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Esta é a versão integral da apostila do Workshop Posigraf 2000 - Produção gráfica na era digital. Foram ministradas 21 palestras em 18 diferentes cidades do Brasil, para um público aproximado de 3 mil pessoas entre profissionais de comunicação, produtores e designers gráficos. WORKSHOP POSIGRAF PRODUÇÃO GRÁFICA NA ERA DIGTAL Palestrante: Luiz Seman - Gerente de Produção Gráfica da Gráfica e Editora Posigraf S.A. Concepção: Giem Guimarães Texto técnico, design e produção gráfica: Luiz Seman Texto mercado e CtP: Lucas Raduy Guimarães Texto Pré-produção digital e Transmissão de dados via Internet - PDF: Henrique José Fernandes Todos os direitos reservados - Gráfica e Editora Posigraf S.A. - 2000 Direitos reservados e protegidos pela Lei 5988 de 14/12/73. Nenhuma parte desse livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Luiz Seman Graduado Técnico em Artes Gráficas pela Escola SENAI Theobaldo de Nigris Faculdade de Artes Plásticas - Comunicação Visual da FAAP - SP Editor, designer e produtor gráfico com 30 anos de experiência no setor. Editor executivo da Trama Editorial e Editorial Escala de S. Paulo de 1992 a 1994. Criou o logotipo do Depto. de Artes Gráficas do MAM-SP, e do UnicenP-PR, entre outros. Produtor e designer gráfico free-lance para DPZ Propaganda, Degussa S.A., Dacon, Phillip Morris, Lion Tratores, MIS - Museu da Imagem e do Som de SP, entre outros.

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Esta é a versão integral da apostila doWorkshop Posigraf 2000 - Produção gráfica na era digital.

Foram ministradas 21 palestras em 18 diferentes cidades doBrasil, para um público aproximado de 3 mil pessoas entre

profissionais de comunicação, produtores e designers gráficos.

WORKSHOP POSIGRAFPRODUÇÃO GRÁFICA NA ERA DIGTALPalestrante: Luiz Seman - Gerente deProdução Gráfica da Gráfica e EditoraPosigraf S.A.Concepção: Giem Guimarães

Texto técnico, design e produção gráfica: Luiz Seman

Texto mercado e CtP: Lucas Raduy Guimarães

Texto Pré-produção digital e Transmissão de dados via

Internet - PDF: Henrique José Fernandes

Todos os direitos reservados - Gráfica e Editora Posigraf

S.A. - 2000

Direitos reservados e protegidos pela Lei 5988 de 14/12/73.

Nenhuma parte desse livro, sem autorização prévia por escrito da

editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os

meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou

quaisquer outros.

Luiz Seman

Graduado Técnico em Artes Gráficas pela EscolaSENAI Theobaldo de Nigris

Faculdade de Artes Plásticas - ComunicaçãoVisual da FAAP - SP

Editor, designer e produtor gráfico com 30 anosde experiência no setor.

Editor executivo da Trama Editorial e EditorialEscala de S. Paulo de 1992 a 1994.

Criou o logotipo do Depto. de Artes Gráficas doMAM-SP, e do UnicenP-PR, entre outros.

Produtor e designer gráfico free-lance para DPZPropaganda, Degussa S.A., Dacon,Phillip Morris, Lion Tratores, MIS - Museu daImagem e do Som de SP, entre outros.

O mercado gráfico no Brasil1

Produção Gráfica na era digital2

3a. Pré-produção digital

3b. Formatos e medidas gráficas

3c. Impressão plana X Impressão rotativa

3d. Análise de provas gráficas

3e. Gráfica e fotolito - por uma visão única: a do cliente

3f. Transmissão de dados via Internet - PDF

3g. CtP - Computer to plate

2 0 0 0

3P O S I G R A F

O mercado gráfico no Brasil1

4P O S I G R A F

Os principais insumos gráficos são commodities (Ex.: papel e chapas), tendo seu preço ditadopelo mercado ou são importados (Ex.: tinta, filmes e equipamentos). Tanto no caso dascommodities como no caso dos insumos importados, o preço dos insumos é fortementeinfluenciado pelo comportamento do real face ao dólar e demais moedas ditas “estáveis” (marcoalemão, libra esterlina, etc..).

Com a alta do dólar em 99, a indústria de papel do Brasil, principal fornecedora das gráficas,pode ajustar seus preços em até 60%, pois o preço do papel importado, que segurava os preçosno mercado interno, disparou devido a desvalorização cambial. O impacto sobre o custo gráficofoi enorme. A inflação setorial foi muito acima da inflação geral da economia, tornando 99 umano de muito desgaste para as empresas gráficas que se viram obrigadas a aceitar os aumentosde insumos de um lado e a negociar o repasse desses aumentos aos seus clientes, gerandomuitas discussões em torno do preço final e composição de custos. Seguiram o comportamentodo papel em 99: tinta, chapa, filmes e equipamentos.

Também devido a desvalorização cambial, muitas gráficas enfrentaram e enfrentam até hojesérios problemas financeiros. As empresas que não se protegeram com hedge cambial, viramseu passivo em dólar/marco/libra praticamente duplicar em 99. Matéria prima importada compradaa prazo e equipamentos importados financiados no exterior tornaram-se para muitas gráficasum pesadelo em 99, incentivando a competição predatória por parte de alguns empresários quese viram muito pressionados a fazer caixa para quitar suas obrigações. A qualidade dessesserviços prestados contudo é no mínimo questionável.

Um terceiro fator conseqüência direta da desvalorização cambial de 99 foi um aumento dointeresse de grandes grupo gráficos internacionais (Quebecor, Donneley, etc) no mercadobrasileiro. Ficou mais fácil adquirir gráficas brasileiras, muitas delas enfrentando problemasfinanceiros, com “moeda forte”.

O ano 2000 começa portanto com um cenário bastante diferente daquele do início de 99,quando o preço médio do produto gráfico era cerca de 30% inferior ao que verifica-se hoje.Verificou-se no mercado por exemplo, uma maior procura por outras mídias por parte de clientesjá tradicionais de impressos. Mídias como rádio e televisão, internet, entre outras, não tiveramseu valor vinculado ao dólar e portanto mostraram-se mais atrativas no início de 2000. Exemplo:Mudança de estratégia promocional do Carrefour que firmou parceria com a Rede Globo reduzindoa verba destinada a encartes. Esse movimento em direção a outras mídias também foi verificadonos EUA em 95 pela PIA, quando houve um aumento expressivo no preço do papel.

O ano 2000 já apresenta um cenário macro econômico mais estável e espera-se que o setorgráfico acompanhe o crescimento geral da economia, mas poucos empresários arriscam maioresprognósticos. Em 2000 uma flutuação sazonal, já tradicional no mercado gráfico, aquecendo aatividade de maneira acentuada no segundo semestre, já é esperada. Mas isto não é novidade.

Atualmente identifica-se alguns investimentos na aquisição de equipamentos de impressão,menor do que em outros anos, mas ganhando fôlego em comparação a 99. A corrida pelaespecialização também merece algum destaque. Muito se importou durante o plano real e termáquinas modernas de impressão tornou-se “lugar comum”. A diferenciação, tanto através deequipamentos específicos de acabamento quanto através de serviço diferenciado prestado aosclientes, passaram a ser componentes importantes para a sobrevivência de muitas gráficas.

5P O S I G R A F

FATURAMENTO GRÁFICO POR SEGMENTO EMPRESARIAL (em US$ milhões)1998 – Fonte: ABIGRAF

SEGMENTO 1997 % FAT. 1998 % FAT.

EDITORIAL(1)* 1.530 23.6 1.550 24.1

EMBALAGENS(2) 1.390 21.4 1.290 20.0

PROMOCIONAL* 875 13.5 835 13.0

FORMULÁRIOS 810 12.5 795 12.3

ART. PAPELARIA(3)* 485 7.5 540 8.4

IMP. COMERCIAIS(4)* 440 6.8 465 7.2

PRÉ – IMPRESSÃO* 300 4.6 290 4.5

DIVERSOS(5) 660 10.1 675 10.5

TOTAL 6.490 100.0 6.440 100.0

*Presença da Posigraf(1) Impressão de livros, revistas e fascículos (não inclue jornais)(2) Semi-rígidas de cartão, sacolas, rótulos e envoltórios(3) Agendas, cartões de mensagem, cadernos, envelopes, etiquetas, guias fiscais, livros contábeis, papel de presente, fichas de controle(4) Calendários, notas fiscais, timbrados, talonários, convites e impressos em geral de pequenos formatos e baixas tiragens (inclue gráficas rápidas)(5) Serigrafia, papel fantasia, baralhos, puzzles, cartões magnéticos (de crédito e de telefone)

INDICE MÉDIO DE ATIVIDADE (OCUPAÇÃO)Fonte : CET/IBRE/FGV/ Sondagem industrial

94 95 96 97 98 99

76% 87% 83% 81% 82% 78%

RANKING ECONÔMICO-FINANCEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA, EDITORIAL E DE EMBALAGEM SEGMENTO DEIMPRESSOS PROMOCIONAIS E EDITORIAIS – 1998 (Milhares de reais)Fonte: ABIGRAF

Colocação Receita líq. Lucro bruto Ativo total Patrimônio líq.

1ª - Posigraf 84.603 38.538 91.607 70.783

2ª - W. Roth 38.469 10.570 33.760 12.941

3ª - Bandeirantes 37.848 11.009 20.375 12.163

6P O S I G R A F

BALANÇA COMERCIAL DE PRODUTOS GRÁFICOS (US$ milhões FOB)Fonte: ABIGRAF

Período Exportações Importações

1997 82.4 92,0

1998 129,0 431,4

1999 122.0 269.5

PORTE EMPRESARIAL DOS ESTABELECIMENTOS E EMPREGADOS - 1998Fonte : ABIGRAF

Pessoal Estabelecimentos Empregados

Quant. % Quant. %

Até 19 11.940 86,9 41.644 22,1

de 20 a 49 990 7,2 23.934 12,7

de 50 a 99 391 2,9 21.010 11,1

de 100 a 249 224 1,6 27.178 14,4

de 250 a 499 135 1,0 37.004 19,6

de 500 acima 54 0,4 37.833 20,1

TOTAL 13.374 100,0 188.603 100,0

NÍVEL TECNOLÓGICO DO SETOR GRÁFICOFonte: ABIGRAF

Índice de Atualização Tecnológica (IAT): 63%

BALANÇA COMERCIAL DE TINTAS GRÁFICAS (Mil toneladas)Fonte: ABIGRAF

97 98 99

Produção Brasil 43,5 54,2 26,4

Exportação 0,5 0,6 0,3

Importação 11,0 13,5 5,9

Consumo 54,0 67,1 31,8

7P O S I G R A F

BALANÇA COMERCIAL DE PAPEL E CELULOSE (Milhões de toneladas)Fonte: ABIGRAF

Papel Cartão Total

97 98 99 97 98 99 97 98 99

Produção Brasil 1,98 1,97 1,54 0,65 0,65 0,51 2,63 2,62 2,05

Exportação 0,84 0,74 0,60 0,05 0,06 0,05 0,89 0,80 0,65

Importação 0,23 0,25 0,13 0,06 0,05 0,02 0,29 0,30 0,43

Consumo 1,37 1,48 1,07 0,66 0,64 0,48 2,03 2,12 1,55

INVESTIMENTOS DO SETOR GRÁFICO (US$ milhões)Fonte : SECEX/MICT – ABIMEG – DECES/ABIGRAF

OBSOLESCÊNCIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOSFonte: ABIGRAF

10 ANOS

8P O S I G R A F

Produção Gráfica na era digital2

9P O S I G R A F

3a. Pré-produção digitalOs arquivos podem ser enviados para a Posigraf nas seguintes mídias:

Zip Drive de 100 Mb. (Mac/PC)

Jaz Drive de 1Gb. e 2 Gb. (Mac/PC)

Syquest de 5.1/4” de 200 Mb. (Mac) e 270 Mb. (PC)

Discos ópticos de 5.1/4” de 1.3Gb (Mac)

CD-ROM (Mac/PC)

Escreva o nome de sua empresa em etiquetas coladas no disco. No início do trabalho elesserão cadastrados com o número da ordem de serviço, para controle e rastreabilidade,facilitando sua devolução ao término do trabalho.

Quando você for fechar um arquivo, ou seja, gerar um PostScript, siga os seguintespassos:

[ Antes de gerar os arquivos PostScript, verifique se os links estão corretos e se não faltanenhum elemento da página (EPSs e TIFFs).

[ Faça a separação de cores em Composite, pois nossas imagesetters realizam a separaçãoautomática.

[ As fontes devem ser inclusas no arquivo PostScript (download font).

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[ Checar se existe sangria de 5mm em todas as fotos e fundos que estiverem no limite docorte ou no formato da página.

[ Aconselhamos que o nome de seus arquivos não ultrapasse oito (08) dígitos e nãoutilize caracteres especiais ( / * ~ _ - } + )

[ Utilize sempre programas de editoração (p. ex.: Page Maker e Quark Xpress) pararevistas e trabalhos com mais de 20% de texto em seu conteúdo. Não use programas deilustração, mesmo que tenham recurso de formatação em blocos de texto.

O birô da Posigraf possui a imagesetter/platesetter Crescent 42 e o software Impostrip(Mac), de imposição de páginas. Este software permite que seja dada saída em cadernos de 8páginas já com a imposição das páginas de uma revista ou livro, economizando tempo eaumentando a precisão de registro.

Nosso bureau está equipado com plataformas PC e Mac e scanner cilíndrico de altadefinição, disponíveis 24 horas para tratamento de imagens e saída de filmes.

Informações básicas dos arquivos

Os arquivos devem conter:

[ Todos os elementos da página.

[ Uma cópia das imagens em alta resolução, e do arquivo original de outros elementos(artes, ilustrações, logotipos etc).

[ Fontes de tela e de impressão utilizadas no material.

A Posigraf disponibiliza a todos seus clientes o processo OPI ( Open Prepress Interface ),gerando imagens de baixa resolução automaticamente, o que reduz o tempo deprocessamento de arquivos e impressão, agilizando o fluxo de seu serviço. Para obtermos amáxima performance em seus trabalhos, alguns cuidados devem ser tomados para o uso doOPI: As imagens de alta resolução enviadas ou digitalizadas pelo birô da Posigraf serãoarmazenadas no servidor OPI durante o processo de produção. A grande vantagem é permitira redução do tamanho dos arquivos, facilitando sua transferência, agilizando a importaçãode imagens, o fechamento de arquivos, a impressão de provas e outras tarefas de paginação.As imagens de baixa resolução retornam para serem reposicionadas nos arquivos originais.Estas imagens não poderão ser renomeadas senão perderão o link, e não serão substituídasna saída de filmes.

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3b. Formatos e medidas gráficas

As tabelas a seguir seguem os padrões vigentes no mercado. A nomenclatura pode variar,mas esta aqui adotada é a mais usual. Todas as medidas estão em milímetros, e sãopropostas para o melhor aproveitamento no papel com formato 660 X 960 mm.

Impressos Institucionais

NOME FORM. MÍN. / MÁX. PAPEL (gr/m2) CÔRES F CÔRES V ACABAMENTO

Memo/Notas/Recados 90 x 100 - 150 x 210 75 a 90 1 a 4 0 Blocado, espiral ou folhas soltasPapel carta 200 x 280 - 215 x 325 54 a 90 1 a 4 0 Blocado ou folhas soltasCarta duplo 400 x 280 - 430 x 325 (FA) 54 a 75 1 a 4 1 a 4 Folhas soltas

Envelope carta 90 x 200 - 114 x 229 (FF) (1) 52 a 90 1 a 4 1 a 4 Corte & vinco, colagemEnvelope saco 180 x 240 - 360 x 460 (FF) (1) 80 a 120 1 a 4 1 a 4 Corte & vinco, colagem

Pasta 150 x 210 - 230 x 350 (FF) 150 a 250 1 a 4 1 a 4 Corte & vinco, colagem

(FA) = Formato aberto. (FF) = Formato fechado - (1) - RPC (Recomendado pelos Correios).

Impressos Sociais

NOME FORM. MÍN. / MÁX. PAPEL (gr/m2) CÔRES F CÔRES V ACABAMENTO

Cartão de visita 45 x 55 - 60 x 105 120 a 250 1 a 4 0 RefileCartão comemorativo 60 x 120 - 160 x 215 (FF) 150 a 300 1 a 4 1 a 4 Vinco, dobra, refile

Convites 60 x 120 - 210 x 305 (FF) 180 a 300 1 a 4 1 a 4 Vinco, dobra, refileCartão postal 105 x 150 (RPC) 150 a 250 1 a 4 1 ( a 4) Refile

Impressos promocionais

NOME FORM. MÍN. / MÁX. PAPEL (gr/m2) CÔRES F CÔRES V ACABAMENTO

Catálogo de produto(s) 205 x 275 - 210 x 308 60 a 90 1 a 4 1 a 4 GrampoFolder 297 x 210(AB) 99 x 210(FF) (1) 90 a 120 1 a 4 1 a 4 Dobras, refileFolheto 105 x 150 - 205 x 275 60 a 120 1 a 4 1 a 4 RefileFlyer (2) 180 x 240 - 320 x 420 (FF) 80 a 120 1 a 4 1 a 4 RefileCartaz 300 x 420 - 700 x 1000 150 250 (4) 0 Refile

Bandeirola (3) (3) (4) (4) Corte & vinco, colagemOut door 9000 x 3000 (5) 90 1 a 4 0 Colagem (+ elementos tridim.)Adesivo diam. 10 - 700 x 1000 (1) 110 (4) 0 Refile, corte & vincoDisplay 105 x 150 - 600 x 1600 (6) 1 a 4 0 Montagem

Encarte (ou tablóide) 135 x 205 - 275 x 420 (FF) 60 a 90 1 a 4 1 a 4 Refile

(1) - Formato sugerido. (2) - Serve para filipeta, jato, volante, folheto. (3) - Tamanho padrão inexistente, podendo serconfeccionado em papel ou vinil. (4) - Policromia (CMYK + especial(ais). (5) - Formato padrão no Brasil. (6) - Composto (base +revestimento).

Impressos Editoriais

NOME FORMATO PAPEL PAPEL CÔRES CÔRES ACABAMENTOCOMUM MÍN. / MÁX. (mm) CAPA (gr/m2) MIOLO (gr/m2) CAPA MIOLO USUAL

Livro de bolso 75 x 105/105 x 150 150 a 180 48,8 a 60 4x0 (1) 1x1 (1) Grampo ou lombada quadrada

Livro 105 x 150/305 x 305 150 a 350 54 a 150 4x1 (1) (2) Lomb. quadrada ou capa dura

Revista 130x180/230x320 (1) 120 a 180 54 a 90 (2) (2) Grampo ou lombada quadrada

Jornal diário FA 640 X 560 - FF 320 X 280 - 46 a 52 4 4 Encartamento e dobras

(1) - Usual. (2) - Policromia - CMYK + especial(ais).

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Impressos Especiais

NOME FORM. MÍN. / MÁX. PAPEL (gr/m2) CÔRES F CÔRES V ACABAMENTO

Cartucho 20x30x40 - 90x120x160 (FF) 150 a 250 1 a 4 1 a 4 Corte & vinco, colagem

Caixa 100 x 120 x 180 (FF) - (1) 150 a 400 (2) (2) Corte & vinco, colagem

Etiqueta Diâm. 10 - 150 X 210 90 a 110 (2) (2) Corte & vinco ou refile

Selo 7 x 7 - 70 x 90 52 a 115 (3) 0 Corte & vinco ( perfuração), cola

Sacola 120 x 140 - 450 x 500 (FF) 120 a 180 (2) (2) Colagem, aplicação de alça

Papel de embrulho (4) 54 a 170 (2) (2) Colagem, aplicação de alça

Rótulo 30 x 50 - 380 x 120 60 a 180 (3) 0 ou 1 Refile ou corte & vinco

Dinheiro 140 x 65 (5) 170 (6) (7) (7) Refile

(1) - Formato máximo indefinido. (2) - Sujeito ao sistema de impressão. (3) - Policromia (CMYK + especiais). (4) - Em folhas planas:320X480 - 750 X 1100 / em bobinas: 300 - 1200 (largura da bobina). (5) - Dinheiro brasileiro. (6) - Estimado. (7) - Segundoinformações coletadas, são aplicados 2 níveis de marca d’água, 1 fita de poliéster com 1 cr de impressão, 2 impressões com tinta everniz de segurança, 7 cores em Offset e duas cores em relevo timbrado.

Formatos de máquina

PlanasFormatos do papel, em folhas planas, das máquinas Heidelberg Speedmaster:

Máx.: 720 X 1.020 mm - Mín.: 350 X 440 mm

Sendo que os formatos finais após refile são:

Máx.: 700 X 1.000 mm - Mín.: 320 X 420 mm

13P O S I G R A F

RotativasPara máquinas rotativas existem diferentes medidas de largura de bobinas, que determinamos formatos finais dos impressos. Abaixo, medidas das rotativas Harris para tablóides, nospapéis mais comercializados:

Largura Área Área máxima de Área máxima Medidada bobina do cutof impressão após refile (FA) final (FF)

655 mm 578 X 655 560 X 655 550 X 648 275 X 324675 mm 578 X 675 560 X 675 550 X 660 275 X 330800 mm 578 X 800 560 X 800 550 X 788 275 X 395840 mm 578 X 840 560 X 840 550 X 830 275 X 415860 mm 578 X 860 560 X 860 550 X 850 275 X 425900 mm 578 X 900 560 X 900 550 X 890 275 X 445

FA: Formato aberto – FF: Formato fechado

Dobras de rotativa

As impressoras offset rotativas imprimem o papel em bobinas. Na saída das máquinas, existea unidade de dobra, que dobra e corta a fita de papel.

Tablóides - A altura do impresso, chamada de medida pé/cabeça, é determinada pela largurada bobina. A medida lombada/frente (largura do tablóide) é determinada pela área de corteno sentido perimetral do cilindro de impressão, chamada cutof (do inglês cut off, corte), ougiro de máquina. As rotativas da Posigraf têm unidade de refile após a dobra. Por isso, ostablóides de ofertas já saem refilados e separados, prontos para embalagem.

As impressoras rotativas têm váriasmedidas de cutof. Na Posigraf, essamedida é de 578 mm. A área útil deimpressão é de 560 mm, pois devemser preservadas áreas “cegas” parapegada e transporte do papel naunidade de dobra. Considerando-se alimitação da área útil e a necessidadede refile posterior, a medida máximade lombada/frente dos tablóides é de275 mm.

As medidas mais comuns de largurado papel em bobinas são 675 mm e860 mm, sendo que a largura máximade papel para máquinas com cutof de578 mm é de 900 mm.

14P O S I G R A F

Revistas – As medidas padrão de revistas para impressão em rotativas são:

Revista formato magazine (cadernos de 16 págs.)

Largura da bobina Medida máxima da revista860 205 X 275

Revista formato “duplo” (cadernos de 32 págs.)

Largura da bobina Medida máxima da revista860 135 X 205

15P O S I G R A F

Imposição de páginas

É a distribuição das páginas no formato de impressão, para que após a dobra, as páginasfiquem na ordem correta.

Para produção de revistas, pergunte ao bureau se é necessário fazer a imposição; não tentefazê-la manualmente, pois podem ocorrer problemas de quebra de frames de textos edesaparecimento de imagens.

Abaixo, esquema de imposição para cadernos de 16 páginas, formato magazine (revista).

As aberturas entre as páginas existem para o posterior acabamento.

Quantidade de páginas de publicações

Para decidir a quantidade de páginas de uma publicação, mais uma vez a consulta à gráficaque vai imprimir é fundamental.

A definição da quantidade de páginas deve seguir critérios que variam de gráfica a gráfica.O critério básico é calcular cadernos de 16 páginas, podendo haver cadernos de 8 páginas.Evite cadernos de 4 páginas, a não ser para papéis superiores a 90 gr/m2.

Exemplo: para uma revista de 44 páginas, serão rodados 2 cadernos de 16, 1 caderno de 8e 1 caderno de 4 páginas, ou seja, quatro acertos de máquina na impressão. Se o papel forde gramatura inferior a 90 gr/m2, serão rodados 3 cadernos de 16 páginas, sendo impressasem branco e descartadas as 4 páginas centrais, que posteriormente serão arrancadas. Ouseja, é mais barato jogar 4 páginas fora e ter 3 acertos de máquina do que ter 4 acertos deimpressão.

Imposição de caderno de 16 páginas - formato magazine (205 X 275 mm)

6 mm

16 189

10mm

FRENTE

4 13125

6 mm

14 3611

10mm

VERSO

2 15107

16P O S I G R A F

3c. Impressão plana X impressão rotativaAmbos os equipamentos utilizam o sistema de impressão Offset, onde a imagem é obtida

pela transferência indireta da tinta para osuporte, ou seja, a matriz não entra emcontato direto com o papel.

Este sistema de impressão é baseado narepelência entre água e tinta (substânciagordurosa).

A transferência da imagem original para amatriz (chapa de impressão) é feita através dofotolito. Após a exposição ao fotolito, a chapa de im-pressão é revelada, e nela obtêm-se duas superfíciesdiferentes: a imagem, que conterá a tinta de impressão, ea contra-camada, que deixará o suporte (papel) à mostra.

Primeiro, a máquina de impressão aplica uma camadade água sobre toda a chapa. Em seguida, os rolos detintagem espalham a tinta sobre a mesma.

As áreas de imagem recebem a tinta, e as partes quenão têm imagem a repelem pois a tinta, gordurosa,não se mistura à água.

Com a chapa devidamente entintada, entra em ação um cilindro revestido com uma “capa”de borracha chamada de blanqueta, ou cauchú (do francês cautchout, borracha), que éimpressa pela chapa entintada. A imagem, transferida da chapa para a blanqueta, é entãotransferida para o papel.

Máquinas de impressão plana

A unidade de alimentação leva o papel empilhado (uma folha sobre a outra) para dentro damáquina. Na mesa de esquadro, o papel é margeado e introduzido na unidade de impressão.

Nela, o papel é recolhido por pinças pelo cilindro de pressão. Junto a ele roda o cilindro dablanqueta, fazendo com que a imagem seja transferida para o papel. O cilindro da chapatambém roda em contato com a blanqueta, transferindo para esta a imagem.

A tinta no sistema Offset plano seca por oxidação e evaporação do solvente. Após aimpressão, as folhas do papel são novamente empilhadas, sendo encaminhadas paraacabamento.

17P O S I G R A F

A qualidade de impressão das planas é excelente, imprimindo papéis de 40 a 400 gr/m2.

Máquinas planas para impressão de 5 ou 6 cores simultaneamente, em formato de folhainteira, rodam entre 13.000 e 15.000 impressões por hora, em perfeito registro.

Registro: As unidades de alimentação e a mesa margeadora fornecem paraa unidade de impressão uma folha plana por vez, pronta para ser impressa.Uma impressão com registro satisfatório é aquela na qual as folhas entramna máquina sempre na mesma posição. Guias de um lado e na frente dopapel o levam até as pinças do cilindro de pressão, as quais o levam preso esob pressão, para receberem a imagem da blanqueta.

Máquinas de pequeno formato, em condições ideais de manutenção e clima, variam aposição de entrada de cada folha numa razão de 0,850 mm, enquanto as de grande formato ealta velocidade variam na faixa de 0,250 mm.

Para obter-se preços competitivos, deve-se imprimir no mínimo 5.000 folhas inteiras,devendo-se multiplicar o número de imagens que cabem na folha inteira para obter-se atiragem final. Por exemplo, 5.000 folhas inteiras proporcionam 40.000 impressos de duaspáginas no formato 210 X 297 mm.

Máquinas de impressão rotativa

As impressoras rotativas são divididas em três categorias básicas:

Diretas - Máquinas de uma cor frente e verso, sem sistema de secagem por calor.Utilizadas para impressão em uma ou duas cores de jornais, outros periódicos e livros.

Com forno (Heat set) - Imprimem de uma a quatro cores frente e verso. A troca de bobinasé executada automaticamente, sem necessidade de paradas de máquina. Oferecem sistema desecagem onde a fita, após a impressão, passa por fornos de calor e, logo em seguida, por rolosresfriados com água. Ao retornar à temperatura ambiente, o pigmento da tinta sofre vitrificação,o que causa o alto brilho da impressão obtido com esse tipo de equipamento. Ainda há aplicaçãode silicone sobre o impresso, para minimizar riscos ocasionados por atrito.

As rotativas Harris Heat Set da Posigraf possuem controle digital de registro de impressão ede dobra, fazendo também refile em linha, dispensando o uso posterior de guilhotinas.

São utilizadas para impressão de revistas e tablóides (ou encartes de jornais).

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Mistas - Impressoras diretas a quatro cores frente e verso, que possuem várias unidades deimpressão, dobra e intercalação de cadernos, utilizadas na impressão de grandes jornaisperiódicos. Todas as rotativas são equipadas com elementos de dobra em sua saída. Aí, sãodobrados os cadernos que depois serão colecionados.Por serem impressoras de altavelocidade (entre 25.000 e 60.000 cadernos/hora), ocorrem variações de dobra que podemocasionar problemas no produto final.

Características das rotativas

A cada giro dos cilindros é rodada uma medida de papel que formará os cadernos, chamadacutof (corruptela de cut off - corte, em inglês). Três dobras no cutof formam um caderno de16 páginas. Nessas dobras, ocorre variação. Como essa variação de dobra ocorre nos sentidoslongitudinal e radial dos cilindros, ela ocorre em todos os sentidos do caderno dobrado. Daía necessidade de que haja margens de segurança de 5 mm, tanto na sangra de imagemquanto na distância de imagens do refile.

O acerto de rotativas se dá após a máquina atingir a velocidade de 25.000 I p/h.

A tintagem da chapa é feita no sentido perpendicular ao eixo do cilindro (nas planastambém). Não há possibilidade de haver um controle da tintagem em foco. Por isso, deveráhaver um critério diferenciado para análise de carga de tinta na impressão.

Nas rotativas, o princípio de impressão é exatamente o mesmo das planas (água, tinta,chapa, blanqueta, pressão, etc.). O que muda:

[ Características dos materiais de transporte de imagem (chapas, blanqueta,tinta).

[ Unidade de alimentação do papel: aqui, o papel entra em bobinas.

[ Sistema de saída: na saída das rotativas, o papel é dobrado e refilado, jásaindo pronto o impresso.

[ Secagem da tinta: devido à velocidade e ao fato de dobrar o papel na saída,as impressoras rotativas têm um sistema de secagem por calor (HeatSet). Sãofornos por onde passa a fita de papel, sendo logo depois a fita resfriada para atemperatura ambiente. Quando da dobra e refile, a tinta já estará seca.

[ Velocidade de impressão: rodam entre 30.000 e 60.000 impressões (ou giros,ou cutofs) por hora (pode-se considerar um giro igual a uma folha inteira)

[ A qualidade de impressão é muito boa, imprimindo papéis de 50 a 120 gr/m2.

[ As margens de registro são maiores, variando segundo a tensão da fita depapel. As rotativas Harris HeatSet da Posigraf são equipadas com controleeletrônico de registro, o que minimiza estes índices até o aceitável.

[ Para obter-se preços competitivos, deve-se imprimir no mínimo 20.000 giros.

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Comparar os dois tipos de máquina de impressão é como comprar camisas de seda e de

algodão. Ambas são camisas, mas sua qualidade e seu custo são diferentes.

Portanto, o que diferencia os dois equipamentos:

Tecnicamente:[ Formato (rotativas: limitado; planas: variado)[ Forma de apresentação do papel (rotativas: bobinas; planas: folhas)[ Velocidade de impressão (rotativas: 2 a 3 vezes mais rápidas que as planas)[ Preparação para acabamento (rotativas: dobram e refilam; planas: só imprimem)[ Capacidade de gramatura (rotativas: limitado; planas: variado)[ Registro (rotativas: satisfatório; planas: excelente)[ Capacidade de produção (rotativas: alta; planas: média/alta)[ Tiragem mínima (rotativas: limitada; planas: variada)

Comercialmente:[ Custo/hora (rotativas: baixo custo/benefício; planas: médio custo/benefício)[ Prazos (rotativas: pequeno; planas: médio)

Outro fator diferencial entre os dois sistemas de impressão está no ganho de ponto.Quando da impressão, o percentual de pontos que está gravado no fotolito pode sofrer umaalteração para cima (“ganha” pontos) ou para baixo por vários fatores:

[ Pressão exercida sobre o papel[ Velocidade de impressão[ Absorção da tinta pelo papel

Podem ocorrer também:[ Falhas técnicas (de tintagem, de limpeza, de manutenção e estado do equipamento,

incapacidade do operador)[ Fatores mecânicos (tais como vibrações do equipamento)

Quando estes fatores não são levados em conta devido à proficiência da gráfica, existe adiferença de tonalidade causada pelo ganho de pontos.A imagem é gravada no fotolito, depois gravada na chapa, impressa na blanqueta etransferida para o papel. Essa transferência aumenta a proporção de pontos por cm2. Paraque esse acréscimo seja minimizado, prepara-se o fotolito para que, antes da impressão,haja uma compensação. Diminue-se a concentração de pontos no fotolito para que, quandohouver a impressão, os pontos cheguem às proporções desejadas.

Confira nossos padrões de compensação de ganho de ponto no capítulo “Gráfica e fotolito -por uma visão única - a do cliente”.

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C o m p a r a n d o:

Papel

Secagem

Velocidade

Qualidade

Gramatura

Registro

Tiragem

Tiragem mínima

PLANAS

Folhas

Na tinta

10.000 a 20.000 I p/h

Excelente

40 a 400 gr/m2

Ótimo

Média/alta

5.000 folhas

ROTATIVAS

Bobinas

Por calor

20.000 a 60.000 I p/h

Muito boa

50 a 120 gr/m2

Muito bom

Alta

20.000 giros

(1) - Planas formato grande. (2) - Rotativas.

Outros sistemas de impressão e suas principais características:

SISTEMA TIPO DE SECAGEM VELOCIDADE QUALIDADEMATRIZ DA TINTA DE IMPRESSÃO

TIPOGRAFIA ALTO RELEVO OXIDAÇÃO 1.500 A 5.000 P/H BOA P/ TIPOSBAIXA P/ IMAGENS

FLEXOGRAFIA ALTO RELEVO EVAPORAÇÃO 5.000 A 25.000 P/H BOA P/ TIPOSBOA P/ IMAGENS

ROTOGRAVURA BAIXO RELEVO EVAPORAÇÃO 15.000 A 75.000 P/H MÉDIA P/ TIPOSÓTIMA P/ IMAGENS

RELEVO BAIXO RELEVO OXIDAÇÃO 1.500 A 3.000 P/H ÓTIMA P/ TIPOSBAIXA P/ IMAGENS

TAMPOGRAFIA BAIXO RELEVO OXIDAÇÃO 1.500 A 2.000 P/H ÓTIMA P/ TIPOSBAIXA P/ IMAGENS

OFFSET PLANA OXIDAÇÃO 10.000 A 18.000 P/H (1) ÓTIMA P/ TIPOS25.000 A 80.000 P/H (2) ÓTIMA P/ IMAGENS

LITOGRAFIA PLANA OXIDAÇÃO 100 A 500 P/H ÓTIMA P/ TIPOSÓTIMA P/ IMAGENS

SERIGRAFIA VAZADA EVAPORAÇÃO 500 A 1.500 P/H ÓTIMA P/ TIPOS(SILK SCREEN) E OXIDAÇÃO BOA P/ IMAGENS

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3d. Análise de provas gráficas

Provas digitais comuns

Na editoração eletrônica, o que se vê na tela não é exatamente aquilo que se verá noimpresso, apesar do “what you see is what you get” (o que você vê é o que você consegue)já conhecido. Os raios luminosos que compõem as imagens coloridas na tela do computadorsintetizam as cores em RGB, e na impressão são sintetizadas em CMYK.

Por isso, é necessário ter à disposição equipamentos que forneçam provas em todas asfases do processo, desde o projeto até antes da impressão. Mas apenas até aí; as provasdescritas a seguir não devem servir como parâmetro de comparação com a impressão de umamáquina gráfica.

Na editoração, existem impressoras que podem fornecer provas preto e branco ou coloridas,a custos acessíveis. As impressoras tem como características básicas o formato máximo deimpressão, a quantidade de memória disponível, sua velocidade, a resolução obtida comoresultado da impressão e o sistema de transferência do pigmento (tinta): jato de tinta, laser,térmica ou Die Sublimation.

Nenhuma dessas impressoras fornecem provas totalmente fiéis em termos de cores paraartes gráficas, mesmo que calibradas para tal. A princípio, servem apenas para referênciaantes da impressão; não servem como padrão para impressão e nem como amostra de cor,salvo exceções (ver abaixo).

Jato de tinta -Apesar da baixa qualidade, o custo acessível e a facilidade de manutençãosão seus pontos fortes. Boas para prova de diagramação, apesar da limitação do formato.Para conseguir uma prova de uma página de revista em tamanho natural (100%), deve-seter uma impressora com capacidade para imprimir até o formato A3 (297 X 420 mm). Casose popularize o uso da retícula estocástica, as provas a jato de tinta de alta definiçãoservirão como padrão para artes gráficas, devendo ser consideradas apenas as compensaçõesde praxe. Com uso de retícula convencional, podem ser utilizadas as provas de alta definiçãoa 6 cores (2 Cyans, 2 Magentas [normal e mais claro para ambos], Amarelo e Preto) paraacompanhar a impressão em máquina, principalmente para imagens. Deve-se tomar cuidadocom o resultado de impressão dos bendays (traço).

Laser -As de toner preto (provas preto e branco) dão definição bastante razoável, podendosua impressão servir como original traço (arte final). Para impressos de baixa qualidade,prints em suporte translúcido (vegetal ou laserfilm) podem ser utilizados em substituiçãoao fotolito, com sensível redução de custos. As coloridas têm boa definição de imagem,porém custo muito alto.

Térmica -Cores vivas e brilhantes são a principal vantagem, apesar da baixa resolução.O uso de papel especial é fator que limita seu uso.

Die Sublimation -Usam folhas de pigmento que derretem por ação de calor, depositandouma camada de tinta sobre o suporte. Caras e de manutenção difícil, compensam essaslimitações com excelente definição, principalmente de imagens.

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Provas gráficas

Na produção de impressos, além das provas de lay out obtidas pelas máquinas descritas napágina anterior, deve-se ter provas gráficas que reproduzam exatamente o que está gravadono fotolito, para que a gráfica possa fazer o controle da impressão e fornecer um resultadosatisfatório e dentro das expectativas. Além das provas heliográficas, que servem paracontrole e conferência de vários itens do impresso (podendo ser substituídas por plotterstiradas antes da saída de filmes), após a saída dos filmes temos quatro tipos de provasconfiáveis em termos de controle de impressão.

Provas de prelo - Gravam-se chapas semelhantes às que serão utilizadas na gráfica,usa-se tinta de impressão e pode-se usar o mesmo papel do impresso final. Um preloimprime a sequência de cores em sua ordem ideal. Uma prova perfeita? Nem tanto.Quando se imprime em máquinas de quadricromia, é desnecessária. Ideal para gráficasque utilizem máquinas que imprimem uma (monocolor) ou duas (bicolor) cores de cadavez. Pode-se obter resultados diferentes aos da máquina, por exemplo, utilizando-setintas diferentes às que serão usadas na impressão final e chapas de outro fabricante.

Cromalin - Os fotolitos são expostos, por meio de luz ultra-violeta, a uma películafotossensível. Após a exposição, o equipamento deposita uma camada de toner sobre estapelícula, que é então agregada a uma base de papel. A cada cor de impressão é adicionadoo toner da cor de impressão correspondente (Cyan, Magenta, Amarelo e Preto). Obtem-seuma prova que reproduz fielmente o fotolito. Para controle de tintagem, a prova Cromaliné indicada. Essa prova não oferece resultados absolutamente confiáveis quando, apósaprovada a Cromalin, a impressão for feita em papéis foscos (tipo Offset), revestidos debaixa qualidade (LWC) ou calandrados, e quando não forem respeitados os valores decompensação de ganho de pontos. Fotolitos fornecidos sem a devida correção da curva deganho de pontos não serão reproduzidos dentro dos padrões da prova, pois a impressãosofre este ganho. O sistema Cromalin oferece provas para cores Pantone.

Press Match - É o mesmo sistema da Cromalin, de fabricante diferente. Esse tipo deprova, por usar papel de base mais áspero e pigmentado, oferece maior proximidadecom resultados obtidos em impressão de papéis de superfície menos lisa e de menoralvura.

Prova digital gráfica - Prova obtida direto do arquivo de editoração, sem necessidadede fotolito. Garante fidelidade gráfica graças à decomposiçao da imagem em pontos(retícula). Pode-se usar essa prova para controle de tintagem, mas o resultado deveráser compensado em máquina. O alto custo do equipamento que a produz é fator quelimita sua popularização.

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Check list de revisão de provas

Faça a conferência dos itens abaixo quando for revisar uma prova. Não esqueça de assinare datar todas as provas.

MEDIDA (FORMATO)Conferir, com régua, as medidas de lombada/frente (largura) e pé/cabeça(altura).

REGISTROVer com uma lente conta-fio as cruzes de registro, e certificar-se de que hajaencaixe das quatro cores.

ERROS DE TIPOGRAFIAFalhas em tipos, manchas de texto e títulos.

VISÃO MACRO PARA MANCHASColoque a prova a seus pés, e “aperte” os olhos, analisando a prova. Bom paraenxergar manchas em grandes áreas de benday.

PAGINAÇÃOConfira a seqüência de páginas.

SANGRIASVerifique se há margem para sangria. As gráficas costumam fornecer as provascom um fio na marca de corte; o que estiver além desse fio, será cortado.

POSIÇÃO FRENTE/VERSO, PÉ/CABEÇAPara que nenhuma página saia de “ponta-cabeça”.

RETRANCA DE TEXTOSÉ a seqüência dos textos nas colunas.

ALINHAMENTO FRENTE/VERSOConfira, colocando a prova contra a luz, se há encaixe entre imagens repetidas nafrente e no verso na mesma posição (por exemplo, numeração de páginas).

ENCAIXES/ESPELHADOSEspelho é toda imagem que atravessa de uma página para outra. É importanteconferir na prova se a imagem está alinhada nas duas páginas.

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3e. Gráfica e fotolito – por uma visão única: a do cliente.

Na “briga” Gráfica versus Fotolito, quem sofre é o cliente, não a agência (ou designer, ouprodutor autônomo etc.).

Ao surgir um problema na gráfica, muitas vezes chama-se alguém do fotolito para tentarresolver, já que “...o pessoal da gráfica disse que o problema está no filme”.

Se não houver comunicação entre fotolito e gráfica, a frase acima será verdadeira em pelomenos sessenta por cento das vezes que for usada.

Ambos, gráfica e fotolito, devem promover interação para atingir o interesse comum - omelhor resultado final.

A gráfica deve atingir expectativas divulgando seus parâmetros de operação. O fotolito,preparando os originais para que estes parâmetros sejam seguidos.

A reprodução (impressão) deve apenas reproduzir fielmente, milhares de vezes, o que estágravado no fotolito - nem mais, nem menos.

Mas a parte da agência (ou designer, ou produtor autônomo etc.) não é menos importante.No capítulo “Pré-produção digital”, está o caminho do original até a pré-impressão(fotolito).

Portanto, antes de enviar seus originais para fotolitar (não filmar; filma-se no cinema...),promova essa interação, perguntando à grafica (após cada pergunta, a resposta daPosigraf):

1 - Qual o sistema de impressão?Offset.

2 - Qual o tipo de impressora?Plana ou rotativa.

3 - Qual o tipo e gramatura do papel sobre o qual ocorrerá a impressão?Todos os tipos de papel, nacionais e importados (ver gramaturas abaixo).

4 - Em qual lineatura os fotolitos devem ser fornecidos?Para impressão em planas: 54 linhas/cm2 para papéis não revestidos ou de baixa lisura(Sulfite, Offset, LWC), em gramaturas entre 50 e 400 gr/m2 (exceto p/ LWC, 60 gr/m2) comexpectativas de qualidade normal. 60 linhas/cm2 para papéis revestidos (Couchês) emgramaturas entre 90 e 300 gr/m2, com expectativas de qualidade normais, ou 80 linhas/cm2

para expectativas de qualidade cima da média para os mesmos papéis.Para impressão em rotativas: 48 linhas/cm2 para papéis de baixa lisura ou calandrados(Bíblia, Jornal, Super Calandrado) em gramaturas entre 40 e 54gr/m2, com expectativas dequalidade normal. 54 linhas/cm2 para papéis Offset e LWC, em gramaturas entre 60 e 90 gr/m2, com expectativas de qualidade normal, e 60 linhas/cm2 para revestidos (Couchês).(LWC: Low Weight Coated, revestido de baixo peso [gramatura])

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5 - O fotolito deverá ser positivo ou negativo?Positivo.

6 - A camada deve ser legível ou ilegível?Camada ilegível.

7 - Qual tipo de prova deve ser fornecida?Cromalin, PressMatch, Kodak Approval PS ou similar. Em certos casos, pode-se aceitar print ajato de tinta de alta definição. Consulte nossa Gerência de Produção Gráfica.

8 - Qual a curva de compensação de ganho de pontos praticada?

9 - Qual a limitação das tonalidades máximas do fotolito?

Impressão Plana

PORCENTAGEM DO FOTOLITO COMPENSAÇÃO MÉDIA5% a 25% (altas luzes e luzes) menos 5%

26% a 75% (meias-tintas) menos 7%76% a 95% (sombras) menos 10%

As compensações acima são médias, aplicam-se para imagens (não para bendays), e devemser respeitadas no escaneamento das mesmas, limitando-se as máximas em:Cyan: 95%; Magenta: 95%; Amarelo: 95% e Preto: 88%.

Impressão Rotativa

PORCENTAGEM DO FOTOLITO COMPENSAÇÃO MÉDIA5% a 25% (altas luzes e luzes) menos 5%

26% a 75% (meias-tintas) menos 10%76% a 95% (sombras) menos 15%

As compensações acima também são médias, aplicam-se igualmente para imagens (não parabendays), e devem ser respeitadas no escaneamento das mesmas, limitando-se as máximasem: Cyan: 92%; Magenta: 92%; Amarelo: 92% e Preto: 85%.

10 - Quais tipos de chapa e tintas serão utilizadas?Apenas em casos especiais (fora de padrão), deve ser feita consulta prévia.Para cores Pantone ou outro tipo de cor especial, deve sempre ser informado o código dacor. Para código de barras, a tintagem deve ser diferenciada. Consulte sempre a gráfica.

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3f. Transmissão de dados

PDF= Portable Document Format

A Adobe desenvolveu o PDF como uma forma segura de transmitir documentosuniversalmente, garantindo que o conteúdo não sofresse modificações durante o processo detransmissão. Os arquivos PDF são adotados por vários segmentos industriais como formatode armazenamento digital de documentos ou utilizados dentro do fluxo de trabalho.

Exemplo: o laboratório Pfizer apresentou ao FDA (Food and Drug Administration, oMinistério da Saúde dos E.U.A.) a documentação para aprovação do Viagra em PDF. Se fosseem documentos-papel, daria toneladas.

Governos de todo mundo debatem a validade de documentos digitais, e o PDF aparececomo possível modelo para esse tipo de documento ser considerado legal. Certos segmentosquerem um documento a salvo de adulterações, mas a indústria gráfica quer que possam serfeitas alterações em arquivos salvos em PDF. Hoje, um arquivo PDF pode ser configurado paraficar travado (sem possibilidade de alterações), pode ser editável ou apenas servir de basesobre a qual realizem-se modificações.

O formato PDF é completo, contendo todas as fontes, gráficos e informações necessáriaspara que o arquivo apareça na tela e seja impresso tal como foi composto. São maiscompactos e leves, pois utilizam algorítmicos de compressão, sem perder nada em qualidade.

A portabilidade é total. Um arquivo PDF criado no Corel, em plataforma Unix, pode sereditado e lido em Quark Xpress no Mac e impresso em qualquer impressora PostScript nível 2ou 3. Obtem-se maior confiabilidade na criação de PDF através do aplicativo Adobe Distiller.

Podem-se utilizar ferramentas como o PRE-FLIGHT , para realizar check lists nosarquivos; o PitStop, que permite adicionar ou excluir páginas de um documento enviado emPDF; e o Crackerjack, que permite separação de cores direto de um arquivo em PDF(desaconselhável para a Posigraf, pois trabalhamos em Composite).

Existem dois tipos de PREFLIGHT : o que examina o arquivo original e o queexamina o PostScript ou o PDF.

Arq. Original: examina a integridade, se está completo (com os links), identificaproblemas potenciais e, em certos casos, executa soluções possíveis. Uma vez queainda não foi gerado o PostScript, fica mais fácil corrigir eventuais erros.

Arquivo PS: Estes aplicativos “ripam” o arquivo em um formato editável. (RIP:Raster Image Processor – ferramenta que converte arquivos vetorizados PostScriptpara bitmap, para visualização ou impressão – no caso de Artes Gráficas, gravaçãode filmes reticulados - em determinada resolução). Possuem ferramentas para corrigirerros relativos a fontes, trapping e instabilidade dimensional (encolhimento/alongamento do papel), gráficos e imagens.

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3g. CtP - Computer to Plate

Também conhecido como filmless (sem filme) ou DTP (Direct to Plate - direto na chapa), éuma das novas evoluções tecnológicas gráficas, que permite a gravação de chapas paraimpressão sem uso de fotolito.

Na Posigraf, uma de nossas imagesetters é também uma platesetter (copiadora de chapas -ver foto abaixo).

Após a instalação definitiva desse sistema, poderemos ter o envio de arquivos por Internete cópia destes arquivos direto nas chapas de impressão, podendo também ser copiadaschapas a partir de arquivos abertos ou fechados, enviados em disquetes ou outra mídia detransporte.

A principal vantagem desse sistema é obviamente econômica devido ao corte com custosde fotolito.

Gráficas de fora do Brasil (principalmente América Latina) utilizavam o sistema CtP comodiferencial, ganhando várias concorrências com gráficas nacionais por oferecerem custo zerode fotolito.

Outra grande vantagem é a preservação do meio-ambiente, devido à eliminação doprocesso químico de revelação dos filmes e da ausência do fotopolímero (base do fotolito)após seu uso, cuja decomposição pela natureza é lenta.

Os obstáculos técnicos a serem vencidos ainda são as falhas de registro nas pontas dachapa, repetibilidade de cópia, dificuldades de reprodução de imagens à traço muito finas(em tipos de corpos reduzidos e fios 0,1) e suavidade de passagem nos blends (degradês).

A fidelidade e exatidão dos arquivos deve ser total, pois não será feita prova dos filmescomo no sistema Cromalin. Para preservar a integridade dos arquivos, deve haver apenas umaripagem, para prova digital e chapa (R.O.O.M. - Rip Once, Output-Many).

Uma prova adequada para o sistema CTP é a print a jato de tinta de alta resolução, emitidaantes do envio dos arquivos, sendo necessário gerenciamento de cores para simulação emCMYK.

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DefiniçãoO CtP* ou direto na chapa, é um processo digital de transferência de imagem para a chapa.

Clientes providenciam todo material editorial e promocional em arquivos digitais (através dedisquetes ou transmissão remota de dados) para gráficas que, por sua vez, gravameletronicamente chapas de impressão, eliminando todas as tradicionais fases de preparaçãode fotolito.

Breve históricoTrata-se de uma tecnologia recente. A primeira revista a ser produzida inteiramente com a

tecnologia CtP, foi a “Sport Car International”, edição de maio de 1994, pela Publisher’sPress, em Kentucky, EUA. Para realização deste feito, muito fotolitos de anunciantes foramdigitalizados através de um scanner, criando arquivos que foram então usados para gravar aschapas.

A primeira publicação impressa com uma produção completamente digital, isto é, sem quequalquer filme tenha sido digitalizado, ocorreu apenas em abril de 1995 (ScientificAmerican, impressa pela R.R. Donnelley&Sons Co., Illinois, EUA).

O que muda com o CtP?O CtP é o elo que faltava para um fluxo de trabalho inteiramente digital para a produção

gráfica, compreendendo desde a criação até a matriz de impressão (chapa). Com atecnologia CtP a digitalização da produção gráfica ganha ainda mais força e aprofissionalização dessa produção digital torna-se muito mais crítica. É importante notar quetoda uma fase do processo, em que os filmes eram conferidos e analisados, deixa de existir.O caminho entre a criação e o resultado final de impressão torna-se mais curto.

Para o ramo gráfico portanto, não trata-se apenas de uma nova tecnologia, mas de umanova forma de trabalhar, envolvendo um processo de aprendizado e transição para todosenvolvidos no processo: clientes finais, agências, bureaus e gráficas.

O bureau deixa de existir?O bureau deve continuar ocupando seu lugar no mercado, uma vez que seu grande trabalho

não esta na saída de filmes propriamente dita, mas na preparação dos arquivos e aprovaçãodo trabalho junto ao cliente. O que muda é que ao invés do bureau dar saída nos filmes,enviará os arquivos para um gráfica dar a saída em chapas. O próprio filme, deve durar porum bom tempo no mercado e provavelmente nunca deixe de existir, devido a grandedisseminação de seu uso. Ainda hoje se investe muito em imagesetters e em filmes.

Observa-se alguns raros exemplos, como no mercado argentino, de bureaus investindo emplatesetter e no fornecimento de chapas gravadas para as gráficas. Esse movimento tambémpode existir, mas a tendência não é esta. É mais fácil transportar arquivos do que chapasgravadas sensíveis a luz. Para as gráficas por sua vez, a gravação de chapas é um processocrítico que deve estar alinhado com o acerto das máquinas e treinamento de impressores.

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Trabalhar diretamente com gráficas vai depender do grau de conhecimento de produçãográfica digital do cliente e de sua filosofia de trabalho. Alguns departamentos de marketingou agências tem equipamentos (servidores, scanners, etc..) e software de ponta e faz parteda filosofia de trabalho destas empresas terceirizar o mínimo possível. Já outras agências ouempresas não tem interesse em investir em equipamentos de ponta e preferem terceirizar amaior parte do trabalho de editoração digital, concentrado-se na criação de suas peças.

Na medida em que os links de transmissão de banda larga tornem-se mais acessíveis, talvezalguns clientes prefiram trabalhar diretamente com gráficas, cabendo aos bureaus sabervalorizar a comodidade e acessibilidade de seus serviços (por exemplo, produzindo fotosdigitais, oferecendo banco de imagens e acompanhando a criação de perto).

De qualquer forma o bureau, deve continuar ocupando um importante papel no mercado eintegrando-se cada vez mais às gráficas no controle do fluxo digital de trabalho.

A impressão ficará mais em conta?O grande ganho do CtP está no processo e em como pode haver economia de tempo e

qualidade para todos os envolvidos. Deve-se observar que, atualmente, os fornecedores dechapas digitais posicionam seus preços usando a seguinte equação:

Preço da chapa convencional + filme = Preço da chapa digital

Dessa forma, atualmente não há grande economia com o descarte do filme propriamentedito, mas como a tendência do mercado é de aumentar a produção de chapas digitais eequipamentos de CtP, com o tempo poderemos observar o preço dessas chapas caindo. Pode-se dizer que há um “potencial”, com o passar do tempo e com a transição entre astecnologias, de haver uma redução no custo final da impressão, mas que os maiores ganhossão da qualidade e agilidade no processo de produção gráfica. Os ganhos produtivos naimpressão vão variar de gráfica para gráfica.

O mercado hojeAs gráficas que saíram na frente foram as gráficas de grande porte do segmento editorial,

devido ao alto investimento e a facilidade de controle do fluxo digital como um todo, poisrealizam serviços que são concebidos, editados e impressos dentro da mesma empresa . NoBrasil, a exemplo disso temos: Editora Abril, Editora Três e Editora do Brasil. Além disso, asgráficas que se adaptam mais facilmente ao sistema são aquelas que já trabalham com fotolitodigital, tendo familiaridade com editoração eletrônica e saída de filmes.

Devido as grandes mudanças tecnológicas muita gráficas ainda estão inseguras em “apostar”na tecnologia errada, pois existem muitas opções no mercado (chapa térmica, fotopolímero,alido de prata ou híbrida/ tecnologia de tambor interno, externo ou plano/ laser azul ouvermelho/maior ou menor grau de automação). A tendência é de redução do preço dosequipamentos e convivência dessas diversas tecnologias, cada uma com suas características,ainda por algum tempo.

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Os quadros a seguir demonstram como há um clara tendência de crescimento da utilização datecnologia CtP acima das previsões iniciais:

Previsão de Instalações de CtP no Mundo – 1995(com base nos sistemas com chapa de alumínio)

Platesetter 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Jornais 79 99 134 194 239 299

4 páginas 12 82 142 242 372 560

8 páginas 170 290 460 590 700 980

16 páginas 10 95 140 185 230 215

Total 271 566 876 1211 1581 2054

Crescimento - +295 +310 +355 +370 +473

Previsão de Instalações de CtP no Mundo – revisadas em 1998(com base nos sistemas com chapa de alumínio)

Platesetter 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Jornais 49 69 104 200 400 1200

4 páginas 12 162 422 1000 3000 6000

8 páginas 190 390 920 1600 2400 4000

16 páginas 60 100 140 300 400 900

Total 311 721 1686 3100 6200 12100

Crescimento - +410 +965 +1414 +3100 +6200* projeções da Digital Printing Report

ConclusãoA tecnologia CtP veio para ficar. Entretanto ainda devemos observar um período de

transição do processo atual para o direto na chapa. A tendência é que as grandes gráficaspartam para o CtP primeiramente e com isso o mercado gráfico comece o processo demudança de cultura para que essa nova forma de trabalho seja viável.

O bureau deve continuar ocupando seu lugar no mercado, uma vez que seu grande trabalhonão esta na saída de filmes propriamente dita, mas na preparação dos arquivos e aprovaçãodo trabalho junto ao cliente.

O próprio filme deve durar por um bom tempo no mercado e provavelmente nunca deixe deexistir, devido a grande disseminação de seu uso. Os maiores ganhos são de um processomais ágil de produção gráfica e de uma maior qualidade final de impressão, devendo haveruma leve redução nos custos finais de impressão a médio prazo.

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Principais adaptações e investimentos no Fluxo Digital de Trabalho via CtP

Adaptações a forma de trabalho Clientes Agências Bureaus Gráficas

Familiarização ao uso de provasdigitais para aprovação do trabalho X X X X

Preparação correta de arquivos“pre-flight” (fontes, imagens, etc) X X X X

Familiarização a transmissão remota de dados(provedores, links, formatos apropriados de arquivos,tipos de compactação de imagem,cuidados com segurança, etc.) X X X X

Familiarização a processos deconsistência digital de cores X X X

Acompanhamento de tecnologias digitais emconstante aprimoramento no mercado X X X

Maior integração entre todas as partesenvolvidas no processo X X X

Treinamento de impressores para uso denova chapa e novas provas de impressão X

Atualização profissional constante (treinamentosem novas versões de software, novos equiptos., etc...) X X X X

Investimentos Clientes Agências Bureaus Gráficas

Platesetter e periféricos X

Infraestrutura digital (RIP, servidores,computadores de alta performance, etc...) X X

Redes de alta velocidade (internas e externas) X X

Back up para grande quantidade de informações X X

Sistema de prova digital X X

Integração de sistemas (software degerenciamento de fluxo digital) X X

Monitores especiais calibrados X X

Processadora de chapas e chapas digitais X

Software de gerenciamento de cores X X

Upgrade constante de software X X

32P O S I G R A F

Principais vantagens, economias e ganhos potenciais

Economias Clientes Agências Bureaus Gráficas

De tempo (mais tempo para criação, aprovação,menos ociosidade de equipamentop e pessoal X X X X

Com fretes aéreos eentregas rápidas X X X X

Suprimentos (filmes, produtos químicos para filmes) X X X X

Maior alternativa de fornecedores(o fator distância pode deixar de ser impeditivo) X X X

Com pessoal (fotolitógrafos, gravadores de chapa,retocadores) X

Com acerto de máquina X

Espaço (até 50% de economia com espaçona área de pré-impressão) X

Qualidade Clientes Agências Bureaus Gráficas

Resultados mais previsíveis X X X X

Melhor reprodução de máximas e mínimas (1% a 99%) X X X X

Melhor registro de impressão X

Maior qualidade. Ponto de primeira geração X X X X

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TABELA DE CÁLCULO PARA ESPESSURA DE LOMBADASPara calcular a espessura de lombada de livros e revistas, use a seguinte fórmula:

Esta tabela fornece números aproximados

(E: Espessura - ver tabela)

Tipo de papel Gr/m2 Espessura

Offset 56 70

Offset 63 79

Offset 75 94

Offset 90 110

Offset 120 143

Offset 150 180

Couchê L1 90 77

Couchê L1 105 90

Couchê L1 125 113

Couchê L2 95 78

Couchê L2 120 99

Couchê L2 150 126

Couchê Matte (fosco) 95 93

Couchê Matte (fosco) 120 114

Couchê Matte (fosco) 150 152

E

1.000

NÚMERO DE PÁGINAS

2X