Especies de Rápido Crescimento (Eucalyptus) Na Economia e Suas Implicações Ambientais

8/18/2019 Especies de Rápido Crescimento (Eucalyptus) Na Economia e Suas Implicações Ambientais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICASCCA 012 – SILVICULTURA

ESPECIES DE RÁPIDO CRESCIMENTO ( EUCALYPTUS ) NA ECONOMIA E

SUAS IMPLICA!ES AMBIENTAIS

Levi Rodrigues Waldmann Brasil

Cruz das Almas Fevereiro/2016


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICASCCA 012 – SILVICULTURA

Cruz das Almas

Fevereiro/2016

Revisão de literatura

apresentada como avaliaão da

disciplina CCA 012 !

"ilvicultura# do curso de

Agronomia da $FRB# so%

orientaão do &ro'essor#

(al'redo da "ilva &ereira


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1" INTRODU#O

)o Brasil# 100* da produão de celulose e papel tem como origem 'lorestas

plantadas de eucalipto e pinus+ )essas 'lorestas# as ,rvores são cultivadas em ,reas

espec-'icas# com insumos de alta .ualidade# e# depois# colidas para uso industrial+ mseguida# nova 'loresta plantada perpetuando o ciclo plantio/coleita 3457# 20089+

As 'lorestas plantadas são cultivadas atendendo a planos de mane:o sustent,vel

.ue t;m como o%:etivo reduzir os impactos am%ientais e promover o desenvolvimento

econ$()AL# 20029++A utilizaão de 'lorestas plantadas para 'ins industriais muito importante para a

conservaão do meio am%iente# pois as ,rvores produzem a matria?prima .ue supre a

necessidade da populaão por papel# madeira# lena# carvão para uso energtico e outros

produtos de largo consumo# sem esgotar os recursos naturais >$()AL# 20029+As 'lorestas plantadas são resultado de uma ist@ria de aprendizado recente+

Florestas comerciais e=istem no Brasil , apro=imadamente um sculo# mas a ci;ncia

.ue garante o seu uso sustent,vel 'oi introduzida no &a-s , 80 anos# .uando os cursos

superiores comearam a 'ormar pro'issionais especializados >$()AL# 20029+o:e# alm do mane:o# os investimentos em pes.uisa estão direcionados para o

meloramento gentico das espcies# com o o%:etivo de aumentar a produtividade das

'lorestas plantadas e# assim# otimizar o uso das ,reas de plantio+ 4s clones o%tidos pelo

cruzamento entre di'erentes espcies geram ,rvores mais resistentes a pragas e a

doenas# com maior ta=a de crescimento e capacidade de produzir mais celulose

(AL(R7# 2009+


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2" DISCUSS$O

4 eucalipto uma espcie ar%@rea pertencente 'am-lia das 5irt,ceas e nativa#

principalmente# da Austr,lia+ "ão mais de 6D0 espcies conecidas# apropriadas para

cada 'inalidade de aplicaão da madeira+ )o Brasil# seu cultivo em escala econ


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m /a+ano+ (,rios estudos t;m comprovado estes ganos de competitividade da

indMstria 'lorestal celulose# capas e serrados9# em detrimento dos pa-ses tradicionais

decadentes# .ue incomodados e convulsivos# suspiram ao verem 'ruti'icar iniciativas

suicidas eucaliptocultura no Brasil+ 4s pro:etos de re'lorestamento# independente da

espcie plantada# caracterizam?se pelo elevado risco tcnico e econ


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o'erecem inMmeras vantagens ao meio am%iente e sociedade em geral# recuperando

solos e=auridos pelo cultivo e .ueimadasN controlando a erosãoN contri%uindo na

regulaão do 'lu=o e da .ualidade dos recursos -dricos e na esta%ilizaão do solo#

a%sorvendo por ectare/ano 10 toneladas de car%ono da atmos'era e# assim# diminuindo

a poluião e o a.uecimento glo%al e com%atendo o e'eito estu'a+

A e=pressão Odeserto verdeP utilizada pelos am%ientalistas para designar a

monocultura de ,rvores em grandes e=tensGes de terra para a produão de celulose#

devido aos e'eitos .ue esta monocultura causa ao meio am%iente+ As ,rvores mais

utilizadas para este cultivo são so%retudo o eucalipto# pinus e ac,cia 5RLL"#

20069+3rande parte desta discussão se deve ao 'ato de as terras utilizadas para o cultivo de

monoculturas em larga escala# não atingirem um grande contingente de mão?de?o%ra

umana# :, .ue grande parte destas propriedades são altamente mecanizadas# e .uando

, o emprego de mão?de?o%ra esta não devidamente remunerada+ 4utro 'ator .ue tem

importJncia nessa discussão o 'ato dessas culturas serem capazes de a%sorver enormes

.uantidades de ,gua# podendo at mesmo ressecar rios e outras 'ontes -dricas

e=istentes no entorno dessas grandes plantaGes+ Como e=emplo disso pode ser citado o

estado do sp-rito "anto# .ue s@ no norte do estado :, secaram mais de 10 c@rregos

depois .ue o eucalipto 'oi introduzido na região+ ste pro%lema relativamente recente

na ist@ria %rasileira# levando?se em conta .ue a espcie ucalQptus não nativa de

nosso pa-s# e tem sido trazida em grande escala para o Brasil com o intuito de ser uma

rent,vel e enorme 'onte de recursos# provindos especialmente da e=portaão da

celulose# :, .ue os principais 'ins para o eucalipto são a indMstria moveleira# a indMstria

de celulose a utilizaão como carvão vegetal e tam%m como lena+$ma srie de pro%lemas são gerados devido e=ploraão de eucalipto em grandes ,reas#

dentre as .uais se destacam as indicadas a%ai=o1+ 7eserti'icaão do clima e de solo as grandes 'lorestas como as de eucalipto

necessitam de uma enorme .uantidade de ,gua# para se ter uma idia# cada p de

eucalipto necessita# para crescer satis'atoriamente# levando?se em conta o rendimento

econ


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como :, 'oi acima e=plicitado# tomando?se como e=emplo o caso da região norte do

sp-rito "antoN2+ Ressecamento do solo e uma maior e=posião erosão como o eucalipto est,

sendo plantado visando?se unicamente uma maior via%ilidade econ


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mostra .ue as empresas não .uerem 'icar dependentes de parceriasN T mais um

o%st,culo re'orma agr,ria em algumas regiGesN 5odelo de concentraão da terra# de

capital e da rendaN 5odelo e=portador# cu:os impostos :, estão todos desonerados pela

lei Uandir# contri%uindo muito pouco para os co'res pM%licos dos munic-pios e do

stadoN )ão gera empregoN 3era vazios populacionaisN 4 plantio de culturas anuais em

cons@rcio# com o eucalipto# apregoado pelas empresas# s@ poss-vel nos dois primeiros

anos# pois nos anos su%se.Ventes a competião por luz# ,gua e nutrientes# invia%iliza as

culturas anuais+4 grande desta.ue dessa indMstria de celulose 'ica por conta da Aracruz

Celulose# empresa .ue est, instalada , 8 anos no Brasil e o:e a principal produtora

de celulose %ran.ueada de eucalipto do mundo+ 7e acordo com &RRA 2006# p+29

cerca de E8* da polpa de celulose produzida no Brasil destinada ao mercado e=terno#so%retudo para a $nião uropia e os stados $nidos+ )esses lugares# cerca de K0* a

polpa importada do Brasil trans'ormada em papel igi;nico e lenos de nariz+ 4

retorno 'inanceiro para a Aracruz muito alto em 200# a empresa registrou um lucro

l-.uido de RI KD0 milGes# o maior desde sua criaão+4 controle acion,rio e=ercido pelos grupos Lorentzen# "a'ra e (otorantim

2K* do capital votante cada9 e pelo B)7" 12#8*9+ 7edicando?se precipuamente

produão e pes.uisa de eucaliptos# a empresa possui plantaGes nos estados do sp-rito

"anto# Baia# 5inas 3erais e Rio 3rande do "ul# .ue somam apro=imadamente 261 mil

ectares de plantios de eucalipto+ 4 grupo Lorentzen se viu o%rigado a colocar seu

montante de aGes venda depois de uma grande onda de protestos internacionais#

principalmente em seu pa-s# depois .ue denMncias 'eitas contra a empresa 'oram

amplamente di'undidas devido ao 'ato de a &ol-cia Federal %rasileira ter praticamente

massacrado -ndios .ue ocupavam terras da Aracruz# no norte do estado do sp-rito

"anto# depois de a :ustia ter dado gano de causa mesma em uma aão envolvendo

esta .uestão+


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%" CONCLUS#O

Como mostrado anteriormente e=iste uma imensa pressão so%re as grandes

empresas produtoras de eucalipto a respeito de cr-ticas de car,ter am%iental# vindas

principalmente de am%ientalistas e organizaGes não governamentais+ 5as# por outro

lado as empresas .ue utilizam o eucalipto como matria?prima# se de'endem de v,rias

'ormas pregando a idia de .ue não 'azem mau uso dos recursos naturais e na maioria

das vezes agem corretamente de 'orma a conservar o am%iente+Com tudo isso inevit,vel dei=ar de lado as cr-ticas negativas# umas vez .ue

'ica evidente .ue a cultura do eucalipto traz pre:u-zos sociais como por gerar poucos

empregos e ser um o%st,culo no processo de re'orma agr,ria# por demandar grandes,reas de plantio# levando a 'ormaão de grandes vazios populacionais+ 4s pre:u-zos

am%ientais# por mais .ue as empresas 'aam uma propaganda 'avor,vel são evidentes#

pois nem todas as ,reas de cultivo são %em mane:adas como as produtoras alegam# e

isso gera diversos impactos am%ientais negativos# desde na degradaão do solo# perda

e=cessiva de ,gua# acarretando em um enorme pre:u-zo na %iodiversidade# tanto da

'auna .uanto da 'lora+


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&" REFERENCIAS

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