estratégias de motivação - psicologia da educação

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Estratégias Motivacionais na Educação Trabalho apresentado á Disciplina Psicologia da Educação como requisito de avaliação. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FACULDADE DE BIOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLOGICAS Belém PA Junho de 2011 Prof.ª: José Moysés Alves Alunos: Brenda Costa Eliane Coutto Fabrício Costa Gisele Rolim

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Estratégias Motivacionais

na EducaçãoTrabalho apresentado á Disciplina

Psicologia da Educação como

requisito de avaliação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FACULDADE DE BIOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLOGICAS

Belém – PA

Junho de 2011

Prof.ª: José MoysésAlvesAlunos:

•Brenda Costa

•Eliane Coutto

•Fabrício Costa

•Gisele Rolim

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Teoria Social Cognitiva e Motivação

Albert Bandura (1986) – Fundação Social do Pensamento e Ação: Uma Teoria Social Cognitiva (Social Foundation of Thought and Action: A Social Cognitive Theory)

“Teoria do funcionamento humano que enfatiza o papel crítico das crenças pessoais na

cognição, motivação e comportamento humano”

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“São pelas interações no mundo sociocultural que o indivíduo se desenvolve, nele atua, transformando-o e sendo por ele transformado”

Teoria Social Cognitiva e Motivação

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Microteorias

Aprendizagem Observacional

Autorregulação

Autoeficácia

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Autoeficácia

“Crenças de alguém em sua capacidade em organizar e executar cursos de ação requeridos para produzir certas realizações (Bandura, 1993:3)”

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Autoestima ≠ Autoeficácia

Autoeficácia

Julgamentos de autovalores

Julgamentos de competências

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Autoeficácia

Expectativa ≠ Autoeficácia

de Resultados

Pensamento das conseqüências que se seguirão a determinadas ações

Avaliação da eficácia para realizar ações

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Quando os indivíduos acreditam que suas ações podem produzir os resultados que desejam, eles tem um incentivo para agir e persistir diante das dificuldades;

Tendem a engajar em tarefas que se sintam confiantes e evitar aquelas que não se sentem capazes;

As crenças de autoeficácia desempenham um papel central na motivação;

Autoeficácia

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Autorregulação

Processo de governo do próprio comportamento, pensamento e sentimento, voltados para obtenção de metas e guiados por padrões gerais de condutas pessoal;

Realizado de forma integrada às ações do ambiente e deve ser ativado;

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Sub-funções:

Auto-observação → condições pessoais e ambientais

em que o comportamento ocorre;

Julgamento → avaliação da ações e escolhas considerando

o próprio comportamento; também relacionado ao valor

atribuído à atividade

Autorreação → mudança auto-dirigida no curso da

ação com base em conseqüências auto-administradas

Autorregulação

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“Sistemas de autorregulação diferenciados

governam a mobilização para a

motivação e sua continuidade

(Bandura, 1997)”

Autorregulação

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Teoria Social Cultural e Motivação na Educação

Autoeficácia → influencia a motivação

Estudantes que confiam nasua própria capacidadeinfluenciam tanto sua motivação como vários resultados escolares;

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↑ Autoeficácia

Teoria Social Cultural e Motivação na Educação

↑ desafios

↑ Esforço e Persistência

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↓ Autoeficácia

Teoria Social Cultural e Motivação na Educação

Desistem

facilmente

Evitam tarefas

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Autoeficácia muito alta

Teoria Social Cultural e Motivação na Educação

Desisteresse

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Aspectos que interferem no desenvolvimento cognitivo dos estudantes

1. Crença dos professores na eficácia pessoal em motivar e promover a aprendizagem dos estudantes;

2. Senso coletivo de eficácia do conjunto de professores de determinada escola em produzir progressos acadêmicos significativos;

3. Autoeficácia docente causa impacto no desenvolvimento do aluno – interferência no desempenho, motivação e crença de autoeficácia;

4. Papel dos gestores – elevar a autoeficácia docente

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“O aluno só aprende na medida em que

estiver pessoalmente envolvido nas

tarefas ou exigências escolares, com

persistente trabalho mental que,

portanto, exige motivação.”

Motivando os Alunos: Sugestões Práticas

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1. Motivação intrínseca e do interesse pessoal;

Uma primeira condição para um aluno abraçaruma atividade de aprendizagem com aplicação deesforço é que ele a valorize, ou seja, vejaimportância ou significado pessoal na suaexecução (AMES, 1992; MAEHR, 1984).

Um poderoso apelo motivacional na escola residejustamente em se trabalhar com tarefasautênticas, extraídas da vida real dos alunos(Patrick, 2004).

Como tornar significativa as tarefas e

atividades

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2. Motivação pelo valor de utilidade

Uma tarefa ou conteúdo adquirem significado se forem

vistos como meios para se conseguirem determinados

objetivos desejados (Eccles e Wigfield, 2002).

O investimento de esforço e de tempo por parte dos

alunos, depende da percepção de que os estudos

presentes são meios para se chegar a sua meta de vida

que, embora distante no tempo, é valorizada e a

respeito da qual tenham atitude positiva (HUSMAN et

al., 2004; LOCATELLI; BZUNECK & GUIMARÃES,

2007).

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• Para a motivação dos alunos, as próprias tarefas devem ser

estimulantes e, para tanto, precisam ter a característica de

desafios.

• Sentir emoções positivas nas aprendizagens favorece o

envolvimento subsequente e uma valorização das tarefas (cf., p.

ex., PEKRUN, 2006).

• A escola deve alimentar uma cultura em que o erro não é apenas

algo normal, mas é uma oportunidade de se melhorar a

aprendizagem.

Como dar Tarefas e Atividades

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1. Stipek (1998) propõe as seguintesestratégias:

Dar tarefas que contenham partes relativamente fáceis paratodos e partes mais difíceis;

Para os que tiverem concluído primeiro, dar atividadessuplementares, de enriquecimento;

Permitir que por vezes os alunos possam escolher o tipo detarefa;

Permitir que cada qual siga seu ritmo próprio;

Alternar trabalhos individuais com trabalhos em pequenosgrupos, desde que estes não se cristalizem e recebam a devidaassistência.

Atendendo a Classes Heterogêneas

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Embelezamento para motivar

• Certas estratégias de ensino que contribuem parase conseguir melhor envolvimento dos alunos nasatividades de aprendizagem ( BERGIN, 1999).

• Provocam interesse e curiosidade;

• Tipos de embelezamento : Conflito cognitivo;introdução de novidades; fantasia;

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Embelezamentos para motivar ...

Conflito Cognitivo (Desequilíbrio Cognitivo)

O interesse será despertado através da constatação peloalunos que seus conhecimentos estão sendo colocadosem cheque-mate por uma nova evidência;

Ex:Planetas do sistema solar

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Embelezamentos para motivar ...

Introdução de Novidades

Atrair a atenção, interesse;

Materiais, textos, disposição física ou mudança desala, audiovisuais e computador, visitas a parques,exposições e museus; discussões com a turma,apresentação dramatizadas;

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Embelezamentos para motivar ...

Fantasia

Consiste em os alunos exercerem papéis fictícios,em contextos diferentes da vida real, porém ligadosás habilidades que se devem aprender;

Ex: aulas de história;

Ex2:organizarem banquete à moda da Renascençacom música e trajes de época;

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Cautelas e limitações

Cautela quanto ao uso do embelezamento:

1-Provocam interesse, mas não necessariamente osmantém;

2-Não são acolhidos por alunos mais maduros(ex:fantasia);

3-Não garantem um trabalho mental deprofundidade, e, neste caso, não conferem paraaprendizagens de qualidade (desviam o foco paraaspéctos marginais);

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Cautelas e limitações

Provocar interesse + atividade desafiadora:aprender e não apenas divertir-se;

Estratégias de embelezamentos são aditivoscomplementares;

Ex: Marshal (1987): 5ºsérie: Desafio+ instigaçãodo interesse: cobrar raciocínio, usar jogos, humore explorar fatos da vida e interesses pessoais dosalunos;

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Como reagrir ás tarefas executadas: dar Feedback

É uma informação da adequação e qualidade dos trabalhos;

Segue uma avaliação & Interação professor-aluno;

Funções para motivação:

Feedback positivo ou confirmatório;

Feedback negativo ou corretivo;

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Como reagrir ás tarefas executadas: dar Feedback

Feedback negativo ou corretivo

Se atribuir o feedback a falta de capacidade?NÃO

Se atribuir o erro a falta de esforço?Pode ser!*

Ampliar a busca das causas desses fracassos: ausências de conhecimentos prévios e uso de estratégias;

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Feedback positivo simples ≠ elogio:

1-Feedback positivo ou simples: retorno confirmatório; Ex:aceno da cabeça; “É isso aí”

2-Elogio ou feedback positivo ampliado: conter ênfase em aprovação, enaltecimento; afeição positiva; valorização do aluno;

Ex:”Está certo, você está indo super bem!”

Como reagrir ás tarefas executadas: dar Feedback

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Regras para uso do elogio eficaz

(Brophy ,1981;1999)

1-É particularmente eficaz o elogio que refere-seao esforço realizado e á persistência e aoscomportamentos que levaram a este resultado;

2-Não se deve elogiar a capacidade ouinteligência (supervalorizando)

Como reagrir ás tarefas executadas: dar Feedback

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Regras para uso do elogio eficaz

(Brophy, 1981;1999)

3-Elogiar o progresso verificado;

4-Elogio deve ser sincero, individual, semtreatalidade;

Como reagrir ás tarefas executadas: dar Feedback

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Motivação Orientada no Processo

“Motivação é Sem Sombra de dúvida, o maiscomplexo e desafiador tema que os professoresencaram atualmente”

(Scheidecker e Freeman, 1999)

Não existem uma coisa chamada “motivação”, ela é umconceito abstrato e hipotético, que usamos para explicar oporque de pessoas pensam e agem de determinada forma.Sendo nada mais que um largo guarda-chuva que cobreuma variedade de significados. (Dörnyei, 2001)

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Comportamento do professor

Entusiasmo

Dedicação às expectativas ao aprendizado dos alunos

Relação com os alunos

Relação com os pais

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Feedbacks

Bentham - Uma das estratégias para influenciar amotivação dos alunos é dar feedbacks motivacionais, emsala.

Ford – Em geral, as pessoas simplesmente desistem deseus objetivos sem ter um bom feedback, deixando delado até mesmo os objetivos mais importantes

Dörnyei - O feedback é muito importante para o aluno,tendo um papel gratificante. Elogios melhoram asatisfação do aluno e melhoram sua vontade de aprender.

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O Aluno Motivado

O aluno motivado é o que usa estratégias próprias eseu desejo ou vontade de aprender partem delemesmo, modificando a realidade e sendoinfluenciando por essas mudanças. (DE SOUZA,P.M.L, 2006).

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10 Coisas que você não deve fazer como Professor

1 – Tânia: F! Mas não sepreocupe, você vaimelhorar né?

5 – ÔôÔ Tédio!

6 – Más Noticias, vocêssão burros pra c...!7 –INTERVALO!!! INTERVALO!UHUL!8 – Ouvi dizer que tem umabixa na classe. Eu acho que éo Tom9 – Alô! Bem vindos aminha aula de Geometria!

10 – BRIGA!! BRIGA!!! BRIGA!

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10 Coisas que você não deve fazer na reunião como o Professor

1- Todos nós traficamos drogas ebatemos nos professores, huh?

2- Ele tem um E em matemática, um Fem física e um F em Inglês, vocêestragou tudo sua velha

3- Bom, ele teve um F.... E... Agora?(propina)

4- Desculpe, é um F5- Ainda é um F?6- É claro que ele anda cansado, você

proibiu ele de usar cocaína7- AGRESSIVO? MEU FILHO

AGRESSIVO? CALABOCA SUAVACA!

8- ÔôÔ Tédio!9- Fale sério, ele ainda pode ser Papa

com um F em matemática?10- Diga minha Elbin, esse diploma

também vale em DRAENOR!?