ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DR TODOS SEUS...

24
ANNO XVIIIRIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 1923N. 937 i|^ SEMANÁRIO DasCr1aNÇAS/^ pXJBUCASE AS QuartAS-Fei«as RtOACCftOt PD.»..Ni5rOnCftü N .*••».--/" NUMERO fWUbóO, 3001)5 ^ RUff 00 OUVIDOQ. 16 ^}^ N)tflt«&--flIPft2ftDO, 500IV J ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DR TODOS OS SEUS LKITOUe/V . p ' Aj^V Aventuras de Chiquinho - O explicador Vv. —a0**- mmmmmmmmmmmmmmmmmmwMmmmÊmmmtm^mmmamm\ 1 ini nw»¦»»— mui 11 j ^^ O explcador de arithmetica e geometria, depois de- uma...uma calma invejável. Deante do quadro negro, o ausência de mutos dias, appareceu. N'esse dia, a família do ^0^ ^fc^professor resolvia um problema, emquanto Chiquinho resol- Chiquinho sahira, deixando o garoto em casa por >er «lia Ay^ \ , y^^via outro. Benjamim antevia o resultado e temia-o. Sempre de lição. Chiquinho estava furioso, mas afíoctava... m ^ò»/A Aa fallar, o professor escrevia números... Terminara a lição e o professor tomou o chapéu ,e recom- mendou a Chiqumho: Estuda, menino, para seres um gran- de homem! Senão terás Serás tintureiro ou... que adoptar um officio quaiquer! Chiquinho atalhou: Mamãe recommendou que dissesse ao senhor que não viesse mais, porque nós vamos para fora! O professor, aborrecido, despediu-se e... poz o chapéu. A cartola estava cheia de tinta.

Transcript of ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DR TODOS SEUS...

ANNO XVIII RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 1923 N. 937

i|^ SEMANÁRIO DasCr1aNÇAS /^ pXJBUCASE AS QuartAS-Fei«as

RtOACCftOt PD.»..Ni5rOnCftü N .*••».-- /" NUMERO fWUbóO, 3001)5^ RUff 00 OUVIDOQ. 16 *¦ ^} ^ N)tflt«&--flIPft2ftDO, 500IV J

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DR TODOS OS SEUS LKITOUe/V . p ' Aj^V

Aventuras de Chiquinho - O explicador Vv. —a0**-mmmmmmmmmmmmmmmmmmwMmmmÊmmmtm^mmmam m\ 1 ini nw»¦»»— mui 11 j ^^

O explcador de arithmetica e geometria, depois de- uma ...uma calma invejável. Deante do quadro negro, oausência de mutos dias, appareceu. N'esse dia, a família do ^0^ ^fc^ professor resolvia um problema, emquanto Chiquinho resol-Chiquinho sahira, deixando o garoto em casa por >er «lia Ay^ \ , y^^ via outro. Benjamim antevia o resultado e temia-o. Semprede lição. Chiquinho estava furioso, mas afíoctava... m ^ò»/A a fallar, o professor escrevia números...

Terminara a lição e o professor tomou o chapéu ,e recom-mendou a Chiqumho: — Estuda, menino, para seres um gran-de homem! Senão terásSerás tintureiro ou...

que adoptar um officio quaiquer!

Chiquinho atalhou: — Mamãe recommendou que dissesseao senhor que não viesse mais, porque nós vamos para fora!O professor, aborrecido, despediu-se e... poz o chapéu. Acartola estava cheia de tinta.

O TICO-TICO_A_ Yinganca'do eleptiante

T.

Paulo e Germana eram muito ardiloos. Um dia foram visitar o Jardim Zoo-lógico e levaram comsigo uma maçã para dar a um macaco sábio. Pararam, porem,deante do cercado do Elephante e resolveram pregar uma peça ao anitiial. Paraúso introduziram um alfinete na maçã que levaram e deranwi a ao elephante.

(Continua na penúltima pagina)

k*0*OK> 19 SETEMBRO 1923 O^^^0+<>•^O•^¦0¦^0*0•^¦^¦^<>•^•0•K>•^ O TICO-TICO *0+0+0

______K %ÊT> ¦¦' __B

¦5, ,'/:.- , _

Coeeirna e TumoresBahia. 29 de

\gosto de 1917— limos. Sra./luva Silveirai Filho —tio de Janei-o — Amigos• Srs. — Ve-iho por meiolesta agrade-•er-vos acuraino o vossoEficaz ELA-era DB NO-ITJEIHA, doharmaciuticohimlco João

Ia Silva Sil-^eira, operouem um roea

na minha filhlnha Amélia, de doisnanoa de edade, a qual tinha umpadeclmento de roceira» e tnmo-res em todo o corpinho.

Vendo pelos Jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRDB NOGUEIRA tem feito, com-prel um vidro e vi logo em pon-cos dias o resultado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhlnha radicalmente cura-da (Teste mal. Aconselho a todamie Que tiver seus filhos no es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremetto a photographia de minhaíilhinha Amélia de Carvalho Bran-co. podendo publloal-a. — De VV.Att. Cra. Obda. Jndlth de Carva-

lho, residente a rua do Pilar n. 77.

Romances d'"0 Malho"Acham-se á venda os im-

pressionantes cine-romancesde aventuras policiaes, origi-naes de Eduardo Victorino

A MAO SINISTRAli fasciculos

RESURREIÇAO DE "AI>MA DE HYENA"

17 fasciculos

MIL-DIABOS9 fasciculos

O DETECTIVE E A"MORTE"

8 fasciculos

Os fasciculos são vendidosjuntos ou separadamente aopreço de 400 réis no Rio ede 500 réis nos Estados.

Pedidos a "O Malho",164 rua do Ouvidor — Rk)de Janeiro.

¦

iniiimnniiiioaffl^1 Sociedade Anonyma

"0 MALHO"A MAIOR EMPRESA EDITO- I

RA DO PAIZ"Grande Premio" na Exposição In-ternaconal do Centenário em 1922.Capital reallsadoi 3.000 iOOOÇOOO

Ü Sede no Rio de Janeiro — Rua doOuvidor, 164

! Endereço Telegraphico :OMALHO — RIO

Telephones :Gerencia: Norte 540aEscriptorio: ' 5818Annuncios: " 6131

Succnrfal em São Paulo: Rua Di-reita, 7 — Sob. — Telephone Cen-

j trai 5949 — Caixa Postal — Q.1 Cd.toro das seguintes publicações:! "LEITURA PARA TODOS" —

Magazine mensal.1 "O MALHO" — Semanário pcH-

tico illustrado.|

"O TICO-TICO" r- Semanáriog das creanças.|

"PARA TODOS..." — Semana-rio illustrado Cinematographico.

| " A R L E Q U I M " — Semanário

s mundano e sportivo.| "ILLUSTRAÇAO BRASILEIRA"

Mensario illustrado de grandeH formato (órgão official da Com-II missão Executiva do Centenário

da Independência).'Annuorlos :

! "ALMANACH DO MALHO"I "ALMANACH DO TICO-TICO"3 "ÁLBUM DO PARA TODOS"EniE!íi™i,Tra™iia!ir.!:!;!l!íi:niHIII!!l!IIIUll[R!!lllllllill!llll!l!linüllllllllllJ

E' nãoperdermais um

s ó minu-to, meuamigo; ou-;a o con-scllio d«um k o -meaa ex-perienle.Faça nsodo Elixirdfe Inha-

— Engorda.

I Casa Guiomar II CALÇADO DADO

| Avenida Passos, 120

__*-^'v 9ê **_i

flllilw_D_nIwv Wm-MMmWSu

me. Depura — Fortalece

ILLUSTRAÇAO BRASILEIRA —

revista de luxo — mensal — collabora-

ção dos nossos melhores escriptore».

(Próximo á rua Larga)

Tendo adquirido uma Impor-lante fabrica pôde assim vendertodos os seus produetos de cal-çados desde as alpercatas a LuizXV,mais barato que em qualquercasa 50 °É _

de 17 a 2G." 27 " 32.* 33 " 40.

MODELO N1LDA..; ;.: ;.; .; 4$000 '• :•; :•: 5$U00 §jM ¦ * tKpõUU

/fl_____r^—_ _-*t_»*'ÍV "

^^_^s_^^0^^_______*^ '•

MUDELO N0RAHde 17 a 26. . . . . . .• 4$500" 27 " 32. .- . . . . .-, M50Ü» 33 " 40. ...... 7S500

Pelo Correio mais i$500 por par.Remettem-se catálogos illus-

Irados grátis para o iaterior aquem os solicitar.

Pedidos a JULIO DE SOUZA.

ANEMIA, PALLIDBZ, FRA-

ftti:/,l, BACHITISMO V1/ÍMI'UATISMO.

TÔNICO infantil!Iloiu iroato e (ns ngordar.

Iodo — Timco — Gl7c«»o — rhmvhntom — Ar««»lo KuclelB.itoaDR. R. t>. A Cia.

Mil ío iaLllir)

_P ____*>*. 1934

a sahir cm Dezembro deste anno. Será a mais útile interessante publisação no gênero, contendo o seutexto, de cerca de 400 paginas, todos os assumptossociaes, econômicos, políticos e scientificos nacio-naes e extrangeiros, bem como variada collaboraçãode curiosidades, versos, aneedotas e minucioso ka-

— lendário.o*<>K>K>*<>K>'r<>-K>F<>M>*K>^^ 1 ^K>^<>^<>^^•^<>^o+<>K>-^<>-^<>^-o•I<K<s•<>^o*<>^c•.

.o+o+o* o TICO-TICO o+o+o-:<>*»oí-o*o*o-.<^o*04-o*o 19_SETOIBUO — 1923 *oo*o*

Não convém desesperarApós os mãos dias, stioccdem-sc os bona.

A prova irrefragavel desta verdade está noeloqüente attcstado do conhecido cidadão Por-firio Joaquim Pereira, pela maravilhosa curaoperada pelo Peitoral de Angico Pelotense, emseu filho Joaquim.'•'Porfirio Joaquim Pereira, penhorado domais eterno agradecimento, faz publico que, ten-do um filho, de nome Joaquim Rodrigues Pe-reira, padecido de um incommodo bastante gra-ve da garganta ha m?.is de tres annos, e tendorecorrido a alguns facultativos dos melhoresda cidade de Pelotas, a ponto de queimaremas feridas, nenhum resultado colheu, e tendorecorrido, por conselhos que lhe deram, ao Pei-toral de Angico Pelotense, preparado pelo po-pular pharmaceutico Dr. Domingos da SilvaPinto, logo no primeiro vidro conseguiu os me-lliores resultados possíveis, ficando curado ra-dicalmente com o segundo vidro e, para que che-guem ao conhecimento do publico e a quem pos-sam interessar as virtudes deste grande Peitoralde Angico Pelotense, faço este attestado comminha lettra c firma, — Monte Bonito, logardos Tres Capões, 2° districto do município dePelotas, 11 de Janeiro de 1918. — PorfirioJoaquim Pereira."

A' venda em todas aa pharmaclaa a dro-panas do Estado. Deposito geral e Fabrica»Dr.Oicr.rln IlJI.a. Ill)ü M.QUEIUA — PelotuáDeposito no Rio de Janeiro: DrosrariaaJ. M Pacheco; Arai.jo Freltaa & C; fíodol-pho Hess & C.; Granado & C; Vva J Ro-drigues & c.: E. Leeey & C.; F. R. Baptla-ta & C.; Frolre Gulmaraea tt C; V. Rufla»V.; Araújo Penna Filhos; A. Gestelra; Sif.va uomes; Oliveira. Souza & C., eto

A' BOTA FLUMINENSEâ^-T ^S 1 ""ááá^aJaF iRT \laW' Saa«ááaá>aâaaãaaaat>aflV aaVaa>a^> \[¦t* -V| bbW»»"^^ ' \

Sapatos-alpercatas enve nizadosfSs- x7 a 27 8$ooo£8- 28 a 33 I0$oooNs. 34 a 40 ...... I2$0OQ.Vaqueta, amarello ou preto, artigo forte:

Ns.Ns.Ns.

*7 a 27 6$ooo2&a 33 7$00034 a 4f &Çoo0leio correio mais i$5oo por par.'AT.BERTO

ANTÔNIO DE ARAÚJORua 7t\arechal Floriano, 109

CANTO DA AVENIDA PASSOS 121 — RIO

o mcIWj^rftfuxtntaj IO Dr. MIGUEL COUTO,

quando julga preciso receitar umF^rtificante, dá a sua preferencia'

ao "Nutrion":

E' ao Nutrion que dou preferenciana minha clinica, sempre que precisonetivar a nutrição e levantar aa forçasnos doentes que por qualquer causaas teem depreciadas - Miguel Couto.

O "Nutrion" é o melhor remédiopara combater a Fraqueza,

o Fastio e a Magreza.

TUBERCULOSECirmprindo uma promessa que fiz, indicarei e mos-

Irarei com evidencia a quem interessar, como conseguiobter a cura radical de uma filha minha que estevetuberculosa durante io annos. O único interesse queme move é o cumprimento da minlia promessa; por-tanto, se houver incrédulos que me aüribuam outro qual-quer interesse em publicar este aviso, escusam escrever-me, porque vivo do meu trabalho e não tenho tempoa perder inutilmente. Estou cgualmentc â disposiçãodos Srs. médicos.5AVER10 BRANDI - Caixa Postal, 2075

SAO PAULO

!

HRa Illustração Brasileira"REVISTA MENSAL ÍLLUSTRADA

1 Coüaborada pelos melhores escriptores e artistas na- M| cionaes e extrangeiro?.

Leiam o PARA TODOS... r...i-.ta semanal ci-flcmatographica.

wW$ysiàJw~*.KODAK

Óptica Inqleza ~ THE DESTA^ ^j_ j a.iv píaa jy Ouvidor, 127 — Rio

DIVERTIMENTO IDEAL E ÚTIL PARA CREANÇASComprae uma. Kodak e com ella obtereis nítidas e perfeitasphotographias — Preço ao alcance de todos, desde iq$ioo —Encarregamo-nos do trabalho de revelações e copias, o qual

executamos com esmero e rap:dcz.

Jo-k>-x>*o>o:<>-h>:-<>*<^^ 2 <<>*o*o*o-:<^:-o*o-:<^o*o-i-o<'0*o*o*o<-o^

ANNO XVIII RIO jjE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE1923¦ 0*0*0+0+0*0*0+0*0*0*0*0*0*0+0+0+0+0*0+ 0+0+0+0 *o*o*o*o*o+o*0'

Lici5c^JcVrovo .1. L "-1 f

N". 937O+o+o,

OS CANHÕES — A LOCOMOTIVA

Meus netinhos :

UITOS meninos têm escríptoe interrogado o Vovô sobre ainvenção dos canhões e o appa-recimento da primeira loco-motiva.

O que a elles tenho respon-dido é o que justamente queroque vocês saibam. A invenção

das armas de fogo, de quasi toda a espécie, pa-rece caber aos árabes. Conde, um historiador hes-

panhol, a f firma que o sultão de Marrocos Abou-Yousoulf, quando mandou sitiar a cidade de Si-djilmessa no anno de 1273 fez uso dc armasde fogo.

Na Europa, os primeiros fabricantes de armas,canhões principalmente, f< ram os italianos. Umdocumento archivado no Museu de Roma e es-cripto em 11 de Fevereiro de 132$ fala da fa-bricação dc bombas e canhões para a defesa decastellos da Republica de Florença.

Data assim do século XIII a invenção dasarmas de fogo.

As primitivas armas dc fogo foram as bom-bardas, espécie de morteiros, cuja carga era in-flammada por meio de uma mécha accesa. Abombarda foi o canhão primitivo e era de muitoperigoso manejo, pois muitas vezes a peça que aformava, forçada pelo deslocamento do ar, produ-zidt) pela explosão, arrebentava, matando aqucllesque se achavam próximos.

Do aperfeiçoamento da bombarda, no correrdos séculos, chegou-se aos poderosos canhões quehoie sc conhecem e que são formidáveis engenhosdc morte <¦ fl*' destruição.

— A primetu '^omotiva queandou sobre trilhos foi inven-çãó maravilhosa de CeorgesStephenson, inglez de nasci-mento, que viveu dc 1781 a1848. Filho de am modestoipernrio, Georgcs muito bata-

A bomboraa lhou para viver, Foi operário*o*o*o*o*o+o*o*o+o*o-:- 0+0*0*0*0*0 3

ÍL~S

*i locomotiva, úeStephenson,

alfaiate c concertador de re-logios, entrando depois para oserviço de umas minas, comoreparador de bombas.

Ahi, oceorreu-lhe um dia aidéa de substituir no interiordas galerias por trilhos de fer-ro os dc madeira. Poude, as-sim, diminuir o numero de ca-vallos que puxavam os vagõescarregados de carvão. Mais tarde emprehendcu atltilisação da força do vapor para construir umalocomotiva que substituísse a força animal. E deestudos a estudos conseguiu em 1814 que a ma-china de sua invenção puxasse oito vagões de car-vão pesando .trinta toneladas.

Ajudado por seu filho, Roberto Stephenson,Gcorges aperfeiçoou o seu invento e dirigiu umaimportante fabrica de machinas, que forneceulocomotivas durante muito tempo para todo omundo.

O nome dos Stephenson está ligado aos dosgrandes descobridores. Esse mesmo Roberto, filhodo inventor da locomotiva, foi o primeiro homem +que pensou na medida da energia representadapelas ondas do mar, 30.000 kilos por metro qua-d rado.

Essa sua descoberta era uma espécie de pre-visão de uma das forças motrizes do futuro. A»vagas do mar — pensava Roberto — quando asminas de carvão de todo o mundo estiverem ci-gotadas do precioso combustível, hão de ser asforças naturaes onde a industria ha de buscar osrecursos mais indispensáveis.

Stephenson foi um dos inventores mais no-taveis do século dezoito.

Graças á invenção do esforçadofilho do operário inglez, pôde o ho-mem se transportar de um a outroponto muito distante em caminhos deferro em espaço de tempo diminuto.

O aperfeiçoamento das locomoti-vas c sempre crescente c dc annopara anno cilas se apresentam cm no-vos modelos de maior velocidade cmaior potência. — VOVÔ.

*o+o*o.-o*c+o+o*o-:-o*o*o*o*o*o+o*o*oí

___f/1

wLtÈ''akJrmT

.0*0+0+ O TICO-TICO 0+0-I<>-K>-XX<>-K>-X>K>H>+0-!<>-H> 19 — SETEMBRO —¦ 1923 *<">o+ot.

> _1_oncolõWIIlUtUlàUlUtllltlllllllllUJIIIIJlMIllllllllll

f\undcinomu iiuiiutuiuiiuiuiiuutii mi iiuiiiiiiiiiiii

ra e' ^lr^>

inB

ANNIVERSARI09 simples; Marianna, por ser quieta; Tara, NO JARDIM..por ser engraxada; Branca, por ser boa

Guiomar- sinha; Isaura, por ser mimosa.z i n h a Esteve»,nossa galanteamiguinha, fes-terja hoje o seusexto anniversa-rio natalicio.

— Completouhontem quatroannos o íntelli-gente Mauro, fi-lhinho do Sr. Dr.Mauro Pinheiro.

Festeja amanhã a data de seu an-niversario natalicio a graciosa Euilne,filhinha do Sr. Dr. Eudoro Moreira.

Passou a 12 do corrente o anniver-sario natalicio do intelligente Wilson,filho do Sr. Dr. Armando Borges daCosta.

Também a 12 do corrente transcor-reu o anniversario natalicio «Jo nossoestudioso amiguLoUo Guilherme Paduade Aguiar.

%

NASCIMENTOS

Acha-se cm resta o tar do Sr. Car-los. Pinto Cardoso, zeloso íunecionarioda Leolpoldina Raüway, e de sua Exma.esposa D. Josephina Cardoso, com o nas-cimento de um galante menino, que foiregistrado com o nome de Carlos/

— Antônio Marina e Diva Pinheiro,nossos prosados leitores e amiguinhos,pai\iclparam-nos o nascimento de suata-mãzinha Aida, oceorrido a 11 do mezpróximo findo.

NA BERLINDA.._

Estão na berlinda as segT>mtei senho-ritas e rapazes do Jardim Botânico:

João Silva, por ser o mais elegante;Januário S., por ser o mais bailarino;Manoel Silva, j5or ser estimado; Victor,por imitar o Caruso; Rondam, por teruma linda dentadura^ Durval, por seramável; José, por ser delicado; Maria,por ter uns lindos cabellos; Jamilha,por ficar longe das amiguinhas; Celina,por morar num logar bonito; Laura An-dré, por ser instruída; Esmeralda, »orter nome de uma pedra preciosa; José-pha, por ser alta; Braulia, por ser bo-nitinha; Umas simples my.stcriosas doAHe da Boa Vista.

— Estão na berlinda as seguintesalumnas e alumnos da E. Viseonde deOuro Preto, do 1» turno (7* anno):

Maria da Conoeiçâo, jjcr ser "mlgnon-ne"; Maria Emilia, por ser alta; Idealina,por ser morena; Jairo, por ser gracio-

8 a ; Epamtnondas,por ser esnmado;Domingos, por sergekoso; Iracema, porser delicada: Noe-

Querendo ador-nar a minha MMicom elegância, mdia de meu ann.versario, encommcn-

— Ea.ao na berlinda os alumnos daEscola de Apiilicação, 2« turno (!•anno):

Helena, por ter cabellos pretos; Adyr, dei um ramalhctopor ser a menor da classe; Adelaide, que foram buscarpor ser a mais estudiosa; Nadyr, por ao 6* anno da Es-ser bem comportada; Maria Aftpareci- cola Affonso Pen-da, por ser mimosa; Maria Helena, por na. Constava da»ser bonitlnha; Maria Carmelio, por ser seguintes flores:gordinha; Nair, por ser elegante; Hil- Maria Corrêa, umka, por ser mimosa; Aida, por ter lindo socegado Jasmim docabello; Sylvia, ipor ser magra; Adhe- cabo; Izabel P., ummar, por ser forte; Leopoldina, por ter nervoso beijo delinda dentadura; Acidalino, por ser frade; Gilda S., um simples malmequer;mais esiudíoso; Jandyra. por ser sym- Maria do Carmo, um delicado cravo;pathica; Alcides, por ser levado; Irace- Martha Calhão, uma sumptuosa rosa;ma, por ser carinhosa; Mercedes, por Roselia V., uma protegida papoula; Car- 'ser loura, Gilia, por ser morena; Lalia, men S., uma desconsolada eravina; Zu-1-

iHfif

por usar óculos; Nella, por ser boasi-nha; Gloria, por ser engraçada; Jura-cy, por ser risonha; Elta, por ter ca-bellos louros; Nerea, por ter cabellos

mira C, um falso copo de leite; €larice M., uma viva cananga do Japão;Clarice S., uma gorducha oamelia; An-ge-ia, um tristonho myosotis; Nair C,

compridos; Maria da Gloria, por ter um lindo rainunculo; Dagmar, uma meolhos grandes; e tu por ser o querido ga orchidéa; Honorina, nm amarello

rf

de todos da classe. QUEM SOU?

EM LEILÃO...

Leilão ios rapazes • aenhorlnhas dePe»ropolis:

chrysanthemo; Rosalina Reis, um bellohelioirope; Izaiu-a Rego, uma Ingênuavioletta; Marili'a, uma descuidada ma- ,gnolia; Steila. um travesso girasol; ÇHebe, uma prosa bocoa de Leio; Míner- -í-vina, uma vaidosa margarida; Rosa P., Ouma .pretenciosa açucena; Emflla, um Torgulhoso resedã; e eu *or ser a dona Xdo ramalhete. — lisDIA TUPY. K

JÓIAS...Visitand» • pa-ilhão -as jóias, encon-

«rei as seguintes pessoas das minha re-lações:

Pacifica Cunha, uma singela pérola;Carmen Xavier, uma graciosa sa-phyra;Laureia Cunha, uma eacantadera amethis-ia; Sylvia Cunha, uma eynrpatki<» es-meralda; Maria Cunha, ora diamante;Christalia, um topasio; Crystalina Xa-

Quanto dão pela boquinha de ChateT ? isr, uma tur»ju.«~a; lika Gonzaga, umpila cabclleira «ie Elvira L.T pela ben- robim; Eulina Mattos, uma agjamari-gala do Bevilacqua? pela tristeza de nha; Nininha Vascencellos, om topasio;Carmen W.? pela altura de Armando Zwinha Mattes, um âmbar; Odette Mat-V.? pelo chapéo de palha de PauiiiH» tos, um brilhante; Luziantina Xavier,W.? pela toz de Maria C. Branco? pelo uma opala; Consw:)*, ra escrinlo.desembaraço de Milton J.? pelo sorriso KO CINEMA..de Lourdes M.? pelos óculos «ie ReaatoC? peta delicadeza de Dora G.? pelapersistência de Roberto M.? pela cama-radagem de Marina E. ? pela dentadurade F. Moura? pela graça de Heron?pelo penteado de Mario G.? pelo aca-nhamento de Maria Izabel Cf petosolhoâ de Sato? e finalmeirte quanto dSo Serra, Henry Kant

Joaquim Macieira, Ro-

Desejando confeccionar um film e nãotendo elementos necessários, fui ao Ma-racanã, onde encontrei •>• seguimles ar-tiEtas:

José Lixa, « Theo-dore Kosloff; Jayme

pela minha teseura? — X. P. T. O.— Aeham-se em leilão as seguintes

dolph Valentia»; Ru-bens -Ribeiro, Jackie

meninas e meninos da rua Conselheiro Coogall; A!desico So-lon, o tepular Varlitos,Ferraz:

Quanto dão pela belleza do NOnô? Hamilton Bsteves Gipelo retraindo Roberto? pela delicadeza rão, Harold Lloyd; Octa-

mia, (por ser riso- do Jurandyr? pelo sorriso do Rubens? vio Amorim, Richardnha; Diuracy, por pelo querido Joaquim? pela sympathia Taimaíge; ©siaraMo L«-ser querida; Arman- da Nina? pela engraçadinha Iva? pela ai, George Walsh; Er-do, por ser atten- graça da Yolanda? pelo dansar de Ma- nani Leal, Tom Mix; ecioso; Diva, por ser ria de Leurdcs? pa!e sorriso da CleKa? eu a — POLA NEGRI.

.j.ovn^-.c-i><^-vO'o•:-o*Ovo-.-o-^*o*o*o*o+o+ 4 •r<>•'ro.-o•^o-K>•K>•x>+o•^-o•K«

*ow+o ia _ SETE.MBKO — 1923 o*o*o*o-t«?+o*0*0*o*o*0*0*0 o TICO-TICO +o+o-ro<V-»_^^_-n-_^__'_^-_^-_,_-r_-F_-___%^__'_%!^/_-r_»_^í_^

OS GIGANTES DA IRLANDAV_V. .n-V-^-"-".-»-'-"-"--'

/2x UEREM saber um caso dos gigantes da Irlan-\3/ da? Lembro-me de uma historia interessante^^ sobre um delles. Como vocês sabem, havia-os

em grande numero por todo o paiz, mas ha umaregião em que elles deixaram mais distinctamenteos signaes inapagaveis de sua passagem.

Ao norte de County Antrim ha um logar tãodeslumbrante, tão cheio de bellezas naturaes e ma-ravilhas, que para lá affluem todos os annos cen-tenas de forasteiros curiosos. Vocês não podem cal-cular quão lindo é esse logar, sem que o tenhamvisto.

Ha muitos annos viveu nessa região um gigantede nome Finn Macoull, que ahi deixou obras mo-numentaes e fez proezas até hoje relembradas nahistoria do paiz.

Até hoje quem viaja pela Irlanda vê, no alto deuma collina, uma aidade em ruinas, onde as ruas sãodescommunalmente lmrgas, e as casas, embora meiodesmoronadas, são verdadeiros palácios. Nesta ei-dade vivia o gigante Finn Macoull.

Em uma ilha fronteira morava um outro gi-jh gante chamado Fingall, igualmente poderoso e rico.T A ambição, o desejo de conquista, fez com queS. Finn mandasse construir uma enorme ponte para av üha por onde pretendia atacar o seu temível rival.

Diziam as lendas que havia na ilha thesouros ma-ravilhosos, e uma fonte do tão almejado elixir dalonga vida.

FingaH era homem de grande energia e cora-gem, e, tendo sido sabedor das intenções maldosasdo visinho, preparou-se immediatamente e com trin-ta dos seus mais valentes soldados, dirigiu-se, emum barco, ao paiz do inimigo temível.

Ahi chegando, desembarcou acompanhado dedois soldados e foi á residência do gigante Finn,

--.-.¦.-.-----.-.-.-..-_-_-.-.-_-_ _.-_.-. .-_-_-_

?

«*.r- 5P>^tejBi

íy^yyf.

i-___.__,

-J(Í^TT^

que. por falsa modéstia, habitava a menos sum-ptuosa casa da cidade.

D. Margarida, esposa de Finn, era uma se-nhora muito intelligente, e ao ver o barco que seajproximava da costa, apinhado de soldados,

[¦0*0+0*<>*0*0*0*0*0*0*0*0*0-irO*0*0* ,

comprehendeu que o marido não estava preparadopara se bater contra inimigos tão poderosos, e açor.selhou-o a recolher-se ao leito, pois que ella sa-beria como agir.

Quando Fingall e o dois soldados chegaram¦ ._--_- ¦ ¦— - i ¦ i ¦ — __,.

iá porta, estava ella tranquillamente preparando umcanteiro do jardim.

Bom dia, minha senhora, disse Fingall, ogigante Finn está?

¦— Não, respondeu ella, o meu marido foi hojeao porto puxar um navio que está encalhado numbanco de areia. Se o senhor o quizer esperar, façao favor de entrar.

•— Sim, nós esperaremos, trovejou o gigante,com uma voz que mettia medo.

For favor, fale mais baixo, Sr. gigante,pois o meu fillünho está dormindo ahi no quarto.

Fingall manifestou desejos de ver o filhinhode seu rival, e, entrando no quarto, ahi encontrouo próprio Finn, estendido no leito.

Tem um anno de edade, disse D. Marga-rida e o senhor não acha que elle esteja muito desen-volvido? Quando o senhor conhecer o pae dellevae ficar admirado!

Ao ouvirem estas palavras, os estrangeirosentreolharam-se, pensando talvez: "Se este é o fi-lho, co»io será o pae ?"

E em seguida, vol vendo-se para D. Margarida,disseram os três a um só tempo:

Nós não podemos esperar. Freferimos vol-tar mais tarde, até logo.

E Fingall e seus homens voltaram para a ilhatão depressa quão possível, pois se o tamanho dopae fosse em proporção ao do filho, pensaram elles,o melhor a fazer era voltar para a ilha e impedir,por todos os meios, que Finn construísse a ponte. j

Finn e D. Margarida riram-se a valer, e con-taram o caso a seus amigos que não pouparam elo-gios á astuta senhora, que tão astuciosamente oslivrara da escravidão que os ameaçava.

*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*oi

. o*o*o-ir o TICO-TICO o-rO*o*o;-o*o*Oi<>*o*o*o*o*o

|A BONECA ATRAVÉS DOS SÉCULOS

Bonecas da Grécia, do Egyplo, de Roma, de Pompcla e do período da Renascença

Btnecas franceza. * aliemos, de madeira e de cera, usadas do século 16 aoséculo 10.'o 18

Bonecas europeus do anno de 1830. As nossas avózinhas conheceram e estimaramtão lindas bonecas.

Bonecas japonesas, indianas e russas, época adual

Bonecas mexicanas, alsacianat e européas, época adual

/n<>*vt +v\°'l 9

19 — SETEMBRO — 1923 *oo*oiA CIRCULAÇÃO DO SANGUE

Vocês sabiamque a circulação dosangue se opera oi-tema e quatro vezespor hora, e, por con-seqüência, duas mile dezeseis vezes noespaço de um dia?Pois é verdade.

No estado de sau-de o coração con-trahe-se pelo menossessenta vezes porminuto, ou 360 vezes por hora.

E. como a cada pancada do pulso,envia approximadamente 60 grammasde sangue para a aorta, segue-se que,no espaço de uma hora. esta artériarecebe 240 grammas do fluido vital. E'necessário acerescentar que este cal-culo se baseia unicamente no mínimodas pancadas do coração, isto é, do co-ração das pessoas que se vão aproxi-mando da velhice. O calculo subiriade ponto se se tratasse das differentesedades inferiores e dos diversos esta- A

ir ir itdos de saúde.

O NICKEL

Os meninos sabem o queé o nickel, essa substancia ,de que são fabricadas asnossas tão conhecidas moe-das de 100, 200 e 400 réis?Se não sabem ficarão sa-bendo agora. O nickel é ummetal branco, quasi tão durocomo o ferro e que tem afaculdade de se tornar bri'lhante quando polido.

Sujeito a vários processosindustriaes, o nickel, depoisde purificado, serve para diversas ligas Ycora outros metaes como o ferro, o esta- £nho e o chumbo. Os objectos de uso do- *mestiço, tão conhecidos de vocês, como as Qtesouras, facas, jarros, etc, são nickela-dos. O nickel é muito aproveitado paraser amoedado, de mistura com o estanhoe o cobre, porque não se altera á acçãodo ar.

\ S M *

*

\

ASE OLHAS DE SABÃO

C Ah£ Roberto e o Ursinho foram „; De repente, o Ursinho conse-

misturar água e sabão num alguidar guiu formar uma bolha enorme quepara fazer bolhas. o arrastou para os ares. Mas, a

certa...-0*0<*>K>*0*0 *o*o*o->o*o*o*o*o*o*o*

?* ...altura, a bolha desfez-see o Ursinho cahiu dentro do algui-dar, tomando um banho desagrada-vel.

*0*0*0*0*0-l<>*0*0<-0*0*0*0*0*0*0*0*0i

u+o+o+o 19 _ SETEMBRO — 1923 O*o*o*0*o*0*0*o*o*o*o*o*o o TICO-TICO *0+O*o*

06 &QPÕQé

Tf •)K^ i

HISTORIAS V A R I

LGÜNS dias depois desta aven-tura, Famela, voltando á casada enferma, soube que o des-

conhecido ficara perto de uma

hora a fazer mil perguntas á

enferma sobre a joven que\ ^ vJra.

que eIle qUjzera saber seu

\ nome e o da pessoa que a tinha educado. Na mesma

tarde, Felicia recebeu uma carta, que mostrou a Pa-

mela e que estava sssim redigida:'•Senhora. Ao voltar para a Inglaterra, não re-

solvi partir sem receber as ordens da pessoa gênero,sa que se dignou de adoptar uma orphã ingleza. A

amável Pamela honra a sua pátria e a educação quevos deve, senhora, para não inspirar o mais vivo m-

teresse a um inglez que não é indigno de fruir a

ventura de olhar de perto a virtude., Tenho cin-

coenta annos; asiim, senhora, estou no direito de

vos dizer que o espectaculo de que fui testemunha

ha alguns dias causou a mais funda impressão em

meu coração.A encantadora Pamela, de joelhos, lavando os

pes da infeliz paralytica, nunca mais desapparecerá

\ de minha lembrança. Disseram-me que ella possuía

parentes na Inglaterra que se recusavam a reconhe-

Icel-a: confiae-me o segredo de seu nascimento; offe-

reço-vos, para ella, os prestimos e o zelo do mais

terno pae.Sou, com respeito.;

Charles 'Aresby".

Ah! mamãe! — exclamou Pamela depois de

ter lido a carta.Não queiraes ver esse inglez. Sois toda para

mim, como sou toda para vós. Não procureis fazer

!.reconhecer-me por parentes que me abandonaram.;

Que me falta para ser mais feliz?•— Mas, minha menina,

respondeu Felicia, se vossos

parentes vos reconhecessemterieis um nome, um estado...

— Daes-me o doce nomede filha, permittis-me consa-

•X grar toda a minha vida aa vós; que poderei mais dese-

£ jar ?ç — Deixae-me receber o

Í cavalheiro inglez; confesso

^>^^^>^*o->o*o*o*o* 0*0*0*0*010 7

\víy \ I v^

A D A S — 2 4 • S E R A Q

que sua admiração por minha Pamela me da o de-seje- de o conhecer.

Elle sabe apreciar minha filha. Prometto não Alhe confiar o nome sem o permittirdes.

Nestas condições Pameta acquiesceu na visita doinglez e na manhã seguinte o Sr. Aresby foi rece-bido em casa de Felicia. Depois dos primeiroa cum-

primentos, o senhor Aresby renovou seus offereci-mentos, pedindo a Felicia que lhe confiasse o nomeda família de Pamela. Felicia declarou-lhe que a

própria Pamela se oppunha a isso.O Sr. Aresby suspirou.

Perco a esperança de lhe ser útil — disse elle

com tristeza.Ao menos, senhor, respondeu Pamela, não

duvideis de minha gratidão. Não posso prever sem X

medo a menor mudança na minha sorte, porquanto X'

encontro na ternura de minha mãe e generosa bem- -

feitora a felicidade de toda a minha vida. Não es- X

tou menos sensibilisada por vossa bondade.O Sr. Aresby olhou para Pamela ternamente e,

voltando-se para Felicia, disse:»— Parto no fim desta semana; ousaria esperar

que vos lembrasseis de mim.,Felicia interrompeu o senhor Aresby para lhe

prometter escrever-lhe e pedir-lhe seu endereçaNão resido mais em Londres, disse o senhor

Aresby, e viajo sempre, mas se quizerdes dirigir vos-

sas cartas a Londres, aos cuidados da senhora Sei-

win, ellas me chegarão ás mãos.Ao ouvirem a palavra Selwin, Felicia emmudeceu

e Pamela perturbou-se.O senhor Aresby, que encarava Felicia, observou

sua surpresa e perguntou-lhe se a senhora Selwin

fora, antes, sua conhecida.r— Conheço esse nome — respondeu Felicia.-

Esse nome, replicou p senhor Aresby, é cincu...

Como? £' verdade, nnnna senhora. Deixei-o para 9

desposar uma herdeira cuja mão eu só poderia obter

tomando o nome de sua família, sou viuvo ha dez annos

e não tenho filhos....—- Tendes um irmão? — pereuntou Felicia bas-

tante emocionada.}

^^4^>^<>^o«^o^•o¦i•o•^o•^o•^<>«^•<x^^•o•^•o«•'•o^¦o«^o5

O-O-í-o. o TICO-TICO o-rO.-o-2-o-.c>-K>-.--f-^^ 19 Si-TEMBiaj 1.23

ESTUDIOSO (Barra Mansa) — O vulto aque se refere não é Sócrates: é Isocrates, oradoratheniense e professor dc eloqüência em Athenas.Deixou-se morrer de fome, depois da batalha deCheronea, para não .sobreviver á sujeição daGrécia.

Rectifique, pois, e faça a devida figuração...A TRISTONHA (Santos) — Se seus pães

não querem que a amiguinha case com seu primo— lá devem ter suas razões. Convém respeital-as.E' possivel que com o tempo modifiquem essaattitude. Se a não modificarem... paciência: é quetaes razões persistem e elles só podem querer afelicidade futura da filha idolatrada.

— Horóscopo de 17 de Julho: A mulherinfluenciada pela Lua, será de humor calmo, pre-ferindo a tranquillidade domestica aos prazeres dasociedade. Será activa, expansiva com os seus, umtanto caprichosa e, ás vezes, falsa. Casar-se-á cedoe„ se ficar viuva, não hesitará : contrahirá novomatrioionio. Sua casa será um modelo de ordem.

HOLLINDORF (Pará) — Dobrão era umaantiga moeda de ouro, que valia 24$8oo. Tenhouma do tempo de Felippe III.

IRMÃO DA OPA (Rio) — Houve um pin-tor portuguez com esse sobrenome: Metrass. Foidiscípulo de Overbeck e de Cornelius. Tintou osquadros — Camões c Jau, Juiz de Salomão, Lei-tura de romance, Camões lendo os Lusíadas. Oestrangeirismo do seu sobrenome tem induzidomuita gente a attribuir outra nacionalidadea esse pintor, nascido em 1825 e fallecido em 1861.

AM ALIA (Curityba) — _• — Nessas cousas,nada como a franqueza sincera. Escreva-lhe, di-zendo que quer fazer as pazes com elle. Isso, bementendido, no caso de se tratar de pessoa que,por qualquer titulo, mereça tal distincção. 20 —Quanto ao horóscopo de 24 de' Setembro, af firmaelle que a mulher será de genio alegre e mui va-riavel, honrada^ modesta e amiga de trabalhar. Sa-hirá da terra em que nasceu, mas regressará em

breve. Será elegante de modos eno trajar. Terá alguns namoros,ao fim dos quaes casará com ohomem que realmente a ame,nas depois de uma grande luta:ontra vários tropeços. Viverá

r .muito.

Iu_X *^\ x' X' (Rio) ~~ TemPera-

\yjf \ "mento nervoso e desconfiado,com um espirito cheio de idealis-mo, sem outra orientação alémdo puro sonho. E', assim, umhomem isolado voluntariamentedo contacto do mundo, ao qual sóé agradável a fantazia. E' claroque não tem força de vontade.

OKM-O -r"C-"i"*V. O "K>+0+0-K>+_>+0+<>4<>-K>X>. fi

¦w \

/;/tVy_ryw*v<f!i

Se a tivesse, já teria conseguido mudar de vida,para não se sentir alvo de tanta indifferença. Nãotem tempo de mostrar sua bondade cordial, absor-to, como anda sempre, com o seu indefinidoidealismo.

HELENA (Ribeirão Preto) — A offerta deuma cruz de ouro com brilhantes significa, na-turalmente, que o namorado é religioso ou quer"homenagear" a religiosidade da namorada, e quetem posses que lhe permittem essas e outras da-divas de valor. Não vejo outra significação.

-iSSIGNANTE (São Paulo) — O horos-copo de 7 de Abril diz que a mulher nascida nessadata terá muita animação e graça, mas será poucoesperta em seus negócios. Será curiosa, exaggera-da e até mesmo um tanto mentirosa- Casará cedoe terá muita prole. Depois de perder alguns bens,readquiril-os-á.

- GAÚCHA DESCRENTE (Rio) — A sualetra denuncia um temperamento positivo, bastan-te egoista, de coração frio. Possue uma grandeforça de vontade, incapaz de recuar e capaz detodas as audacias. Não é orgulhosa, mas alimentauma vaidade intima, relacionada com alguma su-perioridade physica, que tem ou julga ter. Umaexcellente qualidade: a rectidão de espirito preva-lecendo, a despeito de tudo.

LILI (?) — Conforme a creança. Se de mui-to pouca idade — Historias da AcózMia ou —Historias da Carochinha; se já um tanto crescida,os contos para a infância, de Olavo Bilac, ViriatoCorrêa, etc.

MUSETTE (Rio) — _• — O caso dos seuscabellos resolve-se facilmente. Comece a usar aQuina Panamá, que, ao fim de algum tempo, aspartes avermelhadas irão escurecendo. Poderáconseguir o mesmo com o uso do Segredo da Fio-resta ou da Juventude Alexandre. 2° — A mu-lher nascida em 23 de Novembro será dis-simulada, pérfida, mentirosa. Julgará sem-pre mal dos outros e rirá delles. Teráalguma belleza e muita garridice.O seu coração será poucoinclinado á bondade, apezarde seus modos adocica-dos.

A idademelancólica,morará octer.

JOÃO RJTÃO — (Que-luz)—O dia29 de Outu-bro de 1802foi uma sex:ta-feira.

"K>-K>.0-_-0-K>-K>*<>_<>-K>^

S\^i/j õ .tsrlN4_\0

__fl W? aô ô í^gjn * o ô o

_t_____S3i J o 0

a tornarámas me-

seu cara-

•O+o+o+o+o 19 _ SETEMBRO — 1923 o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o o r ICO- TIC 0 +O+O+OH

NOSSOS AMIüUINHOS

"^F" ___í^ |^3j *^Bmik frPVu HmC^B ^W SPa^ 4L ir*-*2 *MlmmmmJ-'*^i&wt~ ^ Jr ^f |P

ltta*ter*^_____j * w bORPw' JÊKÊ9Í mWmwMMML^ %jWw A *

J^í. Jp* J* M \. a «k. T ~ <S*1W* & ^BBBMBMBM^^Bai 'íitéÉB™^''

< «•! I —_ ___________________B7 «. ¦ »¦ - _ «.^~%..i _Jf^ *. 1 BBBaBBaBI____¦ _f ________ JÉ .__¦ ^k ' ^Ba "^ ^^ji "'"fc I ' ¦"—- ¦_ EbH

WÊmaWkà W-BaaaUl- ¦¦? ^^J B> HaiaunJF

JmMW ¦¦4 ^»k aãrM*> 1 ' Hb I BBal

• ¦" " • T* af •' m ^b^- «^ tf>i'*" ¦' 3r "j*^* ^ ¦*'"**? ' :^mt£y ¦ ' —^Ê

tL^k ^ HSMbMbT "**N_H^B^^HbL

iTalaMl flhalBBBBtf1^ A ''.'fcfcíV. 9 W M f F.. . f __N__S' %^ * B^WSl!#C aBa^^aB aw BbH ^^^'¦^bWT jP^Bk^VI '.%,.- ^ i_ B^^^^™^ fc . ¦--¦P^^BaWp^^*'^T'.>" *

T áBVBMBaCa^B&^^^B^alÉBBBaABB aBVa) (¦

f -V^*** ¦ BW^^BlT^BaPl*^**^'' ¦' '^^"^-P ^a^^X- A f I--fr- ^K '^í líK "^*" ~^^^S^ ^, |. Hfei^P^K.'1* ' • aBBL^* '^

a^BV^i^^Bf "*i__ JíVaaff- V '' ^—«*—/, "«-IT PwA ^^ ' ¦¦- *— TP a# »^>JP%'' ^~**?K1^*tS * .Bb^bYbSbBYbÍ^ JBBB--ir'^ ^fcj^li^ *^Bt , , . ^^ ^^BaflBl |Ab -^ -,^ ^^«dLr'». ^»*-< .,2 f ML

+o

I e j) Muitos umigiiiiilios d" O Tico-Tico" em um festival de caridade rcalisado no Jardim Zoológico; 3) Leyla da Cunha '

(ao centro) com uma medalha ao peito, cercada de suas amiguinhas, na data de seu natalicio; 4) Leyla da Cunha, á varan-da do " bungaloií'" que seu papae lhe offertou em 22 de Julho ultimo; 5) Zuleida Gurgel do Amaral: 6) Alumnos do 3",anno da Escola Machado de Assis; 7) Luiz, filho do Sr, Luiz Moura Brasil; 8) Nossos leitores, filhinhos do Sr. Ala-'. '

rico R. dos Santos, de S. Anna do Sapé, e o) Jadyr, Jayr, Layr, Neyr c D'nyr Silveira.chk>+o+o+p+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o±p+__íl_+o

Historia, de uud

O marquez de Couve-Flor sempre que pas-sava pek) caminho da cidade correspondia aocumprimento de um velho soldado mutilado que,sentado â Ixira de uma calçada, fumava em ri-quissimo cachimbo de ouro e pedrarias.

Um dia o marquez interrogou o velhosoldado: — Possues um cachimbo que é umarelíquia! A onde o obtiveste? O velho soldadocontou então ao marquez que aqurlle cachim-bo pertencera, ao seu antigo commandinte. ogeneral Papa-Batalhas, que o trazia sempreno bolso.

Uma vez,attingido por {sua montariaprostrou.

'f !——'4 ' ^Y^á"1_fci .¦ >¦ •¦ ^T J^4h Jr »* % W^___r^fc _n___%_L^^_____ft ^-j*™^^ —

^^

Levado para o hospital, ah. , .-• '

falleceu, tendo antes offerecido como lembrança ao velhosoldado, que era s_,a ordenança, o

famoso cachimbo.

"

[íi ca.cliiirilDo

^^>"** ^

^r * \^jAmmw^Êr^ mw Jfmw * êff^^JW^ _^"w** ' ' #-^*-*^^ ^______. ^^. ^^^ wBJTJ» ff/i \ mn \ \\n ^ 1

P* - - ~--' O marquez de Couve-FIor ^v_

fl/ ^W///////i'^_ \

"' \ IM ^ t^Xwff/X\

IL-j**" agradeceu ao velho soldado tão ^^^^gí^^wtUlll^^^'' i l/l IV \^JivJtti\ffftí ^-r*. '» commovedora narrativa i sentiu-se "r»__?^^_Kv7/*^S>X£j£ :'|f 7" \ > 1k\ijjnm\ '

mm^mmmm^m^mm i i \\n%mmms^mm^mmmmm i a—paa*a—aa«apaaj———I

-7 Com este cachimbo — meu companheiro inseparável" fui ferido em batalha e perdi a perna. Elle consolou-me* desgraça. Por isso d'elle nunca me separo!

•0+0+0+ O T ICO-TICO 0+0+0+0*0*0+0+0+0+0+0*0*0 12 — SKTKMBKO — 1923 +0+0+O+O+/

GALERIA D '" O T I C O = T I C O w

II .

KíS^Sj aLlaaaaaaaaaaaTiaaaaaaaaaaaaaaaaaal I(tf Í»V ' VÊAfUm KlB ^aaaa4fe¦—a" tt ¦••901?' «VK^lJ^SIl *# " " avRS |T ' li

^^aaVjaa^aaaaaaaÍ^líaLaa»»»» aa * Jt" * aSaMaaUaaaaaaaT' 4P

B ^^ftdHDHÜHHB^t^v ^^¦u-ÍhY á^PvW^La»K»iliflfl»L.^*^"'•^^> PC2L_aEaf lLaa9Baãa£ ' TJH Si*

aaaaBfc»^ ^^aaaaÍ a^aaaaal^a^^^W-aíaaaa^aaal^^aíaaaaL

^H ^VlMaaaaaaflBli

I A\\ iaaaV

aaataaV l9í ' *%í *^ » éaaV ãaaaflV ^aâata^ â ¦ ¦

—•— —j I .^Ammmmmí-Jk mm. mm \W I I I I fl I c^-a

Wammm\m\ ¦¦• W '

JWÊmmXmW^

Sal '

ajk laaaaaa! t\ '

WrlhiL LaVaaar «a*tP^Ll nPHaV -¦''

''.' $T"* ^* '•Si-' ¦taSaã/L?' ^Sf 4*, 4**"aB 1

A^aaàlaaaaaaaaaaaaaa. at^*aaaà)Aaa(' «áaaaaafl V aaaatâa, -áfatK BaaaV' Saaaaaa! íaaaaaaaaHC_aa«- ^W^HVl^HBr^R '9 aaaT^^L AW^Í^^ H*4àa> I *' ^T ^*- •

¦aHBBHBBBB»BBH| «j* laBBBBBMBBBBBBl

¦— ¦

?

i) IIernani Hugo Gomes; 2) Escola diurna de primeiras letras mantida pela Loja Maçonica Progresso, de Campos; 3) Jos- »mar e Milton Gomes, dois bravos escoteiros; 4) Alumnos do Collegio Rio de Janeiro, de Barreto, Nictheroy, depois dadistribuição de leite, pão e carne aos pobres; 5) Grupo infantil de sócios da S. C. Filhos do Inferno, de Porto Alegre; 6)tAntônio Paulo Gomes Filho; 7) Alumnos do Jardim da Infância Marechal Hermes; 8) Hebe e Hygia Marques. .*

+0+0+0 19 — SEIE-Vllilill 19_J o_o+0+0+o+o+o*o+o+o*o+o+o o T 11 O - i 1L O +0*<!?v<j>}

*' attenções e conforto. O que havia de me- horas e não occorria uma discussão, uma' lhor era para o hospede. briga sequer, embora as creanças estivessem

Assim devem ser os escoteiros. Precisam sósinhas, sem íiscalisação de um índiomanter sempre muito vivo nas suas tropas adulto.o dever da hospitalidade. Assim devem ser os escoteiros, aão só

Lealdade e honra — Os índios eram de obedecendo aos mais velhos e autorisadosuma rigida lealdade. No combate, o ven- sem discutir, mas também entregando-secido considerava-se escravisado e acompa- aos seus jogos com disciplina voluntária,nhava o vencedor á sua taba. Lá vivia li- obedecendo fielmente ás regras estabeleci-premente, sem nenhuma íiscalisação até ao das, não tendo necessidade de íiscalisação.dia em que devia ser levado ao sacrifício. Cada escoteiro é um recto juiz dos seusE, sabendo que a morte o esperava, nem de próprios actos, sempre prompto a aceusar-leve pensava em fugir, porque isso seria a se escrupulosamente.ieshonra e preferia morrer a viver des- Educação — As creanças indias, até 7 ouhonrado. 8 annos, eram educadas em commum, no

Nunca se atacavam á traição. Era sem- se;0 <ja família. Attingida essa edade, aspre frente a frente, de peito descoberto, meninas começavam a auxiliar a mãe nosE por serem muito leaes nada os revoltava affazeres caseiros; os rapazes passavam amais do que uma deslealdade. Os primiti- seguir 0 pae nas caçadas, nas pescarias evos colonisadores que foram recebidos com em todas as vicissitudes da vida. Só nãoa hospitalidade tão encantadora dos nossos ;an- £s guerras nem assistiam ás festas deíndios, aproveitando-se dessa boa fé, trahi- cuito £r_ também de habito cons.ruiremram-n'os, procurando escravisal-os e apo- peqUetias ecos (cabanas), próximas das dosderar-se dos seus campos. paes> oa^lt os meninos iam dormir sósinhos

Patriotismo—A resistência, que de então para se acostumarem a não ter medo e apara diante elles sustentaram contra o in- bastarem-se a si próprios,vasor, era um exemplo de patriotismo, de Conta um historiador que era commum

Numa das nossas ultimas conversas fa- «nor *,terra onde n**eram. As tribus encontrar-se pelas mattas um grupo de

¦*_.£__ «V

LXXXIXINUIANISMO

1 lámos sobre indianismo, que é o estudo dos

usos e costumes dos nossos selvicoias.Muitas vezes temos visto, trazidos para

os nossos acampamentos escoteiros, hábitosque são geralmente copiados dos selvagensafricanos e americanos -do norte, através de

pães, que o consideravam fraco.— Os escoteiros também se educam ha-

bituando-sc a dormir nas suas barraqui-

Í

eram dizimadas nas luetas heróicas que creanças indias guiadas por um casal" dehTb„o_"dòs

'ín"dTÓ_7"móstrando"o inie.esse sustentavam contra os que queriamapos- Índios adultos. Estavam-se instruindo, en-

que o escoteiro deve ter em conhecer os sar-se de suas terras. E nao era senão de- tregues pelos pães aos educadores. Era apois de reduzil-os a impotência que os colo- escola, era o escotismo entre os índios,nisadores conseguiam por o pé nos seus £ssa transição da primeira para a segun-territórios e aldeias. <ja infância não a faziam sem uma grande

Assim também devem ser o3 escoteiros. prova. Era a operação de furar o beiço.Recebendo carinhosamente todos os es- Davam-lhe certa solemnid.de, procuravam

,s e revistas estrangeiras sobre escoti.- trangeiros que vem trazer a nossa Patna o impressionar a creança, para depois, commo No emtanto, o selvagem brasileiro, esforço de seu braço e de sua riqueza, essa um osso aguçado, lhe atravessarem o lábioincivilisado tratado quasi sempre como hospitalidade, essa bondade, deve-se trans- inferior. O menino não devia dar de-

reagindo de morte, expulso bru- formar na mais heróica resistência no dia monstração de dor. Se chorava, se gritava,talmentc das^ terras que lhe pertenciam e em aue ° estrangeiro chegar nao como um era uma cauSa de grande tristeza para ossoi.re as quaes tinha inconteste direito, collaborador, mas como dominador, quedá-nos admiráveis exemplos não só de va- rendo-nos impor a sua vontade. Ahi, guerIentia mas tambcm de modalidade e bom ra sem tréguas 1senso. fc Fraternidade e respeito — Os índios de nhas, sósinhos, longe do papae e da mamãe;

Não só ros seus hábitos de pratica de uma mesma taba tratavam-se todos por também, como o pequeno indio, suppor-vida natural, de matto, o escoteiro tem o irmão e, aos mais velhos e venerandos, tra- tam, sem demonstrar dor, os ferimentos, osque imitar do indio. mas também no pátrio- tavam por tio, em signal de respeito. golpes, os arranhões que os espinhos acer-tismo, na lealdade, na moraiidade até. São também assim os escoteiros: tratam- ados lhes produzem muitas vezes nas suas

Vejamos alguns desses hábitos e quali- se todos como irmãos e as pessoas edosas excursões pelas mattas.dados moraes de cujo exemplo podemos merecem-lhes um carinhoso respeito. Culto pelo passado — O culto pelos ante-aproveitar, Obediência e disciplina — A obediência passados tinha na vida das trilms um lo-

Bondade, hospitalidade. — O nos- aos pães, ás mães, ás pessoas edosas, por gar proeminente. As festas religiosas cmso selvagem, com rarissima excepção, parte das creanças indias, foi sempre obser- que commemoravam, a seu modo, os seusera bondoso e confiante, recebendo com ca- vada por todos os historiadores que priva- grandes mortos, eram dc um excepcionalrinho todos Oj estrangeiros que aportavam ram com os selvagens. Não discutiam, mas rigor.ás suas tahas. obedeciam sempre bem ás ordens recebidas. Havia entre elles os pagfs, encarregados

A hospitalidade era entre elle um dever Usavam jogos infantis, quasi todos vio- de guiar o ritual do culto e os carahybas,sagrado. Ao desconhecida que chegava não lentos, mas alegres, os quaes acompanhavam velhos indios, considerados como interme-perguntava a que vinha nem o que queria, de gritos, imitando os animaes selvagens, diários entre os antepassados e a tribu.mas ciimi_ava-o de todo a sorte de Entregavam-se a esses folguedos durante Nós renovamos esses hábitos commemo-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+ 1Í. 0.<>+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0*OK>+0-

~;o-!.o*o-k> l«J _ SETEMBItO — 1023 *OOtro-n"CEARA'

Eorlaleza — Tem tido no Ceará o maisfranco succes-O a propaganda em fiescotismo, intensificada pelo illu.tre pcda-gogi.-ta, l>r. Lourenço Filho, direct r 'aIn.trucção Publica, do grande Estado doNorte.

Assim é que, naq-jvlle departamento dafederação existem, pre.entemc-me, variascommissões e núcleos de escoteiros organi-zados, sendo os mais florescentes os se-guintcs:

S. LUIZ—Com um eíícctivo de 6o es-coteiros inscriptos até ao mez findo, esperaduplicar o numero antes de 15 de Novembropróximo.

Durante o mez receberam os-rapazes dacorr.missão S. Luiz instrucção sobre com-posição da patrulha e do partido; escoladesses elementos; orientação pelos diver-sos meios; avaliação de distancias e expti-cações sobre-soecorros de -urgência.

CASTELLO BRANCO—Está em fran-co progresso esta commissão, que se des-taça das suas irmãs pc-la sua perfeita orga-nização e methodo de trabalho. Executaramos rapazes, no mez findo, marchas de trena-mento, instrucção de ttlc-grr.-hia Morse;soecorros de urgência; escola de partido;serviço de segurança cm marcha,

As palestras ver-aram .-obre o Códigode honra; sobre o escoti.mo na Europa e oseu desenvolvimento nos paizes sul-america-nos.

BADEN-POWELL — Este nuck-o é

formado com rapazes do ccmmercio. Apc- Xzar das diíficuldades surgidas que impe- Adem seu rápido dc-envolvimento, vae ga- 4*nhando alento. y

Os escoteiros de Baden-Powell recebem Xinstrucrãi diária, na sede central. X

PORANGABA — E_te núcleo, creado Qcom dementas esparsos em um dos aubur- *

le Fortaleza, capital do Ceará, pronxt- Çte, para o futuro, grande desenvolvimento. *xVão os escoteiros de Porar.gaba iniciar o ,seu período de instrucção.

MARANGUAPE — O director do Cru-po Escolar desta localidade organizou sobos moldes da commissão estadoal uma com-mi. são regional, que-está em flcno pro^res-so. Bm 14 de Julho, em homenagem à data,

toa um festival escoiista, que alcançougrande êxito.

ICO' — Commissão composta de ele-mentos de destaque da florescente locali-'dade, será, dentro era breve, uma dasmais progressistas commissôcs do Ceará. Ania patriótica directoria não se tem limi-tado aos trabalhos da própria commissão,tem estendido os seus esforços na pro-paganda intensa do escotismo em todo oEstado.

Os escoteiros de Icó, durante o mez fin-do, entregaram-se á pratica dc evoluções,trenós de marchas de resistência; na,transmissão de despachos pela telegraphiaMorse e soecorros de urgência."

VELHO LOBO.

DESENHO PARA COLORIR

>-:<>:• o 11C 0 - T110 o*

rando com paradas e festas as grandes da-tas e os grandes vultos da nossa historia,da nossa nacionalidade. Tambem temos osn-i-íos carahybas nos venerandos velhinhos

j e foram veteranos do Paraguay e que3£ ne ses eiias de coinmemoração receiem pe-Xlos s) iriosos mortos todas as honrarias que-•• , .-ão dirigidas.9 Sentimento do deter — O facto seguinteT dá idéa da noção que os índios tinham dos¥ i:i*.s deveres moraes.JÇ Um historiador perguntou certa vez a

um chefe indio:Qual é o direito de um chefe?Ser o primeiro a correr para o com-

bate, respondes promytamcntc o indio.Os monitores e guias escoteiros não de-

vem esquecer essa bella resposta. Elles',como chefes de seus companheiro?, têm odever de procurar sempre para si os traia-lhos mais afanosos, os logares de maiorresponsabilidade e menores honrarias, nosjogos, nos exercicios e em todas as oceor-rencias da vida, sejam ou não perigosas.

O chefe indio, com tal resposta, demons-trou que acima do direito punha o dever.

Que magnífico exemplo para todos nós,que geralmente antes de cumprirmos os de-veres já nos estamos preoecupando cora os

.direitos.Moralidade — "Elles viviam nus, disse

um sacerdote, mas na sua nudez estavammais vestidos do que os civilísados". E'queaos seus espíritos não oceorriam máos pen-samentos. Preoccupados, absorvidos nosréus affazeres, na sua vida de actividadeintensa, nadando, correndo, caçando, lu-ctando, sempre cercados de perigos, nãolhes sobrava tempo para ter máos pensa-mentos. O seu espirito era são.

São assim tambem os escoteiros. Nessa1 vida intensa de exercicio e ar livre apren-, dem a ser "limpos no corpo, na palavra, no, pensamento e nas acções".

E ahi está um punhado de grandesexemplos moraes que herdámos dos nossosselvicolas, esses bravos e heróicos antepas-sados. Esses só, seriam suff.cientes para

. nos fazer crear pelo índio brasileiro umay real admiração. Mas ha outros ainda em* que elles põem em evidencia a sua in-

telligencia e bom senso.Não foi senão quando tiveram contac-to

¦ com os civilísados que elles se foram per-'vertendo, tornando-se máos e traiçoeiros.;

{Continua) 4CORRESPONDÊNCIA

Do nosso querido collaborador JabotyVelho recebemos a seguinte carta que é di-rígida mais aos nossos leitoresinhos:"Amigo Velho Lobo.

lá nê coema! (Bom dia) — Tu foste oque me apresentou aos teus lobinhos, leito-res do Tico-Tico, e dahi para cá cu os ouço,de quando em vez, a chamarem o JabotyVelho...

Ora, o Jaboty, nem por ser Jaboty, deixaÇ de ser humano; e essa historia de se ouvir

1 chamar velho a todo o momento machucaa minha prosopopéa. Eu sei que o sou,

; não é preciso que m'o digam. Queixei-me Depois d<: colorido a lápis de côr ou aquarella, deve o desenho acima ser en-1 l™ ?_ÍI.'|^ P0'S ,d?^ocar um viado á nossa redacçâo. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores traba-' d i i<?•? }' _ -deClara!; Para lh°* ** forem recebidos.*™

> Z. Í«?L5! ,,0)V7 deame' N» s*™™ í^a. *«*tre ° ****** ™™"> & desenho» coloridos que recebe-• pas»o a me assignar, como de facto e cora ^ destecamo3 „ dos ^feU feitores:y oda a camaradagem me assigno: _ Jabo- Zélia Mattos> Carlos Marighei,a> josé Pint0 Cardoso, Clinio Ortiz da £3-rti-ete. vmor; ^ Celuta de Hannequim Gomes, Clary de Hr_rmequim Gomes, Delza Pereira deY, Assim pois o nosso Jaboty Velho passou Souza> Sadi de Toledo c[rT)c, Maria Luiza de Lacerda. Rubens Cintra Gomes deAa ser o jauoty-ete. Souza, Nair Mendes de Freitas, Danilo Perestrello, Adaléa Baldas, Heloiza Mar-

NOTICIÁRIO tm3> Walfrido Leocadio Freire, Frederico Augusto Gomes da Silva, AHo Bolo-.•;„.'." gnesi, Rita Mussoli, Saly R. de Freitas, Guilherme Monteiro, D-oguinho Piro

A Transcrevemos da bellissíma revista O Nogueira, Milton de Mello Schmidt, Peregrina do Nascimento, Laury TeschJu Escoteiro, órgão da A. B. E. as noticias Furtado, José Virgílio, Helena de Guimarães Rezende Faria, Artny Bruimes eCabaixo: Oscar Pereira de Almeida.*o-i-o:<>*o.-o*o<<>*oi<>-i-o*o-i^>*o*^ li o*o*o*<>*o*o*o-:-o*o*o*o-*o*o*o*o*o*o

^V^cfk. *4\\ ^^J^^^ammmmW ___*-hk

Rjr^ ^^¦1 i âP*****,***\mt**W mm^m\-^atmmm\mmm\m\\mm»^***Wma\^. *^_^^Tj

*OK>*o 19 — SETEMBKO — 1923 G*0*0*0*0*0*0-irO*0-i<>-lrO*0*0 0 TICO-TICO +0*0+0,

OS DEZ MANDAMENTOS BA SAÜDE PARA OSPEQUENOS C0LLEGIA1S

Nos Estados Unidos, que é aterra de homens sadios, ricos e far-tos, sempre se falia com um certorespeito e solemnidade da saúde,como se se tratasse de preceitos re-ligiosos que devem ser lembradoscada dia aos petizes destinados a

T formar uma geração robusta.Ultimamente, nas escolas publicas

daquelle paiz, tiveram larga distri-buição circulares com os seguintesdez mandamentos'da saúde:

i° — Não bebei nem chá nemcafé, e sim leite, o mais possível;

2° — Durante a refeição, entre osdiversos pratos, bebei agua;

3° — Comei todos os dias muitoslegumes e fructas, evitando, o maispossível, guloseimas;

4o — Dormi toda a noite com ajanella aberta;

5° — Limpae cuidadosamente osdentes, pela manhã e á noite;

6° — Lavae as mãos antes decada refeição e conservae as unhaslimpas, cortando-as rentes;

7° — Não introduzi na bocca nc-nhum metal, mesmo que seja de pra-ta e afastae quanto possível as mãosdo rosto;

9_ 8° — Conservae o corpo sempre9 têso, empinae os hombros aindaX mesmo quando estiverdes sentado;Yg 9" — Comei devagar, mastigando

bem os alimentos;io" — Tratae sempre de estar

alegre.

D. RATINHO E D. GATÃO

í 'Ç^>—<__D___\ 11 í í V\\*f_/</) <~-j"J'"r^^\ ^"^^-"tf-Cr^*^ 12^5^^ ^^^ /7\

v

o5

$

D. Gatão estava á beira do rio,todo pachola, mettido numa roupade listas e recostado á bengala.Olhava para D. Gatinha que passa-va ao longe. D. Ratinho, que tinha

Como vocês sabem, gato n'aguapula mais que macaco chumbado.D. Gatão debateu-se muito, conse-guindo, por fim, salvar-se de mor-rer afogado. Emquanto isso, D. Ra-

- ___ ^j

velhas contas a ajustar com D. Ga-tão, viu... chegado o momentopara tirar a prosa do felino. E, cau-tcloso, enrolou a cauda na bengalade D. Gatão. Depois, deu um for-midavel puxão e D. Gatão foi obri-gado a tomar um banho inesperado.

tinho, que ainda ficou com a ben-gala... de D. Gatão, retirava-se,satisfeito, dando o braço á sua noi-va, uma ratinha branca, que, maisdo que D. Ratinho, gosou o casti-go que D. Gatão, seu inimigo, aca-bava de receber.

GAIOLA D'"0 TICO-TICO"

Santinha Crua (Bahia) — Que satisfa-ção tivemos em saber dos progressos quea amiguinha tem feito era seus estudos!Parabéns.

Para o N.ital teremos um maravilhosopresepe — pagina de armar da qual aamiguinha e todos os leitores d'0 Tico-Tico muito vão gestar.

Men.nos de Porto Alegre — Encom-mendámos ao engenheiro d'0 Tico-Tico obrin«iuedo de armar que vocês pedem.Agora é esperar pe!a publicação.

Adelia Neblat dos Santos (Bahia) —Com muito prazer recebemos a sua cartade 27 de Agosto.

Um leitor (S. Paulo) — O nosso amt-guinho vae ser a: tendido muito breve.

^oímío Mello (E. Santo) — O Alma-nach d'0 Tico-Tico para 1924 sahirá,como de habito, nas vésperas do Natal.Mandámos sua carta fechada para o Dr-Sabetudo.

CURIOSIDADESO ouro, a prata, o alum/nio e o aço, ninguém saberia; e quando tivesse a iegti-

quando são submergidos em ácido taurico, rança de poder fazer o mal impunemente,que é uma nova substancia chimica, tornam-se tão malleaveis e dueteis como um peda« ' Vço de grude amollecido. A natureza deu-nos duas orelhas, e unn

só bocca, para nos ensinar que devemosouvir mais e falar menos.

O ouro pode ser laminado atê tormârurna folha 1200 vezes mais delgada que opapel dc imprimir. Uma só onça de ouropóde extender-se até formar uma laminadc 45 metros quadrados dc superfície.

A Suécia e a Noruega sõo os únicospaizes cm que todos os homens adultossabem ler. Neste ponto de vLta. a Ba-viera oecupa o terceiro logar.

U que caracterisa o verdadeiro homemhonrado é a propensão para fazer o bem,ainda mesmo quando estivesse certo de que tem, tanto mais deseja.

O sábio é sempre rico; mas é bem raro ...que o rico seja sábio; aquelle, como dese- Qja pouco, gosa o que deseja, este nunca pó- *de estar satisfeito, porque, quanto mais V

!<>KH-<>-K>+«^K>K>-!-0^1-0«HO.KW-;-<H- 15 O*O-h0-'irO*O*0*0 \>-rO*0*0*0*0*0-'rO*0^l<>'1

s 0+0+0+ O TICO-TICO <>+0+0+o+<www>+o+CH<>+C>+0 19 __. SLILMBKU — 1923 +00+0*

Clinica Medica 4' "_ Tico-Tico"HEMOPTYSES E SUORES NOCTUR

NOS DOS TUBERCULOSOS

das, é necessário impedir o seu pro»egu>mento, empregando um enérgico factormedicamentoso, — o chlorhydrato de eme-tina, cm injecç«5es intra-musculares, da-das com ampolas de i cent metro cúbico,uma, duas e tres vezes, por dia, confformía gravidade e a persistência das hemo-

Na symptomatologia com- ptyses.plcxa da tuberculose pul- A medicação anhydrotica, — expressãotnonar, as figuras que re- adoptada para designar os remédios que sevestem maior soraraa de empregam no combate aos suores anor-gravidade, em vista do en- mães — tím na belladooa o melhor repre-.fraquecimento que produ- sentante.rem nos enfermos, são as Graças á energia de seu princípio acti-

hetnoptyscs e os suores no- vo — a atropina — exerce a belladonacturnos. uma acção inhibidora sobre a funeção pri-

Evitar as hemoptyses deve vativa de certos órgãos secrttores, entreser o cuidado principal do cli- os quaes estão as glândulas sudoriferas.nico, — cuidado que se obje- Os abundantes suores geraes dos tu-cttva especialmente no comba- bexculosos que habitualmente appartcemte á violência da tosse. á noite, podem ser gradativamente dimi-

i ¦y-f"*^ Alem dos medicamentos balsa- nuidos, até se conseguir o seu inteiro des-_V micos, fluidificante3 das muco- apparecimento, com a administração da'¦»—<B-> sidades expectorantes, sedativos atropina, em granulos dosados a IJ2 mil-

e antiseptícos, associados na mesma for- ligramma, bastando usar diariaimnte ummula e administrad<js por via gástrica, granulo, quando a tarde entra em dc-combate á violência da tosse deve ser in- clinio.tensificado com o emprego da tercbinthi- Para effeitos parciaes, poder-se-ha re-na, em solução colloidal para injecç«3es correr ao emprego constante do linimentaintra-musculares. belladoae.o, que actúa, com efficacia, con-

A terebinthina acalma a tosse persisten- tra os suores locaes cias mãos e dos pés.te dos tuberculoso», facilitando a expe- Não se deve abusar das applicações dectoração e diminuindo extraorditiar amen- atropina cujo eífeito prolongado pôdete as secreções catarrhaes das vias res- conduzir a uma acção paralysante. Ha-piratarias, vendo necessidade de insistir no tratam-)-

Sob a vigorosa acção da terebinthina, to, é preferível recorrer ao poder esti-patentejam, em pouco tempo, notáveis mo- mulante qu; outros medicamentos, comodificações os signaes stethoscopicos a salva, possuem.inherentes ao periodo inicial da tuber- Desde a mais remota antigüidade, a sal-culose.^ va é apresentada cerno tônico e estimulan-

O clinico, pesquisando por meio da aus- te>, «• exclusivamente a essas duas procultação. con.tata os effeitos benéficos da priedades, ella deve os seus effeitos anhy-terebinthina e at menta esperanças de ob- droticos, os quaes podem ser utilisado»ter a victoria, na lueta contra o morbus. contra os suores nocturnos dos taberciilo-

As injecpks intra-musculares de tere- sos« durante um longo espaço de tempo.binthina colloidal são fc tas com ampolas A preparação actualmente preferida ,mde 2 centímetros cúbicos, empregadas in- therapeutica é o extracto fluido de safvavariavelmcníc de 4 em 4 dias. estabilisada que o Laboratório Dausse fa-

Verificada a presença de sangue nos es- -rica, ha muito tempo, segundo o proces-carros, rccorre-sc immediatamente á me- so Perrot-Goris.dicação hemostatica, administrando-se ao O enfermo emprega o medicamento ásenfermo a seguinte poção: chlorureto de 18 horas ou quando se vae reco-caid» 4 gr»., «ntura de aroeira 5 grs., xa- lher ao leito. Deve começar pela doserojM de ratanhia 30 grs., xarope de alça- mínima, — uma colhtrinha (d.s de café)trao 50 grs., hydrolato de tilia 220 grs., que eqüivale a 5 grs.. de liquido Se o— meio cálice de 2 em 2 horas. effeito é insufficientc, duplica-se a doseEra regra, esse tratamento afasta a pos- na tarde seguinte, e. se ainda o resulta-sibilidade de accesso hemoptysco: ioda- do não corresponde á espectativa empre-via, se a perda de sangue se effectuar, gam-se posteriormente 3 a 4 colherinha*apesar de todas as precauções já referi- (das de café)-_-

-*-«_. fi =

Tres dias após a desappariçio dos suo-re», deve-se proceder á suspensão do tra-tamento, para que o organismo não se ha-bitue á medicação t, mai» tarde, ella pos-sa obter o mesmo exit'., caso os suoresvoltem ao enfermo.

O extracto fluido de salva estabilisa-da, além de um sabor agradabilissimo quefacilita a sua administração, tem a van-tagan da innocuidade, podendo, se fôr ne-cessario, ser empregado até a dose de 20 ,grs., durante o periodo de 24 horas.

CONSULTAS DA SEMANA

E. R. M. (Bello Horizonte) — Como ,recoostituinte, use, depois de cada refei-ção principal, o Dynamogenol. Empregue 'em injecçi-es intra-musculare» a Collobia-se de Arsênico Dausse, — uma ampola de_ centímetros cúbicos," de 3 em 3 dias.

A. SILVA (Nictheroy) — Dé á cr:an-'ça: lcor ammoniaeatl anisado 20 gottas,'tintura de aconito 10 gottas, xarope decodeina 5 gr»., infuso de espécies bechi-'cas 120 grs., — uma colherinha de 2 em 2 ,horas.

H. R. (Juiz de Fora) — Antes de;cada refeição tome um cálice do Juventol.Ao deitar-se, tome uma pastilha de Opa-,laxyl, bebendo em seguida feio copod'ag_a. Faça por semana 3 injecções irrtra- 1musculares, empregando as Ampolas Nevrs thenicas Progressivas Dausse (serie 'A).

I. M. O. (Therezopolis) — Dê á cre-anca Xarope iodo-tannico phosphatado, deMarinho, — uma colher (das de chá),depois de cada refeição principal. Externa-mente, faça applicaçõas de Glycina.

D. A. (Rio) — A creança ekve usar:tintura de aconito 10 gottas, licor emmo-niacal anisado 20 gottas, tintura de euca-lypto 25 gottas, xarope de Desessarta 20gr»., xarope de flores de larangeira 20grs., infuso de espécies bechicas 120 gr».,— uma colher <$ias de chá) de 2 em 2 *hora».

DORA (Petropolis) — Pela manhã eá noite, use 2 comprimidos de PanlactoMidy. Quarenta minutos após as refei-ções lome uma colherinha (das deflpafé)do Carvão Naphtolado Tissot. Ao levan-tar-se do le to, lave o rosto com águamorna e sabonete de benjoim e, depois deenxugal-o» applique, em massagens,Sygma,

_t

Dr. Dukval de Brito

^fma jM.&Cicaçcio .tixttoíí.-.inta, com centena* dc tetia--oí a c_-_. c"o. atti.ta. waí£?totavei» 3a t_-fa setá o dl-fyuyn Cine-matoaíapltico coPara Todos... -pata 1924, já eme.aan.-ação & auc $ezá «pos-to á venda na> -proximi?a-

8o do ©lata..

10*0*0+0*0+0 +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+ 1G

.¦*ok>ío 19 _ SETEMBRO — 1923 >H>K>*0-K>-l<*»r*C*K>-r^^ TICO-TICO *0+o+o.

Os -nos sos ConcursosRESULTADO DO CONCURSO N. 1837

Tão fácil foi para os nossos leitoresencontrar a solução do concurso nume-ro 183.7, que nem uma só solução rece-b.mos que nao fosse exacta.

SoluclonlKinx: — Helena de Gouvéa,Arthur Soares, Dail Costa, Fausto Sca-toline, Carlos Marigheila, Paulo Hants-chick, Maria do Peivetuo Soccorro Mon-teiro da Rocha, Etelvina Pereira Lima,Dulce Alves Ferreira, Sadl de ToledoCirne. Esther Fortuna, Dylson MelgaçoFilg-ueiras, Vera Pinto, José Martins,Truda Palaezo, Paulo Castro Pontes,Jorge M. Porto, Moacyr M. Porto, JoséHardy Brodbeck, Maria de LourdesSan;a Sé Gravata, Delza Pereira deSouza, Accacia Fernandes Martins Cor-rêa, Lourival de Oliveira Bahia, Ange-lina Piazza, Nestor M. Toussaint, Clime-rio Castro" Henriques. Francisco Griilo,Jesus Marco Diaz, Natsialy Honorlo Al-ves, Maria Carmelita Vianna, Jairo Fer-nando de Meaeiros, José Abreu, Eunl-ee Braga, Narbal Assumpção, CelinaBnnes, Milton Macedo, Estevão Maga-lhães Martha Macei..tta, Almyr Cam-(Jbesil de Barros, Alfredo Augusto deAlmeida, Celina de Pinho, Milton deMello Schmidt, Oswaldo Ribeiro Mendes,Milton Magalhães, Evaldo Osório Fer-reira, Nair de Miranda, Oldack de Mi-randa. Mario Siqueira Torre», João Raulde Mello Filho, Antonia Alves Dias, An-tonio Aguiar Correia Marques, Francis-co Nlgro Pitta. Pedro Figueiras, DivaCorrêa, Carmen Amaral Marinho, Gui-lherme Monteiro. Aurora Medeiros daSilva, Carlos Salles Ribeiro, João Ca-«as Ribeiro, Olivio Gonçalves, George-eta Girâo Lins Wanderley, DaniloCaetano da Silva. Stella Santos. Alcln-do Lourenço. Ettore Toledo Sandreschi,Eloy da Silva. Zuleika Vieira, ReginaÁlvaro de Carvalho, Maria José Forjasde Araújo Coutinho, Nelson Leite Soaresde Azevedo, Erenlta Motta, Ary Ferrei-ra Fernandes, Hugo Nanin, Zenith Sei-

lak dos Santos, Ricardo Soares Barro-so, Antônio dos Samtos Nogueira, Ab-dias P. Ferreira, Tone Sperb, Geny deOliveira e Silva Sobrinho, Frederico Au-gusto Gomes da Silva, Aristides MartinsPereira, Newton Silva, Decio Moysés eleVasconceHos, Dalmo Belfort, Lelé Mon-teiro Junqueira, Alfredo Lobo, Mariado Carmo Dias Leal, Homero Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Alice de Aguiar Cruz, Maria da Gloria

Alves, Carolina Dulce da Fonseca, Ju- Vdlth Vlllas Boas de Almeida, José Car-doso de Mello, Luie Gonzaga Cezar Pe-reira, Mareio Burlamaqui Moura, Brau-necid Pinheiro, Hilton Cozzeltl, Vicen- -te Rangel de Cereroerra, Dinah de Mel-Io, Hugo Balloussier; José Costa, Odet-te Pereira Cabral da Hora. Amélia Pc-reira Cabral da Hora, Eduardo de Car-va,ho Júnior, Affonso de VergueiroLobo, Maria Angelina Pereira Cabral da

iFVWWWVI w^*^rt'^rt'vwvv^rtrtlnAflrfvv^rfvyv^^%MJ^flJv^A^ 4.

O TICO-TICOriTKÇO T>A« ÍSSinNÍTI'IU«

Um anno (Série ds 52 ns.) 15*1000" Semestre (28 na.) . 8)000Estrangeiro (anno) .... 45SU00" " (Semestre) . . 23*000

PREÇO DA nanU AVTJUIANo RO . . . f W . « X . 180»Nos Estados ....... 8400

Aa aislmatorna começam aempre no dia 1 do an em que foram tomada*• 4«4 terfio acceltos nnnunl ou semestralmente. Toda a correspondência»como todo a reraeaaa de dinheiro, (que pode acr feita por vale postal <>ocarta reclatrada com valor declarado), deve »cr dlrloTda A SociedadeAnmriM O MALHO — Rua do Ouvidor, 164. Endereço teleairnphlco I©MALHO—Riu. Telephone»i Gerenciai Norte 5402| Eacrlptorloi Morte 58181'--auBcloai Norte 8131. Offlcfnasi villa «247.Suceursal em 8. Paulo. Rna Direita n. 7. aobrado. Tel. Cent B8 IO.

Caixa Postal Q.%etfVIrVWV'^n^VVVVVNW%(VVVVVU%WiAVVAA^rVMVVVMV^AWVVWVVVUW

B. Miranda, Delmar Queiroz ArmanI,Marcello Camargo, Gastão Dias Vello-so, Marilia Lustosa, Aloysio de Carva-lho, Coracy Becerra, Carolina Frcdianl.Beatriz Junqueira, Mathilde Pero. No-velia Raimondi, Cid Etienne Dessaune,Zeny Mafra Peixoto, Geoilda Torres deBarros, Adriana C. Conte, João Mar-tins de Oliveira Júnior, Ottllio Leite,Neuza de França Nascimento, Almir M.Vianna, Ernesto Silva, Paulo Silva, Ma-rio Silva, Alexandre de Mayor, Arcllio

Hora, Eugênio Zejrllo, Esther Fortnna, .Lygia Maria de Oliveira Mendes, Bes- ,sie Wilson, Odilon da Rocha e Souza, 'Ildefonso da Silveira Mendes, Jim Ca-zaes Barbosa, Lydia Brooker, Francis-co de Assis Ribeiro de Almeida. Alber-to Carva,no Filho, Nino HoMender, Pau-Io Ferreira da Fonseca, Ignez Ponce,Osmarino Ribeiro da Fonseca, AlbertoCarlos Brandão de Mendonça Lima,Milton Rocha Ntmcs, Pedro Coelho, An-tonio Rodrigues Silveira, Lourdes Vic-i-

JL IRmVmIi»*^'1" i$> rVSÍSranílnf]mm^Sjft ~JII--~~~~ ¦ ¦ ~—¦ rv«W^' ,','-:'/'wmr^ ** m\\\ff*í W^Zztmm*\^M*w\

^fiwsX F'////fttuif I **"

á 7^^'Jf^^7^âíff7fíymyaí^__ TVOtP^-^^j^SHasHSk^blllsVwa^&^s»?^^^^^-"* ^^^^^^^^"^^^***^^'~a%^^^\TÍC^-^ffai'tfl??^^ivMfc^'S«^-^*~' » - --"^t^^^^^fc eBia £W #\«f ^9d0Af>« *^srar««nuuuWar '- ^' aaaaksl

O rklquinho prosando 6« maaaaat — ... e fiquem sabendo que, para se ter a ou.Us formosa e avclludoda, ê la-dispensável usar sempre o pó de arroz Lady! E' o melhor que conheço e nao c o maia caro.

Caixa «rrande 28500, pelo correio 3S200, cm todaa aa eaaa» do Ilrnall — Perfumaria Lopes, Irugunynna -44 —Rio. Preços nos Estados: Caixa grande 38000, pequena «COS réis.

,0+0*0*0 TICO-TICO 0*0*0+0*0+0*0+0+0*0*0*0+0*0*0*0 J9 _ SCTniBRO--1923ra, Dhello Tavares. Haroldo Ribeiro daAlmeida Mantos, Maria de Lourdes Mo-reira, Paulo Christofaro, Roberto Lta«boa. Antenor Rodrigues da Almeida.Luiza Portella da Silva, João Luiz Ben«tes. José da Silva Pinho, Roberto d»Cost* CampbelJ, Dalila Duarte, JoséAntônio dos Santos Araujo, JorgaO' Grady de Paiva, Nelson Queiroz PI-nheiro, Carolina LeCes, José Lopes d*Lima, Ricardo Wanderley, FranciscoDourado, Jofto Soulto Soares, José Pin-to de Castro, José Magno de Araujo,Arlatolina de Moura, Hcllo de Mello,Ney P. Frony, Kdléa Abrantes, MurtlloVutí. Francisco da Costa Bastos, Fran-cisco Gomes Ribeiro. Carlos AbertoDunshec 3e Abranches. Letty Rimes d»Souza Lobo, Manoel Pelxoio, ArmandoSavostano, Antônio Ribeiro de Anrtrado,Magdalena M. Guimarães. ArnaldoBrandão. Emílio Loeffler, Hugo Perlln-gelro, Maiurlcio Campos, Sylio de Mel-lo Leitão. Laury Tesch Furtado, Wal-demar Drolho da Costa, Emílio Russo,Zuleika Sciascla, Marlno Martins. Anto-r.lo Padua Chagas Freitas. Cid dc Mel-lo, Osório de McV.lo Castanho, Maria He-lena GltaTiy de Alencastro, Marina Lea-sa. Laudlonor P. Amaral, João V-lani.Isa _. Arnoldl, Amory PorrtpWo,Ravmundo Tavares Filho, Joüo Anterode Carvalho, Plínio Berto. Affonso Nar-bot, Alfredo Mac-Cord, Henry Melgaçode Oliveira. Mario de Siqueira Campos,Ivano Danadio. José Silva. Corioli.noNogueira Cobra, Walter Diopo de Al-meida Campos, Murlllo Maciel Burle.Orlando Huguenin. Teimo do Couto Tel-xelra. Francisca E. Malhelros. Vicenía1 T. de Castro. Alayde Bruninl. AntônioMolina, Oswaldo Martins. Laura Leurei-ro, José Marques L.. Manoel de Frei-.taa, Plínio Góes Valeriani, J. Azevedo,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO;

.• Premio:1IARDY PRODBECK.

de t) annos de edade e residente em Novo»Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul<

2* Premio:ERENITA MOTTA

de 7 annos de edade e moradora emmo>o, Estado do Espirito Santo.

Mi-

R.ESTJLTADO DO CONCURSO- N. ltltResposta» eertn.ti* — Bota — Boto.-2' — Bengala. ',8" — Caju — Jucá.. '

1» —4 Submarino.S« — Salmão.Solurlonlsln-: — Mlnervina c. aa COS-

ta, Paulo Bclizario de Souza Corimba-ba, Mlralda plllar, Walter Diogo de Al-meida Campos, Emilia Gltahy de AIen-castro, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dia_ Leal, Marilia Dias L«al. Ru-bem Dias Leal, Laury Tesch Furtado,Ely W. Paes Barreto, Mario Silva. Pau-lo Silva, Ernesto Silva, Affonso de Ver-guelro Lobo, Oswaldo Pedroso, AntônioGomes da Crue, João Costa, Yara d.

JJSlOSfll

-- T>0 // |

/ TICO-TICO// Ipara 1»24 // |

(/ \ '."\ r\/iA' '.•¦• .filllfe" V ! _.""* -:•I, U 1 v,/S£_ * _lfIIBt"-^. ¦|M^_—7-^s^ À__ IN íJa ____72_v '-.__*' IIIT"* "•••V¦ iUKfc-r^m. Q

\\ / i€í^Á_4E__i _{_ ll___à,_á_íW^^_ :í

^^á0>Th^W^t^^^^ l \v_*^\ __! s^* £^S^___j/^'"/WvC' l

^^™_r «^ \rrrp%

/ÍjSfeíw _

Com JIOOO V. 8. compra um tubo comcera suíflciente para cerca de 10 appll-Y cações.

O Almanachd' "O TICO-TICO"

para 1924a sahir em meados de dezembroSerá;

— a maior encyclopedia para a inlancia.— o mais bello livro de contos dc íadas.

!-- o mais instruetivo dos rr.anuacs infantis.— a mais completa collecção de paginas de armar.,

r— o maior regalo das creanças.TREÇO 4$ooo — PELO CORREIO 4$. tf

Pedidos desde já á Sociedade Anoryrr.i 0 Ma'ho — Rua Ouvidor, 164Capital Federal

Lncerda, Hugo rer!ingucirr>. Maria Jn^êForjaz Coutinho, Ai-Ja Horaea I'ir. -.Blrilla Notmi Kcteves, Lyra Moreira.Mlgny de Azevedo. Aristolina de Moura.Renato Fonsoea, Margarida Coda. _oa£Tciles Pereira. Edine Soares de MoraraMartins, Deile Csmargo, StelHnba Pa-checo, Nino Holleader, AUo BoliEdson Machado, Consuclo Freire i:ri:,.dâo, Dininho Amorcm. MariaDuarte, Teimo dr> Couto Teixeira, Vet-

AHivio immed'ato e duradouro.Ideal para 85 creanças

Não queima a bocca.A* Ttnda em tr.das as pharmacias,

drogarias e ca^as da artigos den-tarioa.

Albano. Hélio Fir-ire 1los Kug ¦ o \" irady. Wata Rabello, Z-.Ti:th f. l!ak d¦ *. Almir M. \'i.

1'imenta, Judith AlDurval Lima. Narbal As-

siimjiçJu. Ondina de SouzaBoefca. Maria de Lourdes T. de Azeve-d >. Nilo Piazza. Josó Franciscora, Daviraa Martins de Araujo. Vinicio

i^.. Maria Joné Marinho Limoei-18 <>-XMC>-:CK<K^<>-H>r^>i<K-<>:^

+o+o+o 19 _ SETEMBRO — 1923 o+o+o+o+O+o+o+o+o+O+o+o+o o TICO-TICO +0+0+0.,CONCURSO N. 1.853

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, fi DOS ESTADO»ro, Francisco de Paula Chalréo Corrêa,Plinio Borto, Roberto Ll3boa. FelicioA. Marum. Cid de Mello, Letty Rime»de Souza Lobo, Orlando Marques Malado Amaral. Cícero Campos, ArnaldoDelTAntonia, Checre Al

;FOI PREMIADA A SOLUCIONM1MI DE SA'

' de 10 annos de edade e residente á rua. das Laranjeiras n. 47, nesta capital.

CONCURSO N. 1.853

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, E DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1* — Qual a bebida preciosa que se lheacerescentarmos uma letra é ave derapina ?

(3 syllabas).Francisco Nígro Pitta.

2* — Qual será o alimento,Que, trocada a inicial,Se transforma, num momento,Em conhecido animal?

X (1 syllaba).i. Nilo Hermes Machado.O 3* — Qual a cidade do Estado do Ma-X ranhão que é nome de mulher?•'• (4 syllabas).C> Jadyr Silveira.*£" •À 4* — O que é, o que é, que tem bico

mas não pia, tem bocea e não fala e temaza e não voa?

Y (3 syllabas).Roberto Medeiros.

5* — Qual o rio da Ásia que é animalferoz ?

(2 syllabas).La-j-ra Pinto.

na Miguei. r^^-pj rj—

JCIONISTA: [ [ /^ j BOA / ^=p*#8k' f • Z'

UUulVZ3X5XSso/vuuÈmT&o+A??.

t+0*ã0

rA+U|L^AO^üS.

Q'#-SAQ^B^S-0^^gEtAvsâÍTeEOí^D W\

\ Eis organizado o novo concurso com+ cinco perguntas fáceis. As soluções devemv ser enviadas a c*ta redaccão. acompa-A rrliadas das declarações de edade e resi-i deneta, as-signatura do próprio punho do

JL concorrente e ainda do vale que vae pu«y blicado a seguir e tem o n. 1.852.ò Para este concurso, que será encerradoX no dia 6 de Outubro vindouro, daremosX como premio, por sorte, um rico livro deY historias^ infantis.

www/m"IM

gíEM

As cartas enigmáticas estão em voga esão um passa-tempo para vocês. Assim,será o nosso cjncursb de hoje uma car-ta que Benjamim escreve ao seu manoAbatj.mreinho.

Decifrcm-n'a e enviem as soluções a estaredaccão, acompanhadas das declaraçõesde edade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda do valeq'je vae publicado a seguir e tem on. 1.853.

Pará este concurso, que será encerrado jro dia 8 de Novembro próximo, daremoscomo prêmios de Io e 2' logares, porsorte, dois ricos livros de historias in-fantis.

S

DE GRAÇA!

1

DAÍVX OCOMCUk/OlrunERO

AVISOPedimos aos caros solucionistas pata

facilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por forado emeloppe onde cifviarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redaccão d'"O Tico-Tico"— Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

mLEPAÍ^oCOnUM)

•I*

hunEPbd' l853 |o+o+o+o*o+o+o+o+o+o:«o+o+o+o+o+o+ 19 o+o^o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+o+Of

TOPAS AS CRCflOÇflS I0TELLI(3€«T€SPO BRA5IL DCVErt L€R;

EsUmos continuando a enviar as figurinhas e outros brindes. Já estão

promptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRE-

ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche, catarrho3,bronchites, tosses, etc. da infância.

Escrevam hoje mesmo á SECÇÃO DE PROPAGANDA ELEKEI-0ROZ — Rua de S- Bento, 21 — 2* Andar — S. Paulo, dizendo em quepbarmacia da sua localidade já está á venda o soberano XAROPEDAS CREANÇAS, de Queiroz, w)

.o+wo*o TICO-TICO <>4<>4-<>*<>K>«K>*<>-K>+^^jwniifuiiiiiuenin^ llMluuUUBIiflailfflllIli

| PASTA PARA DENTES

[Meu Coração| PRODUCTO DA COMPANHIA CE PEFÜARIAS "BEIJA-FLOl"

1 Para a hygiene da bocea e conservação do esmalte dos dentes,não ha melhor

| PREÇO: TUBO 2SOOO E 182O0A* ferida em todo o Brasil

1 PERFUMARIA LOPES| Praça Tiradentes ns. 36 e 38 f RIOe Rua Uruguayana n. 44 ( K u

J. LOPES «Ac Cia.¦í 6randes exportadores de perfumadas nadonaes e

• extrangairas

HMPN WkWÉ *

I Xs Y

Extraeto Meu Coração - Perfume inebriante.íiraraiiiniiiiffiiiisrjij.':Õ ^ãiiiinminiiniiiiiiiiniDinnmiiiiiiJaii»!iininiuiifiiiniiiniuiiiiiluiiiiuiiinuiunininiuinninoniniiiiiinirniiTniijTi]

a rpiii-i..iiii.B'»^

ò Ü == —| _ g

|1 |

V ÜQ 11 *^e ^cott"—dizem os professores aos Ii St-Jt sev s discípulos que?pela sua delicadaT R-rfl saúde, - mostram otrazo nos seus es-

A I"*^ Para as crianças é INDISPENSÁVEL.

| I.IHULSÃO oçSGOTT J

j^iiiníiiinmHr^f:::iiiiui:!!ínn:!.nui;!iT:rirniiif:iiiiiiiiinii:iiniiiiMnT!Hiriiti:RADIO TELEPIIONIA

yi——. - ¦¦ ¦ -¦ i —. . »

y

I T

mtmmJJÍÊmm A

O maior e o mais completo stock de artigos para RadioTeiepíionia — Pessoal habiüttado para execução de instaílaçoes— Orçamentos Grátis — Pi^as avulsas francezas e america-nas, para amadores — Estações Receptoras Completas.

F. R. MOREIRA & CIA.107, Avenida Rio Branco, 109 — Caixa Postal u. 522

Rio de Janeiro

-*¦:<•, r^A vingança do elephante (Conclusão) O TICO-TICO

*S§sfiWtèfr-.

W

\%~y-

4nu

Ora, o elephante, apesar de ser um animal muito intelligente, não percebeuque os dois maldosos meninos estavam preparando uma acção reprovável. Assim,olhava para Paulo e Germana attcntamen te, esperando o momento de receber a ap-petitosa frueta.

__^_

y

M......_.«_f

s.

l|p

i

Os rn.tlHiOS deram por fim a maçã ?o ele-phante e este a. introduziu com a tnnr.ua na boc-ca enorme. Mais -tarde o elephante secomo era natural, as conseqüência) d.a maldade

¦ de Paulo e Germana. O pobre animaimorreu

MÊ^Y

. ili-'

ífef

:..í.:_..;í:;

A

>%o/_\

\

%.̂m

m

No outro dia, quando Paulo e Ger-mana voltaram ao Jardim Zoológico e se"approximaram da jaula do elephante. es .e. ¦:¦

fando-se, deu-lhes um banho de água.;'fria que os deixoc molhados como pinto-em dia.de chuva.

mm-T-xS'^3

m

m?

ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETA...

Blar^V. i^^^^^sH Pl^^^^^sal ssaP^.\\^£2ssssssal " Bf^^^ ^^2sflBBB^L 3V \ f £ " ¦.' ,\

MW:'*V>" **»ijMU / II B/l AM/ ¦— Ar :«?*<la£Laáw'fl / lll Ui 1 w^Trí, , /m m^P^^^Ê 1

W$$&- *A flíi ÉA.*¦ i Ki * wWê^tIhHj \TfWm lTw> Jt Y^frip^asgra /lll IéjI W Wm ¦ Plrlll illl Xwi m WÚwmú!¦ ».•* • A' 'â^^HH i mmm ¦¦ fl sf^w Ai mW flfll flfll ¦****.tr^vsfl ¦ '* 3fl / flfl I VB\ flfl» flH>.•.-.•;•:'.¦¦• 7-jas«w ^M«ai I ¦ ¦ fl] |f t^v^_ v flf fl, flA V.«* flj f fl ¦« fl fl j . flfl fl*() w MUM''<''''-':'tmmmamm\ /fl mm í\ / >» f J AH \**flk. i I H, ¦ mrt / fl W / M km¦.¦*•" •?''•'•VI ^Bflflflflfll f ^flfll 1/ ^V \ fi flfll flfl-*\ m.'JflflflaW_ ^_flfl1 1 flfll I flfl ¦ flW I A_ *fl i^B / flfl flfll¦&?•;,. :;.;;J ^-sm /flfl M M/ ^ ^\ /fll B V Nx. Am i B b 1/ l í^~^^^mm\/ ÀW m\v 'fl.

mW&&J V^J /«flrtfB-J* flC? / fll P* C> % fll I fll IB H fl \ nía — fll

Rv;,:r>y / 'v. fl Ufl ¦;/ flICj I fl::'i I # y ¦ %« - H li 2 ,í B *

A \M J! Kl Jl Ifl Sir /1r * - flV~vl ¦'- i ^Slc0 Cartola foi levar um ruado a casa dc um |>liotogra|>ho. Kstava dk à

fspera d'«ue artista, quando lorgv» Carrapicho <¦• a seu filho Juloba. Cartola,fel-os sentar recommendando; — "Nao h mexani. u

— ivstá magnificol Venha ver, disse elle a Carrapicho, enunianto o peíjueno selholetava na cadeira

/li Qfl\l Jv^flMM sflflw / lll ; fcaBJPB-fc.% jflfc fll fll

^r A-**"¦¦ Pi ^^ "^| iCZIÍIZfllV»Í^^SB^*Mr'^rl^'Ct^r^ 1 fl/flflr^flfl^fll sfllsf % ^'-

' ''"1™^ >^ flW af 1^* " ' ¦«¦"Jí'"* ' »s^^W^tL1P í*^'

* .F? i-^flfl' ao\ fll

B» /al /flfli ^fl. Tal 4'- Lfla» \ Hrakwl * Bj^>7 ^^ >^ /flf- | fll "Vi Psitfl^-ljS: «flJBÉsflfll '^*ÍÍr X1" "J

V>%&? PiL-_>-A flí^/.fl as fla^v^ 4afl

" J >3Í ' "^"^^ ^r ^^ /já» I ^B 3 T flfe^EflrSSB; sUt-' • jSâ£fl8l$Vi>flr — V ^asfll t¦flr r Ém\ a Mm ¦&¦> VflflA Vw .asflfll jy fll *- "^^

\ ^ T^yflfll v 3 I - w fl flZflyflJáR^JK^J^ ^fl^aflf ^wBw jBar /fj Bi 1b\ BflL^. TÉBflãfli ^E !.ap flfll ifrniflH i BB I Vfl JtJ ¦ jJPSfflIHKSaT¦

''-'^^'ií-^*' lfl# wáUfll ^B

flfl .*# I B flN w^^amÉr r flfll F^flflHBhaV r > Hfl. ^^ Jb ^^^ Br / m Mêí A

Basaaa^aãalSlsBHHUaSBjB^B BH BaJaS aCLtJB RI iLaaaMaaaaMMalHal lal aUl svU

l\

— E' vei-dadc. exclamou espantado o pae de Jujuba I — Mas, como é que sevê este negocio? Ea cá não vejo nada.

— Calma, meu amigo, respondeu o Cartola. Vá torcendo o parafuso <jue você1em ahi á sua direita até eu dizer hasta... Naquelle dia o relógio, corrente e meda-lha de Carrapicho desappareceram.