ESCOLA MUNICIPAL AUGUSTO STABEN RELATÓRIO DIA MUNDIAL DA ÁGUA … Mul. Augusto... · água e com...

ESCOLA MUNICIPAL

AUGUSTO STABEN

RELATÓRIO

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

MARÇO/2015

ESCOLA MUNICIPAL AUGUSTO STABEN

RELATÓRIO – DIA MUNDIAL DA ÁGUA

1º ANO

O tema foi iniciado com as músicas “Peixe Vivo e Cai chuvinha”, sendo possível

desenvolver várias atividades como: cantar e dançar explorando o movimento corporal, roda

de conversa seguida de questionamentos sobre a importância da água, utilidades

propriedades, de onde vem, sua preservação entre outros aspectos.

A professora fez as seguintes perguntas aos alunos:

O peixe pode viver fora da água?

Que outros seres necessitam de água?

Como podemos ajudar a conservar este bem?

Após as colocações feitas pela professora e pelos alunos foi montado um painel com

dobradura de peixinhos na água limpa, montou-se um livrinho sobre a conscientização em

relação a economia da água com pinturas dos alunos e tentativa de leitura (com ajuda da

professora). Os alunos levaram o livrinho para casa para contarem o que aprenderam aos

familiares e relatarem no dia seguinte para a turma.

As professoras levaram para a sala de aula o Globo Terrestre, onde os alunos

puderam observar a parte colorida representando a terra e a azul representando a água.

Comentou-se que de toda parte de água existente no planeta, uma grande quantidade é

salgada, sendo imprópria para consumo e que a água doce é em menor quantia, por isso

devemos cuidar.

Em outro momento explorou-se a Literatura “PLIC PLIC Barulho de chuva”. Após a

leitura e conversa sobre a história, as crianças confeccionaram um fantoche com uma gota

d’água, trabalhando-se as letras da palavra ÁGUA.

Em Matemática foi realizada a contagem das gotinhas, relacionando o número à

quantidade.

Nas atividades orais e escritas foram exploradas as letras da palavra água (número

de letras, som inicial e final, formar a palavra com alfabeto móvel, outras palavras com as

letras de água).

Em natureza e sociedade a atividade realizada foi a experiência da germinação do

feijão (ainda em observação) para que os alunos pudessem observar, além do

desenvolvimento da planta a importância da água para seu crescimento, que a planta é um

ser vivo que depende de água para viver.

Os alunos confeccionaram uma viseira referente ao tema trabalhado em sala de aula

e dobraduras do peixe montando um painel..

2º ANO

As atividades sobre a água começaram a ser desenvolvidas a partir de um debate em sala

com os alunos, discutindo a importância e os cuidados para a preservação deste bem tão precioso.

Após este debate, utilizando o jornal, apresentou

Paraná está sobrando chuva e em São Paulo a situação está diferente

reportagem situava que mesmo assim o Paraná tinha que ficar alerta e economizar água para não

acontecer o mesmo problema que o estado vizinho. Dando sequência a reportagem, fizemos um

texto coletivo sobre o assunto.

Localizou-se também no jornal paisagens com água e assim construímos um cartaz, o qual

cada aluno observando a imagem responderam com uma palavra “a importância da água”, o cartaz

ficou exposto na sala.

No caderno, junto aos aluno, foram cridas dicas de economia e

para identificar melhor como economizar água. Esta atividade se torna muito interessante, pois os

alunos relatam que conversam e corrigem os adultos e comentam situações de uso exagerado da

água que acontece em casa. Após os alun

água e com um poema preencheram um caça

Mostrou-se aos alunos uma imagem

nadando. Em seguida foram feitos alguns questionamentos como:

O que significa a imagem?

É um rio ou um mar?

A água é doce ou salgada?

Ela serve para beber?

Após a conversa, foi

mesma e destacando a palavra água e representando com desenho onde encontramos

água e como a utilizamos.

Também foi utilizada a reportagem da Gazeta do Povo “País fica mais perto do

racionamento de energia elétrica

com as questões.



Após este debate, utilizando o jornal, apresentou-se uma reportagem em que falava que no

Paraná está sobrando chuva e em São Paulo a situação está diferente com a falta de água. Mas na



também no jornal paisagens com água e assim construímos um cartaz, o qual


No caderno, junto aos aluno, foram cridas dicas de economia e todos ilustraram as frases



água que acontece em casa. Após os alunos confeccionaram um livrinho com dicas de economia de

água e com um poema preencheram um caça-palavras.

se aos alunos uma imagem, a qual tinha o mar com uma tartaruga

nadando. Em seguida foram feitos alguns questionamentos como:

imagem?

A água é doce ou salgada?

Após a conversa, foi dada continuidade com uma quadrinha, fazendo a leitura da



racionamento de energia elétrica”. Após a exploração da reportagem montou



se uma reportagem em que falava que no

com a falta de água. Mas na



também no jornal paisagens com água e assim construímos um cartaz, o qual


todos ilustraram as frases



os confeccionaram um livrinho com dicas de economia de

, a qual tinha o mar com uma tartaruga

com uma quadrinha, fazendo a leitura da



Após a exploração da reportagem montou-se um cartaz

Depois de debatido o assunto, elaborou

registro no caderno, ainda representaram com desenhos e frases algumas dicas de

economia de água.

Construção de um acróstico com a palavra ÁGUA, escrevendo novas palavras e

fazendo desenhos. Com o alfabeto móvel construir a palavra ÁGUA, acrescentar e tirar

letras para criar outras palavras; EX: água, égua, águia

caderno como registro.

Construir um folder com 3 ideias:

Água fonte de lazer: registrar e desenhar locais onde encontramos água e podemos

se divertir.

Como economizar água: algumas dicas de como podemos economizar água.

Desenhar e registrar com texto expl

Por que eu preciso de água: fazer alguns comentários sobre a utilidade de água, sua

falta, consumo, entre outras.

Utilizar uma quadrinha para trabalhar água, explorar leitura, espaçamento, rima,

autor...

Observar que dentro de uma palavra podemos

FERVIDA – VIDA.

Realizar atividades com labirintos e fazer a produção de uma frase coletiva,

registrando no caderno. Utilizar massinha e construir imagens referentes ao tema.

Assistir um vídeo da Turma da Mônica, fazer uma

ao que assistiram, realizando atividades referentes ao vídeo e uma produção de texto com

as atitudes conservacionistas sobre a água.

E para finalizar e despertar o interesse e a criatividade da criança em relação ao tema,

elaborado brincadeiras de roda cantando canções que falem sobre a água.

Com o trabalho lúdico observa

maneira mais clara a importância e os deveres de cuidados que temos que ter para preserva

bem tão importante para a nossa sobrevivência.

Depois de debatido o assunto, elaborou-se com os alunos um texto coletivo, para




letras para criar outras palavras; EX: água, égua, águia – realizar leitura, após colar no

Construir um folder com 3 ideias:



Desenhar e registrar com texto explicativo.


falta, consumo, entre outras.


Observar que dentro de uma palavra podemos observar outras palavras, ex:



Assistir um vídeo da Turma da Mônica, fazer uma exploração da oralidade referente


as atitudes conservacionistas sobre a água.

E para finalizar e despertar o interesse e a criatividade da criança em relação ao tema,

elaborado brincadeiras de roda cantando canções que falem sobre a água.

Com o trabalho lúdico observa-se que os alunos aprendem melhor e conseguem identificar de

maneira mais clara a importância e os deveres de cuidados que temos que ter para preserva

bem tão importante para a nossa sobrevivência.

se com os alunos um texto coletivo, para




realizar leitura, após colar no





observar outras palavras, ex:



exploração da oralidade referente


E para finalizar e despertar o interesse e a criatividade da criança em relação ao tema, foi

se que os alunos aprendem melhor e conseguem identificar de

maneira mais clara a importância e os deveres de cuidados que temos que ter para preservar este

3º ANO

Iniciou- se o trabalho com uma roda de conversa sobre a importância da água em

nossa vida, explorando a questão da falta de água nos últimos meses, fazendo-se alguns

questionamentos como:

A água é importante?

Vivemos sem água?

Qual a importância de economizarmos?

Questionou-se se tinham visto reportagens sobre a falta de água em São Paulo. Após

ouvi-los foram feitas as intervenções necessárias.

Foram lidas para os alunos duas reportagens do Jornal Gazeta do Povo;

- SECA PODE REDUZIR SAFRA DE ALIMENTOS E ELEVAR PREÇO

- TORNEIRAS SECAS NA MAIOR CIDADE BRASILEIRA

- AÇÃO EXIGE REDE DE ESGOTO NO LITOTRAL

Seca pode reduzir safra de alimentos e elevar preços

Cerca de 60% dos municípios produtores agrícolas sentem os efeitos da escassez de

água. Ministério descarta risco de desabastecimento 11/02/2015

O impacto da estiagem e da menor oferta de água para a produção agrícola neste início de

ano pode encarecer o preço dos alimentos se não voltar a chover em áreas produtoras.

Dados do Ministério da Agricultura mostram que 60,05% dos municípios produtores

agrícolas registram déficit hídrico, com umidade do solo abaixo da média histórica, o que

traz dificuldades para a agricultura.

A ministra Kátia Abreu afirmou ontem que o momento é decisivo para a safra de grãos do

país e também para outras culturas, como café e cana-de-açúcar. Segundo ela, o tamanho

da oferta vai depender das "chuvas de agora" no Sul de Minas Gerais, no Triângulo Mineiro

e em parte do Espírito Santo.

Algumas culturas, como café e feijão, podem ser mais prejudicadas. O café já vem de um

ano de menor produção por causa da estiagem no ano passado. No caso do feijão o

impacto é sazonal, pois o Brasil colhe três safras por ano.

A produção deste verão pode diminuir, reduzindo a oferta, com impacto nos preços, mas a

entrada da safra seguinte no mercado deve fazer as cotações se acomodarem. A situação é

mais crítica para os agricultores que cultivam hortifrutis, cuja produção, de ciclo mais curto,

dependente fortemente de irrigação.

O Ministério da Agricultura, para melhorar a oferta neste segmento, pretende estimular

regiões que fazem uso de irrigação a suprir possíveis reduções de oferta onde haja seca.

Apesar de eventuais riscos de queda na produção, o Ministério da Agricultura descarta risco

de desabastecimento de alimentos. Caso uma quebra de safra ou redução de oferta de

produtos se confirme, a perspectiva é de elevação de preços ao consumidor.

Esse cenário pode tornar ainda mais complexa a missão do Banco Central, de manter o

custo de vida dentro de um limite de tolerância que tem como teto um IPCA de 6,5%.

A expectativa do mercado financeiro, sem levar em conta uma redução mais forte da oferta

de alimentos, é de que a inflação termine em 7,05%.

Torneiras secas na maior cidade brasileira02/03/2015 - Simon Romero

A pior seca em 100 anos, a degradação ambiental e o crescimento da população estão forçando São Paulo, uma cidade de 20 milhões de habitantes, a planejar um rigoroso racionamento. Uma represa do sistema Cantareira, que serve 6,5 milhões de pessoas, está seca

Terra do Amazonas e de outros grandes rios, várias barragens e um oitavo da água doce do mundo, o

Brasil é às vezes chamado de “Arábia Saudita da água” graças à sua riqueza do cobiçado recurso, que

alguns comparam à vida sobre um mar de petróleo.

Porém, na maior e mais rica cidade do país, uma situação distópica se desenrola: as torneiras começam

a secar.

Agora que a região Sudeste do Brasil lida com sua pior seca em mais de um século, um problema

agravado por rios poluídos, desmatamento e crescimento populacional, o maior sistema de reservatórios

que serve São Paulo está perto de se esvaziar. Muitos moradores enfrentam cortes esporádicos e alguns

chegam a passar dias sem água. As autoridades dizem que o racionamento drástico pode ser

necessário, com fornecimento de água de apenas dois dias por semana.

A represa Atibainha

Nos bastidores, os cenários são trágicos. Em uma reunião gravada secretamente que acabou vazando

na imprensa local, Paulo Massato, funcionário do alto escalão da companhia de água de São Paulo,

aconselhou os moradores a saírem da cidade porque “aqui não tem água, não vai ter água para banho,

para a limpeza da casa”.

“Estamos testemunhando uma crise hídrica sem precedentes em uma das grandes cidades industriais do

mundo”, disse Marússia Whately, especialista em água do Instituto Socioambiental, um grupo ambiental

brasileiro. “Por causa da degradação ambiental e da covardia política, milhões de pessoas em São Paulo

estão se perguntando quando a água vai acabar.”

Para algumas pessoas dessa megacidade sufocada pelo trânsito, cheia de arranha-céus futuristas,

condomínios e favelas, a crise já significa vários dias sem água corrente.

“Imagine passar três dias sem água tentando tocar seu negócio de forma limpa”, disse Maria da Fátima

Ribeiro, de 51 anos, dona de um bar no Parque Alexandra, na periferia da área metropolitana de São

Paulo. “Isso é o Brasil, onde os seres humanos são tratados pior que os cães por nossos políticos.”

Alguns moradores começaram a perfurar seus próprios poços ou acumular água em baldes para lavar

roupa ou para a descarga. Escolas estão proibindo os alunos de usar a água para escovar os dentes e

alteraram o cardápio do almoço para servir sanduíches em vez de refeições em pratos, que precisam ser

lavados.

Autoridades prometem soluções ambiciosas, como novos reservatórios. Porém, o atraso já é grande e

muita gente desta vasta região metropolitana de 20 milhões de habitantes está assustada com a previsão

do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), que diz que o

sistema do reservatório principal de São Paulo poderia secar em 2015.

Especialistas dizem que as origens da crise vão além da recente seca e incluem inúmeros fatores: o

crescimento populacional da cidade no século 20, um sistema com vazamentos crônicos que perde

grande quantidade de água antes que ela chegue às casas, poluição notória dos rios Tietê e Pinheiros,

que atravessam a cidade (seu cheiro pode deixar transeuntes nauseados), e a destruição de florestas e

pântanos das redondezas que absorvem a chuva e a liberam em reservatórios.

Os desmatamentos na bacia do Rio Amazonas, a centenas de quilômetros de distância, podem também

agravar a crise da água. O corte da floresta reduz sua capacidade de liberar umidade no ar, diminuindo a

precipitação no Sudeste do Brasil, de acordo com um estudo recente.

Autoridades também apontam para o aquecimento global. “A mudança climática chegou para ficar”, disse

Geraldo Alckmin, governador do estado de São Paulo. “Quando chove, chove muito, e quando há seca,

fica muito seco.”

Especialistas em água avisam que a escassez em São Paulo, a capital econômica do Brasil, poderia

dificultar os esforços para fortalecer a economia nacional que vem lutando com os preços baixos dos

produtos exportados pelo país.

“O pior ainda está por vir, caso não estejam transportando água em grandes quantidades”, disse Steven

Solomon, autor de “Water: The Epic Struggle for Wealth, Power and Civilization” (Água: a luta épica por

riqueza, poder e civilização).

A crise fez muitos se perguntarem como a poderosa cidade global brasileira chegou a esse ponto.

Ignácio de Loyola Brandão, escritor cujo romance de 1981, “Não Verás País Nenhum”, mostrou uma São

Paulo enfrentando a degradação ecológica e a escassez crônica de água, disse a repórteres que não se

surpreende com os problemas hídricos da cidade.

“A maioria não fica indignada com nada, como se estivéssemos confortavelmente nos dirigindo para a

nossa própria destruição.”

Ação exige rede de esgoto no Litoral

Moradores de bairro de Paranaguá não têm mais espaço para fossas e os dejetos

estão sendo jogados em uma área de preservação

PARANAGUÁ 02/03/2015

Débora Mariotto Alves, especial para a Gazeta do Povo

Depois que ficaram sem espaço para construir mais fossas, moradores de um bairro de

Paranaguá esperam que as autoridades façam um sistema de tratamento de esgoto eficiente. O

caso foi parar na Justiça. A situação afeta os sete mil habitantes de Alexandra, perto da rodovia que

liga a BR-277 a Matinhos – região de Mata Atlântica que teve os rios poluídos devido ao despejo

irregular de dejetos sem tratamento.

Responsabilidades

A responsabilidade pelo sistema de água e esgoto de Paranaguá é dividida por três: a prefeitura de Paranaguá, a

concessionária Cagepar (Companhia de Água e Esgoto de Paranaguá) e a subconcessionária CAB Águas de

Paranaguá. A prefeitura é quem deve doar as áreas necessárias para a construção das estações de tratamento. A

Cagepar, empresa de economia mista (prefeitura), é quem deve fiscalizar as metas contratuais estabelecidas,

entre elas a execução do plano de saneamento. E a CAB, pertencente ao grupo Galvão, é quem deve executar

os serviços de saneamento no município.

Os moradores organizaram um abaixo-assinado no ano 2011, que foi protocolado no Ministério

Público do Paraná, solicitando redes de esgoto e uma estação de tratamento. “Só que nós

chegamos a um ponto onde não tem mais espaço no quintal para fazer fossas”, conta Marlene

Azevedo, comerciante que vive há 15 anos em Alexandra.

O MP buscou acordos com a prefeitura de Paranaguá e a empresa subconcessionária dos serviços

de água e esgoto no município, a CAB Águas de Paranaguá, além de enviar uma notificação ao

Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para fiscalizar a questão da contaminação dos rios. A empresa

de saneamento havia se comprometido a executar as obras necessárias até 2014 mas, até hoje,

nada foi feito.

“A prefeitura chegou a colocar as manilhas, só que elas levam o esgoto direto para os rios. Então,

eu era mais uma a contribuir com a poluição. Nós precisamos da construção de uma rede de

tratamento de esgoto”, afirma Marlene. Pedro Pereira Albini, de 52 anos, vive em Alexandra desde

que nasceu, mas depois de tanto tempo sofrendo com os dejetos que eram jogados na nascente

perto de casa, decidiu se mudar.

Como, passados quatro anos de negociação, a questão não foi resolvida, uma ação civil pública foi

ajuizada no fim de fevereiro. A promotora responsável pelo caso, Priscila da Mata Cavalcante, quer

que os acordos firmados em 2011 sejam cumpridos e que os casos de lançamento de esgoto nos

canais pluviais sejam resolvidos, através de descontaminação e monitoramento.

Alexandra sofre com falta de infraestrutura

O bairro de Alexandra até poucos anos era considerado zona rural. Ali ainda são criados animais como

galinhas, porcos, cavalos, vacas, entre outros. E também há cultivo de lavouras. Na chamada estrada velha não

há asfalto, o chão de terra é esburacado e a iluminação é precária.

“As empresas de saneamento não conseguem dar conta dos sistemas de tratamento e ainda existe uma sombra

maior sobre essa região que beira a BR-277, em direção à Paranaguá, que é a destinação dessas áreas para uso

industrial. Isso pode não só gerar conflito com a qualidade de vida como também expulsar os moradores dali”,

avalia Clóvis Borges,diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

Paranaguá conta atualmente com quatro Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)e a construção de outras três

está prevista (Ilha dos Valadares, Cominese e Guaraituba), segundo a CAB. Nenhuma na região de Alexandra.

Já a Prefeitura de Paranaguá informa que o terreno destinado à ETE está em fase de desapropriação.

A nova promessa das autoridades, agora, é de que as obras serão concluídas em 2016. Tanto a

CAB quanto a prefeitura de Paranaguá, através da Companhia de Água e Esgoto de Paranaguá

(Cagepar), afirmam que o bairro faz parte do Programa de Universalização Dos Serviços de

Saneamento Básico do Município de Paranaguá e que antes do ano que vem não será possível

terminar a obra. Além disso, segundo a subconcessionária, “os projetos do sistema de esgotamento

sanitário para a região já foram encaminhados ao MP”.

O Plano Municipal de Saneamento Básico, requer a Promotoria, deve ser apresentado através do

Portal da Transparência, assim como todos os contratos entre empresa e prefeitura, “incluindo

valores e fontes de custeio”. Segundo a subconcessionária, a implantação do sistema de tratamento

de esgoto em Alexandra vai custar R$ 14 milhões.

Saúde pública

A falta de uma rede de esgoto adequada no Brasil levou o país a ocupar a 112.ª posição, em um

ranking de 200 países, no Índice de Desenvolvimento do Saneamento. Apesar de o levantamento

ser do ano 2011, a situação não mudou muito nos últimos anos. Pelo menos no bairro Alexandra,

em Paranaguá, litoral paranaense, o cenário denunciado na época não sofreu nenhuma alteração

até o início de 2015.

O bairro de Alexandra até poucos anos era considerado zona rural. Ali ainda são criados animais

como galinhas, porcos, cavalos, vacas, entre outros. E também há cultivo de lavouras. Na chamada

estrada velha não há asfalto, o chão de terra é esburacado e a iluminação é precária.

“As empresas de saneamento não conseguem dar conta dos sistemas de tratamento e ainda existe

uma sombra maior sobre essa região que beira a BR-277, em direção à Paranaguá, que é a

destinação dessas áreas para uso industrial. Isso pode não só gerar conflito com a qualidade de

vida como também expulsar os moradores dali”, avalia Clóvis Borges,diretor da Sociedade de

Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

Paranaguá conta atualmente com quatro Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs)e a construção

de outras três está prevista (Ilha dos Valadares, Cominese e Guaraituba), segundo a CAB.

Nenhuma na região de Alexandra. Já a Prefeitura de Paranaguá informa que o terreno destinado à

ETE está em fase de desapropriação.

Com a leitura e conversa sobre os temas falou-se sobre o aumento dos preços de

alguns alimentos e a falta de alguns produtos no mercado. Um fator comentado foi de que

em São Paulo não estão mais servindo o lanche em pratos, sevem sanduíches, diminuindo o

número de louças a serrem lavadas e consequentemente diminuindo o consumo da água na

escola. Perguntou-se aos alunos como era servido o lanche na nossa escola falando-se

sobre a importância da água nos vários locais de nosso convívio como a escola e a nossa

casa.

Dividimos a turma em duplas para se aprofundarem melhor sobre uma das partes

dos assuntos estudados e para que apresentassem para o restante da turma. Depois

decidimos montar um mural com os resultados das nossas pesquisas intitulado “ÁGUA, SE

NÃO ECONOMIZAR VAI FALTAR”.

Utilizou-se o texto informativo do Livro de Ciências dos alunos: “ A importância da

água para os seres vivos”, dando sequência com as atividades propostas.

Foi levado para a sala de aula o Globo Terrestre, para que os alunos observassem a

proporção de água no planeta. As crianças puderam identificar que a maior parte de água é

salgada, sendo imprópria para consumo e confeccionaram um cartaz de situações em que

encontramos a água.

Os alunos assistiram a um vídeo com imagens sobre a música “Planeta Azul”,

conversando-se sobre a letra da música, devendo relacionar a letra com as imagens.

Produziram desenhos e frases sobre a água no planeta.

Fez-se em sala o uso de textos sobre a água desenvolvendo um trabalho em Língua

Portuguesa e Ciências, a construção de painéis com desenhos, frases e ilustrações

ressaltando a economia, utilidades e importância da água.

Ainda fizeram uso da história da Gotinha, com a dramatização dos alunos.

Conscientizar os alunos sobre a escassez da água através de

reportagens atuais sobre o tema.

Com a música “Planeta Água de Guilherme Arantes”, cantar com as crianças, explorar

a letra e realizar interpretação.

Solicitou-se aos alunos que ilustrassem como está o planeta

podem ser tomadas em relação a este problema.

Foram propostas atividades que envolvem o tema, enfatizando a poluição e a

utilização da água.

Conscientizar os alunos sobre a escassez da água através de textos informativos e

reportagens atuais sobre o tema.


a letra e realizar interpretação.

se aos alunos que ilustrassem como está o planeta e quais atitudes que

odem ser tomadas em relação a este problema.


textos informativos e


e quais atitudes que


4º ANO

As atividades foram iniciadas com questionamentos para verificar onde encontramos

água, sua importância e quantidade existente, o quanto é indispensável aos seres vivos. Em

seguida os professores trabalharam com textos informativos e atividades relacionadas.

Com a música “Planeta Água” houve a conversa sobre os lugares onde encontramos água,

os benefícios e que ela proporciona e atividades de análise linguística.

Durante o desenvolvimento das atividades foi comentado sobre a importância de se

economizar e preservar este bem tão precioso, importante para a natureza e sobrevivência

de todos nós.

Os alunos confeccionaram cartazes com desenhos de lugares onde encontramos

água, conscientizando de que se cuidarmos ela não irá faltar. A representação foi feita com

gotas d’água, tendo em cada uma o desenho de uma atitude de seu uso (tomar banho,

beber, molhar as plantas, etc)

As crianças formularam frases com dicas de como economizar a água e o que

podemos fazer para que não haja desperdício.

Foi proposto, ainda, que os alunos realizassem uma pesquisa sobre o nome de

alguns rios do município, Campina Grande do Sul, identificando-os no mapa municipal.

As crianças tiveram como tarefa de casa, a confecção de um folder com dicas para

economizar água, favorecendo a participação dos pais em sua confecção e trocas de ideias

com seu familiares. Tiveram a oportunidade de expor para os colegas quais atitudes eram

tomadas em casa.

5º ANO

Para iniciar as atividades obre

leitura do texto Os segredos do Tietê

objetivo de chamar a atenção dos alunos para os problemas relacionados ao meio ambiente

como as enchentes e a falta de água que acontecem principalmente no Estado de São

Paulo e de certa forma, essas informações fazem parte do dia a dia das crianças pelo fato

de serem abordadas diariamente pela mídia, principalmente a televisão.

Em outro momento foi proposto aos a

Xote ecológico, de Luiz Gonzaga e

assunto por que o ser humano precisa tanto modificar a natureza? Será que realmente é

necessário? Quais as consequências que essas t

ambiente? Para as pessoas? Também nesse momento destacaram

da ação do homem.

Os alunos ainda conversaram sobre outras questões pertinentes (folder, trabalho com

textos informativos, cartazes,

responsáveis pelo nosso futuro, e que cuidar do meio ambiente é de suma importância para

nossa sobrevivência.

Para iniciar as atividades obre o Dia Mundial da Água, trabalhou-

Os segredos do Tietê, pelo fato desse ser o rio mais poluído do país. Com o


falta de água que acontecem principalmente no Estado de São


de serem abordadas diariamente pela mídia, principalmente a televisão.

Em outro momento foi proposto aos alunos um trabalho o com a letra da música

, de Luiz Gonzaga e Sobradinho, de Sá e Guarabyra, para abordar o


necessário? Quais as consequências que essas transformações trazem para o meio

ambiente? Para as pessoas? Também nesse momento destacaram-se os pontos positivos


textos informativos, cartazes, produções de texto...) conscientizando-os de que nós somos


-se com os alunos a

, pelo fato desse ser o rio mais poluído do país. Com o


falta de água que acontecem principalmente no Estado de São


lunos um trabalho o com a letra da música

, de Sá e Guarabyra, para abordar o


ransformações trazem para o meio

se os pontos positivos


os de que nós somos


ATIVIDADE DESTAQUE

ESCOLA MUNICIPAL AUGUSTO STABEN

5º ANO - TURMAS B e C

Professora Expedita Estevão da Silva

Diretora: Simone Ferrarini de Souza Millek

Supervisora: Rosani Ferrarini dos Santos

Orientadora: Nelcy Yara da Rocha Lima Pereira

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Para iniciar as atividades obre o Dia Mundial da Água, trabalhei com os alunos a

leitura do texto Os segredos do Tietê, pelo fato desse ser o rio mais poluído do país. Com o

objetivo de chamar a atenção dos alunos para o problemas relacionados ao meio ambiente

como as enchentes e a falta de água que acontecem principalmente no Estado de São


de serem abordadas diariamente pela mídia, principalmente a televisão. Dessa forma,

pensei em trazê-los para a realidade do local onde vivem, fazendo-os perceber que os

problemas relacionados com a água não acontecem apenas em São Paulo e que todos

devem se conscientizar, economizando água e adotando atitudes para preservar o meio

ambiente como um todo. Assim, realizamos diversas atividades em Língua Portuguesa,

leitura, interpretação e produção de texto. Durante essas atividades procurava sempre

destacar com os alunos os problemas apresentados no texto.

Em seguida mostrei imagens duas imagens e duas atuais do Rio Tietê para que

pudessem ver o contraste, as mudanças que ocorreram pela simples falta de

conscientização das pessoas. Problematizei com os alunos para verificar se sabiam porque

mesmo com chuvas causando enchentes diariamente as pessoas sofrem com a falta de

água no sudeste brasileiro? Conversamos sobre o fenômeno e surgiram várias ideias sobre

o assunto, como desmatamento, poluição, queimadas, destino incorreto do lixo e, inclusive o

desmatamento da Amazônia.

Dando continuidade, levei para a sala a carta escrita no ano 2070, publicada na

Revista revista biográfica "Crónicas de los Tiempos" de Abril de 2002. A partir da leitura os

alunos fizeram atividades de interpretação, refletiram e expressaram suas opiniões sobre

como estará o Planeta Terra daqui cinquenta anos se as pessoas continuarem com as

mesmas atitudes, será que estará como descrito na carta? Então conversamos sobre o que

ainda é possível fazer para preservar o meio ambiente e principalmente a água. Após

discussões, solicitei que os alunos respondessem a carta do futuro. Levaram para casa uma

cópia do texto (a carta escrita em 2070) para ler com a família.

Em outro momento trabalhei com os alunos com as letras das músicas Xote

ecológico, de Luiz Gonzaga e Sobradinho, de Sá e Guarabyra, para abordar o assunto por

que o ser humano precisa tanto modificar a natureza? Será que realmente é necessário?

Quais as consequências que essas transformações trazem para o meio ambiente? Para as

pessoas? Também nesse momento destacaram-se os pontos positivos da ação do homem.

Trabalhamos com os panfletos da Sanepar e em seguida os alunos fizeram uma

produção de texto individual com tirinhas da Turma da Mônica onde tinha que dar dicas de

como economizar água. Depois as tirinhas foram ampliadas e os alunos produziram um

cartaz já com os textos corrigidos.

Os alunos da tarde fizeram uma produção de texto coletivo, um poema que após ser

registrado no caderno, foi digitado em sala pelos próprios alunos, os quais procuraram

também imagens na internet para a produção de um vídeo pela professora.

Dando continuidade, ainda trabalhamos com a matéria publicada no Jornal Gazeta do

Povo “Cheia histórica do Rio Acre já soma 7 mil desabrigados”, a partir da qual foi

possível realizar a leitura, atividades escritas de interpretação, além de reforçar a

importância de atitudes corretas com relação ao meio ambiente para evitar problemas como

as enchentes.

ANEXAR DEPOIMENTO DE DOIS ALUNOS

ALUNO (A): Nathalia Irana Andrade

DEPOIMENTO

Eu gostei de trabalhar com a água porque nós aprendemos a valoriza ela, e devemos

cuidar antes que ela acabe totalmente. Água é nossa vida e devemos cuidar.

ALUNO (A): Rafael Gouveia da Silva

Eu achei que o projeto da água foi bem legal porque nos mostrou maneiras de

economizar água e se a gente não economizar a água pode acabar.

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