Esquema de MHC 1 E MHC 2

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Esquema de MHC 1 E MHC 2 O MHC1 ele expõe na superfície patógenos que entram e ficam no citosol e os receptores que reconhecem esse MHC1 são os TCD8. Com a ligação do MHC ao receptor citotóxico ocorre a morte celular tanto do patógeno quanto da célula infectada. O Mhc 1 é formado para ser funcional no reticulo endoplasmático onde se ligará ao peptídeo nesse local e será exposto na superfície. A formação do Mhc1 no reticulo começa com a ligação da molécula alfa do mhc1 a calnexina que mantem o mhc parcialmente grudado no reticulo. Após isso liga-se a beta2- microglobulina e a calnexina se desgruda do complexo mhc. Liga-se então outras chaperonas como a calreticulina , a tapasina e ERP 57. Essas chaperonas garantem a formação do complexo , o enovelamento proteico e destrói as proteínas que não são formadas corretamente. O parasita então entra no citosol e tem que entrar no lumen do reticulo para se ligar ao mhc1 formado. Ele passa pela TAP1 e TAP2. Mas para o parasita do citosol passar por esse complexo TAP ele tem que ser degradado pelo proteossoma que são proteases multicatalíticas. O proteossoma degrada o patógeno em peptídeos , estes passam pela TAP para o lúmen do retículo e então se liga ao Mhc 1 e vai ser exposto na superfície para se ligar ao receptor . Ele vai para a superfície via complexo de Golgi. O MHC 2 reconhece patógenos dentro de vesículas intracelulares que foram engolfados por fagocitose, micropinocitose ou endocitose. O MHC 2 após ser exposto na superfície se liga ao receptor TCD4 e ativa células para destruir patógenos(fagocitose) ou no caso das células b estimula a produção de anticorpos através do LTH2. O patógeno entra na célula hospedeira e fica dentro de um endossomo. As células que engolfam esse patógeno são os macrófagos , células dendriticas ou as células b. Dentro dos endossomos há proteases ácidas que degradam os patógenos em peptídeos dentro dessa vesículas. O MHC2 é formado dentro do reticulo endoplasmático mas ele possui uma cadeia invariável que preenche o sitio de ligação do mhc2 e se liga de maneira não covalente. A cadeia invariável é responsável por evitar que peptídeos se liguem ao MHC2 dentro do reticulo e ajuda o MHC2 a ser liberado do reticulo e se ligar ao patógeno fragmentado dentro de outra vesícula. O MHC2 dentro de

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Esquema de MHC 1 E MHC 2

O MHC1 ele expõe na superfície patógenos que entram e ficam no citosol e os receptores que reconhecem esse MHC1 são os TCD8. Com a ligação do MHC ao receptor citotóxico ocorre a morte celular tanto do patógeno quanto da célula infectada. O Mhc 1 é formado para ser funcional no reticulo endoplasmático onde se ligará ao peptídeo nesse local e será exposto na superfície. A formação do Mhc1 no reticulo começa com a ligação da molécula alfa do mhc1 a calnexina que mantem o mhc parcialmente grudado no reticulo. Após isso liga-se a beta2- microglobulina e a calnexina se desgruda do complexo mhc. Liga-se então outras chaperonas como a calreticulina , a tapasina e ERP 57. Essas chaperonas garantem a formação do complexo , o enovelamento proteico e destrói as proteínas que não são formadas corretamente. O parasita então entra no citosol e tem que entrar no lumen do reticulo para se ligar ao mhc1 formado. Ele passa pela TAP1 e TAP2. Mas para o parasita do citosol passar por esse complexo TAP ele tem que ser degradado pelo proteossoma que são proteases multicatalíticas. O proteossoma degrada o patógeno em peptídeos , estes passam pela TAP para o lúmen do retículo e então se liga ao Mhc 1 e vai ser exposto na superfície para se ligar ao receptor . Ele vai para a superfície via complexo de Golgi.

O MHC 2 reconhece patógenos dentro de vesículas intracelulares que foram engolfados por fagocitose, micropinocitose ou endocitose. O MHC 2 após ser exposto na superfície se liga ao receptor TCD4 e ativa células para destruir patógenos(fagocitose) ou no caso das células b estimula a produção de anticorpos através do LTH2. O patógeno entra na célula hospedeira e fica dentro de um endossomo. As células que engolfam esse patógeno são os macrófagos , células dendriticas ou as células b. Dentro dos endossomos há proteases ácidas que degradam os patógenos em peptídeos dentro dessa vesículas. O MHC2 é formado dentro do reticulo endoplasmático mas ele possui uma cadeia invariável que preenche o sitio de ligação do mhc2 e se liga de maneira não covalente. A cadeia invariável é responsável por evitar que peptídeos se liguem ao MHC2 dentro do reticulo e ajuda o MHC2 a ser liberado do reticulo e se ligar ao patógeno fragmentado dentro de outra vesícula. O MHC2 dentro de um endossomo sofre ação das proteases acidas que fragmentam a cadeia invariável e forma apenas um pequeno fragmento que se chama CLIP este ficando no sitio de ligação do peptídeo. Quando o endossomo do MHC2 se funde com a vesícula que está o peptídeo o CLIP é liberado pela molécula HLA- DM e então o peptídeo pode se ligar ao MHC2 e ser exposto na superfície ligando ao TCD4.

2- ESCREVER APOPTOSE POR VIA FAZ E CITOCROMO C

VIA FAs: quando o linfócito já eliminou a infecção ele tem que ser eliminado. No caso da morte celular por via Fas o linfócito T possui uma molécula receptora Fas e o fator de necrose tumoral TNF possui o ligante fas que é uma citocina. Quando a morte é estimulada o ligante fas se liga ao receptor fas , há uma mudança conformacional ( trimerizaçao) e ativa o domínio de morte contendo proteínas adaptadora FAAD . O domínio de morte e o FAAD ativa a caspase 8 que cliva a caspase 3 e esta cliva o ICAD e ativa o CAD que vai para o núcleo e cliva o Dna causando a morte celular.

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VIA CITOCROMO C: O citocromo esta localizado dentro da mitocôndria. A mitocôndria com a estimulação da morte celular se incha e liberaj o citocromo c no citosol e que se liga a molécula APAF1 que ativa a caspase que cliva a ICAD e faz com que a CAD entre no núcleo e cliva o DNA causando a morte. A molécula BCL2 evita a morte celular via citocromo c pois ela se liga na membrana da mitocôndria impedindo ela de inchar e liberar o citocromo.

3- 4 estágios de diferenciação da célula b

- maturação natural: as células b imatura que não apresentam forte reatividade a autoantigenos ou se ligam fracamente elas deixam os órgãos linfoides centrais e vao para os órgãos linfoides periféricos para se maturar e carregam IGM e IGD de superfície.

- apoptose: as células b em desenvolvimento que se ligam a antígenos multivalentes e se ligam fortemente eles são eliminados do repertorio por apoptose ou morte celular.

- anergia: células b imaturas que se ligam a moléculas solúveis que fazem uma ligação cruzada com o receptor tornam-se anérgicas ( não responsivas aos antígenos) . carregam pouca IGM de superfície. Migram para a periferia e expem IGD mas permanecem anergicas

- ignorância imunológica: células b imaturas que se ligam a antígenos monovalentes com baixa afinidade e sem reação cruzada vao para a periferia e expõem IGM E IGD na superfície.

4 – região de troca ou isotipo

A troca de imunoglobulinas só ocorre após ela ter sido estimulada por um antígeno . pode ser ocasionada também por citocinas liberadas pelos linfócitos e por sinais mitogenicos dos patógenos. a Igm é a primeira a ser expressa e fica próxima ao segmento VDJ ( segmento da região variável de cadeia pesada) . entre a IGM e o VDJ existe uma região de troca. ( S) . Para fazer uma troca de IGM para IGg há uma região de troca no intron entre o VDJ e C ( mi) – IGM- e uma região de troca entre C( Delta) -IGD- e C( gama) –Igg- há uma união dessas regiões de troca formando uma alça e um grampo onde a C( mi)- IGM- e C( delta) –IGD- são eliminados e é expresso a IGg. Pode haver troca de isotipo entre IGA E IGE também que ocorre da mesma maneira só as regiões de troca localizadas em posições diferentes.

• 5- Neutralização: liga a toxina bacteriana impedindo interação com a célula hospedeira causando patologias.

• Opsonização : algumas bactérias extracelulares são capazes de resistir ao reconhecimento direto dos fagócitos, assim os anticorpos ligam a sua superfície facilitam esse reconhecimento.

• Ativação Complemento : ativar um sistema de proteínas plasmáticas que pode destruir diretamente as bactérias, mas seu papel principal é de revestir a superfície do patógeno (completando a ação dos anticorpos) para que este seja fagocitado.

6- IMUNOGLOBULINAS

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- A IGM é uma imunoglobulina de superfície atuando como receptora de células B (BCR). é apresentada na fase aguda da doença é a primeira a ser expressa. Ela não possui região de dobradiça , apresenta um domínio extra e é pentamérica. Ela atua na ativação do complemento

A IGD é uma imunoglobulina de superfície atuando também como receptora (BCR). Ela é expressa em pequenas quantidades e não possui função definida

A IGg é uma imunoglobulina monomérica , da fase crônica, mais abundante no plasma. Ela tem a função de quimiotaxia dos neutrófilos aumentando a resposta inflamatória, opsonizaçao, ativa complemento e é é passada via transplacentaria.

A IGA é uma imunoglobulina que é sintetizada logo abaixo das membranas basais do epitélio intestinal, respiratório, glândulas salivares, lacrimais e mamarias em lactação. Para sobreviver a essas secreções ( leite, saliva e lagrima ) ela forma dímeros e se associa ao componente secretor que a proteje contra as enzimas proteolíticas desses locais. Ela é importante também para a imunidade neonatal e para a neutralização dos microorganismos.

A IGE é uma imunoglobulina que não apresenta região de dobradiça e apresenta um domínio extra. Ela atua nas reações de hipersensibilidade. Suas porções Fc se ligam a mastócitos ocasionando reações alérgicas ( grânulos de histamina) e se ligam a eosinófilos ( reações contra helmintos) e também se ligam a basófilos.

7 A CDR é um resíduo determinante de complementariedade que é responsável pela diversidade das imunoglobulinas . ele se localiza entre as cadeias leve e pesada da região variável. ( NÃO TENHO CERTEZA DESSA)