ESPresso Dez9

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No passado dia 13 de Novembro, sexta-feira, por volta das 18:30, decorreu a Festa da Casta- nha, com um pouco de frio que foi compensado pela boa disposição e animação do evento. Como não podia deixar de ser, a equipa do teu jornal foi assistir à agradável festa que contou com a disponibilidade de muitos professores, alunos e alguns encarregados de educação da nossa escola, que contou até com a presença da senhora directora. Esta festa começou com um momento de con- vívio no anfiteatro, que contou com a participa- ção de alunos do 7º ano que foram apresentar o programa Stellarium, alunas a cantar e dançar e a banda de rock da escola. Em seguida, num segundo momento da festa, houve venda de castanhas, de comidas e bebidas, enquanto que os encarregados de educação faziam uma visita à escola, para conhecer as suas insta- lações. Assim, se concretizou um evento cheio de alegria e de divertimento, onde de certeza ninguém se arrependeu. Alunas do 8º que cantaram na festa. Festa da Castanha O que podes encontrar nesta edição: Alterações Climáticas: é importante agir 2 Cada nome Um rosto 3 Professora da ESP em Estrasburgo com Pestalozzi 4 Sugestões de leitura e filmes 6 José Fanha na nossa escola 7 Rota dos Vinhos da Península de Setúbal 8 David Luz no mundo de kart ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA E S P resso DEZEMBRO 2009 NÚMERO 2 2ªSÉRIE EDITORIAL Neste mês, voltamos a organizar o teu jornal, para que disponhas de todas as informações daquilo que acontece na tua escola. Voltamos com mais entrevistas, artigos de opinião e artigos feitos à tua medida e a pensar em ti. Com sugestões de livros e filmes para que possas ter mais cultura e o calendário das prin- cipais actividades da tua escola. Esperamos que aprecies a viagem para o mundo do jornal e um Feliz Natal e Bom Ano Novo! Todos nós temos, certamente, um talento – algo em que somos especialmente bons, em que nos excedemos, em que consegui- mos chegar mais longe! O grande talento do David Luz, aluno do 11º ano da nossa escola, no curso de Ciências e Tecnologias, con- centra-se nos karts. Nestes, já ele se sagrou campeão do mundo e conduziu em bastantes países, numa mão-cheia de importantes competições internacionais. Conhece-o um pouco melhor nesta edição do jornal, em entrevista de Miguel Ferreira. Já tens muita experiência internacional, muitos anos de karting, com grande sucesso, incluindo títulos nacionais e internacionais. Como se deu o primeiro contacto com este desporto? Foste “absorvido” pelo mundo dos karts logo à partida? Comecei aos 9 anos a praticar este desporto quando o meu avô me ofereceu um Kart, por brincadeira. Mas, desde que o experimentei pela primeira vez, “fui absorvido por este desporto”. (7>>) David Luz FP

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2ª Edição do Jornal da Escola Secundária de Palmela. Conhece um pouco mais do que se passa na tua escola :)

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Page 1: ESPresso Dez9

No passado dia 13 de Novembro, sexta-feira, por volta das 18:30, decorreu a Festa da Casta-nha, com um pouco de frio que foi compensado pela boa disposição e animação do evento. Como não podia deixar de ser, a equipa do teu jornal foi assistir à agradável festa que contou com a disponibilidade de muitos professores, alunos e alguns encarregados de educação da nossa escola, que contou até com a presença da senhora directora.

Esta festa começou com um momento de con-vívio no anfiteatro, que contou com a participa-ção de alunos do 7º ano que foram apresentar o programa Stellarium, alunas a cantar e dançar e a banda de rock da escola. Em seguida, num segundo momento da festa, houve venda de castanhas, de comidas e bebidas, enquanto que

os encarregados de educação faziam uma visita à escola, para conhecer as suas insta-lações. Assim, se concretizou um evento cheio de alegria e de divertimento, onde de certeza ninguém se arrependeu.

Alunas do 8º que cantaram na festa.

Festa da Castanha O que podes encontrar

nesta edição:

Alterações

Climáticas: é

importante agir

2

Cada nome

Um rosto 3

Professora da ESP

em

Estrasburgo com

Pestalozzi

4

Sugestões de

leitura e filmes 6

José Fanha na nossa

escola 7

Rota dos Vinhos da

Península de

Setúbal

8

David Luz no mundo de kart

E S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L A

E S P resso D E Z E M B R O

2 0 0 9

N Ú M E R O 2

2 ª S É R I E

ED I TOR I A L

Neste mês, voltamos a organizar o teu jornal, para que disponhas de todas as informações daquilo que acontece na tua escola. Voltamos com mais entrevistas, artigos de opinião e artigos feitos à tua medida e a pensar em ti. Com sugestões de livros e filmes para que possas ter mais cultura e o calendário das prin-cipais actividades da tua escola. Esperamos que aprecies a viagem para o mundo do jornal e um Feliz Natal e Bom Ano Novo!

Todos nós temos, certamente, um talento – algo em que somos

especialmente bons, em que nos excedemos, em que consegui-

mos chegar mais longe! O grande talento do David Luz, aluno do

11º ano da nossa escola, no curso de Ciências e Tecnologias, con-

centra-se nos karts. Nestes, já ele se sagrou campeão do mundo e

conduziu em bastantes países, numa mão-cheia de importantes

competições internacionais. Conhece-o um pouco melhor nesta

edição do jornal, em entrevista de Miguel Ferreira.

Já tens muita experiência internacional, muitos anos de karting, com grande sucesso, incluindo títulos nacionais e internacionais. Como se deu o primeiro contacto com este desporto? Foste “absorvido” pelo mundo dos karts logo à partida?

Comecei aos 9 anos a praticar este desporto quando o meu avô me ofereceu um Kart, por brincadeira. Mas, desde que o experimentei pela primeira vez, “fui absorvido por este desporto”.

(7>>)

David Luz

FP

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Alterações Climáticas: é urgente agir Já imaginaram a temperatura média de Portugal superior em 4 a 7 °C no final do século? Secas como a verificada em 2005 passarem a ser bem mais frequentes? E o nível do mar com mais 2 metros, ameaçando as nos-sas praias? Para além dos efeitos na produção de cortiça pelos sobreiros, na produção do vinho do Porto, nas espécies de peixe que trazemos para o jantar. Quanto às férias da Serra da Estrela onde íamos ver neve, bem que podemos esquecê-las… O discurso emocionado na Cimeira de Cope-nhaga do representante das Ilhas Tuvalu, no Pacífico, onde grande parte do país não apresenta uma altitude maior que 2 metros acima do nível do mar, mostra bem quão dramáticos podem ser os efeitos. Esqueçam os aspectos positivos, que também existem – é que os efeitos avaliados à escala mundial e para Portugal são bastante negativos. Mais ainda, ignorá-los, sairá muito mais caro que evitá-los. Nas próximas décadas, as alterações climáticas vão ser sem dúvida uma das maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável do Planeta. O aquecimento global resultante da emissão de gases com efeito de estufa provenientes principalmente da queima de combustíveis fósseis, mas também agravado pela incapacidade das florestas, cada vez com menor área, de consumirem carbono, está a ter um conjunto de consequências que deverão complicar em muito o nosso futuro. A ciência é clara, e apesar de algumas polémicas recentes, não se põem

em causa as observações e as previsões que milhares de cientistas, em múltiplas instituições, têm vindo a avaliar. É fun-damental um compromisso para manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2 °C, de preferência até 1,5 °C (desde a era pré-industrial). Para tal, é necessário reduzir a concentração de gases de efeito de estufa a um tecto máxi-mo de 350 ppm (partes por milhão) de dióxido de carbono (actualmente a concentração é de 387 ppm e a aumentar). Assim, é necessário que o pico de emissões mundial aconteça entre 2013-2017, reduzindo-as em pelo menos 50% até 2050, face aos níveis de 1990.

A Cimeira de Copenhaga é a reunião magna anual da Convenção das Nações Unidas, estando de momento em causa a definição das regras para combater as alterações climáticas nas próximas décadas, mas principalmente após 2012 - quando termina o Protocolo de Quioto. O contexto é agora diferente, com a aproximação negocial dos Estados Unidos por parte do Presidente Obama, que ao contrário da administração americana anterior do Presidente Bush, considera o problema das alterações climáticas real e que deve merecer acções nacionais e a participação do país à escala mundial no quadro de um acordo global. Porém, o entendimento e o consenso não têm sido fáceis e muito trabalho é preciso ainda desenvolver, sendo que passar das intenções às acções é fundamental.

Há muitas acções que se podem traduzir numa enorme poupança de custos para todos nós e para o planeta. Faça-mos contas, e vejamos se conseguimos conciliar o uso do automóvel com os transportes públicos, ou mesmo deixar o carro em casa. O sector dos transportes é o que maior aumento de emissões teve em Portugal nos últimos anos. Quanto a outras áreas da energia, apostemos na conservação e na eficiência como prioridades, e depois veja se tem possibilida-de de usar as energias renováveis, nomeadamente produzindo a sua água quente sanitária recorrendo à energia solar, tão disponível no nosso país.

É preciso um acordo urgente para salvar o planeta. Cabe a cada um de nós e aos nossos políticos salvaguardarem os direitos das próximas gerações.

Francisco Ferreira, Vice-Presidente da Quercus

Tempos que não Esquecerei, e aqueles que ele vai viver (Meia hora para mudar a minha Vida)

- Vocês vão ser pais finalmente. Parabéns. - Anunciou aquele homem de voz rouca. - Ouviste o que o médico disse querido? Tu vais ser pai! - Não. Nós vamos ser pais. - Disse-lhe eu. - Mas tu não estás feliz? - Perguntou-me ela então. - Estou! Claro que estou querida. Depois de tanto e todo este tempo, como é que não haveria de estar? Esperámos muito por este momento.

Rafael Afonso, 7º D

Podes ler o resto desta história na página Clube do Jornal - ESPresso 2009/2010, na plataforma moodle.

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Cada nome Um rosto Ao longo do 1º período, a

turma 12ºD tem vindo a desen-volver, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, a temática do Holocausto, que se insere no tema previamente escolhi-do: a Liberdade.

A primeira parte do projecto, referente às crianças judias que perderam a vida neste extermínio, esteve presente na Exposição “Cada nome Um rosto”.

O principal objectivo inerente ao projecto é sensibilizar para a problemática do racismo e da violência dele proveniente, bem como preservar a memó-ria dos acontecimentos passa-dos, contribuindo para o desenvolvimento de uma cons-ciência histórica e social.

As cerca de 1 milhão de crianças judias que morreram, sem terem tido oportunidade de ser realmente crianças, foram assassinadas apenas por não terem nascido inseridas na raça considerada dominante. O que aconteceu a estas crianças poderia ter acontecido a cada um de nós, sem termos, de facto, cometido crime algum.

Na Exposição estiveram pre-sentes fotografias dos rostos de algumas delas (representam apenas, uma pequena parte de todas as que faleceram), e,

Comemorou-se no passado dia 1 de Dezembro, mais um dia Mundial de Luta contra a SIDA.

SIDA significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, e o responsável pela doença é o vírus HIV (tipo

1 ou 2). Os vírus são “partículas” proteicas com capacidade de tomar de”assalto” células e controlar

todo o seu mecanismo, levando estas a trabalharem com um único objectivo: produzir mais vírus.

Neste caso, o VIH, destrói a capacidade do organismo se defender de infecções que possam surgir,

pois ataca o sistema imunitário.

Dados recentes do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge apontam para a existência de 35 mil pessoas

infectadas pelo vírus HIV, em Portugal. Desde que foi descrito pela primeira vez em 1983, no Instituto

Pasteur de Paris, que a pandemia tem vindo a alastrar de forma assustadora. Tem havido evolução nos

tratamentos mas continua a não existir uma cura ou uma vacina, então está nas mãos de todos nós fazer

algo para melhorar este cenário e a prevenção é a palavra-chave. O uso de preservativo é

uma dessas medidas de prevenção.

Fui agraciada com a oportunidade de ficar

com a gripe há mais de duas semanas. Uma

experiência muito interessante, sem dúvida:

febre que chegou aos 38,5 ºC, dores no corpo,

dores de cabeça… Mas o que mais me marcou

foi a reacção quando entrei no Centro de Saú-

de, com uma máscara que a minha mãe tinha

ido buscar como indicado aos doentes que

aparecessem com febre: fugiam de mim como

o diabo foge da cruz, havendo uma rapariga

mais ou menos da minha idade (15 anos) que

me olhava de soslaio. Fiquei alarmada com o

pânico que toda a gente tem da gripe A. Mais,

não sabendo se era gripe A ou não, já que nes-

te momento não se fazem análises sem ser a

casos graves e aos grupos de risco. Compreen-

do que os testes são muito caros, mas será

que não valem pena? Talvez seja um modo de

evitarem as últimas mortes causadas pela gri-

pe. Passou… E há uma semana voltei ao mes-

mo Centro de Saúde, desta para me queixar

daquilo que achara ser uma alergia. Quando a

médica (a mesma que me vira na semana pas-

sada) me diz que devia ser gripe A. A minha

resposta foi: Outra vez? Só posso dizer que a

coitada da médica ficou sem palavras.

Filomena Peixeiro (10ºF)

Alergia ou Gripe A? ainda, alguma informação sobre cada uma.

Durante a elaboração dos mate-riais necessários para a montagem da Exposição e perante toda a informação com a qual tiveram contacto, os alunos da turma senti-ram-se, de facto, sensibilizados com tudo aquilo que aprenderam, perante toda a injustiça cometida com estas crianças.

É importante não esquecer o passado, para que a memória per-maneça viva no interior de cada um de nós, como uma forma de homenagear todos aqueles a quem foi retirada a vida, de forma impie-dosa e cruel.

Acima de tudo, é importante não esquecer que, por detrás de cada nome há sempre, sempre um ros-to.

Ana Margarida, 12ºC

3 CC

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O Natal é a quadra da

família e da solidariedade

entre os Homens. Claro,

que nem sempre é assim,

mas todos deveríamos

fazer um esforço para que

assim fosse. Contam-se

pelo país um número

demasiado alto de sem-

abrigo, desempregados e

pessoas socialmente

desintegradas que não

comemoram o Natal da

melhor forma. Por isso, e

porque cada um de nós

poderia ser um deles,

deveríamos colaborar

com as instituições que

apoiam estes casos: Banco

Alimentar contra a Fome

é um deles, mas existem

muitos mais com os quais

podemos colaborar.

É também a época da

azáfama dos presentes e

do consumismo. Não é

possível negar de que o

consumo realizou a triste

operação do egoísmo, que

se instalou nos corações

h u m a n o s . M a s é

necessário fazer o sentido

inverso, fazendo com que

o Natal volte a ser uma

época de convívio e de

felicidade, em que haja

harmonia e solidariedade

para com todos. FP

4

Professora da ESP em Estrasburgo com Pestalozzi

O Conselho da Europa é a instituição euro-peia mais antiga (existe desde Maio de 1949) e ultrapassa as fronteiras do velho continente, reunindo dezenas de países. Esta organização intergovernamental, tem como preocupação fundamental Os Direitos

Humanos e a Democracia e uma das suas missões é coordenar o modo como estes valores se inserem nas políticas educativas de cada país. Para tal, criou um Programa para profissionais de Educação, o Programa Pestalozzi, honrando o pedagogo suíço, con-temporâneo de Rousseau, o qual ousou dizer que toda a aprendizagem passa pelos sentidos e que os educadores também

devem ser educados. Os principais objectivos são a troca de ideias, informações e material pedagógico e a familiarização com o trabalho do CdE no domínio da Educação, esperando-se que os participantes assumam o papel de multiplicadores, informando colegas e outros agentes.

Este ano o arranque deu-se através de um Workshop subordinado ao tema Como

Prevenir Crimes contra a Humanidade. Estiveram presentes em Estrasburgo formadores dos seguintes países: Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Bélgica, Croácia, Chipre, Estónia, Finlân-dia, França, Grécia, Letónia, Lituânia, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Romé-nia, Sérvia, Eslovénia, Espanha, Turquia e Ucrânia.

A delegação portuguesa era constituída por duas docentes de História, nomeadas pela DGRHE (Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação), na qualidade de Agentes Nacionais de Ligação do Programa Pestalozzi, em cooperação com o representante portu-guês no Comité de Educação do Conselho da Europa (GEPE - Gabinete de Estudos e Planea-mento em Educação).

A minha participação passou pela abordagem da vida de Aristides de Sousa Men-des, o homem que salvou milhares de judeus, não com o apoio do seu governo como tantos outros, mas contrariando as ordens de Salazar e pagando muito caro por essa atitude huma-nitária. Constatou-se que a esmagadora maioria dos presentes desconhecia esta figura e houve um interesse muito grande em obter materiais (o que foi facultado) para utilizarem nas suas estratégias pedagógicas de prevenção de crimes contra a humanidade. Foi ainda abordada a questão de Timor e, mais uma vez, os presentes mostraram algum desconheci-mento sobre este tema, o que espicaçou a curiosidade e enriqueceu muito a troca de expe-riências.

Para além de ter dado a conhecer estes aspectos da nossa História, as potencialida-

des culturais da nossa região também foram divulgadas, pois a Câmara Municipal de Palmela

fez questão de oferecer uma taça inspirada na gramática decorativa da cerâmica campani-

forme Tipo Palmela (III milénio a.C.), proveniente das Grutas de Quinta do Anjo e, no âmbito

de Palmela – Cidade do Vinho 2009, uma garrafa de Terras do Pó (Reserva), da premiada

Casa Ermelinda Freitas.

A professora Odília Leal, docente de História na Escola Secundária de Palmela,

esteve em Estrasburgo, a participar no Programa “Pestalozzi”, da responsabilidade do

Conselho da Europa. O grupo de trabalho em que interveio, constituído por professores de

várias nacionalidades, integrava a delegação portuguesa (nomeada pela DGRHE – Direc-

ção Geral dos Recursos Humanos da Educação), que contava ainda com outra docente da

área da História. O que se passou nesse grupo de trabalho é aqui lembrado pela professo-

ra Odília Leal, em texto para o ESPresso.

Professora Odília Leal com as deputadas Ana

Gomes e Edite Estrela.

NATAL

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Notícias da Matemática

5

OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA Realizou-se no passado dia 11 de Novembro a 1ª elimina-

tória das Olimpíadas da Matemática. Na categoria Pré-Olimpíadas, (7º Ano) concorreram 5 alunos, todos do 7ºC ficando a Beatriz Ramos em 1º lugar, o Rodolfo Queimado em 2º e o Bernardo Cidré em 3º, seguidos ainda do Diogo Sanches e do João Mustra. A categoria A (8º e 9ª) teve 21 participantes e a B (secundário) 16 participantes. Os primei-ros classificados na categoria A foram, por ordem, João Mar-ques do 8ºC, António Vida do 8ºC e Oleksandry do 8º B e na B Mykola Zaikin do 12º B, Cátia Raposo, 10º A e Victor Mel’nik do 12ºB. Estão todos de parabéns! Os concorrentes das Pré-Olimpíadas ficam por aqui mas não os esquecere-mos no fim do ano. A 2ª eliminatória para as categorias A e B terá lugar no dia 13 de Janeiro e a final será de 25 a 28 de Março na Escola EB 2,3 Santa Clara em Évora. Os enuncia-dos e outras informações encontram-se em http://www.spm.pt/olimpiadas/

SUPERTMATIK

O campeonato de cálculo mental, superTmatik já está em marcha. Só tens que falar com o teu professor de Matemática e começar a treinar. Depois de encontrado o campeão da nossa escola a fase seguinte, inter-escolas, será on-line.

JOGOS MATEMÁTICOS

Este ano lectivo é em Santarém a final do CAMPEONATO DE JOGOS MATEMÁTICOS, no dia 12 de Março de 2010. Os jogos são o OURI, o HEX o RASTROS e o AVANÇO, o 1º só para o 3º ciclo e o último só para o secundário, os outros dois para os dois ciclos. Já estão a decorrer as ins-crições, inscreve-te junto do teu professor de matemática. Aqui, http://ludicum.org/cnjm/6/ encontras todas as informa-ções necessárias.

CANGURU MATEMÁTICO O Concurso Canguru Matemático 2010 será no dia 25 de Março de 2010. O regulamento e provas anteriores, para poderem treinar, está em http://www.mat.uc.pt/canguru As categorias são “Benjamim”, ”Cadete”, “Júnior” e “Estudante”.

HC

“Qual é o papel do Homem no Universo? Será que ele pratica a humanidade?” Estas são perguntas que exigem respostas profundas nestes tempos difíceis que acompanham a sociedade, dominada por fome, frio, doenças, guerras... Um rol de dificuldades que muitas vezes nos fazem questionar o nosso papel na humanidade e o que podemos fazer por ela. Muitas vezes, damos por nós a fazer reflexões e não temos a noção de que estamos a filosofar, deixando-nos levar pela nossa curiosidade. Perigoso é quando isto não acontece e deixamos de ter a capacidade de tentar fazer perguntas. Por isso, os alunos dos 10º e 11º ano decidiram destacar este dia e fazer alguns textos relativos às perguntas com que abrimos esta notícia (alguns deles disponíveis no site www.trabalhovirtual.wordpress.com). Esta vontade de conhecer o Universo e o que nos

rodeia deixa-nos também uma mensagem importante: «O

nosso planeta é um ponto solitário na gigantesca escuridão

cósmica envolvente», como lembra Carl Sagan. Isto diz-nos

que não deveríamos deixar-nos levar por desavenças inúteis

que sirvam para destruir relações humanas, porque, devido à

extensão do Universo, somos insignificantes na decisão do

nosso mundo. Mas, por isso mesmo, todos devemos fazer um

esforço para o tornar melhor e para nos tornarmos mais feli-

zes, sem invadir a liberdade do outro.

19 de Novembro foi o Dia da Filosofia

Gostas de ler?

Gostas de histórias empolgantes, criadas pela imaginação e arte de quem escreve?

Participa no

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

na fase de apuramento a nível de Escola

Consulta o regulamento na Biblioteca

da nossa Escola e�

PARTICIPA! FP

Page 6: ESPresso Dez9

6

Alguma vez se perguntaram “Porque é que eu existo?”, “Como é o planeta em que vivo?” ou “O que é isto do Universo?”. Ora, certo dia, Bill Bryson, o autor de Breve História de Quase Tudo, deteve-se com uma “crise”

de todo este tipo de interrogações. Durante uma viagem de avião, Bill, colado à janela, observava a paisagem – o céu, o mar, a terra, o mundo que o rodeava. E que concluiu? Que vivia num local tão belo, tão maravilhoso, mas do qual muito pouco sabia e que muito mal compreendia! E então resolveu despender grande parte do seu tempo na recolha de informação, na aprendizagem, na procura de formas de melhor conhecer o local onde habitava e de tudo aquilo que o rodeava. E em que resultou todo este trabalho? A Breve História de Quase Tudo leva o leitor numa viagem

alucinante e endiabrada pelas origens, composições e histórias do universo, curvando depois para o conhecimento do nosso planeta, dos seres vivos e descendo para a compreensão e estudo da matéria que compõe tudo o que existe em nosso redor, usando uma linguagem directa, divertida e incluindo comparações e relatando factos que certamente te vão deixar surpreendido!

Sugestões “Breve História de Quase Tudo” de Bill Bryson

O filme histórico “13 Dias”, do realizador Roger Donaldson, retrata os empolgantes, decisivos e alarmantes dias de 1962 em que o início de uma 3ª Guerra Mundial esteve por menos de um fio. Apresentando-te personagens como o célebre presidente John F. Kennedy e os seus compa-nheiros de governo, o presidente russo Nikita Kruschev e o famoso jornalista Walter Cronkite, o filme colando-te ao ecrã, revelando e documentando a forma como o presidente norte-americano e o seu gabinete resistiram e conseguiram, miraculosamente, evitar o colapso de tão grande confronto internacional.

“13 Dias”

MF

No princípio dos anos 60, em plena Guerra Fria, era imensa a tensão entre as duas grandes potências do globo – EUA e URSS. E, com a revolução e mudança de regime político em Cuba (país situado no Mar das Caraíbas, a Sul da Florida) esta atinge o auge, devido às suspeitas da existência de mísseis naquela ilha com, supostamente, de alvejar solo america-no. Os exércitos e força aérea americanas detectam-nos e lançam o alerta. Dentro da Casa Branca a pressão é imensa, existindo diversas opiniões quanto ao modo de resolver a questão - os militares pretendem invadir Cuba, vingando assim derrotas anteriores, a passo que o presidente Kennedy quer, a todo o custo, evitar o conflito. Mais tarde, chegam miste-riosas cartas de origem russa que, a seu tempo, poderão culminar na resolução de tão impiedosa desavença.

Certamente duas boas e interessantes sugestões para as próximas férias do Natal.

Clube do Xadrez

A nossa Escola tem um CLUBE de XADREZ! Fun-ciona às 2as feiras das 9h 10m às 9h55 e das 12h40 às 13h25, e às 3 as das 10h 10 às 11h40. O interesse tem sido grande, sobretudo do 7º ano. O professor Vítor Reis espera-vos para ensinar, ou melhorar, o vosso jogo. É já no dia 15 de Dezembro, das 9h às 17h, que se realiza o primeiro torneio, fora da nossa escola, dos 4 que se irão realizar ao longo do ano lectivo: 1º Torneio - EB 2,3 de Aranguês, em 15/12/09

2º Torneio - Colégio St Peter's, em 25/02/10 3º Torneio - EB 2,3 de Azeitão, em 25/03/10 4º Torneio - EB 2,3 de Sampaio, em 15/06/10

Está igualmente em aberto a possibilidade de se efec-tuar um torneio especial no Ateneu de Setúbal em Maio do próximo ano, mas neste momento não existe ainda confirmação.

Participa no jornal da escola. Envia artigos, poesia, desenhos e fotos.

Colabora connosco. Contacta-nos através do correio electrónico [email protected] ou então visita a página no moodle

Clube do Jornal - ESPresso 2009/2010.

HC

Page 7: ESPresso Dez9

José Fanha na nossa escola

7

(>>1) O sucesso nos karts tem-te permitido viajar bastante, competir noutros países, conhecer novos traçados e circuitos. Que

proveito tens tirado de todas estas participações? Estes sucessos mudaram a tua atitude perante este desporto? O facto de competir fora do país tem-me permitido alargar os meus horizontes quer a nível do desporto, quer a nível pessoal.

Tenho competido com vários tipos de pilotos, o que me tem ajudado a ganhar experiência neste desporto. O desporto automobilístico é também um desporto de risco…Já tiveste ou apanhaste algum susto de maior? Isso fez-te de

alguma forma mudar o modo como conduzes ou como encaras o desporto? É claro que durante todo este percurso tenho sofrido alguns acidentes, mas faz tudo parte do desporto em si, quer seja no

desporto automobilístico como em outro qualquer. Não encaro os acidentes como um susto, porque um susto provoca o medo ou o receio e, na minha opinião, isso não é bom nem produtivo para o piloto. Por estas razões, acho que o facto de ter mais ou menos acidentes não deve interferir na minha condução.

O expoente máximo do automobilismo é certamente a Fórmula 1. Consideras a possibilidade de a atingires? Eu, como piloto de kart, que é de onde provém a grande parte dos pilotos de F1, é isso que ambiciono… Digamos que é o

meu objectivo, mas também tenho plena consciência de que ainda há muito que batalhar. Como é feito o teu treino e preparação para as corridas? Acima de tudo, com a máxima dedicação e colaboração da parte do piloto e do seu mecânico. Para se estar bem numa corri-

da, piloto e mecânico necessitam de estar em sintonia. Vivendo tu todo este mundo para lá da escola, é necessário saber conciliá-los e tirar proveito de ambos. Achas que tens

conseguido fazê-lo? É difícil lidar com os trabalhos e testes da escola, tal como todo o treino e provas de karts? È claro que é complicado, mas penso que com força de vontade tudo se torna mais acessível. Logicamente que, quando estou

num fim-de-semana de treinos ou de corrida, não consigo estudar, porque é esgotante fisicamente, mas quando estou em casa tento aproveitar ao máximo o tempo, abdicando de outras coisas para me dedicar ao estudo… Digamos que é uma forma que encontrei para equilibrar as coisas.

Que qualidades achas que são necessárias para um bom piloto? Qualquer pessoa pode praticar o desporto? Ser um bom piloto não é só querer, mas sim ter vontade de o ser e capacidade para tal. Não é qualquer pessoa que pode

praticar este desporto. Pode-se apreciar, mas não basta, tem que se ter os aspectos que referi anteriormente… Por exemplo, eu sou apreciador de futebol, mas sei que não seria um bom praticante.

David Luz no mundo de kart

Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009 – Hoje, foi dia de José Fanha na Escola. Já lhes tinha lido vários textos do poeta, designadamente de A

porta (Alfragide: Gailivro, 2009) e de Diário

inventado de um menino já crescido (4ª ed. Alfra-gide: Gailivro, 2009), excertos que mexeram com eles, na ondulação dos sentimentos e da leitura. Hoje, foi dia de José Fanha na Escola, uma déca-

da depois de aqui ter estado com Francisco Fanhais (em Junho de 1999) numa actividade que celebrava o 25º aniversário da institui-ção. José Fanha veio à Escola com o Pedro Reizinho (setubalense, com dois livros infantis publicados, editor de obras de sucesso). Ouvi-ram-no com atenção e participaram nos desafios. O poeta contou histórias, leu poemas (seus e de outros – de António Lobo Antu-nes, de António Ramos Rosa, de António Jacinto, de João Roiz de Castelo Branco, de Ary dos Santos, de Lawrence Ferlinghetti). E os alunos riram, ouviram, participaram. E Fanha aconselhou sobre necessidade de ler, de ler, de ler (e também de ter cuidado com as informações da net, muitas delas falsas). E houve palmas. E sem-pre poesia. E houve apontamentos biográficos – “Vou contar-lhes a história deste livro, de um jovem de um tempo em que não se mamava e não se comia a ver televisão”, a lembrança da avó, as pinturas do filho parecido consigo “30 quilos atrás”. E houve aten-ção e sorriso. E autógrafos. E alunos contentes e surpreendidos.

JRR

Olimpíadas Vem te divertir, ampliar o teu conhecimento

científico e terás a oportunidade de visitar os

laboratórios de uma Universidade.

PARTICIPA!

Inscreve-te na plataforma moodle

na página do Projecto Ciência, até

ao final do mês de Dezembro.

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• 1 de Dezembro

Troféu Ori-ADE

• 9 de Dezembro

Dia Distrital das Bibliotecas

de Leitura Pública

• 10 de Dezembro

Exposição de Trabalhos de

alunos referente ao Dia

Mundial dos Direitos Hu-

manos

• 14, 15 e 16 de Dezem-

bro

Torneio de ténis de mesa,

voleibol e basquete

• 17 de Dezembro

Torneio de andebol e Troféu

Ori-ESP

Ida ao Teatro São Carlos,

Ópera “Bela Adormecida”

• 18 de Dezembro

Torneio de andebol

Festa do Natal

Ficha Técnica

8

Coordenação: João Reis Ribeiro e Raquel Brinca � Redacção: Filomena Peixeiro (FP), Miguel Ferreira (MF), João Reis Ribeiro(JRR), Raquel Brinca (RB) e Rui Pires(RP) � Colaboração: Ana Margarida, Célia Cercas (CC), Fátima Paiva, Francisco Ferreira, Helena Capela (HC), Odília Leal e Rafael Afonso.

Acontecendo... Casa Mãe da Rota dos Vinhos No coração da vila de Palmela, esta antiga adega oferece uma região….

Aqui pode-se escolher entre os frutados vinhos brancos, os jovens rosés, os

encorpados tintos castelão e os afamados Moscatéis de Setúbal.

Actualmente as 10 adegas que fazem parte da Casa Mãe do Vinho são: Ade-

ga Cooperativa de Palmela, Bacalhôa Vinhos de Portugal, Casa Agrícola Horá-

cio Simões, Casa Ermelinda Freitas, Cooperativa Agrícola St.º Isidro de

Pegões, Herdade da Comporta, José Maria da Fonseca Vinhos, Quinta de

Alcube, SIVIPA - Sociedade Vinícola de Palmela e Venâncio da Costa Lima

Sucrus.

Estas foram seleccionadas segundo os seguintes critérios:

• Possuir vinha para visitas ao público;

• Ter sala de prova de vinhos;

• Fazer parte da região de Palmela.

Agradecemos o

apoio da Junta de

Freguesia de Palmela

Patrocínio:

Diplomas de Mérito Por lapso não foram referidos os nomes

de alguns alunos do quadro de excelência: Liliana Rodrigues, Ana Rita Lourenço e Sofia Douradinho (7º B), António Vida, Carolina Portelinha, João Marques, João Vieira, Patrícia Neto e Pedro Tapadinhas (7º C), Ana Beatriz Silva, Hugo Severino e Inês Mingates (9º D).

Modelo de Palmela

RB

RP