Estresse artigo

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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTRESSE

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CONSIDERAÇÕES

GERAIS SOBRE O

ESTRESSE

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ESTRESSE

“Reação do organismo causado por

alterações psicofisiológicas que ocorrem

quando a pessoa se confronta com uma

situação que, de um modo ou de outro, a

irrite, amedronte, excite ou confunda, ou

mesmo que a faça imensamente feliz.”

(Lipp, 1996)

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Inicialmente não é doença. É uma

preparação do organismo para lidar com

diferentes situações. É uma resposta do

organismo a um determinado estímulo e

que varia de pessoa para pessoa naquele

momento.

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Pressões, tensões e cobranças estão no

ambiente e no cotidiano de cada um

(agentes estressores).

Mas as respostas a tais agentes (estresse)

estão dentro de cada um de nós.

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T I P O S

POSITIVO ( EUSTRESS) – Ligado a situações prazerosas

e com retorno agradável

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T I P O S

NEGATIVO (DISTRESS)

-Agudo (mais intenso e de curta duração) – morte de alguém,

situações traumáticas, etc. A resposta é lutar ou fugir.

(1ª fase)

-Crônico – é o que afeta a maioria das pessoas no dia-a dia.

As alterações descritas na 1ª fase são bem menos

intensas, mas duradouras.

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TIPOS DE ESTRESSE

DISTRESS

Medo

Ameaça

Pessimismo

EUSTRESS

Entusiasmo

Desafio

Otimismo

Acontecimento, fato ou situação

Minha REAÇÃO depende de minha ATITUDE

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FISIOLOGIA DO ESTRESSE

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PRIMEIRA FASEReação de alarme

Todas as respostas do organismo entram em um

estado de prontidão geral. Todo o organismo é

mobilizado, sem envolvimento específico ou

exclusivo de algum órgão.

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PRIMEIRA FASEReação de alarme

Hipotálamo ativa o SNC simpático. Ativa as respostas físicas,

mentais e psicológicas do estresse pela liberação

de neuro-hormônios como a dopamina,

nor-epinefrina, fator liberador de corticotrofina

e hormônio liberador das gonadotrofinas.

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PRIMEIRA FASE

Reação de alarme

Hipótálamo Hipófise – Liberação de vasopressina,

prolactina, hormônio somatotrófico,

hormônio estimulador da tireóide,

corticotrofina, hormônios gonadotróficos

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PRIMEIRA FASE

Reação de alarme

Hipótálamo Hipófise Glândulas suprerrenais

corticóides e catecolaminas

(adrenalina e nor-adrenalina)

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PRIMEIRA FASE

Reação de alarme

- Aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial

- Aumento da freqüência respiratória e dilatação dos brônquios

- Aumento das células de defesa

- Liberação de glicose pelo fígado

- Contração do baço

- Redistribuição sangúinea

- Dilatação das pupilas

- Diminuição do tempo de coagulação

- Diminuição da produção de saliva (boca seca)

- Frieza de mãos e pés

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PRIMEIRA FASE

Reação de alarme

OBSERVAÇÕES

Ao desaparecer o agente estressor, todas as alterações

tendem a se interromper e regredir.

Nesta fase, o impulso é LUTAR OU FUGIR

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

A tensão se acumula e aparecem flutuações no modo habitual

de ser. O organismo começa a busca para se adaptar à esta

situação.

A reação de estresse pode ser canalizada para um órgão ou

sistema (coração, pele, sistema muscular, sistema digestivo).

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS

atrofia do baço (queda da defesa imunológica e maior

propensão à infecções)

úlceras

aparecimento de alergias

aumento da propagação do câncer

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS

Supressão das funções relacionadas ao comportamento

sexual:

- queda na produção de espermatozóides

- redução da testosterona

- diminuição do apetite sexual

- impotência

- desequilíbrio ou suspensão do ciclo menstrual

- falha na ovulação

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS

AGITAÇÃO ( maior irritabilidade, “explode” fácil,

paciência zero, cinismo)

APATIA (cansaço, não fala com as pessoas, tristeza,

sente-se incapaz)

EFEITO IOIÔ – fase de euforia e aumento de energia

X

fase de apatia

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS

mudança de comportamento: lentificação de movimentos,

comprometimento da coordenação motora, fala de forma

abrupta e mais alto, ocupa-se com várias funções e não

termina nenhuma.

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SEGUNDA FASE

Fase de resistência ou intermediária

CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS

hábitos: passa a beber, usa roupas espalhafatosas.

distúrbios: raciocínio confuso, desaparecimento da

lógica, adiamento de decisões, dificuldade

em estabelecer prioridades, memória

diminuída.

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TERCEIRA FASE

Fase de exaustão ou esgotamento

Começam a falhar os mecanismos de adaptação. Nesta

fase os sintomas somáticos e psicossomáticos ficam mais

exuberantes.

Queda acentuada da imunidade e aparecimento da

maioria das doenças.

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TERCEIRA FASE

Fase de exaustão ou esgotamento

pele alergias, psoríase, urticária, acne, herpes,

transpiração abundante, eczemas, suor

frio

cabelo caspa, seborréia

músculos dores musculares por contração crônica,

cefaléia tensional, bruxismo

cardiovascular hipertensão arterial, taquicardia, infarto,

arteriosclerose

gastrointestinal intoxicações, úlceras, gastrite, diarréia,

constipação

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TERCEIRA FASEFase de exaustão ou esgotamento

respiratório asma, rinite, tuberculose pulmonar,

dispnéia ansiosa (respiração rápida e curta)

sono insônia, pesadelo, sono em excesso

emocional depressão, ansiedade, fobias,

hiperatividade,

hipervigilância, pessimismo frente à vida

sintomas

cognitivos

dificuldade de aprendizagem, lapsos de

memória, dificuldade de concentração

outros alteração de peso, diabetes, boca seca,

envelhecimento