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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA Planificação a Médio e Longo Prazo Ano Letivo 2014-2015 10º Ano de Escolaridade HISTÓRIA da CULTURA e das ARTES

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA Planificação a Médio e Longo Prazo Ano Letivo 2014-2015

10º Ano de Escolaridade

HISTÓRIA da CULTURA e das

ARTES

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /2

I - AVALIAÇÃO:

1. Domínios de avaliação, parâmetros, indicadores/competências e ponderações

1.1. O grupo de professores de História, conciliando o espírito da actual Reforma com as orientações do Conselho Pedagógico, definiu para o Ensino Secundário os parâmetros e ponderações:

A – Domínio dos Conhecimentos – 90 %

Parâmetros Indicadores / Competências Ponderações

Análise/ Interpretação

Pesquisar, seleccionar e organizar informação diversificada de forma autónoma

20 % 25 %

Analisar fontes históricas e objectos artísticos (especificidade técnica e formal)

80 %

Compreensão

Enquadrar a especificidade do discurso e das categorias analíticas de cada área artística na análise conjuntural do tempo e do espaço (histórico e

cultural) 25 %

65 % Identificar a relevância de factores históricos e de acções de indivíduos ou

grupos em épocas culturais e artísticas diversas 30 %

Compreender o objecto artístico como documento/testemunho do tempo histórico

30 %

Reconhecer o estudo do objecto artístico como processo fundamental para o conhecimento do passado e para a defesa do património

15 %

Comunicação Comunicar sínteses de assuntos estudados, de forma organizada e criativa,

com correcção linguística 100 % 10 %

Instrumentos de avaliação

Fichas sumativas 60 %

Registo de trabalhos de grupo/pares 15 %

Registo de intervenção individual (oral/ escrita) 25 %

B – Domínio das Atitudes/Comportamentos – 10%

Parâmetros Indicadores Ponderações

Participação / Cooperação

● Intervém de forma oportuna e adequada 30% 50%

● Colabora nas actividades partilhando tarefas e saberes 30%

● Revela empenho no desenvolvimento das actividades 40%

Sentido de responsabilidade

● Respeita as normas estabelecidas de funcionamento da aula 50% 50% ● Cumpre as tarefas dentro e fora da sala de aula 50%

1.2. As ponderações atribuídas a cada parâmetro dos conhecimentos referem-se às situações de trabalho de grupo e/ou pares e de intervenção individual em aula, estando expressos em percentagens. As da ficha sumativa estão expressas no ponto 2 deste documento.

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /3

2. Estrutura das fichas sumativas e critérios de correcção

2.1. O grupo de História pretende desenvolver nos alunos as competências específicas e transversais propostas no currículo disciplinar. Para que os alunos se sintam mais à vontade quando se encontrarem na situação de exame nacional decidiu-se adoptar a estrutura e os níveis de desempenho do exame nos testes de avaliação:

Grupo I

(a ordem das questões é arbitrária)

Grupo II (a ordem das questões é

arbitrária)

Grupo III (a ordem das questões é arbitrária)

Itens Capacidades/Competências

1.1. *

1.2. ****

2.1. **

2.2. ****

1.1. **

1.2. ***

2.1. *

2.2. ****

2. ****

1 ****

2 ****

3 ****

Total em

pontos

- Utilizar em cada área artística o vocabulário próprio. - Analisar o objecto artístico na sua especificidade técnica e formal. -Reconhecer o objecto artístico como documento/testemunho do seu tempo histórico. -Reconhecer o estudo do objecto artístico como processo fundamental para o conhecimento do passado.

5 18 5 18 5 10 5 18 32 18 18 32 184

- Organizar e sistematizar o discurso. - Elaborar respostas com correcção linguística.

2 2 2 3 2 2 3 16

Total em pontos 5 20 5 20 5 10 5 20 35 20 20 35 200

* itens de resposta fechada (escolha múltipla); ** itens de resposta aberta curta *** itens de associação/correspondência; **** questões de resposta aberta, de composição curta ou extensa.

2.2. Os critérios de correcção expressos são usados nos dois anos da disciplina, devendo figurar no enunciado das fichas, tal como as cotações de cada questão.

2.3. Os itens de resposta fechada e os itens de resposta aberta curta são avaliados como

resposta correcta/incorrecta. Nos itens de escolha múltipla não são cotadas as respostas com mais de uma opção. Nos itens de associação/correspondência a classificação é atribuída de acordo com o nível de desempenho.

Níveis N.º de associações correctas Pontuação

3 4 10

2 3 7

1 2 4

2.4. Os itens de resposta aberta, de composição curta ou extensa, são avaliados por níveis de desempenho, seguindo-se os descritores adoptados superiormente. Nos itens de resposta aberta (cotação igual ou superior a 15 pontos) avaliam-se ainda as competências de comunicação escrita em língua portuguesa.

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /4

Questões de composição curta: Descritores do nível de desempenho no domínio

da comunicação escrita em Língua Portuguesa Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina

Níveis*

3 2 1

Níveis**

4

Resposta que evidencia um domínio sólido do tema, com aplicação de conhecimentos em discurso próprio. Referência a quatro aspectos pedidos na resposta e/ou salientados nos documentos.

20 19 18

3

Resposta que evidencia um bom domínio do tema, com aplicação de conhecimentos. Referência apenas a três aspectos pedidos na resposta e/ou salientados nos documentos.

15 14 13

2

Resposta que evidencia um domínio genérico do tema, com aplicação pontual de conhecimentos. Referência apenas a dois aspectos pedidos na resposta e/ou salientados nos documentos.

10 9 8

1

Resposta que evidencia um domínio superficial do tema. Referência apenas a um aspectos pedidos na resposta e/ou salientados nos documentos.

5 4 3

Questões de composição extensa: Descritores do nível de desempenho no domínio

da comunicação escrita em Língua Portuguesa Descritores do nível de desempenho no domínio específico da disciplina

Níveis*

3 2 1

Níveis**

5

Resposta que evidencia um domínio sólido do tema, com interpretação do contexto e aplicação de conhecimentos em discurso próprio. Abordagem de oito aspectos pedidos na resposta e/ou salientados nos documentos., enquadrando-se quatro em cada um dos tópicos apresentados.

35 34 32

4

Resposta que evidencia um bom domínio do tema, com interpretação do contexto e aplicação de conhecimentos em discurso próprio. Abordagem de apenas seis ou sete aspectos referidos no nível superior, enquadrando-se três, no mínimo, em cada um dos tópicos apresentados..

28 27 25

3

Resposta que evidencia um domínio razoável do tema, com interpretação superficial do contexto e aplicação de conhecimentos. Abordagem de apenas quatro ou cinco aspectos referidos no nível superior, enquadrando-se dois, no mínimo, em cada um dos tópicos apresentados.

21 20 18

2

Resposta que evidencia um domínio genérico do tema, com interpretação superficial do contexto e aplicação pontual de conhecimentos. Abordagem de apenas dois ou três aspectos referidos no nível superior.

14 13 11

1

Resposta que evidencia um fraco domínio do tema, com breves referências ao contexto. Abordagem de apenas um dos aspectos referidos no nível superior.

7 6 4

* Descritores apontados nos critérios gerais ** No caso de, ponderados todos os dados contidos nos descritores, permanecerem dúvidas quanto ao nível a atribuir, deve optar-se pelo mais elevado dos dois em causa.

3. Classificação 3.1. Provas formais - A classificação deve ser obrigatoriamente quantitativa, devendo colocar-se sempre, no teste do aluno, a classificação (informação quantitativa) obtida ao lado de cada questão.

3.2. Provas informais – A informação qualitativa terá a seguinte correspondência: Nível 1 - 0 a 4 valores (Muito Insuficiente) Nível 2 - 5 a 9 valores (Insuficiente) Nível 3 - 10 a 13 valores (Suficiente) Nível 4 - 14 a 17 valores (Bom) Nível 5 - 18 a 20 valores (Muito Bom)

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /5

II – PLANIFICAÇÃO A LONGO E MÉDIO PRAZO

1. Calendarização / distribuição de tempos lectivos:

Per

íodo

s es

cola

res

Calendário

Aul

as p

revi

stas

Apr

esen

taçã

o

Ava

liaçã

o D

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a

Fic

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Aul

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Aulas previstas por módulo e período

Tro

nco

com

um

Áre

a da

s

Art

es V

isua

is

Módulos

1º (16 de setembro

a 16 de dezembro)

78 2 2 4 6 2 62

2 + 10 0

10 20 1

10 10 2

2º (5 de janeiro

a 20 de março) 62

4 6 2 50

6

10 22 3

10 2 4

3º (7 de abril

a 12 de junho) 54

2 4 2 46

16

10 20 5

Total 194 2 2 10 16 6 158 ////

2. Situações de aprendizagem

As situações de aprendizagem a utilizar serão diversificadas, tendo-se como referência o maior ou menor grau de exigência ou de simplificação dos conteúdos. Prevê-se assim, o recurso genérico a aulas com as seguintes metodologias: - aula-oficina: exploração/análise de fontes escritas, iconográficas e audiovisuais e de objectos artísticos; - debates sobre a especificidade técnica e formal do objecto artístico; - momentos dialogados e/ou expositivos (para introdução de matéria nova ou tarefas de aprendizagem); - trabalhos de grupo realizados em aula e discussão em aula seguinte;

- trabalhos individuais, para consolidação de conceitos, pesquisa de informação ou preparação da aula seguinte;

- produção de texto escrito; - realização de visitas de estudo - algumas virtuais.

3. Objectivos específicos fundamentais da disciplina

Ensinar/aprender: - a ver; - a ouvir; - a interpretar; - a contextualizar

4. Categorias analíticas do tronco comum que constituem os indicadores do tronco comum

- Tempo - Espaço - Biografia - Local - Acontecimento - Sínteses - Casos práticos

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /6

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /1

3. Planificação por módulos

Módulo 0 – CRIATIVIDADE E RUPTURAS

Indicadores de H. Cultura e das Artes

Conteúdos/Narrativa Questões orientadoras Aulas

Síntese 1

História da Cultura e das Artes 1. As artes enquanto cultura. 2. As problemáticas da criação artística: Criatividade e imaginação; Utilidade e fruição.

O que é a cultura?

O que é a arte?

Que relação se pode estabelecer entre a arte e a cultura?

Qual a importância da criatividade em arte?

1 ½

Síntese 2

A linguagem das Artes Visuais 1. As origens da arte: o útil e o belo. 2. A arte enquanto discurso. 3. Disciplinas, técnicas e vocabulário artístico. 4. O mito da originalidade: o artista e a criação.

Quais as características da arte?

Que relação existe entre originalidade e arte? 1 ½

Casos práticos a analisar:

1. Estádio Municipal de Braga, Souto Moura. 2. O Celeiro, Paula Rego. 3. Sente-me, Ouve-me, Vê-me, Helena Almeida.

De que forma estas obras representam situações de criatividade e de rutura?

3

Visita de estudo ao Museu Gulbenkian e Centro de Arte Moderna

1/2

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /2

Módulo 1 – A CULTURA DA ÁGORA - O homem da democracia de Atenas

Indicadores de H. Cultura e das Artes

Conteúdos/Narrativa Questões orientadoras Aulas

1. Tempo 1. O Século V a.C.: O Século de Péricles

Século de Péricles, porquê? Porque se estuda Atenas no séc. V a.C.?

Qual a importância da batalha de Salamina? A ágora era local de encontros: quais?

Qual o papel da mitologia e da razão para os gregos? Qual o papel do teatro na vida dos gregos?

2 2. Espaço 2. Atenas: a polis; a planta de Atenas; o mar e o porto.

3. Biografia 3. O Grego Péricles. Democracia e representação. Péricles e a consolidação da democracia.

1/2 5. Acontecimento 5. A Batalha de Salamina (480 a. C.). Os exércitos em presença. As políticas imperialistas. O significado da batalha.

4. Local 4. A Ágora: um espaço público da cidade; os homens da Ágora. Conversar: do comércio e fazer político à razão.

5. Síntese 1 6. A Mitologia: deuses e heróis. A configuração de Homero. Os deuses e o Olimpo. Os heróis, homens com poderes de deuses.

1

7. Síntese 2 8. A organização do pensamento. O mito, os sentimentos, as virtudes e a razão. Lógica racional e antropologia. A “razão” para Aristóteles e Platão.

1

9. 2º caso prático 9. O diálogo entre o coro e Xerxes depois da fala da rainha n’Os Persas, de Ésquilo. O estádio e o teatro. A tragédia e a comédia. Conteúdos e técnicas n’Os Persas

1/2

Indicadores das Artes Visuais

Indicadores das Artes Visuais 10. A arquitectura grega

Em busca da harmonia e da proporção. O Parthenon e o templo de Athena Niké e as ordens arquitectónicas como sistema racional de construção. A herança pré-helénica (do Neolítico às civilizações pré-clássicas): das primeiras técnicas de construção à capacidade de projectar no espaço e representar conceitos. As origens da arquitectura grega. O nascimento das ordens e a busca da harmonia e da proporção. Arte e ciência. O século IV e o novo sentido ornamentista. Do Império de Alexandre à arquitectura das cortes helenísticas: retórica e monumentalidade A Acrópole como síntese da arquitectura grega. Principais edifícios e núcleos arquitectónicos. A casa grega. A Grécia, berço do urbanismo ocidental.

Como conseguiram os gregos chegar à harmonia e à proporção na arquitectura? Que características distinguem a arquitectura helenística? Partenon e Atena Nike como símbolos das ordens. Porquê?

3

9. 1º caso prático

8. O Pártenon e Atena Niké. Descrição dos templos; as normas das ordens. A arquitectura e as ordens. 1

11. A escultura grega

O Homem em todas as suas dimensões. O friso do Parthenon (A Procissão das Panateneias) como expoente do ideal plástico da 1ª idade clássica. A herança pré-helénica e a escultura arcaica. Do estilo severo aos primeiros clássicos. Da 2ª idade clássica à escultura helenística.

De que forma a escultura grega reflecte o homem em todas as suas dimensões?

3

12. A cerâmica e a pintura

Uma arte menor? A cerâmica, arquivo de imagens da civilização grega. Do estilo geométrico à emergência da representação humana. A cerâmica de figuras negras e a de figuras vermelhas. A decadência da cerâmica. A divulgação da pintura a fresco e o refinamento da vida doméstica.

Porque é a cerâmica grega uma arquivo de imagens da sua civilização? 2

Visita de estudo ao Museu Gulbenkian sobre Antiguidade Clássica

1/2

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /3

Módulo 2 – A CULTURA DO SENADO - A lei e a ordem no Império

Indicadores de H. Cultura e das Artes

Conteúdos/Narrativa Questões orientadoras Aulas

1. Tempo 1. Século I a.C. / d.C. O século de Augusto Século de Augusto, porquê? Como se vêem as marcas da urbanidade em Roma? Qual a importância da retórica no império romano? Porquê incendiar Roma? Como divertir-se em Roma?

2 2. Espaço 2. Roma. A planta da urbs. Ruas, praças, templos, casas, banhos, o Coliseu. O modelo urbano no Império.

3. Biografia 3. O romano Octávio. Octávio, uma dinastia que chega ao poder. Ser romano e imperador. As realizações de Octávio.

4. Local 4. O Senado. A lei, da República ao Império. Os senadores e o cursus honorum. A retórica. 1 ½

5. Acontecimento 5. O Incêndio de Roma (64) por Nero (54-68). Nero, o herói do incêndio. 1/2

6. Síntese 1 6. A língua latina. A construção do latim. O latim de Cícero. O latim do limes. 1

7. Síntese 2 7. O ócio. Os tempos do lúdico. Os jogos do Circo. A preocupação com as artes.

Indicadores das Artes Visuais

10. A arquitectura romana

Entre o belo e o útil. A Coluna de Trajano como símbolo do sentido monumental e comemorativo da arquitectura romana. A síntese romana dos patrimónios arquitectónicos etrusco e grego. Carácter da arquitectura romana: a utilidade e a grandiosidade. Os avanços tecnológicos. A utilização retórica da matriz helénica. Arquitectura e obras públicas. O Forum como síntese da arquitectura e da civilização romana. Principais edifícios e núcleos arquitectónicos. As variantes da casa romana. O urbanismo como materialização do Imperium.

Como se revelou a tensão entre o belo e útil na arquitectura romana?

Porque se diz que a arte romana é uma arte de síntese?

3

11. A escultura romana

O Homem enquanto indivíduo. O friso da Coluna de Trajano (As campanhas da Dácia) como expoente do sentido comemorativo da escultura romana. A herança etrusca. Carácter da escultura romana: individualismo, realismo e idealização. O retrato como género.

Como é representado o homem na escultura romana? A escultura ao serviço do poder?

2

8. 8. 1º caso prático 8. A Coluna de Trajano (98-117). A função comemorativa das colunas. A narrativa da Coluna de Trajano. Uma linguagem escultórica. 1

12. A pintura e o mosaico

A vida enquanto forma de arte. Os Frescos de Pompeia como documento do cultivo do luxo na vida doméstica. A construção da ilusão arquitectónica. Primeiros ensaios da representação perspectivada do espaço. A arte do mosaico.

A pintura e o mosaico como arte de luxo para a vida? A perspectiva em Roma?

1

9. 2º caso prático 9. Frescos de Pompeia (79). O cataclismo de Pompeia. Habitações com cor e imaginação decorativas. Os conteúdos dos frescos. 1

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /4

Módulo 3 – A CULTURA DO MOSTEIRO - Os espaços do Cristianismo

Indicadores de HCA Conteúdos/Narrativa Questões orientadoras Aulas

1. Tempo 1. Séculos IX-XII. Da reorganização cristã da Europa ao crescimento e afirmação urbanos. Porque é este o tempo e o espaço da reorganização cristã da Europa?

O que é a Christianitas?

Por que é São Bernardo um cristão importante?

O que é um mosteiro?

Qual o significado da coroação de Carlos Magno como imperador?

Porque é que o saber e a escrita se constituem poderes nesta época?

Quais as características do canto gregoriano?

1 2. Espaço 2. A Europa dos Reinos Cristãos. A Christianitas. As fronteiras dos reinos cristãos. Geografia monástica da Europa.

3. Biografia 3. O cristão São Bernardo (1090-1153). O que se sabe da vida de São Bernardo? Um monge no mosteiro. O cristianismo monástico.

4. Local 4. O mosteiro. Uma vida própria com domínio do tempo e do espaço. A auto-suficiência monástica. O campo e as letras.

1

5. Acontecimento 5. A coroação de Carlos Magno (800). O imperador do Ocidente Carlos Magno. Vida e feitos de Carlos Magno. O modelo de imperador cristão. 1

6. Síntese 1 6. Os guardiães do saber. As heranças greco-latina e muçulmana. Cristianizar as heranças. A posse e o poder do saber.

1 7. Síntese 2 7. O poder da escrita. Scriptorium, livraria e chancelarias. As palavras que se transformam em letras e frases. A

iluminura: outra forma de escrita.

8. 1º caso prático 8. Canto Gregoriano: da missa um Gradual e um Kyrie; da liturgia das horas, uma Antífona com versículo salmódico. Cantar a horas certas. O canto e a liturgia. Um canto a uma só voz. 1/2

Visionamento e análise de excertos do filme O NOME da ROSA Mosteiro e saber – que relação? 1/2

Indicadores das Artes Visuais

10. A arquitectura românica

Deus, fortaleza da Humanidade. Dos primórdios da arquitectura cristã à arquitectura bizantina: a importância da matriz antiga. Os renascimentos carolíngio e otoniano. A viragem do milénio, as novas rotas de peregrinação e a afirmação das ordens monásticas. A hegemonia da arquitectura religiosa. Formas de vida: o castelo e o mosteiro. Da recuperação das técnicas antigas à crescente complexidade dos sistemas construtivos. Os grandes centros difusores. Unidade e diversidade do românico. O românico em Portugal. O mosteiro cluniacense de S. Pedro de Rates como símbolo da ruralização e feudalização da Europa românica e da sua característica diversidade regional.

-Como evolui a arquitectura cristã?

Castelos e mosteiros: porquê?

Porque se fala de unidade e diversidade do românico?

Qual a especificidade de S. Pedro de Rates?

O que torna a ourivesaria carolíngia original?

Como se caracteriza a escultura românica?

Porque se consideram o portal e o claustro como roteiros de ascese?

3

2º caso prático 9. São Pedro de Rates. A arquitectura. Simplicidade, rudeza e mensagem. São Pedro de Rates na Christianitas. 1

11. A escultura românica

Os poderes da imagem. O portal de S. Pedro de Rates como expoente do carácter da escultura românica. Os primórdios da escultura medieval: da arte paleocristã à arte dos invasores. Bizâncio e a ourivesaria carolíngia. A estrita dependência arquitectónica da escultura românica. O portal e o claustro como roteiros de ascese.

2

12. As artes da cor: pintura, mosaico, iluminura.

O refúgio do esplendor. O papel da cor no templo românico. Dos primórdios da pintura cristã à arte paleocristã e ao triunfo do mosaico parietal. Carácter e evolução do mosaico bizantino. A sacralidade do códice. Da iluminura carolíngia às oficinas monásticas. Da iluminura pré-românica à iluminura românica.

De que forma se usou a cor para se reforçar o esplendor da mensagem cristã?

3

13. A Europa sob o signo de Alá.

Um Deus conquistador. A arte muçulmana em território europeu. A Península Ibérica e a Sicília. O Islão, ponte entre a Antiguidade e o Ocidente. A arquitectura áulica e religiosa e a decoração arquitectónica. A arquitectura militar. As artes ornamentais. A arte moçárabe.

O que distingue a arte muçulmana?

Como influenciou a Península Ibérica? 2

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /5

Módulo4 – A CULTURA DA CATEDRAL – As cidades e Deus

Indicadores de HCA Conteúdos/Narrativa Aulas

1. Tempo 1. Século XII – 1ª metade século XV. Do renascimento do século XII a meados de quatrocentos. O que renasce na Europa das cidades?

Que “novas propostas” traz Dante?

Qual o papel da catedral na Europa gótica?

O que foi a Peste Negra? Como marcou a Europa medieval?

Quais são os espaços e os poderes da cidade?

O que é a cultura cortesã?

2 2. Espaço 2. A Europa das Cidades. As grandes cidades da Europa. As cidades-porto. A Europa das catedrais e

Universidades.

3. Biografia 3. O letrado Dante Alighieri (1265-1321). Dante, um homem da cidade e das letras. A escrita da Divina Comédia. As novas propostas.

4. Local 4. A Catedral. Bispos e catedrais. A representação do divino no espaço. A catequese: imaginária e vitral. 1

5. Acontecimento 5. A Peste Negra (1348). A pandemia europeia. Descrição e geografia da Peste Negra. A utilização da Peste Negra: medos, punições e ameaças. 1/2

6. Síntese 1 6. A cidade. O complexo urbano: espaço, população, subsistência. A fixação dos poderes, dos ofícios e dos artesãos. A cidade com os campos. 1

7. Síntese 2 7. A cultura cortesã. O torneio e o sarau. Gentilezas cortesãs e civilidade. As artes cortesãs: do teatro à dança. 1/2

Indicadores das Artes Visuais

10. A arquitectura gótica

Em louvor de Deus e dos homens. A Catedral de Amiens como expoente da arquitectura gótica e símbolo da cidade enquanto motor da civilização europeia. Deus é luz: o nascimento do gótico. A revolução da arte de construir. Expansão do gótico no espaço europeu. O vitral como materialização da transcendência. O gótico em Portugal. O manuelino, entre a Idade Média e o tempo novo.

Porque é a arquitectura gótica uma arquitectura da luz?

Como definir o manuelino?

Notre-Dame de Amiens como modelo?

O que muda na escultura gótica em relação à escultura românica?

A Batalha como expoente do gótico e/ou local de inovações arquitectónicas?

2 1/2

8.1º caso prático 8. A Catedral de Notre-Dame de Amiens (1220-1280). As catedrais francesas. A catedral de Amiens. Os modelos e a Europa. 1/2

11. A escultura gótica

A humanização do Céu. O portal da Catedral de Amiens como expoente da escultura gótica. A rápida conquista da autonomia da escultura em relação à arquitectura. A renovação iconográfica e a procura do realismo e do naturalismo. Um novo tema: a escultura funerária. O século XV e o culto do expressionismo.

1

Visita de estudo ao Mosteiro da Batalha (virtual) e/ou à sé de Évora e Évora medieval e quinhentista 1

12. A Itália e a Flandres

Gótico e Humanismo. A Itália como centro de novas pesquisas. O carácter essencialmente ornamental da arquitectura gótica italiana e a sua fidelidade à espacialidade românica. Os escultores pisanos e a recuperação da tradição antiga. A procura da simplificação e da monumentalidade na pintura. A revolução pictórica flamenga. As novas técnicas. O particularismo nórdico.

Que “pesquisas” se fazem em Itália?

Que revolução se processa na Flandres? 2

13. O gótico cortesão

O luxo ao serviço do Homem. As cortes principescas como centros de irradiação cultural e estética. O castelo como centro da vida política e social. O mecenato e a cultura cortesã. A iluminura gótica.

Que relação se pode estabelecer entre a cultura cortesã e o mecenato?

1/2

9. 2º caso prático 9. Nicolau Lanckman de Valckenstein, Casamento de Frederico III com D. Leonor de Portugal (festas de 13 a 24

de Outubro de 1451). Descrever uma festa na cidade. O casamento: representações e públicos. As artes: da liturgia às ruas. 1/2

14. Ainda sob o signo de Alá

A materialização do paraíso. A arte dos reinos muçulmanos na Península Ibérica como expoente da civilização islâmica. Dos reinos taifas ao Reino de Granada: da sobriedade das dinastias africanas ao esplendor da arte nasride. O refinamento da arte cortesã. A arte mudejar.

A arte nasride e a arte mudéjar como promotoras de paraísos? 1

Planificação de História da Cultura e das Artes -10º ano – 2014/2015 /6

Módulo 5 – A CULTURA DO PALÁCIO – Homens novos, espaços novos, uma memória clássica

Indicadores de HCA Conteúdos/Narrativa Aulas 1. Tempo 1. 1ª metade século XV – 1618. De meados de quatrocentos ao início da Guerra dos Trinta Anos. A Europa domina o mundo a nível

comercial e cultural? Porquê?

Quem foi Lourenço de Médicis?

Qual a relação entre o palácio e as artes?

Porquê teatro na Corte?

O Sol no centro? De quê?

O Homem no centro do Mundo? Como?

O que se reforma na espiritualidade?

Quem foi Lutero?

2 2. Espaço 2. A Europa das rotas comerciais. As rotas comerciais, das ideias e dos objectos de cultura. Do Mediterrâneo ao

Báltico. O Oriente e o Atlântico.

3. Biografia 3. O mecenas Lourenço de Médicis (1449-1492). A família Médicis e Florença. Perfil de interesses de Lourenço, o Magnífico. Um Príncipe, um mecenas.

4. Local 4. O palácio. O palácio, habitação de elites. Das arquitecturas exteriores ao interior dos palácios. As artes no palácio.

1

9. 2º caso prático 9. Fala do Licenciado e diálogo de Todo-o-Mundo e Ninguém. Lusitânia (1532), de Gil Vicente (c. 1465-1536?)

(Compilaçam,). Fazer teatro na Corte. Uma farsa e uma comédia. Todo-o-Mundo, Ninguém e as outras personagens.

5. Acontecimento 5. O Revolutionibus orbium coelestium (1543), de Nicolau Copérnico (1473-1543). Uma “revolução” diferente com o Sol no centro. Um tratado e a sua história e divulgação. O heliocentrismo. 1

6. Síntese 1 6. O Humanismo e a imprensa. A Antiguidade e a Sagrada Escritura. Os humanistas. O livre-exame. 1 7. Síntese 2 7. Reformas e espiritualidade. A devotio moderna e Erasmo. O “caso Lutero”. Trento e a Reforma Católica.

Indicadores das Artes Visuais

10. A pintura renascentista

Anunciação de Leonardo da Vinci como expoente da pesquisa renascentista sobre a representação das figuras no espaço. A pintura renascentista enquanto exercício intelectual. A pesquisa em torno da representação da perspectiva. Os primórdios da pintura renascentista. A expansão do movimento. Os novos temas: o retrato; o nu; a paisagem. Leonardo da Vinci como expoente da maturidade da pintura renascentista. A captação da dimensão psicológica das personagens: pittura e cosa mentale. Monumentalidade e subtileza. A pintura na viragem do século XVI: Rafael e a escola veneziana.

Porque é a pintura renascentista um exercício intelectual?

Quais os novos temas e as novas técnicas da pintura?

O que distingue Da Vinci e Rafael?

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8. 1º caso prático 8. A Anunciação (1475-1578) de Leonardo da Vinci (1452-1519). O pintor Leonardo da Vinci. As novas técnicas e “regras” da pintura. A “Anunciação” sob perspectiva. 1

11. A arquitectura renascentista

A arquitectura como metáfora do universo. A arqueologia e o coleccionismo. As pesquisas de Brunelleschi sobre as regras da composição arquitectónica. A criação composição arquitectónica. A criação de uma arquitectura à antiga. Leon Battista Alberti e a emergência da tratadística. A difusão da arquitectura renascentista: da severidade florentina à arquitectura ornamental. Bramante e Miguel Ângelo: os criadores da arquitectura do Alto Renascimento.

Como é que a influência clássica se fez sentir na arte renascentista?

O que constitui inovação e criação dos artistas do Renascimento?

Porque emergiu a tratadística?

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12. A escultura renascentista

Entre o gótico e o retorno ao antigo. A lenta emergência da escultura renascentista. A redescoberta dos velhos géneros: o relevo; o retrato; a estátua equestre. A completa autonomização da escultura. Da representação da perspectiva à composição geométrica. A monumentalidade como objecto. Os grandes criadores do movimento: a progressiva intelectualização da escultura renascentista. Miguel Ângelo e a exacerbação da pesquisa anatómica.

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13. O(s) Maneirismo(s)

Da regra à transgressão. O século XVI: crise de valores e individualismo. A arte de Rafael e Miguel Ângelo e a emergência dos primeiros sinais de tensão. O anticlassicismo e a subjectividade como objecto. Pintura, arquitectura e escultura.

Quem transgride e porquê? 1

14. A Europa entre Renas-cimento e Maneirismo

A Europa renascentista ou Europa maneirista? A resistência gótica e a lenta difusão da matriz italianizante no continente europeu. A França, os Países Nórdicos e a Península Ibérica. Renascimento e Maneirismo em Portugal. O Maneirismo: primeiro movimento estético pluricontinental.

A Europa renascentista ou Europa maneirista? 1

Visita de estudo ao Museu Nacional de Arte Antiga A pintura: a arte da representação? 1