ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI · Web viewESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI ENSINO...

304
CAIC – PEDRO BAGGIO Escola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300- 000 Cornélio Procópio – Paraná. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1

Transcript of ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI · Web viewESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI ENSINO...

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADIENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Cornélio Procópio -Pr.2012

1

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

1 - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico, elaborado por este Estabelecimento de

Ensino, define as ações pedagógicas responsáveis pela formação social e política,

propiciando oportunidades para a vivência democrática, participação crítica e

responsabilidade ética.

No presente documento, somam-se o resultado das reflexões, ações e

relações discutidas no âmbito da escola, e a ela somados, o trabalho pedagógico,

administrativo, financeiro e comunitário da escola, esculpindo a identidade em que

estamos inseridos, bem como as possibilidades e propostas de ação definidas pelo

coletivo escolar.

“Educar é formar pessoas verdadeiramente humanizadas e felizes. Isso significa formar pessoas com muita ética, princípios e projeto de vida. Sem isso, não é possível ser humano e ser feliz.”

(Frei Beto)

2

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

2 – INTRODUÇÃO

Na atualidade, necessitamos de uma escola que não apenas possibilite o

acesso ao conhecimento, mas que também ofereça aos alunos, em especial àqueles

que pertencem aos setores mais desfavorecidos da população, a aplicação desse

conhecimento para se ter a oportunidade de viver a riqueza de sua cultura aliada ao

conhecimento sistematizado, oferecido pela humanidade e acumulado ao longo da

história.

Para isso, é preciso reorganizar o tempo escolar, considerando o quê, para

quê, quando e como ensinar, qual a relação que os educandos têm com a escola em

que atuamos, como são estabelecidas as práticas e a convivência coletiva para que

os conteúdos acadêmicos estudados estejam inseridos no contexto do aluno e, que,

portanto, tenham significado.

A construção desse documento, representa a soma de esforços coletivos da

instituição escolar em torno de objetivos comuns que influenciam todas as práticas

estabelecidas pela escola.

3

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

2.1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01 – Denominação: Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental ( 6º ao 9º ano).

Código: 1.280

02 – Ato de Autorização de Funcionamento da EscolaResolução nº 281/96 de 18/01/1996

03– Ato de renovação de reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 700/2005

04 – Ato Administrativo do Regimento Escolar: 167/2005 - Parecer 076/2005 de 15/06/2005

05 – Endereço:

Avenida da Integração – s/nº - Jardim União.

06 – CEP: 86.300-000 Telefone/Fax: (43) 3523-0384

07 – Município/Distrito: Cornélio Procópio. Código Município: 0640

4

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

08 – Localização ( x ) Zona Urbana ( ) Zona Rural

09 – NRE : Cornélio Procópio Código NRE: 08

10 - E MAIL: [email protected]

11– Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

12- Dependência administrativa: estadual código: 02

13 – Distância Escola/NRE: 04 quilômetros.

14 - Nº Total de Alunos: 265 alunos (2011)

15 - Nº Total de Funcionários e profesores: 48

16 – Diretora: Regina Márcia Michelato Silva

5

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

3 - OBJETIVOS GERAIS

- Proporcionar ao educando o domínio de aprendizagens indispensáveis à

construção dos conhecimentos necessários a sua participação social e

cultural.

- Reconhecer o educando como indivíduo, capaz de tomar iniciativas e ser

um agente de transformação social.

- Apoiar as atividades e iniciativas dos professores e alunos, que visem uma

melhoria do interesse coletivo.

- Estimular o corpo docente a descobrir novas estratégias e metodologias

diferenciadas capazes de contribuir para a melhoria do aprendizado.

- Proporcionar um ambiente propício à aprendizagem, ao bem estar do

corpo docente , discente e de todos os funcionários.

- Desenvolver a gestão democrática, acionando os órgãos colegiados como

auxiliadores nas tomadas de decisão dos diversos segmentos da escola.

- Promover a inclusão social com ensino de qualidade, combatendo a

evasão e a repetência.

6

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

4 – MARCO SITUACIONAL

A inserção plena dos indivíduos na vida social, econômica e política de um

país está diretamente relacionada com seu nível educacional e com as capacidades

adquiridas nesse ensino, que lhe permitam realizar atividades produtivas e participar

da construção sociocultural do ambiente em que fazem parte. No entanto, não basta

que o aluno tenha anos de escolaridade se não houver um desenvolvimento pleno

de suas capacidades para que ele possa atuar com conhecimentos e

responsabilidade no meio social.

No Brasil, os elevados níveis de repetência e evasão escolar têm aumentado

o número de anos de permanência dos alunos na escola, gerando resultados como

o rebaixamento da autoestima dos alunos e profissionais da educação, a

desvalorização da escola pela sociedade e o gasto inútil de recursos públicos.

Associado diretamente ao processo de exclusão social, o fracasso escolar

vem se expressando pela “cultura de repetência”, ainda fortemente presente nas

práticas das escolas. Tal cultura representa um mecanismo que contribui para o

reforço da pobreza, impedindo os cidadãos de fazer uso de informações e

conhecimentos que lhes permitam aproveitar os recursos disponíveis para superar

essa condição.

O grande contingente de alunos recebidos atualmente por este

estabelecimento de ensino, provém de famílias de baixa renda, com a ausência dos

responsáveis nos ambientes domésticos, por motivo de trabalho. Muitas vezes estão

desmotivados, com carência de atenção e de afeto, situação essa que implica em

indisciplina. Toda a equipe escolar apresenta grandes dificuldades em trabalhar

esses problemas, às vezes assumindo uma função assistencialista, com dificuldades

em atender as diferenças. Porém, toda esta realidade, que não é muito diferente da

7

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

maioria das escolas públicas do ensino fundamental, apenas faz crescer os esforços

e a vontade coletiva para a superação dos problemas relatados.

4.1 - Caracterização Geral

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental – anos finais

(6º ao 9º ano), localiza-se à via da Integração, S/N, Conjunto União, no Município de

Cornélio Procópio, funciona nas dependências do CAIC - Pedro Baggio ,

compartilhando do espaço físico com a Escola Municipal Professor Anibal Campi –

Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental, funciona no

período matutino com entrada as 7h 40 minutos e saída as 12h e no período

vespertino com entrada às 13h e saída às 17h e 20 minutos.

Os critérios utilizados para distribuição das turmas nos turnos e alunos nas

turmas são:

- preenchimento das vagas ofertadas conforme efetivação da matrícula.

- Consideração dos alunos com irmãos frequentando a escola

compartilhada

Os horários das aulas por turno são definidos todo início de ano letivo,

considerando o plano anual dos professores e a necessidade do trabalho integrado

e reflexivo.

A escola detém uma organização funcional de forma a atender a comunidade

escolar, formada pela Equipe diretiva composta por diretora; equipe pedagógica

composta pelos professores pedagogos; equipe administrativa composta pelo

secretário, seus auxiliares e serviços gerais; corpo docente composto por

professores das diversas disciplinas

As normas de convivência estão prescritas no Regimento Escolar, nos

Estatutos e nos Regulamentos existentes nos diversos setores do estabelecimento.

As informações circulam democraticamente e ajudam a manter uma

convivência produtiva e solidária, acolhendo e respeitando os anseios e expectativas

8

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

de nossos alunos, pais, professores e funcionários, sempre num clima de respeito,

objetivando a aprendizagem dos alunos.

Em 2011, a escola conta com cerca de 268 alunos desde a matrícula inicial

até o momento, com 10 turmas distribuídas em dois turnos, ocupando 7 salas do

pavilhão destinado a salas de aula, sendo as demais salas ocupadas pela Escola

Municipal Professor Aníbal Campi, que atende as séries iniciais do Ensino

Fundamental.

A Escola é organizada com matriz anual onde os alunos necessitam ao final

do ano letivo a soma de 240 pontos em cada disciplina para serem promovidos para

a série seguinte , caso não atinjam a totalidade destes pontos a escola tem

autonomia de promover os alunos pelo Conselho de Classe Final se assim o corpo

docente , equipe pedagógica e direção entenderem que será o melhor para cada

aluno analisado.

O resultado alcançado pelo IDEB no ano de 2009 foi de 3,9 e a projeção para

2011 é de 4,2.

4.2 - Organograma

9

CORPO DISCENTE

CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO GERAL

DIREÇÃO

EQUIPE PEDAGÓGICA

EQUIPE

ADMINISTRA

TIVA

ÓRGÃOS

COMPLEME

NTARES

CORPO DOCENTE

ASSOC.PAIS,MESTRES E FUNC. APMF

BIBLIOTECA

CONSELHO DE CLASSE

SERVIÇOSGERAIS

SECRETARIA

PROFESSOR

PEDAGOGO

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

4.3 - Distribuição das turmas - ano letivo de 2011:

série Nº turmas turno Número alunos6º 2 matutino 55

6° 1 vespertino 28

7º 2 matutino 49

7º 1 vespertino 19

8º 1 matutino 35

8º 1 vespertino 24

9° 2 matutino 46

9º vespertino

Total de alunos período matutino: aproximadamente 200 alunosTotal de alunos período vespertino: aproximadamente 71 alunos

4.4 – ASPECTOS HISTÓRICOS

A Escola iniciou seu funcionamento, do curso de 1º – 6ª a 8ª séries, através

da resolução nº 281/96, e, pela resolução 801/98 a Diretora Geral da SEED – Miriam

Fátima Zaninelli Wellner, resolve reconhecer o curso de 1º grau regular – 5ª a 8ª

série da ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – Ensino de 1º grau,

do município e N.R.E. de Cornélio Procópio, mantida pelo governo do Estado do

Paraná, publicada em 20/03/98.

A Escola integra-se à estrutura do CAIC – Pedro Baggio e divide com a

Escola Municipal Professor Anibal Campi, de 1º ao 9º ano, as 12 salas de aulas

existentes, a sala da Equipe Pedagógica e sala dos professores ocupam o mesmo

espaço físico , sala de Direção, Secretaria, Biblioteca, Anfiteatro, Laboratório de

10

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Ciência, Laboratório de Informática, Ginásio de Esporte, Refeitório, Cozinha, Teatro

de Arena, Pátio, etc...

O Complexo conta ainda com uma creche “Djalma Pimenta Dantas”, Centro

de Atendimento Médico – Dentário e espaço reservado para os subprogramas:

Trabalho, Cultura, Esporte e Alimentação.

Em 1995, os alunos das 5ªs. séries faziam parte da Escola Municipal

Professor Anibal Campi, ensino Pré-Escolar e de 1º grau, em que foi autorizado a

funcionar pela resolução nº 156/95, nos termos da legislação vigente, localizada nas

dependências do CAIC – Centro de Atenção Integral à Criança, às margens da

Avenida da Integração, no município de Cornélio Procópio, mantida pela Prefeitura

Municipal.

A autorização é concedida, a partir do início do ano letivo, para ministrar o

Ensino de Educação Infantil e o curso completo de 1º grau de acordo com o

cronograma de implantação.

Em 1995: a Escola Municipal Professor Anibal Campi – de 1ª a 5ª série de

forma simultânea: 2 salas de 5ª séries 1 no matutino com 29 alunos e 1 no

vespertino com 30 alunos.

– 1ª Diretora da Escola Municipal Anibal Campi – Jacira Severiano Negri

– 1ª Diretora Geral do CAIC – Pedro Baggio – Clarice Gomes Gebara.

Em 1996: a pedido, a Escola Municipal Professor Anibal Campi cessa suas

atividades escolares de 5ª a 8ª pela resolução1073/96 de 14/03/96, ofertando

somente o ensino de 1ª a 4ª, implantando a Escola Estadual Professor William Madi,

iniciando gradativamente, começando com 5ª e 6ª séries.

– 1ª Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – Guiomar da Silva

Senhorini.

– 1º Diretor Auxiliar – Iris Carlos Guillen.

11

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

– 2ª Diretora Geral do CAIC – Abigail Silveira Martins Agostini

Em 1997: 5ª, 6ª e 7ª séries.

- 2º Diretor da Escola Estadual Professor William Madi – Iris Carlos Guillen.

- 2ª Diretora Auxiliar – Edna Andretta Molin

- 3ª Diretora Geral do CAIC – Salete Aparecida Braga Rocha.

Em 1998: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. A escola tinha 11 turmas e 298 alunos.

Em 1999 – A escola tinha 11 turmas e 286 alunos.

Em 2005 – A Escola contou com 336 alunos desde a matrícula inicial com 13

turmas distribuídas em 2 turnos.

2006 – 364 alunos, 13 turmas;

2007 – 312 alunos, 13 turmas;

2008 – 298 alunos – 11 turmas;

2009 – 259 alunos – 12 turmas.

2010 – 259 alunos - 07 turmas

4.5 - RELATOS BIOGRÁFICOS

WILLIAM MADI

Nascido em São Paulo, capital, em 07 de agosto de 1926, falecendo em 14

de Outubro de 1995. Filho de Jorge Cury Madi e Maria Abda Madi. Casou-se em 28

de Outubro de 1950, com Natália Bechara e teve 3 filhos: Lílian Madi, Wilson Madi e

Jorge Cury Madi Neto.

Cursou Letras Anglo I Portuguesa, na Faculdade de Filosofia,Ciências e

Letras de Cornélio Procópio, tendo concluído em 1969. Cursou Pedagogia, tendo

optado por Orientação Educacional e Administração Escolar, concluindo em 1973.

12

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Professor concursado, ingressou no Magistério em 06 de junho de 1966, nas

disciplinas: Português e Inglês. Lecionou no Colégio Estadual “Castro Alves”, até a

data de sua aposentadoria. Exerceu a função de Diretor Auxiliar, no Colégio

Estadual “Castro Alves” a partir de 05/11/70.

Dedicou-se ao Magistério com profissionalismo, amor e satisfação, realizando

um projeto pessoal de vida.

PEDRO BAGGIO

Nascido em Pirassununga, Estado de São Paulo, em 19 de março de 1903,

filho de Salvador Baggio e Celestina Breda Baggio, imigrantes italianos, iniciou seu

trabalho de agricultor nesta cidade, Sítio Boa Esperança. Casado com Deolinda

Biazolo Baggio, na cidade de Pirassuninga, veio para o Paraná em 1929. Em 1949

fixou residência em Cornélio Procópio, adquirindo algumas propriedades agrícolas

nesta região, destacando-se na cultura de café e pecuária.

Foi um dos fundadores da Destilaria Americana Ltda, no município de Nova

América da Colina, para produção de álcool, expandindo o plantio de cana de açúcar

pela região e dando abundante mão-de-obra ao homem do campo.

Acompanhou, ajudou e colaborou de todas as formas na construção da

Rodovia PR 525, hoje denominada Pedro Baggio, que liga São Sebastião da

Amoreira – Nova América da Colina com Cornélio Procópio e interligando com

demais rodovias paranaenses.

De pouca escolaridade, tinha entretanto o mesmo pensamento dos grandes

mestres e economistas: trabalho organizado em caráter permanente:

aperfeiçoamento contínuo nos métodos, tecnologia renovada, atendimento aos

13

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

trabalhadores, propiciando-lhes instrução e sobretudo escolaridade

profissionalizante, resguardando a saúde e higiene.

Morreu em 13 de Agosto de 1982, aos 79 anos de idade.

ANIBAL CAMPI

Nasceu na cidade de Vinchio D’Asti, na Itália, no dia 16 de abril de 1917,

naturalizado brasileiro, casado. Cursou secundário na Itália em Castelnuovo D’Asti e

Baguolo-Curneo de 1921 a 1933. Cursou superior no Instituto Salesiano de

Pedagogia e Filosofia-Lavrinhas de São Paulo de 1936 a 1939. Lia, falava, entendia

e escrevia bem: Inglês, Francês, Espanhol e Italiano. Lia e escrevia: Grego e Latim.

Prestou concurso para provimento do cargo professor de Latim para 1º e 2º

ciclos. D.O. de 07/12/1955. No MEC nº D. – 1648 pelas disciplinas: Latim, Inglês,

Matemática e Física. Matemática e Noções de Estatística para antigo Pré-

normal, nº Registro 2.880 pela SEED do Estado de São Paulo – 27/08/54.

Foi professor de Latim, Inglês, Matemática, Física no Rio de Janeiro, São

Paulo. Professor de Ensino Superior da cadeira de Língua e Literatura Latina na

faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, respondendo pela

diretoria na ausência do diretor, onde também exercia a função de vice-diretor. De

1943 a 1950, foi Diretor e professor de Latim em Cafelândia. Em 1967, vice-diretor

da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus.

Professor de Ensino Superior e Presidente de bancas examinadoras para concurso

de Docentes de 1979 a 1982 e foi também congressista.

14

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

4.5.1- RELATOS BIOGRÁFICOS DOS DIRETORES

GUIOMAR DA SILVA SENHORINI

Nascida em 10 de janeiro de 1947, na cidade de Florestópolis no Estado do

Paraná. Filha de Luiz Generoso da Silva e Francisca Carolina, casada com Orlando

Aparecido Senhorini, têm três filhos: Rosália Cristina Senhorini Medeiros, Renata

Senhorini Boreli, casada, e Roger Christiam Senhorini, universitário. Professora

Municipal aposentada (1998).

Fez seus estudos, Fundamental e 1º Grau, no Grupo Escolar Nilson Ribas e

Ginásio Estadual Professora Eudice Rovagnani de Oliveira em Florestópolis,

concluindo em 1962. Em 1969, formou-se professora pela Escola Normal Colegial

Ricardo Lunardelli em Porecatu – PR. Tornou-se Pedagoga pela Fundação

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, com habilitação em

Administração Escolar em 1993 e Supervisão Escolar em 1996.

Iniciou sua carreira profissional em Florestópolis no ano de 1967,

permanecendo até 1977, no Grupo Escolar Nilson Ribas. Em 1982 até 1993, já em

Cornélio Procópio, começa a trabalhar no Colégio Nossa Senhora do Rosário. De

1992 até 1995, presta concurso público Municipal sendo nomeada para a Escola

Municipal Coronel Francisco Moreira da Costa. No início de 1995, é designada pelo

município como Supervisora Pedagógica, para atuar na

Escola Municipal Professor Aníbal Campi, permanecendo no cargo até o final

do ano, quando ao cargo de Diretora Municipal, da Escola Municipal Professor

Aníbal Campi e Escola Estadual Professor William Madi, sendo eleita para o Biênio

15

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

de 96/97. No ano de 1998 foi designado (por ato) Municipal à Diretora da Escola

Municipal Professor Aníbal Campi, permanecendo no cargo até o ano 2000.

ÍRIS CARLOS GUILLENNasceu em 01 de dezembro de 1959, na cidade de Alto Paraná – Pr, filho de

Amantino Guillen e Doraci C.Guillen, casado com Daisy Rodrigues Dias. Iniciou seus

estudos na Escola Municipal Lourenço Filho.

Concluiu o 2º grau no Colégio São Paulo na cidade de Londrina. Formou-se

pela Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná no ano de 1986, onde

também em 1987 concluiu sua Pós-Graduação.

Iniciou sua carreira

como professor na Escola Presidente Kenedy na cidade de Medianeira-PR,

de 1987 a 1990, ano que retornou a cidade de Cornélio Procópio, atuando como

professor nas Escolas Dulce de Souza Carvalho e André Seugling de 1990 a 1996.

Através do Núcleo Regional de Educação, no ano de 1996, passou a ser Vice-

Diretor da Escola Estadual William Madi até o ano de 1997, passando então a

exercer a função de Diretor até junho de 2000.

EDNA ANDRETTA MOLIN

Nascida em 13 de setembro de 1951, na cidade de Cornélio Procópio –

Paraná. Filha de João Andretta e Edla Veiga Andretta, foi casada com Felício Molin,

com quem teve 04 filhas, Luciana, Milene, Vanessa e Priscila.

Iniciou seus estudos na Escola Rui Barbosa onde cursou as quatro séries

iniciais do Ensino Fundamental até 1962. Em 1966, termina o Ensino Fundamental

no Colégio Estadual Castro Alves. Concluiu o Ensino Médio em 1969, no Colégio

Cristo Rei. Formou-se no Ensino Superior com Pós-Graduação pela Faculdade

Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio: em 1973 – Letras

16

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Anglo Portuguesas; em 1981 – Pedagogia com habilitação e Administração Escolar

e Supervisão Escolar; em 1997 – Pós Graduação (lato sensu) em Metodologia

Didática do Ensino.

Iniciou suas atividades profissionais como bibliotecária da FAFI de Cornélio

Procópio em 1969. Em 1970, já concluído o curso de magistério, iniciou sua

atividade profissional como professora municipal na Escola Zulmira Marchesi da

Silva. Em 1971 é designada pela Prefeitura para lecionar na Escola Procopense de

Assistência à Criança Excepcional . Em 1973, presta concurso público municipal e

continua a trabalhar na EPACE até 1978, num período de oito anos, quando

aprovada em concurso público estadual passa a lecionar na Escola Professor

Lourenço Filho.

Paralelamente às atividades como professora municipal foi também

professora em escolas particulares. Em 1974 lecionou inglês na Escola Fisk de

Cornélio Procópio (Inglês para crianças – Pink and Blue). Também em 1974 iniciou

suas atividades como professora no Colégio Nossa Senhora Do Rosário, nas

disciplinas de Português e Inglês (5ª a 8ª séries e Ensino Médio), ministrando aulas

até 1981. Foram oito anos dedicados àquela escola.

Em 1984 assume o segundo padrão, Concurso Público Estadual, na Escola

Estadual Monteiro Lobato, onde já em 1976 havia ministrado aulas suplementares.

Em 1984 foi nomeada Chefe do Núcleo Regional da Educação, através do

Decreto nº 2768 de 28 de março de 1984, Diário Oficial nº 1753, atuando até agosto

de 1987, onde neste mesmo ano, foi nomeada membro do Conselho de Curadores

da FAFI de Cornélio Procópio, Decreto nº 1813, Diário Oficial nº 2648, por um

período de três anos.

Em 1988 lecionou no Colégio Cristo Rei e Colégio Barão do Rio Branco. De

1988 a 1996 – Professora, Supervisora Educacional no Colégio Estadual Zulmira

Marchesi da Silva.

17

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

De 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola

Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio - Portaria nº 348/97 de 20 de

março de 1977, onde em 21 de junho de 2000 assume a direção da Escola - Portaria

nº 507/2000. Em 25 de novembro de 2005, depois de realizado o Processo de

Consulta à Comunidade Escolar para escolha de Diretor, é eleita Diretora para

Gestão 2006/2007. Tem procurado realizar uma gestão participativa, solidária com

vistas a possibilitar ao aluno adquirir conhecimento que o torne crítico, lhe permita

discernir o bem do mal e o conduza à felicidade própria e a dos outros.

REGINA MARCIA MICHELATO SILVA

Nascida em 21 de janeiro de 1961, na cidade de Cornélio Procópio – Paraná.

Filha de Aldo Michelato e Vitória Mussi Michelato, é casada com Jael Antonio Silva,

com quem tem 02 filhos, Junior e Diego.

Formou-se no Ensino Superior com Pós-Graduação pela Faculdade

Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio: em 1982 – Letras

Anglo Portuguesas; – Pedagogia com habilitação Supervisão Escolar; – Pós

Graduação (lato sensu) em Literatura.

Iniciou suas atividades profissionais como professora no Estado do Paraná

como CLT de Língua Portuguesa. Aprovada em concurso público estadual em 1986

Em maio de 2010 assume a direção da Escola Estadual Professor William

Madi – CAIC Pedro Baggio - Portaria nº 01328/10 D.O. 20/04/10.Em novembro de

2011, depois de realizado o Processo de Consulta à Comunidade Escolar para

escolha de Diretor, é re-eleita Diretora para Gestão 2012/2014. Tem procurado

realizar uma gestão participativa, solidária com vistas a possibilitar ao aluno adquirir

conhecimento que o torne crítico, lhe permita discernir o bem do mal e o conduza à

felicidade própria e a dos outros.

18

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

4.6 - ASPECTOS FÍSICOS

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental – 6° ao 9º

anos, é parte integrante da estrutura do CAIC Pedro Baggio, contando com: amplas

salas de aula, sala de professores, sala da diretoria, sala para equipe pedagógica,

secretaria, cozinha, refeitório, instalações sanitárias para alunos e professores,

biblioteca, laboratório, anfiteatro, quadra de esportes coberta, quadra descoberta,

espaço para teatro de arena e área livre para recreação e atividades físicas.

As instalações físicas e o mobiliário da escola são acolhedores e limpas,

criando um ambiente propício à aprendizagem dos alunos.

O número de alunos matriculados em cada classe atende à capacidade legal

exigida pelo mantenedor. A iluminação é adequada e a ventilação das salas é

natural e também possui ventiladores, atendendo às necessidades dos alunos e

proporcionando um ambiente agradável.

Considerando o fato de que a escola é compartilhada, a gestão norteia o uso

comum e democrático do espaço físico, dos equipamentos, biblioteca, quadra,

anfiteatro, refeitório, cozinha, secretaria, sala dos professores, sala de atendimento

dos pedagogos e sala da direção, além dos outros recursos de aprendizagem.

A organização das atividades se realiza de forma a favorecer o trabalho em

grupo de professores e alunos, tais como o desenvolvimento de projetos

interdisciplinares, a utilização do laboratório, da biblioteca, o uso do vídeo, da quadra

de esportes, do anfiteatro, a participação dos alunos no Projeto Segundo Tempo,

sempre pensando no desenvolvimento integral dos mesmos, favorecendo assim

atividades que propiciem a aprendizagem.

19

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

4.7 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS

A Escola Estadual Professor William Madi oferece o Ensino Fundamental – 6º

ao 9°anos, nos turnos manhã e tarde.

Ano de 2011 – 10 turmas – 7 manhã; 4 tarde, 268 alunos.

4.8 - POPULAÇÃO ATENDIDA

A Escola Estadual Professor William Madi tem uma localização

estratégica,em local propício para atendimento de diversos bairros circunvizinhos:

- Conjunto Florêncio Rebolho

- Conjunto Fortunato Sibim

- Conjunto Padre Paulo Broda

- Conjunto Ayrton Senna

- Conjunto Universitário

- Jardim União

- Jardim Seminário

- Jardim Figueira

- Jardim Cristo Rei

- Vila Severina

- Mutirão I

- Mutirão II

20

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

A população atendida está localizada numa região periférica da zona urbana,

com alunos advindos de famílias assalariadas (vendedores, autônomos,pedreiros,

pintores, domésticas), de acordo com informações prestadas à escola no momento

da matrícula, a renda média das famílias variam de 1 a 3 salários mínimos.

A comunidade local participa das atividades promovidas pela escola, quando

convocadas ou convidadas. A APMF (Associação de Professores, Pais, Mestres e

Funcionários) e Conselho Escolar (representado por pais, professores, pedagogos,

funcionários, alunos e segmento da comunidade) também participam dos eventos

propostos pela escola, sempre objetivando melhorar a qualidade dos diferentes

aspectos escolares, tanto físico quanto didáticos/pedagógicos.

4.9 – Recursos para a realização do Projeto Político Pedagógico

Recursos Físicos

Os espaços utilizados pela Escola Estadual Professor William Madi, dentro do

complexo educacional CAIC Pedro Baggio estão distribuídos de forma a atender os

alunos da melhor forma possível. O estabelecimento possui os seguintes espaços

usados com finalidade pedagógica:

SALAS DE AULA: São 7 (sete) o número de salas utilizadas pela escola. São

salas de tamanho médio, arejadas, com TV pendrive em cada uma delas,

localizadas no pavimento superior, sendo o acesso único interno por meio de

escadas e externo pelo pátio.

SALA DA DIREÇÃO: Há 1 (uma) sala destinada à direção, localizada no

pavimento inferior.

SALA DOS PROFESSORES E DA EQUIPE PEDAGÓGICA: localizada no

pavimento superior, próxima às salas de aula. Mobiliada com mesas, cadeiras,

21

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

armários, 1 equipamento de informática (computador) conectado à Internet. A sala é

utilizada também para hora atividade dos professores.

SECRETARIA: localizada no térreo, é usada de forma compartilhada com a

Escola Aníbal Campi. Mobiliada com mesas, cadeiras, armários, telefone, fax e

equipamentos de informática (computadores) conectados à Internet.

COZINHA/REFEITÓRIO: ambiente localizado no térreo, para uso

compartilhado com a Escola Municipal Aníbal Campi – séries iniciais do ensino

fundamental. A cozinha dispõe de utensílios industriais para o preparo da merenda.

O refeitório é amplo, com mesas dispostas lado a lado e bancos.

GINÁSIO DE ESPORTE E QUADRA ABERTA

É utilizado para a prática de atividades físicas desportivas e culturais.

Também utilizado em festas, comemorações em que se recebe a comunidade

externa. Ambiente utilizado de forma compartilhada com a Escola Municipal Aníbal

Campi.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Espaço utilizado pelos professores e alunos para o uso do computador, como

recurso didático para a complementação das atividades nas diversas disciplinas,

pesquisas na internet e softwares educativos.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO FUNDAMENTAL

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/CIÊNCIAS

OBJETIVO:Atender a comunidade escolar visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:8h às 12H

22

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

13h30m às 17h

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOSA utilização do laboratório é livre aos alunos, desde que acompanhados pelo professor e/ou funcionário.

Obs:- O laboratório só poderá ser utilizado para pesquisa de estudos.O professor deverá comunicar antecipadamente a equipe e/ou direção a utilização do laboratório;O professor deverá apresentar plano de atividades a serem realizadas no laboratório.

PENALIDADES:Quaisquer danos nos equipamentos implicará em suspensão do uso do laboratório por período indeterminado, dependendo da gravidade do caso.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO Em caso de danos aos equipamentos, os mesmos deverão ser consertados num prazo máximo de 15(quinze) dias pelos usuários que os danificaram.

NORMAS PARA O USO DO ESPAÇO: Silêncio; Deixar mochilas e bolsas em locais visíveis; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Desligar os equipamentos antes de sair. Deixar a sala em ordem; Entregar a chave na secretaria da escola.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

O Laboratório de Ciências Física e Biológicas constitui-se em espaço

pedagógico, que deverá estar sob a responsabilidade do professor da disciplina.

O material do Laboratório deverá também estar sob a responsabilidade dos

professores de Ciências, ficando a sua disposição sempre que requisitado.

O professor deverá apresentar um projeto no início do ano letivo com as

atividades e conteúdos que pretende trabalhar durante o desenvolvimento de seu

planejamento com acompanhamento e aprovação da Equipe Pedagógica e Diretiva.

23

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

BIBLIOTECA ESCOLAR

A Biblioteca constitui em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição

de toda comunidade escolar.

A Biblioteca tem organização própria, elaborada pela Escola Municipal Aníbal

Campi e pela Escola Estadual Professor Wiiliam Madi. A responsabilidade da

biblioteca é compartilhada entre as duas escolas: Escola Estadual William Madi –

Ensino Fundamental, séries finais e Escola Municipal Aníbal Campi, Ensino

Fundamental, séries iniciais.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO FUNDAMENTAL

BIBLIOTECA

OBJETIVO:Atender a comunidade escolar com acervo atualizado visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:8h às 12H13h30m às 17h

UTILIZAÇÃO DO ACERVO:A consulta ao material bibliográfico e outros materiais do acervo é livre aos professores, alunos e funcionários – pessoas da comunidade desde que autorizadas.

EMPRÉSTIMO:Requisito: ser aluno, professor ou funcionários (cadastrado na biblioteca).

Obs:- o empréstimo de qualquer material só poderá se realizar mediante cadastro do usuário;materiais que podem ser emprestados: obras de referências (Dicionários, Atlas, Enciclopédias, etc.);obras raras ou de elevado valor e periódicos (jornais, revistas, etc.);Disponibilização de apenas 1 (um) exemplar, o qual deverá ser devolvido em, no máximo, 72 horas a contar da

data e hora do empréstimo.

QUANTIDADES E PRAZOS: Alunos: máximo 3(três) livros de assuntos diferentes – 15 (quinze) dias; Professores e funcionários: 5 (cinco) livros – prazo: 15 (quinze) dias;

Obs:- Os prazos poderão ser antecipados caso haja necessidade.

RENOVAÇÃO:O empréstimo de livros e outros materiais poderão ser renovados se não houver pedido de reserva.

PENALIDADES:

24

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

O atraso implicará em suspensão do uso da biblioteca por período a ser definido, dependendo de:quantidade de dias de atraso; reincidência.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO;Em caso de danos ao acervo, o mesmo deverá ser reposto num prazo máximo de 15(quinze) dias.

NORMAS PARA O USO DO ESPAÇO: Silêncio; Deixar mochilas e bolsas em locais visíveis; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Todo material consultado deverá ser deixado sobre a mesa.

ANFITEATRO

Espaço destinado a realização de atividades artístico-cultural, palestras,

apresentações, reuniões com pais, e quando por motivo justificável, é cedido à

comunidade externa.

Recursos Humanos

A escola dispõe de funcionários qualificados, capacitados para executar as

funções específicas de cada função. Há professores concursados(QPM) e

professores contratados (PSS), válido também para a equipe pedagógica.

Os funcionários da secretaria são concursados, vínculo QFEB. Os agentes

educacionais I – serviços gerais, 5 (cinco) vínculo QFEB.

Recursos Materiais

A escola possui recursos materiais suficientes para atendimento aos alunos;

mobiliário adequado a idade dos alunos, quadro de giz em todas as salas de aula,

aparelhos de televisão, videocassete, DVD, retroprojetor, livros didáticos, materiais

25

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

de consumo para atendimento aos professores (papéis, lápis de cor, tesouras,

réguas, esquadros, entre outros), materiais para uso do laboratório (microscópios,

lâminas), computadores, Netbook, Projetor de slides, Ar condicionado no Laboratório

de informática, Câmeras de Segurança.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO

FUNDAMENTAL

TV PENDRIVE/VÍDEO/DVD

OBJETIVOS:Atender a comunidade escolar visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:8h às 12H13h30m às 17h

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOSA utilização da TV Pendrive/vídeo/DVD é livre aos professores e aos alunos desde que acompanhados pelo professor.

Obs:- A TV Pendrive/vídeo/DVD só poderão ser utilizados para fins de estudos;Os equipamentos só poderão ser ligados e/ou desligados pelo professor.A utilização dos equipamentos deverá ser planejadas pelo professor.

PENALIDADES:Quaisquer danos nos equipamentos implicará em suspensão do uso por período indeterminado, dependendo da gravidade do caso.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO Em caso de danos aos equipamentos, os mesmos deverão ser consertados num prazo máximo de 15(quinze) dias pelos usuários que os danificaram.

NORMAS PARA O USO Silêncio; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Desligar os equipamentos antes de sair. Usar o cadeado para trancar a TV Pendrive; Deixar a sala em ordem. No caso do DVD/Vídeo, desligá-los e entregá-los à equipe e/ou direção. Caso haja alguma irregularidade com os equipamentos, comunicar à direção.

Recursos Financeiros

26

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

A escola recebe recursos do Governo do Estado do Paraná, do MEC –

Governo Federal e, algumas vezes, consegue recursos por meio de promoções da

APMF.

5.0 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deste Estabelecimento de Ensino é por

disciplinas, distribuídas na Matriz Curricular de forma a desenvolver, durante os

quatro anos finais do Ensino Fundamental, a formação de indivíduos reflexivos,

autônomos, críticos, capazes de construir e exercer valores necessários ao exercício

pleno da cidadania.

É função da escola garantir o desenvolvimento de 5 aulas diárias, com

duração de 50 minutos cada, totalizando 25 aulas semanais. Para fins de

organização das atividades docentes e verificação do rendimento escolar, o período

letivo é dividido em 4 bimestres, com a duração de 50 dias em cada um dos

bimestres.

HORÁRIO DAS AULAS:

PERÍODO MATUTINO PERÍODO VESPERTINO1ª AULA 7:40h ás 8:30h 1ª AULA 13h ás 13:50h2ª AULA 8:30h às 9:20h 2ª AULA 13:50h às 14:40h3ª AULA 9:20h às 10:10h 3ª AULA 14:40h às 15:25h4ª AULA 10:20h às 11:10h 4ª AULA 15:40h às 16:30h5ª AULA 11:10h às 12h 5ª AULA 16:30h às 17:20h

6.0 - MATRIZ CURRICULAR

27

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

A Matriz Curricular do estabelecimento foi elaborada em consonância com a

legislação vigente, lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e

Instrução 04/2005 – SEED/SUED, contemplando na Base Nacional Comum, as

disciplinas de Ciências, Artes, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática em todos os anos. Na parte diversificada

optamos pela disciplina de Inglês, como a Língua Estrangeira. A disciplina foi

escolhida pelo estabelecimento de acordo com as disponibilidades do professor

habilitado e as características de nossa comunidade.

De acordo com Instrução nº 04/2005 – SEED/SUED, a disciplina de Ensino

Religioso é ofertada no 6º e 7º anos, com carga horária de 1 (uma) aula semanal

em cada série, sendo de matrícula facultativa ao aluno. No ato da matrícula, o

responsável faz opção pela frequência às aulas da referida disciplina.

28

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Matriz Curricular implantada a partir de 2006:NOTA: MATRIZ CURRICULAR

DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO

29

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO: 0640 – CORNÉLIO PROCÓPIO

ESTABELECIMENTO: 01280 – WILLIAM MADI, E E PROF – E FUND

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. FUND I. 6/9 ANOS TURNO: MANHA / TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINA / ANO 6 7 8 9

CIENCIAS 3 3 3 4

EDUCACAO ARTISTICA 2 2 2 2

EDUCACAO FISICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMATICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD

L.E. – INGLES 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

7.0 - MARCO CONCEITUAL

A imagem de uma sociedade idealizada é uma sociedade justa, igualitária, em

que os cidadãos tenham os mesmos direitos, as mesmas oportunidades, sem

distinção de raça, sexo, idade, ideologia e classe social.

A Educação é direito fundamental de todos como processo construtivo e

permanente, mobilizando elementos cognitivos, afetivos, estéticos,lúdicos, sociais e

físicos.

A Escola busca a construção de uma sociedade que respeite as relações com

o processo pessoal, com os semelhantes e todos as demais formas de vida do

planeta.

Uma sociedade que busque uma vida melhor para todos, independentemente

da condição social, econômica, raça, religião ou sexo.

A escola deve ser um lugar de exercício da democracia, pois é nela que

ocorre a socialização entre as pessoas. Pelo convívio os jovens aprendem limites

que permitem situar o seu direito individual em relação ao direito do outro. É um

lugar onde a pessoa se constrói individual e coletivamente como cidadã deste

mundo.

Devemos criar condições para que a escola seja um local destinado à

aprendizagem, concretizando relações entre educação, sociedade e cidadania,

fornecendo a produção e a socialização do conhecimento, das ciências, das letras,

das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa compreender a

realidade sócio-econômica, política e cultural, o que o fará capaz de participar do

processo de construção da sociedade.

Assim o conhecimento acumulado pela humanidade deve ser trabalhado de

forma dialética, tendo como ponto de partida e de chegada a pratica social, pois o

aluno é um sujeito histórico ativo no processo ensino – aprendizagem e deve ser

30

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

capaz de re-elaborar o conhecimento sistematizado, fazendo a avaliação das

implicações sociais dos seus estudos.

8.0 – MARCO OPERACIONAL

Para que a instituição desenvolva suas atividades de maneira mais efetiva e

gratificante possível, é necessário estabelecer algumas condições necessárias,

como a criação de um ambiente favorável ao trabalho coletivo, o estabelecimento de

relações interpessoais pautadas na confiança e na ética, o estabelecimento de

objetivos, visando os melhores resultados. Pautamos o plano de formação

continuada, a concepção de gestão adotada pela instituição, as atividades do

currículo, a relação professor - aluno, a política interna da inclusão, o processo e as

concepções de avaliação da instituição como eixos norteadores significativos para o

êxito nos objetivos que anteriormente propomos para a escola:

8.1 - ARTICULAÇÃO ESCOLA / FAMÍLIA / COMUNIDADE

A família é indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção

integral dos filhos, independentemente da forma como vem se estruturando

atualmente. É a família que propicia a criação de laços afetivos necessários ao

desenvolvimento e bem estar de seus componentes, em seu espaço são absorvidos

valores éticos e humanitários, sendo uma influência marcante na formação da

personalidade e do caráter dos jovens.

Assim, é fundamental que a escola conheça os alunos e as famílias com as

quais lidamos. Quais são as suas dificuldades, medos, anseios, e o que esperam da

escola. Estas informações são importantes para que conhecendo a nossa realidade,

possamos desenvolver ações enquanto educadores.

Na relação escola / família, um sujeito sempre espera algo do outro. E para

isso é necessário construir uma relação de diálogo mútuo, onde ambos as partes

tenham o momento de expor suas ideias, visando a coerência na formação de

valores e construção de limites. Assim, a escola promove reuniões e encontros

sistemáticos, individuais e coletivos, abordando assuntos de interesse de ambas as

partes.

31

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Deve haver articulação da escola com a comunidade, para estabelecimento

de parcerias que permitam sintonia com a realidade externa, de tal modo que a

escola possa influir na comunidade, e ao mesmo tempo estar atenta à suas

necessidades, podendo ser modificada por ela. Há colaboração de instituições como

SESC, FAFICOP, Cia Iguaçu de Café Solúvel, Boticário, Depósito São Luiz entre

outros.

8.2 – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada tem como objetivo promover a reflexão teórico-prática

para a melhoria da qualidade do trabalho pedagógico e das práticas escolares como

também divulgar experiências significativas.

A tarefa do professor é extremamente importante e complexa, devendo o

mesmo estar preparado para exercê-la, para isso é necessário estar constantemente

se qualificando.

A escola não pode ser vista apenas como um local de trabalho, deve ser ao

mesmo tempo espaço de formação.

Reuniões, reflexões coletivas, diálogos entre professores e seminários sobre

as práticas pedagógicas devem ser partilhadas, com intuito de superar limites e

explorar novas possibilidades de trabalho.

Outro aspecto muito importante são os Grupos de Estudos, propostos pela

Secretaria de Estado da Educação, que são divididos por áreas, permitindo ao

professor além de adquirir novos conhecimentos, uma grande troca de experiências.

O professor deve dedicar um período da sua hora-atividade para leituras,

pesquisas e um estudo mais aprofundado sobre a sua prática pedagógica.

Educar os alunos hoje é uma proposta muito mais complexa do que no

passado, pois ele quer, deseja, e muitas vezes até exige aprofundamento nos

conhecimentos, devendo o professor estar cada vez melhor preparado.

32

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

A formação continuada deve ter como objetivo potencializar a reflexão e a

elaboração do trabalho das equipes sobre a prática.

Toda capacitação requer estudos, leituras, discussões e confrontos com a

prática vivenciada para que os resultados almejados possam ser atingidos

satisfatoriamente.

A equipe pedagógica juntamente com a administração e todo o corpo escolar,

precisará estar atenta ao novo currículo, às concepções das disciplinas, à

interdisciplinaridade, aos conteúdos e suas especificidades, ao perfil da clientela,

entre outros.

Assim, ao se pensar em executar a capacitação para sua comunidade

escolar, a Escola Estadual Professor William Madi, planejará as atividades de

acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e

conteúdos variados. Portanto, pretende:

Oportunizar a participação dos professores, em Seminários de Atualização.

Estimular a participação dos professores em cursos de atualização

oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior.

Aprofundar, atualizar, refletir com a equipe pedagógica, sobre os conteúdos e

seus desdobramentos metodológicos, buscando a interdisciplinaridade como

parte integrante do trabalho;

Buscar a compreensão dos novos paradigmas da sociedade, estimulando os

professores para que usufruam da educação continuada e percebam a

qualidade como ato interno à pessoa e fator decisivo na busca de melhoria

educacional;

Compreender os educandos e em função deles melhorar a oferta das

orientações de aprendizagem, avaliação e material didático;

33

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Analisar estatisticamente os resultados de aprendizagem atingidos, em

reuniões pedagógicas;

Fortalecer a auto-estima dos professores e dos alunos;

Enfatizar a importância da busca da aprendizagem significativa;

Oportunizar a troca de experiências entre os diversos agentes envolvidos no

processo de ensino e de aprendizagem;

Disponibilizar informações teóricas e práticas que ofereçam segurança a

ação docente;

Resgatar a responsabilidade profissional inerentes ao exercício da profissão

do magistério;

Semana pedagógica 2012

A escola deverá incentivar os profissionais da educação para que participem

dos eventos, cursos, palestras, seminários, realizados pela SEED e Núcleo Regional

da Educação.

8.3 - CONCEPÇÃO DE GESTÃO

A Escola sendo uma instituição social, reflete as características da sociedade,

em seus aspectos sócio-políticos, econômicos e culturais, onde seu espaço é

destinado ao crescimento intelectual, cultural, profissional e ético dos alunos.

A administração de uma instituição é uma tarefa muito importante do gestor,

as decisões deverão ser certas para chegar a resultados positivos, e implantar

medidas necessárias na escola para que os alunos aprendam.

34

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

O diretor deve estar sempre em alerta aos problemas de aprendizado dos

alunos, e ajudar os professores a encontrar as melhores estratégias de ensino.

A direção da escola deve realizar a liderança de forma participativa e

democrática, através do diálogo aberto, onde é levado em conta o respeito aos

alunos, funcionários e cidadãos. Tudo é planejado em conjunto, todos são

responsáveis pelo cotidiano escolar, buscando os melhores resultados e podendo

haver flexibilidade para mudanças.

A gestão escolar deve ser participativa, envolvendo professores, pais,

funcionários, associação de pais e mestres e alunos, pois a escola pertence a todos.

Para manter a sua liderança o diretor deve ouvir as opiniões de todos os envolvidos,

onde todos sentirão segurança, firmeza e disposição para o comprimento das

tarefas.

A liderança escolar é compartilhada por meio de reuniões, coletas e

sugestões, reflexões, conselhos e planejamento por área de estudo, escuta dos

alunos, tendo como objetivo buscar a melhoria da qualidade de ensino.

A formação dos professores não se dá apenas através da formação

acadêmica,mas de outras esferas, é fundamental que a direção dê todo apoio para

que os professores participem de grupos de estudos,programas de

atualização,usando ressignificação dos conceitos, das posturas e das práticas

pedagógicas.

É muito importante o acesso e permanência do professor a uma

capacitação continuada para melhoria de sua prática pedagógica.

8.4 – CURRÍCULO

A concepção do currículo no contexto escolar é feita a partir do encontro de

diferentes saberes: saber cotidiano, vivências familiares e sociais, conceitos e leis

35

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

científicas, elementos estéticos e culturais, reflexões filosóficas, determinações

legais e Diretrizes Curriculares.

É fundamental que o professor não apenas conheça os conteúdos do ensino,

mas que seja comprometido com os fazeres pedagógicos para atuar na escola e na

sala de aula

A escola deve ser um espaço em que de fato, se ensine com eficiência e

eficácia, onde os alunos aprendam e construam os conhecimentos e as habilidades

condizentes com a sua faixa etária.

Cada vez se torna mais necessário superar a desunião, a divisão e eleger

saberes multidisciplinares e globais, a interdisciplinaridade faz com que o aluno

entenda que conhecimento não é algo estanque.

Numa perspectiva interdisciplinar, como diversidade cultural, regional e

universal, vivenciadas na escola podem aproximar o aluno a sua realidade.

Torna-se imprescindível a solidariedade social e política para evitar um ensino

elitista e autoritário. Os estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21 Escolar e

Cultura Afro-Brasileira e Africana serão contemplados nos planejamentos anuais das

disciplinas afins, diluídos em todas as séries do Ensino Fundamental ofertadas pelo

Estabelecimento.

A seguir estão descritos os diferentes programas em que a escola prioriza,

buscando sempre a formação dos alunos em diferentes aspectos de sua formação:

JOGOS COLEGIAIS

Entendendo a importância do esporte para o desenvolvimento físico, mental e

intelectual, como também sua contribuição na formação de valores, espírito de

equipe e atitudes de respeito nos educandos, a escola valoriza e incentiva a

36

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

participação nos Jogos Colegiais: Fase municipal, regional e estadual. Os alunos

nos últimos anos, têm se destacado em diversas modalidades do atletismo.

FERACOMCIÊNCIA

No presente ano anão houve a realização de tal evento , porém , os alunos

tem participado ativamente das programações e atividades ofertadas pelo

FERACOM CIÊNCIA, com suporte da Direção no encaminhamento e viabilização

para a participação dos envolvidos. Nos anos de 2005 e 2006, a escola desenvolveu

trabalhos na área de artes plásticas: cultura indígena – confecção de máscaras

indígenas.

AGENDA 21

Dentro da programação da Agenda 21 Escolar, a escola desenvolve

atividades de conscientização relativas a preservação do meio ambiente, entre elas,

a realização de leitras de textos disponibilizados pelo NRE onde professores ,

equipe pedagógica , direção e funcionários foram convidados a realizar leitura dos

textos. Os professores foram orientados a realizar as leituras em sua hora atividade.

Também houve a participação de dois professores das disciplinas de

Geografia - Ana Lucia C. Pedrosa e Ciências – Neide Pires de Oliveira , o secretário

Rogério Calandro Lopes e uma aluna – Amanda Flauzino ( 7º ano “B” manhã ) no

Curso Agenda 21 PGAIM.

37

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

A Professora Célia Regina Vilela da disciplina de matemática e o aluno

Clayton William Sanches do 8º ano – vespertino “B” foram representando a escola

na Conferência atuando como delegados, cujo tema abordado foi: “Mobilizando ,

Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de

Crianças e Adolescentes no Estado do Paraná”.

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

(Instrução 022/88 – Resolução 371/2008 - DEB/SEED/Paraná)

A sala é utilizada para atendimento de alunos de 6º / 7º / 8º e 9º anos com

defasagem de aprendizagem, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,

em turnos alternados ao de estudo do aluno. O ensino ofertado é planejado para

atendimento quase que individual, com metodologia diferenciada para sanar as

dificuldades específicas de cada educando, inclusive com materiais de apoio,

recebidos pela SEED (Cadernos Pedagógicos) e outros materiais didáticos para uso

dos alunos.

As salas de apoio de Português e Matemática foram retomadas a partir do

ano de 2010, após um período de interrupção pela escola, continuando com suas

atividades no ano de 2011 , a partir de 2012 além dos 6º e 9º anos a Sala de Apoio

passa a tender também alunos do 7º e 8º anos.

O resultado tem sido acompanhado pela Equipe Pedagógica que organiza e

controla o rodízio de alunos conforme indicação dos professores docentes das

turmas regulares do 6º 7º / 8ºe 9º anos de manhã e tarde.

Até o momento, pode-se observar um significativo avanço na aprendizagem

dos alunos que foram encaminhados para o programa.

Alunos com notas abaixo da média, conseguiram reverter o processo,

atingindo o mínimo ou mais no resultado de aprendizagem.

38

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Os pais destes alunos são convocados pela equipe pedagógica onde lhes é

explicado a importância dos seus filhos frequentarem a Sala de Apoio , estes

assinam um documento comprometendo-se a encaminha-los conforme cronograma.

EU____________________________________________________,

RESPONSÁVEL PELO (A) ALUNO

(A)_____________________________________________________________, DO ___

ANO , TURMA __________, DECLARO ESTAR CIENTE DA OFERTA DE SALA DE

APOIO PARA O MEU (MINHA) FILHO( A), E ASSUMO A RESPONSABILIDADE DA

PARTICIPAÇÃO DELE(A) NAS AULAS EM CONTRATURNO, NOS DIAS

ESTABELECIDOS PELA ESCOLA.

CORNÉLIO PROCÓPIO, ________/___________/2012

ASSINATURA_____________________________________________

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I

Segundo a Resolução 016 de 2011 (DEB/ SEED/ Paraná.) a Sala de Recursos passa a

ser denominada SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL.

Professora responsável: Valdinéia de Castro Salvador com formação em Educação

Especial.

A escola conta com uma Sala de Recurso Multifuncional Tipo I no período da tarde

que atende alunos do período da manhã.

Para ingressarem na Sala de Recursos Multifuncional Tipo I os alunos necessitam de

laudo médico , recebem acompanhamento especializado havendo um trabalho conjunto entre

a área da educação e saúde uma vez que o contato entre professor, equipe pedagógica e

médicos/ psicólogos é fundamental para o bom rendimento dos alunos.

As aulas ocorrem em uma das salas disponibilizadas para atendimento dos alunos com

cronograma, há um acompanhamento constate destes alunos por parte da equipe pedagógica.

39

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR

A escola conta com atividade complementar denominada : Tecnologia da Informação

da Comunicação e o Uso das Mídias , oferecida no período da manhã para os alunos que

estudam no período da tarde uma vez que o programam é oferecido em contra turno.

Ocorre duas vezes na semana com duração de duas horas/aula por dia , as aulas são

ministradas pelo professor Reginaldo Fermino de Paula.

As aulas são ministradas no Laboratório de Informática e atende cerca de 30 alunos

Tem por objetivo possibilitar o acesso aos meios de comunicação moderna ,

incentivando o desenvolvimento dos processos cognitivos, sociais e afetivos.

Socializar informações sobre a importância do uso do computador como ferramenta do

dia a dia , sensibilizando sobre a importância da utilização correta desta ferramenta de forma

educativa.

Conteúdos trabalhados:

Digitalização básica;

Processador de texto BROFFICE-writer;

Internet;

Pesquisas;

Site de buscas;

e-mails;

Blogs.

PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

40

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Professora Responsável: Ana Gabriela Carvalho do Couto.

Dias de funcionamento:(X) 2a feira (X) 3a feira ( X) 4a feira ( X) 5a feira ( ) 6a feira ( ) sábado

Período de funcionamento: (X) Manhã (X)Tarde

Horário de funcionamento: 08h00 às 12h00 e 13h00 às 17h00

Número de beneficiados atendidos: 100

As atividades são desenvolvidas em contra turno atendendo alunos do 6º ao 9º anos , a

duração do programam é de 1 (um) ano tendo seu término previsto para agosto de 2012.

OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos um envolvimento crescente de aprendizagem e

construção da cidadania por meio do esporte, oportunizando a troca de

experiências entre os diversos agentes envolvidos e fortalecendo a

autoestima de todos, tendo como princípios a inclusão, a experimentação da

diversidade de movimentos que integram os diversos esportes e a ludicidade,

considerando seus conhecimentos, experiências, demandas e realidades

locais. Possibilitando à criança o estabelecimento de conceitos e valores que

podem contribuir para a formação de um cidadão ético e responsável

socialmente.

4.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOSObjetivos Físico Motor -

Vivenciar aspectos básicos dos fundamentos ( movimentos + regras);

Desenvolver o equilíbrio;

Propiciar ao aluno noção espaço temporal;

Cooperar para o desenvolvimento da psicomotricidade;

Aumentar a autodisciplina;

Aumentar a capacidade de trabalho aeróbico;

Aumentar o funcionamento do coração;

Desenvolver os órgãos dos sentidos.

Objetivos Cognitivos -

41

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Conhecer a história do esporte enquanto parte da cultura corporal;

Conhecer a diferença entre esporte de rendimento, esporte como lazer e

esporte como promoção da saúde;

Perceber as diferenças entre o esporte dentro e fora da escola, assim como a

relação entre esporte e lazer;

Desenvolver habilidades para tomada de decisões;

Incentivar aos alunos construírem seus próprios jogos à partir de materiais ou

objetivos sugeridos pelo professor;

Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social dos participantes.

Objetivos Sócio Afetivos

Melhorar o espírito de superação ;

Abrir novos caminhos para mundo social ;

Colaborar na aceitação das regras;

Colaborar no respeito à autoridade;

Afirmar suas identidades, autoestima e autoconfiança;

Favorecer o processo de construção da cidadania.;

Acompanhar as crianças em seu processo de desenvolvimento escolar;

Fortalecer as relações familiares;

Favorecer a aquisição de hábitos de higiene e a promoção da saúde;

Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e

participativa, estimulando a formação de cidadãos;

Combater a evasão e baixo rendimento escolar.

5 – CONTEÚDOSMODALIDADE I - FUTSAL

Regras e fundamentos;

Histórico do Futsal;

Domínio do corpo;

Habilidades básicas;

Manipulação da bola;

Passe;

42

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Recepção;

Drible;

Sistemas de ataque e defesa comuns aos esportes coletivos;

Iniciação ao Futsal;

Prévia dos fundamentos específicos do futsal;

Habilidades específicas (domínio, controle e condução de bola)

SISTEMAS:

Ofensivos (situação 1x1, 2x1...diversidade)

Defensivos ( 1x1, 2x2, 1x2,...diversidades) – Habilidade – Marcação.

Habilidades específicas (passe, recepção e chute-finalização);

MODALIDADE II – VOLEIBOL

Iniciação do Voleibol;

História;

Regras;

Manipulação da bola;

Fundamentos: Toque, manchete, saque, bloqueio, ataque;

Formas de jogo;

Tipos de rodízio: 6x0, 5x1 e 4x2.

Jogo propriamente dito.

Cada aula dividida em três momentos: (1) aquecimento e aperfeiçoamento da técnica

individual, (2) desenvolvimento da tática de jogo, e (3) o jogo propriamente dito.

MODALIDADE III – ATLETISMO

Apresentação do atletismo;

43

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Possibilidades de movimentos: variadas formas do andar, correr, saltar,

lançar e arremessar, e reconheçam as suas próprias possibilidades.

Atividades básicas orientadoras das práticas do Atletismo;

Regras específicas e técnicas do Atletismo;

Criação de implementos: materiais utilizados nos lançamentos - dardo,

disco, martelo e peso. ;

Prática com implementos criados;

Jogos com revezamento.

Especificação dos conteúdos:

A) CORRIDAS

- Resistência

- Velocidade

B) SALTOS

- Altura (com técnica de tesoura)

- Comprimento (com técnica na passada)

C) LANÇAMENTOS

- Lançamento do peso

- Arremesso de bola

44

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

JUSTIFICATIVA: TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE INSERIR A QUESTÃO RACIAL NO CURRÍCULO E NA CULTURA ESCOLAR.

OBJETIVO GERAL: REPENSAR E RESSIGNIFICAR AS PRÁTICAS EDUCATIVAS, REORIENTAR AÇÕES, PROMOVER FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA SOBRE A QUESTÃO RACIAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - CONSCIENTIZAR TODA A COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE A NECESSIDADE DE SE INSERIR CONTEÚDOS QUE ABORDEM AS DIFERENÇAS RACIAIS NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO;- CRIAR CONDIÇÕES FÍSICAS (MATERIAIS DIDÁTICOS) PARA A EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA;- ASSESSORAR O TRABALHO DOCENTE POR MEIO DE LEITURAS E DISCUSSÕES SOBRE O CONTEÚDO.

METODOLOGIA:- ESTUDO DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA CULTURA AFRO: FILMES, DOCUMENTÁRIOS, PESQUISA NA INTERNET E NA BIBLIOTECA.- APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS EM PAINÉIS, MOSTRAS;- REALIZAÇÃO DE TEATROS E DANÇAS;- DEBATES SOBRE TEMAS CONTEMPORÂNEOS: SISTEMA DE COTAS, LEI ANTI-RACISMO, ETC.

CONTEÚDOS:- HISTÓRIA DA CULTURA AFRO:- No Brasil (contribuições, dados estatísticos)- No mundo;- Religião, mitos, danças, culinária;- Espaço geográfico da África;- Abordagens contemporâneas: sistemas de cotas, lei anti-racismo, etc.

AVALIAÇÃO:1. ELABORAR SÍNTESES SOBRE A HISTÓRIA DA CULTURA AFRO POR MEIO DE

PRODUÇÃO DE TEXTOS;2. APRESENTAR PESQUISA COM DADOS RELEVANTES, HISTÓRICOS E ESTATÍSTICOS

SOBRE O CONTEÚDO ESTUDADO;3. APRESENTAR À COMUNIDADE ELEMENTOS DA CULTURA AFRO TAIS COMO,

DANÇAS, CULINÁRIA, RELIGIÃO, ETC.4. PARTICIPAR DE DEBATES PREVIAMENTE ORGANIZADOS SOBRE A ABORDAGEM

ÉTNICO-RACIAL.

1. RESULTADO:- ESPERA-SE QUE OS ALUNOS, A PARTIR DE ESTUDOS QUE LEVEM À COMPREENSÃO DO ASSUNTO ABORDADO, SEJAM CAPAZES DE RESPEITAR A QUESTÃO RACIAL, EM ESPECIAL A CULTURA AFRO, VALORIZAR A CULTURA E A CONTRIBUIÇÃO DOS NEGROS PARA O BRASIL E PARA O MUNDO.

7. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2012:

45

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

1) COORDENADORA: ELISÂNGELA CÂNDIDO - PEDAGOGA2) PROFESSORA DE HISTÓRIA: CHIARA CRISTINA DE ANDRADE3) PROFESSORA DE CIÊNCIAS: NEIDE PIRES DE OLIVEIRA4) PROFESSORA DE LÍNGUA INGLESA : CRISTIANE ROMANO5) AGENTE EDUCACIONAL I – ANGELA MARIA DA SILVA FILGUEIRAS6) AGENTE EDUCACIONAL I : ROGÉRIO CALANDRO LOPES7) AGENTE EDUCACIONAL I : LUCINÉIA BENEDITO

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR “WILLIAM MADI” - ENSINO FUNDAMENTALCORNÉLIO PROCÓPIO - PARANÁ

Plano de ação – equipe multidisciplinar - ANO DE 2011

Diagnóstico: Há poucos materiais disponíveis para consulta;Nem todos os professores cumprem o conteúdo sobre cultura-afro proposto no plano de ação,

principalmente os das disciplinas de exatas.Há poucas atividades realizadas durante o ano por professores e alunos. Normalmente, a

abordagem é feita em alguma época do ano, de maneira fragmentada.

Proposta de Mudança:

A Diretora está providenciando aquisição de livros junto à editora FNDE, compras e doações.A equipe providenciará textos, sugestões de atividades para o trabalho docente, de forma que

o trabalho seja frequente.

METAS:

Prover a escola com livros comprados e/ou doados por editoras, principalmente a FNDE que tem divulgado uma grande quantidade de livros sobre o conteúdo. A meta é adquirir cerca de 50 (cinquenta exemplares) até março de 2011.

No início do ano letivo de 2011, nos dias destinados ao planejamento, a equipe pretende apresentar aos professores sugestões de atividades sobre o conteúdo. Tais sugestões serão reapresentadas, reavaliadas durante o decorrer do ano letivo.

Incentivar a participação dos professores em cursos referentes ao assunto, bem como possibilitar a leitura de textos, livros durante a hora atividade na escola.

OBJETIVOS: Investir em materiais que possibilitem ao professor prever ações no plano de

trabalho docente e, consequente prática na sala de aula durante todo o ano letivo, com ênfase no mês de novembro.

Utilizar os materiais existentes na escola para sugerir atividades docentes durante o decorrer do ano letivo – uso do laboratório de informática para pesquisa, uso do acervo: livros e textos, uso de revistas e jornais.

AÇÕES:

46

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

8) Encaminhar ofício às editoras para aquisição de livros: compra e doações. Esta ação será feita ainda neste mês de novembro de 2010.

9) No início do ano letivo, em fevereiro, dar início à produção de materiais: apostilas, textos avulsos, seleção de revistas e de jornais para subsidiar o plano de trabalho docente.

10) Promover palestras,mostra pedagógica apresentação de danças, teatro e outros elementos da cultura afro no mês de novembro.

AVALIAÇÃO:

Serão avaliados no decorrer do ano: se a quantidade de livros e textos foram suficientes; se o plano de trabalho do professor foi executado, quando e de que forma; será avaliada a proposta pedagógica em todos os seus aspectos: objetivos,

metodologia, recursos, avaliação, resultados, atuação da equipe multidisciplinar.

AÇÃO PÓS-AVALIAÇÃO:

- Aquisição de um número maior de livros e outros materiais necessários à prática docente;

- Replanejamento de ações pedagógicas.

8.6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é objeto de constantes pesquisas, voltadas para enfoques

políticos, filosóficos, tecnológicos e sociológicos.

A avaliação, por ser um processo contínuo, usa a correção dos possíveis

erros e ao encaminhamento dos objetivos previstos. O processo de avaliação deverá

ser integrador e motivador e não ameaçador. A avaliação abrange o desempenho do

aluno,do professor e a adequação do programa.

A avaliação como instrumento didático-pedagógico é um fator muito

importante no processo ensino-aprendizagem. É por meio dela que se sustenta a

qualidade de ensino, dando condições para o real exercício da cidadania. Educação

e cidadania devem estar sempre juntas.

“A avaliação é um processo natural, que nos permite

ter consciência do que fazemos, da qualidade do que

47

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

fazemos e das conseqüências que acarretam nossas

ações”

Juan Manuel Alvarez Mendez

A Avaliação eficaz deve estar voltada para o bem daquele que está

aprendendo a para o exercício do conhecimento profissional dos professores. Se a

avaliação realmente for posta a serviço de quem está aprendendo, ela própria se

converterá em meio de aprendizagem.

Através de uma avaliação autêntica,o professor pode localizar onde está o

problema e lutar para superá-lo .

Luckesi se refere à avaliação como juízo de valor sobre dados relevantes

para uma tomada de decisão.

Desta forma, uma das maiores preocupações é o ensino de qualidade, como

diferencial na vida dos alunos. Espera-se que o aluno seja capaz de saber mais

sobre si e que consiga refletir sobre a realidade que o cerca, que tenha

discernimento do justo, que seja coerente e conseqüente. Para isso, a escola deve

ser responsável pelo desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos.Essa

perspectiva de avaliação exige do educador uma concepção de alunos sujeitos de

seu próprio desenvolvimento, inseridos no contexto de sua realidade social, política

e cultural.

A avaliação do Rendimento Escolar segue as normas legais que são

estabelecidas no Regimento da Escola, expressas nos artigos 67 à 68, e que

obedeceu ao disposto na legislação vigente,bem como as diretrizes pedagógicas

definidas pelo Órgão Competente.

A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

48

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

A avaliação deve ser diagnóstica, formativa e somativa; e, utilizará técnicas e

instrumentos diversificados, tais como: testes orais escritos, trabalhos práticos,

debates de experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou

individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe,

extraclasse e domiciliares, argüições e demais modalidades propostas pelo

professor.

Compete ao professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir valor aos testes,

trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos básicos

propostos nos projetos de ensino.

A aferição de valor às tarefas apresentadas pelos educandos será realizada

ao final de cada período letivo (bimestre), que será resultante da somatória dos

valores atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em

várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos. O resultado da avaliação

de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez

virgula zero): e o rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 ( seis

vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento. A média de conclusão de

disciplina será obtida através da média aritmética das notas dos períodos letivos,

constituindo-se a média anual (M.A).

Os critérios para Promoção adotados pela escola são os expressos no

Regimento Escolar nos artigos 84 e 87.

Será considerado Aprovado o aluno que apresentar a média igual ou superior

a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres e a freqüência

igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do

período letivo.

Será considerado REPROVADO o aluno que apresentar: freqüência inferior a

75% e média anual inferior a 6,0. Freqüência inferior a 75%,com qualquer média

anual.

49

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% e média anual

inferior a 6,0, mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

ou período letivo,será submetido à análise com Conselho de Classe que definirá

pela sua aprovação ou não.

A RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS é também estabelecida no

Regimento Escolar nos artigos 79 a 83.

A Recuperação Paralela de Estudos será proporcionada para os alunos de

baixo rendimento escolar, de forma paralela e deverá ser planejada constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar ás dificuldades

dos alunos, o professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo, e, para a aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a

Recuperação de Estudos, prevalecerá sempre a maior.

A Recuperação Paralela de Estudos será oferecida a todos os alunos com

baixo rendimento escolar e/ou aqueles que quiserem usufruí-la.

Será ofertada ao aluno, todas as oportunidades possíveis pelo

estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não

apreendidos.

A recuperação paralela se dará em todos os momentos da atividade

pedagógica, considerando os caminhos percorridos pelos alunos, abordando os

conteúdos de maneira diferenciada, para que deles se apropriem, conduzindo a uma

aprendizagem satisfatória, ampliando o seu saber. Serão proporcionadas novas

explicações, revisão dos conteúdos através de pesquisa e atividades

complementares.

No ambiente escolar, embora havendo finalidades e intenções comuns, cada

segmento possui as seguintes funções específicas:

A escola não oferece o Regime de Progressão Parcial em seu regimento,

porém em caso de recebimento de transferências de alunos nesta situação, ofertará

50

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

a possibilidade da conclusão das disciplinas pendentes, sem nenhum prejuízo ao

educando.

Apresentamos a seguir artigos do Regimento Escolar correspondentes ao

sistema de avaliação da Escola:Da Freqüência

Art. 83 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do

período letivo, para fins de promoção.

Art. 84 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pedagógico

do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que

apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação

vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras

condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 85 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou

manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou

cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro

Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 86 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade de

faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do

Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção.

Art. 87 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem,

com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

51

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Art. 88 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 89 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-

Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Art. 90 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

Art. 91 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 92 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos

de ensino.

Art. 93 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o

período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua

melhor forma.

Art. 94 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo,

pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 95 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 96 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem.

Art. 97 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

52

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e

os conteúdos da disciplina.

Art. 98 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de

0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 99 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios,

a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art. 100 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à

apuração da sua freqüência.

Art. 101 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência

mínima exigida por lei.

Art. 102 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem freqüência

mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em

cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Art. 103 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao

final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento

escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero)

em cada disciplina.

Art. 104 A Média Anual (M.A.) para cada disciplina corresponderá à média aritmética dos

registros de notas dos bimestres letivos, resultantes das avaliações realizadas como segue;

M.A. = 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre 4

Art. 105 O estabelecimento de ensino adota a seguinte síntese de avaliação:

Para aprovação exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e freqüência igual

ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

53

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Art. 106 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,

não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 107 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

8.8 - CONSELHO ESCOLAR

(Elaborado de acordo com o documento da SEED/CGE – Subsídios para a

Elaboração do Estatuto do Conselho Escolar – 2. Edição)

O Conselho Escolar da Escola Estadual Professor William Madi - Ensino

Fundamental, regido por estatuto próprio, é um órgão colegiado de natureza

deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial,

sem fins lucrativos.

O conselho efetiva a gestão escolar, promovendo a articulação entre os

segmentos da comunidade escolar para o planejamento, a tomada de decisões,

execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e

pedagógicas, baseando-se na legislação em vigor. Seu principal objetivo é

promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da

escola, a fim de garantir o cumprimento da função da escola que é o ENSINAR e APRENDER.

O Conselho Escolar determina todas as ações e decisões da escola, sendo

composto pelo Diretor, na função de Presidente, representantes da equipe

pedagógica, administrativa, professores, alunos, pais e representante da sociedade

civil.PRESIDENTE – CONSELHO ESCOLARNOME: Regina Márcia Michelato Silva Estado Civil:casadaCPF: 458.297.219-53 RG:2.262.339-7 Profissão: professora

54

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Telefone Res: 3524-1052 Telefone Celular:9952-2087Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 331Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICANOME:Elisângela Cândido Estado Civil: casadaCPF: 02685315950 RG:69245692 Profissão: pedagogaTelefone Res: - Telefone Celular:91493507Endereço: Rua Matheus Reghin 144 Jadim MorumbiNome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA - SUPLENTENOME:Izaíra Moreira Veiga Estado Civil: casadaCPF: 935.953.799-53 RG:3.321.799-4 Profissão: pedagogaTelefone Res: Telefone Celular:9914-9290Endereço: Rua Irmã Pia Gioconda Vieira, 223Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTENOME:Maria Aparecida de Oliveira das Neves Estado Civil:casadaCPF: 878.813.149-15 RG: 4.269.699-4 Profissão: professoraTelefone Res: 3524-1592 Telefone Celular:Endereço: Rua: Av. Major Pedro Bernardino, 188-Cj. UniversitárioNome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE - SUPLENTENOME:Célia Regina Vilela Estado Civil: casadaCPF: 927.371.969-49 RG: 3.996.723-5 Profissão: professoraTelefone Res: 3524-2865 Telefone Celular: 9963-0150Endereço: Travessa Dom Pedro I, nº. 02 – Vitória RégiaNome do aluno: Série

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVONOME:Rogério Calandro Lopes Estado Civil: casadoCPF: 659.312.119-34 RG:4.778.171-0 Profissão: Ag. Educ. IITelefone Res: 3523-9245 Telefone Celular: 9138-3622Endereço: Rua José Bongiovani, 184 – Cj. Vitor Dantas

55

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO – SUPLENTENOME: Ângela Maria da Silva Filgueiras Estado Civil: casadaCPF: 499.278.179-91 RG: 3.686.615-2 Profissão: Ag. Educ. IITelefone Res: 3523-2282 Telefone Celular:Endereço: Rua Ivo Afonso Zanini, 215Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE SERVIÇOS GERAISNOME: Janete Maria Toaldo Estado Civil: casadaCPF: 440.910.289-34 RG: 5.003.303-1 Profissão: Ag. Educ. ITelefone Res: Telefone Celular: 9930-4259Endereço: Rua José Pereira Lima, 15 – Conj. Sebastião CunhaNome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE SERVIÇOS GERAIS – SUPLENTENOME: Rosimeire de Souza Padilha Estado Civil: casadaCPF: 023.741.409-03 RG: 7.324.339-4 Profissão: Ag. apoioTelefone Res:3523-4544 Telefone Celular:Endereço: Rua da Jabuticabeira, 700Nome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTENOME: Silas Alencar da Silva Andrade Estado Civil:solteiroCPF: RG: 12.330.872-7 Profissão:estudanteTelefone Res: 3523-4751 Telefone Celular:Endereço: Rua Armando Paiva, 30 – Conj. Ayrton SenaNome do aluno: Ano 7º “A”

REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTE – SUPLENTENOME:Camila Soares da Rocha Estado Civil: solteiraCPF: RG:12.468.762-4 Profissão:estudanteTelefone Res: Telefone Celular:Endereço: Rua Ibraim Olino de Paula, 19Nome do aluno: Ano 7º “A”REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTENOME: Estado Civil:CPF: RG: Profissão:Telefone Res: Telefone Celular:

56

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

Endereço: Nome do aluno:

REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTE – SUPLENTENOME: Estado Civil:CPF: RG: Profissão:Telefone Res: Telefone Celular:Endereço: Nome do aluno:

REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOSNOME:Rogéria Cristina dos Santos Estado Civil: solteiraCPF: 878.857.609-44 RG: 6.085.401-7 Profissão: Aux. Serv. GeraisTelefone Res: Telefone Celular: 9983-6894Endereço: Rua José Piai, 040 – Jd. Cristo ReiNome do aluno: Daiane Aparecida dos Santos Souza Ano 8º “B”

REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOS – SUPLENTENOME: Janier de Oliveira Estado Civil: casadoCPF: 978.900.819-87 RG: 6.596.073-7 Profissão: motoristaTelefone Res: 3523-6683 Telefone Celular: 9601-2898Endereço: Rua João Menon, 30 – Vitor DantasNome do aluno: Beatriz Rodrigues de Oliveira Ano 8º“A”

REPRESENTANTE DA SOCIEDADENOME: Fábio William Martins da Costa Estado Civil: casadoCPF: 116.662.368-88 RG: 5.900.329-1 Profissão: policial militarTelefone Res: 3523-4166 Telefone Celular: 8414-6968Endereço: Av. Dom Pedro I, nº 82, Jardim PanoramaNome do aluno:

8.9 - CONSELHO DE CLASSE

57

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

É certo que o real trabalho que se desenvolve durante o Conselho de Classe,

é constituído por discursos que muitas vezes não convergem para o mesmo

objetivo, por falas que não complementam, por considerações sem significado, e o

resultado destas reflexões muitas vezes acabam apenas por ratificar o já esperado,

ou rotular os alunos ruins, elogiar os bons, e até ignorar outros (aqueles

considerados paralelos à média), não focalizando estratégias, novas formas de

trabalho ou proposições para mudanças. Parte-se da idéia de que é o aprendiz o

único responsável pelo seu não aprendizado.

O Conselho de Classe, por ser um dos únicos momentos de análise coletiva

do processo de ensino, deve propiciar o debate permanente dos problemas

detectados, bem como as possibilidades de transformação, para tanto, é necessário

que se redimensionem alguns pontos fundamentais:

É necessário que os educadores percebam-se como sujeitos do movimento

histórico e da mesma forma percebam seus alunos.

Organização dos educadores em projetos ou práticas comuns e coletivas.

O resultado final deve levar a um consenso da equipe escolar com relação às

intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem,

considerando as áreas afetivas, cognitiva e psicomotora dos alunos.

O professor deve usar esse momento de reunião como ferramenta de auto-

análise.

Tomar decisões coletivas que possibilitem atingir ao resultados esperados.

Compartilhar com o coletivo somente informações “úteis” sobre a classe ou

sobre cada aluno, cuidando para não criar rótulos, mas para embasar o

direcionamento na tomada de decisões.

A escola deve investir na organização pedagógica,buscando estabelecer uma

relação interativa com o fazer escolar e ofertar aos educandos um trabalho

58

CAIC – PEDRO BAGGIOEscola Estadual Professor “William Madi” – Ensino Fundamental

Via da Integração , S/Nº - Conjunto União –– Fone (43) 3523-0384 / 3904-1093 Cep- 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná.

pedagógico que venha formar cidadãos participativos e consciente de seu papel na

sociedade.

59

CAIC – Pedro BaggioEscola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental

Ata do Conselho de Classe Final do 6º ano, turma A, do período da manhã, realizado dia /___/______.

Perfil da turma:

__________________________________________________________________________________________

____________________

N.º Nome do aluno Disciplinas abaixo da média

A

R

T

E

C

I

Ê

N

C

E

D

.

F

Í

S

.

E

N

S

.

R

E

L

.

G

E

O

G

.

H

I

S

T

.

L

.

P

O

R

T

.

M

A

T

E

M

.

I

N

G

L

Ê

S

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

N.º Nome do aluno

6º A

Disciplinas abaixo da média

A

R

T

E

C

I

Ê

N

C

.

E

D

.

F

Í

S

.

E

N

S

.

R

E

L

.

G

E

O

G

.

H

I

S

T

.

L

.

P

O

R

T

.

M

A

T

E

M

.

I

N

G

L

Ê

SResultado

24

25

26

27

28

Providências a serem tomadas:

Disciplina Professor (a)Artes

CiênciasEducação FísicaEnsino Religioso

GeografiaHistória

Língua PortuguesaMatemática

L.E.M.- Inglês

Equipe Pedagógica: ___________________________________________________________

Direção: ___________________________________________________________________

8.10 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

(Elaborado de acordo com o caderno de Apoio à Elaboração do Estatuto da APMF – 2. Edição- SEED/CGE)

A A.P.M.F como órgão cooperador procura desenvolver um trabalho de

integração família-escola comunidade, prestando assistência aos educandos,

proporcionando desta forma condições para a melhoria da qualidade do ensino e da

melhor adequação aos planos curriculares.

A A.P.M.F oferece também aos alunos carentes recursos materiais e

vestuário.

Realiza reuniões periódicas para a tomada de decisões e prestação de

contas, acompanhando a aplicação das receitas oriundas de diversas fontes.

COMPOSIÇÃO DA APMF

PresidenteNOME: MICHELLE DA SILVA Estado Civil:casadaCPF: 276.390.008-90 RG: 8.410.987-8 Profissão: do larTelefone Res: 3524-6545 Telefone Celular: 9138-4653Endereço: Rua José C. Gusmão, 241 – Cornélio Procópio-PRNome do aluno Paulo Severiano de Souza Filho Ano: 8º “B”

Vice - PresidenteNOME: VANDERLÉIA QUEIROZ Estado Civil: casadaCPF: 059.788.469-28 RG: 9.775.818-2 Profissão: Do larTelefone 3524-4466 Telefone Celular: 9606-5782Endereço: rua Major Pedro Bernardino,218 – Conjunto Universitário – C.Procópio - PRNome do aluno: Tiago Henrique Queiroz de Paula Ano: 7º “A”

1º SecretárioNOME: LUCINÉIA DE CARVALHO Estado Civil: casadaCPF: 861.216.939-91 RG: 5.280.264-4 Profissão: Ag. Educacional II

Telefone Res: Telefone Celular:9104-7908Endereço: Rua Justino Marques Bonfim, 62 – Conj. Vitor Dantas – c. Procópio-PR. Nome do aluno:

2º SecretárioNOME: CRISTIANE ROMANO Estado Civil casadaCPF: 047.700.879-89 RG: 8.562.109-2 Profissão: professoraTelefone Res: Telefone Celular:9986-0293Endereço: Rua Aliomar Baleeiro, 35 – Vila Independência – Corn. ProcópioNome do aluno:

1º TesoureiroNOME: JOSIANE MARIA MARIANO DE LIMA Estado Civil: casadaCPF: 033.995.269-54 RG: 7.004.764-0 Profissão: Do larTelefone Res: 3524-1290 Telefone Celular:9905-3920Endereço: rua Izidoro Mensato, 291 – Florêncio Rebolho – Corn. Procópio - PRNome do aluno: Camila de Lima Ano 7º “A”

2º TesoureiroNOME MARCIA RIBEIRO BENEDITO Estado Civil: solteiraCPF: 020.176.419-95 RG: 6.266.523-8 Profissão: Do larTelefone 3524-6504 Telefone Celular: 9119-4783Endereço: rua das Paineiras, 871, Jardim FigueiraNome do aluno: Dhiógenes Rogério Ribeiro Benedito Ano: 8º ano

1º Diretor Sócio Cultural EsportivoNOME: MÁRCIO SEUGLING Estado Civil: casadoCPF: 025.596.909-00 RG: 6.512.374-6 Profissão: professorTelefone Res: 3523-9112 Telefone Celular: 9926-5972Endereço: rua Amarilis, 10, Jardim PanoramaNome do aluno:

2º Diretor Sócio Cultural EsportivoNOME: MARIA APARECIDA DE O. DAS NEVES Estado Civil: casadaCPF: 878.813.149-15 RG: 4.269.699-4 Profissão: professoraTelefone Res: 3524-6393 Telefone Celular: 9987-1191Endereço: rua Armando Michelato, 269 , Fortunato SibimNome do aluno:

Conselho Deliberativo e Fiscal (Professor)NOME: CHIARA CRISTINA DE ANDRADE Estado Civil: casadaCPF: 036.483.339-41 RG: 6.931.568-2 Profissão: professoraTelefone Res Telefone Celular:8425-7775Endereço: rua dos Ipês, 59, Jardim PanoramaNome do aluno:

Conselho Deliberativo e Fiscal (Professor)NOME:VALDINÉIA DE CASTRO SALVADOR Estado Civil: casadaCPF: 855.695.349-20 RG: 5.211.758-5 Profissão: professoraTelefone Res: 3524-6178 Telefone Celular:99915-8307Endereço: rua XV de Fevereiro, 844, aptº 42 – Jd. Novo Bandeirantes – Nome do aluno:

Conselho Deliberativo e Fiscal (Funcionário)NOME: ELIANA DO SOCORRO MUSSI BUESSO Estado Civil: solteiraCPF: 716.944.809-25 RG: 5.326.171-0 Profissão: Aux.operacionalTelefone Res: 3524-6873 Telefone Celular:Endereço: rua dos Eucaliptos, 311, Jardim Figueira, Nome do aluno:

Conselho Deliberativo e Fiscal (Funcionário)NOME: JANETE MARIA TOALDO Estado Civil: divorciadaCPF: 440.910.289-34 RG: 5.003.303-1 Profissão:.Aux. OperacionalTelefone Res: Telefone Celular: 9930-4259Endereço: rua Paula Gomes, 637Nome do aluno:

Conselho Deliberativo e Fiscal (Pais)NOME: VILMA MARIA DE JESUS Estado Civil: casadaCPF: 934.483.849-68 RG: 8.386.774-4 Profissão: Aux. Serv. geraisTelefone Res: 3524-6177 Telefone Celular: 3524-2063Endereço:.rua Luis Negri, 220, Conjunto Ayrton SenaNome do aluno: Taila Cristina da Silva Ano: 7º “B”

Conselho Deliberativo e Fiscal (Pais)NOME: SILVANA FLAUZINO MACHADO Estado Civil: casadaCPF: 030.232.949-84 RG: 7128462-0 Profissão: Do larTelefone Res: Telefone Celular:9603-8105Endereço: rua clarice Lispector, 673, mutirão IINome do aluno: Amanda Flauzino Ano: 8º “B”

Conselho Deliberativo e Fiscal (Pais) NOME: VALDERLENE AP ALMEIDA RODRIGUES Estado Civil: casadaCPF: 040.539.509-45 RG: 5.960.663-8 Profissão: Aux. Serv. GeraisTelefone Res: 3524-6837 Telefone Celular:9975-6948Endereço: rua Avelino Nunes da Costa, 302 – Florencio RebolhoNome do aluno: Rodrigo/Robson de Almeida Rodrigues Ano: 6º “C” e 9º “B”

Conselho Deliberativo e Fiscal (Pais)

NOME: DIVA APARECIDA RAMOS DA SILVA Estado Civil: casadaCPF: 780.772.909-06 RG: 5.568.004-3 Profissão: diaristaTelefone Res: 3523-9287 Telefone Celular:3523-1389Endereço: Rua João Gomes, 94, Conjunto UniãoNome do aluno: Milene Ramos da Silva Ano:7º “A”

Conselho Deliberativo e Fiscal (Pais)NOME: CRISTIELY MARIA DA SILVA Estado Civil: casadaCPF: 053.106.939-71 RG: 9.554.837-7 Profissão: do larTelefone Res: 3523-5889 Telefone Celular:9165-5932Endereço: rua Ranulfo Vilela, 568Nome do aluno: André Luiz Iole Ano: 6º “A”

8.11 - DIREÇÃO

A Direção da escola tem a responsabilidade máxima quanto à execução

eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos

educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse

sentido e controlando todos os recursos para tal.

Devido à sua posição na escola, o desempenho de seu papel exerce forte

influência sobre todos os setores e pessoas. É do bom desempenho e de sua

habilidade em influenciar o ambiente que depende, em grande parte, a qualidade

deste ambiente e clima escolar, favorecendo a qualidade do processo de ensino e

de aprendizagem.

A função da Direção é a de reunir as funções administrativas e pedagógicas,

trabalhando em consenso, construindo uma gestão participativa, além disso

compete:

Promover a qualidade da educação, ajudando a construir a escola

democrática, no contexto globalizado do conhecimento moderno,incentivando

os professores a atuarem junto a seus alunos, manejando e produzindo

conhecimento em sentido ativo, produtivo, construtivo, fazendo pensar,

fundamento do sujeito consciente e competente para que a educação seja

além da instrumentação fundamental da cidadania, condição de produtividade

econômica,pois é um investimento relevante no desenvolvimento.

Proporcionar um clima na Escola favorável à aprendizagem (prazer e

criatividade, valorização professores, alunos, funcionários,clima de

confiança).

Agendar reuniões com professores para discutirem currículo escolar,

diagnosticar problemas comuns ao ensino e compartilhar as soluções

encontradas.

Administrar a Escola juntamente com a equipe Técnico-Pedagógica,

professores, funcionários, Conselho Escolar, A.P.M.F.

Estimular os profissionais da educação para que realizem cursos de

capacitação profissional (aperfeiçoamento e atualização).

Envolver os vários segmentos que compõem a Comunidade Escolar,

Professores, Funcionários, Alunos, Pais, no estabelecimento de objetivos, na

solução de problemas e tomada de decisões.

Trabalhar em conjunto com a Equipe Pedagógica e administrativa, na análise

de situações e na decisão do encaminhamento a ser dado.

Buscar competência técnica (capacitação profissional, habilidades e técnicas

específicas) para encontrar mecanismos adequados de implantação e

manutenção de gestão participativa bem sucedida.

Disponibilizar informações sobre recursos financeiros e discutir com Conselho

Escolar, A.P.M.F., professores o orçamento para aplicá-los da melhor

maneira possível.

Valorizar o trabalho dos docentes como produtores, articuladores,

planejadores das práticas educativas e como mediadores do conhecimento

socialmente produzido.

Incentivar e apoiar o trabalho dos professores e funcionários no uso das

tecnologias da comunicação e da informação.

Organizar a escola para que os jovens se identifiquem com ela e a

considerem um espaço vivo para o exercício de sua cidadania.

Promover a realização do Plano de Ação da Escola, envolvendo a

comunidade escolar para que todos nele atuem de maneira integrada e

cooperativa.

Gerenciar os recursos financeiros de forma transparente e democrática,

considerando que todo recurso deve contribuir direta ou indiretamente para

promover a aprendizagem dos alunos.

Buscar técnicas e procedimentos de avaliação que sirvam para redimensionar

o trabalho da Escola, ou dar continuidade a ela (Avaliação do esforço da

Instituição em termos de resolver os seus problemas prioritários e obter as

melhorias pretendidas). Avaliar para buscar a excelência do todo na

excelência de todos (professores, alunos, funcionários,equipe técnico-

administrativa).

8.12- PROFESSOR PEDAGOGO

A esfera de atuação do professor pedagogo envolve questões de currículo,

construção do conhecimento, aprendizagem, relações interpessoais, ética,

disciplina, avaliação da aprendizagem, relacionamento com a comunidade

(discentes e pais), recursos didáticos, além de ser o articulador do Projeto Político-

Pedagógico da instituição, organizando a reflexão, a participação e os meios para a

sua concretização, de forma que a escola possa cumprir sua tarefa de propiciar que

todos alunos aprendam e se desenvolvam plenamente. Entre suas funções,

destaca-se:

Subsidiar a Direção com critérios pedagógicos para a definição do

Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e

distribuição de aulas;

Elaborar com corpo docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas do Órgão

Competente;

Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino.

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto ao corpo docente,

aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da

aprendizagem com vistas à sua melhoria;

Subsidiar o Diretor (a) e o Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento de

Ensino e o rendimento do trabalho escolar;

Promover o coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para

o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços

de ensino;

Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo do desejado;

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo de ensino e de

aprendizagem;

Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-

los, se aprovados;

Coordenar o processo de seleção de livros didáticos adotados pelo

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios

estabelecidos pelo Órgão Competente;

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano de Ação

do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto à

comunidade.

Se partirmos da afirmação de que a função de pedagogo é um componente

da ação educativa que não pode ser dissociado de uma Visão Global deste mesmo

processo, onde acontece Ensino, Aprendizagem e Educação, a ação pedagógica

deve estar presente, e todos os agentes educativos dela devem participar EM

EQUIPE, num projeto coletivo e compartilhado.

PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA: TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE ASSESSORAR OS PROFESSORES EM SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, CONTRIBUINDO PARA A PROMOÇÃO DE UM ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUALIDADE.

OBJETIVOS: - AUXILIAR O PROFESSOR NA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE;- DISCUTIR E DIVULGAR O PPP, PPC E O REGIMENTO ESCOLAR DA ESCOLA;- DAR ENCAMINHAMENTOS AOS PROBLEMAS DE:

● INDISCIPLINA;● PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: LENTIDÃO, DIFICULDADE DE

CONCENTRAÇÃO, USO DE MEDICAMENTOS, DEFICIÊNCIAS FÍSICAS E MENTAIS.● PROMOVER ARTICULAÇÃO ENTRE AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS,

PROFESSORES, PAIS, ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E A COMUNIDADE.● ORGANIZAR E PARTICIPAR DO CONSELHO DE CLASSE.● ORIENTAR E ACOMPANHAR O LIVRO-REGISTRO DOS PROFESSORES.● CUMPRIR E FAZER CUMPRIR O CALENDÁRIO ESCOLAR.● ELABORAR JUNTO COM O PROFESSOR PLANO DE REPOSIÇÃO DE

AULAS.● ATENDER O PROFESSOR DURANTE A HORA ATIVIDADE.● PARTICIPAR DE CURSOS E REUNIÕES PEDAGÓGICAS.● REPASSAR AO PROFESSOR E FUNCIONÁRIOS INFORMAÇÕES À CERCA

DOS ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS VISTOS NOS CURSOS E REUNIÕES.● ZELAR PELA ESCOLA COMO UM TODO COM VISTAS À ÉTICA, HIGIENE,

MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS MATERIAIS PEDAGÓGICOS.

ATIVIDADES DO PEDAGOGO:

- ORGANIZAR ATAS DE CONVOCAÇÃO PARA REUNIÕES, CONSELHOS DE CLASSE.- PROVIDENCIAR PARA QUE A MAIORIA DOS PROFESSORES PARTICIPE DAS REUNIÕES E DOS CONSELHOS DE CLASSE.- NOTIFICAR PROFESSORES QUE TÊM FALTAS FREQUENTES TANTO NO EXERCÍCIO DOCENTE COMO NAS REUNIÕES E NOS CONSELHOS DE CLASSE: 1º NOTIFICAÇÃO 2º REGISTRO EM ATA 3º DISCUSSÃO COM O CONSELHO ESCOLAR PARA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.- REGISTRAR EM DOCUMENTOS DE FÁCIL ACESSO AS OCORRÊNCIAS DIÁRIAS ENVOLVENDO A SALA DE AULA E ALUNOS.- REGISTRAR EM DOCUMENTO PRÓPRIO, AS OCORRÊNCIAS DOS PROFESSORES PARA QUE SEJAM POSTERIORMENTE DISCUTIDAS NO CONSELHO DE CLASSE.- PROVIDENCIAR PARA QUE FIQUEM REGISTRADAS E ASSINADAS TODAS AS DISCUSSÕES E PROVIDÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE.- ACOMPANHAR, FAZER CUMPRIR E EXECUTAR AS DECISÕES DO CONSELHO DE CLASSE NO QUE DIZ RESPEITO À: RETOMADA DA AÇÃO PEDAGÓGICA , CHAMAR OS PAIS.- PARA CHAMAR OS PAIS DEVERÃO SER ENVIADOS COMUNICADOS, ESTES DEVERÃO SER DEVOLVIDOS ASSINADOS E, CASO O PAI NÃO POSSA

COMPARECER, DEVERÁ REGISTRAR O(S) MOTIVO(S) EM LOCAL DETERMINADO PARA ISSO NO PRÓPRIO COMUNICADO.- INSISTIR SEMPRE PARA QUE OS PAIS COMPAREÇAM NA ESCOLA.- VERIFICAR TODOS OS CASOS DE INCLUSÃO PARA QUE SE POSSA TRATÁ-LOS ADEQUADAMENTE – USAR O CONSELHO E AS INFORMAÇÕES DOS PROFESSORES PARA ISSO.- PROVIDENCIAR PARA QUE OS ALUNOS DE INCLUSÃO TENHAM PARECER DESCRITIVO À CERCA DE SEUS AVANÇOS E DIFICULDADES.- MANTER ATUALIZADA A FICHA FICA.- ENCAMINHAR AO CONSELHO TUTELAR AS SEGUINTES IRREGULARIDADES: FALTA INJUSTIFICADA DE ALUNO, FALTA INJUSTIFICADA E CONSTANTE DOS PAIS NAS REUNIÕES.

RESULTADOS ESPERADOS:- QUE O ENSINO-APRENDIZAGEM SEJA A META PRINCIPAL ROMPENDO-SE COM PRÁTICAS QUE DIFICULTAM O PROCESSO TAIS COMO: AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA VISANDO APENAS A QUANTIDADE, A NOTA, ENSINO SUPERFICIAL, ESPONTÂNEO SEM PLANEJAMENTO; RESISTÊNCIA A REVER PRÁTICAS, METODOLOGIAS, CONTEÚDOS, MESMO QUE A TURMA OU ALGUNS ALUNOS NÃO ESTEJAM ALCANÇANDO O RESULTADO ESPERADO.- UTILIZAÇÃO DE DIVERSOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO;- CONHECER E CONSIDERAR A DIVERSIDADE DOS ALUNOS ADOTANDO NOVAS METODOLOGIAS E PRÁTICAS DE ENSINO.- MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA;- PARTICIPAÇÃO DA MAIORIA DOS PROFESSORES NAS REUNIÕES E CONSELHOS;- MAIOR ENVOLVIMENTO DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR NA ESCOLA.

8.13- PROFESSORES

Pensar na formação do jovem cidadão, atendendo às novas exigências de

uma sociedade globalizada, requer além de propostas avançadas na educação um

novo perfil de educador, preparando-os constantemente para implementar um

sistema eficiente de ensino.

O professor deve ser capaz de exercer a atividade orientadora de forma a

estimular, motivar e ajudar o aluno, além de despertá-lo à responsabilidade a à

autonomia, tendo um comportamento facilitador do êxito dos estudos dos alunos e

não meramente ser controlador e sancionador de aprendizagem alcançada,

utilizando-se de todos os meios para a informação e o ensino.

Para desempenhar bem o papel de professor nesse novo contexto, a postura

frente à classe tem de mudar. Ensinar, hoje, deveria ser conceber, encaixar e

regular situações de aprendizagem, seguindo os princípios pedagógicos ativos.

Trabalhar no desenvolvimento de atividades significativas, percebendo-se como

organizadores de situações didáticas e atividades que tenham sentido para os

alunos, envolvendo-os ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais.

Isso exige um trabalho sobre sua relação com o saber. O principal recurso do

professor é a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar,

de aprender com os outros, com os alunos, com a experiência. As mudanças

exigidas, passam por uma espécie de revolução cultural, que será vivida pelos

professores, depois pelos alunos e seus pais.

Como assegura o Regimento Escolar no seu art.31, estão contempladas as

competências a serem desenvolvidas pelo corpo docente.

PLANO DE TRABALHO DOCENTE (modelo)

ESCOLA: Escola Estadual William Madi - DISCIPLINA: ArtesANO: 6°PERÍODO: (POR SEMESTRE)PROFESSOR (A):

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:Música, Artes Visuais, Teatro e DançaNesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas

origens e outros períodos históricos: nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.

Teoria da música.Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone, rítmico e melódico.

Estudos dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.

Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua

articulação com formas de composição em movimentos e períodos de onde se originaram.

Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro.Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de

composição e movimentos e períodos de dança.

Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança, utilizando diferentes modos de composição.

JUSTIFICATIVA:O ensino de arte, cujo objeto estudo se dá na Arte como Ideologia, Arte como Forma

de Conhecimento e Arte como Trabalho Criador, possibilitará ao aluno interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.

Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra apresenta uma nova realidade social.

Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.

Assim, pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:- partir do senso comum – conhecimento prévio do aluno;- trazer para a sala de aula referências científicas sobre o conteúdo – livro didático, artigos científicos, etc.- discutir o conteúdo estabelecendo relação com o contexto histórico (como foi produzido o conteúdo) e o contexto atual. Elaborar sínteses.

AVALIAÇÃO:Critérios: Espera-se que o aluno:

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música, as artes visuais, o teatro e a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os

movimentos artísticos nos quais se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatral.Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

Instrumentos:Como serão cobrados os critérios: pesquisa, provas, testes, sínteses, etc.

REFERÊNCIAS:

- PARANÁ – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – (disciplina), Curitiba, 2009.

8.13 – HORA ATIVIDADE

A hora atividade, conquista dos profissionais de educação, é entendida e

utilizada na escola como um período reservado a estudos, planejamento de ações,

dedicado exclusivamente as atividades de ensino ( preparação de aulas e materiais,

correção de provas, leituras de textos pedagógicos, interação entre professores e

equipe pedagógica etc.).

8.14 – FUNCIONÁRIOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E APOIO

8.15 - SECRETARIA - AGENTE EDUCACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

É o setor responsável pela efetuação dos registros do professor, da matrícula

do aluno, coletando todos os seus dados e documentos necessários, fazendo todos

os registros sobre o processo escolar do mesmo, em pastas individualizadas,

expedindo certificados, declarações, transferências, relatórios, estatísticas, etc.

O setor está equipado com sistema tecnológico com informação das tarefas a

serem executadas pelos seus funcionários.

O regimento escolar estabelece as atribuições da secretaria.

Além de ter em suas mãos o registro da vida escolar dos alunos, tem um

papel de proporcionar um ambiente acolhedor em que a comunidade escolar sinta-

se parte integrante da estrutura da escola. Afinal, é à secretaria da escola que todos

os pais e alunos dirigem-se quando realizam matrículas, procuram informações ou

apresentam seus questionamentos.

8.15.2 – SERVIÇOS GERAIS – AGENTE EDUCACIONAL DE APOIO

É o setor encarregado da manutenção, preservação, segurança e merenda

escolar.

Às Serventes compete: manter a limpeza e conservação da escola,

conservando-a asseada e atrativa à freqüência dos alunos.

Às Merendeiras Compete preparar e servir a merenda, mantendo limpeza e

qualidade na conservação no local de preparação, atendendo as necessidades de

alimentação dos alunos.

Ao inspetor de alunos compete orientar os alunos sobre as normas

disciplinares, mantendo a ordem e evitando acidentes nas dependências do

estabelecimento,observando e detectando as irregularidades para encaminhamento

ao setor competente.

9 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O momento da avaliação do Projeto Político-Pedagógico constitui uma

estratégia fundamental para verificar em que medida são obtidos os resultados

propostos no projeto e quais são as áreas e condições em que se registram as

maiores dificuldades, orientando, desta forma, a tomada de decisões. Entendendo o

Conselho Escolar, como um órgão com representatividade dos diferentes segmentos

da comunidade escolar, é o setor mais indicado a realizar o processo de avaliação,

que para ser realizado de forma consistente deve considerar os níveis de

satisfação quanto a:

- planejamento e execução das ações pedagógicas da instituição;

- metas quanto ao aproveitamento do ambiente e espaço físico;

- conservação e manutenção dos equipamentos;

- desenvolvimento de projetos de iniciativa da escola;

- administração dos recursos financeiros;

- estabelecimento de parcerias, campanhas e projetos comunitários;

- envolvimento da comunidade nas ações educativas.

O objetivo da avaliação do Projeto Político Pedagógico é de estimular o

desenvolvimento da gestão democrática, privilegiando a ação coletiva com a

participação de todos os segmentos da comunidade escolar no processo de análise

e tomada de decisões,com o intuito de melhorar a organização da escola e

direcionar as ações desenvolvidas coletivamente. A avaliação do Projeto Político-

Pedagógico será realizada através de reuniões com o Conselho Escolar e coleta de

sugestões.

10 – CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar da instituição, definido pela mantenedora

(SEED), estabelece o inicio e o término do ano letivo, as férias e recursos escolares,

os feriados oficiais, semana de planejamento, de capacitação, semana cultural,

garantindo o mínimo de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos

dias de efetivo trabalho escolar, conforme preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional 9394/96, cabendo à escola prever os dias destinados à reuniões

pedagógicas, semana cultural ou jogos, como também feriado municipal.

No caso do estabelecimento optar por reuniões dentro do coletivo,

deverão ser desenvolvidas atividade para atendimento aos discentes, como

palestras, atividades culturais ou esportivas, visando garantir as 800 horas de efetivo

trabalho escolar previstas na legislação (LDBEN 9394/96, deliberação 02/2002 –

CEE) e instrução 02/2002 – SEED.

PROPOSTA CURRICULAR

I. ARTE

1.JUSTIFICATIVA:

O ensino de arte, cujo objeto estudo , é o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística se dá na Arte como Ideologia, Arte como Forma de Conhecimento e Arte como Trabalho Criador, possibilitará ao aluno interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.

Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra apresenta uma nova realidade social.

Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.

Assim, pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS:

Historicamente, a primeira forma de arte na educação foi instituída pelos Jesuítas no período de 1549 a 1759, quando ensinavam as artes e os ofícios.

De 1792 a 1800 fica extinto o currículo prescrito pelos Jesuítas e o ensino de arte torna-se relevante, pois enfatiza o ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Em 1808, vem para o Brasil a família real portuguesa e com ela artistas a fim de atenderem a corte em termos culturais. É a chamada Missão Francesa vinculada ao estilo neo-clássico.

No Paraná, em 1886, cria-se a Escola de Belas Artes que dá origem a Escola Profissional Feminina.

Em 1890, conflito de ideias positivistas e liberais acabam por direcionar o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais.

A semana de Arte Moderna, em 1922, traz a valorização das raízes nacionais e do ensino de arte para crianças através do enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.

Augusto Rodrigues, artista educador cria no Rio de Janeiro, em 1948, a Escolinha de Arte a qual tornou-se referência para a criação de outras no território nacional, mas matinha o caráter extracurricular.

Em 1971, com a Lei 5692/71, no artigo 7º, fica determinada a obrigatoriedade do ensino de arte nos currículos do Ensino Médio e Fundamental

com base em concepção tecnicista centrada nas habilidades e técnicas de ensino, minimizando o trabalho criativo e o sentido estético da arte.

De 1997 a 1999, surgem os Parâmetros Curriculares Nacional – PCNs e os trabalhos focados em temas e projetos.

Em 2003, dá-se início à discussão para a retomada de uma prática reflexiva com vistas à construção coletiva das Diretrizes Curriculares Estadual – DCE.

Nestas Diretrizes, nas aulas de arte os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção de arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes de outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.

Torna-se imprescindível que o professor estabeleça momentos de: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.

Formas Históricas de Interpretar a Arte:Arte como mimésis e representação: As mais antigas interpretações da arte

foram desenvolvidas na Grécia Antiga, a partir das ideias do filósofo grego Platão, nascido em Atenas (427 a 347 a.C.) e tem por definição que arte é mimeses (imitação).

Arte como expressão: Com os filósofos e artistas românticos do final do século XVIII, a concepção de Arte mudou de perspectiva e se contrapôs ao modelo fundamentado na representação fiel ou idealizado da natureza. Passou, então, a ser considerada obra de arte toda expressão concretizada em formas visível/audível/dramática ou movimentos de sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo): O formalismo que se vinculou à pedagogia tecnicista dos anos de 1970 ainda está presente na prática escolar. Esta concepção supervaloriza a técnica e o fazer do aluno e tem origem num movimento artístico do início do século XX.

No formalismo considera-se a obra de Arte pelas propriedades formais de sua composição. As ideias expressas na obra são consideradas puramente artísticas; o artista não se detém nem dá importância ao tema. O fundamental é como se apresenta, se estrutura, se organiza e não o que a obra representa ou expressa.

Alguns artistas e filósofos adeptos do formalismo: Duchamp, Kandinsky, Malevitch e Mondrian.

Identificações de concepções formalistas: “Coloque o chão (uma base) na figura para ela não ficar voando!”; “Essa dança não tem qualidade porque não está bem sincronizada!”.

Arte como fonte de humanização: O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem

as três principais concepções de arte no campo das teorias-críticas, as quais têm no trabalho sua categoria fundante.

Assim, torna-se importante explicitar como o ser humano transformou o mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio pela linguagem, pela filosofia, pelas ciências e pela arte. Tudo isso, no conjunto, compõe algo que é exclusivamente humano: o mundo da cultura.

O ensino de arte também abrange as Leis de História nº13.381/01, Lei da história e Cultura afro-brasileira, africana e indígena/ Equipe multidisciplinar nº10.639/03 e nº11.645/08.

Em 10 de Março de 2008 com a Lei nº 11.645 estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira e Indígena “ o que significa uma possibilidade de romper com uma hegemonia da cultura européia , ainda presente em muitas escolas.

Ainda no ano de 2008 foi sancionada a lei nº 11.769 de 18 de agosto/2008 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de arte.

O ensino de Arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

A metodologia abrange aulas expositivas com recursos tecnológicos e midiáticos , dramatização, produção de texto , música , jogos entre outros.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL – 6º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica,cromática, improvisação

Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos: nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.Teoria da música.Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone, rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

7º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mista, improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.Teoria da Música.Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

8º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Indústria cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias, (cinema, vídeo, TV e computador).Teoria sobre música e indústria cultural.Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modo de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer música e sua função social.Teorias da Música.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, e com enfoque na música engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da música como fator de transformação social.Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Textura

Formalismo

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte oriental

Arte Pré-Histórica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudos dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

PerspectivasTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura.

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaenses

Renascimento

Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha Semelhanças Indústria Cultural

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

DeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Arte no séc. XX

Arte Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das artes visuais em diversos no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

FormaTextura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e ArteLatino-Americanas

Hip Hop

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.Teorias das artes visuais.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.

EXECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: tragédia, comédia e circo

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos de onde se originaram.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatral.

7º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação, leitura dramática, cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: rua e arena, caracterização.

Comédia dell' arte

Teatro popular

Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer teatro através de diferentes espaços disponíveis.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais presentes no cotidiano.

8º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação no cinema e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado de arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Teorias da representação no teatro e mídias.Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

FigurinoABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da Arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.Teorias do teatro.Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos articularesFluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de dança.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança, utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo)FormaçãoDireçãoGênero: folclórica, popular e étnica.

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes mídias.

Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.Teorias da dança.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

- AVALIAÇÃO

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para planejamento e acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico. Recuperação de Estudos :Ocorrerá no decorrer do bimestre onde os conteúdos trabalhados serão

retomados conforme necessidade dos alunos modificando os instrumentos avaliativos com alteração de nota.

- REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte, Curitiba, PR., 2009.

III. CIÊNCIAS

1- JUSTIFICATIVA

O estudo de Ciências deve propiciar aos alunos condições para que estabeleçam as relações entre o mundo natural (conteúdo de ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade); e que tenham potencializada a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam (KNELLER, 1980 apud DCE, 2009).

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.

A Ciência foi marcada por estados representados por pensamentos,, conforme seguem:

Estado pré-científico: Segundo Bachelard (1996) apud DCE (2009), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico;

Estado científico: Ainda, segundo Bachelard (1996 ( apud DCE 2009, período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a compreensão da Natureza.

Estado do novo espírito científico: Esse estado configura-se, também, como um período fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofre influências dos avanços científicos.O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que

se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.162 apud DCE, 2009, p. 49).

A disciplina de Ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas brasileira com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro.

Na década de 1940. com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite condutora” e para tal, “a legislação era clara: a escola deveria contribuir para a divisão de classes e, desde cedo, separar pelas diferenças de chances de aquisição cultural, dirigentes e dirigidos” (GHIRALDELLI JR., 1991, p. 86 apud DCE, 2009, p. 51).

O golpe militar de 1964 impôs mudanças no sentido de direcionar o ensino como um todo, envolvendo dessa forma os conhecimentos científicos para a formação do trabalhador, “considerado agora peça importante para o desenvolvimento econômico do país” (KRASICHIK, 2000, p.86, apud DCE, 2009, p. 54).

As reformas de ensino promovidas pela Lei 5.692/71 do ensino de 1º e 2º graus e Lei 5.540/68, do ensino universitário, marcaram o advento do ensino tecnicista, que pretendia articular a educação ao sistema produtivo para aperfeiçoar o sistema capitalista.

Assim, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau, visando às necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento industrial e tecnológico do país, sob controle do regime militar.

Ao final de década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico para o ensino de 1º grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, o que apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua legitimidade e constituição de identidade para o momento histórico vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º grau, hoje Ensino Fundamental, a saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformações e Interação de Matéria e Energia; e 3. Saúde – melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB n. 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal, o qual re-organizou os conteúdos escolares das Ciências Naturais em

eixos temáticos, havendo assim, uma supervalorização do trabalho com temas em detrimento dos conteúdos científicos.

Em 2003, o Paraná estabelece novos rumos e uma nova identidade para o ensino de Ciências por meio da construção coletiva das Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Considerar a Ciência como um processo de construção humana que convive com a dúvida, falível e intencional, cujos métodos evidenciam constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, entre outros.

Além disso, sob esta visão, considera-se a influência de fatores sociais, econômicos e políticos, vinculados às relações de poder existentes.

Como meio de explicação da realidade, a Ciências pressupõe um método que não é único nem permanece inalterado porque reflete o momento histórico de produção do conhecimento, as necessidades materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia, as ideias e os saberes previamente elaborados, “o método científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma”. (ANDERY, 1994, p. 17 apud DCE, 2009).

A estratégia utilizada no ensino de Ciências é a de tornar o ensino muito mais significativo, o que implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.

O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos alternativos ) e o que aprende de novo. (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980 apud DCE 2009).

No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991 b, apud DCE, 2009), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los”. (MOREIRA, 1999, p. 109 apud DCE, 2009, p. 63).

- 2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experienciais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e

conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdiciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

História do Paraná ( Lei nº13.381/01) ; História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar ( Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08) , música (Lei nº 11.769/08) , prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental , educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente – Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº 11.525/07) – Educação Tributária (Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) – Educação Ambiental (Lei Fed. Nº 9.795/99).

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros

Constituição da matéria

Níveis de organização celular

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energiaTransmissão de energia

Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

AstrosGravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

Formas de energiaConservação de energia

Interações ecológicas

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96,

deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Investigar a aprendizagem significativa em Ciências compreende apresentar problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou a partir de jogos educativos, entre outras possibilidades.

É importante que a avaliação seja diagnóstica e que permita saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros conceituais” para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:2) Origem e evolução do universo;3) Constituição e propriedades da matéria;4) Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos;5) Conservação e transformação de energia;6) Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem,

bem como os processos evolutivos envolvidos.Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para a sua vida.Critérios de Avaliação: As avaliações escritas terão valor de quatro pontos (4,0) , podendo ser uma no final do bimestre , ou duas avaliações de 2,0 ponto cada.As avaliações orais , realizadas durante as aulas , levando em consideração a presença e participação do aluno terá valor e um ponto (1,0).As tarefas de casa e as de sala que forem vistadas ou entregues, incluindo testes, terão valor equacionados até o total de cinco pontos (5,0).

REFERÊNCIA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba, PR, 2009.LIVRO DIDÁTICO : Ciências - atitude e conhecimento.LIVROS PARADIDÁTICOS:

Ciências naturais – Aprendendo com o cotidiano (Eduardo Leite do Canto). Corpo Humano ( Carlos Barros E. Wilson Roberto Paulino). O Corpo Humano ( Daniel Cruz). Biologia Moderna ( Amabis & Martho).

IV. EDUCAÇÃO FÍSICA

- JUSTIFICATIVA

Considerando o objeto de estudo da Educação Física a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo 'nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa.

O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade brasileira, o qual colocou a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem.

Nesse contexto, a educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação.

Em 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, que dentre outras conclusões, afirma a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria.

As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no Brasil e a influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos históricos, dentre eles: a criação do “Regulamento da Instrução Física Militar” (Método Francês), em 1921; a obrigatoriedade da prática da ginástica nas instituições de ensino, em 1929; a adoção final do método Francês, em 1931, no ensino secundário; a criação da Escola de Educação Física do Exército, em 1933, e a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em 1939.

No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, a Educação Física tornou-se prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada em três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 a 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982 apud DCE, 2009).

Com o golpe militar de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas escolas como controle por parte do poder.(TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p.33 apud DCE, 2009).

A Lei 5692/71, mantém o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas.

No Paraná, no final da década de 1980 e início de 1990, tiveram início as discussões para a elaboração do Currículo Básico, fundamentado na pedagogia histórico-crítica.

Em 1990, os avanços teóricos da Educação Física sofrem retrocesso após a discussão e aprovação da LDB 9394/96 e a apresentação pelo Ministério da Educação (MEC) dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaram-se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, objeto principal da Educação Física.

Em 2003, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, propõe um projeto mais amplo de educação e a Educação Física se insere nesse projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de

contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeira popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras

Espera-se que os alunos conheça dos esportes:O surgimento de cada esperte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos , brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como, apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e adaptação tanto das cantigas

de roda quanto de diferentes sequências de movimentos.

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda). Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Pesquisar a cultura do circo. Estimular a ampliação da consciência corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses.Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar; equilibrar; rolar/girar; trepar; balançar/embalar; malabares.

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças Circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem reflexões, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica em geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica. (GR);Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas e equilíbrios.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades desportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica.Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

anos. Manuseio dos elementos da ginástica rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta.Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosRadicais

Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Organização e criação de gincanas e RPG (role playing game, jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequências,

superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

motivação.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da danças.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas orientais e ocidentais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

AVALIAÇÃO

Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

comprometimento e envolvimento: se os alunos entregaram as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

4) REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física, Curitiba, PR., 2009.

V. ENSINO RELIGIOSO

a) JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB n. 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1892, foram as atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus, pelos Jesuítas e outras instituições religiosas de confissão católica.

Apenas na década de 60, o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967.

A LDB n. 4.024/61, mantinha em seu artigo 97 o caráter facultativo da disciplina e afirmava que o Ensino Religioso não poderia acarretar ônus aos poderes públicos.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizou legalmente na redação da LDB 9.394/96 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.

Para viabilizar a proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC), formada por um pequeno grupo de caráter ecumênico, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada, conferindo à essa disciplina preciosa contribuição.

Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC)>

No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, numa parceria da SEED, Assintec e PUC?PR.

Desde 1995, os debates instaurados pelo Fonaper (Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), permitem rever aspectos relativos ao Ensino Religioso, em que se destaca a diversidade cultural e religiosa.

No período de 1995 a 2002 houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, o Ensino Religioso ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, de modo que a oferta ficou restrita às escolas

onde havia professor efetivo na disciplina. Assim, o Ensino Religioso ficou praticamente extinto, mesmo diante da exigência da LDBEN 9394/96.

No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. Em 1997 foi publicada a proposta de Ensino Religioso, elaborada a partir de discussões pelo Fonaper e educadores de várias tradições religiosas.

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual.

No início da gestão 2003-2006, retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia, avaliação e formação continuada de professores.

Em fevereiro de 2006, surge a primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois se constituíram historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo da criação de novos valores.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

6º anoOrganizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escrito

7º anoTemporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos estruturantes. A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: espera-se que o aluno estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica.Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural.Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.

Algumas sugestões de critérios de avaliação no Ensino Religioso: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

opções religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

REFERÊNCIA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Ensino Religioso. Curitiba, PR, 2009.

VII. GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia é uma área do conhecimento que auxilia o aluno a compreender melhor o mundo em que vive, portanto é uma disciplina de grande importância. Os objetivos gerais da disciplina são: FORMAÇÃO DE UMA CONSCIENCIA ESPACIAL ; DESENVOLVIMENTO DO RECIOCÍNIO GEOGRÁFICO. Através de seu objeto de estudos, o ESPAÇO GEOGRÁFICO, o aluno deverá ser capaz de problematizar as relações sociedade e natureza, as relações espaço-temporais e a atual configuração geopolítca do mundo, através de questionamentos como: sempre foi assim? Como era num passado recente? Por que mudou? Como foi esse processo de mudança?Quais as consequencias para o mundo? Numa perspectiva crítica, algumas perguntas deve orientar o pensamento geográfico e o raciocínio geográfico, tais como: Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim?Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas dessa maneira no espaço geográfico? Os conceitos de PAISAGEM, REGIAO, TERRITÓRIO, LUGAR, NATUREZA e SOCIEDADE, devem permear as aulas de Geografia, não apenas como conceitos importantes, mas como conceitos que se constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas que definem e redefinem maneiras, de produzir o espaço geográfico e elaborar o pensamento...(DCEs, p.53). A concepção teórica que se propõe é a da Geografia Crítica, que é pluralista, incorpora inúmeras vertentes teórico-críticas: ecologia, pós-modernidade, marxismo, fenomenologia, que vê o educando como agente social, que constrói o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e tem uma história de vida a ser levada em conta no processo educativo.

2- CONTEÚDOS

2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da Geografia para a Educação Básica, considerando que seu objeto de estudos é o espaço geográfico... Entende-se, por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. (DCEs, p.68)

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nesse conteúdo estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as realções econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os estados, os países e regiões. Relações de produção e trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de objetos necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade capitalista. Enfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante, especialmente o de Rede.

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais as instâncias e instituições que governan os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro ( países, instituições internacionais) . O papel do Estado e das forças políticas não estatais ( omgs, narcotráfico, crime organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são : território e lugar.

DIMENSÃO SOCIOANBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sualógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e mobilização de recursos naturais para satisfaze-las, no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise, neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos na perspectiva da produção espacial e da paisagem.

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DE ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas da constituição de espaço geográfico são centrais neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades culturais. As marcas culturais, na produção das paisagens (rural e urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais, a ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais. Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural e regional.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os de Região e Paisagem.

2.2- Conteúdos Básicos

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental , considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. (DCEs, p. 92)

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º ano- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico;- As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;

- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º ano

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do territór brasileiro;- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;- Movimentos migratórios e suas motivações;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico;- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;- O comércio em suas implicações socioespaciais;- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico;- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- Os movimentos migratórios e suas motivações;- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.CONTEÚDOS BÁSICOS – 9º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Geografia que propomos, é a chamada Geografia Crítica, que não elimina o estudo da natureza, ao contrário, renova-o, não fica na pura retórica da denúncia nem do catecismo de conceitos fossilizados, antes, abre-se para o novo, é pluralista e incorpora inúmeras vertentes teórico críticas, que vêem o educando como agente social que constrói o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e tem uma história de vida a ser levada em conta no processo educativo.

Propomos aqui uma metodologia que permita aos alunos se apropriarem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligados com a realidade próxima e distante dos alunos. De acordo com as DCEs, p.75: o professor deve criar uma situação problema, instigante e provocativa...contextualizar o conteúdo, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas...deve ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam.

As práticas pedagógicas que propomos são: Aulas de campo, trechos de filmes, reportagens, músicas, charges, mapas, gráficos e tabelas.

A História e Cultura Afro- brasileira e indígena ( Leis 10.639/03 e 11.645/08) e Educação Ambiental (Lei 9795/99) e a Geografia do Paraná, serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos de Geografia.

AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEn) determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual. Deve-se considerar que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, por isso a intervenção deve ocorrer a todo tempo. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos.

Técnicas e instrumentos que possibilitarão várias formas de expressão dos alunos:

– interpretação e produção de textos em Geografia;– interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;– pesquisas bibliográficas;– relatórios de aulas de campo;– apresentação e discussão de temas em seminários;– construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

5) REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica:Geografia. Curitiba, PR., 2009.

XIX. HISTÓRIA

JUSTIFICATIVAA aprendizagem histórica é uma das dimensões e manifestações da

consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do presente e a construir projetos do futuro. A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na vida e construírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos espaço-temporais por meio da narrativa histórica.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das raça branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento.

Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a História do Brasil passasse a compor a cadeira da História Universal. Assim, o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do currículo.

O retorno da História do Brasil nos currículos escolares, deu-se apenas no período autoritário do Governo de Getúlio Vargas, o qual se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Na década de 1950 é instituído o ensino de Estudos Sociais.Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve o

seu caráter estritamente político.A partir da Lei n. 5.692/71, no Primeiro Grau, as disciplinas de História e

Geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de Educação Moral e Cívica – EMC. No Segundo Grau, a carga horária de História foi reduzida a disciplina Organização Social e Política Brasileira (OSPB). O esvaziamento da disciplina de História deu-se também devido à proliferação de cursos de Licenciatura Curta em Estudos Sociais.

Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente tradicional. A prática do professor era marcada por aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade.

Posteriormente, na segunda metade de 1980 e no início dos anos de 1990, no Paraná houve uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na pedagogia histórico-

crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública. Essa proposta de renovação tinha como pressuposto a historiografia social, pautada no materialismo dialético, e indicava alguns elementos da Nova História.

A ausência de oferta de formação continuada dificultou a implementação dessas propostas para o ensino de História, pois, desde os anos de 1970, os professores ministravam aulas de Estudos Sociais, Organização Social e Política do Brasil, Educação Moral e Cívica. Devido a isso, estavam afastados da especificidade do conhecimento histórico.

Entre os anos de 1997 a 1999, os PCN para o Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Médio, organizaram o currículo por áreas de conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e suas tecnologias juntamente com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Filosofia. No Ensino Fundamental, os PCN apresentaram as disciplinas como áreas do conhecimento, e a História foi mantida em sua especificidade, integrada às demais pelos chamados Temas Transversais.

No ano de 2003, iniciou-se, na rede pública, uma discussão coletiva envolvendo professores da rede estadual, com o objetivo de elaborar as novas Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História.

Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando contemplar os movimentos sociais organizados e destacam os seguintes aspectos:

O cumprimento da Lei 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

O cumprimento da Lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do ensino de história e cultura dos povos indígenas do Brasil.Na concepção de História, explicitada nas DCE, as verdades prontas e

definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas.

Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estrutura sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGIA: A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo.

Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia.

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações.

Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes.

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

É importante que ao finalizar o ensino fundamental II , o aluno conheça a história local e do Brasil de forma a fazer a relação entre estas e a história mundial. Para isso o trabalho pedagógico deve priorizar o pensamento histórico do estudante, através de pesquisas e desenvolvimento de métodos investigativos, onde possam perceber a diversidade de narrações para um mesmo fato , com o auxilio de fontes como imagens, livros, cinema, canções, palestras, história oral, enfim, das mais variadas formas possíveis e disponíveis.

A conclusão da disciplina na Educação Básica deve esclarecer que não existe uma verdade histórica única e que as produções são sempre produto do seu próprio tempo histórico.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO – Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações Culturais

A experiência humana no temporalidade

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum.

Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.

Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO – A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho As relações de propriedades

Relações de poder

Relações culturais

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo/cidade.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições de modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos

mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado), as contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalistas no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do lazer, da arte (...).

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO – Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder.

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado

Sujeitos, guerras e revoluções.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; a formação do Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais..

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

- AVALIAÇÃOA avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos.Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função de aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no Projeto Político Pedagógico da escola.

A avaliação deverá ser diagnóstica, formativa e somativa, definidos os pressupostos tais como: finalidades, objetivos, critérios e instrumentos.

REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:História. Curitiba, PR., 2008.

XI. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS

1.JUSTIFICATIVA

O Ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica se justifica pela compreensão de que ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira –Inglês se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna –Inglês também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular obrigatório, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Desta forma, espera-se que o aluno:Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;Vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Entende-se que o Ensino de Língua Inglesa deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil.

Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.

O grande interesse despertado pelos métodos áudios-linguais, fundamentados na linguística estrutural e no behaviorismo de Skinner, imperava nesse contexto, de modo que o ensino de Inglês tornou-se Hegemônico sob a finalidade estritamente instrumental, ou seja, deixava-se de ensinar língua e civilização estrangeiras para ensinar apenas a língua como recurso instrumental.

No Estado do Paraná, a partir da década de 1970, tais questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, fundado em 1846, o qual contava com professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Criou-se, então, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas no Colégio Estadual do Paraná, em 1982, como forma de conter a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, que passou a oferecer aulas de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas também ocorreu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a partir de 1982, quando foram incluídas no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e Alemã, fato que estimulou a demanda de professores dessas línguas.

Em 1980, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender a interesses políticos-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola.

A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para implementá-la.

Fundamentando o ensino de Língua Estrangeira Moderna-Inglês, destacam-se alguns princípios educacionais:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica;O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta essa proposta, por ser a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social e democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

A proposta adotada se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.

3.CONTEÚDO ESTRUTURANTE E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos. extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemAcentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;Léxico.

ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Figuras de linguagem;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidade

Aceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.ESCRITA

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. Processo de formação das palavras;

9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;

Ortografia;Concordância verbal/nominal ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:LEITURA

É importante que o aluno:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Mesmo que em língua materna;Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.No decorrer do ano letivo , serão abordados , juntamente com os conteúdos básicos , os assuntos dos Desafios Educacionais Contemporâneos que são eles: educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas , relações étnico-raciais , sexualidade, violência na escola, conteúdos referentes a história e cultura afro-brasileira e indígena , conforme a Lei nº 10.639 e Lei nº11.645 de 10 de Maio de 2008.

4. AVALIAÇÃO

É importante, no processo de avaliação, que o professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Inglesa; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989, apud DCE, 2009).

Busca-se em Língua Inglesa, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Considera-se o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão.

5. REFERÊNCA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica-LEM. Curitiba, Paraná, 2008.

XII. LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVAO ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos

e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

A esse respeito, Bakhtin/Volochinv (1999, p. 66 apud DCE, 2009) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica.

No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o Tupi. O português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p apud DCE, 2009 p.40), ou seja a língua das transações comerciais e dos documentos legais.

Nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículo escolares. Até 1869, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância (LUZ_FREITAS, 2004, apud DCE, 2009).

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data em foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da língua nacional.

A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi retomada pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade de romper com os modelos tradicionais portuguesas e privilegiar o falar brasileiro.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um processo de expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações, a ampliação de vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

Em 1971, com a Lei 5.692/71 e a instituição da Pedagogia Tecnicista, a disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código, com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante.

Essa concepção baseou-se nos estudos de Saussure, cujos seguidores denominaram-na de estrutura.

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço em torno da natureza sociológica da linguagem.

Essas produções teóricas influenciaram os programas de re-estruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 02 apud DCE, 2009, p. 46).

No final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita. Contudo, [...] as indicações dos PCNs podem ser coerentes e produtivas, e de fato o são em vários aspectos, mas, encerrando o trabalho com o texto em modelos pré-estabelecidos, afastam-se da proposta do dialogismo bakihtiniano diante do texto, dos discursos, da vida, do conhecimento. (BRAIT, 2000, p. 24 apud DCE, 2009, p. 47)

O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma concepção

de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000), apud DCE (2009), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional.

Tal atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana, local de sua gênese.

A ênfase na norma gramatical e na historiografia literária decorre de uma mesma concepção de Língua e Literatura, identificada já no Renascimento.

Tratou-se de um período de ruptura definitiva entre a escrita e a oralidade (a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela fosse a língua, reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder).

Além disso, a visão de literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que buscava moldar o educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos da literatura (FREDERICO & OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

As Diretrizes assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p.156 apud DCE, 2009).

Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da interação (política, social, econômica) entre os homens.

Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, apud DCE, 2009).

Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos.

Os conteúdos referentes à Lei 10.639/03 que se desdobra na Lei 11.645/08,que trata das culturas afro-brasileira e cultura indígena , a de nº 9.795/99 , que enfoca questões do meio ambiente , serão diluídas nos conteúdos de Língua Portuguesa , nos diversos gêneros textuais , tais como: charge , propaganda, filme, novela, crônica, conto etc do 6º ao 9º anos no decorrer do ano letivo.

Em relação à formação do leitor optou-se pelo Método Recepcional. Ao partir dos conhecimentos prévios dos alunos , acerca de determinada temática, visa-se ampliarem os “horizontes de expectativas” por meio de variados gêneros

textuais. Nessa linha de pensamento, os textos são problematizados de forma que os alunos possam perceber que a história é possível de mudança.

À medida que (re)elaboram saberes surge a expectativa de atuarem reflexivamente no âmbito social contribuindo para melhorias. Além disso, pela complexidade dos gêneros literários trabalhados , há expectativa de “Humanização” do ser.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Informatividade;Argumentatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Divisão do texto em parágrafos;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADETema do texto;Finalidade;Argumentatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIE/ 7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Ambigüidade;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemProcesso de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;

Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Semântica.8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso ideológico presente no texto;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais de Gênero;Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial no texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Semântica;Operadores argumentativos;Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA

Conteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do texto;Informatividade;Intertextualidade;Temporalidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de regência Processo de formação de palavras Vícios de linguagem;Semântica;Operadores argumentativos.Modalizadores;Polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;Semântica;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:LEITURA

É importante que o professor:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as parte e elementos do texto;Reconheça as palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial;reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.Perceba a pertinência e use os elementos discursivos textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões;Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

AVALIAÇÃOOralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, num relato de história, as

exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamento ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização de informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Ainda, é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar se a intenção do texto foi alcançada.São exemplos de alguns instrumentos de avaliação : bilhete, convite , carta, cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatórios, resultados de pesquisa, crônica, conto, poema , relatos de experiências , receitas.

Recuperação Paralela:A recuperação de conteúdos estará atrelada ao processo de ensino e aprendizagem . Se fará atividade para reavaliação , sendo a nota substitutiva , quando esta for superior a média anterior.

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:Língua Portuguesa. Curitiba, PR, 2009.ANTUNES,Irandé . Aula de português: encontro & Interação . São Paulo : Parábola Editorial, 2003.

Bordini, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – a formação do leitor : alternativas metodológicas.2 ed. Porto Alegre : Mercado Aberto , 1993.CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem . Ciência e Cultura, São Paulo, v 24, n.9, p.803-9 , set. 1972.CECCANTINI, João Luis C. T. Vida e Paixão de Pondamar , o cruel de João Ubaldo Ribeiro : um estudo de produção e recepçãp . Assis, 1993.CEREJA, William Robero: MAGALHÃES < Thereza Cochar. Português – Linguagens . 6º ano .. São Paulo : Atual.GERALDI, João Wanderley . Et al. O texto na Sala de Aula. São Paulo : Ática , 1997.

XIII. MATEMÁTICA

1.JUSTIFICATIVA

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V ª C.

A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritimética, geometria, música e astronomia.

Já no século V d. C., no início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso.

Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento denominado de matemáticas de grandezas variáveis, devido a forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais. (RIBNIKOV, 1987, apud DCE, 2009).

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática seria introduzida como disciplina nos currículo da escola brasileira.

Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica, baseada no “modelo euclidiano e na concepção platônica da Matemática” , a qual se caracterizava pela sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático.

Com o movimento da Matemática Moderna, orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas, pela axiomatização, acreditava-se que o rigor e a precisão da linguagem matemática facilitariam o seu ensino, porém tal abordagem não respondeu às propostas de ensino.

A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino de Matemática na década de 1980. Sob essa tendência a matemática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo.

A tendência histórico-crítica, no Brasil, surgiu em meados de 1984 e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, iniciou, em 1987, discussões coletivas para elaboração de novas propostas curriculares.

A partir de 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio, orientavam as práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses conteúdos para aquele nível de ensino.

Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão coletiva com professores que atuam na sala de aula, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Rede Pública do Paraná.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001, apud DCE, 2009), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991, apud DCE, 2009).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001 apud DCE, 2009), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p..70 apud DCE, 2009).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

Isso requer do professor, reflexão sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois aspectos:

Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, seqüencial e sem contradições;

Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento

consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CORAÇA, 2002, p.XXIII, apud DCE, 2009.Assim, cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina da Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamento metodológico e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os, generalizando-os. É importante a utilização de recursos didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL – 6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Sistemas de numeração;Números naturais;Múltiplos e divisoresPotenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.

Medidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema monetário.

Geometria plana;Geometria Espacial

Dados, tabelas e gráfico;Porcentagem.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMConheça os diferentes sistemas de numeração;Identifique o conjunto de números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;Realize operações com números naturais;

Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais;Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto;Reconheça o mmc e mdc entre dois ou mais números mistos;Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos;

Identifique o metro como unidade-padrão de medidas de comprimento;Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);Relacione a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais;Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada;

2) Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;3) Conceitue e classifique polígonos;4) Identifique corpos redondos;5) Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvam o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras planas;6) Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;7) Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos.

Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

Números inteiros;Números racionais;Equação e inequação do 1º Grau;Razão e proporção;Regra de três simples.

Medidas de temperatura;Medidas de ângulos.

Geometria plana;

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Geometria espacial;Geometrias não-euclidianas.

Pesquisa estatística;Média aritimética;Moda e mediana;Juros simples.

Reconheça números inteiros em diferentes contextos; Realize operações com números inteiros; Reconheça números racionais em diferentes contextos; Realize operações com números racionais; Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e

desigualdade; Compreenda o conceito de incógnita; Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores

numéricos através de incógnitas; Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas

numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos; Compreenda o conceito de ângulo; Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadro para medi-los.

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos; Compreenda noções topológicas através de do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;Leia, interprete, construa e analise gráficos;Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

Números racionais e irracionais;Sistemas de equações do 1º grau;Potências;Monômios e polinômios;Produtos notáveis.

Medidas de comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulo.

Geometria plana;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Geometria espacial;Geometria Analítica;Geometria não-euclidianas.

Gráfico e informaçãoPopulação e amostra.

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;Reconheça números irracionais em diferentes contextos;Realize operações com números irracionais;Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número racional e especial;Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;Opere com sistema de equações do 1º grau;Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas.

Calcule o comprimento da circunferência; Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Realize cálculo de área e volume de poliedros.

Reconheça triângulos semelhantes;Identifique e some ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;Compreenda o sistema de coordenadas cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.Interprete e represente dados em diferentes gráficos;Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

Números reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações irracionais;Equações biquadradas;Regra de três composta.

Relações métricas no triângulo retângulo;Trigonometria do triângulo retângulo.

FUNÇÕES

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noção intuitiva de função afim;Noção intuitiva de função quadrática.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas.

Noções de análise combinatória;Noções de probabilidade;Estatística;Juros Compostos.

Opere com expoentes fracionários;Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação;Extraia uma raiz usando fatoração;Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos;Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;Identifique e resolva equações irracionais;Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;Utilize a regra de três composta em situações-problema.

Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

Expresse a dependência de uma variável em relação à outra; Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função; Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função; Analise graficamente as funções afins; Analise graficamente as funções quadráticas.

Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;Conheça e aplique os critérios de semelhanças dos triângulos;Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas;Noções básicas de geometria projetiva.

Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problemas que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

5. AVALIAÇÃO

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas prá

Ticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004, apud

DCE, 2009); Compreende, por meio da leitura, o problema matemático; Elabora um plano que possibilita a solução do problema; Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; Realiza o retrospecto da solução de um problema;

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: Partir de situações-problema internas ou externas à matemática; Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas; Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-se de todas as condições particulares;

Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29 apud DCE, 2009)O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da

sua vivência, de modo a relacioná-la com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Matemática, Curitiba, PR, 2009.

2. Considerações Finais:

A partir da elaboração da presente Proposta Curricular para o Ensino Médio, o que se quer desvelar é que as Diretrizes Curriculares assumem caráter político e social na Educação, uma vez que propõe para a prática docente, ações voltadas aos interesses de uma sociedade contemporânea com as marcas de seu tempo.

O que se pede aos professores é que reconheçam e respeitem as diversidades dos estudantes, próprias de uma sociedade desigual, tensa, conflitante.

Para isso, os recursos utilizados em épocas remotas não mais produzem resultados satisfatórios nos dias atuais. Desde que a escola escancarou as suas portas, popularizando-se numa tentativa de participar de um processo democrático legítimo, almejado por toda a sociedade, é que surgiu a necessidade de se adotar novas práticas, novas metodologias que viessem ao encontro de um ensino-aprendizagem direcionado não só às elites, mas à educação de massa, composta em sua grande maioria pela classe de trabalhadores, envolvendo crianças, jovens e adultos.

Então, se antes se trabalhava para alguns poucos alunos, normalmente de classe média a classe média alta, por exemplo, a norma clássica em detrimento das variantes lingüísticas, o erro de pronúncia, o erro nas construções sintáticas considerando apenas a língua culta, única prestigiada, hoje, trabalha-se numa perspectiva sócio-econômica muito diferenciada, que vai desde alunos de classe média baixa, muito pobres, do campo, indígenas, quilombolas e de assentamentos, dentre outros.

É óbvio que para se atingir essa população, o professor como mediador do conhecimento, terá que planejar sua ação docente, rever critérios, instrumentos de avaliação, definir objetivos, estratégias e, principalmente partir do princípio de que o ensino deverá assumir uma condição significativa para o estudante.

Segundo Vigotski (2001), a escola não pode associar aprendizagem à memorização e, o professor, por sua vez, não é apenas um mero transmissor de conceitos. Isto porque a aprendizagem só se dá a partir do desenvolvimento de uma série de funções superiores como a atenção voluntária, a memória lógica, a abstração, a comparação e a diferenciação. Como se vê, o processo não é nada simples, vai muito além do espontaneísmo e exige mediação, colaboração de um adulto, no caso, do professor.

De acordo com a Pedagogia Histórico-Crítica, o professor deverá partir do senso comum, dos conhecimentos sociais cotidianos adquiridos pelos alunos, porém essa é apenas uma estratégia de entrada, pois a partir daí os conhecimentos avançam, em bases científicas mediadas pelo professor que, dessa forma, torna-se indispensável ao processo.

Assim, a prática social inicial, cuja marca é o senso comum, o conhecimento cotidiano, transforma-se, após uma trajetória de trabalho muito bem planejada, intencional, portanto, em prática social final que significa a aprendizagem pelo estudante do conteúdo proposto pelo professor.

Nesse contexto de aprendizagem, nossos professores precisam, antes de tudo, ter conhecimento do projeto político pedagógico da escola, saber quais os

marcos desse projeto, qual o perfil dos alunos e da comunidade escolar e, só então planejar suas aulas com vistas a um currículo para a formação humana.

Referências:

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 6. ed., Editora Hulcitec: São Paulo, 1992..

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed., Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

GENTILI, P. Globalização Excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

VIGOTSKY, L.S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

11 - REFERÊNCIA

Deliberação 007/99 – Aprovado em 09/04/99 – Câmara de Ensino Fundamental e

Médio.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Curritiba. 2006.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.

Perrenoud, P. A avaliação entre duas lógicas – In; Perrenoud, P. Avaliação: da

excelência à regulação de aprendizagens- entre duas lógicas. Porto Alegre; Artes

Médicas, 1999,p. 09-23

Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Revista Pedagógica Pátio, Artmed, edições nº 30, 32, 34, PortO Alegre-RS.

Vasconcelos, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico.- Do projeto

político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

Veiga, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto-

Político Pedagógico da Escola - uma construção possível, Ilma P.ª Veiga

(org).Campinas, SP, Papirus, 1995, p. 11-35.

______, Ilma Passos - Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-

pedagógico. Campinas, SP, Papirus,1998, p. 9-32.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

1. INTRODUÇÃO

A década de 1990 foi marcada por fatos significativos na educação brasileira. Em 1996 é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN n. 9.394/96 e, pouco depois, em 1998 o Ministério da Educação e Cultura –MEC, lança os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, encaminhados à todas as escolas do país e, no Paraná, serviu de suporte pedagógico a todas as escolas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabeleceram uma política de esvaziamento das disciplinas, pois a proposta era a de se trabalhar por eixos temáticos de maneira que a fundamentação científica do conteúdo era tratada de forma superficial, atrelada apenas à vivência, ao cotidiano social.

Os programas de formação continuada de professores estabeleciam como metas de estudo as ações motivacionais, apelando para a sensibilização. Assim, não se discutiam um referencial teórico que estabelecesse estratégias, objetivos, conteúdos, avaliação e outras dimensões do processo ensino-aprendizagem.

Houve uma grande preocupação em se superar a disciplinaridade, uma vez que essa foi tida como o grande mal da escola, responsável pelo fracasso da escola como instituição. Entendia-se que para se reverter tal fato, propostas de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade precisariam ser elaboradas e postas em práticas por meio de projetos temáticos associados tão somente ao cotidiano social do estudante, sem nenhum aprofundamento do conteúdo.

Este contexto, marcado pelo modelo de política neo-liberal, propiciou ao espaço escolar, amplas possibilidades de exclusão, pois o ensino-aprendizagem era, em princípio, resultado de competências e habilidades dos estudantes. Assim, todo aquele que não desenvolvesse essas condições de aprendizagem, automaticamente tornava-se excluído do processo, uma vez que o próprio indivíduo era o único responsável pelo seu fracasso.

A partir de 2003, com a mudança de governo e de política no Estado, faz-se um diagnóstico dos currículos concebidos nas escolas da Rede Pública e, detecta-se o esvaziamento do objeto de estudo das disciplinas.

No período de 2004 a 2005, professores são conclamados a participarem de eventos e encontros descentralizados para discussão coletiva e sistematização do texto que daria suporte à elaboração das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

Em 2006 a Secretaria de Estado da Educação, SEED estabelece uma discussão coletiva para reestruturação do texto e posterior editoração.

Porém, em 2007, após divulgada a primeira versão, faz-se uma leitura crítica das Diretrizes Curriculares, cujo objetivo foi a revisão das mesmas.

Em 2008, foram feitas reuniões de trabalho com equipes disciplinares e leitores críticos para os ajustes finais.

No período de 2007 a 2008 aconteceram os eventos do DEB Itinerante, que propiciou a definição dos conteúdos básicos pelos professores da rede.

Agora, numa versão definitiva, porém ainda em construção dada a natureza da educação que está em constante renovação, as Diretrizes Curriculares apresentam um formato singular que vai desde o Histórico da Disciplina, Fundamentos Teórico-Metodológicos, Conteúdos Estruturantes e Básicos, Encaminhamentos Metodológicos e Avaliação.

Assume a concepção de um currículo que contribua para a formação crítica dos alunos, tratando os conhecimentos das dsiciplinas escolares através de uma abordagem históricca, contextualizada e com diálogos interdisciplinares.

Em seu histórico busca relacionar a História da Disciplina à da sua ciência de referência; aponta os campos de estudo que identificam essa disciplina escolar; seleciona entre esses campos de estudo os considerados relevantes para compreender o mundo no atual período histórico; compreende que “seleção” é uma escolha política e pedagógica.

Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentam a linha teórica à qual as Diretrizes estão vinculadas, no caso, a histórico-crítica; fazem relação com o histórico, indicando o porquê dessa opção teórica ser mais adequada para a formação de uma aluno crítico; vinculam essa teoria a metodologia de ensino afins.

Os conteúdos estruturantes nas Diretrizes são os conteúdos fundamentais que identificam a disciplina como campo de conhecimento; estão vinculados à abordagem teórico-metodológica explicitada nas diretrizes da disciplina; têm caracterísitcas diferentes nas diversas disciplinas escolares; inter-relacionam-se constantemente, mas de modo diversos em cada disciplina; fundamentam a abordagem dos conteúdos básicos e específicos.

No encaminhamento metodológico são apresentadas sugestões de metodologias de ensino; discussão sobre os vínculos que tais metodologias estabelecem com os fundamentos teóricos das disciplinas; e, em algumas Diretrizes são formuladas sugestões de seqüência de conteúdos específicos tanto no Ensino Médio quanto no Fundamental.

Na avaliação apresenta uma breve discussão sobre avaliação e especificidades sobre concepção, critérios e instrumentos de avaliação.

Há, ainda, necessidade de aprofundamento sobre esta discussão.As Diretrizes Curriculares da Educação Básica foram amplamente discutidas

sob a forma de implementação, nos anos de 2007 e 2008, nos eventos de semanas pedagógicas, quando se discutiram a proposta pedagógica curricular e o plano de trabalho docente. Nas reuniões técnicas dos Núcleos Regionais de Educação e no DEB Itinerante, cujo foco foi a discussão dos conteúdos básicos. Em 2009, a discussão foi proposta pelo NRE Itinerante, sobre práticas e conteúdos específicos.

Para a efetivação das Diretrizes Curriculares no chão da escola, cumprem às escolas, por meio das equipes pedagógicas, orientar os professores na elaboração e execução dos plano de trabalho docente, a partir de alguns princípios:

Não é possível padronizar as abordagens pedagógicas das disciplinas;

As disciplinas têm especificidades quanto ao modo como os conteúdos estruturantes fundamentam a abordagem e a seriação dos conteúdos básicos e específicos.Assim, o plano de trabalho docente deverá estar articulado às Diretrizes

Curriculares e à Proposta Curricular Disciplinar, bem como ao Projeto Político Pedagógico em seus marcos Conceitual (concepção pedagógica), Situacional e Operacional .

Em seu formato, portanto, o PTD deverá apresentar um tempo de duração, podendo ser bimestral, trimestral ou semestral; o objeto da disciplina, se está contemplado no modo como se pretende abordar os conteúdos; os conteúdos específicos, se estes estão relacionados com os conteúdos estruturantes e básicos; a justificativa, revelando-se aí as intenções educativas relacionadas aos fundamentos teóricos da disciplina; os encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos/tecnológicos: se estes estão de acordo com os fundamentos teórico-metodológicos; se são apresentados os critérios e instrumentos de avaliação e de recuperação e, por fim as referências do embasamento teórico do conteúdo.

QUADRO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Diretora: Regina Marcia Michelato Silva

Escola Estadual Professor William Madi

PROFESSORES

2012NOME:

1 Ana Gabriela Carvalho do Couto

2 Ana Lúcia Capobiango Pedrosa

3 Anamélia Liashi

4 Angelita Cristina de Moraes

5 Célia Regina Vilela

6 Chiara Cristina de Andrade

7 Cristiane Romano

8 Dionéia Aparecida Soares

9 Edenilson Tonhato

10 Elisângela Cândido

11 Euda Nunes de Araujo Bastos

12 Everton Araujo Carneiro

13 Denise Hernandes Caldonazzio

14 Izaira Moreira Veiga

15 João Gomes de Oliveira

16 Keila Tatiana Boni

17 Lucinéia Delmiro Soares

18 Márcio Seugling

19 Maria Aparecida de Barros

20 Maria Aparecida de Oliveira

21 Marlos César Menão

22 Marly Betine Silva

23 Moacir Richard Laureano

24 Neide Pires de Oliveira

25 Regina Marcia Michelato Silva

26 Regina Bozeli Dantas

27 Roseli Peres de Almeida

28 Samantha Tatiani C. Da Silva Gomes

29 Valdinéia de Castro Salvador

FUNCIONÁRIOS

NOME

1 Angela Maria da Silva Filgueiras

2 Eliana Socorro Mussi Bueno

3 Janete Maria Toaldo

4 Lucinéia Benedito

5 Marco Antonio de Campos

6 Elizabethe Maria de Souza

7 Rogério Calandro Lopes

8 Rosimeire de Fátima Bíscaro Romano

PROPOSTA CURRICULARI. ARTE

1.JUSTIFICATIVA:

O ensino de arte, cujo objeto estudo se dá na Arte como Ideologia, Arte como Forma de Conhecimento e Arte como Trabalho Criador, possibilitará ao aluno interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.

Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra apresenta uma nova realidade social.

Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.

Assim, pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS:

Historicamente, a primeira forma de arte na educação foi instituída pelos Jesuítas no período de 1549 a 1759, quando ensinavam as artes e os ofícios.

De 1792 a 1800 fica extinto o currículo prescrito pelos Jesuítas e o ensino de arte torna-se relevante, pois enfatiza o ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Em 1808, vem para o Brasil a família real portuguesa e com ela artistas a fim de atenderem a corte em termos culturais. É a chamada Missão Francesa vinculada ao estilo neo-clássico.

No Paraná, em 1886, cria-se a Escola de Belas Artes que dá origem a Escola Profissional Feminina.

Em 1890, conflito de ideias positivistas e liberais acabam por direcionar o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais.

A semana de Arte Moderna, em 1922, traz a valorização das raízes nacionais e do ensino de arte para crianças através do enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.

Augusto Rodrigues, artista educador cria no Rio de Janeiro, em 1948, a Escolinha de Arte a qual tornou-se referência para a criação de outras no território nacional, mas matinha o caráter extracurricular.

Em 1971, com a Lei 5692/71, no artigo 7º, fica determinada a obrigatoriedade do ensino de arte nos currículos do Ensino Médio e Fundamental com base em concepção tecnicista centrada nas habilidades e técnicas de ensino, minimizando o trabalho criativo e o sentido estético da arte.

De 1997 a 1999, surgem os Parâmetros Curriculares Nacional – PCNs e os trabalhos focados em temas e projetos.

Em 2003, dá-se início à discussão para a retomada de uma prática reflexiva com vistas à construção coletiva das Diretrizes Curriculares Estadual – DCE.

Nestas Diretrizes, nas aulas de arte os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção de arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes de outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.

Torna-se imprescindível que o professor estabeleça momentos de: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.

Formas Históricas de Interpretar a Arte:Arte como mimésis e representação: As mais antigas interpretações da arte

foram desenvolvidas na Grécia Antiga, a partir das ideias do filósofo grego Platão, nascido em Atenas (427 a 347 a.C.) e tem por definição que arte é mimeses (imitação).

Arte como expressão: Com os filósofos e artistas românticos do final do século XVIII, a concepção de Arte mudou de perspectiva e se contrapôs ao modelo fundamentado na representação fiel ou idealizado da natureza. Passou, então, a ser considerada obra de arte toda expressão concretizada em formas visível/audível/dramática ou movimentos de sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo): O formalismo que se vinculou à pedagogia tecnicista dos anos de 1970 ainda está presente na prática escolar. Esta concepção supervaloriza a técnica e o fazer do aluno e tem origem num movimento artístico do início do século XX.

No formalismo considera-se a obra de Arte pelas propriedades formais de sua composição. As ideias expressas na obra são consideradas puramente artísticas; o artista não se detém nem dá importância ao tema. O fundamental é como se apresenta, se estrutura, se organiza e não o que a obra representa ou expressa.

Alguns artistas e filósofos adeptos do formalismo: Duchamp, Kandinsky, Malevitch e Mondrian.

Identificações de concepções formalistas: “Coloque o chão (uma base) na figura para ela não ficar voando!”; “Essa dança não tem qualidade porque não está bem sincronizada!”.

Arte como fonte de humanização: O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias-críticas, as quais têm no trabalho sua categoria fundante.

Assim, torna-se importante explicitar como o ser humano transformou o mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio pela linguagem, pela filosofia, pelas ciências e pela arte. Tudo isso, no conjunto, compõe algo que é exclusivamente humano: o mundo da cultura.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL – 6º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica,cromática, improvisação

Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos: nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.Teoria da música.Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone, rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

7º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mista, improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.Teoria da Música.Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

8º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Indústria cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias, (cinema, vídeo, TV e computador).Teoria sobre música e indústria cultural.Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modo de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, e com enfoque na música engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da música como fator de transformação social.Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Textura

Formalismo

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte oriental

Arte Pré-Histórica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudos dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Forma

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaenses

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Abstrata

PerspectivasTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura.

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Renascimento

Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

DeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural

Arte no séc. XX

Arte Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das artes visuais em diversos no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

FormaTextura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e ArteLatino-Americanas

Hip Hop

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.Teorias das artes visuais.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.

EXECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação social.Produção de trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: tragédia, comédia e circo

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos de onde se originaram.Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com teatro.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatral.

7º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação, leitura dramática, cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: rua e arena, caracterização.

Comédia dell' arte

Teatro popular

Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer teatro através de diferentes espaços disponíveis.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais presentes no cotidiano.

8º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação no cinema e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado de arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Teorias da representação no teatro e mídias.Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da Arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.Teorias do teatro.Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos articulares

Pré-história

Greco-Romana

EspaçoFluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: circular

Renascimento

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de dança.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança, utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo)FormaçãoDireçãoGênero: folclórica, popular e étnica.

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes mídias.Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentos

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Extensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performance e moderna

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.Teorias da dança.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

- AVALIAÇÃO

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para planejamento e acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

- REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte, Curitiba, PR., 2009.

III. CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVA

O estudo de Ciências deve propiciar aos alunos condições para que estabeleçam as relações entre o mundo natural (conteúdo de ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade); e que tenham potencializada a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores.

11)FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam (KNELLER, 1980 apud DCE, 2009).

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.

A Ciência foi marcada por estados representados por pensamentos,, conforme seguem:

Estado pré-científico: Segundo Bachelard (1996) apud DCE (2009), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico;

Estado científico: Ainda, segundo Bachelard (1996 ( apud DCE 2009, período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a compreensão da Natureza.

Estado do novo espírito científico: Esse estado configura-se, também, como um período fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofre influências dos avanços científicos.O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que

se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.162 apud DCE, 2009, p. 49).

A disciplina de Ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas brasileira com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro.

Na década de 1940. com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite condutora” e para tal, “a legislação era clara: a escola deveria contribuir para a divisão de classes e, desde cedo, separar pelas diferenças de chances de aquisição cultural, dirigentes e dirigidos” (GHIRALDELLI JR., 1991, p. 86 apud DCE, 2009, p. 51).

O golpe militar de 1964 impôs mudanças no sentido de direcionar o ensino como um todo, envolvendo dessa forma os conhecimentos científicos para a formação do trabalhador, “considerado agora peça importante para o desenvolvimento econômico do país” (KRASICHIK, 2000, p.86, apud DCE, 2009, p. 54).

As reformas de ensino promovidas pela Lei 5.692/71 do ensino de 1º e 2º graus e Lei 5.540/68, do ensino universitário, marcaram o advento do ensino tecnicista, que pretendia articular a educação ao sistema produtivo para aperfeiçoar o sistema capitalista.

Assim, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau, visando às necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento industrial e tecnológico do país, sob controle do regime militar.

Ao final de década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico para o ensino de 1º grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, o que apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua legitimidade e constituição de identidade para o momento histórico vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º grau, hoje Ensino Fundamental, a saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformações e Interação de Matéria e Energia; e 3. Saúde – melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB n. 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal, o qual re-organizou os conteúdos escolares das Ciências Naturais em eixos temáticos, havendo assim, uma supervalorização do trabalho com temas em detrimento dos conteúdos científicos.

Em 2003, o Paraná estabelece novos rumos e uma nova identidade para o ensino de Ciências por meio da construção coletiva das Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Considerar a Ciência como um processo de construção humana que convive com a dúvida, falível e intencional, cujos métodos evidenciam constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, entre outros.

Além disso, sob esta visão, considera-se a influência de fatores sociais, econômicos e políticos, vinculados às relações de poder existentes.

Como meio de explicação da realidade, a Ciências pressupõe um método que não é único nem permanece inalterado porque reflete o momento histórico de produção do conhecimento, as necessidades materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia, as ideias e os saberes previamente elaborados, “o método científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma”. (ANDERY, 1994, p. 17 apud DCE, 2009).

A estratégia utilizada no ensino de Ciências é a de tornar o ensino muito mais significativo, o que implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.

O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos alternativos ) e o que aprende de novo. (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980 apud DCE 2009).

No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais,

considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991 b, apud DCE, 2009), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los”. (MOREIRA, 1999, p. 109 apud DCE, 2009, p. 63).

- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experienciais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdiciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros

Constituição da matéria

Níveis de organização celular

Formas de energiaConversão de energia

BIODIVERSIDADE

Transmissão de energia

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.

O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.

O entendimento da construção e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da natureza.

A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos. A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos. O conhecimento dos níveis de organização celular. A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais

diversas formas de manifestação. O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em

outra. O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica

térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito à possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

O reconhecimento das diversidades das espécies e sua classificação. A distinção entre ecossistema, comunidade e população. O conhecimento a respeito da extinção das espécies. O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a

produção contemporânea de energia não renovável. A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes

naturais e sua relação com os seres vivos.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

Constituição da matéria

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energiaTransmissão de energia

Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra.

O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.

O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares. A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão

de energia da célula. As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares. O entendimento do conceito de energia luminosa. O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância

para com os seres vivos. A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e

infravermelha. O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações

com sistemas endotérmicos e ectotérmicos. O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações

como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia. O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeias alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos. O conhecimento a respeito das era geológicas e das teorias sobre a origem

da vida, geração espontânea e biogênese.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos- A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do

universo.- As relações entre as teorias e sua evolução histórica.- A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias

que consideram o universo cíclico.- O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,

aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do universo, escala do universo).

- O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição com base nos modelos atômicos.

- O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas.

- O conhecimento das leis da conservação da massa.- O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a

constituição dos organismos vivos.- Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento de como esses mecanismos se relacionam na trato das funções celulares.

- O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.- O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.- Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento.- A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).- O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de

transmissão e armazenamento.- O entendimento das teorias evolutivas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

AstrosGravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Formas de energiaConservação de energia

Interações ecológicas

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas. O entendimento das Leis de Newton no tocante à gravitação universal. A interpretação dos fenômenos terrestres relacionados à gravidade como as

marés. A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose.

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei de conservação da energia.

As relações entre sistemas conservativos. O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,

aceleração, trabalho e potência. O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o

magnetismo. O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos

biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Investigar a aprendizagem significativa em Ciências compreende apresentar problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou a partir de jogos educativos, entre outras possibilidades.

É importante que a avaliação seja diagnóstica e que permita saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros conceituais” para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:7) Origem e evolução do universo;8) Constituição e propriedades da matéria;9) Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos;10)Conservação e transformação de energia;11)Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem,

bem como os processos evolutivos envolvidos.Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de

Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para a sua vida.

REFERÊNCIA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba, PR, 2009.

IV. EDUCAÇÃO FÍSICA

- JUSTIFICATIVA

Considerando o objeto de estudo da Educação Física a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo 'nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa.

O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade brasileira, o qual colocou a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem.

Nesse contexto, a educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação.

Em 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, que dentre outras conclusões, afirma a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria.

As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no Brasil e a influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos históricos, dentre eles: a criação do “Regulamento da Instrução Física Militar” (Método Francês), em 1921; a obrigatoriedade da prática da ginástica nas instituições de ensino, em 1929; a adoção final do método Francês, em 1931, no ensino secundário; a criação da Escola de Educação Física do Exército, em 1933, e a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em 1939.

No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, a Educação Física tornou-se prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada em três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 a 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982 apud DCE, 2009).

Com o golpe militar de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas escolas como controle por parte do poder.(TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p.33 apud DCE, 2009).

A Lei 5692/71, mantém o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas.

No Paraná, no final da década de 1980 e início de 1990, tiveram início as discussões para a elaboração do Currículo Básico, fundamentado na pedagogia histórico-crítica.

Em 1990, os avanços teóricos da Educação Física sofrem retrocesso após a discussão e aprovação da LDB 9394/96 e a apresentação pelo Ministério da Educação (MEC) dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaram-se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, objeto principal da Educação Física.

Em 2003, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, propõe um projeto mais amplo de educação e a Educação Física se insere nesse projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL:6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeira popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

METODOLÓGICAPesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras

Espera-se que os alunos conheça dos esportes:O surgimento de cada esperte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos , brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como, apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e adaptação tanto das cantigas de roda quanto de diferentes sequências de movimentos.

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda). Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Pesquisar a cultura do circo. Estimular a ampliação da consciência corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses.Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar; equilibrar; rolar/girar; trepar; balançar/embalar; malabares.

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte Coletivos

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Individuais

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças Circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem reflexões, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica em geral.Aprender sobre as posturas e

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica. (GR);Aprendizado dos movimentos e

elementos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

elementos da GR como: saltos, piruetas e equilíbrios.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades desportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

competições esportivas.Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica.Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da ginástica rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta.Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosRadicais

Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Organização e criação de gincanas e RPG (role playing game, jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequências, motivação.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da danças.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas orientais e ocidentais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

AVALIAÇÃO

Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

comprometimento e envolvimento: se os alunos entregaram as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

5) REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física, Curitiba, PR., 2009.

V. ENSINO RELIGIOSO

b) JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB n. 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1892, foram as atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus, pelos Jesuítas e outras instituições religiosas de confissão católica.

Apenas na década de 60, o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967.

A LDB n. 4.024/61, mantinha em seu artigo 97 o caráter facultativo da disciplina e afirmava que o Ensino Religioso não poderia acarretar ônus aos poderes públicos.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizou legalmente na redação da LDB 9.394/96 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.

Para viabilizar a proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC), formada por um pequeno grupo de caráter ecumênico, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada, conferindo à essa disciplina preciosa contribuição.

Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC)>

No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, numa parceria da SEED, Assintec e PUC?PR.

Desde 1995, os debates instaurados pelo Fonaper (Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), permitem rever aspectos relativos ao Ensino Religioso, em que se destaca a diversidade cultural e religiosa.

No período de 1995 a 2002 houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, o Ensino Religioso ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, de modo que a oferta ficou restrita às escolas onde havia professor efetivo na disciplina. Assim, o Ensino Religioso ficou praticamente extinto, mesmo diante da exigência da LDBEN 9394/96.

No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. Em 1997 foi publicada a proposta de Ensino Religioso, elaborada a partir de discussões pelo Fonaper e educadores de várias tradições religiosas.

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual.

No início da gestão 2003-2006, retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia, avaliação e formação continuada de professores.

Em fevereiro de 2006, surge a primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois se constituíram historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo da criação de novos valores.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSPaisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

6º anoOrganizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escrito

7º anoTemporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos estruturantes. A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: espera-se que o aluno estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica.Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural.Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.

Algumas sugestões de critérios de avaliação no Ensino Religioso: o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

opções religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

REFERÊNCIA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Ensino Religioso. Curitiba, PR, 2009.

VII. GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVAO espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica físico-natural e dinâmica humano-social. O aluno deverá ser capaz de problematizar as relações sociedade e natureza e as relações espaços-temporais a partir do espaço geográfico mundial. Compreender qual a configuração geopolítica do mundo hoje. Sempre foi assim? Como era num passado recente? Por que mudou? Como foi esse processo de mudança de fronteiras e relações econômicas, sociais e políticas em diferentes países e regiões do planeta? Quais as consequências disso para o mundo?

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Estabelecer relações com a Natureza fez parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Na Antiguidade Oriental, os povos da Mesopotâmia e do Egito, por exemplo, por dependerem da irrigação para a produção agrícola, realizaram estudos dos regimes fluviais do Nilo, Tigre e Eufrates e estudos de geometria, pois as cheias desses rios influenciavam a demarcação das áreas para cultivo.

Na Antiguidade Clássica, muito se avançou na elaboração dos saberes geográficos.

Na Idade Média, o pensamento geográfico foi influenciado pela visão de mundo imposta pelo poder e pela organização sócio-espacial então estabelecida.

A partir do século XVI, de modo especial, os viajantes colonialistas passaram a descrever e representar detalhadamente alguns elementos do espaço – rios, lagos, montanhas, desertos, planícies – e também as relações Homem – Natureza, observadas em sociedades distintas com levantamento de dados sobre os territórios coloniais, suas riquezas naturais e seus aspectos humanos.

Em fins do século XVII, temas como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios e extensões de territórios começaram a passar pelo olhar da ciência.

As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX.

A institucionalização da Geografia no Brasil consolidou-se a partir da década de 1930, com o objetivo de atender aos interesses políticos do Estado, na perspectiva do nacionalismo econômico, cujo método ficou conhecido como Geografia Tradicional, permanecendo durante grande parte do século XX, final da década de 1970 e início de 1980.

A Lei 5.692/71 institui a área de estudo denominada Estudos Sociais, o que concorre significativamente para o prejuízo da disciplina de Geografia.

Em 1983, no Estado do Paraná inicia-se o movimento para desmembramento das disciplinas de História e Geografia, denominadas Estudos Sociais.

Em 1990, O Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná propunha uma abordagem teórica crítica para o Ensino de Geografia.

As reformas políticas e econômicas vinculadas ao pensamento neoliberal que atingiram a educação, provocam retrocesso na incorporação da Geografia Crítica. Surgem os Parâmetros Curriculares que valorizam os conteúdos procedimentais e atitudinais, ligados ao fazer e ao ser, bem como o desenvolvimento das competências.

Em oposição a esse movimento, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, se apresentam como documento norteador para um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, a partir de questões epistemológicas, teóricas e metodológicas que estimulam a reflexão sobre essa disciplina e seu ensino.

Numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico e o trabalho do professor, tais como:

Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas dessa maneira no espaço geográfico? Qual o significado desse ordenamento espacial/ Por que e como esses ordenamentos se distinguem dos outros?

Tais perguntas orientadoras da reflexão sobre o espaço e o ensino da Geografia, embora considerem como pressupostos alguns dos princípios da Geografia Clássica superam-nos em complexidade e diferenciam-se em método. Para respondê-las, conforme concepção de espaço geográfico adotada nas DCE é necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos (ações) que levou às escolhas das localizações; os determinantes históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos de tais ações; as relações que tais ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas geográficas e as contradições sócio-espaciais que o resultado desses ordenamentos produz.

Para essa interpretação, tomam-se os conceitos geográficos e o objeto da Geografia sob o método dialético.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade, serão apresentados sob uma perspectiva crítica.

Para o entendimento do espaço geográfico, faz-se necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica, compreendendo signos, legenda, escala e orientação.

A compreensão do objeto da Geografia, espaço geográfico, é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica, signos, escalas e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a re-organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO:EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Espera-se que o aluno:

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.

Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.

Localize-se, oriente-se no espaço através da leitura cartográfica. Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, sócio ambientais e políticas. Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de

energia. Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade. Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e o rural: questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.

Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.

Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização espacial.

Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais. Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço geográfico.

A circulação de mão - de-obra, das mercadorias e das informações.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar. Localize-se e oriente-se no território brasileiro, através da linguagem

cartográfica. Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes

formas de regionalização do espaço geográfico. Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do

território. Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo

suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países. Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.

Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais.

Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos diferentes povos.

Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.

Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro. Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias

na agropecuária brasileira. Estabeleça relações entre estrutura fundiária e os movimentos sociais no

campo. Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos. Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização

brasileira. Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando

em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.

Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais.

Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.

Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiro.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações sócio-espaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a re-organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar. Identifique a configuração sócio-espacial da América por meio de leitura dos

mapas, gráficos, tabelas e imagens. Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos

diversos critérios adotados. Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das

paisagens mundiais. Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do

Continente Americano. Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência

política e econômica na regionalização do Continente Americano. Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração

econômica no Continente Americano. Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação

das mercadorias, pessoas e informações na economia regional. Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial

e nas questões ambientais. Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização. Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades

produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.

Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.

Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações sócio-espaciais.

Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial.

Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.

Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea.

Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço de produção.

O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a re-organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede:produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza,

sociedades e região. Identifique a configuração sócio-espacial mundial por meio dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens. Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência

política e econômica na regionalização mundial. Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações

sociais, econômicas e políticas. Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.

Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.

Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.

Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo de industrialização.

Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.

Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial. Identifique as implicações sócio-espaciais na atuação das organizações

econômicas internacionais. Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios

nacionais. Faça a leitura de indicadores sociais e econômicos e compreenda a

desigual distribuição de rendas. Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços. Reconheça a motivação dos fluxos migratórios mundiais. Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades

produtivas. Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas. Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do

emprego de tecnologias de exploração e produção. Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as

atividades produtivas. Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fonte

de energia. Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no

desenvolvimento das atividades produtivas.

AVALIAÇÃOO processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e

atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos.

Técnicas e instrumentos que possibilitarão várias formas de expressão dos alunos:

– interpretação e produção de textos em Geografia;– interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;– pesquisas bibliográficas;– relatórios de aulas de campo;– apresentação e discussão de temas em seminários;– construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

6) REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica:Geografia. Curitiba, PR., 2009.

XIX. HISTÓRIA

JUSTIFICATIVAA aprendizagem histórica é uma das dimensões e manifestações da

consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do presente e a construir projetos do futuro. A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na vida e construírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos espaço-temporais por meio da narrativa histórica.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das raça branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento.

Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a História do Brasil passasse a compor a cadeira da História Universal. Assim, o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do currículo.

O retorno da História do Brasil nos currículos escolares, deu-se apenas no período autoritário do Governo de Getúlio Vargas, o qual se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Na década de 1950 é instituído o ensino de Estudos Sociais.Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve o

seu caráter estritamente político.A partir da Lei n. 5.692/71, no Primeiro Grau, as disciplinas de História e

Geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de Educação Moral e Cívica – EMC. No Segundo Grau, a carga horária de História foi reduzida a disciplina Organização Social e Política Brasileira (OSPB). O esvaziamento da disciplina de História deu-se também devido à proliferação de cursos de Licenciatura Curta em Estudos Sociais.

Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente tradicional. A prática do professor era marcada por aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade.

Posteriormente, na segunda metade de 1980 e no início dos anos de 1990, no Paraná houve uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública. Essa proposta de renovação tinha como pressuposto a historiografia social, pautada no materialismo dialético, e indicava alguns elementos da Nova História.

A ausência de oferta de formação continuada dificultou a implementação dessas propostas para o ensino de História, pois, desde os anos de 1970, os professores ministravam aulas de Estudos Sociais, Organização Social e Política do Brasil, Educação Moral e Cívica. Devido a isso, estavam afastados da especificidade do conhecimento histórico.

Entre os anos de 1997 a 1999, os PCN para o Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Médio, organizaram o currículo por áreas de conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e suas tecnologias juntamente com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Filosofia. No Ensino Fundamental, os PCN apresentaram as disciplinas como áreas do conhecimento, e a História foi mantida em sua especificidade, integrada às demais pelos chamados Temas Transversais.

No ano de 2003, iniciou-se, na rede pública, uma discussão coletiva envolvendo professores da rede estadual, com o objetivo de elaborar as novas Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História.

Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando contemplar os movimentos sociais organizados e destacam os seguintes aspectos:

O cumprimento da Lei 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

O cumprimento da Lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do ensino de história e cultura dos povos indígenas do Brasil.Na concepção de História, explicitada nas DCE, as verdades prontas e

definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas.

Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estrutura sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGIA: A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo.

Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia.

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações.

Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes.

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO – Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações Culturais

A experiência humana no temporalidade

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum.

Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.

Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO – A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedades

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo/cidade.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições de modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos

mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado), as contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalistas no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do lazer, da arte (...).

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO – Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder.

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado

Sujeitos, guerras e revoluções.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; a formação do Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais..

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

- AVALIAÇÃOA avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos.Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função de aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no Projeto Político Pedagógico da escola.

A avaliação deverá ser diagnóstica, formativa e somativa, definidos os pressupostos tais como: finalidades, objetivos, critérios e instrumentos.

REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:História. Curitiba, PR., 2009.

XI. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS

1.JUSTIFICATIVA

O Ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica se justifica pela compreensão de que ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira –Inglês se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna –Inglês também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular obrigatório, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Desta forma, espera-se que o aluno:Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;Vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Entende-se que o Ensino de Língua Inglesa deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil.

Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.

O grande interesse despertado pelos métodos áudios-linguais, fundamentados na linguística estrutural e no behaviorismo de Skinner, imperava nesse contexto, de modo que o ensino de Inglês tornou-se Hegemônico sob a finalidade estritamente instrumental, ou seja, deixava-se de ensinar língua e civilização estrangeiras para ensinar apenas a língua como recurso instrumental.

No Estado do Paraná, a partir da década de 1970, tais questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, fundado em 1846, o qual contava com professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Criou-se,

então, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas no Colégio Estadual do Paraná, em 1982, como forma de conter a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, que passou a oferecer aulas de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas também ocorreu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a partir de 1982, quando foram incluídas no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e Alemã, fato que estimulou a demanda de professores dessas línguas.

Em 1980, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender a interesses políticos-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola.

A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para implementá-la.

Fundamentando o ensino de Língua Estrangeira Moderna-Inglês, destacam-se alguns princípios educacionais:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica;O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta essa proposta, por ser a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social e democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

A proposta adotada se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos. extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemAcentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;Léxico.

ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Figuras de linguagem;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.ESCRITA

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. Processo de formação das palavras;

9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;

Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:

LEITURAÉ importante que o aluno:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Mesmo que em língua materna;Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

4. AVALIAÇÃO

É importante, no processo de avaliação, que o professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Inglesa; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989, apud DCE, 2009).

Busca-se em Língua Inglesa, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Considera-se o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão.

5. REFERÊNCA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica-LEM. Curitiba, Paraná, 2009.

XII. LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVA

O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos

e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

A esse respeito, Bakhtin/Volochinv (1999, p. 66 apud DCE, 2009) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica.

No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o Tupi. O português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p apud DCE, 2009 p.40), ou seja a língua das transações comerciais e dos documentos legais.

Nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículo escolares. Até 1869, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância (LUZ_FREITAS, 2004, apud DCE, 2009).

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data em foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da língua nacional.

A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi retomada pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade de romper com os modelos tradicionais portuguesas e privilegiar o falar brasileiro.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um processo de expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações, a ampliação de vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

Em 1971, com a Lei 5.692/71 e a instituição da Pedagogia Tecnicista, a disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código, com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante.

Essa concepção baseou-se nos estudos de Saussure, cujos seguidores denominaram-na de estrutura.

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço em torno da natureza sociológica da linguagem.

Essas produções teóricas influenciaram os programas de re-estruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 02 apud DCE, 2009, p. 46).

No final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita. Contudo, [...] as indicações dos PCNs podem ser coerentes e

produtivas, e de fato o são em vários aspectos, mas, encerrando o trabalho com o texto em modelos pré-estabelecidos, afastam-se da proposta do dialogismo bakihtiniano diante do texto, dos discursos, da vida, do conhecimento. (BRAIT, 2000, p. 24 apud DCE, 2009, p. 47)

O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma concepção

de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000), apud DCE (2009), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional.

Tal atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana, local de sua gênese.

A ênfase na norma gramatical e na historiografia literária decorre de uma mesma concepção de Língua e Literatura, identificada já no Renascimento.

Tratou-se de um período de ruptura definitiva entre a escrita e a oralidade (a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela fosse a língua, reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder).

Além disso, a visão de literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que buscava moldar o educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos da literatura (FREDERICO & OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

As Diretrizes assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p.156 apud DCE, 2009).

Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da interação (política, social, econômica) entre os homens.

Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, apud DCE, 2009).

Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Informatividade;Argumentatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Divisão do texto em parágrafos;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADETema do texto;Finalidade;Argumentatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Ambigüidade;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemProcesso de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Semântica.8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso ideológico presente no texto;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais de Gênero;Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial no texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Semântica;Operadores argumentativos;Polissemia;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.ESCRITA

Conteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do texto;Informatividade;Intertextualidade;Temporalidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de regência Processo de formação de palavras Vícios de linguagem;Semântica;Operadores argumentativos.Modalizadores;Polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;Semântica;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:LEITURA

É importante que o professor:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as parte e elementos do texto;Reconheça as palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial;reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;

Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.Perceba a pertinência e use os elementos discursivos textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões;Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

AVALIAÇÃOOralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamento ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização de informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É

importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Ainda, é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar se a intenção do texto foi alcançada.

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:Língua Portuguesa. Curitiba, PR, 2009.

XIII. MATEMÁTICA

1.JUSTIFICATIVA

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V ª C.

A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritimética, geometria, música e astronomia.

Já no século V d. C., no início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso.

Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento denominado de matemáticas de grandezas variáveis, devido a forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais. (RIBNIKOV, 1987, apud DCE, 2009).

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática seria introduzida como disciplina nos currículo da escola brasileira.

Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica, baseada no “modelo euclidiano e na concepção platônica da Matemática” , a qual se caracterizava pela sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático.

Com o movimento da Matemática Moderna, orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas, pela axiomatização, acreditava-se que o rigor e a precisão da linguagem matemática facilitariam o seu ensino, porém tal abordagem não respondeu às propostas de ensino.

A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino de Matemática na década de 1980. Sob essa tendência a matemática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo.

A tendência histórico-crítica, no Brasil, surgiu em meados de 1984 e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, iniciou, em 1987, discussões coletivas para elaboração de novas propostas curriculares.

A partir de 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio, orientavam as práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses conteúdos para aquele nível de ensino.

Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão coletiva com professores que atuam na sala de aula, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Rede Pública do Paraná.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001, apud DCE, 2009), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991, apud DCE, 2009).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001 apud DCE, 2009), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p..70 apud DCE, 2009).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

Isso requer do professor, reflexão sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois aspectos:

Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, seqüencial e sem contradições;

Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CORAÇA, 2002, p.XXIII, apud DCE, 2009.Assim, cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina da Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamento metodológico e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os, generalizando-os. É importante a utilização de recursos didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL – 6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

Sistemas de numeração;Números naturais;Múltiplos e divisoresPotenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.

Medidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume;

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema monetário.

Geometria plana;Geometria Espacial

Dados, tabelas e gráfico;Porcentagem.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMConheça os diferentes sistemas de numeração;Identifique o conjunto de números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;Realize operações com números naturais;Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais;Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto;Reconheça o mmc e mdc entre dois ou mais números mistos;Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos;

Identifique o metro como unidade-padrão de medidas de comprimento;Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);Relacione a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais;Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada;

8) Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;9) Conceitue e classifique polígonos;10)Identifique corpos redondos;11)Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvam o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras planas;12)Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;13)Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos.

Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Números inteiros;Números racionais;Equação e inequação do 1º Grau;Razão e proporção;Regra de três simples.

Medidas de temperatura;Medidas de ângulos.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometrias não-euclidianas.

Pesquisa estatística;Média aritimética;Moda e mediana;Juros simples.

Reconheça números inteiros em diferentes contextos; Realize operações com números inteiros; Reconheça números racionais em diferentes contextos; Realize operações com números racionais; Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e

desigualdade; Compreenda o conceito de incógnita; Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores

numéricos através de incógnitas; Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas

numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos; Compreenda o conceito de ângulo; Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadro para medi-los.

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos; Compreenda noções topológicas através de do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;Leia, interprete, construa e analise gráficos;Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Números racionais e irracionais;Sistemas de equações do 1º grau;Potências;Monômios e polinômios;Produtos notáveis.

Medidas de comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulo.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometria Analítica;Geometria não-euclidianas.

Gráfico e informaçãoPopulação e amostra.

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;Reconheça números irracionais em diferentes contextos;Realize operações com números irracionais;Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número racional e especial;Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;Opere com sistema de equações do 1º grau;Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas.

Calcule o comprimento da circunferência; Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Realize cálculo de área e volume de poliedros.

Reconheça triângulos semelhantes;Identifique e some ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;Compreenda o sistema de coordenadas cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.Interprete e represente dados em diferentes gráficos;Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Números reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações irracionais;Equações biquadradas;Regra de três composta.

Relações métricas no triângulo retângulo;Trigonometria do triângulo retângulo.

Noção intuitiva de função afim;Noção intuitiva de função quadrática.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas.

Noções de análise combinatória;Noções de probabilidade;Estatística;Juros Compostos.

Opere com expoentes fracionários;Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação;Extraia uma raiz usando fatoração;Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos;Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;Identifique e resolva equações irracionais;Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;Utilize a regra de três composta em situações-problema.

Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

Expresse a dependência de uma variável em relação à outra; Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função; Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função; Analise graficamente as funções afins; Analise graficamente as funções quadráticas.

Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;Conheça e aplique os critérios de semelhanças dos triângulos;Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas;Noções básicas de geometria projetiva.

Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problemas que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

5. AVALIAÇÃO

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas prá

Ticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno: Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004, apud

DCE, 2009); Compreende, por meio da leitura, o problema matemático; Elabora um plano que possibilita a solução do problema; Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; Realiza o retrospecto da solução de um problema;

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: Partir de situações-problema internas ou externas à matemática; Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas; Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-se de todas as condições particulares;

Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29 apud DCE, 2009)O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da

sua vivência, de modo a relacioná-la com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Matemática, Curitiba, PR, 2009.

2. Considerações Finais:

A partir da elaboração da presente Proposta Curricular para o Ensino Fundamental, o que se quer desvelar é que as Diretrizes Curriculares assumem caráter político e social na Educação, uma vez que propõe para a prática docente, ações voltadas aos interesses de uma sociedade contemporânea com as marcas de seu tempo.

O que se pede aos professores é que reconheçam e respeitem as diversidades dos estudantes, próprias de uma sociedade desigual, tensa, conflitante.

Para isso, os recursos utilizados em épocas remotas não mais produzem resultados satisfatórios nos dias atuais. Desde que a escola escancarou as suas portas, popularizando-se numa tentativa de participar de um processo democrático legítimo, almejado por toda a sociedade, é que surgiu a necessidade de se adotar novas práticas, novas metodologias que viessem ao encontro de um ensino-aprendizagem direcionado não só às elites, mas à educação de massa, composta em sua grande maioria pela classe de trabalhadores, envolvendo crianças, jovens e adultos.

Então, se antes se trabalhava para alguns poucos alunos, normalmente de classe média a classe média alta, por exemplo, a norma clássica em detrimento das variantes lingüísticas, o erro de pronúncia, o erro nas construções sintáticas considerando apenas a língua culta, única prestigiada, hoje, trabalha-se numa perspectiva sócio-econômica muito diferenciada, que vai desde alunos de classe média baixa, muito pobres, do campo, indígenas, quilombolas e de assentamentos, dentre outros.

É óbvio que para se atingir essa população, o professor como mediador do conhecimento, terá que planejar sua ação docente, rever critérios, instrumentos de avaliação, definir objetivos, estratégias e, principalmente partir do princípio de que o ensino deverá assumir uma condição significativa para o estudante.

Segundo Vigotski (2001), a escola não pode associar aprendizagem à memorização e, o professor, por sua vez, não é apenas um mero transmissor de conceitos. Isto porque a aprendizagem só se dá a partir do desenvolvimento de uma série de funções superiores como a atenção voluntária, a memória lógica, a abstração, a comparação e a diferenciação. Como se vê, o processo não é nada simples, vai muito além do espontaneísmo e exige mediação, colaboração de um adulto, no caso, do professor.

De acordo com a Pedagogia Histórico-Crítica, o professor deverá partir do senso comum, dos conhecimentos sociais cotidianos adquiridos pelos alunos, porém essa é apenas uma estratégia de entrada, pois a partir daí os conhecimentos avançam, em bases científicas mediadas pelo professor que, dessa forma, torna-se indispensável ao processo.

Assim, a prática social inicial, cuja marca é o senso comum, o conhecimento cotidiano, transforma-se, após uma trajetória de trabalho muito bem planejada, intencional, portanto, em prática social final que significa a aprendizagem pelo estudante do conteúdo proposto pelo professor.

Nesse contexto de aprendizagem, nossos professores precisam, antes de tudo, ter conhecimento do projeto político pedagógico da escola, saber quais os marcos desse projeto, qual o perfil dos alunos e da comunidade escolar e, só então planejar suas aulas com vistas a um currículo para a formação humana.

Referências:

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 6. ed., Editora Hulcitec: São Paulo, 1992..

GASPARIN, J.L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed., Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.

GENTILI, P. Globalização Excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

VIGOTSKY, L.S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.