Espectros – Conjunto de Radiações Simples Que

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Espectros conjunto de radiações simples que constituem uma radiação mais complexa. emissão absorção contínuos descontínuos (ou de riscas) descontínuos espectros de emissão contínuos – correspondem à emissão de radiações luminosas com comprimentos de onda muito próximos e sucessivamente crescentes ou decrescentes. espectros de emissão descontínuos – apresentam riscas brilhantes e separadas por um fundo escuro. espectros de absorção – observa-se este tipo de espectros quando parte da radiação emitida por uma fonte luminosa é absorvida por materiais colocados entre a fonte luminosa e o observador. Observam-se riscas escuras (riscas de Fraunhofer) sobre um fundo colorido. A – espectro contínuo de emissão B – espectro descontínuo de absorção C – espectro descontínuo de emissão A B C

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Espectros – conjunto de radiações simples que constituem uma radiação mais complexa. emissão absorção contínuos descontínuos (ou de riscas) descontínuos espectros de emissão contínuos – correspondem à emissão de radiações luminosas com comprimentos de onda muito próximos e sucessivamente crescentes ou decrescentes. espectros de emissão descontínuos – apresentam riscas brilhantes e separadas por um fundo escuro. espectros de absorção – observa-se este tipo de espectros quando parte da radiação emitida por uma fonte luminosa é absorvida por materiais colocados entre a fonte luminosa e o observador. Observam-se riscas escuras (riscas de Fraunhofer) sobre um fundo colorido.

A – espectro contínuo de emissão B – espectro descontínuo de absorção C – espectro descontínuo de emissão

A B C

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Ao compararmos os espectros de emissão e de absorção do H, verificamos que as radiações emitidas no espectro de emissão são precisamente as que faltam no espectro de absorção.

Os espectros emitidos pelas estrelas permitem identificar a sua composição porque a cada elemento corresponde um espectro (de emissão ou de absorção) característico e distinto do espectro emitido por qualquer outro elemento. Por ex.:

As estrelas que têm espectros térmicos onde predominam as radiações violetas e azuis (radiações visíveis mais energéticas) são as estrelas mais quentes, com temperaturas de superfície que podem atingir os 40 000 K. São as estrelas de cor branco-azuladas.

As estrelas avermelhadas apresentam espectros térmicos com predominância das radiações vermelhas (radiações visíveis menos energéticas) são as estrelas mais frias, com temperaturas de superfície da ordem dos 3 500 K

A – Espectro da Estrela Sírio (estrela branca) B – Espectro da estrela Betelgeuse T = 10 000 K (gigante vermelha) T = 3 000 O espectro térmico de uma estrela dá-nos uma ideia da temperatura da superfície. Quanto maior a temperatura do corpo mais energéticas são as radiações emitidas e diferente será o seu espectro térmico.

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Espectros electromagnéticos O espectro electromagnético é o conjunto de radiações electromagnéticas em que cada uma das radiações tem um valor discreto de energia.

Exercício: A figura seguinte representa 3 espectros emitidos por substâncias diferentes. Os espectros A e B foram emitidos por substâncias elementares enquanto que o espectro C foi emitido por uma substância composta. Indica, justificando: a) a que zona do espectro electroma-gnético pertencem as radiações do espectro A. b) se as substâncias emitem radiações iguais. c) um dos elementos que forma a substância C.