Espaço Confinado 2015
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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
Espaço Confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana.
Definição
Definição clássica (OSHA)
ESPAÇO CONFINADO - (Ocupational Safety and Health Administration) - “Ambiente em que haja limitação para a entrada ou saída e/ou que esteja sujeito à acumulação de gases tóxicos ou inflamáveis e/ou que tenha deficiência ou enriquecimento de oxigênio” e não fora projetado para ocupação contínua de uma pessoa.
Fonte POP Salvamento em galerias Corpo de Bombeiros SP
Definição NBR 14787
Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.
Publicos
Galerias, caixas de inspeção, reservatórios de água, tubulações de infra estrutura de estradas, casa de máquinas, etc.
EXEMPLOS:
Privados :
Galerias, caixas de inspeção, poços, tanques verticais/horizontais, visíveis ou não, tubulações e infra estrutura de produtos químicos diversos etc.
OUTROS EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS
OUTROS EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS
- Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (IPVS):
Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda (Auto Resgate)
- Abertura de Linha
Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja transportando ou tenha transportado substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte ou qualquer fluído num volume, pressão ou temperatura capaz de causar lesão.
- AprisionamentoCondição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado que impeça sua saída do local pelos meios normais de escape ou que possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador.
Outras definições:
- Atmosfera de RiscoCondição Em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto-resgaste, lesão ou doença aguda causada por uma ou mais causas.
- Engolfamento / Envolvimento: Condição em que uma substância sólida ou líquida, finamente
dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa causar inconsciência ou morte por asfixia.
Físico
Temperaturas Extremas - Temperaturas Extremas - CalorCalor
UmidadeUmidade
Pressões AnormaisPressões Anormais
Radiações IonizantesRadiações Ionizantes
RuídoRuído
VibraçõesVibrações
Radiação não ionizante
Biológicos
Bactérias, fungos, parasitas, vírus, protozoários, bacilos, presentes em caixas de passagem, cisternas, etc....
QUÍMICO
Poeiras, Fumos, Névoas, neblinas, Gases, Poeiras, Fumos, Névoas, neblinas, Gases, Vapores, outras substâncias compostas ou Vapores, outras substâncias compostas ou produtos químicos em geralprodutos químicos em geral
Gases perigosos• co - monóxido de carbono – l.t. 39 PPM
• O exposto poderá sentir desde uma simples dor de cabeça (200 ppm)• Palpitação (1000 a 2000 ppm)• Inconsciência (2000 a 2500 ppm)• Morte (4000 ppm)
• h²s – gás sulfidrico - l.t. 8 PPM• Em altas concentrações nós não percebemos sua presença• Irritações (50 - 100 ppm)• Problemas respiratórios (100 - 200 ppm)• Inconsciência (500 a 700 ppm);• Morte (acima de 700 ppm)
Atmosfera
Concentração de oxigênio
% O2
23,5 Atmosfera rica em oxigênio.
21,0 Nível de oxigênio.
19,5 Nível mínimo para entrada segura.
12-16 Alteração da respiração e do estado emocional; fadiga anormal em qualquer atividade; extinção da chama.
10-11 Aumento da respiração e da pulsação; coordenação motora prejudicada; euforia e possível dor de cabaça.
6-10 Náusea e vômito; incapacidade de realizar movimentos; possível inconsciência; possível colapso enquanto consciente mas sem socorro.
< 6 Respiração fegante; paradas respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em minutos.
Devido à densidade dos gases.
Medição em diferentes níveis de altura
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
Mecânicos/Acidentes
AA
-Arranjo físico inadequado,
-Máquina e equipamento sem proteção, -ferramentas inadequadas ou defeituosas,
-iluminação inadequada,
-eletricidade,
-probabilidade de incêndio ou explosão,
-armazenamento inadequado,
--animais peçonhentos
--e outras situações que poderão contribuir para ocorrência de acidentes
Exemplo de engolfamento / Envolvimento:
Podem ocorrer em (Tanques com água, Silos com grãos/ farelo, produtos químicos, etc...)
Choque elétrico
Incêndio / explosão
Riscos combinados
Esses riscos são situações que podem transformar em armadilhas para o trabalhador
Aparelhos de solda
Solventes e material de limpeza
Descontrole das fontes de energia
Falta de treinamento/habilitação
ORIGEM DE RISCOS
Trabalhos “mecânicos”
Mudança brusca de temperatura combinada com a geração de gases/vapores, podem gerar reações “voláteis”
Trabalhos a quente, trabalhos com agentes químicos.
exemplo: (soldagem, pintura, jatos de areia, limpeza, etc..)
Atividades com inertização
Procedimento de segurança num espaço confinado que visa evitar uma atmosfera potencialmente explosiva através do deslocamento da mesma por um fluído ou gás inerte (normalmente CO2 ou N2).
Este procedimento produz uma atmosfera IPVS, porque além de expulsar os gases e/ou vapores inflamáveis, expulsa também o O², ocasionando deficiência deste.
Impregnação das paredes :
Vazamentos acidentais
Evaporação de produtos previamente armazenados, alteram a atmosfera do espaço confinado.
so2- óxido de enxofreTrabalho a quente gera a produção de vapores e fumos nocivos, alterando a atmosfera do espaço confinado
PROGRAMAS DE CONTROLE
Programa para entrada em espaço confinado
É um programa geral do empregador ou seu representante com habilitação legal, elaborado para controlar e proteger os trabalhadores de riscos em espaços confinados e para regulamentar a entrada dos trabalhadores neste espaços.
Manter permanentemente um procedimento de permissão de entrada
Implantar as medidas necessárias para prevenir entradas não autorizadas
Identificar e avaliar os riscos de espaços confinados antes da entrada dos trabalhadores
Providenciar treinamento periódico para trabalhadores envolvidos sobre riscos a que estão expostos, medidas de controle e procedimentos seguros
Programa de entrada em espaço confinado
Manter, por escrito, os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados com seus nomes e assinaturas.
Implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre à disposição, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso
Providenciar exames médicos admissionais, periódicos e demissionais. Abordar exames complementares, requisitados pelo médico do trabalho, de acordo com a avaliação do tipo de espaço confinado.
Programa de entrada em espaço confinado
- Desenvolver e implementar os meios,´procedimentos e práticas necessárias para operações de entradas seguras em espaços confinados, incluindo, mas não limitado, aos seguintes:
• a) manter o espaço confinado devidamente sinalizado e
isolado, providenciando barreiras para proteger os
trabalhadores que nele entrarão;
• b) proceder a manobras de travas e bloqueios, quando
necessários;
• c) proceder a avaliação de atmosfera quanto à presença
de gases ou vapores inflamáveis, gases ou vapores
tóxicos e concentração de oxigênio; antes de efetuar a
avaliação da atmosfera, efetuar teste de resposta do
equipamento de detecção de gases;
• d) proceder a avaliação da atmosfera quanto à
presença de poeiras, quando reconhecido o
risco;
• e) purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço
confinado, para eliminar ou controlar os
riscos atmosféricos;
• f) proceder avaliação de riscos físicos,
químicos, biológicos e/ou mecânicos
Permissão de Entrada - autorização escrita que é fornecida pelo empregador, ou seu representante com habilitação legal, para permitir e controlar entrada em um espaço confinado.
Condição de Entrada - condições ambientais que devem permitir a entrada em um espaço confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores.
Condição Proibitiva de Entrada - qualquer condição de risco que não permita a entrada em um espaço confinado.
PERMISÃO DE ENTRADA
Deve Identificar:
Espaço confinado a ser adentrado
Objetivo da entrada
Data e duração da autorização da permissão de entrada
Relação dos trabalhadores envolvidos no trabalho
Assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada
Riscos do espaço confinado a ser adentrado
Medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar os riscos do espaço confinado antes da entrada
NOTA - A permissão de entrada é válida somente para uma entrada.
PERMISÃO DE TRABALHO
Deve Identificar:
Tipo de Trabalho a ser executado.
Ferramentas e Maquinas a serem empregadas
Recomendações do emitente
Nome e matricula do emitente
Nome e matricula do requisitante
PERMISÃO DE TRABALHO TEMPORÁRIO
Deve Identificar:
Descrição do Equipamento ou Área
Descrição Resumida do Trabalho a Executar
Descrição Resumida das Maquinas e Equipamentos
Recomendações Conjuntas e Permanentes.
Autorização do Trabalho
NOTA
A PT e a PTT, devem sempre estar juntos com a
PE na boca de visita do equipamento, se o espaço
confinado tiver mais que uma B.V, estes
documentos ficarão localizados na B.V mais baixa
onde todos terão acesso as informações.
Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador, ou seu representante com habilitação legal, para entrar em um espaço confinado permitido.
Trabalhador autorizado
EQUIPE DE TRABALHO
Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos no programa para entrada em espaços confinados.
Vigia
Cabe a este resgatar a vítima quando for possível desde que não haja necessidade de entrar dentro do Espaço Confinado e que não esteja agravando a situação da mesma.
VIGIA
Atribuição
1 – Manter o rádio intercomunicador suportado no seu tronco e jamais deixá-lo em outro local, em casos de ambientes confinados que não haja contato visual entre o vigia e a equipe de trabalho.
3 – Permanecer sempre do lado externo do equipamento
4– Jamais se ausentar do equipamento sem deixar substituto
2 – Caso haja contato visual constante o vigia estará portando uma apito ou uma buzina á ar.
VIGIA
VIGIA
6 – Exigir, quando do acesso dos trabalhadores ao equipamento, a identificação da autorização no capacete e no crachá
7 – Entregar o crachá provisório e recolher o crachá do trabalhador na entrada ao equipamento.
8 – Realizar a troca do crachá provisório do trabalhador na saída do equipamento
9 – Zelar pela documentação de liberação do equipamento permaneça na Boca de visita (lado externo)
5 – Somente permitir o acesso das pessoas treinadas
VIGIA
10 – Zelar para que o painel de crachás permaneça no lado externo da B.V
11 – Ao soar alarme de emergência, apenas abandonar o seu posto após certificar-se, através dos crachás, que todos os trabalhadores saíram do equipamento.
12 – Apito
13 – Colete de identificação
Crachá Provisório Crachá Original
Placa de Identificação
ENTRADA PROIBIDA ESPAÇO CONFINADO
Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos de controle e monitoração de riscos) ou evento interno ou externo, no espaço confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores.
Observar: CALIBRAÇÃO e VERIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS - Imprescindível
EMERGÊNCIA
A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se:
O vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono
O trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa
Um alarme de abandono for ativado
Abandono do local
Emergência
Todos devem abandonar o local
Troca de crachá: No local No Ponto de Encontro
Alarme de abandono de área na parada
Comunicar possíveis ausências a Seg. no Ponto Encontro
Uso Rádio – Emergência
Recomendações
Crachá – obrigatório
Crachá provisório fora do espaço confinado ou crachá normal dentro.
Orientação / Anotação em livro
Perda da validade do curso
Recomendações
Alteração do ambiente – comunica ao vigia
Lanterna
– Deve permanecer no ambiente
- Uso exclusivo em pane elétrica
Proibido para outras finalidades
Lanterna
– Deve permanecer no ambiente
- Uso exclusivo em pane elétrica
Proibido para outras finalidades
ACESSO
Ninguém deve entrar sem a presença do vigia
Primeiro a chegar e último a sair do local
Vigias Suplentes
Ambientes separados por seção
BV’s não autorizadas estarão bloqueadas
Pessoa com capacitação e responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de entrada
Supervisor de Entrada
Sua função é a avaliação de Local, Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados. A avaliação inclui a especificação dos testes que devem ser realizados e os critérios que devem ser utilizados
Fazer a separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido ao adentramento, de uma área ou espaço considerado impróprio (perigoso) e não preparado ao adentramento.
Equipe de resgate
Pessoal capacitado, equipado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos espaços confinados em situação de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
MEDIDAS PARA CONTROLE DE RISCOS
EPIs
Capacete com jugular
Luvas (PVC ou raspa)
Óculos de segurança
Trava-quedas e acessórios
Botas de segurança
Ventilador/insuflador de ar
Rádio para comunicação
EPCs
Tripé
Detector de gases e/ou poeiras
Lanternas apropriadas
Sistema autônomo com peça facial
RESGATE
Os ambientes que se caracterizam como espaço confinado são muito variados, cuja abrangência pode ir de um grande silo até o interior de uma máquina cujo espaço mal comporta uma pessoa. Os riscos também são variados, e as condições de um acidente podem exigir uma intervenção muita rápida para que a vítima tenha chances de sobrevivência
Se o ingresso em um determinado espaço confinado por uma pessoa em condições normais de saúde pode ser difícil, resgatá-la após um acidente pode ser uma operação desafiadora. Além disso, as condições que geraram o acidente podem oferecer perigo também para os socorristas
ANÁLISE PRIMÁRIA
Na ANÁLISE PRIMÁRIA, o socorrista identifica os problemas que colocam a vítima em risco imediato de vida.
Na análise primária o socorrista detectará se a vítima está em parada cárdio - respiratória para que possa iniciar o atendimento imediatamente.
A B C D E DO TRAUMA
A - Liberar as vias aéreas;
B - Verificar a respiração ver, sentir ouvir;
C - Verificar a circulação;
D - Verificar nível de consciência A V D N;
E - Exposição da vitima, vitima consciente, perguntas e exame dos pés a cabeça.
Reanimação Cárdio Pulmonar Procedimento para um ou dois socorristas deve-se é iniciar com duas ventilações e trinta massagens completando quatro ciclos.
RCP
RCP
Em crianças o procedimento é de 5 massagens e 1 ventilação
MANOBRAS PARA DESOBSTRUÇÃO
HEMORRAGIAS EXTERNAS
1. Levantar o local:
2. Fazer uma compressão direta com gaze ou pano limpo;
3. Fixar com atadura.
FRATURAS
•Fratura Fechada•Fratura Externa
DESMAIO
• Definição:– Manifestação clínica que se caracteriza por perda da consciência
temporária e de curta duração:• Causas:
– Jejum prolongado;– Ambientes abafados;– Emoções muito fortes;
• Sintomas:– Perda da consciência com queda do paciente;– Relaxamento muscular;– Pupilas dilatadas;– Palidez;
Filme Trabalhos em Espaço Confinado