Escolas voluntariado leitura_sintese_janeiro2013

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Apresentação adaptada pela CIBE RBE - Helena Duque - Janeiro de 2013 Voluntários de Leitura Brochura de apresentação do projeto

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Síntese do projeto Voluntários da Leitura - http://www.voluntariosdaleitura.org/

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Potenciar o desenvolvimento de uma rede nacional de

voluntariado na área da promoção da leitura.

VOLUNTÁRIOS DE LEITURA

UM PROJETO DE CIDADANIA

Missão

Objetivos centrais

Apoiar iniciativas;

Estimular a adesão de voluntários;

Disponibilizar informação;

Assegurar recursos de formação;

Realizar investigação.

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O voluntário é “a pessoa que, de forma livre, desinteressada e responsável, se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções integradas em programas de interesse social e comunitário, sem fim lucrativo, promovidas e realizadas de forma regular por entidades públicas e privadas, incluindo instituições particulares de solidariedade social.” Artigo 3º da Lei nº 71/98

VOLUNTÁRIO

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1. Liberdade - A decisão de ser voluntário deve resultar de vontade própria;

2. Desinteresse – Não deve visar qualquer retribuição, notoriedade ou

reconhecimento público, obtenção de ascendente ou poder;

3. Lealdade – Deve actuar de forma leal relativamente à organização promotora, agir com bom senso tendo em conta o impacto previsível da actuação;

4. Isenção – Deve ser imparcial e actuar de forma construtiva;

5. Promoção da cidadania

6. Respeito pelos Beneficiários

[ver Artigo 6º da Lei nº 71/98]

Princípios éticos e deontológicos do voluntariado - VER

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Ética e enquadramento jurídico do voluntariado

Legislação que enquadra o trabalho voluntário Lei nº 71/98 - Artigo 3º

O voluntário é “a pessoa que, de forma livre, desinteressada e responsável, se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções integradas em programas de interesse social

e comunitário, sem fim lucrativo, promovidas e realizadas de forma regular por entidades públicas e privadas, incluindo instituições particulares de solidariedade social.”

• Artigo 2º

Não são abrangidas pela presente lei as actuações que, embora desinteressadas, tenham um carácter isolado e esporádico ou sejam determinadas por razões familiares, de amizade e de boa vizinhança. • Respeitar os princípios deontológicos e as normas da entidade em que colabora e os seus programas; • Actuar de forma diligente, isenta e solidária; • Participar na formação destinada ao trabalho voluntário; • Zelar pela boa utilização dos recursos materiais postos ao seu dispor; • Colaborar com os profissionais da organização promotora, respeitando as suas opções e seguindo as suas orientações técnicas; • Não assumir o papel de representante da organização promotora sem autorização; • Garantir a regularidade do trabalho voluntário de acordo com o programa acordado; • Utilizar identificação como voluntário no exercício da sua actividade; • Respeitar os direitos e desejos do destinatário; • Manter uma actuação interessada e afectuosa sem dependências ou excessiva intimidade; • Promover a aproximação do destinatário à rede de apoio; • Informar sobre qualquer interrupção ou cessação do trabalho voluntário; • Observar um rigoroso dever de sigilo sobre a vida da pessoa a quem presta apoio.

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Deveres dos voluntários:

• Respeitar os princípios deontológicos e as normas da entidade em que colabora e os seus programas;

• Actuar de forma diligente, isenta e solidária;

• Participar na formação destinada ao trabalho voluntário;

• Zelar pela boa utilização dos recursos materiais postos ao seu dispor;

• Colaborar com os profissionais da organização promotora, respeitando as suas opções e seguindo as suas

orientações técnicas;

• Não assumir o papel de representante da organização promotora sem autorização;

• Garantir a regularidade do trabalho voluntário de acordo com o programa acordado;

• Utilizar identificação como voluntário no exercício da sua actividade;

• Respeitar os direitos e desejos do destinatário;

• Manter uma actuação interessada e afectuosa sem dependências ou excessiva intimidade;

• Promover a aproximação do destinatário à rede de apoio;

• Informar sobre qualquer interrupção ou cessação do trabalho voluntário;

• Observar um rigoroso dever de sigilo sobre a vida da pessoa a quem presta apoio.

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Promover o prazer de ler entre as crianças, dando generosamente

algum do seu tempo.

Ler com um só aluno, para um pequeno grupo, para uma turma, em sessões de 30 a 60 minutos, em horário a fixar por acordo com a escola ou biblioteca.

Apoiar os docentes nas atividades de promoção da leitura

Trata-se de uma actividade agradável, acessível a qualquer pessoa, e com efeitos inestimáveis no desenvolvimento das potencialidades

das novas gerações

PAPEL DOS VOLUNTÁRIOS DE LEITURA

NA ESCOLA e nas bibliotecas

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A Escola é um contexto ideal Organizar voluntariado de leitura exige:

Coordenação do professor-bibliotecário

Apoio da Direção do Agrupamento

Envolvimento de docentes

Informação dos pais

Envolvimento da comunidade escolar

Planeamento/acompanhamento/avaliação

PAPEL DA ESCOLA

NO VOLUNTARIADO DE LEITURA

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Etapas do Planeamento Papel do Professor Bibliotecário

1ª etapa – Preparação - Preparar o Agrupamento/ as Escolas 2ª etapa – Inscrição 3ª etapa - Angariação e seleção diretamente ou indicados pelo

projeto 4ª etapa - Acolhimento e integração Acolher/integrar voluntários no

Agrupamento/ Escola 5ª etapa – Formação Realizar sessão de preparação de voluntário 6ª etapa - Apoio continuado 7ª etapa - Comunicação e Divulgação

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Etapas do Planeamento Papel do Professor Bibliotecário

1. Preparar o Agrupamento/ as Escolas

1.1 Sensibilizar os docentes para o valor do voluntariado de leitura • conversas informais • reuniões de docentes • encontros específicos para divulgar as potencialidades do projeto.

1.2 Identificar participantes:

• docentes a quem o projeto agrada e que querem aderir • turmas/ alunos a inscrever (ficha própria)

1.3 Identificar atividades e tarefas a propôr a voluntários 1.4 Planear o tempo e os momentos em que o voluntariado irá decorrer [cf com

slide 15 ponto 3 - 4.Acolher/integrar voluntários no Agrupamento/ Escola ]

1.5 Assegurar autorização dos encarregados de educação (nas modalidades de apoio individual ou em grupos de dois alunos)

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• Turmas - de professores dispostos a enquadrar os voluntários

• Alunos - que o professor identifica:

– com dificuldades na aprendizagem de leitura (grupo que mais pode beneficiar) – leitura a par:

• que não dominam o código, • que hesitam e soletram, • que não compreendem o que leêm)

– com poucos hábitos de leitura – leitura a par ou em pequeno grupo

– que gostam de ler – leitura em pequeno grupo

Etapas do Planeamento

1.2 Identificar Participantes- Turmas/Alunos a inscrever

[Avaliar as necessidades da escola/agrupamento]

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Etapas do Planeamento 1.3 Exemplos de atividades a propôr a voluntários

•Leitura a par com uma ou duas crianças , incentivando-as a ler, e conversar sobre o que lêem; •Leitura em voz alta e debate sobre livros com grupos interessados •Apresentação de livros

•Animação e Dramatização de histórias

•Apoio à Semana da leitura/Festas e comemorações diversas

•Concursos e jogos de leitura

•Visitas de escritores e ilustradores

•Feiras do livro •Apoio à realização de encontros e palestras; •Apoio a outras atividades do Programa de Atividades da Biblioteca.

[ ver Recursos: Informação e Formação]

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Etapas do Planeamento Papel Professor Bibliotecário

3.Angariar voluntários

1. Angariar voluntários, em colaboração com: • a equipa da biblioteca e outros docente • a associação de pais • os encarregados de educação • os serviços da Biblioteca Pública/Câmara Municipal • elementos da comunidade dispostos a colaborar

2. Proceder a entrevista com voluntários – de acordo com

requisitos 3. Inscrever a escola no projeto voluntários de leitura (ficha

própria) 4. Recomendar aos voluntários que se inscrevam (ficha

própria)

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Quem podem ser os voluntários

• Adultos da Comunidade

As escolas deverão sensibilizar a comunidade local a fim de angariar a inscrição de pais, avós, tios e outros familiares de alunos do agrupamento, de professores reformados, alunos do ensino superior, ou outras pessoas que ofereçam garantias de idoneidade. • Alunos mais velhos do agrupamento Em muitos países é prática corrente mobilizar os alunos mais velhos para apoiarem os mais novos na escola ou no agrupamento a que pertencem. Para além do efeito sobre os beneficiários é uma forma de educação para cidadania.

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Etapas do Planeamento Professor Bibliotecário/equipa

4.Acolher/integrar voluntários no Agrupamento/ Escola

1. Apresentar • a biblioteca e os espaços da escola • as atividades de leitura que poderá realizar • a direção, a equipa da biblioteca, alguns docentes e

funcionários

2. Efetuar uma sessão de formação (uma manhã ou tarde) para descrever e exemplificar as atividades de leitura e avaliar o interesse e à vontade do voluntário [ ver Recursos: Informação e Formação]

3. Combinar diretamente as modalidades e os horários com os docentes das turmas envolvidas, com os alunos e com os voluntários [ver Tempo e duração e Locais adequados para realizar o voluntariado de leitura na escola - elaborar um plano de ação]

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Tempo e duração

Tempo e momentos em que o voluntariado irá decorrer • Para encorajar o envolvimento de voluntários é importante prever programas de diferentes

durações. Voluntariado pontual ou de curta duração: • 1 dia (1 a 3 sessões de 45 minuto, numa manhã ou numa tarde); • 2 a 5 dias (o mesmo tempo diário, na mesma semana ou em semanas diferentes).

• Voluntariado regular ou de continuidade, em datas acordadas ou em semanas sucessivas: • 10 dias; • 20 dias; • 30 dias; • Etc.

• O voluntariado de leitura pode ser realizado em quaisquer momentos que os docentes responsáveis pelos beneficiários considerem oportunos: • Durante o tempo letivo, se o professor considerar benéfico para os alunos; • Nas atividades de enriquecimento curricular; • Nos tempos livres, por exemplo na pausa para almoço.

• O horário deve ser marcado com os voluntários, os beneficiários e os professores.

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• Ética e enquadramento jurídico do voluntariado (ver diapositivos iniciais) …

• Pontos essenciais : – Informar sobre efeitos benéficos deste tipo de atividade junto das

crianças e dos adolescentes e sobre a ética do voluntariado – Prestar esclarecimentos sobre os alunos que irão estar envolvidos – Dar apoio na escolha de livros adequados a cada atividade e às diferentes

situações dos alunos – Conversar sobre a leitura a par ou em voz alta – Salientar a flexibilidade desejável neste tipo de intervenção, que pode

sempre ser alterada em função das reações dos alunos e dos resultados – Encorajar os mais tímidos, se necessário efetuando uma primeira sessão

para exemplo, ou mostrando exemplos disponíveis na Internet

• …

Deve ser breve e pode recorrer aos recursos disponibilizados no site do projeto

Etapas do Planeamento Professor Bibliotecário /equipa

5. Realizar sessão de preparação de voluntários

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Etapas do Planeamento Professor Bibliotecário

6. Dar apoio continuado

[monitorização]

Na escolha dos livros adequados [ver site - Seleção de livros e outros recursos]

No relacionamento com os alunos

Na resolução de imprevistos

Sempre que necessário, para que se sintam integrados e assumam bem o seu papel – reajuste dos tempos das sessões em função da adesão…

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7- Comunicar/ divulgar o projeto de voluntariado

• 7ª etapa - Comunicar/ divulgar o projeto de

voluntariado na plataforma através

da ficha própria e enviar informação sobre as

atividades desenvolvidas no agrupamento ou

escola.

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Algumas Regras - Procedimentos a seguir

Os docentes devem enquadrar os voluntários - dando apoio na

escolha de livros, conversando a respeito dos alunos com quem irão ler e mantendo-se na retaguarda para verificar se se criam empatias

O tempo dedicado a cada sessão pode ser abreviado ou prolongado em função da adesão dos alunos

É importante verificar se na sessão ou ao longo das sessões há atitudes a corrigir, ou alterações na escolha de livros ou de parceiros de leitura

É desejável que o voluntário se possa ir apercebendo de progressos que conseguiu com a sua ação.

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Algumas Regras - Procedimentos a evitar

Forçar seja quem for a inscrever-se como voluntário, nomeadamente alunos mais velhos do agrupamento

Escolher livros que embora agradem ao voluntário, aborreçam o leitor

Insistir na leitura de obras pelas quais o leitor não manifesta interesse

Responsabilizar os voluntários por resultados menos favoráveis ou por eventuais fracassos nas parcerias.

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http://www.voluntariosdaleitura.org/

Plataforma UNL Voluntariado de Leitura http://www.fcsh-elearning.edu.pt/acient/login/index.php

. Inscrever-se na plataforma da UNL – Outras Unidades Curriculares Portal RBE Portal PNL

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