Estratégias diferenciadas de ataque a duas espécies de...

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Estratégias diferenciadas de ataque a duas espécies de bivalves pelo caramujo predador Phallium granulatum (Mollusca: Gastropoda) Grupo 3 Thais Renê Fernando Natalia Orientador: Glauco

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Estratégias diferenciadas de ataque a duas espécies de bivalves pelo

caramujo predador Phallium granulatum (Mollusca: Gastropoda)

Grupo 3

ThaisRenê

FernandoNatalia

Orientador: Glauco

GASTO DE GASTO DE ENERGIAENERGIA

GANHO DE GANHO DE ENERGIAENERGIA

Introdução

1. Procura da presa

2. Encontro da presa

3. Captura/subjugação da presa

Minimização do gasto energético

em cada uma dessas etapas

4. Consumo da presaMaximização do

ganho energético

Maximização do Maximização do saldo energético saldo energético

Teoria do forrageamento ótimo:

“Os organismos são moldados pela seleção natural para consumir o máximo de energia gastando o mínimo possível”

Introdução

Introdução

BENEFÍCIO LÍQUIDO =

ENERGIA ADQUIRIDA

ENERGIA GASTA (MANIPULAÇÃO + PROCURA)

IntroduçãoGastrópodes predadores de bivalves podem atacar

a presa nas seguintes áreas

Massa visceral (mais nutrientes)

Cavidade palial (menos nutrientes)

Concha mais espessa

Concha menos espessa

Comparar a estratégia de predação de Phallium granulatum para duas espécies de presas com conchas de diferentes espessuras

Hipótese 1: Na espécie com concha mais fina, os ataques serão direcionados à região do corpo da presa que oferece maior retorno nutricional;

Previsão: Em Divaricella quadrisulcata as perfurações nas conchas serão mais freqüentes na região da massa visceral

Hipótese 2: Na espécie com concha mais grossa, a região atacada varia em função do tamanho da presa

Previsão: Em indivíduos menores de Anadara sp. as perfurações nas conchas serão mais freqüentes na região da massa visceral, e nos indivíduos maiores, as perfurações serão mais freqüentes na cavidade palial

Objetivo

Materiais & Métodos

Materiais & Métodos

Materiais & Métodos

Anadara sp.Divaricella quadrisulcata

Anadara sp

Divaricella quadrisulcata

COLETA DOS DADOS

Localização da perfuração

40 valvas de cada espécie

Comprimento (mm)

Peso (mg)

Hepatopâncreas

Cavidade palial

RESULTADOS

0

2

4

6

8

10

12

0 10 20 30 40 50 60

Comprimento da concha (mm)

Peso

da

conc

ha (m

g)

DIVARICELLA

anadara

X2 = 34,37; p<0,001

Anadara sp.

N=29

Observado

Esperado

0

5

10

15

20

25

30

1 2

Localização do sinal da predação

Freq

üenc

ias

Massa Visceral Cavidade palial

n = 125

Divaricella quadrisulacata

X2= 991,499; p<0,001

0

20

40

60

80

100

120

140

Localização da perfuração

Freq

üênc

ia

Massa visceral Cavidade palial

Observado

Esperado

Resultados

0- Massa visceral, 1- Cavidade palial

ResultadosDivaricella quadrisulcata

0- Massa visceral, 1- Cavidade palial

ResultadosAnadara sp.

Discussão

-

O predador tem capacidade de alterar sua estratégia de ataque de acordo com o tamanho da presa

Indivíduos pequenos, independente da espécie, são atacados preferencialmente na região da massa visceral

A partir de um determinado tamanho de presa (cerca de 25 mm), o predador muda a estratégia, passando a atacar preferencialmente a região da cavidade palial

Agradecimentos

Flávio Passos

Bakú

Grupo 5