ESTE JOPVaI publica o§ retratos de todos os seus leitores...

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Transcript of ESTE JOPVaI publica o§ retratos de todos os seus leitores...

ANIO XYI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 7 DE DEZEMBRO DE 1921 N. 844

rREDACÇAOEADMINISTRWAO \» _ ** "** **" "—^ ~* ' ./ MuMERO AUUl.SO 300 R^ALruAdoOUuioor,164-. J^ „ •*-» -r^^»~ _^ •¦ JLhu!?e£^55,^00g? JESTE JOPVaI publica o§ retratos de todos os seus leitores

AVIWTITltAS 1">B CHIOTTINHO ||—|H

L^*P «l,A hrjnCadeÍra ,do ChiV»<f>o ia sendo Ao passar perto de um telhado, o ca-

E de lá de cima do telhado começou . . .atirando-lhe um guarda-chuva, afim Kíliznjente o Jagunço pôde descer por este meio sem* *»dr»r, até que o Çhiquinho acudiu,. de que lhe servisse de Pára-quedas. >e rtiachucar e fez juramento de se não metter maisímti Aiitraem outra.

O Tico-Tico UMA VIAGEM AÉREA, SEM APPARELHO

1'otocolandia, desconfiando de um tal Sr.Comeboff, que visitava a meude a praça de guerra, chamouxiii: doa seus ca ou o tal Comeboff,...

,.typo de espião disfarçada de velho philantropo. Um dit'tielwjff passeando na muralha do forte e,

de muita...

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cautela, n<tter-se dentro de uma bocea de mcalibre. E«sa peça estava apontada para a li

...viera o espião; era, portanto, opporttmn enviar o seuu ícii dono, como dizN<v provérbio e, por iss-i. o commanda.i-te chfmnu

""^i^^^^ w-''-^l?^ Íi\ <//JL-ça, mami seu paiz natil. do mo.lo

•o:o:-o-;o--^o*oio-rO*o*o-i<>^>^.o*o*o-ro-t<>yc>-e'>}<>*o-ho-i-o*o* o TICO-TICO -10*0*0

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LEITE MOCAa melhor garantia de saúde e robustezpara a infância; substitue com vantagemo leite fresco cm todas as suas appli-

cações.

A* VENHA !".1I TODA A PAUTE!

SENHORA — Experimente esta re-celta :CREME DE BANANAS

Ingredientes : '—

15 grammas de ge-latina; 3 bananas; 2 ovos; 3 colheresgrandes de leite condensado1J2 litro d'agua.

Como se prepara : -^ Dissolve-se oleite na água, addiciona-se a t/ee põe-se de molho durante 1 hor 1fim d'esse tempo leva-se ao fogo, paraque a dissolução seja compl,cionam-se então as gemmas batidas emexe-se até que engrosse a mistura;quando esta esteja quasi fria. juntam-se as bananas cortadas cm rodelasfinas, as c4aras.de ma batidos e col-loca-fc finalmente cm uma fôrma ha-mida.

GRÁTIS R 1'. MET-Tr.

A QUEM O SOU-CITAR. UM J.VESSANTE LIVRINHO,

o MA PS-HIDA coi.1.1:

F.ITAS PARA

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Companhia Nestíé

IIONAK DE-LIC-OSOS DOCESkSO-BREMESAS E SORVE-TES.

Ciiixi. Postitl ViiO — IXio

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MYRIAM P. (?) _ A flor de lotus, legitima, é o ne-nuphar do Egypto ou do Nilo.

A victoria regia do Amazonas pôde ser da mesma fa-miha, mas é muito mais ampla. Em qualquer diecionario en-cyclopedico, Urotisse, etc, encontrará desenhos representandoa flor de lotus, que também se chama, portugueznientc, lo-dão. A particularidade lendária d'essa flor era que o seuperfume fazia esquecer a pátria aos estrangeiros...

XITINHA (Rio) — Natureza voluntariosa, de espiritoansco, vibrante e um tanto sonhador. E' audaz e vaidosa,mas sabe apparentar mansuetude e modéstia. Por isso att.-ac"muitas sympathias. E também por ser expansiva e bondosade coração.

— Quanto ao horóscopo, é este: A nr.dher nascida a2 ae Maio será enérgica, decidida e voluntariosa. Tratarábem de seus negócios, fará a sua fortuna e a de sua casa.Quando solteira terá gênio independente e um tanto tstouva- '(ío: mas, casando-se, tornar-se-á esposa fiel, cuidadosa e de-dicada, conquanto por vezes violenta e impertinente.

SANDOVAL (Petropoiis) - O verde ainda está muito| em moda, principalmente em casacos.

DIDI ROCHA (Belk) Horizonte) — T .- Comer bem,fazer boas digestões e exercicios muito moderados, dormirminto, deitando-se e levantando-se cedo. Quanto a beíer mui-ta água, póde-se fazer á vontade, menos ás refeições, paranao prejudicar a boa digestão. Uma hera dep.-.is, sim. S' —

O Cutisol Reis ou o Creme Pollah. 30 — Petróleo Jardyou Olivier. 4" — Paz mal se fôr exaggeradamenlè alto. Ómeio termo é o preferível, mas só para sahir. Em casa, ia-cão baixo, muito baixo.

MARIO PARIA (Jundiahy) — Junto ás latas existeuma explicação. A' falta d'isso, deve mandar o envolucro.

MARITA (Rio) — Natureza calma, um tanto pretendo-sa e amiga de contradizer. O espirito é um tanto frio. Haalgum idealismo, e a vontade é firíe. Tem franqueza demodos, nas com grande sinceridade. O coração é poucobondoso.

I E diz o horóscopo : A mulher nascida em 26 de Do-zembro será leviana e timida, emquanto solteira; mas de-pois de casada tornar-sc-á desembaraçada, intrigante, ciumen-ta, procurando, porém, dissimular o ciúme. Será amiga de(Viajar e dada a discussões de theses sociaes, julgando-se uniespirito superior Se fôr bella, terá uma grande còrtc deadorad res. Morrerá muito veiha.

{ HEUVENILU (Santos) — Sobre a sua moléstia façauma experiência: Compre uma caixa de " Hepatolaxim ", etome as cápsulas, como indica a bulla. Depois d'isso diga-me alguma cousa. Esse medicamento vende-se aqui, nas boaspharmacias e drogarias, a jSoco à caixa.

— O horóscopo 'de 31 de Maio é este: O homem nasci-do nc<se dia será esperto e astuto om negócios e a suanatural Iargueza d'animo não excluirá uma certa maneia. Serágemyoso c bondoso. A sua tendência -é para as affeições con-stanres: e se s'e ligar por amizade a outro homem nascidosob o mesmo signo, essa amizade será fidelissima para todaa existência.

ALVA BARBOSA (Vargem Alegre) — Tem a gra-phia das pessoas ingênuas e francas, mas alimenta um grandeamor próprio, c, ás vezes, por exceder o circulo que lhefoi traçado na vida. O espirito é cheio de vibraçã , aindaque sob apparencâs um tanto frias. Tem muita grandeza d'al-ma — o que lhe serve de muito, pois com ella precisa en-frentar os soffrimentos. Falta-lhe bondade caritativa.

JOÃO SABE POUCO (Rio) - Não ha erros '

nasphrases que me enviou. Provavelmente ímpressionou-o a im-possibilidade do verbo produzir, na primeira phrase, c a pos-posição do pronome ao verbo praticar, na segunda.' Mas c tácerto, repito. Quanto á terceira phr.se, não vi cousa algu-ma em que pudesse Pe

TKATO (Rio) — Compre a Geographia Moderna, deOlavo Preirc. Não tenho espaço para a resposta que pede.

DR. SABETUDO

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O TICO-TICO *<>*<>*<>*<>*<>*0*o*o-2-o-x>*^Seu filhinho está

chorando ?Talvez feja uma assadura, ou

brotoeja, ou uma qualquer irritaçãoda pelle...

nha-lhe um pouco de FRA-que é o pó aconselhado poros medícos. Lata 3$oco. Pelo

o 4SC00. Nas perfumarias epharmacias.

Deposito Prof. A NOIVA—Rua.::Iva, 36 — Rio.

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0 Almanach ú'0 Hpapa 1922

a ttnir cm Dezembro dcsle anno, será a mais Uti] einlcressaiile publicação no gênero, contendo o seutexto) de cerca de 400 paginas, todos os assumptosnacionaes e estrangeiros, bem como a ccllabarnção dosnossjs mais eminentes cseriptores.

Esta publicação conterá, em resumo :Sciências, artes, literatura, sports, finanças,industria, commercio, curiosidades, variedades.

Quaesquer informações deverão ser pedidas áSOCIEDADE ANONYMA "O MALHO", Ouvidor,

164 — Rio.

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Dos amies. o .

t. ' — JassJ lt. Branco

Nas partes humidasO muito conhecido proprietário do «freguezado sa-

L5o BKIRA ALTA, sito íi rua Andrade Neves, o Illmo.Sr. Jassé lt. Branco, em companhia de sua Exma. cs-

posa a Sra. D. P.osa T. Branco espon-taneamenti' enviaram o atteslado queabaixo transcrevemos "ipsis verbla" :

Illmo. Sr. Eduardo C. Sequeira—NJC.Cumpre-nos a grata satisfação de lb«communicar que estando o nosso filia -nho do poucos mezes de idade com as-saduras nas partes humidas (o q:e émuito commum cm criancinhas de ten-ra idade) mandamos comprar a titulo-le experiência uma caixinha do j.t mui-Io recommendado PO' PELOTEN.Si-;,formula do Dr. Ferreira d? Ar.Pois, com satisfação verificamos"ti0 "al: :'i'imí,lra" '' Ihoron extraordinária-mer.te, lê: do ficado radio. mão cm poucos diasKtito ur.i ser,a si r chegar ao co-naecla toda» as ¦ i.nillas que tc-m fllhl-nlip.« pequeninos O uco de tão precioso l-O' PELO-1 E-NisE.

le nas drob<a.-;a3 J. M. Pacheco, Granado,nl, A. J. Rodrlruat, A. Gestclra, Werneck. Araújona, CASA ClltIO. Moreno Bi.rlldo, Perfumara |ato. Küo lave a letSo com saLflo. Leia a bulla da cai-xa, que ensna oomo deve ía.-rer. Preço woileo. Formulade um vc-ll.o medico. Fabrie» e deposito geral : Drogaria

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LEITURA PARA TODOS, acha-se á venda o numerade Dezembro dVslc bello magazine Preço: i$joo na Capitai;i?/0O nos Estados.

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Asvlos!Curado com o ELIXIR

DE NOGUEIRA do Phar-rr.aceuticj Cbimico João daSilva SiKcira, con for mscarta da Irmã MARIADOS ANJOS, Auxiliar doDispensado do Asylo SãoLuiz. CURITYBA — Pa-

Waldemar Xavier rana-

0 Rei dos SabonetesGuiíry- Rio.

ALIIUM CINEMATOGP.APHICO DO PARA TODOS... anahir pe'. lei do Natal deste nnno e jl emraro. Scra essa a mai« luxuosa c perfeita publlcac&o m.i

loa naclonac-s. Todos 03 docur.i.blicados. quer plf.tographlcoa. qué-r technicca. que.licos. serio de uma

.0 que lera a sua edaconselhamos aca leitores que :pedidos ..pelo » urrilo: .-,»r,u<> ,dinheiro ,|e Anonyma "O Malho"1 . Joro. 161 — P.io de Janeiro.

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇAS'fioPAiicüAOC oa "Soe. Aronyma O MALHO" --— fJuql;ca-bs Aa Qüaryãs-Feiras

oirectoh-gercnte: A. Sérgio da Silva JúniorTELEPHONES

Oepencia Norte 6402Redacção 6032

ASSIGNArORAS'¦ NO INTERIOR OOS ESTUDOS 400 RS.

ATRAZADC- — 500 RS-¦ecos - 5818 a Mezeí 0*000 ,5^ nyj Dg mm - Rl|) DE JAKEIflO

ls ass/ernaturas oomeçim sempre no dia t." do mes em gue fcce.ni tomadas, e só serão acceitas, annual ou semestralmente

Anno »

s Mezes

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8$000

Numero .«vulso- sc? m

O*o-I-ooIo*sooo*o

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\ MOSCA, o -TERRÍVEL IX1M1C0DAS CREANÇAS

Meus netinhos :Dentre todos os inimigos do homem, da

creança, nenhum, saibam vocês, pôde sercomparado á mosca, esse nojento c peque-nino insecto quc nos importuna á horado jantar, na escola, no bonde, no jardim.

Vehiculo de muitos males para a liuma- '<

nidade, a mosca tem zombado da guerra

ou do calor, se preferia os logares onde cidade, lalvez porque na cidade, como acon-houvesse ruido, se voava a grandes distan- tece também ao homem, os recursos pararias, etc. Os professores da celebre uni- alimentação são mais laceis e abundantesversidade de Cambridge, que cí, como vo- (quando se lem dinheiro) ; voam mais decês sabem, um condado da Inglaterra, pro- manha do que á tarde,cederam a uma longa serie de estudos para O mais longo vôo observado nos quarlei-resolver esta questão, apparentemente futil: rões centraes de Cambridge foi de cerca de— Até onde pôde chegar o vôo de uma 400 metros. Fora dahi, em um único caso,mosca "em que parte da distancia era através do

As experiências (foram muito pacientes campo, uma mosca chegou a percorrer 700curiosas. Para começar, os seientistas de metros em um só vôo; — mas os sábios deCambridge fizeram uma collecção de Cambridge ficaram com a convicção dc eme

trabalho distancias muito maiores podem ser per-digno de chinezes ! — uma coloração espe- corridas, ejuando infectos tenham necessida-

airós de extermínio que lhe move o ho- ciai <we ™ distinguisse perfeitamente das dç premente de arranjar comida e refn

niem. Quanto maior é o numero dc moscas demais. Depois soltaram-nas por diversas gio.eme se cxlc nos mosqueiros mais vc^es e cm varias condições atmosphericas,

e ficaram á espera cm 50 postos de observa-ção adrede preparados.

Da enorme multidão de moscas mencio-nada acima, cento e noventa e uma, apezarde terem sido levadas a grandes distanciaspelas correntes de ar, puderam voltar aospostos de observação. Das experiências, as-sim cuidadosamente feitas, resultou uma in-teressante serie dc conclusões, dc grande

rovefto para a sciencia.

Ha algum temoo .icreditava-^c que a mos-

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vultuosa ainda nos parece a quantidade quevemos, zumbindo imprudente c maléfica,como a nos denunciar seu escopo lerrivelde contaminar, de matar.

Já ficou ícieotificamente provado qje a.mosca é o vehiculo ds um grande numerode enfermi'iaíics, tada qual mais perigosa.E desde então os sábios do mundo inteiro a*--ção do próprio vento, directamente, ou

não se têm descuradò no estudo do meio «"s odores trazidos por cl'c Esta ultima

mais radical de combater a mosca, atacan hvpothese é a mais íerosimil, porque a

do-a de momento a momento. Ora, meus maior parte das moscas que voltaram de

netinhos, dessa luta contra o repellentc in- seus l™S°s vôos. affluiu para um açougue,

ca, como outros insectos, tinha sympathiapor tunas córes e antipathia por outras —entre estas o azul. Citava-se mesmo o casode um francez que, tendo pintado de azul

Ficou demonstrado que as moscas domes- as paredes da sua vacaria, ficara livre dasticas tendem a voar contra ou iransvcrsal- importunas visitai. Mas os estudos esta-mente ao vento, o que pôde ser devido ou á tis-ticos recentemente feitos não chegaram a

nenhuma conclusão solida a esse respeito,

secto, uma cousa bastante interessante re- !>ara varias hospedarias e para um restau

sultou. Foi o conhecimento dos hábitos, dos rant, dos quaes se desprendia forte cheiro

imei da vida da mosca. de comidaAs pesquizas que começaram então a se As moscas voam muito e com grande

fazer foram sem conta. Alguns sábios que- desembaraço, quando o tempo está bom e inenda oriam saber se a mosca gostava mais do frio faz calor; voam mais no campo do que na

nem pareceu aos investigadores que a côr ,possa ter essa influencia. O asseio, sim.

Ura quartos arejados, limpos; em salasventiladas, em refeitórios onde não se te-nham deixado restos de comida, embora in-finTtamente pequenos, as moscas não exis-tirão senão em numero diminuto e, portan-to, fáceis de ser exterminadas.

Guerra ás moscas, meus netinhos, recom-

VOVÔ

EM DBZEMBBO—AI.MANAt H D'0 TICO-TICO PARA 1022

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TICO - TIC O •^'C>4<>•:-<>;-<>^o•^<>^<>^o•:-<>^<>I-<>i-_>•^ -i<>^<>-v<>-><>^<^i-<>}<>-:-<^^<r>e<>^r>^<^j•:-o.-O.O.- o5

/AUNDANOIX.M1 i.ii.saiuos

P" aa annos hoje a gaiante Nilza, filhinha, do Ur. Américo Cavalcante.

rasseni hontem o anniversario nata-' licio üu nosso int-.üg.iite leitor Asdrubal' Moreira, residente em Bello Horizonte.Glacy, mimosa primogênita do casal1 l.e>lio Sa'i. - ta hoje seus sete annos.¦— -"ex annos a 30 do mez ultimo o me-' nino Oscar Tancredo, filho do Sr. capitão' Tsmci _do Moreira Alveis.

| BAPTISADOSFoi levada, no dia 26 ultimo, ft pia ha-' ptlsmal, : a- N. s. da Penha, a

ia .Maria de. I.ourdes, filha elo Sr.i Alf_.de> ele Almeida « de D. Maria de Al-, incida., Foram padrinhos o Sr. Augusto Damiâ"<5, c sua esposa i>. Patroclnia Gonçalves Da-mião.' Rrj-.SCIM_SJ.TOH

Cybcn •» é o nome da robusta m-cnína qusveiu enriquecer o lar do Sr. Aatonte Pires -c d,- D. Amélia Nogueira Pires.Recebeu o nome de Arthur o primo-to <lo oánal otto Martins — Olga Bar-, ros Martins. Arthur veia ao mundo no

, S-Sti do IDCZ passado.BERLINDA...

Acho-me presa em uma gaiola de ouro.por causa do sorriso da Amy Berqueira;pela seriedade de Ida Berquelra; pelo an-dar da Boa; pelo "bom dia" de Ue; pelavoz baixinha de Mariazinha; pela Ionuidade da Nair Lopes; pelo retraliini" dsi Gelba; pelas historias ila Myiis olhos da Glorinha pelo coração daCfnira Maíra; pelos tangos manjadoe de.mha: pelo silencio da Luizinha;

da Leopoldina Ferreira c fimente pelo meu querido papae.Berlinda das st-nhorilas da rua <_e.neral Canabarro :

Estão aa berlinda • Ophelia por sersports man; Maria Jos., p ,j0sbailes; Adalgisa, por ser bon!tinha; Lu-cia. por : Maria sera mais bella; Maria de Lourdes. por sergraciosa; Yolanda, por ser bonita; :ka, por ser interessante; Iracc-mn, poia ms sthlca; Edith, por ¦<ra; Hercilia. por gostar de brincar; Ze-nlth, por sir apreciadora do slnema;Edith, por ser foliona; Odetti so-

Wlcinha, por ter muita pA <l.i ' .doso, por ser querida; C'. por gostar de dansar; Nangulta, porsi mais magrknha; Cleonlce, poríulnba; Lolo, por ser a mala santl-

nha...; Lazinha. por ser sie eu por ser a bella — DOI.OTV I.AL-TO.W

Estão na berlinda as seguintes alu-st" anno da 13» escola mlxta do7* dlstrlcto :

sua, por ser a mais bonita; There-¦ or ser a mais eleganti lina,¦ r a mais estudiosa; Aida. por ... r ai mais morena; Adelaide, por ter os ca-

; Edith, por ser bem com-'<-y. por ler o rosto bonito;.tina. por ., r faceira; Phllomena, i>orser a mais bella; Almerinda, por serca-pisca; Clara, por ser bonita; Conceição.

por ser dada; Maria dsi Silva, por ser es-tudlosa; João por ser o mais bonito; Hum-berto, por ser o mais levado; iijselma, porforte; José, por ser o mais bem com-portado; Manoel, por saber verbo; e eupor ser — FACEIRA.

Estio na berlinda as seguintes mo-(.as de 1'aqueta :

Isaura Neville, por ser a mais gra-

ciosa; Alda Nunes, por ter uns olhos mui-to lindos; AJ.igail Reis, por ser a maisrisonha e prendada; Carmen Machado, porser muilo estimada; Glorinha Reis. porser querida de todos: Celkna Freitas, porser lypo de belleza; Hilza Peçanlia, porser a mais sympsithica; Edith Noville. porser C mais mimosa; Lue-y Mello, por sersi mais simples e querida; Hayil.e Mello,por ser si insiis linda; e cu por ser o —PHOTOGRAPHO.

— listão na berlinda os seguintes alu-mnos e alumnas do 3o anno da KscolaPrudente de Moraes ;

Mathilde, por ser pequena; Mewton, porser» camarada; Maria de Lourdes, por serLulú; Adherbal, por ser traqnlnas; Bloy.

r elega ite; Maria Clara, por sergraciosa: Ruth, por ser bonltinha; Arlin-

calada; Nair, por ser estúdio-s;i; olga. por ser applicada; Edith, por sermagra; Humberto, por ser político; Al-li .li. por ser louro; Antônio, por serChico Eoia; Albertina, por ser elegante;

O MODELO DA SEM.-VV

Im*.__*». Lmà :"; .

e.raeio.o vmllilinlio pam praln —McuimiH ü-' <1 n 10 nnnciM

por s.-r alta; Aliee. por ser boa;Regina Mussio, por ser gorda; Mar.

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a primeira da turma; Palmyrs aultima da fôrma. — WALLACH HEID.— Estão na berlinda as segufntimnsis do 2» ansio da 13° Escola Mlxta do

tricto da classe de D, Dos.Ca m: i

Maria José, por ser a mais morena; Pe-drlna, por ser a nisiis clara; Dulce, pors.-r a mais estudiosa; Alzira. por

maisgraciosa; Zilda, por ser a mais engraça-dinha; Laura, por ser a mais graciosa;Laura da Silvsi. a mais cAida, por ser a mais elegante; Luzia, porsir a mais estudiosa; El_a, por ser a maisquieta; Margarida, por ser a mais bella;

Carlos, por ser o mais bonito; Ernesto,por ser o mais quieto; João, por ser omala moreno; Belizario, por ser o maislevado; Ilr. .orio, por ser o mais gordo;Natalino, por ser o mais obediente; Msi-noel, por ser o mais lido; e cu por ser omata — vadio.EM LEILÃO. ..

Leilão dos rapazinhos de S. Christo-vSo:

Quanto dáo pela valentia do Antônio;pelo bonei d,, iiurtü; pela seriedade doRaul; pela COtaÇ&O do Álvaro; pela :do Aristides; pelo João, o "falador"; pelaIntelllgencla do Fagundes; pela cabeílel-ra do Protenor; pelo Arlindo, o "ágil";pelo "shoot" do Daniel; pelo Pedro, o"ama secca"; pela altura do Toninho;

bondade do Durval; pelas pegadas doCosti-.ha; pelo dansar elo Mario; pelo si-gnalzlnho de Waldemar; pelo andar doJoaquim. — CARRAPICHO ..- JUJUBA.Est3o em leilão os rapae.es e senho-

de !.lctheroy :Quanto dão pelo desembaraço do Anto-

nio I-'. . ulce da Kadlr A. ? pe-Isi bondade da tinha T pelo collc-guismo da Aracy A. ? pela sympathla dovictor ? pela sympathla ela .Vair A. ? pelapose do Luiz C. ? pelo agraelo do Norber-to? pela assiduidade da Eulalla A. ? pelabellesinha do D. cio V. ? pela apdi Maria A . ? pela persistência elo RubensA. ? pelo signal ela Deocleciana ? pela• rto ? pela camaradagem daEdith ? pelo enthusiasmn elo .luveli-.o A. ?pelsi bondade da Orminda ? pela sinceri-dade elo Theonas M. ? pela intelllgenclada America ? pelos lindos modos da H-r-cilisi B. ? pela amizade do \\aldemar ?pelos lindos olhos da Glaphira ? pelo por-te da Hilda 1'. ? pelo encanto dl Horten-ela P. ? pelas brincadeiras da Aydlpelo sorriso elo Ponso ? pelo pcnté"ado daNair ? pela gentileza do João ? e finai-mente quanto dão pela Ingratidão de umaJoven ? — A, N. E.RO JARDIM...

Estão no jardim as seguintes amlgui-nhsis e amiguinhos que conhi

Aurora, por ser uma violeta: Mpor ser um myosotls; Nenucia, por ser umamor-perfi iso; A domes, por ser uni ly-rio; Xair 1". por ser uma rosa: L. Con-

ao. por ser uma rravlna; Laura. poruma magnolisi; E.ther. por ser umafade; Margarida, p"r s.-r eisn cryssisi-

themo; Amalla, por ser uma angélica;Palmyra, por ser um jacintho; Corlna,por ser uma açucena; Carmen. porunia acácia: Aracy, por ser uma hiIrope; i il uma dahlla; Elvi-ra, por ser uma orchidéa; Rosa, poruma camella; Nair 2". por ser uma sem-pre-viva; Laurlta, por ser uma perpetua;Arimonti. por ser um cravo; Et bode Io, porser um copo de leite; Chiquinho. porum jasmin; Pepino, por ser um crav.defU; de frade;Antônio, por ser um glra-sol: Miguel, porser um príncipe negro; Maium cravo de perfuiii»- embrlagador; 'por ser uma papoula; Dorviiit» malmeqner; Jose^. Osmar e Arllpor formarem no nosso Jardim um belloIrlanculo Os mais amigos enfeitam tam-bem o nosso Jardim.

Estão no Jardim as seguintes alu-ninas elo 3» anno da Escolse Olavo B

Dalsy Le Masson. por s r uma sem-pre-viva; Iracema Rodrigues.uma papoula; Giselda C. da Fonseca, porser um beijo dc frade; Judith Sampaio.por ser um cravo: > Rocha,s.r uma r..sa; Amandi/ia Duarte, pos-uma rosa-brava; Cyr»n« Murtlnho. porser um I] Ferreira, porum crivo; Emilia Lindomar de Mello,por ser uma cravlna; Orlandina Vianna.por ser uma dahlia: Esmerla Martins,por ser uma maravilha; Guilhermina

le, por ser usn Rlra-sol. e eu i>orser uma — JARPINEIRA ORGULHOSA.

O ALMANACH D'0 tlOO-TtCO W O MKLIIOR PRESENTE DO NATAL

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O TICO-TICO •fr<x-o-:~0'fr0

O LAQO A2ULt A Xair e Aracy :.;. Xas proximidades dc uma pequena ai-ô deia, entre duas encostas atapeíadas deT verde jactes relvas, estendem-se as man-9 as aguas de um lindo lago, onde o dou-/v rado sol se reflecte c a meiga lua se deixay. retratar entre as infinitas estrellas que aQ cercam.•fr Em snas margens, magestosas e velhas0 arvores, com suas espessas ramagens, seT debruçam, como a quererem se mirar nas

aguas quietas sjue alguns de seus gA por mais longos c mais pensos, vão beijar.X Mais do que todas as bellezas que fome-Q ciam D lago c que o compõem, uma ha quev !a sua originalidade resalta sobre as ou-y trás, e que o tornando ainda mais encanta-jC dor, falo, entretanto, devido a essa parti-A claridade ser o afugentador dos aldeãosQ <p:e vivem na vizinhança, em derre-dor.•í- 1-7 <|-,,e as aguas desse lago são azues.0 !¦'. c atam os aldeãos historias fab.T dessas aguas que têm em si cousas sobre-

naturaes.A Pelas noiles dc serão é fácil OU

i:as vezes contar as scenas mysteriosas0 que se desenrolam n > Ia;.' i azu'.T Dizem os moradores que!'y que, ao soar da meia noite, nymphasÁ r.as, como a illusão, envoltas em véos dc

.•, num bailado de uma belleza infernal,ò rodopiam c entrecruzam-se á superfii

aguas, que, solidificadas, assemelhamy um iromenso sa'ão assoalhado por \ lA E os aloèâos contam então a maléfica

»£ influencia que Sobre os espirito: fracos teir.(> esse lago, numa historia que a contra-gos*o,•fr quando - põem a nar-9 r:ir-X Ha mukos lustros, dizem elles, liavi

, m rapaz que se chamava Octacilio. De? poucos , ;c tanto, não tinha,X não obs:anle o verdor da edade, .

0t•:•

não quando a manhã se fez annunciar pela — Teus olhos não te illudiram, filho, na *aurora, que trouxe logo após o sol, o afu- visão qUe tiveste do lago. E' mesmo assim. 0gentador de fantasmas e visões, dissipador E já que a viste, vou contar-te agora a su., "'"dos sonhos que a noite traz. causa, qne tem origem na historia do Lago y0

As bailarinas do lago se desfizeram ao Azul. aclarear do dia, como a neblina do monte se Noutros tempos havia r.este "togar uma *.deVaz aos primeiros raios de -sol. cidade que as aguas cobrem agora. Nc:la 9

E Octacilio, então, voltou á aldeia com vivia um moço fidalgo, intelligente e bello Tespirito atormentado pela indecisão da ver- e sonhador, como tu. 0dade. Teria sonhado, acaso, ou tudo aquil- Retraindo e triste, passava horas inteiras jtio fora real? Não o sabia dizer. Da mente ao pcitoril da janclla do quarto, no seu so- Xnão lhe sabia aquelle quadro estranho, que lar, olhos fitos ao longe, pela extensão da Anaquella noite vira. campina, V olhar, num embevecimento %

E a persistência daquella idéa foi aba- mundo que trazem as c [ações, nin-òtendo-o tanto que adoeci guem sabia o que. ¦_¦

Era debalde que lhe perguntavam-o queOs paes de Octacilio, extremosos comoeram, não sabiam que lhe fazer. Achavam fazia a olhar lanlo para ali. bil.extranha aquella doença^ que não trazia Dizer-lhes para xme, se não podo:es, mas sim uma tristeza sem par. mo e'lg via. quando morria^a ¦'.- A

doudejante. volteios *

co- X

ficio feito por a-guma creatura mi. E le-

E na sua ignorância de aldeãos imagina- Ias moças que cmram que o filho estivesse a sofírer o mala- desusavam sobre a relva, kves, muito leve-, V

is, muitas lindas ! *J"Copsumia-se, o pobre moço 9Cada vez mais atigmentava o seu defi- X

nhámen.0 e aquellas violenta- sensações de .5.todo o dia fizeram-no cardíaco. õ

Agora tinha que morrer T1-0 bem, mas desejava que fosse lá 9

no campo, naquella esplanada, onde via, "jj"ao cahir da tarde, o bailado que lhe mino- yrara a vida e que agora o ia matar. X

Mas o bailado naquelle dia não sc fez; aas lindas moças não voltaram. E só então, Qquando a vida já se lhe acabava em solta- -!•das de sangue pela bocea, é que elle viu que ytudo aquillo íóra um sonho, um ludibrio Tda sua imaginação, que clie não quizera 9refrear e que o fazia morrer agora. E Oa que enten- f0j ,>esse sangue, terminou a ve'ha,

¦^•^:"' ~ ^v y

quefeitiçarias e mãos olhados, de bru- nasceu o Lago Azul, assim, p se or:e adivinhações, nar de llin sang1,e nol)re y.

Octacilio fez a vontade aos paes, acom-lo-os; mas elle sabia bem que nas

era de magias que necessitava o seu attrinsiva c ruidosa, tão natural nos ijUi_do espirito e angus'.::-.io coração. Mas

tureza ¦-' foi. Lá chegado, á ifeiticeira não lhe foiO toria do e tio fundo na ^rfficy perceber que estava deante de umaT a'ma que t:m desejo irresistível Fe lhe jn,-~.-

despertou, de ver o bailado das uymphas,por ?¦ -;

E ia; sentava- ¦¦.-.rirem, na relvamacia c fie

. hora, ura tre:10 se apoderava delie e tirava-lhe a cora-sem de ficar mais, obrigando-o a retirar-

is vezes, até que umaficou. Ao soar

a ultima bada!ac'.a das doze, surpreso c cs

Terminada a narrativa, ergueu-se o moço 9e agradeceu-lhe nestas palavras: — "Es- 9tou-lhe muito obrigado, senhora, pela li- Ação que acaba de me dar. i-'.u bem a com- vprehendi e ella cabe perfeitamente a mim, Oque ia pelo mesmo caminho trilhado pelo Tjoven da sua historia. Agora ,tudo foi um sonho. E d'ora avante, de so- X¦ P-°- nhos, só aquelles que o somno traz comsi- í,0, depois de lhe captar a sympathia, go c isso mesmo por n-0 os dsr evita_ *

fazer-lhe confessar a causa 4a sua Instara Salvou-se assim, Octacilio. Voltou á vida je dor. e foi um activo batalhador. Casou-se e.r. CE Octacilio c i confessou tudo: breve c fez questão de morar junto do lago, Í

Poz a nu' a duvida atroz da sua alma, que numa casinha engrinaldada, de rosas e ma- yia, aos poucos, lhe desvairando a razão, dresilvas, construída á sua borda. âDos olhos não lhe sahira mais o bailado E mais tarde, quando vieram os filhos, 4

tado e sonhador. >,'ão lhe deu mezinhas;> Antes afaslou-o dei!

6 tat:co elle viu *os poucos emergir das esplcndoroso noite, que elle vivia muitas vezes, para os distrahir e ensinar, Ç4. -'™',.,,' -o i;r,ri' ..„„„:', contava-llhes a linda historia do be.lo e 'S

ão dos seus sentidos ? Realidade sempre manso Lago Azul*! O'¦ florões de espuma, a correrem des- Era agora o que elle queria aber. i

9 calça sobre o crystal a/,,1 d E a boa da r fert.ce.ra, Palt.o Salt.c %mbevecido na cotem - bia mu nal dos cérebros 0

idro, Octacilio não se si »f- c dos corações, contou-lhe uma historia. S*o Paulo, Novembro de içn. X

V CUR'OSiOAD£S -i'-'as' exclusivo privilegio dc albergar nas rr.ac* do jardim Zoológico de Londres pe- Omúsicos. Os sons emit- sanam 1.362.000 kilogrammas. Não se íh- %tidos por estes animaes são tão doces clue r,e.:e peso. o pão. as fruetas e demai. 9vegetaes comestíveis, que tCin chei-

ros fortes, não devem guardir--.:, nunca.juntamente com os o-uc não tem cheiro.LTm boceado de cebola ou de aipo é bas-•.ante para que o seu cheiro se communique a um cesto inteiro de couve-flor, de ís se sc deixa cahir um remo na água.

. ou de qualquer outro vegetal mais

produiisse uma se- gulodkxs, que os visitantes distribuemrie de harpas eólias- Cruzando o lago num tidianamente aos macacos e a outros ani-bote, podem ouvir-se facilmente estes agra- mães mansos. O

-.ornam mais rui jp

, ou de outro vegetal mais A arma offcnsiva do avestruz são os ;Dá peruadas, ou pitadas tão

Se sc puzessem numa balança todos os i-.m macho, e é notável o facto dé sempre V£ O lago Batlicalva, cm Ceylão, gosa do alimentos q. :'-'" anno, aos ani- e ceucear para deante, nunca para traz. ^

: o-:ovO-:-o-:e>*o+c>«K>*0+0*0+0*0*0-' c>:o:<r>--^.'-^>-'-^-0:0 -:ovC :-OvOvOvo»:.^>-!-o-!-o-:^'^-'-^-fr

•:• ::-<>:-o•:- o TICO-TICO -5<ho-k>:o-5-o^o;

üm advogado em calças pardasComedia era ura acío

Por JOÃO BAENA

Scena ; Gabinete do advogado

SCENA 1

Juquinha e José

Isto

v0-r0-í-0r0:-04- O-ino momento cm que furtava um burro, foi *jmais burro que o próprio burro. Um bu*-- \ro, senhores do Conselho de Sentença, fur- '•ta-.-c... (Noutro tem) Neste ponto ei 5explico como se furta um barro. (Om- /vem-se palmas nos bastidores). .]

José' — Sr. advogado, queira d«sculpar, <mas eu vou ver quem bate. 1

Juquinha (Saltando da cadeira e inflo }ao encontro de José) — O meu amigui- /nho do coração, faze-mc uma vontadinha, .pelas tuas santas alminhas; se fôr ai- (guem que ainda não conheça o papae, jdize-lhe que o advogad i - u eu. \

José' — Mas quem quer que seja verá Jlogo que isso não é verdade.Juquinha — Qual o quê ! Todos co-

Juquihha (Pegando o boião)que é, ó José ?

Josk' — Cerejas em calda.Juquinha — Cerejas ? E cm calda ?

Inegualavel petisco !Josi:' — E sc o menino as come c

(Ao Ic-.anlar do patino, José es- fresquinhas, entio é que era um comer e mem palha, a questão «Tsaber" dar" Infona os moveis. Pouco depois Ju- chorar por mais. venía uma historia. (Para os bastidores)qumh.t entra tios pinotes, cavalgou- Juquinha (Abrindo o boião c tirando Pôde entrar. (Corre a sentar-se junto ádo uma vassoura e com um chapio uma cereja, sem que José o perceba) — mesa).de jornal na cabeça. Dá uma volta Tn já as comeste assim, fresquinhas, ó Iose* (A'parU) — E=íe fedelho meücfria sala e, ao ro.ssar Por junto a José? (Mcttc a cereja na bocea). me cm alhadas dos demôniosmesa, apanha uma régua, continuou- ~Josi;' — E por mim mesmo apanhadasdo, no carreira, a jogar cadeiras e das arvores. (Pega a vassoura c vae dei-latos pelo chão. Finalmente, bate xal-a nos bastidores. Depois volta),em José com a régua.) JCQUINHA {Tirando ">" punho:',') dt- ce-

rejas) — Isso é que era uma delicia, hr im,Juquinha (Cavalgando a vassoura) — J.-é ? (Colloca de novo o boião sobre a

(Continua no próximo numero).

Dedicação fraternalA Upa ! Upa ! meu ginete ! Upa ! Upa 1•!• meu corcél 1y Josk' — Cbcv.ou o furacão.T Ji<_i 1,','iia (Batendo em José com aY regua) — A galope, bacamarte IÂ Jo _.' — Olhe lá. menrao ! Respeite-me,

que eu nenhuma creança L* to *Á

Júlio e Pedro eram ir-mãos, Pedro de 14 annose Júlio de 8; viviam emuma pequena aldeia do nor-te ela França. Sua mãe eraviuva e trabalhava em uniafabrica ali existente. Sen-do pouco remunerado o seu

mesa e dirige-se para a janella. A' Pro-porção que come as fructos, vaeos caroços para os bastidores, como se ofizesse sobre pessoas que passam na rua) :

lá cereja ! Este foi na cartola deum doutor. (Pausa) Vá lá este agora r.oqueixo d'aqi'.clla velha. Um, dois. tres.

Ç> Juquinha (Parando de correr e pon- Toma lá cereja! (Esconde-se) Apanhouv do a vassoura cm cima da mesa) — Ab ! mesmo cm cheio. (Pausai Outro bem «rviço, elia mandava os dois filhos cortar

Não ? Pensei que fosses, a julgar i*.a certmho na careca do logista. Vá: Um, lenha em uma floresta que distava muito daA" falta de dentes. Eu presumia que elles dois, tres. Toma lá cereja ! (Dá garga- o re-ultado desse tra-». ainda não tives em nascido. lhadas c fa: piruetas, batendo palmas). balho, auxiliar as desnezas de ca<a. UniaA Josk' (Trislemeirte) — Já nasceram, já; Josi:' (1'oltando) — Que está o me- tarde, quando o crepúsculo cobria a terrav mas já se foram. Eu lambem quebrei no- nino a fazer ? com o seu manto tristonho, encontraram-se

res na bocea. Juquikha — O que vês. os dois irmãos em uma parte mais espessa

5 JUQUINHA — Agna te contentas cm José' — Vou me queixar ao patrão. ^° bosque, cada um com seu feixe, prom-

chupar puxa puxa. -nha — Melhor fora que te quei- pto, a sc«uir Para Ç*M- O inverno já tinhaA Josi-:' — fia lá lambem irá o mcnir.o. xasses ao bispo. dado mostras de si, fazendo cahir em fló-

Josi:' — Eu bem sei quem tem a cul- c05 a '"cve ** se aprendia da atmosphc

2I0t000

I9.

nha) Ih !... O jornal do dia feito liar- pa d'essas tolices. Mas 'é

porque o seu ,a' As ^?T3S escoavam-se e, a cada passo¦ele- di I E o patrão que ainda papae não comprehende que de pequem- l':í'io' " 5 sc en*renhavam elles na escuri-

.jj. não o leu !A Juquinha (Arraiicando-lhe o jornalX das mãos) — Ali ! E' o jornal do dia ?0 Não linha reparado .cr o queA* 'li' elle (Senta-se e lê): Hontem foi pre-^ o por embriaguez c desordens o indivi-

110 é que se torce o pepino. dã°-Juquinha (Indo abraçal-a) — Ora "«Olveram, então esperar que ama-

não te queiras fazer peor do que és ]J- ",,cceis? j!ara saIlir. P01S ° f"'o impedia->Vamos lá saber: tu gostas ou' não u -'l"1" t«am-se em um troncogostas ou não 'Z .-'i "¦'•' V" " vl" "'," "••""-,-'

go-tas de mim aba.ido c a 1 adormeceram, cansaelos comoJosi:' - Por que não hei de gostar ?%?**' Alfa noite, Júlio tintando de frio,

Ia casa de um concei- O que me aborrece são as suas travcsl Pe.d,ui aç irmão que o agasalbassc. OrnaisJL Iuada advogado (Falando): O' suras. Ha 1 em que sinto<) ¦• a ser preso por um delicio tão ver- gas de lhe abafar o fogo com umas bem¦ ? Vote merece a expulsão d'c.ta estaladas palmadas.9 asa li irada José. José, você c um ca- JuQui.vn.. — Mas, ó José, assim é quen;,"'a a gente se faz homem. O -tnpre

Se não foesem as reccmmen- me diz que pelo que somos hoje se po-

vc" i a blusa' de lá, seu unicoabrigo, cobriu o irmão, que assim ficou so-cegado. A neve, continuava a cahir indosamente.

Pela madrugada, a pobre mãe, cansada¦'" - "-¦'• ¦•* »wywwaaa.M «•«• «£•*% |>.ij i^uv. svriüua JlUjU SC VO ¦"—*¦* i^n'i»| «» |'V"i\. 4itttt, \. .i. >*><..< iiinações que a defunta senhora sua mãe derá julgar o que seremos amanhã. Ora de. espesr, os procurava pela floresta cllie fp7 nris íiTlitMí-ic m,.m.iniA. A* m..m, #»ti ¦*£/* müam ,— .„,!, _.. >. /¦• afinal ot.rc\nf rsnHrt-Ac /•Ii«hm,.ii^w! ««•..- *Ainc fez nos últimos momentos de sua eu não quero ser mole quando fôr bo- aí,na'. encontrando-os, chamou-os, mas só-'¦•• mem. por isso... mente o mais novo acordou.

X Jüquiniia — Que aconteceria, ó José? Jotar" — Por isso o menino mettc os .Pcdro_o dedicado, fora victima de sua^ Josi;' — Não-lhe supportaria a meia !c dedos nas compoteiras, martyrisa os ani-

que sup;).! 10. Ora abi c>tá o que mães e dá baladas cm quem paua na ruaI. aconteceria. (Recame(a a cípanar com Juqvixiia — Mas em c .mpensação es-l:"_-"l- tudo mu ;-. eu ainda não te disse,Juquinha (Fica-se a assobiar por ai- quero ser advogado como o papae.momentos, olhando çarotamente pa- Josk' — Não ha duvida que é umalosf; depois levanta-se, dá um pipi- bonita carreira. E sc o menino sahir ao~ role ao tomai e Passeia pela sala, como pairai será ouro sobre azul.ura/ algmua cousa. Ao 'passar por Juquinha - Ah ! Neste particuht*ve-

A '¦"!':¦ ''''"¦''•¦' mi* se acham vários rás emo dirão: filho de peixe peixinhoilUin-se a olhar, curioso, para é. (Trfpand_¦ em uma cadeira) C

0um bo.ao de doces) - Olá.'.... Tem ,s quando eu estiver no Tribunal a defenderT '

um mnocente gatuno, heim ? (Com em-Ç josi - Nao lhe loque, menino. Isso phase) Senhores do Conselho de Sent-n-* V:' ; iaram ao Palr;i0 im, o réo aqui presente merece a vossanão O viu.

abnegação.(Traducção de Donal Ferreira Lemos)

j.

Ser sincero é mais do que uma quali-dade, c uma virtude, e tanto mais merria quanto muitas vezes comproraettc aque!-le que a pratica.

TftÃCAcima de tudo, acimado céo te devemos pór :O teu nome não tem rima,nem limite o teu amor.

¦A porque, deixando-se prenlcr I!í.lmiro Braga

IM PIIKSKNTK DE PAPAE "XOKiV—AI.M..\A( H D'0 TICO TICO

«<>*<>K>-5-<>-r<>-K>-r<>-r<>-K>-X>^^O TI CO-Ti «CO *0*0*0-

•¦ «¦>¦-.

OS SERÕES DO CASTELLONONO SERÃO

Eglantina cm a indolemifce corrigi < ia

por Mme. de Genlis (N. 18)Mme. de Genlis foi uma literata fran-

ceza, professora dos filhos do duque deOrlcans e creadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

(Traducção especial Para O TICO-TICO)

6*o+o•r01A Eglanlina, adquirindo tantos defeitos.;. novos, não perdera nenhum dos que lhe0 reprovavam na infância. Recebia para as{• suas despezas uma pensão tão grande cõ-^ mo se fosse casada: entretanto, andavaÀ sempre mal vestida e endividada. Emfim,X attingiu os dezoito annos, época felizO para ella, por ser a em que se deixam,

¦ sempre, t.dos os mestres.Y Nesse dia, Doralice foi pela. manhã ao ella tomou uma das mãos da mãe e, cerr\ quarto da filha; levava um livro, que pou- rando-a entre as suas, exclamou :.;. sou sobre a mesa de cabeceira, c, sentan- " üh ! Como sou culpada... Mas, mi-

do-se á beira do leito, disse a Eglantiiu: nha querida mamãe, embora er. não pos-X "Voei- completa hoie dezoito annos; é sua talentos, nem instrucção, entretanto

ta a idade em que' a educação ordin.v restam-me cs elementos de tudo que me

0 rinmcnte finaüsa: fiz por você, até cs:e ensinaram... — Sem ouvida, replicou Do-4. momento, tudo o que eu podia fazer, e tra- rahcc. c se <lu,zer estudar seriamente, po-ò go-ihe a prova. Eis o diário do qual. mui- txra a;nda «adquirir uma parte do dt-

X tas vezes, lhe falei; contém o detalhe de nl,t:ro Perdido; muf. será preciso que te-todas as cousas que você perdeu desde a nha« üe h°ic em deante, tanta perseveran

luizes. Deve-se lamentar muito o dinheiroassim prodigalisado, lembrando Cm quan-tes outros usos se poderia tel-o empregado.Trezentos mil francos que você perdeu,minha filha, teriam assegurado uma vidafeliz a mais de vinte íarnilias desgraça-das."

Esta ultma reflexão de Doralice fez

a descoberto a íerrivel desordem. Motulornão tinha uma alma feita para supportara adversidade; cahiu doenle, e os cuida-dos de Doralice c de En^lantina não pu-(leram salvar-lhe a vida: expirou detes-tando a ambição e a cobiça, causas fu-nestas da sua ruina e da sua morte.

Doralice -.-ecupou-se, então, em satisfazer

Á infância, dc tedas as despezas inúteis queA você oceasionou; juntei a elle as antigas0 n tas dc sua governante, as da sua ah,T ele. Fiz a somma de todas as differentes

quantias, o que produziu um total de tre-À qentoi mil francos... — Ah ! mamãe,^.exclamou Elantina, será possível!... —0 E você acredite que eu não inclui nesteT calculo as despezas necessárias, tanto para

:.i manutenção como para os mestres queq conseguiram ensinar-lhe alguma cou=a.A Per exemplo, você tem uma bella letra,*y conhece um pouco de musica; não faloT nestes dois mestres, embora tivesse sido\ - b-igada a conserval-qs por muito maisA tempo do que era natural, se você fos.eX mais appücada. Deveria pór ainda no nu-0 mero das despezas perdidas tudo o que

taram os mestres dc instrumentos, dedesenho, de geographia, de historia, de

 brazoes, de arithmei-ica, etc. sem esquecerA a professora que lhe ueu, durante doisò ann s, liç«3ei de bordado, c a enorme (T tidade de seda, de froco' de lantejou'as, attenção de Eglantina; olhou para a9 dc setim. de velludo, que você gaslou, sem com uma espécie de terror. Doralice pa-A liaver nunca feito um trabalho que pudes- rou de falar, levantou os olhos para o4. se servir... — Mas. retomou Eglaatina, céo, e, depois dc alguns momentos de em-•5 trezentos mil franco !... Não posso con- baraçante silencio rlantina' não ou-T ceber, — A sua surpresa desapparecctá, sou remper, ella retomou a palavra, mu-

X rtsp ndeu Doralice, se quizer recordar-se deu dc assumpto, e, ao fim de um meiodo que lhe di^sc mil vezes: não ha pe- quarto dc hora., levantou-se, sahiu c dei-quenas despezas que. muitas vezes repeti- scou a filha cheia de tristeza e-de desasso-das, não se tomem exorbitantes e. por cego.conseguinte, arruinaníes. Um exemplo lhefará julgar: você tem doi ; desdea idade de oito annos até agora não

correr lagrimas dos olhos de Eglanlina; 'odes os seus credores. A fortuna <!cMoudor não foi sufficiente: Doralice po;-suia uma terra de quinze mil libras dcrenda, sobre a qual os credores não ti-nham nenhum direito; mas, para comple-tar a somma necessária ao pagamento dasdividas do marido, abandonou por seisannos os rendimentos d'essa terra, o uni-co bem que lhe restava, «Eglantina sacri-ficou para o mesmo fim todos os briltiau-tes que lhe dera sua mãe.

Depois d'isto, restaram a Doralice, paraviver seis annos, apenas as suas jóias calguma prata: ella as vendeu e apurouvinte mil francos.

" E' preciso, disse Doralice á filha, ir-mos habitar r.m paiz onde se possa vi-ver durante seis annos com a somma quenos resta; minha intenção é estabelecer-

de graças me na Suissa até a época em que rcadqui-mas, por- rirei a terra da qual cedi as rendas. —

ça e actividade quanto, até aqui, t»mmostrado de indolência e de preguiça."

A estas palavras,. Eglantina suspirou eficou abstracta."Sei, continuou Doralice, que, por cau-sa da sua fortuna e dos elogios que fa-zcm ao seu physico, você imagina ler me-nos necessidade de talentos edo que muitas outras pessoasque, se possue as vantagens mais frágeis e Oh ! minha mãe ! — exclamou dolorosa-as menos estimaveis de todas, é razão mente Eglantina — Vinte mil francos 1para se desdenhar as únicas que podem Eis, pois, tudo que lhe resta!... Queobter approvações verdadeiramente acari- pensamento triste para mim, a lembrançaciadoras ? — E' a belleza que faz amar? do que eu lhe custei !... — Não penseSeparada das graças, ella não tem mes- mais nisto, interrompeu Doralice, abra-mo nem o direito de agradar São as ri"quezas que dão a felicidade ? Não estávocê consumida dc enfado, sempre des-cjntente com os outros c com você pro-pria?... E, conhece você o estado dosnegócios de seu pae?..- E se elle se ar-ruina ?... "

. ultimas palavras reanimaram a

les de Eglantina eram muitoftmdid;s Moudor, seu pae. tão ivel quanto Doralice tra inedcra.i l, n

passou mez sem ser obrigada a mandal-is contentou com duzentas mi] libras de re:i-ao relojoeiro ou ao ourives, ora para col- da: mertera-se em neglocar vidros, ou mesmo um mostrador m- corria v< a ruina to-

çand>a. Se eu tivesse previsto as des-graças que a sorte nos reservava, você não ]teria nunca sabido um detalhe, cuja lem- [branca c mais uma pena para você; er, ,queimei o diário e tudo que elle pontinha iestá, para sempre, apagado na minha me- -moria... — Ah ! — disse Eglantina ati-'rando-se aos pés da mãe, sinto um re- ]morso muito verdadeiro c não poderei es- ,quecer nunca essas faltas que a senhora ime perdoa com tanta generosidade !... «O desejo e a esperança de reparal-as e dc 'fazer a gua felicidade são as únicas am- \bicões que ainda conseguem prender-me ,á vida... Oh ! mamãe i Eu sei que uma fi- .lha digna da senhora poderá consolal-adas suas infelicidades: pois hera ! Eu mecorrigirei, adquirirei as virtudes que mefaltam Uma aimga lhe é necessária: ceu me «tornarei essa amiga; e, para obterum titulo tão amado, não ha esforço parao qua! não me sinta capaz."

Doralice contemplava, com arrebatameri-to, Eglantina aos seus pés, banhada em

vo, ou para fazer concertar a corda, e ora tal. D. ) conhecia toda a exien- lagrimas: levantou-a, tomou-a nos braços.1 felicidade, mas desconfiavaA para mudar as agulhas ou os brilhantes, são da sua in.euc

^ etc. Não ha me tes relógios era foi o que quiz fazer compre-tenham, pelo men:-s, custado sete oj hender á filha. Moudor, na c-.

oito francos ;ha muitos em que custaram tres conservar o credito, procurava oceultar oou q-uiro U:izes. de fôrma que, ao fi«n estado dos seus negócios; mas, cedo, mui-de dez annos, só isto monta a oitocenlos tas fallencias dos seus associados puzeram

* <>>0-r<>*0-l<>-K>*0*<>-XX-0-r<^ *

-:rtando-a contra o seio. diss." Você me faz experimentar, neste in- (

Stante, toda a alegria que um coração de imãe pôde sentir; vá, não lamente mais.a minha sorte... '

E, assim falando, Doralice não 1[•O.

*o-i-»+o.- o TICO-TICO.j. conter as lagrimas; mas estas eram as

mais doces que ella havia vertido atéi aquelle dia. A' noite que se seguiu a estaX palestra, Eglaiilina queixou-se de violcn-Á ta dõr de cabeça. No dia seguinte estavaX com febre. Doralice mandou chamar umO medico, que, depois de attencioso exame,T declarou que cila tinha todos os sym;it>-Y mas c|iic precedem a variola. I'T:c não sea enganara: a moléstia manifestou-se daX maneira a mais inquietanío: o medico não«J escondeu que as bexigas eram da peorT espécie. Doralice, tranzida de desespero.0 : .i i deixou mais a cabeceira de Eglanti-T na. e passou quatro dias cm morta! in-2 quic.ação. Eglantina, nos acressoi de r.mÀ delirio borrivel, recebia os cuidados de suaX mãe, sem reconhece!-; estava nos 10 de Doralice e chamava-a, exclamando c\o-* 1 r. samente :y

"Minha mãe me abandona !... Eu oX mereço !... Não a fiz feliz !... MurroJ. sem receber .a sua benção !... Oh ! meuQ Deus ! perdoae-me !... "+ Estas exclamações, entrecortadasv suspiros c por soluços, feriam a alma deX Doralice: em vão ella rer- filha,L cm vão banhava-a de lagrimas; Eglanti-^ IH não ouvia e recomeçava os seus tristesj* lamentos. A moléstia, fazendo ry progressos, espalhou-:, principalment

bre o rosto de Eglantina, e logo, çidò-lhe os olhos com uma crosta eprivou-a totalmente da luz. Es'.e novoaccidente, muito comm.m na bexiga, não

;>tou a principio; mas tornou-se, de-r pois, tão considerável, que o medico fi-

con vivamente alarmado e não pôde iccul-a Doralice o receio de que a doente

perdesse a visla para sempre.

[Continua no próximo numero)

_<>i-<>h>kx<>-:-<>5-<>--^^ *

fls s.enfuras ile Mo Nerigãoe o GRAI.DE CONCURSO

DO CINE PAUISSeis riquíssimos prêmios) ^~s^,?

rme noticiámos no numero passado., o " Cine Pa-lais", a luxuosa casa de exhibições da Avenida Rio Branco,nesta capital, vae exhibir nas vésperas e no dia de Natal omais bello film e o único até tecido — As aventurasextraordinárias de João Karigão — mimoso conto de fadai,que todas as creanças poderão ver nos dias acima.

0 Tico-Tico, ido a feliz iniciativa dos Srs. Kombauer & C, proprietários do " Cine Palais", abre um GrandeConcurso, que será publicado no próximo numero, e ao qual

rão concorrer todas as creanças que forem a^i-tir á exhibição do primoroso film.

Os prêmios que caberão por sorteio is dotrso c que deverão ser expostos dentro de alguns dias,

no salão de espera do "Cine Palais", são os seguinli« premio - UMA GRANDE E RICA BONECA NO VALOR2" prêmio - UM RICO VELOCÍPEDE PARA MENINO.3" premio — UM LUXUOSO TREM COM CARROS MODERNO4° premia - UMA RICA SOMBRINHA PARA MENINA5» premio - UM CARRO MODERNO ESTYLO.6- premio - CM A CO!.A DE FOOTBALL DE QUALIDADE. EX

mU*cv 9mr\\d x

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TODOS AO 'CINE PALAIS" ver «, JOÃO NAR1GÂ0 I — Todos ao Gran.leque será publicado no próximo numero 1

»_© ^^_.-<i^^^

^r*á_ti<ie novicJaxle do JVatal o o

íoo

As pessoas que attingem mais longa que, durante as horas da manhã o esto- Osão, em geral, aquellas que fazem mago tem mais vigor do que durante a tar-

gdo almoço a principal refeição do dia, por de e a n.ite. e executa melhor a digestão. Y,

O-•osO•.9oTíioo

li

lnu_-_i i'i TÍCC-TICO==_= PARA 1922 =_===

Como ae c__iu.i:«.. o A_.7tW.riA. H D'0-.1CO-CICO sahirã este anno nas vésperas do[.ctal. Confeccionado a capricho, todo impressoa cores, no seu texto variadissimo encontrarãoos kit-res contos, novelas, comédias, mcnolo-ges, artg s de palpitante interesse pera a in-

ncia, calendário caiholico, musica, etc.[.as sessenta e quatro paginas lith.gra-

phicas, que se intercalarão pelo texta, dezenasde br nquedos vão fezer a alegria da petizada,çue terá para aimar. entre muites outros, orraior brinquedo clé heje publicado —Dim 2'_o_.c-'_:co d'ü cico-cico.

O JAR-

íi SO-

3lo.--9.9.òoofiòlloo

-<->-! _>-x.-><-~:<>-!<>-.<x-o-i-<r--^o-.<>.o-:^ *

Petlidcs com antecedênciaCIEDADE ANONYMA O MALHO,Kua Ouvidor 161 - Capital Federal.

Preço _$0O0. Pelo correio .$500.

.O-l-v-i-OvOrC-hO-i-CvO-I-O-l-O-: »;«o+o+o+o+o+o+o^k>+o+o+o+ ()GALERIA INFANTIL

ICO-TI CO *>:o*0 -:-0

"mpF~" . »fc Yfí//' ____! \\\\ _r ^\. a

//? T \\ //^_t_ ^___yT ^I l :"tt >A i íí *& Tr li

i) CdríM CV/i(ei ,• 0*_id Caudal deu Santos, de Cruz Alta; 2) Santinha, filha da .Sr. Francisco L. Santos, comutem-ul- em S Paulo- \) W<WM Btrnadett A. Torres, vendendo 'O I tco-Tico"; 4) Josepha, filha do nosso companheiro de enei-

dlrmcò*' Ilernani Ferreira Secco: 5) Custodio Marques Baptista de Leão. nos;o collaborador em Bello Horizonte: 6) O

Lucana; 7 f 8) CAriítiow «• Domingos, filhos do Sr. icente Ruão, le 1 alcnça; o) Anionietu, filha do eaPi-'

lào Theophilo Marques Soares: 10) Ma.iza. filha do despachante aduaneira .Sr. Morto de Canalha Bacel

¦ <x<.*o*o*o*o*o+o+o+o.i<>+o+o+o+^ r

O Presépio cio _t3ot liloiii Folha 3

( t, **Çz=f K^-^T^^ .U-/:.»,/.n_-ar-y Comportas fl..

O Presépio de Bethlém Folha 4

Todas as peças d'estu pagina são coitadasem cartolina. Para construir, acompanhem

o modelo do numero passado.

— -'•'-.¦¦-.- externa do fundo iV() presépio ____—, '

Jl »• Face externa da fronlrspicw '{Continua na próximo uumeroi

fl.ROCHA »- Fae c externa do frontespicio

)OvO:-o- o TICO-TICO -X>r<>v<>>Or<>HC>vO-r<>:-<>í<>-^-h<>-:-<>:-C>-rO-r<>v<>-:-<>-

ÁLBUM '\D0 TICO-TICO"i-o:-o-:-o:-o:-o t

\ I $' aS>- ^ %

/1 1 \

$

r) Ntquinko', Ncrca e Tatmho\ filhos do Sr. Amphit.>phio de Canalha; i) Isiuro. de 6 atmot t Ahmta de m, filhai d.iSr. Etpidio Alves de Azevedo, negociante cm Sto. Antônio do AUiinça, Minas: ,xi Maria UmbelHno. filho do Sr. Anita-nio Antunes Adeia, negociante t fasendeiro em Calimbá, S. Gontalo, li. do Ri': N''aUcer,d*4mes*t, filho do Sr. Sylvio My*sen. residente cm T&bòas. Minas; $) íris Lima, de Honftro Marqnes; -\ Ruth Bueno, filha do Sr. João Bue-nv. auxiliar da Companhia Docas de Santos; Mi />»/.v Mario Guimarães; <_0 OI ivo, de 8, Odelia. de n, Otto, dr 4 e Odir.

6 mnos, filhos do Sr. capitão Oscar Ferreiro de Andradi.<H<>->C-!<>-K>-i-<>K>-K>^<>-K>-}<>+<H<> :-0-K>H>l<>-!<>-K>-l<>-^C>-K>+^^ ¦

o :<>*o*o*o~:-o*o*o~:-o--ro*o^'0*o fo*o*o*o-sro*o*oj.-o*o*o*o-i-o* o TICO-TICO *o*o*oaOPARA lNSTJRXJIIt

forno se calcula o tamanho proporciona! dereduccões e ampliações

y* Um methodo muito fácil de se calcularT as dimensões proporcionaes que teá

qualquer quadro, qualquer gravura, depoisA cie reduzido a unia largura determinada,

é traçar uma linha diagonal, ligando dois0 ângulos não seguidds do quadro e .em se-¦jj"

guida medir a largura da base que se de-seja. Traça-se depois uma perpendicular

A da largura desejada á diagonal e a meelida, neste ponto, será a altura do qua-

& dro que se quer reduzir.i* Per exemplo, temos uni quadro, uma

gravura, de _• 1 Ias dc laiA por 1 3|8 poMegadas de altura e d«

mos fazer um outro de 1 76 póllegadasò de largura. Qual seria a altura propor-T uai ?y A resposta encontram-n'a vocês no pro-

cesso aqui expücad).

ça-se uma unha perpendicular desde Daté encontrar a diagonal em E e o com-primento dVsta linha vertical será a ai-

6

- ~-^~è- - • :*«4sc-raFic.2 D

Dandy, o fiel cmicK. 9A luz de um candieiro de azeite, sentado -S*á sua mesa de estudo, Jorgito no seu quarto vde dormir se achava. Ao seu lado, seu in- "%

separavel companheiro, o fiel Dandy, um V.cão de raça, espreitava-o, no caso de pre- Qvenir, se alguém vic=se incommodal-o. -;-

O tempo, assim, decorria célere, entre os 9cuidados de sua mama, que, sempre ctri- T

ra;mento a momento vm .••

FlG.2

9'8 \ -V^&UV,---ir L*\

"9 ^^¦¦_^;':-:^~jt

re-

m mof 1 injé^lnhi

tura proporcional: 27 32 poHegadasfigura 3 mostra o quadro depois tied ti z ido.

Aa medidas proporcionaes de nma a:upliação podem

üaclosa, de .vc!-o, cora um olhar de bondade c um sor- Áriso nos lábios, chegava até junto do .**¦.pequeno estudante, para abraçal-o õ

A attenção do menino era despertada, ck *vc/t cm quando, do seu objectivo, que era Ya lição do dia seguinte, pelos carinhos ma- Âternos. Contente e feliz deixava-se ficar,.;,horas esquecidas attento á leitura, sem pro- <)ferir uni queixume de protesto, sequer. *

Jorgito era um bom estudante, muito es- 0timado pelo seu mestre c collegas. T

Viam na sua dedicação um exemplo a ,,,seguir. A

Nessas constantes visitas ao seu apo •:-sento, Dandy só consentia as pessoas de õcasa. Acontece que um amigo de Jor- ••

gito, intimo da familia, resolve ir visiial-o 0

C obter es

linha diagon.ilí«jra ào a

ampliademesme

<J« ,ivVínf//^„~c,~^-l,\;±%*A^I,.^.

20Ò0Vo

FlG.IA figura 1 mista origina! com

diagonal A B, a largura 1716 nha será a alipóllegadas na basse A 1 -•); tra- E' bem pratico.

FlG.3modo a linha inlA C até o legar desejado, traça:iJo-sed'esse ultimo ponto a perpendicular até

:ar a diagonal; a medida d'c3ía li-

Fazendo surpresa, inesperadamente c;ilra \• sento do pequeno estudante, no que ...

é inopinadamente aggredido a dentadas (>I cio 'fiel Dandy. *

Jorgito lamenta, o acontecido, mas não 0ieixa de rec nhecer a utilidade do cã >, seu T

fiel companheiro das suas noites cie cs- .£tudo. <*>

Finge-se zangado, dá um pedaço dc sua *diz : Dandy, és o meu fiei y

amigo. AHumberto Saldanha

Os chinezes vivem, em termo médio, mui- Àto mais tempo do que os naturaes de todas .;.as outras nações. A

# ? 4 ¦ ¦ ¦ • í> «S- <$ <i> • í • ¦ s> <í> ? <S> •?> •> -í> <5> <?> <& ¦$> <$><$><$> <$> <"* 5 <£ <$> * <3> <$> <$> <j> <§. -$. <$> <í> <j- <g> ^. * .^ <?>«¦<? Ç

A FERR4DURA(PARÁBOLA DE A. MESTR]

I

*

(') Um homem enconrteu tr.r.a ferradura no-:• meio do car.-.Ò — Em a, que vem ter con-.:.:Y — murmurou.y E, dando graças á Pi «. recolheua :\ l irradura e, chegando á casa, pendu-X rou-a na porta.^ \'sn lo-o, um risinho pergtmtou-lhe por-•:- |ue fazia i-^o.

— Para evitar que qualquer mão entre¦

9 Desandou a rir o vizinho, que tornou aA per runtar :y. — E que tem a ver a sorte com uma fer-Ara'. rece-me que, para gtiar--- «lar unia ;,'.-.r*.a, não ha na*da melhor do que

cachorro e umaboa espingarda...

Como única resposta, o homem da ferra-: encolheu os !

Q \inem ao riso nem á observação do

II

¦

9l

a arca em que guardava o seu dinheiro c Aas suas jotas. Attrahido pe'as suas lamen- *tações, acudiu o vizinho.

K então ? E a ferraúura ? perguntoucomo na véspera.

A ferradura ? Repara que a poria estava tão bem guardada que os ladrões foram oi ' penetrar pela janella. !'.claro que paja porta não o tei

Ao anoitecer, o céo ficou negrobocca de um lobo, os trovões ribombavam *)*

cada vez mais peno, e tudo fazia pre. vque ia cahir uma furiosa tempestade. Ameia-noite, um raio cahiu na casa do lin- Xmem da ferradura e produziu um incêndio ()

Entre os visinhos que accorreram para *prestar soccorro achava-se o da frente, que 0trabalhou como ninguém para dominar o i**

ndo os ouiros já se haviam re :- Yratlo c ficaram sós os dois amigos, n vizi- á

intou á victim.i do desastre .j.Muito bem; e a ferradura? ÕA ferradura ? Como se o raio ti- *entrado pe'a porta 1 Vê que teve cie y

iné. Ouanto á porta.ella 1

1, sim. o vizinho soitou tãoí- 9

dc gargalhada que é possivel qus ain': 1 Testeja rind.i a esta hora. V

T0III

Mas A ferradura conti-

A Naquella mesma noite*ura Íol» assaltou:ral e lhe meia dúzia de

ô ovelhas.t — E então ? E a ferradura ? per.Y lhe este, meio compadecido, mei'A — A ferradura ? Acaso o 1 >bo entrou do dc rir homem ten.-.a oceorndo, nem por um

^... pela porta? Não vês que sa!- te- Na noite seguinte, os ladrões penetraram momento, duvidar de sua etficacu. .;.A lhado do curral pela porta, na vivenda do homem da ferradura, qi ! ha tantos homens que possuem ferra- A

que importa r .O visinho vol:ou-!he as costas, rebentan- nua pregada em seu legar, sem que no 0

Xf juro por Deus que não teria en: viu ao amanhecer, que lhe haviam esvasiado duras.

i AO PAPAE, -NO NATAL, O AI.MAN.Uii IVO TICO-TICO *9

*OsO<^>>.0*0*0-'rO*0*0'.<>*0J.-0-'.'0-'?0*0\<\

~'^o *o*o*o-'.-o*o*o*o*c>^0':-o-:-o<o'

^o:-os-o+ o TICO-TICO *<>*<>-^c>-w-r<>+<>*<^^A MELINDROSA -— -*-

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(CANÇONETA) — Musica e versos de Eustorgio Wanderley"t/r....

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?oismu/.fotml*o.i*ii tal nâo (ja-P-.ça jfaoScin-nimcs.iT.ofa.7.ef -d-fe1^—i r*»w—i fi .—I r-^m pf^b__ §^ í *

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Com todo o chie, muito e!egan'.e,asso a vida mais deleitosa,indo as unhas, a todo instante,

Para que fiquem liem côr de rosa.Não faço nada que me ab.rrcça;Nem a comida sei como é...Pois, muito embora, tal não pareça,Não sei, nem mesmo, fazer café.

IIOc tudo eu sinto que tenho medo,Pois qualquer cousa me asMista e mataE i-qui lhes digo, muito em segredo :Não posso vêr nem uma barata 1

:<>K>^<>vO-:*<>ho:'0^c^K>-^o-i-<H<> *o*c>4

%1p

Quando uma vez fui apresentadaA um moço que se chamava... Aranha,Cahi de costas, já desmaiada,Jamais senti cummoção tamanha.

Fui convidada p'ra um pic-nieEm pleno campo, pelo verão,Ao qual só ia quem fosse "chie"E que dansasse com perfeição:

r réni não pude gosar a festa.C'ue o sol estava medonho, a .vier...Eu senti logo suor na testa,E vi que estava a me derreter !...

(Recife - X-io-i) E. WANDERLEYO-I-O^O-í-O-KX-O-l-O-i-O-^

i

*/*l> *»*$><$• <s> •$> <s> $>>k>*<>*c>-:^**<>k>*<>^^ 0 TICO-TICO *o-i-o-:-o*

9. •x * •$• •* -^ <$> <?> **?> <?> <$>•?> <•> <$> ^

SCENA CÔMICA

Mamãe — £«</«' _ z<ví?

X Mamãe (Acabando de almoçar) — Va-õ «os, meninos, podem descer do jardim eT brincar á sombra das arvores. Vejam, >>JfJ rém, c:mo se conduzem. Não quero vel-A os brigar.•j. I.vi.*,:' — S:'m, mamãe.õ (Os meninos descem ao jardim. De re-j- pente ouvem-se critos desesperados e ma-O iiidc corre a acndir). ¦\ Mamãe — Que foi ? Por que esbor-.£ doas teu irmão, Zézé ?A. Zeze' — E' porque elle tirou todo o•£• meu cisco.õ Mamãe — Todo o teu cisco ?

Zeze* — Sim senhora. Estamos brin-cando de gary, eu tinha mais folhas sec-cas ne que elle... E Lulu' m'as tirou...

MAMÃE — Mas onde viu você, meu fi-lho, semelhante brinquedo ? Que idéa ab-surda, brincar de gary !

Lulu' — Pois é, mamãe. Eu qucobrincar de o»íro cousa qualquer.Zt/x' — Pois vam:-, l-r:n:ar, seu rou-bador de cise ...

Mamãe — Não quero mais brigas!ZíZE' (Para Lulu') — Vamos brincar

À resposta cio Zézégica. A mamãe vae brincar com vocês, vaeíí-.ícr perguntas e aquelle que melhor res-

rá um bolinho de assucarse es:ondi na compoteira.

Zeze! — Lá vem estudo ! Logo vi quemamãe queria que estudássemos.Mamãe — No que fazia muito be;n.Zeze' — A gente não pára de estudar, ésempre rc-da-viva, a trabalhar como uma

roca.

peixe, não. Não sei na-de... peixe.

Lütó* — Dcdar.

__ Zeze' — Não é preciso saber nadar,Faze os movimentos que o peixinho do Responde,

uma fazer. ' _ Ç) algodão serve... serve paraMamãe (Intervindo) — Como queres, botar na orelha do papae quando tem dôrLula', (|t;e teu irmão imite um peixe se de ouvido !

Mamãe — E a propósito: o que é uma

(Zezé fica calado).Lulu' — E' uma vara onde se fia o a!-

godáo.Mamãe — E para que serve o algodão ?

animal não lem pernas nem braços ?Escolhe uma diversão mais sabia, mais lo- PANNO

>-c->A força dos infinitamente

pequenospeso elle puxará ainda, comquanto suan-do, lateralmente "sangue e água".

Fizemos uma experiência curiosa, quemanifesta a força desse inseto.Depois de haver collocado a tesourinha

O homem considera-se o rei da creação;entretanto, os minúsculos insectos são, pro-

V porcionalmcnte, muito mais fortes do que numa parede lisa, applicamos agulhas aoselle. fios que lhe tinham servido de rédeas. Pii-

Vejamos meiramente, duas, depois três e quatro. AUma pc-.fv.cna mosca ou uma pulga des- subida se effcctuava sem difficuldade. A

o facilmente um peso que ultrapassa carga foi elevada a cinco. O insecto, então,dez vezes o seu próprio, ao passo que o ho- se deteve; mas, recomeçou a caminhar. Namem médio não chega a arrastar um fardo oitava agulha, elle cahiu, após haver trari -quintuplo do seu peso. portado um peso de 30 grammas, o que é

a proeza é insignificante, porém, cm uma façanha.confronto com a que pôde executar um es- Póde-se fazer outra experiência interes-caravelho. Prendei-o com uma linha a uma sante com a formiga-leão. Mantém-se ascaixa repleta dc vidro quebrado; comquan- suas azas, deixando-lhe a liberdade das pa-le não pese mais dc 19 grammas, arras- tas. Destas se approxima uma rolha de

uma carga de 455 grammas, isto é, 25 maneira de 54 grammas. Veremos que ellao seu peso. levanta esse peso com a maior facilidade.

Uma grande mosca i capaz de puxar um Ajuntem-se a isso fragmentos de res

Os nossos irmãos inferiores podem, pois, •*¦como se vê, dar-nos alguns exemplos dc õenergia e inspirar-nos também um senti- Tmento mais justo da nossa verdadeira for- X.ça, o que nos tornará mais modestos. O Áseu papel será assim precioso e considera- Xvel. 0

-I- oOnde ha vinte e quatro modos de rc- X

cusar, haverá vinte e cinco de pedir. Xò

,**,Pergufttou-se um dia a Solou qual era, Âno seu entender, a cidade mais civilisada. X

ndeu : " Aquella em que todos os ei- Qdadãos sentem a injuria feita a um só, e ~fem qce todos exigem a reparação d'cl!a ytão vivamente como aquelle que a rece- "abeu. "

Flutarcho

O menino anda direito?Esta pergunta não contém a menor

l6%

enor ai- Alusãn pessoai. Sabemos perfeitamente que j[.o menino pensa que anda direito. Apezar A,d'isso estamos certos dc que não é capa/ •!•de andar direito — sem o auxilio dos yolhos. T

Naturalmente a nossa tendência é para Xandarmos cm circulo, e é o que faríamos. Âse os nossos olhos não a estivessem con- -'.-stantemente corrigindo. E' fácil demon- ystral-o. Finquem-se no solo duas estacas Va metro e meio de distancia uma da ou- Vtra. Co!loque-se uma r-cs^oa cm frente. Âa quinze ou vinte metros de distancia, -*.vendem-se-lhe os clbos e diga-se-lhe que O

5

o

_*—-- „ -v---.. A. ^c^rs».. v-1 **MMmmmÈÊMm»mmMMmMM^MmMMmMÍm£má*mÊiMa*mmmMmmÊamrM*mj.Sf 'jiiJtJ Á

marche para deante e passe entrjA pessoa começará a andar em linha cur-va e não passará entre as estacas.

Qual o motivo ? A explicação é muito •:-simples. Andamos mais depressa com um ypé do que com o' outro. Toda a gente as- T

peso de 170 grammas. Ora, a mosca pesa insecto não" se íãtigará". Somente 85grani-x SIln fa.z' Uma rerna sen*P**e dá um pas-X'.:ma gramma; ella desloca e move, por- mas ^rão sufficientel para que elle se dé so mai0r. e ° resultado é que,tanto, 170 vezes o seu peso. p0r vencido. mente andamos mais de um lado do que fE esses athletas são, entre os insectos, E a pulga T A sua força é extraordina- do cutro- Nos vastos carrascaes da Aus- ôelementos vulgares, que nenhuma admira- ria. Seria possível ao homem saltar do Ha- tral:a pioneiros que haviam perdido a ori- Xção suscitam. O insecto denominado tesou- vre... a Nova-York? As commiinicações entação marcavam os arbustos para garan-Xrír-ha é mais digno dc mensão. Embora o entre o velho e o novo continente se acha- tireui a volta, pelos quaes passavam, e de- Aseu peso não seja superior ameia gramma, riam, assim, infinitamente facilitadas. E, P°is de longas caminhadas para af:.elle é o hércules dos coleopteros. Com ex- em terra, essas façanhas não seriam meno- — segundo acreditavam — começavam a òtrema facilidade, puxa um wagonete dc res. Se o homem fosse tão forte quanto a passar pelas mesmas arvores, verificando T100 grammas. Si augmentarmos es-e fardo pulga, poderia carregar verticalmente um assim que tinham descrito uma circum- Yaté 265 grammas, isto é, 530 vezes o seu omnibus-automovel. ferencia completa. X

___ . *oPRIMOROSOS BRINQUEDOS I>E ARMAR—NO ALMANACH D'0 TICO-TICO

¦ r<*KX-«">*l-<>K>-h<*>-K>^ 5

?o*o*oi- c TECt-V:(JÜ >-:o-:-o-ro* o-ro*<~H-o-rO*o*o-:-o-:-o-rO-rO-K>4'

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íTÍ Sr 5 (Ouerra das azas creanças)Por Vir lato Corroa

•j f> </ <£• <i> ¦£> ¦$> <»> «$> <$¦ <{> 'y <;> ^ ; g> v ¦¦ • ? - - - - * A <-' *

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¦ <í> 'i¦ ¦ • ¦ - ¦'» <$> <•> <t>

1 i',Rii tnef.eu aeabeça entre osíamos do arvore-«iu e rompeu numagargalhada de tro-Çi, :

— Pois Í5tO,o \U „*^ *"__! eompadre u r 3 o,V *^ isto é que é o tai

palácio ?O urso tinha

também um sor-riso nos lábios ccom um t regeito

garo n nos olhos confirmou :Eu não lhe dizia. Ahi otâ.

Os dois estavam em frente ao ninho doprincipe canário. O canário tinha fama clinha honras 110 reino dos bichos elo azas.Era o musico mais afamado e querido dacorte real da águia. Quando os seu-.fidalgos pisavam a branca escadaria do pa-lacio da rainha no alto dos morros, haviasons ele cornetins alegrando os are-, brd'armas apresentadas em sua honra. Oseu ninho, construído trabalhosamente 1: mgalho tfe arvoredo, tinha fama como umdos palácios mais maravilhosos do mundo.

T O tigre tivera realmente uma de.)f. '.remenda. Pois aquillo é que era a ntj l!ia: uns quatro talos tenros entrelaçados,jr sem architcclura, sem arte, sem ; ...to. E

:udo pequeno, sem um conforto.Compadre urso," como o t_l principe

se póde mexer aqui ?E esticando o negro pescoço luzidio es-

piem para dentro e gritou galhofando :(Ilha, olha, compadre, lá estão 1

cipezinhos, os cana-io- creanças Que ceu-sa feia! Tudo pecado, nem camisa ellestem.

E pegand 1 o urso pelo braço :Veja, veja. Isto é lá gente que st !e\c

em conta? Principe de bobagem Veja, nemcamisa. .

Dentro do ninho os canário^ pequen,1 tudo, mudos de raiva

X Aquillo ejue o tigre esta\a a dizer era- um insulto brutal ao sangue fidalgo que

lhes corria nas veias. Que fazer, pcse o pae não estava em c

O principe canário havia sabido minu-los antes, caminho da serra, para o paia-cio da águia.

Olha, compadre, fez o tigre, os fidal-Sozinhos parece que estão mortos de fi-me. Tem cada cara 1

O canário mais ve'ho. o que já tinhauma sombra de pcnnugem sobre o ;não resistiu. Chegou até a porta do paia-rio, botou de fora o biquinho rosado eprotestou :

Não temos fome. não ! O que temosí raiva pelo teu insulto, covarde. Quando

nosso pae chegar havemos de fazer cor.elle vingue a nossa raça.

O tigre soltou outra gargalhada zora-beteira :

Ora já viram que bichinho atrevido 1E r.-.cttendo a mão nos bolsos das calças

cou o corpo.Que é que teu pae me vem fazer,

seu pulha ? 1Verás, gritou o principezinl

( . tigre e 0 urso retiraram-se a rir11 ras depois, chegou o canário ao seu

pala.:... Nãô demorou cinco minutos. Pelaporta afora sahiu numa desfilada assom-

a, em direcção do palácio da águia, nocimo da serra.

Magestade, é preciso uma vingança-- Não ha dúvida, approvou a águia; o

leão, rei d 5 quadrúpedes, ha de castigarseus suüditos atrevidos. Vou mandar le-var o pedido de satisfação.

cometas repercutiam nosares e emissários de g

"i pára o

palácio do rei dos quadre;-. 1. s. A notaimatica pedia uma satisfação em regra :

o tigre devia vir ao palácio do cana:solicitar perdão. Se não... a decla;

lata de guerra.O leão arreganhou os dentes e enrugou

a testa :Os rai ietn perdão.

Ao eito a guerra.mesmo dia diplomatas d'azas retira-

e do reino dos quadrúpedes, diplo-matas quadrúpedes retiraram-se do reinodas azas.

.erra foi declarada. Nos dáguia fizeram-se os preparativo-, be.

nas remexiam-se, pf nora en-iasmo frenético de patriotismo e nas

terras do leão ruídos co'uS3aes de patas1 o solo.

De parte a parte o • mesmo ar:águia tinha como certa a victoria e o '

muiio calmo, achava que aquillo era- no primeiro combate.

E para achar 1 a historia no-ra! mais

'11 reino — commandante em chefe dasforças.

Na :. raposa, á írcnte d_j tropas, fal •-.: :

Camaradas I A ri toria í nossa. Anossa honraSua Magestade Leão fui escolhida para vos

.mandar, mas que si em vós?Irei á vossa frente o meu pátrio-

10, irei de cauda levantada, como se e<-tivesse levantando um de trium-pho to a minha ca «ser-var por-que a victoria c nos»a; mas desde que a

desgraça m'a fizer cahir é porque estamos ¦em perigo. ]

confiaram ao gavião o com- tmando tu .as c no outro dia mui- .tidões d'azas partiram para a floresta do 1

ate.O gavião era general de tactica. Na <

frente do exercito seguia uma divisão de '

lancei ros. isto é, todos os animaes que pos- ,em por entre as azas um ferrão para ,

picar.Pouco tempo depois appareeeu ao lor.gc o 1

exercito do leão. A' f:. a cauda 'erguida como um pennacho de guerra, vi- '

nha a raposa, comnumdan ,O gavião avistou-a e ordenou ,Um regimento de lancciros «itic parta a-. ,

encontro dos quadrúpedes. A veile da cauda da raposa t terre-a.

A ordem foi executada e logo emda uns zumbidos d'azas ou-.iram.-se nosares. Travou-se a luta. De parte a parte ac-cendeu-se o enthusiasmo. A raposa era re-

•itc de valor, á frente das tropas, dan-do ordens.

A vespa raetteu-se-!he entre os pellos dacauda c cravou-lhe o ferrão. A raposa teveum estremecimento de dor, não âesaniman-do porém.

Outra ferroada pespegou-íhè a vespa. Acauda tremeu, balanceou, pendeu um poucoe torr. r-se valor

A terceira ferroadaiíoi decisiva. A gucr-reira cauda de commando cahiu vencida e araposa, aos gritos, coirf os olhos nadandoem lagrimas, fugiu derrotada. Os quadra-

s ao vcl-a fu.t;ir abandonaram as ar-mas c fugiram também, numa disparada as-

.sa.E lã cm cima de uma arvore o canarij,

is de olhar a ...ma iramderrota dos qu escurecia os ares.apertou commovidamente os dedos do ga-vião :

— General, estamos vingad 1

v

I!

'O^--O<c»O'^O<_-0<c>0<--0'^>-0<--0*~-0<;^-O^O^O^O^O^ O^-O^O^-O >0<_0<_-O'_v

A melhor de todas as a ap'3. A agua sem ar ou com pouco oxigênioA agma é o liquido ejue melhor mata a dão é saudável

sede.A agua (Estufada não c saborosa ao pala- '

dar nem boa para o corjQualquer agua pi ;n- As sobroncelhor

v1tidade de ar. As sobrancelhas direitas c tr

A formuia Chimica da agua distillada m carac.e: agaz;H_ O. rancelhas curtas e raras, falia de

escassas, perspicáciac dev

i escreve o rcu reco-a quem ti-

ereve o :cu ódio no bronze.

As ;: trabalham :--.:i;o not; os ás cos-

tas, .uro.

A GRANDE NOVA DO NATAL—ALMANACH DO T1COT

:-Ovo-:-o->.-v:-o-:-o-:«o*0':-o:-o-:'OvO*e>K>-K>vOr<Mo.:-<>;-OvOv'; -:¦->:ovo:-<c-:-o-:-o:-o-:-o-:-o^.o-:¦<

"<^<>-r<>-K>r<>*<>-r<>-K>+<>>0 d XICO-TlCtl -J-O-rO-rO*

mMr&^^eom^^Q/3.%5ULCAD0 DQ

concuRso n. 1653Soluelonlstn* — Alice Chaves Mello,Laura Gusmão I.obo. Celina Pereira Sou-za. Jayme R. Alonso, Osmar Vital Bar-""•:i. Cella X.iscimennto Leaes, AaparecI-'i i Castra Fonseca, Aristides Diniz, Os-waldo Murais Fonseca. Miguel Carrano.Joaquim Santos Marques. Uulieni Dias1 "su. Ary Valguer, Américo Vaz deMello, José Fernandes Santos Filho. Al-cldes Pereira Braga, Dulce Maria Guima-raes, Joel Dometilio Mattos. Elisa Boni-lha Rodrigues. Titã Rocha Deüo. Semira-mis De-Vecchl, Vvette Simões Ciccro, So-I edade Bacellar, Walter Carvalho. Irace-ma Hosa da Silva, Itenato Alves, YvonneBarros Cc.idc, Paulo José Siqueira, /.iziBareellos, Maria Gouvêa Medeiros. Nel-son Oliveira. I.eticia Cunha Albertazsl,Dinah Vianna, José Silveira Garcez. Clos Saldanha, Bnnyce Macedo, Huth eMaria da Silva. Doralice Castro Brasil,Qermano Pousa Alves. Sylvio França, Ali-ce Falcone, Joaquim Mendes Almeida, Ma-ria Arnt Moraes. Arino Marques Silveira,Nelson Silva Pinto, Haydée Almeida Ha-rata, José Alves Miranda. Waldemar Pau-Io Santos, José Camargo Soves, Adelina SFernandes, Raul Ribeiro, Adalgiza Car-neiro Silva, Carlos Valdozende, EleonoraK.rreto Gouvêa. Flavio I'. Freitas, I.ou-' rival Meirelles Gracha. II BJ. Greve, Qe-Sina Andrada, Magnolía Pereira, Ma-

i rio José Pinto Guedes. José Dera ler San-tos, Xenetíe Humbert. Maria Carolina Al-meida, Nilda Araújo, Sylvestre Faria,' Annita Xavier Costa, José Alves Santos.' Ala:ra Gonçalves Silva. Maria Alice 1'.' Edis lilalina Rosa Vicente. Júlio

i Cléiiui.t. Carlos Trovão Cruz. Dalmyro, .1. Almeida. Heitor Soares Raposo. Sylvio, M. YVerneck, Leonor Marques Costa. Zi Ia

Io. Annicotlmha Ribeiro Castro. "¦Viana Uchda. Heraclio Costa Amorim. Ze-naide Meira, Antonio Rodrigues Rego,' Celina Pinho, Milton Nascimento Bueno,

-ulz Lobo. Paulo Bellsario Souza Corim-baba, Deborah Gonçalves, Heloisa Ollvel-ra. Duke Marina Cleopatra Dúzia Dias,Fmma Baldlsa, Maria de Lourdes FreitasPereira. Alfredo Gomes Furtado. KnnesDessa':ine, Fernando Augusto Pereira, Jo-sé Lisboa Machado, Jusil Carlherg Placi-do Silva. Gilda Nogueira, Paulo BarcellosSouza. Asc.enc.ao Augusto Borges, OrbelioMoura Rangel, Ady Rocha Rosa. MariaPacheco Aguiar, Archidamia Porto, Or-lando Carvalho, Antônio José A. Pessoa.Hilda Nardy, Hélio Rocha Werneck. An-ni! :il Mello Couto, Walter Carvalho, EdithDias Rocha. José G. Veiga Filho. RitaMoreira, Myrthes Machado. José VieiraBrandão. Álvaro Ferreira, Cecilia SantosMonteiro, Arthur Silva Cruz. lilyllio LealPaula, Maria Conceição Corrêa,Dulce Car-valho, LuciOla de Carvalho. Myrttl ¦ deQueiroz. Mario Ferreira Pires. AntonioPleito Magalhães, Yadyr Vogel. MarioFerreira, Oswaldo Ferreira Porto. Na-dyr Ferreira Gonçalves. Paulo Mendes,

J |SJ lüMIE

Ataria Auxiliadora Coutinho, Nyvon Cam-pus, Irsag Amaral Cunha. Carlos Gomes,Nirceu Pessoa Castro, Zilda Braga Tel-xiira Campos. Edson Figueiredo. AffonsoLobo Leal. Firmino Gomes Araújo, Belei-rio Santos, Pedro Lobato Filho. Nieia Al-meida Toledo. Marina Fonseca. ÁlvaroAzevedo Lima. Vicente Norberto CruzGuanaliarino, Alberto Musel,Armando San-tos Loureiro. Mario Ferreira Saiitos. Au-gusto Sodré Viveiros Castro. Licinio Cru:Freitas, Lauro Sodré Viveiros Castro.Luiz Souza Pinto, Carlos Barreto Oliveira.Pericles Pestana. Judith Álvaro SouzaSoares. Daniel Novaes, Célia Cunha Oli-

i Machado, stella Gusmão, Jacyro Vieira Andrade. ZüUa Braga Santos, JorgeNewton A. Ramos. Laura Alves. Ale.Teixeira, Luellio Cobas Costa. IracemaMenezes. Rubens Santos, IClisa Borba,Raul Belfort Júnior, Olga Guedes. LiliaGuedes. Helena Teixeira Bastos, PhellppeAugusto Pinto, Antonio Jorge Coelho.Olympio Moreira Filho. Dêa Jlldice Medo.Orlando Bclluzo. I-lrothides Cintra. Celi-na Duarte Moreira, Eugênio Torrini, Ma-ria. do Carmo Nunes Coelho, Jndyr Sai-gado, Josephina Daltio Ramos, OdetteCliacon, Walter Diogo Almeida Campos.Antônio Cardoso. Adyr Faria Salgado.Reynaldo Rezende. Alba Costa Lima. írisLyra L.-ão, ltosa Moraes. Maria ilo CarmoDias L.-al. Dulce Carvalho. Maria JoséCruz Machado, Nathan Pedro Vascunccl-los, Ataliba C. Lara, Maria Luiza AlmeidaReis, Francisco Soares, Margarida Sobral,Maria Helena Pecanha, Bebe Pereira da 'Silva, João Carvalho Silva, Léa Costa Ro.drigues. Nadyr Pastor. Renato Barbosa 'Accioly, Adamaslor Cabral, José RamosOliveira Jmaior. César Alberto, Maria da 'Conceição Cardoso Figueiredo. Adelaide ¦Oliveira.. Annita Masses Ielpo, Henrique ,c Ewbank, João Baptista Chagas Bica- ,lho, Adhemar Coutinho Freitas, PalmideFreire,. Rubem Santos, Thereza Soares Pi-nheiro. Mario Neves. Marta José C. Ma- 'dina. Djanira Paiva da Cru:. Ivan Frota 'A. Pinto, Luizeta e Zuil Gonçalves Silva,

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j, moleque!...!Aprende a sei 11 ir 1

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Ayrina G. Accloli Lobato», Fernando C.I';u-'-lioa, Lucrecio Greco <W Figueiredo,

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FOI O SEGUINTE o RESULTADOFINAL IX) CONCURSO:

i* premio :

MARIA JOSE DA CRUZ MACHADOdc 11 annos de idade e residente á ruaPaula c Silva n. II, nesta capitai.

2" premio :

AVRIXE G. ACCIOLI LOBATOde 12 annos de idade e moradora á Tra-cessa Ruy Barbosa n. 125, cm Belém,tado do Pará.

RESULTADO DO COriCURòO fi. 1600RESPOSTAS CERTAS

i" — Lina — Ari.l.2' — Ilir.3" — Minho — Minha.4" — Bolívia — Olivla.o* — Pri ma vSiilu.-iiiiil .1.1» t — Aluizio Gonçalvoi Sil-

Elisa Bn \i-Quimai¦ iru», ZeHa de !da Silva. Ricardo Aulcr Ju-¦ dos .Santos. JoSo Baptista liei» Castro \-José de A. Pessoa, o. rrink U-ro, Carmen Nunes. Maria Appar-(Juarino, Henrique Bwbank. Jusil Cberg;, a Andearl 1 Mello

Zulmira Pereira Oliveira, Alcides li.tia, Heloisa Hllaríao d 1goeiredo, Maria José Cruz Machado, Hum-berto Cruz, Valentim Pires Oliveira :<<-t-to. Dulce Sltniles Corrêa, Gerardo Ma-• gclla Oliveira Pires, Oswaldo Lebre Sam-

paio, Edmiir.do Lobo Medeiros. Jayme P.o--Monso. Luiz Caetano Guimarães

Ios, Teddá KOtara, Juracy Miran-la.I.uiz Salxano Netto, Ilomualdo AlePericles Augusto Galvão, Anparc-chltro 1 nseca, Zclla Mendes, Dulce Marcon-des lieis. Alcebiades Marins, Maria Au-xilladora Brandão Paranhos. Lucllia Lei-le. Ode!to S. Murat Quintella. AdhemarCoutlnho Freitas. Vicente Ferrari. Hele-na Abreu, Eduardo Zoega, Judith PauloSouza. Archlmedes Cardoso Figueiredo,José Ferreira Lopes, José Alves Miranda,Jorgkr.ho Mendes, José Drummond. Aloy-

raloante Caminha, Franciscolosi) Silveira. Florísbella Cardoso, Annlbal

Fedidos aAiatarazzo & C.RUA DIREITA, 15

S. Paulo

Mello Couto, Célia Gorras Oliveira, AliceChaves Mt-llo. Maria de Lourdes Leite.Os-jraldo Vonancio. Jayme Rodrigues Alonso.Maria José Cruz Machado. Agenor RosaSilva, Hylma Pereira Paz. Heitor VogelCeleste Gomes Morln, Alberto Saldanha.Erna Sehmann. Augusto Moreira Netto,Antônio Mamtor. WaTlnda César, Inah Nu-nes, João Carvalho e Silva. Bichat A. Ro-drigues. Josephina Daltro Ramos. SyilinyAyre, Francisco Assis Basilio, José Sil-veira Garcez, Adelaidinha Augusta Maga-rio Gouvêa. Odette C César. Elvira Walderrama Cattanon, Aracy C. Bwbank"

t-> de . Nascimento,Humberto Crue, Zelia Macei1* >.:-.-.andioCastro Soarei, Juvenal Silva, íris I.yra

. Paulo da Gama Teixeira.Elsa Barbosa. JoSi Roberto Araújo Ma-ria Stella Queiroz Telles. Mario Gregorio,Sylvio Franca. Maria Luiza Souza Vna, Maria da Cruz. Ir;;ag Amaral Cunha.Amélia Araújo. Adhemar Coutinho Frei-ias. íris Castro, Theodorlna S. B. Car- .

1, Rosalina Ramos, Walter AntnFerreira, Clysses Bel russo. Manoel GBalvi l»iana Carrano. Orlando San-ehes (Irui, Na.lyr P is-tor. Reynaldo Vieira. A-.tmiío Vicente Pe-d ri na, Maria do Carmo l'iis l.eal, Vonl-iíub Natare, José Oliveira Sanson. SylviaDi.is Casta, Elsa Quim ira Qus-min :a Cardoso Machado, Jlphlna Daltro Ramos. Francisco PaulaPinto. Eduardo Lopes Andrade, AntônioJorge Coelho. Eglxrio Porchat Asals.Eve-

13 n-si de Lima, L-, >.al-vis da s'lvn. Zuil Gonçalves da Silva.'.i-M Be^s-«ia. o Saaos, An-na Eother de OK-volra Lopea, ytoonto P.

I

tjuei . il • Alnu-rlaita de (',<*: .«. Nirou P

y Flores T¦ di Almeida, l.-ll.v [a^baltit TRe-

srlnaldo ¦ Carnvn' trros <U)8 .1. \\jit .1 Carmo,

Orslna Boi: de 94Dulce Maria GulmarAo?. Anni Cândida Qo-

talk» Clémeni,niii, Jorg-e Anat. Marina Pcre-ira Frony,Jor»e R. de Oliveira Júnior, Ani Grillo

\as vésperas do Na (ai ALMANACH DO TICO-TICO Xaa vésperas do Natal, CK-0-K>+C^<>4<>-KX-<>l-c>-K>-K>-r^^ 1-^I^^ví^sj-^.i^sj^s^^s i ,--.^v.t.^^s5

.<>:<»*«<>*<x-<>*<>*o*o*<>*<>*<>*<>**^ O TICO-TICOCordoVro, Joselita Franja Monteiro, Hugo"? de M. Campello Filho, Beatriz Junqueirade Carvalho, Haydée Almeida Ba rala.Ma-ria Vlrg a Celina de Pinho,T ria vir:

C ¦ '"izetto»_' -_-_-La_l _

Descrente, mosconvenceu-seAutran cie Sflvafaria e Célia N.

L__.es, Alzira Gonçalves ela Silva, L. Souza,

FOI PREMIADA :

REMY FLORES TOSCANO ^ ,„ _ ..__.„O illtistrado pharmaeeutico Sr. Herculanode 7 annos de idade c moradora á rua da Montencgro, hábil redactcr o proprietário

nha n. 94, em Porto Alegre, Eslado do da "Gazeta Colonial", que vê a luz em Ca.xlas, adeantada e prospera cidade d_;te K_.tado, espontaneamente dirigiu ao d?posita-rio g-eral do Peitoral de Angico Pelotense a

-.ande cio Sul.

CONCURSO N.Ò*$ PABA

2o

1.668

OS LUITORIIS I> ESTA CAPITAI,ESTADOS PRÓXIMOS

E DOS

Perguntas :

Ç 1* — O que é, o que é que no campoé preto c cm casa éfi é verde, na venda

V vermelho ?

(2 syllabas)Manoel Silva I.ino Costa

2* — Qual o instrumento de lavoura quea tnaa bebida é um soberano ?

2 (2 syllabas)Heitor Amador

3' — F.ilc é tcn.loElla cose.

(z syllabas)Weber Drummond

C3rta que abaixo transcrevemosverbis":

"Caxias, 16 de Novembro úz 131S. Sr.Eduardo C. Sequeira, Pelotas. — Ao ler asérie de attestados que estaes publicandocm varias jornaes do Estado, Inclusive a"Gazeta Colonial", de minha propriedade eredacção, resolvi por minha vez experim.n-tar o vosso tão preconisado Peitoral de An-gíco Pelotense, afim de combater uma bron-chlte que, havia dois annos, me atormen-tava, principalmente â noite.

.-O+O+O *0proveito da bolsa; e, com fra.i_ii-._a vos +digo, foi animado por essa natural drsoon- vfiança que resolvi usar o vosso Peitoral ele aAngico Pelotense, cujas virtudes Lherapem- *ticas posso hoje de consciência atteslar em vfé do meu gráo, autorlsando-vos u fazer Xdesta o uso ciue vos convier. .'.

Sem mais, subscrevo-me, do V. S., altcn. Xto collesa e obrigado (assignado) — HEI.- A,CULANO MONTENEGRO". í

I*v'§

l

Este poderoso PEITORAL acha-se tvenda cm todas as pharmacias o ilro__:i-rias de Minas, Rio, S. Paulo, Bahia. Re-cife e outros Estados.

Drc-snria

DEPOSITO GERAI.

— EDUARDO Ct. Sl.lll 1.II1A

Pelotas

AVISO

4* — Qua' o órgão do corpo humana

qttc com a inicia! trocada é um tempero ?

(2 syllabas)

Heraldo de Saldanha da Gama

d ¦ lírasii.

syllabas)

Odette Bretas Coelho

lII0'fi

5* — Sem accento sou preposição, comento na primeira syllaba sou verbo e

<} - 1:1 accento na ultima syllaba sou Es-+ tado

(2TI

Eis organisado o navo concurso -de per-pintas; cinc ;i bem fáceis dc ser

ipondidas.A - devem ser enviadas a esU

re laeção acom;iaiihadas das dcsclaraçeVes;' idade c residência, assignatura do pro-__ rio punho da concorrente e ainda do vale

ue vr.c publicado a segir-r e tem o na-mero 1.OG8.

Para e.tc encimo, que será encerrado110 dia 2 de Janeiro vindouro, oftcrecemos

.te, uma linda sur-O -,r,

?'§Y

V<>

Pedimos aos caros soliteionislas, paroComo sabei-, sou pharmaeeutico diploma- facilitar o nosso trabalho de seltcçâo de

do; e foi no largo exercicio dessa profiseâo que me convenci de que 90 «Io dos me-dicamentos apregoados como heróicas paracertas e determinadas moléstias, sâo verda-deiras panacías de quo se servem alguns pro-fissionaes para mystificarem os créditos em

correspondência, 'escrever sentpre por forado enveloppe onde enviarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção d'" O Tico-Tico"— Rua do Ouvidor, 164 — Rio,

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelügentes, que mostrarem este arumncio á mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

Curam-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho phannaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Ettdereço para pedir as fi_rurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 31, sob. Paulo.

- N-.-_-_-_-.V---.--'.----- --^^V----WSS%-V-^-^----UW^^'''U^VV""AV,'VU,v^VÍ,%VJ'-* " --V--.,_-.-_,\.-.--V".-.-.-u-.---;

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CONCURSO N. 1.C67

rMâ OS LEITORf.S dV.sta capital e de iodos OS ESTADOS í

^lM—~~y 1/ / ....?B

És um concurso can/u .' Canjissima !

ução consiste a;;enas em formar,

ondo de certo modo os retalhos doclichê ari-.nn, a grotesca figura do Jucá

Seiitpcs, todo elegante c risonho.

ser enviadas a e$tacollada em ;:aptl onde não po-

i vir qualquer outra solução dc outro:i:rso, acompanhados da declaração de

' le e residência, assijnatura do pro-lírio punho 4o concorrente e ainda dovale qv.c vae publicado a seguir e temo n. 1

Para cite concurso, que será encerradono dia 3 dc Fevereiro" próximo, offere-cem .s como prêmios de primeiro e se-

Io logarcs, por sorte, duas lindas sur-presas.

"O TirO-TICO" OFFKIIEIIÍ AOS SIM XLEITOIIES IOTRAUAS DE CIXEM V

Os nossos Innumiro3 leitores da enr.asuburbana desta capital estilo de para-bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brand.1i, o esforçadoproprietário do "Cine Mover" — primo-roso e confortável clnematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na cs-t.i',ão do Meyer — esta redacjao publicaabaixo um "coupon" aue dará entrada auma creança até 8 annos, na elegante"matinée" no domingo próximo 11 deDezembro. Na "matinée". que ter.1 inicio6s II horas e terminará as 17 112, serâjcxhibidas peças de enredo infantil e In-teressantes fitas nunca vistas n..-:;a ca-pitai.

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,j da d»- unia crinm.a. al<- H anno», li a <• nml inéc Uc domingo, 11 ili- U<-/cnil>ro {'

No Intuito de proporcionar aos «eusleitores attractlvos e momentos do ale-ena, "O Tico-Tico", aejedendo ao gentilcfferccimento do Sr. Manofl Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Bovard" nesta capital, torna hoje a publí-car um "coupon", quo darí» entrada a

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•GUIOMAR" — SapatlrJios de kaiiírurU amarello. 'artigo fortíssimo, parae celiegio, trcaçio nossa:

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Jã se acham promptos os novos catalosos loa, os quaes se remettem. Inteiramor.tec tar, rogando-se toda a clareza nos endere .

i co:n valo:I.lo DE SOUZA. — AVE

*rat!s, a quem os sol!-r exiravios. Os pedidos do calçados podem vir Jun:os com a

OvO*OvO-:-o-:-<>:-Ovo-x>-:-<>*<>*o*^

O ULTIMO RECURSO O TICO-TICO

0 Di". Enxundia estava perdendo a clinica por «lifficu,-dade de trans|K>rtc : — era muito gordo e pesado, não haviabonde, carro ou cavallo que o agüentasse. Aconselharam-lhe...

.. .que arianjasse um burro e o gorduchão foi ctmprarum que diziam ser muito forte e que estava annunciado por'5«>o mil réis. O burro era forte, muito resistente, mas...

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...o doutor o era mais, tant 1 que suspendeu o anima!como se fosse um cã«>zinhn, causando admiração até ao burro,

er a primeira vez que elle ia ao colhi. N"ãii ! Não...

. . .servia, e o Dr. Enxundia foi procurar outra cavalga-dura. Deram-lhe um boi, mas o pobre -'am' mal mal sentiu oiH.-3-i do doutor, deitou-se e gritou pela Sociedade Protectora...»,

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lindo a um espectaculo num circo de cavallmhos, achou a cavalgaduraque elle precisava e comprctl por muita dinheiro? .um elephante. b.il-o, raimo. satisfeito, lendo commoda men te no dorso deum probosctdea.

X^RPaAPXOXOe 5eoS_\o O\i0^t> IX O** ^afev* <.~v>WwOa.V»fS

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Carrapicho lia tranq uillamcnte o seu jornal, commodamente deitado no sofá, c tinha as plan- Jujuba foi á cozinha, dcrieteu uma lata de colla,tas dos pés pedindo uma pilhéria. distrahido.

mbusou as solas dos sapatos do pae 2

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Carrapicho tinha acaliado a leitura. Esticou os braços, abriu a bocea num longo bosejo cheio ...póz-se de pe. Mas ficou pregado c por mai-» força que fizesse só conseguiu escapar tide preguiça e... rando as botinas.