Escopos Básicos Para Projetos Rodoviários

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  • ESTADO DO PARAN SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

    ESCOPOS BSICOS PARA PROJETOS RODOVIRIOS

    Outubro/2007

  • ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

    ESCOPOS BSICOS PARA

    PROJETOS RODOVIRIOS

    Outubro/2007

  • ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

    ESCOPOS BSICOS PARA

    PROJETOS RODOVIRIOS

    Ncleo de Referncia para Avaliao de Conformidades DER/PR-TECPAR Contrato no 103/2006 Termo de Parceria TECPAR - IBQP

    Outubro/2007

  • Roberto Requio Governador do Estado do Paran

    Rogrio Wallbach Tizzot

    Secretrio de Estado dos Transportes Respondendo pelo DER/PR

    Departamento de Estradas de Rodagem DER/PR

    Amauri Medeiros Cavalcanti Diretor Tcnico

    Jos Pedro Weinand Diretor de Operaes

    Ademir Ogliari

    Diretor Administrativo Financeiro

    Ricardo Martins de Barros Superintendente Regional Leste

    Paulo Montes Luz

    Superintendente Regional Campos Gerais

    Wilson Luiz Bazzo Superintendente Regional Norte

    Octavio Jose Silveira da Rocha

    Superintendente Regional Noroeste

    Milton Podolak Junior Superintendente Regional Oeste

  • Instituto de Tecnologia do Paran TECPAR Mariano de Matos Macedo Diretor Presidente Sebastio Bordin da Silva Diretor Administrativo Bill Jorge Costa Diretor Tcnico Renato Rau Diretor de Produo

    Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Paran IBQP Rodrigo Costa da Rocha Loures Presidente do Conselho de Administrao Carlos Artur Krger Passos Diretor Superintendente Jlio Csar Felix Diretor de Operaes Carlos Alberto Del Claro Gloger Diretor Financeiro

    Ncleo de Referncia para Avaliao de Conformidades DER/PR - TECPAR DER/PR Eduardo Augusto Moreira Jnior Luiz Csar Szabo Rui Cezar de Quadros Assad

    TECPAR Augusto Cesar de Camargo Fayet Joo Luiz Buso IBQP Eduardo Werner Hackradt

    Equipe Tcnica de Elaborao e Coordenao DER/PR Jos Burigo Junior Oscar Alberto da Silva Gayer Paulo Cezar Huy de Macedo TECPAR / IBQP Charlles Urbano Hostins Junior Daniel Blanski de Menezes Mauro Rieke Rogrio Itiro Yamanishi Waldir Moura Ayres

    Colaboradores DER/PR Gilberto de Albuquerque Borborema Heitor Dutra da Silva Filho Jeferson Kuster Jos Antnio de Araujo Fernandes Luiz Jos Bendotti Marco Aurlio Gataz Sguario Maria Bernadete Sulzek

  • DER/PR EB-000/07-00

    ESCOPOS BSICOS PARA

    PROJETOS RODOVIRIOS

    Aprovado pelo Conselho Diretor em 25 / 10 / 2007 Deliberao n. 136 / 2007

    ESCOPOS BSICOS

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902

    Curitiba Paran Fone: (41) 3304 8000 Fax: (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/derpr

    Autor: DER/PR TECPAR - IBQP

    SUMRIO GERAL

    1 APRESENTAO

    2 INTRODUO

    3 OBJETIVO

    4 APLICAO

    5 ESCOPOS BSICOS PARA PROJETOS RODOVIRIOS

    EB 001/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAO DE RODOVIA

    EB 002/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAO DE RODOVIA

    EB 003/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAO DE RODOVIA COM AMPLIAO DE CAPACIDADE

    EB 004/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA CONSERVAO PERIDICA DE RODOVIA

    HISTRICO

    DESCRIO DATA EM VIGNCIA A PARTIR DE

    Aprovao Alterao Reviso

  • Escopos Bsicos para Projetos Rodovirios DER/PR EB 000/07-00

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    1 APRESENTAO

    O presente volume compreende os Escopos Bsicos para Projetos de Engenharia, desenvolvidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paran DER/PR, em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paran TECPAR. Tem como objetivo apresentar o conjunto de elementos necessrios e suficientes para o desenvolvimento de projetos de engenharia contratados pelo departamento, buscando, tanto a melhoria na qualidade dos projetos executados, quanto a padronizao dos procedimentos. Esta edio, apresentada preliminarmente na verso denominada reviso 00, ser objeto de revises e atualizaes, conforme anlises crticas e sugestes, buscando o contnuo aperfeioamento destes escopos.

    Curitiba, 25 de outubro de 2007.

    Rogrio Wallbach Tizzot

    Secretrio de Estado dos Transportes Respondendo pelo DER/PR

  • Escopos Bsicos para Projetos Rodovirios DER/PR EB 000/07-00

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    2 INTRODUO

    O DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paran, criado sob o Decreto-Lei n 547, em 18 de Dezembro de 1946, completa neste ano de 2007, sessenta e um anos de relevantes servios prestados ao Estado do Paran e ao setor rodovirio brasileiro. Desde a administrao do Dr. Oswaldo Pacheco Lacerda, seu primeiro Diretor Geral, at os dias atuais, foram construdos mais de 10.000 km de rodovias estaduais pavimentadas, tornando o DER/PR exemplo de rgo pblico empreendedor e de reconhecida capacidade tcnica em nvel nacional. A partir da Constituio Federal de 1988, com a extino do Fundo Rodovirio Nacional e, por conseqncia, com a reduo dos recursos disponveis para ampliao, reforma e conservao da infra-estrutura rodoviria, iniciou-se uma gradativa queda no processo de investimentos, tanto para a garantia fsica da malha rodoviria, quanto para a sustentao do aprimoramento tcnico e para a renovao de pessoal qualificado do Departamento. Historicamente, sabe-se que, quando inaugurada a nova sede do DER, em 30 de janeiro de 1965, j havia cerca de 700 funcionrios ocupando o prdio. De l pra c, o DER experimentou diversas modificaes poltico-administrativas e tem hoje o seu quadro funcional bastante reduzido, inferior a 3000 funcionrios, em relao aos 8.500 funcionrios na dcada de 70 e 6500 na dcada de 80. De outro lado, na contramo deste processo de esvaziamento do setor pblico rodovirio, foi sendo constitudo um arcabouo de legislao pblica mais moderna e eficaz, propiciando poderosos instrumentos de controle externo dos agentes pblicos, das empresas pblicas, das obras e dos servios pblicos. Nos dias atuais, em que cada vez menor o nmero de profissionais especialistas e cada vez maior o desempenho de funes diversificadas pelo mesmo agente pblico, seja profissional de nvel mdio ou de nvel superior, vital para o bem do servio pblico e suporte adequado dos servidores pblicos que o DER/PR estabelea procedimentos padronizados para elaborao ou fiscalizao de projetos, para execuo ou fiscalizao de obras e servios rodovirios, para a operao rodoviria e para o controle e fiscalizao de concesses rodovirias. O presente Escopo Bsico para Projetos de Engenharia fruto da experincia acumulada ao longo de dcadas pelos profissionais do DER/PR que em parceria com o TECPAR, consolidam este documento tcnico que garantir a melhoria da qualidade e gesto de Projetos de Engenharia Rodoviria, alm de propiciar um legado tcnico de elevado nvel para as geraes futuras de profissionais servidores pblicos.

  • Escopos Bsicos para Projetos Rodovirios DER/PR EB 000/07-00

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    3 OBJETIVO

    Os Escopos Bsicos para Projetos Rodovirios do DER/PR tem por objetivo estabelecer a principal diretriz, para o desenvolvimento de projetos de engenharia rodoviria, capazes de assegurar o cumprimento dos requisitos de qualidade tcnica e de execuo contratual. Alm de apresentar o conjunto de elementos necessrios e suficientes para o desenvolvimento de Projetos de Engenharia Rodoviria. Tendo em vista que os tcnicos designados para o cumprimento das atividades que envolvem o desenvolvimento de projetos rodovirios devem ter os conhecimentos especficos inerentes ao tipo de projeto que executado, bem como uma viso global de todo o processo, abrangendo as questes fsicas, funcionais e financeiras, alm daquelas ligadas ao meio ambiente e ao controle de qualidade. O presente Volume contm:

    a) A conceituao dos processos que compem os Escopos de Projetos Rodovirios, no mbito do DER/PR; b) O detalhamento dos principais processos, de forma a servir como agente facilitador no desenvolvimento de Projetos Rodovirios; c) A padronizao dos processos e formas de apresentao adotados em toda a jurisdio do DER/PR.

    Como objetivo principal a ser alcanado pelos Escopos Bsicos para Projetos Rodovirios, por meio da aplicao dos processos aqui apresentados, : Garantir o atendimento aos requisitos contratuais, normativos e legais (prazo, custo, segurana, qualidade e meio ambiente).

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    4 APLICAO

    Estes escopos so aplicveis a elaborao de projetos rodovirios contratados pelo DER/PR.

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    5 ESCOPOS BSICOS PARA PROJETOS RODOVIRIOS

    a principal diretriz de elaborao e desenvolvimento para projetos rodovirios. Os escopos foram concebidos primeiramente para atender as situaes de maior recorrncia no mbito do departamento, sendo eles:

    EB 001/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA

    RESTAURAO DE RODOVIA

    EB 002/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA

    IMPLANTAO DE RODOVIA

    EB 003/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAO DE RODOVIA COM AMPLIAO DE CAPACIDADE

    EB 004/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA

    CONSERVAO PERIDICA DE RODOVIA A seguir cada Escopo est detalhado, para utilizao dentro da elaborao de Projetos Rodovirios para o DER/PR

  • ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

    EB 001/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAO DE RODOVIA

    Outubro/2007

  • DER/PR EB 001/07-00

    ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA

    RESTAURAO DE RODOVIA

    Aprovado pelo Conselho Diretor em 25 / 10 / 2007 Deliberao n. 136 /2007

    Escopo Bsico

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902

    Curitiba Paran Fone: (41) 3304 8000 Fax: (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/der Autor: DER/PR TECPAR IBQP 23 pginas

    SUMRIO

    1 OBJETIVO

    2 NORMAS E DOCUMENTOS ASSOCIADOS

    3 DEFINIES

    4 MBITO DE APLICAO

    5 FASES DO PROJETO

    6 ELABORAO DO PROJETO

    HISTRICO

    DESCRIO DATA EM VIGNCIA A PARTIR DE

    Aprovao Alterao Reviso

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    1 OBJETIVO

    Apresentar o conjunto de elementos necessrios e suficientes para o desenvolvimento de Projetos de Engenharia para Restaurao de Rodovia, de forma a possibilitar a recuperao das estruturas e dos demais elementos existentes, com o menor impacto ambiental possvel, garantindo um novo perodo de vida rodovia, durante o qual esta apresente boas condies de fluidez do trfego, segurana e conforto do usurio.

    2 NORMAS E DOCUMENTOS ASSOCIADOS 2.1 Lei n.o 8.666, de 21 de junho de 1993 Estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contratos administrativos pertinentes a obras, servios, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    2.2 Lei Estadual n.o 15.340, de 22 de dezembro de 2006 Estabelece normas sobre

    licitaes, contratos administrativos e convnios no mbito dos Poderes do Estado do Paran.

    2.3 Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos Rodovirios Escopos

    Bsicos / Instrues de Servio, Publicao IPR 726, DNIT, 2006. 2.4 Resoluo n.o 361, de 10 de dezembro de 1991, do CONFEA Conselho Federal de

    Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 2.5 Normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT. 2.6 Especificaes de Servios Rodovirios do DER/PR 2.7 Referencial de Preos prprios do DER/PR.

    3 DEFINIES

    3.1 Restaurao de Rodovia: compreende o conjunto de melhorias fsicas e operacionais

    que devem ser implantadas em um trecho rodovirio existente, com o objetivo de restabelecer padres adequados de fluidez, conforto e segurana aos usurios, durante um perodo predeterminado, denominado perodo de projeto. Este perodo determinado em cada caso pelo DER/PR.

    A Restaurao de Rodovia, em princpio, diz respeito apenas s condies originalmente existentes no trecho considerado, sem visar ao aumento de capacidade da rodovia.

    3.2 Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia: consiste no conjunto de elementos apresentados sob a forma de estudos, desenhos, memoriais e/ou relatrios necessrios e suficientes para os trabalhos de Restaurao da Rodovia, seguindo as normas tcnicas adotadas pelo DER/PR.

    O seu desenvolvimento deve incluir os requisitos legais (Lei n.o 8.666/93 e Lei Estadual n. 15.340/06), tanto no que diz respeito a Projeto Bsico como a Projeto Executivo,

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    sendo, portanto, suficiente para a realizao da licitao e para a execuo das obras de restaurao.

    3.3 Instrues de Servio do DNIT: so documentos desenvolvidos e adotados pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, que fornecem a orientao geral para o desenvolvimento dos diversos Estudos e Projetos integrantes dos projetos de engenharia rodoviria. Tais documentos, que constituem um padro em todo o territrio nacional, foram considerados como referncia para a elaborao do presente Escopo de Projeto, admitindo-se, entretanto, a introduo de modificaes e/ou complementaes julgadas necessrias pelo corpo tcnico do DER/PR para a introduo de caractersticas especficas regionais, preservando sempre a boa qualidade dos servios a desenvolver.

    4 MBITO DE APLICAO

    Este escopo aplica-se aos Projetos de Engenharia para Restaurao de Rodovia desenvolvidos pelo DER/PR; tanto queles executados sob a forma de administrao direta, quanto queles contratados a terceiros.

    5 FASES DO PROJETO O Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia deve ser desenvolvido em duas fases distintas, a saber: Fase de Anteprojeto; Fase de Projeto.

    6 ELABORAO DO PROJETO 6.1 Fase de Anteprojeto

    Deve-se nesta fase, proceder ao levantamento de todos os dados necessrios caracterizao do estado em que se encontra o trecho rodovirio existente, bem como do trfego que dele se utiliza. A partir desses dados, e tambm de estudos complementares, deve ser procedido o diagnstico da situao existente, com proposio de solues para a restaurao. Devem, ainda, ser desenvolvidas as demais atividades que possibilitem, ao fim desta fase, a apresentao de um Anteprojeto que permita ao gerente/coordenador do DER/PR ter uma viso geral das proposies efetuadas, dos servios a executar, seus quantitativos e do oramento preliminar da obra. As principais atividades a desenvolver so as seguintes:

    6.1.1 Estudos de Trfego

    Tratando-se de Projeto de Restaurao de Rodovia, considera-se que a mesma esteja em operao, portanto, com caractersticas de trfego j definidas. Assim sendo, a finalidade primordial dos estudos realizados neste item refere-se:

    o estabelecimento do volume de trfego do trecho rodovirio em estudo e das suas intersees;

    o projeo desse trfego durante o perodo de projeto;

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    o definio do parmetro de trfego necessrio ao dimensionamento do pavimento.

    Como regra geral neste tipo de projeto, a realizao dos estudos deve compreender as atividades discriminadas abaixo. Havendo particularidades, estas devem ser indicadas em documento prprio, previamente a elaborao e ou licitao.

    a) Coleta de Dados de Trfego: compreende a coleta de dados existentes sobre a

    rea de interesse para o projeto incluindo mapas, planos, estudos e dados de trfego e a realizao de contagens volumtricas, classificatrias e direcionais em locais previamente aprovados pelo gerente/coordenador do projeto e com duraes de:

    Nos segmentos de projeto:

    o trs dias consecutivos durante oito horas, para contagens volumtricas classificatrias realizadas em pontos que caracterizem as variaes do trfego do trecho rodovirio em estudo; ou

    o trs dias consecutivos, durante 24 horas, para contagens volumtricas classificatrias realizadas em pontos que caracterizem as variaes do trfego do trecho rodovirio em estudo; ou

    o sete dias consecutivos, durante 24 horas, para contagens volumtricas classificatrias realizadas em pontos que caracterizem as variaes do trfego do trecho rodovirio em estudo.

    Nos entroncamentos e intersees:

    o trs dias consecutivos, durante um perodo mnimo de oito horas, nos pontos correspondentes s intersees ou entroncamentos importantes existentes no segmento, para a determinao dos respectivos movimentos.

    Complementarmente, devem ser executadas, nas horas de pico, contagens volumtricas de pedestres, ciclistas e/ou motociclistas nos locais em que a anlise de acidentes revelarem tal necessidade.

    b) Pesagem de veculos comerciais: na falta de dados de pesagem, deve ser feita pesquisa de ocupao de veculos de carga, por meio de entrevistas, sendo procedidas pesquisas de carga por eixo, com durao mnima de dois dias. Estas pesquisas devem ter durao mnima de 12 horas dirias, abrangendo o perodo de maior movimento dos veculos de carga.

    c) Determinao do Trfego Atual: os dados de trfego resultantes das contagens devem ser ajustados, por meio da utilizao de fatores de correo de sazonalidade mensal e semanal, a fim de se obter o volume mdio anual de trfego no ano da contagem. Na obteno dos fatores de sazonalidade, devem ser utilizados dados existentes provenientes de contagens volumtricas classificatrias, realizadas num perodo mnimo de um ano. Preferencialmente, estas contagens devem ter sido realizadas no prprio segmento em estudo, ou no seu entorno, em rodovia com caractersticas de trfego semelhantes.

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    d) Determinao das Projees de Trfego: para a realizao das projees do

    trfego ao longo do horizonte de projeto, devem ser utilizadas taxas de crescimento, calculadas com base em sries histricas, ou determinadas por indicadores socioeconmicos consistentes.

    e) Execuo de Fluxogramas de Trfego: aps a coleta, a determinao do trfego

    atual e sua projeo para o perodo de projeto, devem ser preparados os fluxogramas de trfego, tanto para o trecho quanto para as intersees.

    f) Determinao dos Parmetros de Trfego: para o caso de pavimentos flexveis, a

    determinao do nmero N de operaes do eixo simples padro de rodas duplas de 80 kN, para o perodo de projeto, deve ser feita considerando-se a metodologia prevista pelo United States Army Corps of Engineers (USACE) ou pela American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO).

    6.1.2 Estudos de Segurana de Trnsito

    A realizao de Estudos de Segurana de Trnsito tem a finalidade de avaliar as condies operacionais do trecho rodovirio em projeto, sob o enfoque de segurana viria. Os elementos obtidos devem ser utilizados com o objetivo de assegurar que o projeto de restaurao inclua medidas de engenharia de trfego necessrias minimizao dos riscos de ocorrncia de acidentes de trnsito no trecho considerado, dentro do horizonte do projeto. Para tanto, devem ser identificados segmentos concentradores de acidentes pela consulta a elementos existentes no prprio DER/PR, na Polcia Rodoviria Estadual, Polcia Rodoviria Federal, Polcia Militar ou no DNIT. Aps coleta e anlise dos dados sobre acidentes, o segmento deve ser inspecionado objetivando detectar falhas no sistema de engenharia de trnsito existente, no que diz respeito a deficincias de visibilidade, eventuais problemas de geometria, superelevao inadequada, falta de superlargura, sinalizao precria ou inexistente, insuficincia da capacidade viria, locais imprprios para a travessia de pedestres, falta de caladas, ciclovias, dispositivos de segurana implantados deficientes ou a recuperar, tais como: barreiras de concreto, defensas metlicas e outros que se faam necessrios. A partir da anlise geral destas inspees, devem ser definidas medidas de engenharia visando eliminar estes acidentes, bem como priorizar as sees crticas para fins de investimentos em funo dos ndices e dos custos de acidentes, antes e aps as intervenes de engenharia propostas.

    6.1.3 Estudos Hidrolgicos

    Os Estudos Hidrolgicos devem ser desenvolvidos com vistas verificao do funcionamento hidrulico dos dispositivos de drenagem e de obras-de-arte correntes existentes, considerados problemticos, e ao dimensionamento de novos dispositivos que, eventualmente, venham a ser necessrios. Estes estudos devem seguir no que couber ao que preceitua a IS-203 Instruo de Servio para Estudos Hidrolgicos, do DNIT.

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    As principais atividades a desenvolver so as seguintes: a) Coleta de informaes locais, e com as equipes de conservao, quanto ao

    funcionamento dos dispositivos de drenagem e de obras-de-arte correntes existentes;

    b) Inspeo local para identificar os dispositivos problemticos, objetivando avaliar a

    necessidade de reparos ou de substituio; c) Coleta de dados hidrolgicos;

    d) Definio das bacias de contribuio;

    e) Processamento dos dados coletados;

    f) Anlise dos dados processados;

    g) Determinao das descargas das bacias visando verificar o dimensionamento das

    obras problemticas e dimensionar as novas obras quando necessrias, quer por substituio a obras existentes, quer como complementao ao sistema;

    h) Dimensionamento, mesmo que preliminar, das obras-de-arte correntes necessrias,

    de forma a fornecer quantidades mais precisas ao Oramento de Anteprojeto. 6.1.4 Estudos Topogrficos

    Os Estudos Topogrficos constam de marcaes no pavimento destinadas a referenciar os levantamentos de campo e as solues adotadas, e tambm do cadastramento expedito dos locais de materiais de construo, como a seguir explicitado. a) Devem ser efetuadas medidas trena, no sentido crescente da quilometragem; b) A cada 20 metros deve ser demarcado sobre o pavimento alternadamente, nas

    bordas direita e esquerda da pista o nmero correspondente estaca, sendo esta marcao efetivada com tinta prpria para uso virio, na cor branca;

    c) A primeira estaca (estaca 0=PP) deve ser devidamente amarrada com relao ao

    marco quilomtrico mais prximo e, a cada marco quilomtrico subseqente existente na rodovia, deve ser procedida nova amarrao quando necessrio. Caso no existam marcos quilomtricos ao longo da rodovia, ou caso no estejam implantados em todos os pontos necessrios, a amarrao deve ser referida a pontos notveis, como pontes, viadutos, intersees, e demais, para que fique caracterizada a sua localizao. O mesmo deve ser feito em relao ao ponto final (PF) do trecho;

    d) Devem ainda ser identificados, e anotados em caderneta prpria, todos os

    elementos principais existentes, tais como obras-de-arte especiais, intersees, entroncamentos, incios, finais de permetros urbanos, incios e finais de terceiras faixas e demais elementos;

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    e) As fontes de materiais naturais, que tenham previso de utilizao na restaurao, devem ter o seu levantamento expedito feito por intermdio de croqui da rea e do caminhamento at o trecho, anotando-se a estaca do entroncamento, assim como as distncias determinadas com a utilizao de hodmetros devidamente calibrados.

    Caso o Gerente/Coordenador de Projeto identifique a necessidade de estudo topogrfico distinto do enunciado acima, esta descrio deve estar contida em documento prprio (Termo de Referncia caso licitao, ou orientao anexa ao processo caso a execuo seja por administrao direta).

    6.1.5 Estudos Geotcnicos

    A realizao dos Estudos Geotcnicos diz respeito definio dos materiais naturais que possam ser utilizados para as obras de restaurao, tais como jazidas, pedreiras e areais. O desenvolvimento dos estudos deve seguir, no que couber, as indicaes da IS-206 Instruo de Servio para Estudos Geotcnicos, do DNIT, principalmente no que se refere aos itens 3.1.2 e 3.2.3. Os Estudos Geotcnicos devem ser realizados totalmente na fase de Anteprojeto.

    6.1.6 Avaliao Funcional e Estrutural do Pavimento

    Deve-se proceder a Avaliao Funcional e Estrutural de Pavimentos Flexveis e Semi-Rgidos incluindo as seguintes atividades principais: a) Coleta de dados existentes do pavimento, tais como: levantamento histrico

    cadastral, sees transversais tipo, espessuras e natureza das camadas, natureza do subleito at a profundidade de 60 cm, informaes sobre o trfego ocorrido e demais;

    b) Avaliao objetiva da superfcie do pavimento existente, incluindo o levantamento

    das flechas das trilhas de roda, de acordo com o procedimento DNIT-006/2003-PRO Avaliao objetiva da superfcie de pavimentos flexveis e semi-rgidos. As superfcies de avaliao devem estar espaadas de 20 m em 20 m, alternadamente, em relao ao eixo da pista, ou de 40 m em 40 m, em uma mesma faixa de trfego, e estas estaes devem coincidir, obrigatoriamente, com as estaes de medio de deflexes. Deve se levantar tambm o desnvel (degrau) existente entre pista e acostamento;

    c) Inventrio da rea da superfcie de rolamento afetada por trincas FC2 e FC3 e

    panelas, de acordo com o procedimento DNIT-007/2003-PRO Levantamento para avaliao da condio de superfcie do subtrecho homogneo de rodovias de pavimentos flexveis ou semi-rgidos para gerncia de pavimentos e estudos e projetos;

    d) Determinao das deflexes, incluindo o levantamento das bacias de deformao e

    raios de curvatura, por intermdio da utilizao da metodologia DNER-ME 024/94

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    Pavimento Determinao das deflexes pela viga Benkelman, ou da metodologia DNER-PRO 273/96 Determinao das deflexes utilizando deflectmetro de impacto tipo Falling Weight Deflectometer (FWD);

    e) Medida de irregularidade longitudinal do pavimento: devem-se efetuar medidas de

    irregularidade ao longo do segmento em estudo por meio da utilizao de equipamentos medidores de irregularidade tipo resposta ou tipo laser, devidamente calibrados;

    f) Inspeo visual, com o objetivo de auxiliar na definio dos segmentos

    homogneos quanto s condies do pavimento.

    g) Determinao dos segmentos homogneos por meio do estudo das deflexes

    recuperveis e do inventrio do pavimento feito nos itens b e c;

    h) Investigaes geotcnicas do pavimento: com o objetivo de definir e caracterizar as camadas do pavimento, suas espessuras e o material do subleito. Devem ser procedidas sondagens e ensaios, segundo consta do item 3.1.2.4 da IS-212 Instruo de Servio para Avaliao Estrutural e Projeto de Reabilitao de Pavimentos Flexveis e Semi-Rgidos, do DNIT;

    i) Cadastro de defeitos do pavimento existente, inclusive sua localizao, com vistas

    s remoes superficiais e profundas.

    Para o desenvolvimento destas atividades, e para o processamento dos dados coletados, alm das indicaes acima devem ser observadas as indicaes cabveis da IS-212, do DNIT, principalmente o que consta nos subitens 3.1.1 a 3.1.3.

    6.1.7 Anteprojeto de Restaurao do Pavimento

    A execuo do Anteprojeto de Restaurao do Pavimento deve seguir as indicaes do subitem 3.1.4 e 3.1.5 da IS-212, do DNIT. No caso de reconstruo do pavimento, mesmo que em segmentos localizados, deve ser observada a Instruo de Servio IS-211 Instruo de Servio para Projeto de Pavimentao (Pavimentos Flexveis), item 3.1, do DNIT.

    6.1.8 Anteprojeto de Drenagem e OAC

    Para a realizao dos servios relativos ao Anteprojeto de Drenagem e OAC deve ser executado, primeiramente, o levantamento cadastral dos dispositivos de drenagem superficial, drenagem profunda e obras-de-arte correntes existentes. A partir da anlise desse cadastro, da observao do funcionamento dos dispositivos e das indicaes dos Estudos Hidrolgicos efetuados, levando-se ainda em considerao o Anteprojeto de Pavimentao, deve ser verificada a necessidade de complementao do sistema existente, ou sua substituio total ou parcial, a fim de compor o Oramento de Anteprojeto. No que couber, deve ser observado o item 3.1 da IS-210 Instruo de Servio para Projeto de Drenagem, do DNIT.

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    Nesta fase tambm devem ser definidos os projetos tipo dos dispositivos a empregar, tendo como referncia o lbum de Projetos Tipo do DER/PR.

    6.1.9 Anteprojeto de Sinalizao

    O Anteprojeto de Sinalizao inclui a realizao de cadastro completo dos dispositivos de sinalizao horizontal e vertical existentes no trecho. Para os dispositivos de sinalizao vertical, alm da sua localizao, devem obrigatoriamente ser verificados o tipo e o tamanho dos sinais, e o estado de conservao das placas e suportes, de forma a tornar possvel a deciso de aproveitamento, ou no, dos mesmos. Devem ainda ser selecionados e quantificados os novos dispositivos a empregar. No que couber, devem ser observados os itens 3.1 e 3.2 da IS-215 Instruo de Servio para Projeto de Sinalizao, do DNIT. Na escolha dos materiais a empregar, deve considerar aqueles previstos pelas Especificaes de Servio do DER/PR.

    6.1.10 Anteprojeto de Obras Complementares

    A partir do cadastro de elementos existentes, e dos resultados dos Estudos de Segurana do Trnsito, devem ser definidos os dispositivos de obras complementares, tais como cercas, defensas, barreiras, eventuais obras de conteno e demais elementos, que fazem parte do projeto, inclusive sua quantificao preliminar. No que couber, devem ser observadas as seguintes Instrues de Servio: IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteo (Defensas e Barreiras), do DNIT; IS-218 Projeto de Cercas, do DNIT.

    6.1.11 Varivel Ambiental

    Nesta fase, as atividades relativas Varivel Ambiental consistem essencialmente do levantamento de eventuais passivos existentes. Devem ser identificados problemas ambientais decorrentes da implantao da rodovia, tais como: eroses, assoreamentos, voorocas, bota-foras, mananciais, reas de inundao, deslizamentos de taludes, reas no tratadas de emprstimos, de jazidas ou de instalaes industriais e demais passivos ambientais. importante ressaltar que, na realizao de todos os demais itens do Anteprojeto, principalmente no que se refere s solues apresentadas para a restaurao da rodovia, devem sempre ser consideradas as condicionantes de ordem ambiental. Na definio de alternativas, deve-se considerar os impactos ambientais decorrentes das mesmas e, para a alternativa escolhida, indicar medidas mitigadoras para os eventuais impactos negativos que venham a acarretar. Os custos aproximados decorrentes destas medidas devem estar relacionados no Quadro de Quantidades, para posterior avaliao e oramento de anteprojeto.

    6.1.12 Oramento de Anteprojeto

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    Ao final dos trabalhos desenvolvidos nesta fase, deve ser estimado o custo previsto para a restaurao da rodovia, com utilizao da metodologia preconizada pelo DER/PR, levando-se em considerao os custos unitrios constantes do Referencial de Preos do DER/PR.

    6.1.13 Forma de Apresentao do Anteprojeto

    Ao trmino da Fase de Anteprojeto deve ser apresentado um Relatrio de Anteprojeto, contendo as solues propostas, os quantitativos e os custos para os servios previstos, constitudo pelos seguintes volumes:

    Volume 1: Relatrio do Anteprojeto, formato A-4, uma via;

    Volume 2: Anteprojeto de Execuo, formato A-3, uma via.

    I Volume 1: Relatrio de Anteprojeto

    O Volume 1: Relatrio de Anteprojeto deve conter a memria descritiva e justificativa dos estudos e de anteprojetos realizados, sendo assim estruturado:

    a) NDICE

    Deve indicar a paginao de cada captulo do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve fornecer no mnimo, as seguintes informaes:

    Identificao da empresa; Identificao da superintendncia do DER/PR; Identificao do tipo de projeto; Identificao da rodovia (cdigo, trecho); Identificao dos pontos inicial e final do trecho; Identificao do volume e do relatrio; Lote de construo; Extenso; Dados contratuais (no caso de projetos terceirizados):

    o Nmero do contrato; o Data de assinatura; o Data da ordem de servio; o Prazo contratual.

    c) MAPA DE SITUAO

    Deve apresentar ilustrao grfica mostrando a localizao dos servios, no contexto da regio em estudo, incluindo croqui com indicao dos pontos de incio e fim do trecho e principais pontos caractersticos.

    d) ESTUDOS

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    Neste captulo devem ser descritos e justificados, de maneira abrangente, os estudos realizados na Fase de Anteprojeto, conforme o subitem 6.1 deste Escopo Bsico, abordando os seguintes temas: Estudos de trfego; Estudos de segurana de trnsito; Estudos hidrolgicos; Estudos topogrficos; Estudos geotcnicos; Avaliao funcional e estrutural do pavimento; Varivel ambiental.

    e) ANTEPROJETO

    Devem ser descritos e justificados os itens de anteprojeto elaborados nesta fase, de acordo com o que est contido no item 6.1 deste Escopo Bsico, abordando os seguintes temas:

    Anteprojeto de restaurao do pavimento; Anteprojeto de drenagem e OAC (obras de arte corrente); Anteprojeto de sinalizao; Anteprojeto de obras complementares.

    f) QUANTITATIVOS DE ANTEPROJETO

    Devem ser apresentadas planilhas com os quantitativos aproximados dos servios previstos na Fase de Anteprojeto. Deve-se levar em conta os itens, cdigos e grupos de servios estabelecidos pelo Referencial de Preos do DER/PR.

    g) ORAMENTO DE ANTEPROJETO

    Devem ser apresentados: - Oramentos para os servios previstos pelo Anteprojeto, incluindo eventuais alternativas. - Quadros de Resumo dos Preos Bsicos por grupo de servios.

    Volume 2: Anteprojeto de Execuo

    Deve conter toda a documentao grfica ilustrativa, com a seguinte estrutura bsica:

    a) NDICE

    Deve indicar a paginao de cada captulo.

    b) MAPA DE SITUAO

    Este mapa deve conter, no mnimo:

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    Mapa do Estado do Paran, destacando-se a regio onde se desenvolve o projeto;

    Croqui do subtrecho ou do segmento considerado, com detalhes suficientes para caracterizar a sua situao dentro da malha viria regional. Indicar os pontos inicial e final e outros caractersticos, tais como cruzamentos com estradas federais ou estaduais, pontes e demais pontos notveis.

    c) ANTEPROJETO DE RESTAURAO DO PAVIMENTO

    Deve conter no mnimo: Desenhos das sees transversais tpicas propostas para a restaurao do

    pavimento; Esquema linear dos servios propostos para a restaurao do pavimento, com

    as respectivas espessuras das camadas; Quadro resumo de quantidades.

    d) ANTEPROJETO DE DRENAGEM e OAC

    Deve conter no mnimo: Diagrama unifilar, contendo o cadastro dos dispositivos de drenagem

    existentes e a construir; Projetos tipo para eventuais dispositivos propostos que sejam diferentes

    daqueles constantes do lbum de Projetos Tipo do DER/PR; Quadro resumo de quantidades.

    e) ANTEPROJETO DE SINALIZAO

    Deve conter no mnimo: Diagrama unifilar, contendo o cadastro dos dispositivos de sinalizao vertical

    existente e a implantar. Quanto sinalizao horizontal deve ser apresentados os locais de incio e fim das faixas de proibio de ultrapassagem existentes e/ou a implantar;

    Quadro resumo de quantidades.

    f) ANTEPROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

    Deve conter no mnimo: Diagrama e/ou tabelas contendo o cadastro dos dispositivos de obras

    complementares existentes e/ou a implantar; Projetos tipo para eventuais dispositivos propostos quando forem diferentes

    daqueles constantes do lbum de Projetos Tipo do DER/PR. 6.2 Fase de Projeto

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    Aps a aprovao do anteprojeto, segue-se a fase de projeto onde deve ser detalhada a soluo selecionada pelo DER/PR, fornecendo todos os elementos que permitam a perfeita execuo da obra. O projeto a desenvolver deve satisfazer plenamente ao que prescreve o item 2, Normas e Documentos Associados, deste escopo, devendo conter no mnimo:

    a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos construtivos com clareza; b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras e montagem;

    c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

    d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

    e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;

    f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados;

    g) adequado tratamento da varivel ambiental do empreendimento;

    h) definio do prazo de execuo.

    6.2.1 Projeto de Restaurao do Pavimento

    Nesta fase devem constar a consolidao e o detalhamento da soluo definida para a restaurao do pavimento, com eventual complementao dos dados obtidos na Fase de Anteprojeto. No seu desenvolvimento devem ser observadas as indicaes constantes do item 3.2 da IS-212, do DNIT. Pela importncia deste item no contexto geral do projeto, especial cuidado deve ser dado quantificao destes servios. Com relao s quantidades de remoo superficial e profunda do pavimento existente, alm do levantamento efetuado para o projeto, deve ser levada em considerao a deteriorao do pavimento no perodo estimado entre o trmino do projeto e o incio da obra. Os quantitativos referentes a esses servios devem ser calculados com base nos dados histricos de conservao do trecho em estudo.

    6.2.2 Projeto de Drenagem e OAC

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    Esta atividade deve ser desenvolvida seguindo-se, no que couber, o que preceitua o item 3.2 da IS-210, do DNIT.

    6.2.3 Projeto de Sinalizao

    Deve ser desenvolvido segundo o que preceitua o item 3.3 da IS-215, do DNIT, ressaltando-se que a indicao de sinalizao com a utilizao de semforos e painis de mensagem variveis s deve ser considerada se j existente e/ou devidamente aprovada pelo gerente/coordenador do DER/PR. Deve ser desenvolvido, tambm, de acordo com a IS-224 do DNIT, o Projeto de Sinalizao da Rodovia durante a execuo das obras e servios. Como regra geral, entretanto, os quantitativos para a execuo destes servios no devem fazer parte do oramento do projeto.

    6.2.4 Projeto de Obras Complementares

    Este item engloba as atividades relativas aos dispositivos de proteo (defensas e/ou barreiras) e s cercas que, eventualmente, sejam necessrias para garantir a segurana do trnsito ou a proteo da faixa de domnio. Tambm fazem parte deste item, a implantao de meios-fios, o plantio de grama e demais servios constantes no Referencial de Preos do DER/PR. No seu desenvolvimento devem ser seguidas, no que couberem, as IS-217 e IS-218, do DNIT.

    6.2.5 Varivel Ambiental / Projeto Ambiental

    Nesta fase, devem ser elaborados e apresentados projetos para o atendimento s exigncias ambientais, constantes da Autorizao Ambiental emitida pelo rgo ambiental competente e/ou quelas constantes de estudos ambientais elaborados para o empreendimento. Devem, tambm, ser definidas e detalhadas as solues previstas para a correo ou mitigao dos passivos ambientais que foram objeto de levantamento na fase anterior. A equipe responsvel por Varivel Ambiental / Projeto Ambiental deve interagir com todas as demais equipes para que os diferentes itens de projeto desenvolvidos atendam aos requisitos tcnicos de engenharia e, ao mesmo tempo, estejam compatveis com a proteo do meio ambiente. Na transposio e reas de interferncias com os mananciais, devem ser previstos dispositivos de proteo, com a finalidade de evitar, ou mitigar, os impactos decorrentes de possveis sinistros com o transporte rodovirio de produtos perigosos.

    6.2.6 Projeto de Desapropriao

    Especificamente para os casos de intersees e/ou melhorias de pontos crticos, deve ser desenvolvido o Projeto de Desapropriao, seguindo-se, no que couber, o disposto no item 3.3 da IS-219 Instruo de Servio para Projeto de Desapropriao, do DNIT. Estes servios devem constar basicamente de:

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    a) Levantamento Cadastral;

    b) Pesquisa sobre os Proprietrios dos Imveis;

    c) Pesquisa sobre o Valor das Propriedades.

    6.2.7 Oramento da Obra

    A partir dos quantitativos indicados em cada um dos itens que compem o Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia, deve ser preparado o respectivo oramento por meio da utilizao dos servios e preos constantes do Referencial de Preos do DER/PR. Caso sejam necessrios servios especficos, no constantes do Referencial de Preos do DER/PR, devem ser compostos custos unitrios, seguindo-se a metodologia preconizada pelo DER/PR.

    6.2.8 Informaes para o Plano de Trabalho da Obra

    Esta atividade deve ser desenvolvida segundo o que preceitua a IS-222 Instruo de Servio para Apresentao do Plano de Execuo da Obra, do DNIT, observando-se que, no Volume 1 Relatrio do Projeto e Documentos para Concorrncia, devem ser apresentados somente informaes relativas ao cronograma fsico.

    6.2.9 Forma de Apresentao da Fase de Projeto

    Finalizando a elaborao do Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia, deve ser apresentado o Relatrio Final do Projeto, inicialmente sob a forma de Minuta. Aps exame e aprovao do DER/PR, deve ser apresentado sob a forma de Impresso Definitiva. O Relatrio Final do Projeto deve ser constitudo pelo conjunto de volumes descritos a seguir:

    Formato / N.o de Vias Volume Ttulo Minuta Definitiva

    1 Relatrio do Projeto e Documentos para Concorrncia A4/01 A4/05 2 Projeto de Execuo A3/01 A3/05 3 Memria Justificativa A4/01 A4/05

    3A Estudos Geotcnicos / Levantamentos do Pavimento A4/01 A4/05 3B Projeto de Desapropriao A4/01 A4/05

    Outros Anexos (conforme necessidades) A4/01 A4/05 4 Oramento da Obra A4/01 A4/05

    Alm dos volumes acima mencionados, devem ser entregues ao DER/PR os correspondentes arquivos digitais, gravados em CD ou em DVD. Para a gravao

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    destes arquivos devem ser utilizados softwares de uso corrente, em linguagens devidamente aprovadas pela gerncia/coordenao do DER/PR. I Volume 1: Relatrio do Projeto e Documentos Para Concorrncia

    O Volume 1: Relatrio do Projeto e Documentos para Concorrncia deve conter uma descrio sucinta dos estudos e projetos elaborados na execuo do Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia e das solues adotadas, alm de fornecer os elementos necessrios licitao das obras, tais como: Especificaes, Quantitativos, Plano de Trabalho, e demais.

    Deve ser estruturado como segue:

    a) NDICE

    Deve indicar no mnimo, a paginao de cada captulo e de cada item e subitem do texto do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve fornecer no mnimo, as seguintes informaes:

    Identificao da empresa; Identificao da superintendncia do DER/PR; Identificao do projeto; Identificao da rodovia (cdigo, trecho); Identificao dos pontos inicial e final do projeto (subtrecho, segmento); Identificao do volume e do relatrio; Lote de construo; Extenso; Dados contratuais:

    o Nmero do contrato; o Data de assinatura; o Data da ordem de servio; o Prazo contratual.

    c) MAPA DE SITUAO

    Deve apresentar ilustrao grfica mostrando a localizao dos servios, no contexto da regio em estudo, incluindo croqui com indicao dos pontos de incio e fim do projeto e demais pontos caractersticos.

    d) RESUMO DAS SOLUES PROPOSTAS

    Neste item devem ser expostas, de forma sucinta, as principais solues propostas para o Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia. Devem ser abordadas separadamente as solues adotadas para os diversos itens de projeto considerados.

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    e) ESTUDOS

    Deve descrever de forma sucinta, os estudos realizados e seus resultados, abordando: Estudos de Trfego; Estudos de Segurana de Trnsito; Estudos Hidrolgicos; Estudos Topogrficos; Estudos Geotcnicos; Avaliao Funcional e Estrutural do Pavimento; Varivel Ambiental.

    f) PROJETOS

    Deve descrever resumidamente os itens de projetos elaborados que serviram de fundamento para o estabelecimento das solues propostas, contendo os seguintes itens:

    Projeto de Restaurao do Pavimento; Projeto de Drenagem e OAC; Projeto de Sinalizao; Projeto de Obras Complementares; Projeto Ambiental; Projeto de Desapropriao.

    g) QUADROS DE QUANTIDADES

    Devem ser apresentados os Quadros das Quantidades de Servios previstas para todos os itens de projeto, levando-se em considerao a codificao e a itenizao constantes do Referencial de Preos do DER/PR.

    h) INFORMAES PARA O PLANO DE TRABALHO DAS OBRAS

    Deve conter no mnimo as seguintes informaes: Fatores condicionantes:

    o Localizao do segmento virio; o Apoio logstico e condies de acesso.

    Cronograma de execuo: o Prazo em dias corridos; o Dados pluviomtricos oficiais da regio (SIMEPAR e demais.).

    Relao do pessoal tcnico necessrio; Relao do equipamento mnimo, inclusive equipamentos de controle

    tecnolgico; Croqui do Canteiro de Obras; Plano de Ataque dos Servios de Restaurao:

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    Com relao ao Plano de Ataque dos Servios de Restaurao, deve ser indicada a execuo em meia pista. Em casos especficos de execuo dos servios em toda a largura da pista de rolamento, o desvio deve ser precedido de anlise e aprovao da Diretoria de Operaes. O plano deve conter: o Frentes de Servios; o Seqncia Executiva.

    i) ESPECIFICAES DE SERVIOS

    Deve relacionar as Especificaes de Servios Rodovirios do DER/PR, aplicveis em cada caso, e as Especificaes Particulares e/ou Complementares que forem necessrias.

    j) TERMOS DE REFERNCIA

    Deve apresentar as cpias dos Termos de Referncia do Edital originrio do Projeto de Restaurao elaborado.

    k) PROFISSIONAIS RESPONSVEIS

    Deve apresentar a relao dos profissionais de nvel superior responsveis pela elaborao de cada um dos itens constituintes do Projeto de Restaurao, incluindo o Engenheiro Coordenador. Devem tambm ser apresentadas cpias dos Atestados de Responsabilidade Tcnica (ART) destes profissionais, emitidos pelo CREA.

    II Volume 2: Projeto de Execuo

    Deve conter toda a documentao grfica ilustrativa do Projeto de Restaurao. A sua estrutura bsica a seguinte:

    a) NDICE

    Deve fornecer a indicao dos captulos que compem o Volume 2 e a sua numerao.

    b) MAPA DE SITUAO

    Este mapa deve incluir, no mnimo: Mapa do Estado do Paran, destacando-se a regio onde se desenvolve o

    projeto; Croqui do subtrecho ou do segmento considerado, com detalhes suficientes

    para caracterizar a sua situao dentro da malha viria regional. Indicar, no mnimo, os seus pontos inicial e final e outros caractersticos, como, por exemplo, cruzamentos com estradas federais ou estaduais, e demais.

    c) PROJETO DE RESTAURAO DO PAVIMENTO

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    Deve conter no mnimo: Desenhos das sees transversais tpicas das solues de restaurao do

    pavimento; Esquema linear dos servios constituintes das solues de restaurao do

    pavimento, indicando a variao dos materiais a empregar e/ou das espessuras das camadas, ao longo do subtrecho ou segmento em projeto;

    Planta Esquemtica de Localizao de Remendos, indicando, alm da sua localizao, o tipo de servio a ser executado em cada caso fresagem, remendo superficial, remendo profundo. A planta deve ser complementada com planilha dos quantitativos previstos;

    Desenho das solues especficas de projeto, tais como remoes profundas e terceiras faixas. Indicar: a espessura de cada remoo; a forma de reposio e de depsito dos materiais retirados; a espessura e largura de cada servio a executar no caso de terceiras faixas e demais;

    Desenhos complementares, incluindo aqueles necessrios melhor compreenso do projeto.

    d) PROJETO DE DRENAGEM e OAC

    Deve conter no mnimo: Diagrama unifilar, mostrando, por meio de convenes prprias, os

    dispositivos novos previstos pelo projeto e, tambm, aqueles existentes que devem permanecer;

    Quadros de localizao dos dispositivos projetados, contendo, no mnimo, tipo, localizao e quantidades;

    Quadros contendo os servios necessrios correo dos dispositivos existentes, contendo, no mnimo, o tipo de servio a realizar, a localizao e quantidades;

    Nota de servios para eventuais obras-de-arte correntes que venham ser necessrias, tanto em caso de implantao quanto de substituio;

    Projetos tipo, incluindo quantidades unitrias dos materiais, para eventuais dispositivos projetados que sejam diferentes daqueles constantes do lbum de Projetos Tipo do DER/PR.

    e) PROJETO DE SINALIZAO

    Deve conter no mnimo: Diagrama unifilar, contendo o esquema geral da sinalizao prevista, tanto

    horizontal quanto vertical. A escala mnima de apresentao deste diagrama deve ser de 1:2.000, devendo conter no que tange sinalizao vertical indicaes a respeito das placas existentes, com respeito a sua substituio, permanncia, remoo, ou restaurao;

    Quadro Resumo das Placas, indicando o desenho das novas placas com o tipo e a codificao segundo o Cdigo Brasileiro de Trnsito, localizao e quantitativos;

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    Detalhes da Sinalizao Horizontal, contendo tipos de faixas e suas larguras, desenhos de zebrados e outras marcas virias utilizadas. Apresentar quantitativos;

    Detalhes construtivos de suportes, prticos, e demais.

    f) PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

    Deve conter no mnimo: Diagrama e/ou tabelas contendo a localizao dos dispositivos de obras

    complementares, indicando os casos de substituio e/ou complementao de dispositivos existentes. Devem conter a localizao, o tipo do dispositivo e os seus quantitativos;

    Projetos tipo para eventuais dispositivos previstos, desde que diferentes daqueles constantes do lbum de Projetos Tipo do DER/PR.

    g) PROJETO AMBIENTAL

    Deve conter a parte grfica referente ao detalhamento e quantificao das solues previstas para a correo ou mitigao dos passivos ambientais e de eventuais dispositivos necessrios mitigao ou complementao de obras projetadas e que no estejam previstas, nos demais itens do projeto.

    III Volume 3: Memria Justificativa

    Este volume deve conter toda a Memria Descritiva e Justificativa do Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia executado, descrevendo de forma abrangente todos os itens dos estudos e projetos realizados, incluindo suas concluses e recomendaes. Devem ser detalhados os critrios adotados na elaborao do Projeto, os procedimentos metodolgicos empregados, os clculos efetuados e as solues propostas para a execuo das obras. Deve ser estruturado como se segue: a) NDICE

    Deve indicar no mnimo, a paginao de cada captulo e de cada item e subitem do texto do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve conter no mnimo, as seguintes informaes:

    Identificao da Empresa; Identificao da Superintendncia do DER/PR; Identificao do Projeto; Identificao da Rodovia (cdigo, trecho);

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    Identificao dos Pontos Inicial e Final do Projeto (subtrecho, segmento); Identificao do Volume e do Relatrio; Lote de Construo; Extenso; Dados Contratuais:

    o Nmero do Contrato; o Data de Assinatura; o Data da Ordem de Servio; o Prazo Contratual.

    c) MAPA DE SITUAO

    Deve apresentar ilustrao grfica mostrando a localizao dos servios, no contexto da regio em estudo, incluindo croqui com indicao dos pontos de incio e fim do projeto e demais pontos caractersticos, como cruzamentos com rodovias federais e estaduais e demais.

    d) ESTUDOS REALIZADOS

    Devem ser descritos e justificados detalhadamente os estudos realizados e os resultados obtidos, abordando os seguintes temas: Estudos de Trfego; Estudos de Segurana de Trnsito; Estudos Hidrolgicos; Estudos Topogrficos; Estudos Geotcnicos; Avaliao Funcional e Estrutural do Pavimento; Varivel Ambiental.

    e) PROJETOS ELABORADOS

    Deve descrever e justificar detalhadamente os itens de projeto elaborados, incluindo suas concluses e complementaes, abordando os seguintes temas: Projeto de Restaurao do Pavimento; Projeto de Drenagem e OAC; Projeto de Sinalizao; Projeto de Obras Complementares; Projeto Ambiental; Projeto de Desapropriao.

    Complementando o Volume 3: Memria Justificativa, devem ser apresentados os volumes anexos a seguir. Anexo 3A: Estudos Geotcnicos / Levantamentos do Pavimento

    Deve conter as fichas de sondagem e os boletins de resultados de ensaios dos servios geotcnicos realizados.

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    Deve tambm apresentar os dados obtidos nos levantamentos realizados para a avaliao das condies funcionais e estruturais do pavimento existente, a saber: levantamento visual, levantamento deflectomtrico, levantamento de irregularidades, investigaes geotcnicas, inventrio de superfcie, avaliao objetiva e outros.

    Anexo 3B: Projeto de Desapropriao No caso das solues de projeto indicarem a necessidade de desapropriao deve ser apresentado:

    Quadro resumo, contendo indicaes dos proprietrios, reas de terrenos a desapropriar e benfeitoras atingidas, e os valores estimados de desapropriao;

    Desenhos individuais das reas a desapropriar, indicando a eventual existncia de benfeitorias;

    Fichas individuais de Estimativa de Valor; Levantamento fotogrfico.

    IV Volume 4: Oramento da Obra

    O Volume 4: Oramento da Obra deve conter o custo de todos os servios e obras necessrios execuo do Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia. Deve, ainda, conter a composio e justificativa dos preos unitrios adotados para os servios que no constem do Referencial de Preos do DER/PR. Deve ter a seguinte estrutura: a) NDICE

    Deve indicar no mnimo, a paginao de cada captulo e de cada item e subitem do texto do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve fornecer no mnimo, as seguintes informaes:

    Identificao da Empresa; Identificao da Superintendncia do DER/PR; Identificao do Projeto; Identificao da Rodovia (cdigo, trecho); Identificao dos Pontos Inicial e Final do Projeto (subtrecho, segmento); Identificao do Volume e do Relatrio; Lote de Construo; Extenso; Dados Contratuais:

    o Nmero do Contrato; o Data de Assinatura;

  • Escopo Bsico de Projeto de Engenharia para Restaurao de Rodovia DER/PR EB 001/07-00

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    o Data da Ordem de Servio; o Prazo Contratual.

    c) RESUMO DO ORAMENTO

    Deve apresentar planilha que contenha o custo total da obra e os subtotais por grupos de servios.

    d) DEMONSTRATIVO DO ORAMENTO

    Deve apresentar os Quadros de Quantidades de todos os servios com preos unitrios e subtotais por grupos de servios. Os grupos de servios a considerar so aqueles constantes no Referencial de Preos do DER/PR. A data base do oramento deve corresponder ao Referencial de Preos do DER/PR aprovado e vigente.

    e) JUSTIFICATIVA DOS PREOS ADOTADOS

    Para os itens de servios necessrios execuo das obras e que no constem no Referencial de Preos do DER/PR, ou, eventualmente, para casos em que existam particularidades que justifiquem a adoo de preos diferentes daqueles constantes desse Referencial, devem ser apresentadas s respectivas composies dos preos adotados.

    f) LOCALIZAO E DISTNCIAS DOS MATERIAIS

    Deve conter o Quadro Resumo das Distncias de Transporte e o Diagrama de Localizao das Fontes de Materiais e Instalaes Industriais e Comerciais. Este item no far parte integrante do projeto, devendo ser entregue em volume separado ao gerente/coordenador do projeto.

  • ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

    EB 002/07-00 ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAO DE RODOVIA

    Outubro/2007

  • DER/PR EB 002/07-00

    ESCOPO BSICO DE PROJETO DE ENGENHARIA PARA

    IMPLANTAO DE RODOVIA

    Aprovado pelo Conselho Diretor em 25 / 10 / 2007 Deliberao n. 136 / 2007

    Escopo Bsico

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902

    Curitiba Paran Fone: (41) 3304 8000 Fax: (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/derpr Autor: DER/PR TECPAR IBQP 29 pginas

    SUMRIO

    1 OBJETIVO

    2 NORMAS E DOCUMENTOS ASSOCIADOS

    3 DEFINIES

    4 MBITO DE APLICAO

    5 FASES DO PROJETO

    6 ELABORAO DO PROJETO

    HISTRICO

    DESCRIO DATA EM VIGNCIA A PARTIR DE

    Aprovao Alterao Reviso

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    1 OBJETIVO

    Apresentar o conjunto de elementos necessrios e suficientes para o desenvolvimento de Projetos de Engenharia para Implantao de Rodovia, que propiciem boas condies de fluidez de trfego, segurana e conforto do usurio, alm da durabilidade e segurana da prpria rodovia, com o menor impacto negativo sobre o meio ambiente.

    2 NORMAS E DOCUMENTOS ASSOCIADOS 2.1 Lei n.o 8.666, de 21 de junho de 1993 Estabelece normas gerais sobre licitaes e

    contratos administrativos pertinentes a obras, servios, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    2.2 Lei Estadual n.o 15.340, de 22 de dezembro de 2006 Estabelece normas sobre

    licitaes, contratos administrativos e convnios no mbito dos Poderes do Estado do Paran.

    2.3 Diretrizes Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos Rodovirios Escopos

    Bsicos / Instrues de Servio, Publicao IPR 726, DNIT, 2006. 2.4 Resoluo n.o 361, de 10 de dezembro de 1991, do CONFEA Conselho Federal de

    Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

    3 DEFINIES

    3.1 Implantao de Rodovia: compreende o conjunto de obras necessrias construo de um trecho rodovirio, a qual poder se dar em terreno virgem ou em trecho de estrada j existente e no pavimentada. Considera-se tambm como implantao a execuo de variantes ao traado de rodovias existentes.

    3.2 Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia: consiste no conjunto de elementos apresentados sob a forma de estudos, desenhos, memoriais e/ou relatrios necessrios e suficientes para a realizao dos trabalhos de implantao de rodovia, seguindo as normas tcnicas adotadas pelo DER/PR.

    O seu desenvolvimento deve incluir os requisitos legais (Lei n.o 8.666/93 e Lei Estadual n. 15.340/06), tanto no que diz respeito a Projeto Bsico como a Projeto Executivo, sendo, portanto, suficiente para a realizao da licitao e para a execuo das obras de implantao.

    3.3 Instrues de Servio do DNIT: so documentos desenvolvidos e adotados pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, que fornecem a orientao geral para o desenvolvimento dos diversos Estudos e Projetos integrantes dos projetos de engenharia rodoviria.

    Tais documentos, que constituem um padro em todo o territrio nacional, foram considerados como referncia para a elaborao do presente Escopo de Projeto, admitindo-se, entretanto, a introduo de modificaes e/ou complementaes julgadas necessrias pelo corpo tcnico do DER/PR para a introduo de caractersticas especficas regionais, preservando sempre a boa qualidade dos servios a desenvolver.

  • Escopo Bsico de Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia DER/PR EB 002/07-00

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    4 MBITO DE APLICAO

    Este escopo aplica-se aos Projetos de Engenharia para Implantao de Rodovia desenvolvidos pelo DER/PR.

    5 FASES DE PROJETO O Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia deve ser desenvolvido em trs fases distintas, a saber: Fase Inicial; Fase de Anteprojeto; Fase de Projeto.

    6 ELABORAO DO PROJETO 6.1 Fase Inicial

    O incio de um projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia est condicionado existncia da Licena Ambiental para o Empreendimento.

    A Fase Inicial se caracteriza pelos levantamentos de dados e demais atividades que visem identificar, analisar e avaliar diversas alternativas de traado, culminando com a definio das caractersticas tcnicas da rodovia a ser implantada. A seleo do traado definitivo deve ser feita a partir da anlise da compatibilidade tcnica das vrias alternativas com os objetivos do projeto e da avaliao das suas implicaes econmicas e ambientais. Portanto, alm da atividade de Estudos do Traado propriamente dita, devem ser desenvolvidas outras atividades complementares que subsidiem a escolha da diretriz de projeto.

    6.1.1 Estudos de Traado

    Para a realizao desses estudos devem ser observadas, quando cabveis, as indicaes contidas na IS-207 Instruo de Servio para Estudos Preliminares de Engenharia para Rodovias (Estudo de Traado), do DNIT. Note-se que, para cumprimento do objetivo do pargrafo anterior, a Fase Inicial do Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia inclui as fases preliminar e definitiva da IS-207. Complementarmente aos Estudos de Traado, devem ser realizadas as atividades a seguir relacionadas.

    6.1.2 Estimativa de Trfego

    Objetivando estabelecer estimativas de trfego para subsidiar os Estudos de Traado, devem ser desenvolvidos os Estudos de Trfego, segundo as indicaes do item 3.1 Fase Preliminar da IS-201 Instruo de Servio para Estudos de Trfego em Rodovias (rea Rural), do DNIT.

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    6.1.3 Estudos Geolgicos

    Deve ser desenvolvido Estudos Geolgicos na Fase Inicial compreendendo a coleta e a anlise de dados existentes complementadas por investigaes de campo com o objetivo de orientar a anlise das alternativas de traado, identificando reas potencialmente instveis, ocorrncias de solos compressveis e, tambm, as ocorrncias de materiais passveis de serem utilizados na construo da rodovia. Devem ser seguidas s indicaes contidas no item 3.1 Fase Preliminar da IS-202 Instruo de Servio para Estudos Geolgicos, do DNIT.

    6.1.4 Estudos Hidrolgicos

    Devem ser desenvolvidos seguindo-se as indicaes do item 3.1 Fase Preliminar da IS-203 Instruo de Servio para Estudos Hidrolgicos, do DNIT, tendo como objetivo a coleta de dados hidrolgicos existentes e a definio das principais bacias de contribuio interceptadas pelas alternativas de traado estudadas.

    6.1.5 Componente Ambiental do Projeto

    Por meio da execuo do Diagnstico Preliminar Ambiental, segundo indicaes do item 3.2 Fase Preliminar da IS-246 Instruo de Servios para Elaborao do Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviria, do DNIT, a realizao deste item deve fornecer subsdios que orientem, sob o ponto de vista ambiental, a escolha da diretriz de traado a ser adotada pelo projeto.

    6.1.6 Estudos Topogrficos

    A finalidade da execuo dos Estudos Topogrficos na Fase Inicial a obteno de modelos topogrficos digitais do terreno, necessrios ao estudo dos corredores e seleo da melhor alternativa de traado. De acordo com o item 2.2.1 Fase Preliminar da IS-204 Instruo de Servio para Estudos Topogrficos para Projetos Bsicos de Engenharia, do DNIT, que norteia o desenvolvimento deste item, o resultado dos estudos deve ser consubstanciado em plantas de restituio aerofotogramtrica, em escala de 1:5.000. A necessidade de execuo desses estudos deve ser avaliada em funo das dificuldades de traado, do tipo de regio atravessada, da cobertura vegetal existente e, tambm, dos elementos cartogrficos existentes. Dependendo destas variveis, definir as reas que devem ser objeto de cobertura area, para posterior restituio; isto poder estar fixado no prprio edital (no caso de licitao de projeto), ou ser decidido pela gerncia/coordenao do DER/PR, quando da realizao do projeto. Sendo necessrio o conhecimento de uma rea maior, a gerncia/coordenao do DER/PR pode autorizar que o vo seja feito em escala de 1:20.000.

    6.1.7 Forma de Apresentao da Fase Inicial Encerrados os trabalhos relativos Fase Inicial, deve ser apresentado ao DER/PR o Relatrio da Fase Inicial, que contenha, alm de um resumo dos dados coletados e das

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    atividades desenvolvidas, a definio da diretriz do traado. Tal relatrio deve ser composto por dois volumes, a saber: Volume 1: Relatrio da Fase Inicial, formato A-4, uma via; Volume 2: Definio da Diretriz, formato A-1 ou A-3, uma via.

    I Volume 1: Relatrio da Fase Inicial

    O Volume 1: Relatrio Fase Inicial deve conter a memria descritiva e justificativa dos estudos realizados, sendo assim estruturado:

    a) NDICE

    Deve indicar no mnimo, a paginao de cada captulo e de cada item e subitem do texto do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve fornecer no mnimo, as seguintes informaes: Identificao da Empresa; Identificao da Superintendncia do DER/PR; Identificao do Projeto; Identificao da Rodovia (cdigo, trecho); Identificao dos Pontos Inicial e Final do Projeto (subtrecho, segmento); Identificao do Volume e do Relatrio; Lote de Construo; Extenso; Dados Contratuais:

    o Nmero do Contrato; o Data de Assinatura; o Data da Ordem de Servio; o Prazo Contratual.

    c) MAPA DE SITUAO

    Deve apresentar ilustrao grfica, mostrando a localizao dos servios, no contexto da regio em estudo, incluindo croqui com indicao dos pontos de incio e fim do projeto e demais pontos caractersticos.

    d) ESTUDOS

    Neste captulo devem ser descritos e justificados, de maneira abrangente, os estudos realizados na Fase Inicial, abordando os seguintes temas: Estudos de Traado; Estimativa de Trfego; Estudos Geolgicos;

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    Estudos Hidrolgicos Varivel Ambiental; Estudos Topogrficos.

    e) DIRETRIZ SELECIONADA

    Este item deve descrever as principais caractersticas da diretriz selecionada para o projeto, incluindo, com o nvel de preciso compatvel com a Fase Inicial dos estudos, uma previso oramentria do empreendimento.

    II Volume 2: Definio da Diretriz

    Deve conter toda a documentao grfica ilustrativa da Fase Inicial, e a sua estrutura bsica a seguinte:

    a) NDICE

    Deve fornecer a indicao dos captulos que compem o Volume 2 e a sua numerao.

    b) MAPA DE SITUAO

    Este mapa deve incluir, no mnimo: Mapa do Estado do Paran, destacando-se a regio onde se desenvolve o

    projeto; Croqui do subtrecho ou do segmento considerado, com detalhes suficientes

    para caracterizar a sua situao dentro da malha viria regional. Indicar, no mnimo, os seus pontos inicial e final e outros caractersticos, como, por exemplo, cruzamentos com estradas federais ou estaduais, e demais.

    c) ESTUDOS DO TRAADO

    Deve ser apresentado s plantas e demais elementos grficos das alternativas de traado estudadas.

    d) DIRETRIZ SELECIONADA

    Deve ser apresentado desenho em planta e em perfil, caso os elementos topogrficos disponveis o permitam, da linha selecionada como diretriz do projeto. Destacar os elementos mais crticos do traado, como raios mnimos, rampas mximas, obras-de-arte especiais, necessidades de contenes, regies de aterros em solos compressveis e demais.

    6.2 Fase de Anteprojeto

    A Fase de Anteprojeto, com incio previsto aps a escolha e aprovao da diretriz do traado, deve constar do levantamento de todos os demais elementos e do desenvolvimento dos estudos que objetivem subsidiar a elaborao do projeto. Devem, ainda, ser desenvolvidas atividades que possibilitem, ao fim desta fase, a apresentao

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    de um Anteprojeto que permita ao DER/PR ter uma viso geral das proposies efetuadas, dos servios a executar, seus quantitativos aproximados e o oramento preliminar da obra. As principais atividades a desenvolver so descritas a seguir.

    6.2.1 Estudos de Trfego

    O desenvolvimento dos Estudos de Trfego objetiva avaliar o comportamento do trfego que utiliza a rodovia, por subtrecho homogneo, durante o perodo de vida til. Para efeito deste escopo, entende-se por subtrecho homogneo aquele que possui as mesmas caractersticas geomtricas e os mesmos volumes e composies de trfego.

    Devem ser seguidas, no que couber, as recomendaes contidas na IS-201, do DNIT, destacando-se as seguintes: a) Contagens volumtricas, direcionais e classificatrias, realizadas em locais

    previamente aprovados pelo gerente/coordenador do projeto e com duraes de:

    Nos segmentos de projeto: sete dias consecutivos, durante 24 horas, realizadas em pontos que caracterizem as variaes do trfego do segmento rodovirio em estudo. Ao critrio do DER/PR, poder ser autorizada realizao de contagens com durao de trs dias consecutivos, durante 24 horas;

    Nos entroncamentos e intersees: trs dias consecutivos, durante um perodo

    mnimo de oito horas, nos pontos correspondentes s intersees ou entroncamentos importantes existentes no segmento, para a determinao dos respectivos movimentos.

    b) Pesquisas de origem e destino: devem ser realizadas sempre que houver a

    possibilidade de se captar trfego desviado. Os locais destas pesquisas devem ser estrategicamente determinados e aprovados pelo gerente/coordenador do projeto, tendo durao de 7 dias, com um mnimo de 12h dirias, abrangendo o perodo de maior movimento.

    c) Pesagem de veculos comerciais: na falta de dados de pesagem, deve ser feita

    pesquisa de ocupao de veculos de carga, por meio de entrevistas, sendo procedidas pesquisas de cargas por eixo, com durao mnima de 2 dias. Tambm, como no caso das pesquisas de origem e destino, devem ter um mnimo de 12h dirias, abrangendo o perodo de maior movimento dos veculos de carga.

    d) Processamento dos dados para o conhecimento do trfego existente no segmento

    rodovirio, assim como do trfego desviado ou gerado em conseqncia da implantao do projeto.

    Na obteno dos fatores de sazonalidade, devem ser utilizados dados existentes provenientes de contagens volumtricas classificatrias realizadas num perodo mnimo de um ano. De preferncia, estas contagens devem ter sido realizadas no prprio segmento em estudo, ou no seu entorno, em rodovia com caractersticas de trfego semelhantes.

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    e) Projees de trfego: para a realizao das projees do trfego ao longo do horizonte de projeto, devem ser utilizadas taxas de crescimento, calculadas com base em sries histricas, ou determinadas com a utilizao de indicadores socioeconmicos consistentes.

    f) Execuo de fluxogramas de trfego: aps a coleta, a determinao do trfego

    atual e sua projeo para o perodo de projeto, devem ser preparados os fluxogramas de trfego, tanto para o trecho quanto para as intersees.

    g) Determinao dos parmetros de trfego: para o caso de pavimentos flexveis, a

    determinao do nmero N de operaes do eixo simples padro de rodas duplas de 80 kN, para o perodo de projeto, deve ser feita considerando-se as metodologias previstas pela American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) e pelo United States Army Corps of Engineers (USACE).

    6.2.2 Estudos Geolgicos

    A realizao de Estudos Geolgicos deve levar em considerao o disposto no item 3.2 da IS-202, do DNIT, e nesta fase tem a finalidade de elaborar o plano de sondagens de reconhecimento, o mapeamento geolgico, a descrio geolgica da rea e as recomendaes para a soluo de problemas construtivos, decorrentes das formaes geolgicas ocorrentes. Devido particularidade de cada regio, em funo da homogeneidade/diversidade dos materiais existentes, estes estudos devem sempre ter a aprovao do gerente/coordenador do projeto.

    6.2.3 Estudos Hidrolgicos

    Os Estudos Hidrolgicos devem ser elaborados de modo a fornecer elementos para o dimensionamento de novos dispositivos de drenagem, obras-de-arte correntes e obras-de-arte especiais que venham a ser necessrios. Esses estudos devem seguir no que couber, o que preceitua a IS-203, do DNIT, item 3.2. As principais atividades a desenvolver so as seguintes: a) Processamento dos dados coletados na Fase Inicial; b) Anlise dos dados processados;

    c) Definio das bacias de contribuio;

    d) Determinao das descargas de projeto.

    6.2.4 Estudos Topogrficos

    Deve ser realizado nesta fase os Estudos Topogrficos com a finalidade principal da obteno de uma base cartogrfica, em escala 1:2.000, que permita o desenvolvimento

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    do Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia. Esses estudos podem se dar por meio de processo eletrnico-digital ou aerofotogramtrico.

    6.2.4.1 Processo Eletrnico-Digital

    Os Estudos Topogrficos com aplicao do processo eletrnico-digital devem ser realizados com utilizao de equipamentos GPS (Global Position System), Nvel Eletrnico e Estao Total, sendo executadas as seguintes tarefas principais: a) Implantao de rede de apoio bsico com marcos de concreto; b) Nivelamento dos marcos da rede de apoio bsico;

    c) Locao de pontos do eixo do traado selecionado na Fase Inicial, se existir

    elementos para tal;

    d) Levantamento planialtimtrico cadastral da faixa do terreno, incluindo, no caso de haver sido locado o eixo, o levantamento de sees transversais;

    e) Levantamento planialtimtrico cadastral dos locais de jazidas, intersees,

    travessias urbanas, locais de obras-de-arte especiais e correntes e demais.;

    f) Elaborao de planta cartogrfica.

    No que couber, em especial quanto s especificaes e preciso aplicveis aos levantamentos, devem ser seguidas s instrues contidas no item 2.2.2 da IS-204 Instruo de Servio para Estudos Topogrficos para Projetos Bsicos de Engenharia, do DNIT.

    6.2.4.2 Processo Aerofotogramtrico

    Deve ser elaborado o levantamento planialtimtrico cadastral, podendo alternativamente ser executado por aerofotogrametria, devendo, neste caso, obedecer aos dispositivos da IS-227 Instruo de Servio para Levantamento Aerofotogramtrico para Projetos Executivos de Rodovias, do DNIT, com as observaes constantes do item 2.2.2 (parte final) da IS-204, do DNIT.

    6.2.5 Estudos Geotcnicos

    A realizao dos Estudos Geotcnicos diz respeito definio das caractersticas dos materiais que devem ser escavados, daqueles que comporo o subleito da nova rodovia e, tambm, dos materiais naturais que possam ser utilizados para as obras de implantao, tais como jazidas, pedreiras e areais. Para tanto, as principais atividades a desenvolver so as seguintes: a) Estudo do Subleito e Cortes: devem ser desenvolvidos de acordo com o item 3.2.1

    da IS-206 Instruo de Servio para Estudos Geotcnicos, do DNIT. O plano de sondagens deve ser elaborado com base nas indicaes do Anteprojeto Geomtrico e deve ter a aprovao do gerente/coordenador do projeto.

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    b) Estudo de Emprstimo para o Corpo de Aterro: devem ser realizados de acordo com o item 3.2.2 da IS-206, do DNIT.

    c) Estudo de Ocorrncia de Materiais para Pavimentao: preliminarmente deve ser

    procedida uma inspeo expedita de campo com base nas indicaes dos Estudos Geolgicos realizados na Fase Inicial do projeto. O prosseguimento dos estudos, constando da realizao de sondagens e ensaios de laboratrio, deve se dar com base nas indicaes do item 3.2.3 da IS-206, do DNIT. Em caso de dvidas quanto s possibilidades de aproveitamento dos materiais das jazidas, antes da prospeco definitiva, deve-se fazer uma prospeco preliminar, de acordo com o item 3.1.2 de IS-206, do DNIT.

    As fontes de materiais naturais em explorao comercial devem estar devidamente licenciadas pelos rgos ambientais competentes.

    d) Estudo de Fundao de Aterros e de Obras-de-Arte Especiais: devem seguir

    respectivamente, as recomendaes dos itens 3.2.4 e 3.2.5 da IS-206, do DNIT.

    e) Estudo de Estabilidade dos Taludes: caso exista necessidade, devem ser feitas investigaes de acordo com o item 3.2.6 da IS-206, do DNIT.

    f) Estudos de Drenagem: visam determinao do nvel do lenol fretico e

    conseqente delimitao dos locais onde devem ser implantados drenos profundos.

    Devido particularidade de cada regio, em funo da homogeneidade/diversidade dos materiais existentes, estes estudos devem sempre ter a aprovao do gerente/coordenador do projeto.

    6.2.6 Anteprojeto Geomtrico

    A partir da base cartogrfica gerada pelos Estudos Topogrficos, realizados segundo o que dispe o item 6.2.4 deste Escopo Bsico, deve-se desenvolver o Anteprojeto Geomtrico, que deve seguir, no que couber, o que consta no item 3.1 da IS-208 Instruo de Servio para Projeto Geomtrico, do DNIT. As caractersticas tcnicas a considerar, tanto em planta como em perfil e seo transversal, alm de observar as recomendaes dos Estudos de Trfego, devem estar em conformidade com aquelas adotadas pelo DER/PR para a classe definida para a rodovia e ter a aprovao prvia do gerente/coordenador do projeto.

    6.2.7 Anteprojeto de Intersees, Retornos e Acessos

    Deve compreender nesta fase a concepo do projeto, segundo as indicaes do item 3.1 da IS-213 Instruo de Servio para Projeto de Intersees, Retornos e Acessos, do DNIT.

    6.2.8 Anteprojeto de Terraplenagem

    Deve ser elaborado o Anteprojeto de Terraplenagem que diz respeito fixao das sees transversais a adotar, incluindo declividades dos taludes de cortes e aterros,

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    alturas e caractersticas de banquetas. Deve ser tambm, realizada uma distribuio preliminar dos materiais, de forma a determinar eventuais necessidades de pesquisa de caixas de emprstimo ou de reas para execuo de bota-fora. Por fim, devem ser determinadas s quantidades preliminares dos servios, as quais subsidiaro a elaborao do Oramento de Anteprojeto. O desenvolvimento destes servios deve ser norteado pelo item 3.1 da IS-209 Instruo de Servio para Projeto de Terraplenagem, do DNIT.

    6.2.9 Anteprojeto de Drenagem e OAC

    Deve ser elaborado nesta fase, o Anteprojeto de Drenagem e OAC compreendendo a concepo do projeto de drenagem, por meio da anlise dos elementos condicionantes, e da definio dos projetos tipo dos dispositivos a empregar, tendo como referncia o lbum de Projetos Tipo do DER/PR. Deve ser seguido o item 3.1 da IS-210 Instruo de Servio para o Projeto de Drenagem, do DNIT.

    6.2.10 Anteprojeto de Pavimentao

    Deve ser elaborado nesta fase o Anteprojeto de Pavimentao compreendendo a concepo do projeto, constando do pr-dimensionamento, estabelecimento das solues estruturais do pavimento e anlise tcnico-econmica. Devem ser tambm, fornecidos quantitativos aproximados para a composio do oramento de anteprojeto. O dimensionamento do pavimento deve ser feito utilizando-se mtodos consagrados no meio rodovirio, dentre os quais o Mtodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexveis, tal como exposto no Manual de Pavimentao do DNIT, edio de 2006, Mtodo da Resilincia ou Critrios Mecansticos de Anlise. No caso de pavimentos rgidos, deve ser observados os itens 1, 2 e 3.1 da IS-225 Instruo de Servios para Projeto de Pavimentao (Pavimentos Rgidos), do DNIT.

    6.2.11 Anteprojeto de Obras-de-Arte Especiais

    A Fase de Anteprojeto, no que diz respeito s Obras-de-Arte Especiais, compreende o estudo de alternativas para a travessia, tanto no que diz respeito sua geometria quanto aos aspectos estruturais. As alternativas estudadas devem ser pr-dimensionadas para possibilitar uma avaliao tcnico-econmica que defina aquela que deve ser detalhada na fase de projeto. Para o cumprimento dos objetivos desta fase, devem ser seguidos, quando cabveis, os itens 3.1 e 3.2 da IS-214 Instruo de Servio para Projeto de Obras-de-Arte Especiais, do DNIT.

    6.2.12 Anteprojeto de Sinalizao

    Nesta fase, a partir dos elementos disponveis, devem ser selecionados e quantificados de forma aproximada os dispositivos a empregar. No que couber, deve ser observados os itens 3.1 e 3.2 da IS-215 Instruo de Servio para Projeto de Sinalizao, do DNIT.

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    Na escolha dos materiais a empregar, devem ser considerados aqueles previstos pelas Especificaes de Servio do DER/PR.

    6.2.13 Anteprojeto de Paisagismo

    Deve constar do levantamento os recursos paisagsticos, a execuo do cadastro pedolgico e vegetal da regio da rodovia, a verificao das fontes de aquisio de espcies vegetais e a concepo das solues paisagsticas a adotar no projeto. Estas solues devem ter as suas quantidades aproximadas determinadas para comporem o Oramento de Anteprojeto. A indicao de reas para estacionamento, mirantes, belvederes, monumentos e demais instalaes deve ser previamente submetida aprovao do gerente/coordenador do DER/PR. No que couber, deve ser seguido o item 3.1 de IS-216 Instruo de Servio para Projeto de Paisagismo, do DNIT.

    6.2.14 Anteprojeto de Obras Complementares

    Deve compreender a definio dos tipos de dispositivos de obras complementares a empregar, tais como cercas, defensas, barreiras, eventuais obras de conteno, e outras, fazendo-se a sua quantificao preliminar. No que couber, devem ser observadas as seguintes Instrues de Servio: IS-217 Projeto de Dispositivos de Proteo (Defensas e Barreiras), do DNIT; IS-218 Projeto de Cercas, do DNIT.

    6.2.15 Anteprojeto de Desapropriao

    Com base nos Levantamentos Topogrficos e nos Anteprojetos Geomtrico, de Intersees, Retornos e Acessos e de Terraplenagem, devem ser definidas as larguras da faixa de domnio necessria, procedida uma avaliao das reas a desapropriar e realizada estimativa dos custos de desapropriao. Na sua execuo, devem ser considerados os itens 3.1 e 3.2 da IS-219 Instruo de Servio para Projeto de Desapropriao, do DNIT.

    6.2.16 Varivel Ambiental

    Nesta fase, as atividades relativas Varivel Ambiental devem ser desenvolvidas de acordo com a determinao do rgo ambiental.

    Sempre que existirem alternativas de projeto, devem ser considerados os impactos ambientais decorrentes das mesmas e, para a alternativa selecionada, devem ser indicadas medidas mitigadoras para os eventuais impactos negativos que venham a acarretar. Os custos estimados decorrentes destas medidas devem estar relacionados no Quadro de Quantidades, para posterior avaliao e Oramento de Anteprojeto.

  • Escopo Bsico de Projeto de Engenharia para Implantao de Rodovia DER/PR EB 002/07-00

    13/29

    6.2.17 Oramento de Anteprojeto

    Ao final dos trabalhos desenvolvidos nesta fase, deve ser estimado o custo previsto para a implantao da rodovia, com utilizao da metodologia preconizada pelo DER/PR, levando-se em considerao os custos unitrios constantes do Referencial de Preos do DER/PR.

    6.2.18 Forma de Apresentao da Fase de Anteprojeto Ao trmino da Fase de Anteprojeto deve ser apresentado um Relatrio de Anteprojeto, contendo as solues propostas, os quantitativos e os custos para os servios previstos, constitudo pelos seguintes volumes:

    Volume 1: Relatrio do Anteprojeto, formato A-4, uma via;

    Volume 2: Anteprojeto de Execuo, formato A-1 ou A-3, uma via.

    I Volume 1: Relatrio de Anteprojeto

    O Volume 1: Relatrio de Anteprojeto deve conter a memria descritiva e justificativa dos estudos e anteprojetos realizados, sendo assim estruturado:

    a) NDICE

    Deve ser indicado, no mnimo, a paginao de cada captulo e de cada item e subitem do texto do relatrio.

    b) APRESENTAO

    Deve fornecer no mnimo, as seguintes informaes:

    Identificao da Empresa; Identificao da Superintendncia do DER/PR; Identificao do Projeto; Identificao da Rodovia (cdigo, trecho); Identificao dos Pontos Inicial e Final do Projeto (subtrecho, segmento); Identificao do Volume e do Relatrio; Lote de Construo; Extenso; Dados Contratuais:

    o Nmero do Contrato; o Data de Assinatura; o Dat