Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da...

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Recife, 17 de abril de 2018 Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Aggeu Magalhães Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica Sidney Farias [email protected]

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Recife, 17 de abril de 2018

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz

Instituto Aggeu Magalhães

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica

Sidney Farias [email protected]

Atenção Primária à Saúde (APS)

Conjunto de práticas integrais em saúde, que

surge a partir da crítica ao modelo biomédico

hegemônico para responder necessidades de

saúde individuais e coletivas.

(GIOVANELLA & MENDONÇA, 2012)

Sistemas Nacionais de Saúde devem ser

baseados na Atenção Básica. (OMS 2008)

Organização da Rede de Atenção Básica reduz

uso dos serviços especializados e emergência.

(OPAS, 2014)

Atenção Primária à Saúde (APS)

30 anos

40 anos

1978

Alma Ata

Uma atenção essencial e base integrada a um sistema

público de saúde de acesso universal com financiamento e prestação

públicos, inseparável do desenvolvimento econômico e social para o

enfrentamento dos determinantes sociais e a promoção da saúde. (GIOVANELLA, 2018)

1988

Atributos da Atenção Primária à Saúde

Atenção

Primária à Saúde (APS)

Atributos Essenciais Atributos Derivados

Acesso 1º Contato

Longitudinalidade

Coordenação

Integralidade

Orientação

Familiar

Orientação

Comunitária

Competência

Cultural

Starfield, 2002.

Atributos da Atenção Primária à Saúde

No fim da década de 1990 a Estratégia Saúde da Família surge

como reorganização do sistema de saúde e modelo

assistencial substitutivo

2016

63,8%

Um aumento de 10% na cobertura de ESF associou-se a uma redução

de 4,5% nas taxas de mortalidade infantil.

Programas de APS universais e com orientação comunitária, como a ESF,

atuando em prevenção, cuidado e acompanhamento das doenças

cardiovasculares podem contribuir para a redução da morbi-mortalidade.

O desafio do

acesso.....

Crescimento da Sífilis Congênita

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O desafio do acesso.....

12

0

10

20

30

40

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Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste

%

Acesso a serviços odontológicos por adultos e idosos. PMAQ, Módulo III, - usuários, 2012.

Consegue marcar atendimento odontológico na UBS

Não consegue marcar atendimento odontológico na UBS

Nunca procurou

• Número de respondentes: Brasil (total) – 58.258; Norte – 3.311; Nordeste – 19.776; Sudeste –

22.686; Sul – 8.788; Centro Oeste – 3.701

A QUALIDADE AMPLIA O ACESSO...

1 – Organizar a rede de atenção

Regionalização e hierarquização

2 – Qualificar o processo de trabalho

Planejamento e avaliação

- gestão para resultados

- análise de indicadores

- tutoria e apoio institucional

- educação permanente

Qualidade da atenção em saúde

1 – Organizar a rede de atenção

Regionalização e hierarquização

2 – Qualificar o processo de trabalho

Planejamento e avaliação

- gestão para resultados

- análise de indicadores

- tutoria e apoio institucional

- educação permanente

Qualidade da atenção em saúde

Em um sistema de saúde cuja orientação é a

Atenção Primária, a porta de entrada é o local

onde são organizadas as respostas às

necessidades de saúde - seja resolvendo o

problema ou referindo a pessoa.

REDES DE ATENÇÃ À SAÚDE

INTERFACES DAS REDES DE ATENÇÃO

2 – Qualificar o processo de trabalho

Planejamento e avaliação

- gestão para resultados

- análise de indicadores

- tutoria e apoio institucional

- educação permanente

Qualidade da atenção em saúde

Uma boa avaliação visa a reduzir incertezas, melhorar a

efetividade das ações e propiciar subsídios para a tomada

de decisões relevantes.

Para que tenha sucesso é preciso valorizar a avaliação

como um processo de aprendizagem que pode apoiar

pessoas, organizações ou grupos a fazerem escolhas

mais consistentes quanto aos rumos de suas iniciativas.

Criar espaços permanentes de reflexão sobre a prática, o

que permite desconstruir ideias, alinhar conceitos, fazer

correção de rumos, mudar prioridades, etc.

GOES e FIGUEIREDO, 2012

AVALIAÇÃO EM SAÚDE

- Em se tratando da avaliação em saúde, e em especial, da avaliação da atenção básica, o objeto da avaliação é um objeto em movimento;

- As três esferas de governo são co-responsáveis no que se refere à avaliação da atenção básica;

- Deve-se reforçar seu caráter formativo,

pedagógico e reorientador das políticas e

práticas, superando o tradicional enfoque

punitivo e burocrático. MS, 2005

- Em se tratando da avaliação em saúde, e em especial, da avaliação da atenção básica, o objeto da avaliação é um objeto em movimento;

- As três esferas de governo são co-responsáveis no que se refere à avaliação da atenção básica;

- Deve-se reforçar seu caráter formativo,

pedagógico e reorientador das políticas e

práticas, superando o tradicional enfoque

punitivo e burocrático. MS, 2005

PMAQ-AB, 3º ciclo – eixo estratégico transversal de desenvolvimento:

Apoio institucional, educação permanente e a

qualificação do processo de trabalho

Grupos de Trabalho (GT) no nível estadual

Apoio institucional no nível local

Pesquisa

◦ Parceria IES: UFPE e UNIVASF

◦ 10 laboratórios/grupos

Ensino

◦ Lato e Stricto Sensu

Cooperação Técnica

◦ MS, SES, SMS, MPPE e TJPE

Participação Controle Social

◦ CES

Contribuições Fiocruz/PE

Contribuições Fiocruz/PE

Laboratórios:

Epidemiologia e Vigilância em Saúde;

Análise de Políticas, Planejamento e Gestão;

Saúde, Ambiente e Trabalho;

Violência em Saúde;

Gestão do Trabalho em Saúde;

Análise de Sistemas de Informações em Saúde;

Grupo de Estudos em Saúde Bucal.

Contribuições Fiocruz/PE

Panorama dos Programas de Pós graduação Lato e

Stricto Sensu (1987-2017)

EAD Residência

Multiprofissional Cursos de

Especialização

Mestrado Profissional

Saúde Pública

Mestrado Acadêmico

Saúde Pública

Doutorado em Saúde Pública

1.095 250 1.439 129 319 160

Total: 3.392 Egressos

Desafios

Estabelecer AB como Porta de entrada

preferencial à rede de atenção: porta

aberta e resolutiva;

Aperfeiçoar as atividades de

monitoramento e avaliação da AB para

auxiliar as equipes na análise e no

manejo de informações para subsidiar a

tomada de decisão no âmbito local;

Desafios

Necessidade de aprimorar os processos

de gestão em redes regionalizadas;

Informatização das unidades com acesso

a internet;

Desenvolver e estimular o Planejamento

em Saúde.

“O cuidado à saúde, e não apenas a assistência, deve ocupar espaço central nas discussões sobre a estruturação das RAS. Para isso é necessária a participação de seus profissionais nas instâncias que agregam poder decisório.”

“Medidas político-administrativas (em nível municipal, estadual e federal)... fortalecem a atenção à saúde e promovem sua expansão, qualificação e visibilidade, constituindo fatores de estímulo para a organização das RAS.”

Considerações finais

“A lacuna de conhecimento por parte dos profissionais (gestores e equipes) precisa ser superada via estímulo e operacionalização da educação permanente.”

Considerações finais

Obrigado!

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Ministério da Saúde

Fundação Oswaldo Cruz

Instituto Aggeu Magalhães