Esparvão seco1 [Modo de Compatibilidade]

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1 Esparvão seco Ao andar faz uma flexão brusca e exagerada do curvilhão (harpejo) Podem estar os dois membros afectados ou apenas um deles Etiologia Desconhecida Envolvimento do tendão ou músculo extensor digital lateral remoção do músculo e tendão melhora Desordens neurológicas Plantas tóxicas

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Esparvão seco

Ao andar faz uma flexão brusca e exagerada do curvilhão (harpejo)

Podem estar os dois membros afectados ou apenas um deles

Etiologia

Desconhecida Envolvimento do tendão ou músculo extensor digital lateralremoção do

músculo e tendão

melhora

Desordens neurológicas

Plantas tóxicas

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Aparentemente não é doloroso

Pode ir desde uma ligeira flexão até a uma flexão violenta

Em todas as passadas ou só em algumas passadas

andar para trásnas voltas Piora

após descanso temperaturas frias

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Melhora

a meio do exercício quando o animal está quente

Poderá ser confundido com a fixação dorsal da rótula (intermitente)

Observação cuidadosa e palpação da rótula

Tenotomia (miotomia) do extensor digital lateral

O músculo extensor digital lateral tem origem no ligamento colateral da rótula, no perónio e na tíbia lateral prossegue distalmente, lateral à tíbia, na bainha dos tendões caudalmente ao malélo lateral da tíbia

A bainha não é palpável, na zona do curvilhão, onde está coberta pela fáscia e pelo retináculo dos extensores

O tendão é palpável quando emerge da bainha dos tendões ao nível do 3º metacarpo

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União ao extensor digital longo

Anestesia: geral

TricotomiaIncisão

proximal

Parte lateral do curvilhão

Incisão distal

Técnica cirúrgica

1- incisão distal sobre o TEDL na zona onde este se une com o TED longo

2- O TEDL é dissecado e isolado passando por baixo dele uma pinça de Kelly

área distal do tendão onde este se une ao extensor digital comumduas incisões

da área sobre o músculo extensor digital lateral a cima do curvilhão

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fáscia

músculo

Parte distal do tendão

3- Puxando o tendão sente-se movimento no músculo extensor digital lateral

6- O músculo é liberto da fáscia

5- A incisão é continuada através da fáscia até o músculo ficar visível

4- Incisão da pele sobre o músculo EDL com uma direcção paralela às fibras

7- O tendão é cortado no extremo distal

8- É colocada uma pinça por baixo da junção músculo tendinosa

9-Faz-se tracção na pinça e puxa-se o tendão removendo o extremo distal seccionado pela incisão proximal

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músculo

local do corte

10- O músculo é elevado e cortado num ângulo oblíquo

11- Sutura-se o músculo cortado

difícil devido à tensão excessiva

Seroma pós operatório

Une-se a fáscia muscular de um lado à do lado oposto sobre tensão

12- Sutura da fáscia, subcutânea e da pele

13- Sutura da pele da incisão distal

14-Bandagem da pernaessencial para Seroma pós operatório

Pós operatório: 2 semanas com bandagem

Descanso na boxe até à remoção das suturas

Andar a passo 2 semanas

Exercício normal a partir das 3-4 semanas

Complicações: Deiscência da sutura Cura por 2ª

intenção

Melhoras ligeiras à remição completa do problema