Escritor do ano [3º ano / Turma A / EBJI Ermida / AEAS]
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Transcript of Escritor do ano [3º ano / Turma A / EBJI Ermida / AEAS]
Escritor do Ano
Este trabalho foi realizado pelos
alunos da turma A, do 3º ano de
escolaridade, da Escola da Ermida, com a
colaboração da professora bibliotecária.
Resultou das pesquisas em livros e na
internet, de forma a ser apresentado a
todos os alunos da escola , em
comemoração do Dia do Escritor do Ano.
Esta é a história de um
menino. Um menino como tantos
outros e, como tal, do que mais
gostava era de jogar futebol. Jogava
na rua onde morava e até sonhava
um dia ser jogador de futebol.
- Gooolooo…! – gritavam todos
entusiasmados.
Hoje não é dia de jogo, por isso o
menino passeia sozinho pelas ruas,
onde não conhece ninguém ou fica
em casa a imaginar coisas...
Imagina que é escritor e enche
cadernos e mais cadernos de
poemas e histórias infindáveis…
Na escola, é o melhor aluno a
português, pelo menos é o que diz o
«setôr» Órfão que adora as suas
composições. O professor lê-as, muitas
vezes, em voz alta e dá-lhe sempre
uma nota alta nos testes. Até lhe
ofereceu uma coroa de glória de
“melhor aluno” a Português.
O mesmo não acontecia a matemática. O menino tinha dificuldades em questões matemáticas.
- «Maldita matemática»…! –exclamava o menino.
O pai só não o castigava, por causa das boas notas que tinha a português.
O menino desta história
tinha um segredo que guardava
bem guardado. Era míope e
tinha receio que não deixassem
o “caixa-de-óculos” defender a
baliza da equipa da turma e,
mesmo até, que as raparigas
não gostassem dele.
Nem o professor imaginava que ele,
lá da sua carteira, a meio da sala, tinha
dificuldade em ver a sua letra
miudinha. O «setôr» falava-lhe de livros,
de poemas, de escritores e de histórias
e pedia-lhe para escrever muito, sobre
tudo o que ele quisesse.
Foi assim, que o menino
abandonou a ideia de ser jogador de
futebol, até porque ninguém queria
um guarda-redes míope a tomar conta
da baliza, e percebeu que a escrita
era a sua verdadeira vocação.
Cada vez mais se convencia que só
as palavras o podiam salvar. Queria
ser poeta e, anos mais tarde,
publicou quatro livros de poesia.
-Pai, que palavra é esta? –
pergunta curiosa, a sua
filha.
Claro está, que o menino desta
história já é adulto e pai de uma
menina de seis anos, que está a
aprender a ler e a escrever, e
ansiosa por saber tudo sobre o
mundo mágico das letras e das
palavras.
Foi assim, que escreveu Uma
História com muitas letras, o seu
primeiro conto para crianças.
A partir deste momento,
resolveu continuar a escrever para
crianças, com a ajuda da sua
“orelha verde”, a orelha esquerda.
- Shuuuu..! É segredo! “Esta orelha
ouve a linguagem das árvores, dos
pássaros, das nuvens, das pedras,
enquanto a outra, a direita, apenas ouve
o que lhe interessa: as coisas úteis e
exatas”… Não contem a ninguém! É o
meu segredo para entender os mais
novos e entrar no seu mundo mágico.
Esta é a história de um
menino que concretizou o seu
sonho de criança.
Ainda hoje escreve poemas,
histórias para crianças e jovens,
textos dramáticos e continua a ter
ideias novas para histórias.
Até já recebeu inúmeros prémios e,
por isso é um escritor famoso.