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Escola Estadual “Professora Beatriz de Quadros Leme” Rua Professor Gastão Ramos,
n°03 Parque Fernanda - CEP: 05888-160.
ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO A DISTÂNCIA
Prazo de devolução – 03/09
Disciplina: Ciências da Natureza
Profª. Simone Santos Barbosa
Série: 8° anos A, B, C, D e E.
2 º bimestre
Competências
1. Interpretar textos, imagens e vídeo-aulas;
2. Identificar as mudanças
3. Exercitar a curiosidade intelectual;
4. Investigar a veracidade das informações obtidas;
5. Argumentar com base em dados comprovados
Habilidades
(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras
e sensoriais do corpo, com base na compreensão e análise de suas estruturas básicas
e respectivas funções;
(EF08CI08A) Identificar as transformações que ocorrem na puberdade como
fenômeno biológico e comportamental, que caracteriza um período de transição da
infância para a adolescência;
(EF08CI08B) Identificar e explicar as interações que ocorrem entre os sistemas
nervoso e endócrino, bem como a manifestação no desenvolvimento do organismo
humano, nos aspectos comportamentais, morfológicos e fisiológicos;
(EF06CI05) Identificar a organização básica da célula por meio de imagens impressas
e digitais, de animações computadorizadas e de instrumentos ópticos, reconhecendo-a
como unidade estrutural e funcional dos seres vivos unicelulares e pluricelulares, na
perspectiva da História da Ciência.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento
em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
(EF08CI07) Identificar e comparar diferentes processos reprodutivos em vegetais e
animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos;
(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras
e sensoriais do corpo, com base na compreensão e análise de suas estruturas básicas
e respectivas funções;
(EF08CI08A) Identificar as transformações que ocorrem na puberdade como
fenômeno biológico e comportamental, que caracteriza um período de transição da
infância para a adolescência;
(EF08CI08B) Identificar e explicar as interações que ocorrem entre os sistemas
nervoso e endócrino, bem como a manifestação no desenvolvimento do organismo
humano, nos aspectos comportamentais, morfológicos e fisiológicos.
Descritor
Identificar e comparar diferentes processos reprodutivos em vegetais e animais em
relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos;
Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando a
atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
Objeto de aprendizagem
Processos reprodutivos;
Sexualidade;
Reconhecer as mudanças biológicas e psicossociais que envolvem a puberdade e a
adolescência.
ORIENTAÇÕES AO ALUNO - 8º ANO – Ensino fundamental
- Leia os textos, façam os registros no caderno datando de acordo com o roteiro.
- Os textos disponíveis aqui no roteiro são suficientes para responder as questões,
porém é importante que assista aos vídeos disponibilizados, para auxiliar em dúvidas
na hora que surgirem e na resolução de exercícios.
- Responder as questões diretamente no Microsoft Teams – ir em tarefas e procurar o
roteiro/ Atividade/ Disciplina e período para realização.
- Havendo dúvidas me contatem através do Microsoft Teams;
Ou mesmo em postagens na sua equipe através do chat até mesmo no canal da
minha disciplina.
Link da aula no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=xQ9wchie9Pc
https://www.youtube.com/watch?v=UlNCJd3fJe8&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi8FTiKc9WtCu&
index=46&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=8WfCq6569V0&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi8FTiKc9WtCu
&index=46
https://www.youtube.com/watch?v=W4g8Wac_pZg&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi8FTiKc9WtC
u&index=47
8°ano EFAF – Ciências da Natureza – Canal Futura
https://youtu.be/9c2bVj81UDY
https://youtu.be/kt0bTZ67mWU
https://youtu.be/ZAxTWUskWD8
https://youtu.be/gTn0j304jDk
Ciências da Natureza – Canal Brasil Escola
https://youtu.be/xQ9wchie9Pc
https://youtu.be/8WfCq6569V0
https://youtu.be/W4g8Wac_pZg
8°ano EFAF – Ciências da Natureza – Canal Futura
https://youtu.be/W4g8Wac_pZg
8°ano EFAF – Ciências da Natureza – Canal Futura
https://youtu.be/TRfetT4uQ0Q
https://youtu.be/9-TdWRIrzW8
https://youtu.be/BKgePVdiR3M
https://youtu.be/oHaVYp4v5NI
IMPORTANTE!!! Assista aos vídeos sobre reprodução e faça as anotações de cada
vídeo no caderno.
Vídeo 1 – Reprodução dos Seres vivos – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link: https://www.youtube.com/watch?v=xQ9wchie9Pc
Nesta videoaula de vida e evolução é explicada que a reprodução pode ser de duas
maneiras sexuada ou assexuada
Vídeo 2 – Reprodução no Reino Vegetal – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=UlNCJd3fJe8&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi8
FTiKc9WtCu&index=46&t=0s
Neste vídeo é falado sobre a reprodução vegetal, que vai um pouco além do
desenvolvimento através de sementes. Surpreendentemente os vegetais de acordo
com a sua classificação podem fazer reprodução sexuada ou assexuada.
Vídeo 3 - Reprodução e evolução: invertebrados – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=8WfCq6569V0&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi
8FTiKc9WtCu&index=46
Os animais se reproduzem da mesma forma? O vídeo responde a essa e a outras
questões sobre a reprodução desde as formas mais simples até as mais complexas.
Vídeo 4 - Reprodução e evolução: vertebrados – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=W4g8Wac_pZg&list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJe
Pi8FTiKc9WtCu&index=47
Reprodução é um dos aspectos mais importantes da história natural dos vertebrados.
É através dela que uma espécie permanece na história evolutiva da Terra;
Vídeo 5 – Ciclo Reprodutivo das Briófitas - Brasil Escola
Link:
https://youtu.be/A1FMWr81x2A
Nesse vídeo são explicados com imagens os ciclos reprodutivos das briófitas, plantas
que são extremamente dependentes de água para a reprodução.
Vídeo 6 – Ciclo Reprodutivo das Pteridófitas - Brasil Escola
Link:
https://youtu.be/kt0bTZ67mWU
Nesse vídeo é explicado com imagens o ciclo reprodutivo das pteridófitas, plantas que
são dependentes da água para a reprodução e nas quais há alternância de gerações
durante o ciclo.
Vídeo 7 – Ciclo Reprodutivo das Gimnospermas
Link:
https://youtu.be/ZAxTWUskWD8
Nesse vídeo é explicado com imagens o ciclo reprodutivo das angiospermas, que são
independentes da água para a reprodução e contam com o auxílio do grão de pólen e
a produção de sementes e frutos.
Vídeo 8 - Ciclo Reprodutivo das Angiospermas
Link:
https://youtu.be/gTn0j304jDk
Nesse vídeo é explicado com imagens o ciclo reprodutivo das angiospermas, que são
independentes da água para a reprodução e contam com o auxílio do grão de pólen e
a produção de sementes e frutos.
Vídeo 9 – Reprodução dos Seres vivos – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental (revisão)
Link:
https://youtu.be/xQ9wchie9Pc
Nesta videoaula de vida e evolução é explicada que a reprodução podem ser de duas
maneira sexuada ou assexuada
Vídeo 10 - Reprodução e evolução: invertebrados – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://youtu.be/8WfCq6569V0
Nessa videoaula é possível conhecer a reprodução dos invertebrados.
Vídeo 11 – Reprodução e evolução: vertebrados – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://youtu.be/W4g8Wac_pZg
Nessa videoaula é explicado como é feita a reprodução dos vertebrados e também é
mostrado o desenvolvimento.
Vídeo 12 - Sistema nervoso: células e funções – Ciências – 6º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://youtu.be/TRfetT4uQ0Q
Nesse vídeo é feita uma revisão sobre o que é o sistema nervoso.
Vídeo 13 – Sistema Endócrino - Brasil Escola
Link: https://youtu.be/9-TdWRIrzW8
Nesse vídeo será apresentado o sistema endócrino e sobre a sua importância no
corpo humano.
Vídeo 14 – Hipófise e Hipotálamo - Brasil Escola
Link: https://youtu.be/BKgePVdiR3M
Nesse vídeo é falado sobre duas estruturas importantes do sistema endócrino: a
hipófise e o hipotálamo.
Vídeo 15 – Puberdade e suas mudanças – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental
Link:
https://youtu.be/oHaVYp4v5NI
Nesse vídeo são apresentadas as primeiras mudanças físicas que ocorrem no início
da puberdade.
MATERIAL ESCRITO COM IMAGENS
Obs: Leia atentamente o conteúdo da aula para responder suas questões, até mesmo
para tirar dúvidas que surgirem sobre o assunto tratado.
1.Reprodução dos seres vivos
A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Ela é fundamental para a
manutenção da espécie, uma vez que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos
só surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por meio da reprodução.
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos apresentam, mas todos eles
podem ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a
sexuada.
1.1 Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos
entre si, formando o que se chama clone. Vários são os seres vivos que se
reproduzem assexuadamente e vários são os tipos de reprodução assexuada.
Resumidamente é o tipo de reprodução onde não existe troca, ou mistura de material
genético, onde apenas um indivíduo, obrigatoriamente, dará origem a outro idêntico
geneticamente.
Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a reprodução assexuada está
relacionada com a mitose.
No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução assexuada que lhes permite se dividir
em dois é denominado bipartição.
O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, mas nesse caso, não há
mitose como a verificada nos eucariontes.
Nos organismos multicelulares, como as plantas, por exemplo, a reprodução
assexuada pode ocorrer por propagação vegetativa. Nesse caso, partes da planta
podem dar origem, por mitose, a outros indivíduos.
Conhecendo essas peculiaridades das plantas, o ser humano aprendeu a fazer uso
dela, em benefício próprio, confeccionando mudas, que cultivadas, dão origem a nova
planta idêntica, a planta mãe, preservando, assim, as características comercialmente
importantes.
Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais frequentemente observado
é o brotamento ou gemiparidade: de um indivíduo inicial brota outro indivíduo, que
pode se destacar do primeiro e passar a ter vida independente. É o que acontece, por
exemplo, na hidra. Em outros casos, o brotamento pode dar origem a uma colônia de
organismos, em que os brotos permanecem ligados ao indivíduo inicial e se
desenvolvem ligados. É o que ocorre na maioria das esponjas. A hidra, um organismo
aquático, é um exemplo de animal que apresenta esse tipo de reprodução.
No processo de reprodução por esporulação, são formadas células reprodutoras
especializadas que são liberadas e germinam quando encontram um ambiente
favorável. Essas células, denominadas de esporos, são capazes de gerar outro
indivíduo. A produção de esporos é observada em fungos, algas e protozoários.
Na fragmentação um novo organismo forma-se a partir do fragmento de outro. Esse
processo, comum em alguns invertebrados, pode ser observado, por exemplo, em
planárias.
A multiplicação vegetativa é semelhante à fragmentação, entretanto, é típica das
plantas. Nesse processo, um pedaço de caule ou raiz é suficiente para dar origem a
outro indivíduo. Como exemplo de organismo que se reproduz por propagação
vegetativa, temos a bananeira e a cana-de-açúcar.
Na partenogênese o gameta feminino é capaz de se desenvolver sem precisar de um
gameta masculino. Como exemplo de organismos que se reproduzem dessa forma,
podemos citar as abelhas e algumas espécies de peixes, anfíbios e répteis.
1.2 Reprodução sexuada
A reprodução sexuada está relacionada com processos que envolvem troca e mistura
de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. Os indivíduos que
surgem por reprodução sexuada assemelham-se aos pais, mas não são idênticos a
eles.
Esse modo de reprodução, apesar de mais complexo e energicamente mais custoso
do que a reprodução assexuada, traz grandes vantagens aos seres vivos e é o mais
amplamente empregado pelos diferentes grupos. Mesmo organismos que apresentam
reprodução assexuada podem também fazer a reprodução sexuada, embora existam
algumas espécies em que a reprodução sexuada não ocorre.
Se o nosso ambiente fosse completamente estável, sem sofrer alterações ao longo do
tempo, a reprodução assexuada seria muito vantajosa, pois preservaria, sem
modificações, as características dos organismos para certa condição ecológica. Essa,
entretanto, não é realidade. O meio ambiente sempre pode apresentar alterações.
Sobreviver a elas depende em grande parte de o patrimônio genético conter soluções
as mais variadas possíveis.
Populações formadas por indivíduos geneticamente idênticos, como os originados por
reprodução assexuada, são mais suscetíveis a alterações ambientais. Se ocorrer no
ambiente uma modificação que lhes seja desfavorável, todos os indivíduos podem
morrer de uma vez só. Isso pode não acontecer com populações formadas por
indivíduos que se reproduzem sexuadamente, pois a variabilidade genética entre eles
é maior. Essa alteração ambiental pode afetar parte da população, mas outra parte
sobrevive por ter em seu material genético condições para resistir à alteração.
Na agricultura, utiliza-se muito a reprodução assexuada das plantas visando à
manutenção, ao longo das gerações, de características comercialmente importantes.
O uso desse recurso, no entanto, permite que culturas inteiras possam ser dizimadas
caso ocorra no meio alguma alteração que prejudique esses organismos.
Os gametas masculinos são os espermatozoides e os femininos, os óvulos.
Na maioria dos animais, os espermatozoides são produzidos pelo indivíduo do sexo
masculino e os óvulos são produzidos pelo indivíduo do sexo feminino. Nesses casos,
os sexos são separados. Alguns animais, no entanto, como é o caso das minhocas,
são hermafroditas, pois óvulos e espermatozoides são produzidos pelo mesmo
indivíduo.
Nos hermafroditas pode ocorrer autofecundação, ou seja, a fecundação do óvulo pelo
espermatozoide do mesmo indivíduo. Ocorre em algumas espécies vegetais.
Entretanto, geralmente existem mecanismos que impedem a autofecundação. Nesses
casos, os óvulos de um indivíduo são fecundados pelos espermatozoides de outro
indivíduo da mesma espécie. Fala-se, então, em fecundação cruzada.
A forma mais comum de reprodução sexuada ocorre por meio da fecundação ou
fertilização que consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o
zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum. A
espécie humana realiza esse tipo de reprodução.
2.0 Reprodução das briófitas
As briófitas são pequenas plantas avasculares que vivem geralmente em ambientes úmidos, formando "tapetes verdes" sobre pedras e troncos de árvores ou nos barrancos. Os musgos e hepáticas (veja figuras a seguir: hepática em detalhe em cima e musgos formando um) são as mais conhecidas desse grupo de plantas que, assim como as pteridófitas, não possuem sementes.
Características Importantes:
· São plantas avasculares porque não possuem tecidos condutores de seiva (xilema e floema), sendo as substâncias distribuídas pelo corpo de célula a célula;
· O eixo principal do corpo é chamado cauloide, com estruturas finas como lâminas, os filoides, que se assemelham às folhas. Há também estruturas que servem de fixação ao solo, os rizoides que não absorvem substâncias do solo como as raízes;
· Nas briófitas ocorre alternância de gerações: há uma fase gametofítica (forma gametas) que é haploide e mais desenvolvida, e uma esporofítica (forma esporos) que é diploide e mais curta. A esporofítica cresce sobre a gametofítica e depende dela;
· A reprodução pode ser assexuada ou sexuada, a maioria das briófitas é dioica, ou seja, há plantas femininas e masculinas, mas pode haver espécies monoicas, isto é, hermafroditas.
· É preciso que haja água para que aconteça a reprodução, o que acontece durante uma chuva ou quando caem respingos de água sobre uma pedra;
· Habitam preferencialmente ambientes terrestres úmidos, mas há espécies que suportam condições extremas de temperatura: tanto elevadas em plantas expostas ao sol, como baixas temperaturas em regiões do Ártico, formando a tundra;
· Geralmente são de pequeno porte com cerca de 5 cm de altura, mas algumas espécies podem chegar a 40 cm.
O ciclo de vida das briófitas é caracterizado pela alternância de gerações, isto é, apresenta uma fase gametofítica (que produz gametas) e uma fase esporofítica (que produz esporos). A fase gametofítica é mais desenvolvida e duradoura no ciclo de vida dessas plantas e caracteriza-se por ser uma fase haploide. A fase esporofítica, por sua vez, é diploide e é uma fase de vida passageira.
2.2 Reprodução Assexuada e Sexuada
2.2.1 A reprodução assexuada nas briófitas varia de acordo com a espécie, algumas são capazes de gerar novos indivíduos a partir de partes do corpo, ou seja, por fragmentação; outras produzem propágulos, estruturas especializadas que se formam dentro dos conceptáculos, que são pequenas taças. Os propágulos se separam dos conceptáculos e são levados pela água para outros lugares originando um novo ser.
2.2.2 Na reprodução sexuada, a estrutura reprodutora masculina é chamada anterídio (tem forma de bolsa com células que originam os gametas anterozoides) e a feminina é arquegônio (tem forma de um vaso comprido, com um canal preenchido de líquido, e no fundo está o gameta oosfera).
Nas condições em que haja água, os anterídios se abrem e liberam os anterozoides, que são levados até as extremidades dos musgos femininos e nadam até o interior dos arquegônios, onde se encontram com as oosferas. Acontece a fecundação e forma-se um zigoto diploide, que passa por diversas mitoses para multiplicar suas células e originar o embrião. Continua o desenvolvimento do embrião (diploide), é formado o esporófito na extremidade das plantas.
O esporófito possui uma haste chamada seta e na ponta uma cápsula, o esporângio. Dentro do esporângio se localizam os esporócitos (diploides), isto é, as células-mãe que se dividem por meiose originando células haploides, os esporos. Assim que os esporos estiverem maduros serão liberados no ambiente e levados pelo ar até encontrarem condições de germinar. Após isso originarão uma estrutura filamentosa e ramificada, a partir da qual serão formados os novos gametófitos e recomeça o ciclo.
3.0 Reprodução das pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito.
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que a samambaias está em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema. O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.
3.1 Ciclo reprodutivo das samambaias
O protalo da samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundando-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaias, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, a samambaias forma soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.
4. Reprodução das Gimnospermas
As gimnospermas são plantas vasculares e que, diferentemente de briófitas e pteridófitas, têm uma estrutura reprodutiva aparente e apresentam uma novidade evolutiva, as sementes. A seguir, descrevemos como ocorre a reprodução desse grupo.
4.1 Estruturas reprodutivas - As gimnospermas possuem folhas modificadas com função reprodutiva, as esporófilas, nas quais se encontram os esporângios e se formam as sementes após a fecundação. Geralmente, essas folhas são encontradas unidas formando uma estrutura denominada estróbilo ou cone. Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
As folhas reprodutoras produzem dois tipos de esporos:
• Micrósporos: são formados pela meiose de células presentes no interior de cápsulas (microsporângios) contidas em folhas modificadas (microsporófilas) do estróbilo masculino. Darão origem ao gametófito masculino, o grão de pólen;
• Megásporos: são formados pela meiose de uma célula presente no óvulo (oosfera), que é formado por folhas modificadas (megasporângios) presentes no estróbilo feminino (pinhas). Darão origem ao gametófito feminino, o megagametófito.
O gametófito masculino, denominado de grão de pólen, é formado pela mitose dos
micrósporos (haploides). Em algumas espécies, sua parede apresenta projeções em
formas de asas, o que facilita a sua dispersão, que ocorre pelo vento, até alcançar o
estróbilo feminino para polinizá-lo (polinização anemófila ou anemofilia).
O gametófito feminino é formado pela mitose do núcleo do megásporo. O citoplasma
do megásporo não divide, assim, o gametófito é uma grande massa polinucleada. Em
seguida, surgirão membranas formando dois ou mais arquegônios (órgãos produtores
de gametas femininos – as oosferas).
O grão de pólen, levado pelo vento, prende-se próximos a uma abertura superior do
óvulo (micrópila), onde germina formando o tubo polínico. No interior do tubo polínico,
há duas células espermáticas (gametas masculinos), e uma delas une-se à oosfera
formando um embrião. Após a fecundação o óvulo, desenvolve-se formando a
semente.
4.2 Fecundação - O grão de pólen, levado pelo vento, prende-se próximos a uma
abertura superior do óvulo (micrópila), onde germina formando o tubo polínico. No
interior do tubo polínico, há duas células espermáticas (gametas masculinos), e uma
delas une-se à oosfera formando um embrião. Após a fecundação o óvulo,
desenvolve-se formando a semente.
4.3 Semente - é uma estrutura que contém um embrião, o tecido nutritivo
(endosperma) e uma casca. As sementes foram essenciais para a adaptação das
plantas ao ambiente terrestre devido ao fato de conterem um tecido nutritivo que nutre
o embrião por um determinado tempo enquanto este tem seu desenvolvimento inicial
protegido contra a perda de água. As sementes também são muito importantes para a
dispersão da espécie no ambiente, pois muitas flutuam levadas pelo vento, podendo
germinar a grandes distâncias da planta original.
4.4 Adaptações ao ambiente terrestre - Além da semente, uma outra adaptação
presente nas gimnospermas para a vida terrestre é a presença do tubo polínico, que
se desenvolve levando o gameta à oosfera e tornando a fecundação independente da
presença de água.
5.0 Reprodução das angiospermas
As flores são as estruturas responsáveis pela reprodução das angiospermas. No
interior das anteras, órgãos reprodutores masculinos, formam-se os grãos de pólen
que contêm os gametas masculinos. Eles são transportados pelo vento, por insetos ou
por outros agentes polinizadores até a abertura superior do órgão reprodutor feminino.
5.1 Reprodução Sexuada nas Angiospermas - A reprodução sexuada, neste grupo,
incluiu os seguintes fenômenos: esporogênese, gametogênese, polinização,
fecundação e desenvolvimento da semente e do fruto.
5.2.1 Esporogênese e Gametogênese - A partir das Pteridófitas, a fase esporofítica no
ciclo de vida das plantas passa a ser a dominante ou duradoura, representada pelo
indivíduo em si. Nas angiospermas, a produção das flores representa o estado final na
maturação do esporófito.
Durante o processo de microsporogênese, dá-se no interior das anteras, isto é, nos
sacos polínicos (microsporângios), a formação dos grãos de pólen ou micrósporos, a
partir de divisões meióticas dos microsporócitos. Os grãos de pólen maduros, envoltos
por uma parede não contínua de exina, apresentam em seu interior um núcleo
vegetativo e um núcleo germinativo. Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da
flor, este grão de pólen germinará, formando o tubo polínico, que corresponde ao
microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativo se divide
originando os núcleos espermáticos (=gametas).
A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da formação do
óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. é a partir deste
tecido que se diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por
divisões meióticas formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante forma o
megásporo que logo passa à fase gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo,
originando o saco embrionário, dentro de um óvulo agora maduro. O saco embrionário
é formado por 7 células, antípodas (3), sinérgides (2), 2 núcleos polares em uma
grande célula central e a oosfera (=gameta).
5.2.2 Fecundação - É a união íntima entre duas células sexuais, gametas, até a fusão
de seus núcleos. Deste processo resulta a formação da semente e fruto nas
angiospermas.
Após a deposição do pólen sobre o estigma receptivo, este germina, produzindo o
tubo polínico, que cresce através do estilete, penetrando o ovário e através da
micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os dois
núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera, originando um zigoto e o
outro se unirá aos 2 núcleos polares, originando um tecido de reserva, o endosperma
(3n). Tal processo denomina-se dupla fecundação e é um caráter exclusivo das
angiospermas.
A dupla fecundação no saco embrionário desencadeia uma séria de mudanças no
óvulo e gineceu, e mesmo na flor como um todo, resultando no fruto e semente.
6.0 Reprodução dos invertebrados
Os animais invertebrados são aqueles que não possuem crânio, nem coluna dorsal.
Em muitos casos, possuem corpo mole, entretanto, há alguns, como os artrópodes,
que são conhecidos por possuírem um exoesqueleto associado às funções do
esqueleto interno dos vertebrados, que por sua vez tem o objetivo de sustentação,
oferecendo maior facilidade para locomoção, bem como o de proteção.
O exoesqueleto está associado às funções do esqueleto interno dos vertebrados, com
o objetivo de sustentação, maior facilidade para locomoção, bem como o de proteção.
6.1 Reprodução dos poríferos
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada.
6.1.2 Assexuada - Ocorre, por exemplo, por brotamento. Neste caso, formam-se
brotos, que podem se separar do corpo do animal e dar origem a novas esponjas.
Observe o esquema abaixo.
As esponjas apresentam ainda grande capacidade de regeneração. Se uma esponja for partida em
pedaços, cada pedaço poderá dar origem a uma nova esponja.
6.1.3 Sexuada - Neste caso, quando os espermatozoides (gametas masculinos) estão
maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra
esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que
é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A
larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa
rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
6.1.3 Sexuada - Neste caso, quando os espermatozoides (gametas masculinos) estão
maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra
esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino). Após a fecundação, que
é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A
larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa
rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
6.2 Reprodução dos cnidários
Os cnidários, também conhecidos como celenterados, são animais que se reúnem no
filo Cnidaria. A maioria dos cnidários é encontrada em ambientes marinhos, e os
principais representantes desse grupo são as águas-vivas, as anêmonas-do-mar, os
corais e as caravelas.
Existem duas formas de reprodução dos cnidários, a primeira é a assexuada, por
brotamento e estrobilação e a segunda forma é a sexuada, onde pode haver
alternância de gerações.
6.2.1 Sexuada: nesse tipo de reprodução há presença de gônadas, onde são
produzidas as células sexuais. Existem duas espécies, a monoicas e as dioicas.
Nesse tipo de reprodução pode haver alternância de gerações envolvendo pólipos e
medusas.
6.2.2 Assexuada: A reprodução assexuada é feita através de brotamento. Os brotos
laterais, quando em fase de crescimento estão ligados à hidra-mãe e se destacam
dela durante essa fase. Nesse processo de multiplicação não ocorre variabilidade
genética, sendo propício de acontecer em ambientes estáveis e em épocas favoráveis
do ano, quando as hidras estão bem alimentadas.
6.3 Reprodução dos platelmintos
O Filo dos Platelmintos é representado pelos vermes de corpo achatado.
A reprodução dos platelmintos pode ser tanto sexuada quanto por reprodução
assexuada.
6.3.1 Sexuada – alguns indivíduos são monoicos (hermafroditas). A fecundação ocorre
e há a troca de material genético.
6.3.2 Assexuada - a reprodução pode ser assexuada (como em algumas planárias que
ocorre fragmentação).
6.4 Reprodução dos nematelmintos
O Filo Nematoda é o filo dos vermes cilíndricos. Alguns desses invertebrados podem
causar doenças. Geralmente transmitidas por água ou alimentos contaminados.
A maioria dos nematelmintos é dioica (de sexos separados) e apresenta dimorfismo
sexual, isto é, machos e fêmeas são diferentes entre eles.
Os nematelmintos se reproduzem de maneira sexuada e a fecundação é interna na
fêmea.
6.5 Reprodução dos moluscos
A reprodução dos moluscos é exclusivamente sexuada. Existem algumas espécies
hermafroditas, no entanto, a maioria é dióica (sexos separados). Geralmente a
fecundação é interna, mas pode também ser externa. Um exemplo é o caramujo-de-
jardim, que é monóico. Na cópula, dois indivíduos de sexos distintos se aproximam e
encostam seus poros genitais, fecundando-se reciprocamente.
O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, sendo a última a mais comum; os
estágios larvais mais conhecidos são a trocófora, semelhante a dos anelídeos
marinhos, e a véliger.
6.6 Reprodução dos anelídeos
A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada.
Com exceção dos poliquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos
(hermafroditas).
6.6.1 Sexuada - No caso dos monóicos, como a minhoca, existe uma porção do corpo
que auxilia na reprodução, o clitelo.
O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas
minhocas no momento da fecundação.
6.6.2 Assexuada - Existe também a reprodução assexuada em algumas espécies
(brotamento ou regeneração). Os poliquetas têm um alto poder de regeneração.
6.7 Reprodução dos artrópodes
Artrópodes (filo Arthropoda) são animais dotados de patas articuladas e que possuem
esqueleto externo (exoesqueleto) nitidamente segmentado. Entre eles, besouros,
borboletas, aranhas, camarão, centopeia e piolho de cobra.
6.7.1 Sexuada - os sexos são separados, podendo haver ou não dimorfismo sexual,
que é a diferença anatômica entre macho e fêmea. A fecundação é interna e o
desenvolvimento do ovo pode ser tanto indireto quanto direto.
A maioria das espécies de artrópodes é dioica (tem sexos separados, machos e
fêmeas), mas há espécies monoicas (hermafroditas).
A fecundação pode ser externa, quando os gametas masculinos e femininos são
liberados no ambiente e se unem fora do corpo do animal, ou interna, quando o
encontro de gametas ocorre dentro do corpo da fêmea.
6.7.2 Assexuada – Algumas espécies podem fazer a partenogênese.
6.8 Reprodução dos equinodermatos
O nome do grupo é derivado de duas palavras gregas: echinos, que significa espinho,
e derma, que significa pele, e se refere às projeções em forma de espinhos ou
tubérculos presentes na superfície do corpo.
6.8.1 Sexuada - A reprodução sexuada acontece por fertilização é externa com macho
e fêmeas liberando os gametas no ambiente.
6.8.2 Assexuada - Algumas espécies fazem reprodução assexuada pelo destaque de
secção de um dos braços. O desenvolvimento dos equinodermos é, em sua maioria,
indireto, passando por estágio larval.
7. Reprodução dos vertebrados
O subfilo dos vertebrados não é o de maior número de espécies, nem o mais
diversificado. A classe dos insetos, por exemplo, é bem mais numerosa. Tampouco
são os seres que maior papel desempenham na cadeia alimentar, pois situam-se
muito abaixo das plantas e de vários animais. As faculdades que se desenvolveram
nos vertebrados, contudo, os colocam no ponto mais alto da escala evolutiva.
Nos vertebrados, a reprodução é sexual, com sexos separados. Cada indivíduo tem
um par de glândulas sexuais, ou gônadas, que por meio de canais descarregam as
células reprodutoras. Esses canais abrem-se perto do ânus, ou dentro da cloaca. A
fecundação é externa nas formas inferiores e interna nas mais diferenciadas. Domina
a oviparidade, mas a viviparidade é própria da classe mais diferenciada, os mamíferos.
7.1 Reprodução dos peixes
Os peixes são um grupo de animais vertebrados aquáticos que se destaca por sua
grande diversidade de espécies.
Os peixes são encontrados nos mais variados ambientes aquáticos e caracterizam-se
por ser o grupo mais numeroso e diversificado entre os vertebrados. Esse grupo inclui
os agnatos, que não possuem mandíbula, os peixes cartilaginosos, que possuem
esqueleto formado por cartilagem, e os peixes ósseos, que possuem o esqueleto
ósseo.
Grande parte das espécies de peixes possui reprodução ovulípara (as fêmeas não
protegem os ovos) e fecundação externa. Nos peixes ocorre a presença de machos e
fêmeas, sendo muito comum o dimorfismo sexual (desequilíbrio da quantidade de
fêmeas e machos da mesma espécie).
As fêmeas costumam depositar os óvulos em locais de águas calmas ou, até mesmo,
constroem ninhos.
A reprodução tem início, geralmente, quando o macho deposita espermatozoides na
água, possibilitando a fecundação dos óvulos.
Após a eclosão dos ovos, aparecem os alevinos com aparência um pouco parecida
com os peixes adultos. Após esta fase, os peixes não costumam dispensar atenção
aos filhotes. Algumas espécies de peixes, inclusive, podem se alimentar destes
alevinos (da mesma espécie ou de outras).
7.1.2 Partenogênese em peixes
Em 2015, no estado da Florida (EUA) foi observado o desenvolvimento de ovos de
uma espécie de tubarão em um aquário onde só havia fêmeas. Essa forma de
reprodução assexuada só foi constatada em peixes cartilaginosos.
7.2 Reprodução dos anfíbios
Os anfíbios, que em latim tem significado vida dupla, são seres vivos que durante a
sua vida passam por duas fases: uma terrestre e outra aquática (daí o termo em latim
“vida dupla”), por isso, na época da reprodução, eles retornam ao ambiente aquático
onde machos e fêmeas se unem. São animais de sexos separados (dióicos) e
geralmente possuem dimorfismo sexual claramente visível.
A reprodução dos anfíbios é uma característica que os sujeita a dependência da água,
e é uma reprodução sexuada por fecundação externa, podendo haver fecundação
interna. Os ovos, sem casca (e por este motivo necessitam da água para proteger os
ovos de radiação solar e choques mecânicos), que apenas possui uma envoltória
cápsula gelatinosa, só se mantém vivos em meio aquático.
1.3 Reprodução dos répteis
Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e
definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas
características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e
pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas
cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas
ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a
desidratação.
Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna,
independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozoides) ficam
protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto
é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles,
portanto fora do corpo materno.
O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de
casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.
Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do
embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o
vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E,
para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o
alantoide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem
na vida do embrião.
Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a
forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas
respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.
Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com
características do adulto, quebra a casca e sai do ovo. Alguns lagartos e cobras
peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de
permanecer durante certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da
mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do
organismo da fêmea).
7.4 Reprodução das aves
Aves são animais de sangue quentes, também chamados homeotérmicos ou
endotérmicos, por sua capacidade de manter a temperatura corporal constante. Para
isso, elas apresentam um metabolismo elevado, necessitando de muita energia.
As aves são animais vertebrados, dioicos (possuem sexos separados) e ovíparos (que
se reproduzem através de ovos), com desenvolvimento direto e fecundação interna
(que ocorre no interior do corpo da fêmea).
A maioria das aves possui dimorfismo sexual, ou seja, macho e fêmea são muito
diferentes, sendo que geralmente os machos possuem penas bem coloridas e
chamativas, enquanto que as fêmeas possuem penas mais discretas.
Na época da reprodução, o macho corteja a fêmea e logo depois ocorre o
acasalamento. A transferência de espermatozoides do macho para a fêmea se dá pela
justaposição da abertura das cloacas de ambos.
7.5 Reprodução dos mamíferos
Mamíferos são animais que apresentam duas características marcantes: as presenças
de pelos no corpo e de glândulas mamárias, as quais produzem leite.
Mamíferos são animais vertebrados, pertencentes à classe Mammalia, que se
destacam pela presença de pelos e pela produção de leite.
Os mamíferos dividem-se em três grandes grupos em relação à reprodução, embora
todos apresentem sexos separados, a fecundação seja interna e as crias sejam
alimentadas com leite secretado pelas glândulas mamárias da fêmea.
Monotremados (Prototheria) - neste grupo incluem-se o ornitorrinco e o equidna,
animais que põem ovos semelhantes aos dos répteis, de onde nasce um minúsculo
embrião que se desloca para uma bolsa, onde termina o seu desenvolvimento
lambendo leite produzido pela mãe, pois não existem mamilos (ao contrário dos
restantes dois grupos);
Marsupiais (Methateria) - neste grupo, onde se incluem os cangurus, entre outros, não
existe placenta para nutrir o embrião durante o seu desenvolvimento no útero. Assim,
ao nascerem, os marsupiais não se encontram totalmente desenvolvidos. As fêmeas
possuem um sistema reprodutor "duplo", com dois úteros e duas vaginas laterais. As
crias nascem através de um canal de nascimento central independente, que se forma
antes de cada parto, podendo ou não permanecer aberto. Por esse motivo, em
algumas espécies o pênis do macho é bifurcado.
A maioria das espécies termina o seu desenvolvimento no interior de uma bolsa
externa no corpo da fêmea - marsúpio. Em muitas espécies as fêmeas acasalam
novamente durante a gravidez, mas o embrião apenas se desenvolverá após a cria
anterior abandonar o marsúpio - diapausa embrionária;
Placentários (Eutheria) - este é o maior grupo de mamíferos, dominando totalmente a
classe e os habitats terrestres atuais. Os ovos amnióticos são geralmente minúsculos
e retidos no útero da fêmea para o desenvolvimento, com a ajuda de uma placenta
que fornece fixação e nutrientes (oxigênio e alimentos). Em sentido contrário passam
as excreções do embrião. Ao nascerem, os placentários encontram-se num estado de
desenvolvimento superior ao dos marsupiais.
Este método reprodutivo, embora implique a produção de um menor número de
descendentes, permite um grande sucesso, pois aumenta grandemente as
probabilidades de sobrevivência dos descendentes.
O leite produzido pelas fêmeas de mamífero é muito rico em gorduras e proteínas, o
que o torna altamente nutritivo, mas fornece igualmente anticorpos que ajudam o
juvenil a desenvolver-se saudável. Dado que os jovens não necessitam de procurar o
seu próprio alimento nas primeiras semanas, permite um início de vida mais seguro
que nos outros grupos de vertebrados.
8. Sistema Endócrino
O sistema endócrino é constituído pelas diversas glândulas endócrinas que estão
presentes em nosso corpo. Essas glândulas secretam diferentes hormônios que atuam
em várias partes do organismo, garantindo, assim, seu funcionamento adequado.
8.1 Hormônios
Os hormônios são moléculas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que
atuam como sinalizadores químicos. Essas glândulas estão sempre próximas de
vasos sanguíneos, os quais garantem que os hormônios sejam secretados e sejam
levados diluídos no plasma para várias partes do corpo. Dessa forma, é possível que
um hormônio atinja seu alvo mesmo que ele esteja distante de seu local de síntese.
Os hormônios atuam em órgãos e tecidos específicos. Isso se deve ao fato de que,
nesses locais, existem células com receptores que reconhecem essas moléculas,
gerando uma determinada resposta. Esse mecanismo é extremamente importante,
uma vez que os hormônios circulam pela corrente sanguínea e, se não houvesse
especificidade, poderiam influenciar a atividade de outras células.
8.2 Glândulas endócrinas
A seguir, são descritas as principais glândulas endócrinas existentes e a ação dos
hormônios por elas produzidos:
8.2.1 Glândula pineal: Essa glândula produz a melatonina, que participa da regulação
dos ritmos biológicos.
8.2.2 Hipotálamo: Produz a ocitocina e o hormônio antidiurético, que são liberados
pela hipófise. A ocitocina estimula a contração do útero e das glândulas mamárias, e o
hormônio antidiurético garante a reabsorção de água pelos rins. O hipotálamo também
produz hormônios de liberação e inibição, que atuam regulando a hipófise.
8.2.3 Hipófise: Responsável pela produção de vários hormônios, entre os quais,
podemos citar: o hormônio folículo estimulante e o hormônio luteinizante, que atuam
nos ovários e testículos; o hormônio tireoestimulante (TSH), que estimula a tireoide a
secretar seus hormônios; o hormônio adrenocorticotrófico, que estimula o córtex da
suprarrenal; a prolactina, que estimula a produção de leite na glândula mamária; e o
somatotrófico (hormônio do crescimento), que promove o desenvolvimento de ossos e
cartilagem.
8.2.4 Tireoide: Garante a produção da tiroxina e da tri-iodotironina, que estão
relacionadas com processos metabólitos, e da calcitonina, que garante uma
diminuição dos níveis de cálcio no sangue.
8.2.5 Paratireoide: Produz o paratormônio, que garante o aumento dos níveis de cálcio
no sangue.
8.2.6 Suprarrenal: No córtex, é produzida a aldosterona, que garante a reabsorção do
sódio e do cortisol, o que provoca o aumento na concentração de glicose no sangue.
Na medula, por sua vez, são produzidas a adrenalina, que promove estimulação
cardíaca e aumenta os níveis de glicose no sangue, e a noradrenalina, que garante,
principalmente, a constrição de certos vasos sanguíneos.
8.2.7 Pâncreas: Responsável pela produção de insulina, que diminui os níveis de
glicose no sangue, e de glucagon, que atua aumentando os níveis de glicose.
8.2.8 Ovários: Produzem o estrogênio, que atua no desenvolvimento de caracteres
sexuais secundários e promove o crescimento do endométrio, e a progesterona, que
promove o crescimento do endométrio.
8.2.9 Testículos: Produzem testosterona, que atua na produção de espermatozoides e
no desenvolvimento de características sexuais secundárias.
9. Puberdade
A puberdade é um período que marca a transição da infância para a fase adulta,
sendo essa passagem caracterizada por alterações marcantes no corpo de meninas e
meninos. É na puberdade que surgem os chamados caracteres sexuais secundários e
que se estabelece a capacidade reprodutiva, sendo, portanto, um período de
maturação biológica. Vale salientar, no entanto, que nesse período observa-se
desenvolvimento não só físico, como também social e mental.
A puberdade inicia-se em idades diferentes em meninos e meninas. Em meninas, essa
fase geralmente começa entre os 8 e 13 anos de idade; nos meninos, entre os 9 e 14
anos. Alguns sinais indicam que a puberdade está iniciando-se. Em meninas, isso se
dá pelo surgimento do broto mamário, enquanto, em meninos, pelo aumento do
tamanho do testículo.
O início da puberdade está relacionado com fatores genéticos, ambientais,
psicológicos e a saúde do indivíduo. É importante destacar que, além da variação da
época em que a puberdade inicia-se de uma pessoa para outra, a velocidade dos
acontecimentos também pode variar.
Isso significa que pessoas da mesma idade não estão necessariamente na mesma
fase da puberdade. Isso é facilmente observado no grupo feminino, em que algumas
meninas apresentam um corpo mais desenvolvido que outras, apesar da mesma
idade.
Geralmente o fim da puberdade ocorre por volta dos 18 anos de idade. É nessa fase
que se percebe o fim do crescimento esquelético e também o completo
amadurecimento do sistema reprodutor feminino e masculino.
A puberdade desencadeia uma série de modificações no corpo de meninas e meninos.
É nessa fase que observamos, por exemplo, o crescimento rápido em tamanho, o
surgimento dos pelos pubianos, aumento da oleosidade da pele, surgimento de odor
nas axilas, aumento do seio das meninas e aumento do volume testicular dos
meninos. Ao final da puberdade, o indivíduo adquiriu capacidade reprodutiva e não é
mais considerado uma criança.
O quadro seguinte traz as principais mudanças corporais que são observadas na
puberdade:
Mudanças corporais que ocorrem na puberdade
Estirão puberal (ganho rápido de estatura)
Aparecimento de caracteres sexuais secundários
Modificação na quantidade e distribuição de gordura
Desenvolvimento do sistema muscular e esquelético
Desenvolvimento do aparelho reprodutor
Glossário:
Âmnio: uma membrana que envolve o embrião, contendo na sua cavidade o líquido
amniótico.
Amniótico: um líquido que envolve o embrião, o qual preenche a bolsa amniótica;
relacionada ao âmnio.
Anemofilia: polinização por ação vetora do vento; anemogamia;
Avascular: que não apresenta vasos condutores (diz-se de vegetal, esp. algas e
briófitas);
Bipartição: também conhecida cissiparidade, como fissão binária, é um tipo de
reprodução assexuada. Ela é observada em bactérias, podendo também ocorrer em
alguns protozoários e leveduras;
Clitelo: dilatação glandular do corpo dos oligoquetas, responsável pela produção de
muco para a cópula e pela secreção da parede do casulo; cíngulo;
Diapausa embrionária: mecanismo fisiológico que causa retardamento prolongamento
da gestação retardando o desenvolvimento do embrião na fase blastócito para
aguardar condições favoráveis ao desenvolvimento do embrião ou neonato.
Diploide: são células as que contêm dois conjuntos completos de cromossomos (2n).
Eucarionte: refere-se a célula que possui um núcleo definido por uma membrana
nuclear;
Gameta: célula reprodutiva madura;
Genética: a parte da ciência que estuda a hereditariedade, a estrutura e função dos
genes e a variação dos seres vivos;
Glucagon: hormônio produzido pelo corpo (pelas células alfa do pâncreas) que tem um
efeito oposto ao da insulina (produzido pelas células beta do pâncreas), ou seja,
aumenta o açúcar no sangue;
Haploide: são as células que contêm apenas um conjunto completo de cromossomas,
ou seja, metade do número de cromossomos (n).
Hepática: essa palavra está relacionada ao fígado, em Botânica diz-se que são plantas
que tem forma semelhante ao fígado.
Hermafrodita: que ou o que tem concomitantemente os órgãos reprodutores de ambos
os sexos ou apresenta características sexuais secundárias masculinas e femininas
(diz-se de organismo, indivíduo etc.);
Insulina: hormônio secretado pelo pâncreas, com importante função no metabolismo
dos carboidratos no sangue;
Meiose: é um tipo de divisão celular no qual uma célula sofre duas divisões contínuas
gerando, ao final do processo, 4 células-filhas geneticamente diferentes e com metade
do número de cromossomos da célula que as originou. Por causa disso é chamada de
divisão reducional.
Mitose: tipo de divisão celular que ocorre em todas as células eucarióticas e garante a
formação de duas células-filhas. É um processo importante para o crescimento e
regeneração de organismos multicelulares e para a reprodução assexuada de
organismos unicelulares.
Multicelular: organismo formado por mais de uma célula;
Oosfera: célula sexual feminina, formada no oogônio de fungos e de certas algas,
pronta para a fertilização.
Ósculo: grande orifício exalante do corpo dos poríferos, que comunica o átrio com o
meio externo.
Ovíparo: individuo que nasce a partir de ovo.
Ovovivíparo: aqueles cujo desenvolvimento embrionário ocorre dentro de ovos que se
desenvolvem dentro do corpo materno. Nos ovovivíparos o embrião se alimenta a
partir das reservas nutritivas do ovo e não do corpo materno. Os ovos eclodem ainda
dentro do corpo materno e depois que nascem são como os adultos. Na verdade, o
termo correto é vivíparo lecitotrófico.
Puberal: puberdade;
Semelparo: o indivíduo apresenta somente um único evento reprodutivo ao longo de
suas vidas;
Unicelular: organismo formado por uma única célula.
Trocófora: tipo de larva marinha, que possui várias bandas de cílios;
Véliger: tipo de larva planctônica característica de muitas espécies de búzios e
caracóis de água doce, bem como de outros moluscos, entre os quais a maioria dos
bivalves.
Vivíparo: animal cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta
que lhe fornece nutrientes.
Link das atividades virtuais:
Atividades sobre formas de reprodução:
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDGgeWDCoPAJFuRdyVUFt4TpUNzM2WFgzSUFNRktZRjBITTIwUzMxNz
UxSy4u
Atividades sobre reprodução vegetal:
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDGgeWDCoPAJFuRdyVUFt4TpUME0xQVc4RU1GVE9STEhUSFdIM0ZW
RTJFOC4u
Atividades sobre reprodução animal (invertebrados):
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDGgeWDCoPAJFuRdyVUFt4TpUN1EyQjFJMEVUTkVSOTQ5WDRQVThH
R0VCVi4u
Atividades sobre reprodução animal (vertebrados):
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDGgeWDCoPAJFuRdyVUFt4TpUODlaUkI5MDZNODMyOTRMOFdDOFJG
S0pHSC4u
Atividades sobre Sistema Nervoso, Sistema Endócrino e Puberdade:
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=3C52UFD5SE-
0Oew0IoJgDGgeWDCoPAJFuRdyVUFt4TpURFpBWFEzNjdCTlNFOEY4R0RZMk1W
WEhVUS4u
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