ESCOLA DE ENGENHARIA...e) Norma de criação: A UFRGS foi criada pelo Decreto Estadual nº 5.758, de...
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ESCOLA DE ENGENHARIA
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO
ENGENHARIA DE MATERIAIS
Dezembro de 2009
Objetivo do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
Formar um Engenheiro de Materiais generalista, com sólida formação
básica, pluralista em conhecimentos, capacitado a desenvolver atividades na
área de materiais em campos diversos de atuação como na pesquisa e no
desenvolvimento de processos e produtos, bem como na seleção, na
fabricação, na transformação e na aplicação industrial de materiais
tradicionais e avançados.
2
SUMÁRIO 1. A UFRGS ......................................................................................... 5
1.1. DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE..................................................6
1.2. HISTÓRICO DA UFRGS .......................................................................7
1.3. MISSÃO DA UFRGS .............................................................................8
1.4. VISÃO DE FUTURO ..............................................................................8
1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, ACADÊMICA, FUNCIONAL E
FÍSICA DA UFRGS .....................................................................................................8
1.6. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO.................................10
1.7. PROGRAMAS DE APOIO ...................................................................10
1.7.1. Apoio didático-pedagógico aos docentes .....................................10
1.7.2. Atenção aos Discentes.................................................................11
1.7.3. Apoio à participação em eventos .................................................13
1.7.4. Apoio pedagógico ao discente .....................................................14
1.7.5. Assistência psicopedagógica .......................................................14
1.7.6. Bolsas de estudo..........................................................................16
1.7.7. Bolsas de trabalho ou de administração.......................................17
1.7.8. Bolsas acadêmicas ......................................................................17
1.7.9. Mecanismos de nivelamento ........................................................19
1.8. SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO.......................................................20
2. CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS.................................. 22
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E HISTÓRICO ...............................................22
2.2. BASE LEGAL E PROCESSO DE INGRESSO ....................................24
2.3. OBJETIVOS.........................................................................................26
2.3.1. Objetivo Geral ..............................................................................26
2.3.2. Objetivos Específicos ...................................................................26
2.3.3. Perfil Desejado do Egresso ..........................................................29
3
2.4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..........................................................30
2.4.1. Descrição Geral................................................................................30
2.4.2. Currículo Detalhado......................................................................33
2.4.3. Relação do currículo com os objetivos do curso e perfil desejado
do egresso 38
2.4.4. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem.........................40
2.4.5. Trabalho de Diplomação ..................................................................41
2.4.6. Estágios Supervisionados ................................................................45
2.5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA.........................................................49
2.5.1. Administração Superior ................................................................49
2.5.2 Comissão de Graduação ..............................................................52
ANEXO I – Grade Curricular do Curso de Engenharia de Materiais ....... 57 ANEXO II – Documentação de Reconhecimento e Regulação............... 72
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1. A UFRGS
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS, com sede em Porto
Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, é uma instituição centenária,
reconhecida nacional e internacionalmente, destacando-se como uma das principais
universidades do país nos processos de avaliação do ensino superior. Caracteriza-
se por ser uma instituição complexa e diversificada, que desenvolve atividades de
ensino (graduação, pós-graduação, educação básica e profissional), de pesquisa e
de extensão em todas as áreas do conhecimento, bem como atua no
desenvolvimento tecnológico.
Na inter-relação de suas áreas, a Universidade inova na interdisciplinaridade,
com seus centros de estudos e pesquisas. Avança, também, em ações
internacionais em parcerias bilaterais com universidades das principais nações de
todos os continentes. Por seus mais de 300 prédios circulam diariamente mais de 20
mil estudantes de graduação e cerca de 12 mil de pós-graduação (incluindo stricto e
lato sensu), além de 1.700 de ensino fundamental, médio e técnico pós-médio.
Segundo o Relatório de Gestão 2007, nesse ano, o corpo docente do ensino
superior era composto por 2503 professores, 76% com titulação de Doutorado e
79,9% em Regime de Dedicação Exclusiva. O quadro técnico-administrativo para o
suporte a todas as atividades era de 2388 servidores.1
A qualificação do seu corpo docente, a atualização permanente da infra-
estrutura dos laboratórios e bibliotecas, o incremento à assistência estudantil, bem
como a priorização de sua inserção nacional e internacional são políticas em
constante desenvolvimento.
Como instituição pública a serviço da sociedade e comprometida com o futuro
e com a consciência crítica, a UFRGS respeita as diferenças, prioriza a
experimentação e, principalmente, reafirma seu compromisso com a educação e a
produção do conhecimento, inspirada nos ideais de liberdade e solidariedade.
1 Pró-Reitoria de Planejamento e Administração da UFRGS, Relatório de Gestão
2007(UFRGS-relatorio-gestao-2007.pdf). Nesse relatório são apresentados dados completos sobre o
número e qualificação do corpo docente e de técnicos administrativos da Universidade.
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1.1. DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE
a) Nome do órgão: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
(UFRGS)
b) CNPJ: 92969856/0001-98
c) Natureza jurídica: Instituição de Ensino Superior, constituída sob a forma de
autarquia de regime especial.
d) Vinculação ministerial: Ministério da Educação
e) Endereço completo da sede: Avenida Paulo Gama 110, no município de Porto
Alegre, onde fica instalada a Reitoria da Universidade.
f) Endereço da página institucional na internet: http://www.ufrgs.br/ufrgs/
g) Código e nome do órgão e das unidades gestoras e gestões utilizadas no SIAFI:
UO: 26244; UG: 153.114; Gestão: 15.235.
e) Norma de criação: A UFRGS foi criada pelo Decreto Estadual nº 5.758, de 28 de
novembro de 1934, originalmente, Universidade de Porto Alegre. Em 04 de
dezembro de 1950 foi federalizada pela Lei nº 1.254, lei esta que dispõe sobre o
Sistema Federal de Ensino Superior.
f) Norma que estabelece a Estrutura Orgânica: A norma que estabelece a finalidade
e a estrutura da UFRGS é o Estatuto da Universidade, aprovado pelo Conselho
Universitário em sessão de 23 de setembro de 1994 e publicado no Diário Oficial da
União em 11 de janeiro de 1995. O referido estatuto encontra-se na sua íntegra no
endereço eletrônico: http://www.ufrgs.br/consun/
g) Publicação no DOU do Regimento Interno da UFRGS: O Regimento da
Universidade foi aprovado pelo Conselho Universitário e pelo Conselho de
Coordenação do Ensino e da Pesquisa em sessão de 22 de dezembro de 1995 e
publicado no Diário oficial da União em 30 de janeiro de 1996. O Regimento Interno
encontra-se em sua íntegra no endereço eletrônico: http://www.ufrgs.br/consun/
h) Função de governo: Educação
i) Tipo de atividade: Ensino Superior
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1.2. HISTÓRICO DA UFRGS
A história da UFRGS teve início com a fundação da Escola de Farmácia e
Química, em 1895, e da Escola de Engenharia, em 1896, em Porto Alegre. Estas
duas escolas profissionais representam o marco inicial da educação de nível
superior no Rio Grande do Sul. Ainda no final do século XIX foram fundadas,
também, a Faculdade de Medicina de Porto Alegre e a Faculdade de Direito que, em
1900, marcou o início dos cursos humanísticos no Estado.
Do agrupamento dessas unidades isoladas e autônomas, colocadas sob a
tutela do Estado pelo Decreto nº 5.758, de 28 de novembro de 1934, foi criada a
Universidade de Porto Alegre, que tinha como objetivos: organizar uniforme e
racionalmente o ensino superior no Estado, elevar o nível de cultura geral, estimular
a investigação científica e concorrer eficientemente para aperfeiçoar a educação do
indivíduo e da sociedade. A Universidade de Porto Alegre foi formada pela Escola de
Engenharia, com os Institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química Industrial;
Faculdade de Medicina, com as Escolas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de
Direito, com sua Escola de Comércio; Faculdade de Agronomia e Veterinária;
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras; e pelo Instituto de Belas Artes.
O terceiro grande momento de transformação da Universidade foi em 1947,
quando passou a ser denominada Universidade do Rio Grande do Sul, a URGS,
incorporando as Faculdades de Direito e de Odontologia de Pelotas e a Faculdade
de Farmácia de Santa Maria. Posteriormente, essas unidades foram
desincorporadas da URGS, com a criação da Universidade de Pelotas e da
Universidade Federal de Santa Maria.
Em dezembro de 1950, a Universidade foi federalizada, passando à esfera
administrativa da União, sendo denominada, então, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, a UFRGS. Desde então, a UFRGS passou a ocupar posição de
destaque como um dos maiores orçamentos do Estado do Rio Grande do Sul e
como uma das principais universidades do país em número e qualificação de cursos
e produção científica.
7
1.3. MISSÃO DA UFRGS
A UFRGS tem como finalidade essencial a educação superior e a produção de
conhecimento filosófico, científico, artístico e tecnológico, integradas no ensino, na
pesquisa e na extensão.2
1.4. VISÃO DE FUTURO
Consolidar seu papel como expressão da sociedade democrática e
pluricultural, inspirada nos ideais de liberdade, de respeito pela diferença e de
solidariedade, constituindo-se em instância necessária de consciência crítica, na
qual a coletividade possa repensar suas formas de vida e suas organizações sociais,
econômicas e políticas.3
1.5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, ACADÊMICA, FUNCIONAL E FÍSICA DA UFRGS4
a) Órgãos da Administração Superior:
CONSELHO UNIVERSITÁRIO: é o órgão máximo de função normativa, deliberativa
e de planejamento da Universidade;
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: órgão técnico, com funções
deliberativa, normativa e consultiva sobre ensino, pesquisa e extensão, é integrado
por Plenário e Câmaras de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;
CONSELHO DE CURADORES: órgão fiscalizador da gestão econômico-financeira;
REITORIA: órgão executivo que coordena e supervisiona todas as atividades
universitárias.
b) Órgãos da Reitoria:
GABINETE DO REITOR
PRÓ-REITORIAS: Coordenação Acadêmica; Graduação; Pós-Graduação; Pesquisa;
Extensão; Planejamento e Administração; Gestão de Pessoas.
2 Art. 5º do Estatuto da UFRGS. http://www.ufrgs.br/consun/
3 Art. 2º do Estatuto da UFRGS. http://www.ufrgs.br/consun/
4 Pró-Reitoria de Planejamento e Administração da UFRGS, Relatório de Gestão
2007(UFRGS-relatorio-gestao-2007.pdf).
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SECRETARIAS: Relações Institucionais e Internacionais; Avaliação Institucional;
Desenvolvimento Tecnológico; Patrimônio Histórico; Assuntos Estudantis; Educação
a Distância; Comunicação Social.
SUPERINTENDÊNCIA: Infra-Estrutura.
COORDENADORIAS: - Educação Básica e Profissional; Segurança.
c) Estrutura Acadêmica:
A Universidade possui 27 unidades de ensino de graduação: 13 institutos
centrais, 10 faculdades, 04 escolas, além de uma escola técnica e uma escola
regular de ensino fundamental e médio (Colégio de Aplicação). Apóiam e
complementam as atividades da Universidade, 20 órgãos auxiliares e 09 órgãos
suplementares, onde se inclui o Sistema de Bibliotecas, formado por 01 biblioteca
central, 29 bibliotecas setoriais, 02 bibliotecas da educação básica e profissional, e
01 biblioteca depositária.
d) Cursos Oferecidos em 2007:
GRADUAÇÃO: 69 opções de ingresso em cursos de graduação presenciais 03
cursos de graduação à distância. Total de alunos matriculados: 23.621.
PÓS-GRADUAÇÃO: stricto sensu: 68 mestrados acadêmicos 09 mestrados
profissionalizantes 61 doutorados. Total de alunos matriculados: 7984 lato sensu:
147 cursos de pós-graduação (entre estes, 53 cursos foram concluídos em 2007).
Total de alunos matriculados: 4730.
ESCOLAS REGULAR E TÉCNICA: Colégio de Aplicação – nível fundamental e
médio, com 603 alunos matriculados. Escola Técnica - educação profissional, com
1105 alunos matriculados.
e) Quadro funcional (em dezembro de 2007): - 2503 docentes de Ensino Superior, sendo 2109 do quadro permanente e 394
substitutos;
- 189 docentes do Ensino Básico e Profissional, sendo 131 do quadro
permanente e 58 substitutos;
- 2388 técnico-administrativos.
f) Área física da Universidade: 21.852.887,87 m² de terreno, com 371.742,12 m²
de área construída, distribuídas em quatro campi.
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1.6. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO
O controle acadêmico dos cursos de graduação dentro da UFRGS é
desenvolvido pelo Departamento de Controle e Registro Acadêmico - DECORDI,
órgão ligado à Pró-Reitoria Adjunta de Graduação – PROGRAD
(http://www.prograd.ufrgs.br/).
O DECORDI planeja, coordena e gerencia dados da vida acadêmica, desde a
primeira matrícula até a colação de grau e expedição de diplomas. Ele também
controla e registra as informações relativas aos cursos de graduação, como
currículos, horários, vagas das disciplinas e expede documentos como histórico
escolar, atestados, certificados, conteúdos programáticos, entre outros.
Além do atendimento de balcão, o DECORDI disponibiliza essas informações
tanto ao corpo discente como ao docente através do Sistema Acadêmico de
Graduação, gerenciado em conjunto com o Centro de Processamento de Dados da
Universidade.
Através de senhas pessoais, o aluno tem acesso a seus registros pelo Portal
do Aluno, e o professor pode acessar as informações acadêmicas pelo Portal do
Servidor. O Coordenador da Comissão de Graduação (COMGRAD) tem acesso
privilegiado a todos esses registros através de senha específica.
Todo o procedimento de matrícula na Universidade, com exceção da matrícula
de calouros, é realizado pela Internet, limitando-se a matrícula presencial à
resolução de situações excepcionais ou remanejo de sobra de vagas.
1.7. PROGRAMAS DE APOIO
1.7.1. Apoio didático-pedagógico aos docentes
O Conselho de Coordenação do Ensino e da Pesquisa, COCEP, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através da Resolução 01/94, instituiu o
Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico (PAAP), obrigatório para
todos os docentes em regime de estágio probatório, e que se realiza imediatamente
após o ingresso na Universidade.
10
Este programa é realizado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) em
articulação com a Faculdade de Educação e com as Unidades de Ensino de origem
dos professores em questão. De acordo com a Instrução Normativa nº. 03/00 da
PROGRAD, este programa está distribuído em três módulos, totalizando 60 horas de
atividades acompanhadas. Seu objetivo é o de inserir os docentes recém ingressos
na Instituição e promover atividades para a sua capacitação pedagógica.
O PAAP cria uma oportunidade para aprendizagem e reflexões na medida em
que cada edição é feita sob o enfoque de um tema relevante e pertinente para o
ensino superior.
1.7.2. Atenção aos Discentes
A Universidade desenvolve uma série de políticas articuladas visando à
melhoria do desempenho acadêmico, o maior envolvimento do aluno em atividades
com impacto e relevância para sua formação, e a diminuição da evasão, em
particular dos alunos de menor poder aquisitivo. Como conseqüência dessa
priorização, nos últimos anos, aproximadamente 15% do total dos estudantes de
graduação da UFRGS estiveram envolvidos em atividades extracurriculares, dos
quais aproximadamente 80% receberam algum tipo de apoio sob a forma de bolsa.
Do ponto de vista acadêmico, é incentivada fortemente a participação do aluno
em atividades de pesquisa e extensão, através de diferentes programas de bolsas e
estímulo à participação em eventos. De particular destaque é o grande envolvimento
dos alunos nos diversos programas de Iniciação Científica e sua participação no
Salão de Iniciação Científica, realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Pesquisa
(PROPESQ), com ampla divulgação e publicação dos Livros de Resumos
(http://www.propesq.ufrgs.br/).
No que diz respeito a políticas de assistência, são desenvolvidos diversos
programas e projetos, que visam reduzir as desigualdades socioeconômicas e
culturais dos estudantes, contribuindo para a melhoria do desempenho acadêmico
no sentido de reduzir as situações de repetência e evasão, decorrentes da
insuficiência de condições financeiras.
Essas políticas são desenvolvidas especialmente por duas estruturas: a
Secretaria de Assuntos Estudantis (SAE) e o Departamento de Atenção à Saúde
(DAS).
11
A Secretaria de Assuntos Estudantis, SAE (http://www.ufrgs.br/sae/), tem como
objetivos tratar dos aspectos relativos à política de atendimento à comunidade
discente da UFRGS e ser um elo entre a Administração da Instituição e as
representações estudantis, como Diretórios, Centros Acadêmicos e o Diretório
Central de Estudantes.
Entre as atividades da SAE merecem destaque: a coordenação do estágio não
obrigatório; o gerenciamento dos estágios obrigatórios; a concessão de benefícios
aos estudantes carentes de recursos sócio-econômicos, tais como Bolsa
Permanência, Bolsa Treinamento, Programa Saúde, Moradia Estudantil e Auxílio-
Alimentação; o apoio financeiro e logístico a Diretórios e Centros Acadêmicos para a
realização de projetos sociais e de eventos desenvolvidos pelos estudantes; a
administração de quatro Restaurantes Universitários, três Casas de Estudantes, um
Centro de Lazer em Capão Novo e uma Colônia de Férias em Tramandaí.
O Departamento de Atenção à Saúde (DAS), órgão ligado à Pró-Reitoria de
Gestão de Pessoas - (PROGESP - http://www.ufrgs.br/prorh/index.htm), oferece, ao
aluno classificado como carente dentro do Programa de Benefícios da SAE,
atendimento de saúde e segurança do ambiente acadêmico, onde um dos enfoques
prioritários é a qualidade de vida.
Esse aluno terá acesso a serviços de atendimento médico clínico, odontológico
e nutricional. O benefício deve ser renovado semestralmente e integra uma proposta
pedagógica comprometida com a qualidade de ensino, humanização das relações
pessoais e transformação social, visando propiciar condições de permanência do
aluno carente de Universidade.
Além do apoio ao aluno carente, o DAS disponibiliza a todos os alunos da
Universidade o serviço de Perícia Médica, no evento de qualquer acidente ou
doença que implique em impedimento de comparecimento às atividades
acadêmicas.
O aluno também pode encontrar orientação nas áreas de saúde bucal e
médica, vacinação, além de contar com serviços de Engenharia de Segurança do
Trabalho. Outro serviço importante é a orientação e encaminhamento a instituições
competentes de alunos com problemas de dependência química.
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Para o atendimento de alunos portadores de deficiência visual, foi criado na
Universidade o Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual, que tem como
objetivo atuar diretamente com alunos, professores e familiares, possibilitar a
confecção de textos em Braile e capacitar estagiários e outros profissionais.
1.7.3. Apoio à participação em eventos
A Secretaria de Assuntos Estudantis (SAE) é a responsável pelo apoio
financeiro e logístico a Diretórios e Centros Acadêmicos, para a realização de
eventos desenvolvidos pelos estudantes.
O grande incentivo, existente na Universidade, para envolvimento dos alunos
de graduação em atividades de iniciação científica, faz com que seja reservada,
anualmente, uma semana do Calendário Acadêmico, para realização do Salão e da
Feira de Iniciação Científica. Isso permite uma participação maciça dos alunos, que
ainda é estimulada pela concessão de premiação e a participação de estudantes de
outras instituições. O Salão de Iniciação Científica vem sendo realizado
ininterruptamente desde 1989 e, atualmente recebe em torno de 3.000 trabalhos,
sendo aproximadamente 2/3 realizados por bolsistas/estudantes da UFRGS e 1/3 de
estudantes de outras instituições do Estado e do País5, com ampla divulgação e
publicação dos Livros de Resumos (http://www.propesq.ufrgs.br/).
Para participação de estudantes da UFRGS em eventos no país, a Pró-
Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) mantém um Programa de Auxílio à Participação
em Eventos, que compreende um auxílio-viagem no valor de 70% do custo da
passagem.
Para participação de estudantes em eventos científicos nos países do
Mercosul, a PROPESQ mantém um Programa de Mobilidade Acadêmica no
Mercosul, que concede um auxílio-viagem para estudantes de graduação, que
participem com apresentação de trabalhos.
5 Pró-Reitoria de Pesquisa da UFRGS, Relatório de Atividades 2006 (PROPESQ-Relatorio de
Atividades 2006.pdf)
13
1.7.4. Apoio pedagógico ao discente
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) coordena um Programa de
Monitoria, que é mais um espaço de aprendizagem proporcionado aos alunos de
graduação. Sua principal finalidade é o aperfeiçoamento do processo profissional e
da melhoria da qualidade de ensino, através da mediação dos monitores nos
processos pedagógicos, criando condições para o aprofundamento teórico e o
desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente.
O planejamento e o desenvolvimento do Programa são de responsabilidade
dos Departamentos, aos quais cabe encaminhar solicitação de inclusão, de acordo
com a Instrução Normativa vigente da PROGRAD. Foram incluídas no Programa de
Monitoria, a partir de 1995, duas novas modalidades: a monitoria Voluntária e a
Bolsa para alunos carentes, devidamente cadastrados.
A UFRGS promove, também, programas complementares e de formação, sob
as seguintes modalidades:
1. Seminários temáticos, que têm por objetivo preparar os bolsistas para
atividades inerentes à divulgação da pesquisa. Os temas propostos envolvem a
participação em congressos científicos e outras atividades de pesquisa. Após a
apresentação, o material utilizado nos seminários fica disponibilizado, para consulta
de toda a comunidades acadêmica, no site da Pró-Reitoria de Pesquisa
(http://www.propesq.ufrgs.br/).
2. Cinema e pesquisa, que tem como objetivo promover o debate
interdisciplinar sobre a pesquisa científica, partindo da exibição de um filme.
3. Teatro e Pesquisa, que tem como objetivo propor o questionamento de
temas, metodologias, processos e resultados de investigações a partir de
espetáculos teatrais.
1.7.5. Assistência psicopedagógica
Alunos que solicitam o Programa de Benefícios, através da Secretaria de
Assuntos Estudantis, e que tenham problemas de desempenho escolar são
automaticamente encaminhados para acompanhamento por Assistente Social, que o
orientará a profissional competente, se for o caso. Alunos enquadrados nesse
14
Programa também têm acesso, através do Departamento de Atenção à Saúde
(DAS), a serviços gratuitos de atendimento psicológico, além de atendimento
médico, odontológico e nutricional. Existe também um programa de
acompanhamento para os moradores das Moradias Estudantis mantidas pela
Universidade.
Os alunos de graduação e de pós-graduação da UFRGS também contam com
os serviços gratuitos do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE -
http://www.ufrgs.br/nae/), no que diz respeito ao seu desenvolvimento e
planejamento de carreira, bem como sua adaptação à universidade. Coordenado por
professores do Instituto de Psicologia, o NAE oferece basicamente três tipos de
serviços: atendimento individual a alunos, oficinas com temas específicos e
assessoria e capacitação a órgãos e unidades da UFRGS interessados na temática
da adaptação à universidade.
O atendimento individual é voltado àqueles alunos que estão interessados em
aconselhamento de carreira (refletir sobre sua escolha profissional ou planejar a
carreira, lidar com dificuldades relacionadas à escolha da profissão), ou que estejam
enfrentando outras dificuldades que afetem o seu desempenho acadêmico e a
integração à vida universitária. Os atendimentos são realizados usualmente uma vez
por semana, com cerca de 50 minutos de duração cada. O número de encontros
necessários em cada caso depende de uma avaliação específica da demanda.
As oficinas são atividades coletivas de curta duração com um foco ou tema
específico relacionado ao desenvolvimento de carreira ou adaptação à universidade.
Em geral duram apenas algumas horas, concentradas em um único dia ou divididas
em dois dias. Algumas das oficinas oferecidas pelo NAE são as seguintes:
Planejamento de carreira; Elaboração de currículo; Dinâmica de grupo em processos
seletivos; Métodos de estudo; Estratégias de busca de trabalho/emprego;
Networking: construção e manutenção de rede de contatos; Gestão do tempo;
Relações humanas no trabalho; O estágio no projeto profissional; Apresentação de
trabalhos; Redação científica; Pesquisa (metodologia, busca de informações,
elaboração de relatórios etc).
As inscrições, tanto para o atendimento individual como para as oficinas,
podem ser feitas na secretaria do NAE, ou simplesmente submetendo por e-mail
15
([email protected]) a ficha de inscrição que pode ser obtida na página do
NAE. As oficinas são oferecidas com periodicidade variável, em dias e horários
específicos, divulgados na página do NAE (http://www.ufrgs.br/nae/) e em outros
locais. Usualmente, é necessária inscrição prévia, pois as vagas são limitadas.
1.7.6. Bolsas de estudo
Como a UFRGS é uma universidade pública gratuita, não são concedidas
bolsas de estudo.
No entanto, a universidade mantém uma política de assistência, englobando a
moradia estudantil, a alimentação, saúde, esporte, cultura e lazer. As ações nesse
sentido são implementadas principalmente pela Secretaria de Assuntos Estudantis
(http://www.ufrgs.br/sae/).
Especificamente, nesse sentido, os alunos de graduação têm acesso aos
seguintes serviços e programas:
Moradia Estudantil: estudantes residentes em cidades fora da Grande Porto
Alegre e que comprovem situação econômica desfavorável podem concorrer a
vagas em três casas de estudantes, obedecidos aos critérios do processo seletivo.
Restaurantes Universitários: em número de quatro e disponíveis a toda
comunidade universitária, funcionam no sistema de buffet, com variações diárias de
cardápios estabelecidos por nutricionistas, a partir de critérios que atendam às
exigências de uma dieta equilibrada.
Auxílio Alimentação: a comprovação de nível de carência econômica, aliada
ao bom desempenho acadêmico, possibilita aos estudantes freqüentar os
restaurantes universitários pagando valores subsidiados.
Outros Serviços: alunos enquadrados como carentes, dentro do Programa de
Benefícios da SAE, têm acesso, através do Departamento de Atenção à Saúde
(DAS), órgão ligado à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – (PROGESP), a serviços
gratuitos de atendimento médico, odontológico, psicológico e nutricional. O benefício
deve ser renovado semestralmente e integra uma proposta pedagógica
comprometida com a qualidade de ensino, humanização das relações pessoais e
16
transformação social, visando propiciar condições de permanência do aluno carente
de Universidade.
1.7.7. Bolsas de trabalho ou de administração
Além da possibilidade de subsídio de alimentação e do programa de benefícios
a estudantes carentes, a universidade oferece, também através da Secretaria de
Assuntos Estudantis (SAE), os seguintes programas:
Estágios: a partir da conclusão da primeira etapa de seu curso, e possuindo
desempenho acadêmico favorável, conforme estabelece a Resolução CEPE
29/20096, os estudantes podem candidatar-se a estágios em instituições públicas ou
privadas.
Bolsa Permanência: estudantes aprovados no Programa de Benefícios da
SAE podem participar do Programa de Bolsa Permanência, que objetiva
proporcionar experiência profissional, em nível técnico-administrativo, complementar
à formação acadêmica e dispor de auxílio econômico para a continuidade da vida
acadêmica.
Também, dentro do Programa de Monitoria (ver seção 1.7.4), foi incluída uma
modalidade de Bolsa para alunos carentes, devidamente cadastrados no Programa
SAE/PROGESP.
1.7.8. Bolsas acadêmicas
A UFRGS conta com o Programa de Iniciação Científica e o Programa de
Iniciação Tecnológica, voltados aos alunos de graduação, que envolvem diferentes
modalidades de Bolsas: o Programa Interno - BIC/UFRGS, o Programa Institucional de Iniciação Cientíca PIBIC-CNPq/UFRGS, o Programa Institucional da Pesquisa PROBIC - FAPERGS/UFRGS, e o Programa PIBIT - CNPq/UFRGS. Além disso, existe um Programa de Iniciação Científica Voluntária da
6 Conselho de Ensino e Pesquisa da UFRGS. Resolução N° 29/2009 (CEPE - RESOLUÇÃO
Nº 29-2009.mht).
17
UFRGS, que tem como objetivo estimular estudantes de graduação que estão
desenvolvendo atividade de pesquisa, vinculados a projetos em andamento.
Esses programas são geridos pela Divisão de Iniciação Científica da Pró-
Reitoria de Pesquisa, PROPESQ (http://www.propesq.ufrgs.br/), que também
mantém uma série de programas de acompanhamento e orientação aos bolsistas e
aos alunos que desejam candidatar-se a uma bolsa. As bolsas oferecidas têm
vigência de 09 meses a 01 ano, conforme o Programa. O período de inscrição é
sempre divulgado com antecedência, seguindo um calendário amplamente
divulgado pela PROPESQ.
a) Programa Interno BIC/UFRGS:
O Programa Interno de Iniciação Científica é mantido com recursos da
Universidade, com o objetivo geral de estimular a participação de estudantes de
graduação em atividades de pesquisa, sob a orientação de pesquisador/orientador.
b) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC-CNPq/UFRGS:
É um programa mantido pelo CNPq, voltado para a iniciação à pesquisa de
alunos de graduação universitária. Deste Programa participam 122 instituições do
País, sendo que a UFRGS situa-se entre as cinco universidades brasileiras que
possuem o maior número de bolsas. Seus objetivos principais são:
• proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular
o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade,
decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os
problemas de pesquisa;
• estimular pesquisadores produtivos a envolverem estudantes de
graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural;
• contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
• contribuir de forma decisiva para reduzir o tempo médio de permanência
dos alunos na pós-graduação;
18
c) Programa PROBIC/FAPERGS/UFRGS:
Este é um programa institucional com características semelhantes ao PIBIC,
desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, que
atende a universidades do estado.
d) Bolsas individuais obtidas de projetos de iniciativa de professores:
Os alunos também podem candidatar-se a bolsas de iniciação científica ou
tecnológica, que são concedidas por órgãos financiadores públicos e privados
diretamente a grupos de pesquisa e professores da UFRGS.
1.7.9. Mecanismos de nivelamento
O Concurso Vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que
seleciona os candidatos para preenchimento das vagas oferecidas em seus cursos
de graduação, exige que escores mínimos sejam atingidos em cada prova e no
conjunto das provas. Para efeitos de classificação, é calculada uma média
harmônica ponderada dos escores padronizados obtidos nas provas. Sobre essa
sistemática ainda incide um sistema de pesos para cada prova, de acordo com o
curso pretendido, o que funciona como um processo de nivelamento de
conhecimentos específicos exigidos para cada área.
Dessa forma, ainda que pese a relação candidato/vaga, o Concurso Vestibular
da UFRGS permite uma seleção adequada de candidatos que evidenciem
habilidades e competências que possam ser, efetivamente, aportes para uma
formação qualificada e competente na sua área de escolha.
Apesar disso, surgem dificuldades no processo de aprendizado, oriundas da
diferença de formação dos alunos. No caso daqueles que ingressam em cursos de
Engenharia e Ciências Exatas, essas dificuldades concentram-se especialmente nas
disciplinas básicas de Cálculo e Física. Por esse motivo, foram desenvolvidos pela
UFRGS dois programas de nivelamento para alunos com dificuldades em Cálculo (o
Pré-Cálculo e o Pró-Cálculo) e um programa de Nivelamento em Física (o Pré-
Física).
O Pré-Cálculo é um sistema que busca oferecer ao calouro a oportunidade de
preencher as lacunas daqueles conteúdos do Ensino Médio que são mais utilizados
19
na disciplina de Cálculo, através de um Curso de Extensão de Pré-Cálculo. Por esta
razão, o curso visa atender, prioritariamente, aos alunos que obtiveram escores
inferiores a 16 na Prova de Matemática do Vestibular da UFRGS. A revisão é
desenvolvida na forma de estudo dirigido, em pequenos grupos, abordando os
conteúdos por meio da resolução de problemas, com dois encontros semanais de
três horas-aula cada.
O Pró-Cálculo foi iniciado em 2003/1 e conta com atividades terapêuticas, cujo
objetivo é trabalhar com os alunos que já tiveram pelo menos duas reprovações na
disciplina de Cálculo, com pelo menos um conceito D (reprovação por desempenho,
mas com freqüência acima do mínimo exigido). Visando proporcionar uma
oportunidade efetiva de superação das dificuldades, são oferecidas turmas com uma
proposta de trabalho diferenciado em sala de aula. O professor faz uma breve
exposição da parte teórica e propõe um estudo baseado na resolução de problemas,
que os alunos realizam reunidos em pequenos grupos, com a supervisão direta do
professor e o auxílio de um monitor. O retorno que os participantes deram a este
trabalho foi muito positivo. Muitos alunos sentiram-se realmente motivados para o
estudo, o que resultou em um índice de aprovação nestas turmas significativamente
maior que nas demais, de alunos regulares. Este programa deverá ser mantido e
reforçado.
1.8. SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO
A UFRGS tem um programa de avaliação desde 1994, que, inicialmente,
enfatizou o ensino de graduação, mas que, no decorrer do processo, envolveu os
outros segmentos da Universidade. No momento, desenvolve-se um Programa de
Avaliação Institucional Permanente na UFRGS (PAIUP/UFRGS), com ênfase numa
avaliação interna. Foram criados a Secretaria de Avaliação Institucional, a SAI
(http://www.ufrgs.br/sai/) e os Núcleos de Avaliação das Unidades (NAUs). O
PAIUP/UFRGS leva em conta demandas advindas das suas unidades acadêmicas.
Dentre as sistemáticas de avaliação, pode ser incluída a Avaliação pelo
Discente, que envolve a avaliação dos docentes, das disciplinas, da infra-estrutura e
uma auto-avaliação. O processo ocorre via formulário eletrônico, que é preenchido
20
pelo discente no final de cada semestre para cada disciplina/docente. Os resultados
são disponibilizados ao docente, à COMGRAD e às chefias hierárquicas do docente.
Os resultados dessa avaliação constituem-se em um dos quesitos para
progressão funcional dos docentes, que se encontra vinculada a requisitos de
desempenho, conforme normas dos colegiados competentes.
Em termos institucionais, os resultados das avaliações de desempenho médio
dos docentes de um dado Departamento são um critério decisivo na distribuição de
vagas a serem preenchidas por concurso dentro da Universidade. Esse
desempenho envolve critérios como carga horária didática média, número de
disciplinas por docente, produtividade científica, número de orientações e outros
aspectos, que avaliam o envolvimento acadêmico do corpo docente do
Departamento. Esse tipo de política acaba tendo um reflexo significativo na
qualidade do curso de graduação, estimulando o oferecimento de disciplinas, o
engajamento de alunos em atividades extracurriculares e a manutenção dos
professores em atividades de pesquisa.
21
2. CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E HISTÓRICO
Responsável por cerca de 7 % do PIB brasileiro, o Rio Grande do Sul é a
quarta economia do Brasil.7 O setor industrial gaúcho, que contempla um dos
principais pólos industriais do país, responde por mais de um terço da economia do
Estado.
A Região Sul do Brasil, de uma forma geral, possui uma sólida indústria na
área de materiais em suas diferentes especialidades. No Rio Grande do Sul, em
particular, situam-se importantes pólos tecnológicos nas áreas metal-mecânica, de
indústrias de transformação, de produção de embalagens, de indústrias
petroquímicas de primeira, segunda e terceira geração, de revestimentos cerâmicos,
de vidros e de cerâmicas tradicionais. O surgimento desses pólos industriais teve
sua origem na vocação empreendedora dos pioneiros colonizadores (italianos,
alemães e portugueses), que acabaram desenvolvendo uma cultura industrial na
região.
Essa cultura foi um dos fatores principais que levaram à criação da Escola de
Engenharia de Porto Alegre em 1896, uma das unidades fundadoras do núcleo que
acabaria constituindo a atual Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A fundação da Escola de Engenharia teve um papel fundamental no
desenvolvimento do Estado, pela excelência das atividades de ensino e pesquisa
nos campos de atuação clássicos da Engenharia. Ao longo do século XX, a Escola
de Engenharia da UFRGS consolidou-se como um dos principais centros do país na
formação de Engenheiros Civis, Mecânicos, Eletricistas, Químicos, de Minas e
Metalurgistas. Entretanto, tanto a necessidade geral de uma contínua modernização
do parque industrial, bem como as demandas particulares das empresas da área de
7 Secretaria do Planejamento e Gestão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Atlas
Econômico do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.seplag.rs.gov.br/atlas/default.asp
acesso em 17 de dezembro de 2008.
22
materiais, em busca de uma maior competitividade, particularmente motivada pelo
processo de globalização dos mercados, requeriam a disponibilidade de um
profissional de Engenharia com uma formação mais especificamente voltada para a
área de materiais.
Apesar deste contexto histórico, industrial e acadêmico, a UFRGS não oferecia
um curso de graduação dedicado à formação de profissionais com um perfil voltado
à integração de conhecimentos da Física, Química e Matemática e outras disciplinas
de base da Engenharia, direcionando-os à pesquisa, desenvolvimento, seleção e
aplicação industrial de materiais. Embora as disciplinas de formação básica de um
curso de Engenharia de Materiais já existissem, sendo ministradas aos alunos de
diferentes cursos de graduação em Engenharia, não havia nenhum curso que
atendesse a necessidade do mercado de formação de um profissional mais focado
para a área de materiais. Mesmo em termos nacionais, essa demanda só começou
a ser atendida, de maneira incipiente, em 1970, com a criação do curso de
Engenharia de Materiais da UFSCar.
Dentro dessa conjuntura, a proposta de criação do curso de Engenharia de
Materiais, nascida no começo da década de 1990, veio a preencher esta lacuna não
apenas na UFRGS, como no estado do Rio Grande do Sul e na Região Sul. Os
primeiros alunos ingressaram no curso no primeiro semestre de 1995 e a primeira
turma de formandos colou grau no final do segundo semestre de 1999.
Combinando uma sólida formação nas áreas de Matemática, Química e Física,
comuns aos cursos tradicionais de Engenharia da UFRGS, ao conhecimento
combinado dessas disciplinas sob a óptica da Ciência dos Materiais e à
especialização em aspectos tecnológicos específicos da área dos materiais, o curso
de Engenharia de Materiais da UFRGS vem formando desde sua fundação um
profissional cada vez mais reconhecido e requisitado não apenas no Estado, mas
também em outros estados do Brasil e no exterior. Esse é o principal indicativo a
comprovar a importância do curso e a percepção adequada das pessoas que o
implementaram na década de 1990.
23
2.2. BASE LEGAL E PROCESSO DE INGRESSO
O Curso de Engenharia de Materiais na UFRGS teve início, oficialmente, em
1° de março de 1994, autorizado pela Resolução 20/94 da I CÂMARA DO
COCEP/UFRGS. O curso foi reconhecido, originalmente, pela Portaria Ministerial N°
1.056, de 14 de junho de 1999, do MEC, e teve sua Renovação de Reconhecimento
pela Portaria Nº 260, de 27 de março de 2007, da Secretaria de Educação Superior.8
A forma de ingresso principal ocorre através de um processo seletivo anual via
Concurso Vestibular, que envolve nove provas de conhecimentos do Ensino Médio
(Matemática, Física, Química, Biologia, Língua Portuguesa, História, Geografia,
Literatura de Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna), mediante aplicação
de provas objetivas de escolha múltipla e de uma prova de Redação em Língua
Portuguesa, comuns a todos os candidatos. Para classificação dos candidatos, a
UFRGS utiliza uma média harmônica ponderada dos escores padronizados em cada
uma das provas, calculada segundo fórmulas definidas no Edital do Concurso
Vestibular e constantes no Manual do Candidato9. Os pesos atribuídos aos escores
padronizados de cada prova dependem do curso de opção do candidato, sendo no
caso do curso de Engenharia de Materiais os seguintes:
Prova Biologia História Matemática Literatura Língua Portuguesa e Redação
Química Língua Estrangeira
Física Geografia
Peso 1 1 2 1 3 3 1 2 1
Desde sua fundação, o curso de Engenharia de Materiais oferece 30 vagas
anuais com ingresso no primeiro semestre letivo. Seguindo uma política de
democratização do acesso ao Ensino Superior, a partir de 2008 é reservada uma
quota de 30% dessas vagas para ingresso de oriundos do ensino público, metade
MEC -Portaria 8 Secretaria de Educação Superior. Portaria Nº 260, de 27 de março de 2007.
260/2007
9 Comissão Permanente de Seleção, Pró-Reitoria de Graduação da UFRGS. Disponível em
http://www.ufrgs.br/vestibular/
24
das quais é garantida aos candidatos que se autodeclararem negros no ato da
inscrição.
Além do ingresso via Vestibular, a UFRGS, num esforço de minimização da
ociosidade de vagas provocada por evasão, oferece a possibilidade de Ingresso
Extravestibular, nas modalidades de Readmissão por Abandono, Transferência
Interna por Recálculo de Média do Vestibular, Ingresso de Diplomado, Transferência
Interna por Processo Seletivo Unificado e Transferência Voluntária por Processo
Seletivo Unificado. O número de vagas oferecidas, assim como as condições e os
critérios para o Ingresso Extravestibular de cada curso da UFRGS, são divulgados
semestralmente, através de um Edital de Ingresso Extravestibular10.
O ingresso na modalidade de Readmissão por Abandono é realizado
semestralmente, em data estabelecida no Calendário Acadêmico. O ingresso nas
modalidades Transferência Interna por Recálculo de Média do Vestibular e Ingresso
de Diplomado é realizado sempre para ingresso no primeiro semestre letivo de cada
ano, em data estabelecida no Calendário Acadêmico. O ingresso na modalidade de
Transferência Interna por Processo Seletivo Unificado e Transferência Voluntária por
Processo Seletivo Unificado é realizado sempre para ingresso no segundo semestre
letivo de cada ano, em data estabelecida no Calendário Acadêmico.
A UFRGS também participa do Programa de Estudante-Convênio de
Graduação (PEC-G), um instrumento de cooperação educacional, científica e
tecnológica que o governo brasileiro oferece a países, com os quais mantém
acordos educacionais ou culturais. Os candidatos se inscrevem na Embaixada ou
Consulado do Brasil de seu país de origem, que procede a uma seleção preliminar
juntamente com uma equipe local. Uma Comissão de Seleção com representantes
do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Educação e Cultura define
a ocupação das vagas oferecidas, na medida da disponibilidade, por cursos de
Instituições de Ensino Superior brasileiras. A participação da UFRGS nesse
programa é coordenada pela Secretaria de Relações Internacionais11.
10UFRGS. Edital de Ingresso Extra-Vestibular. Disponível em
http://www.prograd.ufrgs.br/index.p4?concursos
11 Secretaria de Relações Internacionais da UFRGS (http://www.ufrgs.br/relinter/index.htm)
25
2.3. OBJETIVOS
2.3.1. Objetivo Geral
O objetivo do Curso é formar um Engenheiro de Materiais generalista (sem
exigência de ênfase), com sólida formação básica, pluralista em conhecimentos,
capacitado a desenvolver atividades na área de materiais em campos diversos de
atuação como na pesquisa e no desenvolvimento de processos e produtos, bem
como na seleção, na fabricação, na transformação e na aplicação industrial de
materiais tradicionais e avançados.
2.3.2. Objetivos Específicos
O curso está adequado às exigências legais para formação de Engenheiros,
em particular à RESOLUÇÃO N° 11, de 11 de março de 2002, do CONSELHO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia
estabelecendo os seguintes objetivos12:
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
12 Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 11,
de 11 de março de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduacao em
Engenharia.pdf
26
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Além disso, o curso desenvolve uma ampla discussão para, mantendo sua
proposta fundamental, adequar-se à nova legislação de regulamentação da atuação
profissional (RESOLUÇÃO N° 1010, de 22 de agosto de 2005, do CONFEA e seus
anexos13), que, a partir de 1° de julho de 2007, define a atribuição de títulos,
atividades, competências e campos de atuação profissionais pelo sistema
CONFEA/CREA.
Dentro da nova filosofia implementada por essa Resolução, o processo de
atribuição de competências profissionais dos diplomados dependerá da análise
individual da sua formação, e da estrutura curricular e proposta pedagógica do curso
realizado. Além disso, os campos de atuação profissional deixam de ser rigidamente
e indistintamente definidos, como tradicionalmente era feito, simplesmente levando
em consideração a denominação do curso de origem. Dentro da nova
regulamentação, são eliminadas as barreiras formais que compartimentavam o
exercício profissional dos Engenheiros, permitindo que, dependendo da sua
formação, um profissional possa exercer suas atividades em diferentes campos de
atuação. Isso é particularmente importante em áreas que possuem uma natureza
intrinsecamente interdisciplinar, como é o caso da Engenharia de Materiais.
No capítulo II da RESOLUÇÃO N° 1010 do CONFEA são designadas as
seguintes atividades, que podem ser atribuídas de forma parcial ou integral, em seu
conjunto ou separadamente, aos profissionais com exercício fiscalizado pelo sistema
CONFEA/CREA:
13 Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução Nº 1.010,
de 22 de Agosto de 2005. Res CONFEA 1010-05.pdf. Res CONFEA 1010-06 ANEXOS I-II-III DA RES
1010.pdf.
27
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experi-
mentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Os setores de atuação principais, em que se espera que o egresso típico do
curso de Engenharia de Materiais da UFRGS tenha uma maior potencialidade de
atuação profissional, sendo habilitado para exercer as atividades listadas acima, são
os seguintes, considerando as denominações usadas no Anexo II da Resolução
CONFEA/1010:
• Ciência e Tecnologia dos Materiais;
28
• Caracterização e Seleção de Materiais;
• Indústria de Materiais;
• Metalurgia Física;
• Tecnologia dos Materiais empregados em diferentes campos e setores de
Engenharia como: Construção Civil; Engenharia Sanitária; Materiais Elétricos,
Eletrônicos, Magnéticos, Ópticos; Tecnologia Metalúrgica; Geração e
Distribuição de Energia; Construção Mecânica; Indústria Automotiva; Naval e
Oceânica; Aeronáutica e Espacial; Química e Petroquímica.
• Reciclagem de materiais, controle de resíduos e rejeitos industriais,
adequação ambiental de empresas, estudos de impacto ambiental e relatórios
de impacto ao meio ambiente no âmbito dos setores da indústria e da
aplicação de materiais.
2.3.3. Perfil Desejado do Egresso Profissional generalista formado dentro de um ambiente de
interdisciplinaridade no estudo de materiais, dotado de capacidade de utilização de
conceitos e abordagens de diversas áreas do conhecimento para a resolução de
problemas científicos e tecnológicos de Engenharia de Materiais. Tal formação
traduz-se em uma maior capacidade de diálogo entre profissionais da área de
materiais, contrapondo-se à superespecialização típica, por exemplo, de um
programa de estudos avançados ou de cursos de graduação com ênfase em uma
classe específica de materiais.
Pretende-se, assim, a formação de um engenheiro de concepção, com uma
forte formação de base científica e tecnológica, que o capacite a desenvolver
pesquisa e elaborar projetos, envolvendo-se na criação, desenvolvimento e
adaptação de produtos, processos e sistemas, com menor ênfase no domínio de
técnicas e processos específicos, o que poderá ser adquirido no exercício da
profissão, em cursos de especialização ou em programas de pós-graduação.
Esta formação se revela inteiramente consistente com as tendências mais
atuais no campo do desenvolvimento e aplicação de materiais, que se traduzem em
uma busca incessante por materiais mais leves, baratos, resistentes e recicláveis, e
29
de processos de baixo custo, baixo consumo de energia e de baixo impacto
ambiental. A onipresença dos materiais em todos os ramos da atividade humana e a
busca contínua por novos produtos, os quais requerem novos materiais, garantem à
Engenharia de Materiais uma característica de perpetuidade, tornando essencial a
formação de profissionais com o perfil proposto acima.
Assim, o egresso do curso terá a sua disposição um amplo mercado de
trabalho, não apenas como empregado, mas também para atuar como profissional
liberal ou empreendedor, na prestação de serviços, ou no desenvolvimento de
produtos e processos. Espera-se que o Engenheiro de Materiais formado na Escola
de Engenharia da UFRGS cumpra uma função catalítica tanto na absorção como no
desenvolvimento de novas tecnologias, tanto nas áreas de atuação tradicionais das
Indústrias Cerâmicas, de Polímeros e Metal-Mecânica, como em áreas relacionadas
com materiais no campo da Energia, Petroquímica, Eletro-Eletrônica, Engenharia
Automobilística, Biomédica, Aeronáutica entre outras, enquadrando-se assim, dentro
das metas prioritárias de desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Como Universidade de Excelência, a UFRGS também está interessada na
formação de futuros pesquisadores e professores universitários, formadores das
novas gerações de profissionais e geradores do desenvolvimento científico e
tecnológico. O curso de Engenharia de Materiais oferece uma formação básica
sólida, apropriada para esse perfil de profissional, além de diversas oportunidades
extracurriculares para a inserção no ambiente acadêmico e para o prosseguimento
dos estudos em nível de pós-graduação.
2.4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.4.1. Descrição Geral
A estrutura do Curso abrange conhecimentos de duas áreas aplicadas
tradicionais, a Metalurgia e a Química, somados a conteúdos das áreas de Materiais
Cerâmicos e Poliméricos. A formação profissionalizante específica envolve o ciclo
global dos materiais, isto é, o estudo dos materiais desde sua obtenção até o
impacto destes no meio-ambiente e a sua reciclagem, passando pelos processos de
fabricação, caracterização e análise da estabilidade e desempenho em diferentes
30
aplicações. A disciplina de base principal para a formação profissional desejada é a
Ciência dos Materiais, com sua abordagem fenomenológica dos sistemas e
processos envolvidos. Somam-se a ela outras disciplinas de base de Engenharia
como Metalurgia Física, Química, Resistência dos Materiais, Mecânica dos Sólidos e
dos Fluídos, Expressão Gráfica e Economia. As disciplinas de formação básica geral
dizem respeito, principalmente, à Química Geral, Matemática e Física.
O curso também inclui estágio obrigatório supervisionado na Indústria,
proporcionando aos alunos uma visão tecnológica e industrial, não reproduzível na
Universidade. Além disso, na última etapa da seriação aconselhada, é prevista a
realização de um Trabalho de Diplomação, que cumpre um papel de atividade de
síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, como
preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Uma característica marcante do curso é o forte estímulo e as amplas
possibilidades que os alunos têm para participar ativamente de trabalhos de
pesquisa e desenvolvimento. Esses trabalhos são realizados tanto em laboratórios
da Escola de Engenharia como de outras Unidades da UFRGS, permitindo a
aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades em um amplo
leque de atividades em Engenharia de Materiais. Como exemplos dos locais onde
essas atividades são desenvolvidas, podem ser citados, entre outros, os seguintes
laboratórios da Escola de Engenharia: Biomateriais, Caracterização de Materiais,
Corrosão, Proteção e Reciclagem de Materiais, Design e Seleção de Materiais,
Materiais Cerâmicos, Materiais Compósitos, Materiais Poliméricos, Metalurgia Física.
Além dessas atividades em laboratórios de pesquisa ou desenvolvimento, os
alunos também podem realizar estágios não-obrigatórios em empresas, respeitadas
as limitações impostas pela Resolução CEPE N° 29/200914, do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UFRGS e pela Resolução N° 01/2008 da Comissão de
Graduação do Curso de Engenharia de Materiais15. Esse tipo de atividade, que deve
ser realizada sob a orientação de um professor da UFRGS e sob a supervisão de
14 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - Resolução CEPE N° 29/2009.
CEPE - RESOLUÇÃO Nº 29-2009.mht
15 Comissão de Graduação do Curso de Engenharia de Materiais - Resolução N° 01/2008.
Resolução COMGRAD-EngMat 01-2008-rev (Autorizações de Estágios).pdf
31
um profissional habilitado no local de estágio, é vista como uma complementação
importante da formação acadêmica dos alunos, e como uma experiência valorizada
para inserção do futuro profissional no mercado de trabalho. Tanto os estágios não
obrigatórios como as atividades em laboratórios podem ser utilizadas para a
obtenção de créditos complementares, necessários à integralização curricular do
curso.
Formalmente, o currículo do Curso abrange uma seqüência de disciplinas e
atividades de caráter obrigatório, eletivo ou complementar, ordenadas em 10 etapas
semestrais em uma seriação aconselhada. Esse currículo deve ser cumprido
integralmente pelo aluno, a fim de que ele possa qualificar-se à obtenção do
diploma. Além do Departamento de Materiais, que tem a responsabilidade principal
sobre as atividades de aprendizagem mais especificas do curso, os seguintes
Departamentos da Universidade estão envolvidos com ofertas de disciplinas para o
curso de Engenharia de Materiais: Departamento de Ciências Administrativas,
Departamento de Ciências Econômicas, Departamento de Design e Expressão
Gráfica, Departamento de Economia, Departamento de Engenharia Civil,
Departamento de Engenharia Elétrica, Departamento de Engenharia Mecânica,
Departamento de Estatística, Departamento de Estudos Especializados,
Departamento de Física, Departamento de Físico Química, Departamento de
Hidromecânica e Hidrologia, Departamento de Informática Aplicada, Departamento
de Letras Clássicas e Vernáculas, Departamento de Matemática Pura e Aplicada,
Departamento de Medicina Social, Departamento de Metalurgia, Departamento de
Química Inorgânica, Departamento de Química Orgânica.
O acompanhamento acadêmico dos alunos de graduação no âmbito da
UFRGS é feito pelo sistema de créditos, sendo cada crédito correspondente à
divisão por 15 do número total de horas da disciplina16. A integralização curricular do
curso de Engenharia de Materiais exige a obtenção do seguinte número mínimo de
créditos nas diferentes atividades previstas no seu currículo (correspondentes a uma
carga horária total de 4095 horas):
16 A UFRGS adota o critério de hora-aula equivalente a 50 minutos. No entanto, o número de
dias letivos do semestre é determinado de forma a que a cada crédito correspondam efetivamente 15
horas (hora-relógio) de atividade ministrada.
32
Disciplinas Obrigatórias: 189 créditos (2835 horas)
Disciplinas Eletivas: 42 créditos (630 horas)
Estágio Supervisionado Obrigatório: 24 créditos (360 horas)
Trabalho de Diplomação: 12 créditos (180 horas)
Atividades Complementares: 6 créditos (90 horas)
A Estrutura Curricular, detalhada a seguir, permite que o futuro profissional
escolha os tópicos que mais se aproximam de seu interesse, oferecendo, além das
disciplinas obrigatórias, que definem o perfil básico do egresso, um elenco
abrangente de disciplinas que podem ser cursadas eletivamente. Isso permite ao
aluno participar ativamente na construção do seu perfil de formação, o que será
decisivo na definição de suas atribuições profissionais específicas, após a conclusão
do curso.
2.4.2. Currículo Detalhado
As disciplinas e outras atividades do curso são definidas na tabela incluída no
Anexo I, juntamente com sua carga horária, número de créditos correspondentes,
caráter (obrigatório, eletivo ou adicional) e súmula. Também são especificados os
pré-requisitos, que devem ser cumpridos pelos alunos, para que se habilitem a
solicitar matrícula nas mesmas.
Os créditos obtidos em disciplinas de caráter adicional podem ser usados, a
critério do aluno, para obtenção de parte dos seis créditos em Atividades
Complementares, que são exigidos para integralização curricular. A regulamentação
das Atividades Complementares e os critérios para obtenção dos seis créditos
exigidos são definidos pelas Resoluções CEPE 24/2006 e CEPE 50/2009, do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS, e pela Resolução 2007/01 da
Comissão de Graduação do Curso de Engenharia de Materiais.17
17 Comissão de Graduação em Engenharia de Materiais. Resolução 2007/01. Resolucao
CGEMT01-2007 (Atividades Complementares).pdf
33
As disciplinas oferecidas podem, seguindo a óptica das Diretrizes Curriculares
Nacionais, serem agrupadas em três grandes núcleos: Núcleo de Conteúdos
Básicos; Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Gerais; e Núcleo de Conteúdos
Profissionalizantes Específicos. No entanto, em função da natureza intrinsecamente
multidisciplinar da área de Engenharia de Materiais, a categorização de algumas
disciplinas em apenas uma dessas categorias pode ser arbitrária, servindo
principalmente como um recurso para facilitar a compreensão da estrutura curricular.
Dentro de cada um desses núcleos, as disciplinas se concentram em campos
de conhecimento, referidos como tópicos na seqüência, que foram escolhidos para
definir uma formação básica de acordo com o definido pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia, e uma formação profissional
consistente com o perfil desejado para o egresso. Os Tópicos de Concentração das
disciplinas, enquadradas em cada um dos três Núcleos de Conteúdos, são
especificados a seguir:
a) Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos
Obrigatórias: carga horária total de 1350 h;
Eletivas: carga horária total oferecida de 330 h.
Complementares: carga horária total oferecida de 30 h.
Tópico Disciplina Carga
Horária
Etapa Caráter
Metodologia Científica e
Tecnológica
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DOS MATERIAIS 30 01 Obrigatória
Informática INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 60 03 Eletiva
GEOMETRIA DESCRITIVA II-A 30 02 Obrigatória
DESENHO TÉCNICO I-A 60 03 Obrigatória
Expressão Gráfica
DESENHO TÉCNICO II-A 60 06 Eletiva
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I - A 90 01 Obrigatória
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - A 90 02 Obrigatória
ÁLGEBRA LINEAR I - A 60 02 Obrigatória
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS II 90 03 Obrigatória
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60 06 Obrigatória
Matemática
MATEMÁTICA APLICADA II 90 06 Eletiva
34
FÍSICA I-C 90 01 Obrigatória
FÍSICA II-C 90 02 Obrigatória
FÍSICA III-C 90 03 Obrigatória
Física
FÍSICA IV-C 90 04 Obrigatória
Fenômenos de Transporte MECÂNICA DOS FLUIDOS E HIDRÁULICA III 60 05 Obrigatória
Mecânica dos Sólidos MECÂNICA 60 03 Obrigatória
Eletricidade Aplicada ELETRICIDADE D 90 04 Obrigatória
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 60 01 Obrigatória
QUÍMICA GERAL TEÓRICA 60 01 Obrigatória
Química
QUÍMICA INORGÂNICA PARA ENGENHEIROS B 60 02 Obrigatória
Ciência e Tecnologia dos
Materiais
CIÊNCIA DOS MATERIAIS - E 60 04 Obrigatória
Administração ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 60 07 Eletiva
Economia ECONOMIA A 60 07 Obrigatória
LÍNGUA PORTUGUESA C 60 03 Eletiva Comunicação e
Expressão LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) 30 Facul-
tativa Complemen
tar
b) Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Gerais:
Obrigatórias: carga horária total de 630 h;
Eletivas: carga horária total oferecida de 270 h;
Complementares: carga horária total oferecida de 225 h.
Tópico Disciplina Carga
Horária
Etapa Caráter
ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO 60 Facul-tativa
Complementar
LINGUAGEM C PARA ENGENHARIA 45 Facul-tativa
Complementar
Algoritmos e Estruturas de
Dados
VISUAL BASIC PARA ENGENHARIA 60 Facul-tativa
Complementar
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO - A 30 09 Obrigatória Ergonomia e Segurança
do Trabalho FUNDAMENTOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 60 Facul-
tativa Complemen
tar
FÍSICO-QUÍMICA I A 60 03 Obrigatória Físico-química
FÍSICO-QUÍMICA II-A 75 04 Obrigatória
Gestão Econômica ENGENHARIA ECONÔMICA E AVALIAÇÕES 30 07 Eletiva
MEDIÇÕES MECÂNICAS 60 05 Eletiva Instrumentação
MEDIÇÕES TÉRMICAS 60 09 Eletiva
35
Materiais Elétricos MATERIAIS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS 75 05 Eletiva
Mecânica Aplicada RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A 60 04 Obrigatória
Métodos Numéricos CÁLCULO NUMÉRICO 90 05 Obrigatória
Mineralogia e Tratamento
de Minérios / Processos
de Fabricação
MATÉRIAS PRIMAS A 60 04 Obrigatória
Qualidade INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DOS
METAIS I 45 07 Eletiva
QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA B 60 03 Obrigatória Química Analítica
QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL APLICADA -A 75 05 Obrigatória
QUÍMICA ORGÂNICA I - A 60 02 Obrigatória Química Orgânica
QUÍMICA ORGÂNICA II - A 60 04 Obrigatória
c) Disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos
Obrigatórias: carga horária total de 855 h;
Eletivas: carga horária total oferecida de 1635 h;
Complementares: carga horária total oferecida de 120 h.
Tópico Disciplina Carga
Horária
Etapa Caráter
MATERIAIS CERÂMICOS I 60 05 Obrigatória
MATERIAIS CERÂMICOS II 60 06 Obrigatória
Ciência, Tecnologia e
Aplicação de Materiais
Cerâmicos CERÂMICAS AVANÇADAS 60 10 Eletiva
MATERIAIS POLIMÉRICOS I 60 05 Obrigatória
MATERIAIS POLIMÉRICOS II 60 06 Obrigatória
Ciência, Tecnologia e
Aplicação de Materiais
Poliméricos REOLOGIA 60 06 Eletiva
METALURGIA FÍSICA I 60 05 Obrigatória
METALURGIA FÍSICA II 60 06 Obrigatória
MATERIAIS METÁLICOS 90 07 Obrigatória
Ciência, Tecnologia e
Aplicação de Materiais
Metálicos
RESISTÊNCIA DE MATERIAIS APLICADA À
METALURGIA II 60 06 Eletiva
MATERIAIS COMPÓSITOS 60 09 Obrigatória Ciência, Tecnologia e
Aplicação de Materiais
Compósitos MECÂNICA DE MATERIAIS COMPÓSITOS 60 07 Eletiva
CORROSÃO DOS METAIS I 60 07 Obrigatória Ciência e Tecnologia de
Materiais para Aplicações CORROSÃO DOS METAIS II 60 09 Eletiva
36
BIOMATERIAIS 60 09 Eletiva
ELASTÔMEROS 60 09 Eletiva
MATERIAIS NANOESTRUTURADOS 30 09 Eletiva
SUPERFÍCIES 60 09 Eletiva
MATERIAIS REFRATÁRIOS 60 10 Eletiva
REVESTIMENTOS PROTETORES A 60 10 Eletiva
Materiais para Aplicações
Especiais
VIDROS 60 10 Eletiva
ANÁLISE DE MATERIAIS POR RAIO-X 60 06 Obrigatória
ENSAIOS MECÂNICOS 45 06 Obrigatória
SELEÇÃO DE MATERIAIS A 60 09 Obrigatória
ESPECTROSCOPIA ORGÂNICA 30 05 Eletiva
ANÁLISE INSTRUMENTAL APLICADA A POLÍMEROS 30 06 Eletiva
METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS I
(incluída também em Operações e Processos na
Indústria de Materiais)
90 07 Eletiva
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO 60 07 Eletiva
MECÂNICA DA FRATURA 45 09 Eletiva
METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS II
(incluída também em Operações e Processos na
Indústria de Materiais)
90 09 Eletiva
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS - B 30 10 Eletiva
METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS III
(incluída também em Operações e Processos na
Indústria de Materiais) 60 10 Eletiva
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E
MICROANÁLISE 45 10 Eletiva
Análise, Caracterização e
Seleção de Materiais
FUNDAMENTOS DE RADIOLOGIA INDUSTRIAL 60 Facul-tativa
Complementar
TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM
PROCESSOS METALÚRGICOS I 60 06 Obrigatória
PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS I 60 07 Eletiva
TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM
PROCESSOS METALÚRGICOS II 45 07 Eletiva
CONFORMAÇÃO MECÂNICA 60 09 Eletiva
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERÂMICOS 60 09 Eletiva
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO POR FUNDIÇÃO 60 09 Eletiva
SOLDAGEM E TÉCNICAS CONEXAS 60 09 Eletiva
PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS II 60 10 Eletiva
Operações e Processos
na Indústria de Materiais
ANÁLISE DE RISCOS INDUSTRIAIS 60 Facul-tativa
Complementar
37
MATERIAIS E MEIO-AMBIENTE 60 09 Obrigatória
RECICLAGEM DE MATERIAIS METÁLICOS 30 09 Eletiva
Impacto Ambiental da
Indústria e da Aplicação
de Materiais e
Reciclagem de Materiais RECICLAGEM DE POLÍMEROS 30 10 Eletiva
2.4.3. Relação do currículo com os objetivos do curso e perfil desejado do egresso
A estrutura curricular, particularmente pelo grande número de disciplinas
eletivas, permite grande flexibilidade, dando ao futuro profissional possibilidade de
escolha dos tópicos que mais se aproximam de seus interesses, uma vez cumpridas
as exigências que definem o perfil básico de formação, ou seja, as disciplinas do
núcleo básico, as disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdos profissionalizantes
gerais e as disciplinas específicas para cada um dos grandes ramos de materiais
(cerâmicos, poliméricos, metálicos e compósitos). A sua opção por disciplinas
eletivas ocorre, principalmente, nas últimas etapas do curso, quando poderá orientar
sua escolha a partir de um conhecimento mais aprofundado de sua futura profissão
e de uma forma mais coerente com a demanda do mercado de trabalho.
Dessa forma, para definir o perfil profissional que irá oferecer ao mercado de
trabalho, o aluno de Engenharia de Materiais pode, conforme seu desejo, concentrar
sua formação em uma, ou mais, das áreas de materiais para Engenharia: materiais
cerâmicos, materiais poliméricos, materiais metálicos, ou compósitos.
Ele poderá também se concentrar, por exemplo, em análise, caracterização e
ensaios de diferentes materiais, ou reforçar sua formação em pesquisa,
desenvolvimento ou processamento de materiais para um determinado ramo
industrial, ou, ainda, especializar-se em materiais para uma determinada aplicação.
Caso o aluno opte por um número maior de disciplinas do que o mínimo necessário,
poderá aprofundar seu conhecimento em mais de uma área de atuação.
No entanto, a concentração em um dos possíveis segmentos de atuação,
necessária, por razões práticas, em uma área tão ampla como a de Materiais,
somente ocorrerá depois de consolidada uma forte formação fundamental, que
envolve não apenas as disciplinas de base de Engenharia, mas o estudo das
diferentes classes de materiais, de acordo com o perfil desejado para o egresso do
38
curso. Além disso, todos os alunos necessariamente deverão cursar ao menos uma
disciplina em cada um dos grandes campos de concentração das disciplinas
profissionalizantes específicas, que definem os principais setores de atuação
previstos para o egresso do curso.
O caminho de formação a ser seguido pelo egresso pode, dessa forma, ser
representado esquematicamente da seguinte maneira:
Durante todo o período de formação, é dada grande ênfase aos trabalhos
práticos, através de atividades em laboratórios de ensino e desenvolvimento de
projetos e trabalhos individuais e em grupo. A interação dos alunos com as
atividades de pesquisa do corpo docente e dos alunos de pós-graduação é vista
como um dos elementos essenciais na formação técnico-científica desejada. Essa
filosofia, além de permitir o contato do aluno com problemas de fronteira na área de
materiais, contribui fortemente para o desenvolvimento da sua autonomia e
habilidade em aplicar combinadamente a situações práticas os conceitos teóricos
Ciê
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Materiais Cerâmicos
Materiais Políméricos
Materiais Metálicos
Ciência, Tecnologia e Aplicação de Materiais Cerâmicos
Ciência, Tecnologia e Aplicação de Materiais Poliméricos
Ciência, Tecnologia e Aplicação de Materiais Metálicos
Ciência, Tecnologia e Aplicação de Materiais Compósitos e Para Aplicações
Especiais
Análise, Caracterização e Seleção de Materiais
Operações e Processos na Indústria de Materiais
Reciclagem e Impacto Ambiental da Indústria e da Aplicação de Materiais
Possíveis Áreas de Concentração(Flexível)
Química
Física
Matemática
Formação Básica e Formação Profissional Geral nas Diferentes Classes de Materiais
(Comum e Obrigatória)
39
estudados. Também são estimuladas sua capacidade de avaliação crítica e
expressão, e oportunizada uma vivência de trabalho em equipe.
Como uma etapa fundamental, para permitir que o aluno defina seu perfil
particular de formação e tenha os elementos necessários para o direcionamento da
sua carreira profissional, o curso inclui um estágio industrial supervisionado
semestral obrigatório (carga horária mínima de 360 h). Seu objetivo principal é
proporcionar aos alunos a visão tecnológica em ambiente empresarial, não
reprodutível na Universidade. A importância que é dada a essa experiência reflete-
se na reserva de um semestre no currículo do curso para dedicação exclusiva a
esse estágio, correspondente à oitava etapa da seriação aconselhada. Em função
disso, o aluno não sofre qualquer restrição de caráter geográfico na escolha do local
do estágio, podendo o mesmo ser realizado em outras regiões do país ou no
exterior. Isso abre enormemente as possibilidades dos alunos usarem o estágio
como uma experiência enriquecedora num sentido bem mais amplo que o
estritamente técnico, incorporando na sua formação um período de vida com alto
grau de independência e de trocas culturais, aspectos que podem ser decisivos na
sua atuação profissional futura.
2.4.4. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
Durante o curso, são utilizados diversos métodos de avaliação para identificar
o domínio de conteúdo e o desenvolvimento das habilidades e competências
exigidas na disciplina, havendo a orientação para que sejam priorizados exercícios e
aplicações do conteúdo em situações práticas. Como definido nas Normas Básicas
de Graduação da UFRGS18, os procedimentos de avaliação devem estar previstos
nos planos de ensino das disciplinas e são informados aos alunos até o primeiro dia
de aula.
Nas disciplinas de formação teórica básica, o mecanismo de avaliação mais
usual são provas escritas com questões dissertativas e de escolhas múltiplas. Nas
18 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - Resolução CEPE N° 17/2007,
alterada pelas Resoluções CEPE N° 51/2008 e N° 03/2009. Res CEPE 17-2007 - Normas Basicas da
Graduacao.htm Disponível em http://www.ufrgs.br/cepe/
40
disciplinas de caráter experimental ou aplicado, e à medida que o aluno começa a
cursar disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes, somados a esse tipo
de avaliação de conhecimento individual teórico, são cada vez mais utilizados
trabalhos práticos individuais e em grupo. Esse é um exercício importante para
alguém que, em sua vida profissional futura, deve, tipicamente, aplicar
combinadamente conceitos teóricos de diferentes áreas do conhecimento a
situações práticas na área de materiais.
A realização de seminários também é bastante usada, para estimular e avaliar
a capacidade do aluno de aprender rápida e autonomamente um assunto específico
e apresentá-lo de uma forma clara, objetiva e resumida em público. Essas são
características procuradas no profissional a ser formado.
As cobranças de relatórios, incluindo o do Estágio Supervisionado Obrigatório,
e de uma Dissertação no caso do Trabalho de Diplomação são usadas para verificar
a capacidade de expressão escrita do aluno.
2.4.5. Trabalho de Diplomação
No âmbito do curso de Engenharia de Materiais, o trabalho de conclusão do
curso é designado Trabalho de Diplomação, correspondendo a um trabalho teórico-
prático sobre tema envolvendo conceitos na área de Engenharia de Materiais na
forma de produto ou processo. Sua realização é prevista para a última etapa da
seriação aconselhada, de maneira a que possa cumprir um papel de atividade de
síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
A elaboração do Trabalho de Diplomação tem fundamentalmente os seguintes
objetivos:
Desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias adquiridas
durante o curso de forma integrada através da execução do trabalho;
Desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para resolver
problemas dentro da área de formação;
Despertar o interesse pela pesquisa como meio para resolução de
problemas.
41
O Trabalho de Diplomação é realizado pelo aluno sob orientação de um
professor doutor da UFRGS e apresentado na forma de um trabalho teórico-prático.
O tema do trabalho é definido pelo aluno em conjunto com o professor orientador. O
trabalho experimental deve ser realizado em laboratório do Departamento de
Materiais (DEMAT) ou em outro laboratório da UFRGS ou em empresas, sempre
que previamente acordado com o professor orientador.
Durante a execução do Trabalho de Diplomação, devem ser executadas a
revisão bibliográfica, os experimentos e a análise dos resultados. O professor
orientador é responsável pela orientação técnico-científica do trabalho.
A redação do trabalho deverá seguir o seguinte roteiro, apresentado aos
alunos no início do semestre.
GUIA PARA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO
O Trabalho de Diplomação deve conter diferentes capítulos, conforme especificado a seguir. Todas as
páginas devem ser numeradas em seqüência. As tabelas e figuras devem ser numeradas em algarismos arábicos.
Capítulos do Trabalho:
• ÍNDICE • RESUMO • INTRODUÇÃO • OBJETIVOS • REVISÃO BIBLIOGRÁFICA • PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL • RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS • CONCLUSÕES • SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O número das referências deve ser digitado no texto, entre parênteses. A literatura citada deve ser listada nas referências bibliográficas e deve seguir a ordem apresentada no texto. Na lista de referências, estilo, pontuação e letras maiúsculas devem seguir os exemplos abaixo: 1. Eschenmoser, A.; Ruzicka, L.; Jeger, O.; Arigoni, D. Helv. Chim. Acta 1955, 38, 189. 2. Swensson, S.; Malmquist, P.A.; Nenner, I. Chem. Phys. Lett. 1984, III, 574. 3. Tyrrel, H.J.V.; Harris, K.R. Diffusion in Liquids; Butterworths; London, 1984. 4. Golay, M.J.E. In Gas Chromatography; Desty, D.H., Ed.; Butterworths; London, 1958, p 36. 5. Silva, A. T.; Ruiz, H. J.; Pinto, B. T. Fr. Patente 3.754.810, 1987. 6. Dias, M. D. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 1980. 7. Ferreira, A. B; Brito, S L. Abstracts of the 20th Annual Meeting of the Brazilian Chemical Society, Poços de Caldas, Brazil, 1998, AB101.
Ao longo do semestre, são realizadas reuniões para acompanhamento do
andamento dos trabalhos com o professor responsável pelo Trabalho de
42
Diplomação, conforme o seguinte cronograma, cujas datas são definidas com os
alunos no início do semestre.
CRONOGRAMA - Trabalho de Diplomação
Encontro Objetivo do Encontro
1. Reunião Inicial – Entrega dos Formulários
2. Devolução dos Formulários I e II Preenchidos e Assinados
3. Relatório Parcial do Andamento das Atividades
4. Entrega de cópia do Trabalho de Diplomação. Devolução do Formulário III Preenchido e
Assinado
5. Exposição de Trabalhos de Diplomação perante a Comissão Avaliadora
6.
Entrega do Trabalho de Conclusão (com todas as correções - sugeridas na
apresentação - realizadas e com a assinatura do orientador no Formulário IV).
• Deverão ser entregues 02 (duas) cópias do trabalho de Diplomação em folha tamanho A4, com encadernação térmica e com a folha de rosto conforme modelo anexo (01 cópia para o DEMAT e 01 cópia para o orientador).
• Deverá ser entregue uma cópia pdf (nome do arquivo = nome do aluno.pdf) em CD para que o trabalho seja encaminhado para a Biblioteca da Escola de Engenharia. O encarte do CD deve seguir o modelo da folha de rosto do trabalho impresso. O CD deverá também estar identificado com uma etiqueta contendo o nome do autor do trabalho, o nome do trabalho, curso: Eng. de Materiais e ano.
Na reunião inicial, além da discussão dos objetivos e dos procedimentos a
serem seguidos, são entregues os formulários que devem ser preenchidos durante o
semestre. O aluno terá então 15 dias para definir um professor orientador e discutir o
tema de trabalho com este. Durante estes 15 dias o aluno deverá preencher o
Formulário I, com a definição do título do trabalho e do nome do professor
orientador, e o Formulário II, com a definição do plano de atividades, do cronograma
de execução do trabalho e da data de apresentação. Os formulários preenchidos e
assinados pelo aluno e por seu orientador deverão ser devolvidos ao professor
responsável pelo Trabalho de Diplomação em um segundo encontro. No terceiro
encontro, os alunos apresentarão um relatório parcial do andamento das atividades,
43
para que o professor responsável possa avaliar se o trabalho está sendo realizado e
se será terminado dentro do prazo previsto.
O trabalho somente será encaminhado para apresentação após aprovação
pelo professor orientador, o que deve ser comprovado pela devolução do Formulário
III, devidamente preenchido e assinado pelo professor orientador. O trabalho escrito,
na forma de uma Dissertação, deve ser entregue e o aluno deve fazer uma
apresentação oral, em audiência pública, perante uma Comissão Avaliadora
composta por três professores doutores. As datas de apresentação dos trabalhos de
diplomação serão divulgadas a todos os alunos de Engenharia de Materiais por e-
mail.
Durante a apresentação dos trabalhos a Comissão Avaliadora poderá fazer
considerações para melhoria do trabalho e poderá exigir do aluno que reformule
aspectos considerados relevantes. Neste momento, também será escolhido pela
comissão o Melhor Trabalho de Diplomação do semestre. O aluno autor desse
trabalho receberá, durante a cerimônia semestral de Colação de Grau, o Prêmio
Para o Melhor Trabalho de Diplomação.
A versão corrigida do trabalho, já com as alterações sugeridas pela Comissão
Avaliadora, deverá ser entregue ao professor orientador para conferência e
preenchimento do Formulário IV, no qual confirma que as correções sugeridas
durante a apresentação do trabalho foram efetuadas e que o trabalho está em seu
formato final para ser entregue ao professor responsável pelo Trabalho de
Diplomação. Deverão ser entregues 02 (duas) cópias do Trabalho de Diplomação
em folha tamanho A4, com encadernação térmica e com a folha de rosto conforme
modelo padronizado. Uma cópia do trabalho será então encaminhada à Comissão
de Graduação do Curso de Engenharia de Materiais e uma cópia será enviada para
o orientador. Também deverá ser entregue uma cópia eletrônica (nome do arquivo =
nome do aluno.pdf) em CD, juntamente com um Termo de Autorização assinado,
para que o trabalho seja encaminhado para a Biblioteca da Escola de Engenharia a
fim de ser incluído no Catálogo On Line do Sistema de Automação de Bibliotecas
(http://sabix.ufrgs.br/ALEPH/#) e disponibilizado no Repositório Digital da UFRGS
(http://www.lume.ufrgs.br/). O encarte do CD deve seguir o modelo da folha de rosto
do trabalho impresso. O CD deverá também estar identificado com uma etiqueta
44
contendo o nome do autor do trabalho, o nome do trabalho, curso: Engenharia de
Materiais e ano.
2.4.6. Estágios Supervisionados
Como uma etapa fundamental, para permitir que o aluno defina seu perfil
particular de formação e tenha os elementos necessários para o direcionamento da
sua carreira profissional, o curso prevê a realização de dois tipos de estágios
supervisionados: obrigatório (carga horária total mínima de 360 horas) e não-
obrigatório (carga horária máxima de 30 horas semanais).
2.4.6.1. Estágio Supervisionado Obrigatório
Esse estágio, que deve corresponder a uma carga horária mínima de 360
horas, só pode ser realizado após a obtenção por parte do aluno de, no mínimo, 170
créditos obrigatórios do currículo do curso. Dessa forma, pretende-se garantir que
seja realizado, apenas, após ter sido consolidada a formação, que define o perfil
básico dos egressos do curso.
Seu objetivo principal é proporcionar aos alunos a visão tecnológica em
ambiente empresarial, não reprodutível na Universidade. Dentro da seriação
aconselhada aos alunos, a oitava etapa é reservada para dedicação exclusiva a
esse estágio, reforçando a importância que é dada a essa experiência. Em função
disso, o aluno não sofre qualquer restrição de caráter geográfico na escolha do local
do estágio, podendo o mesmo ser realizado em outras regiões do país ou no
exterior.
O estágio deve ser realizado sob a orientação de um professor do
Departamento de Materiais da UFRGS e sob a supervisão de um profissional
habilitado no local de estágio. O Plano de Atividades, que necessariamente deve
fazer parte do Termo de Compromisso a ser assinado pela UFRGS, pela Instituição
Concedente e pelo Estudante, deve ter a aprovação do Professor Orientador, do
Supervisor do Estágio, do Professor Responsável pela Coordenação do Estágio
Obrigatório e pela Coordenação da Comissão de Graduação.
45
Para obtenção dos créditos correspondentes ao Estágio Supervisionado
Obrigatório, o aluno deve proceder à matrícula na respectiva atividade e, no início do
semestre letivo, definir com o Professor Coordenador o Plano de Atividades e os
nomes do Professor Orientador e do Supervisor no Local do Estágio.
No final do semestre, em data definida pelo Professor Coordenador dos
Estágios Obrigatórios deverão ser entregues formulários padronizados com o
Relatório de Avaliação do Professor Orientador e do Supervisor. Sendo essas
avaliações favoráveis, o aluno deverá encaminhar um Relatório de Estágio, que
deverá ser redigido conforme o seguinte roteiro:
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
O relatório deverá ser entregue em folha tamanho A4 e com a folha de rosto conforme o
seguinte modelo.
O Relatório, necessariamente, deve abordar os seguintes itens:
46
• Introdução situando o trabalho no contexto da área
• Descrição da empresa (organização / estrutura / histórico / atividades afins/ produtos/etc.)
• Revisão de assunto quando pertinente
• Objetivo do trabalho
• Atividades Desenvolvidas
• Conclusões
• Referências bibliográficas
O processo final de avaliação do Estágio Obrigatório envolve tanto o Relatório
Escrito como uma Apresentação Oral do trabalho realizado. Os itens avaliados, em
cada caso, são os seguintes:
a) Relatório escrito:
- Introdução - Objetivo do trabalho - Conteúdo - Conclusões - Redação
b) Apresentação oral:
- Coerência com o trabalho escrito - Clareza - Objetividade - Domínio do conteúdo - Respostas - Conclusão - Recursos usados na apresentação
2.4.6.2. Estágio Supervisionado Não Obrigatório
Além do estágio obrigatório, os alunos podem realizar estágios não-
obrigatórios em empresas, respeitadas as limitações impostas pela Resolução CEPE
47
N° 29/2009, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS19 e pela
Resolução N° 01/2008 da Comissão de Graduação do Curso de Engenharia de
Materiais20, que estabelece as seguintes condições para concessão por parte da
Coordenação da COMGRAD-EMT de autorização para realização de estágios não
obrigatórios:
a) Somente serão concedidas autorizações a alunos que já tenham obtido, no
mínimo, 107 dos créditos obrigatórios exigidos para a integralização curricular do
curso de Engenharia de Materiais.
b) Para alunos que tenham obtido um número total de créditos obrigatórios menor
que 161, somente serão concedidas autorizações para estágios com carga horária
máxima de 20 horas semanais e será exigida a matrícula em um mínimo de 20
créditos no semestre da solicitação.
c) Para alunos que já tenham obtido um número total de créditos obrigatórios igual
ou superior a 161, poderão ser concedidas autorizações para estágios com carga
horária de até 30 horas semanais, mediante avaliação do histórico escolar e do
plano de atividades. Nesse caso será exigida a matrícula em um mínimo de 12
créditos no semestre da solicitação.
d) Pedidos que não se enquadrarem nas condições acima somente poderão ser
aprovados, em caráter excepcional, após análise individual do caso por parte da
Comissão de Graduação.
Esse tipo de atividade, que deve ser realizada sob a orientação de um
professor da UFRGS e sob a supervisão de um profissional habilitado no local de
estágio, é vista como uma complementação importante da formação acadêmica dos
alunos, e como uma experiência valorizada para inserção do futuro profissional no
mercado de trabalho. No entanto, a autorização para realização de estágios não
19 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - Resolução CEPE N° 29/2009.
CEPE - RESOLUÇÃO Nº 29-2009.mht Disponível em http://www.ufrgs.br/cepe/
20 Comissão de Graduação do Curso de Engenharia de Materiais - Resolução N° 01/2008.
Resolução COMGRAD-EngMat 01-2008-rev (Autorizações de Estágios).pdf
48
obrigatórios, que é concedida pelo Coordenador da Comissão de Graduação,
somente será dada se o Plano de Atividades estiver de acordo com o perfil de
formação definido no PPC do curso e se a realização do estágio não comprometer o
desempenho acadêmico do aluno.
Para realização de estágios não obrigatórios, o aluno, depois de ser
selecionado para uma vaga oferecida por Instituição devidamente credenciada junto
à UFRGS, deve definir um Professor Orientador e encaminhar à Coordenação da
COMGRAD-EMT o pedido de autorização. Esse pedido deve ser feito por formulário
padronizado pela Secretaria de Assuntos Estudantis, que necessariamente, além de
incluir o Plano de Atividades, deve conter a identificação do aluno, do local de
estágio, do supervisor local e do professor orientador.
Os estágios não obrigatórios podem ser utilizados, a pedido do aluno e
mediante avaliação da Comissão de Graduação, para a obtenção de parte dos
créditos complementares, necessários à integralização curricular do curso,
respeitadas às Resoluções do Conselho de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFRGS
e da COMGRAD-EMT.
2.5. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.5.1. Administração Superior
A estrutura acadêmica, à qual estão subordinados todos os cursos de
graduação da UFRGS, possui em sua instância superior mais elevada o Conselho
Universitário (CONSUN), que é o órgão máximo de função normativa, deliberativa e
de planejamento da Universidade. Entre suas atribuições, compete ao CONSUN
aprovar propostas de criação ou extinção de cursos, bem como de alteração do
número total de vagas, ouvidos o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE), as Unidades e os demais setores envolvidos. Também compete ao
CONSUN atuar como instância recursal máxima no âmbito da Universidade, bem
49
como avocar o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da
Universidade.21
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) é o órgão técnico da
Administração Superior da Universidade com funções deliberativa, normativa e
consultiva sobre ensino, pesquisa e extensão. Ele é integrado por seu Plenário e
pelas Câmaras de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
Compete ao CEPE, entre outras atribuições, fixar normas gerais para a
organização, funcionamento, avaliação e alterações de cursos de Graduação e Pós-
Graduação e atividades de pesquisa e extensão; aprovar os currículos dos cursos
de Graduação e de Pós-Graduação, observadas as diretrizes curriculares emanadas
pelo Poder Público, bem como suas alterações; manifestar-se sobre propostas de
criação ou extinção de cursos de Graduação e Pós-Graduação stricto sensu;
deliberar sobre a redistribuição de vagas entre os cursos de Graduação da
Universidade, ouvidas as Unidades e demais setores envolvidos.
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) é o órgão da Reitoria, instância
executiva da Administração Superior da Universidade, responsável pela formulação
e diagnóstico dos problemas relacionados à Graduação, bem como pelas atividades
desenvolvidas em nível de graduação. Cabe à PROGRAD elaborar em conjunto com
a Pró-Reitoria de Coordenação Acadêmica propostas de políticas do ensino de
graduação e coordenar as atividades dos órgãos executores dessas políticas sob
sua responsabilidade.
A ação da PROGRAD junto à comunidade estudantil articula-se através do
acompanhamento e orientação desenvolvidos pelo Departamento de Controle e
Registro Acadêmico (DECORDI). O DECORDI planeja, coordena e gerencia dados
da vida acadêmica, desde a primeira matrícula até a colação de grau. Controla e
registra as informações relativas aos cursos de graduação, como currículos,
horários, vagas das disciplinas e expede documentos como histórico escolar,
atestados, certificados, conteúdos programáticos, entre outros.
21 Estatuto da UFRGS. Decisão CONSUN N° 148/1994. UFRGS - Estatuto.htm Disponível em
http://www.ufrgs.br/consun/
50
Em nível da Unidade, o Conselho da Unidade exerce em caráter superior, as
funções normativas e deliberativas, estabelecendo as diretrizes de ensino, pesquisa
e extensão e supervisionando essas atividades. Por sua vez, compete ao Diretor, a
autoridade superior da Unidade, a supervisão dos programas de ensino, pesquisa e
extensão e a execução das atividades administrativas, dentro dos limites estatutários
e regimentais e das deliberações do Conselho da Unidade.22
No âmbito da Escola de Engenharia, unidade à qual o curso de Engenharia de
Materiais está vinculado, o Conselho da Unidade definiu a existência de um
Conselho de Graduação, composto pelos Coordenadores das Comissões de
Graduação de todos os cursos vinculados à Unidade, pela representação discente, e
por 3 (três) representantes de outras Unidades, que preferencialmente ministrem
disciplinas para todos os cursos de Engenharia. Esse Conselho é presidido por um
dos Coordenadores, tendo outro como substituto, ambos eleitos entre seus pares
para um mandato de dois anos.
O Conselho de Graduação da Escola de Engenharia tem as seguintes
atribuições:
I. Coordenar as ações das Comissões de Graduação, objetivando a
compatibilização destas com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho da Unidade
para o ensino de graduação no âmbito da Escola de Engenharia;
II. Recolher, compatibilizar e deliberar sobre as propostas de ação das
Comissões de Graduação da Escola de Engenharia, com o objetivo de integrar
procedimentos para a execução do Plano de Ação Anual, encaminhando-as à
direção da Escola de Engenharia;
III. Encaminhar, através de seu Presidente, as novas propostas referentes ao
ensino de graduação, que pela sua natureza necessitem de deliberação do
Conselho da Escola de Engenharia;
IV. Estabelecer um Plano de Ação anual para as atividades de graduação da
Escola de Engenharia, a ser discutido, revisto e aprovado pelo Conselho da
Unidade, quando da apresentação do Plano de Ação encaminhado pela Direção.
22 Regimento Geral da UFRGS. Decisão CONSUN N° 183/1995. UFRGS - Regimento
Geral.htm Disponível em http://www.ufrgs.br/consun/
51
Este Plano deverá ser encaminhado à Direção até 31 de outubro do ano anterior a
que se refere.
V. Coordenar a supervisão do ensino de todas as disciplinas integrantes dos
cursos de graduação vinculados à Escola de Engenharia, realizar avaliação
periódica das mesmas e emitir parecer para o Conselho da Unidade sobre sua
qualidade e adequação aos objetivos de cada curso.
2.5.2 Comissão de Graduação
2.5.2.1 Composição e atribuições
A coordenação dos Cursos de Graduação da UFRGS é realizada por uma
Comissão de Graduação (COMGRAD), que possui um Coordenador e um
Coordenador Substituto, eleito por seus membros, com funções executivas. A
constituição da COMGRAD, bem como suas atribuições e as do Coordenador são
formalmente definidas no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade e no
Regimento Interno da Escola de Engenharia. 23 24 25
Especificamente, a COMGRAD do Curso de Engenharia de Materiais
(COMGRAD-EMT) é constituída por 5 (cinco) professores representantes do
Departamento de Materiais, por 1 (um) professor representante indicado, em caráter
de rodízio, pelo Departamento de Química Inorgânica ou pelo Departamento de
Metalurgia, e por 1 (um) representante discente, indicado pelo Centro de Estudantes
de Engenharia de Materiais (CEEMA). O mandato dos membros da COMGRAD é de
2 (dois) anos, salvo o do representante do corpo discente, que é de 1 (um) ano,
permitida uma recondução, em ambos os casos.
23 Estatuto da UFRGS. Decisão CONSUN N° 148/1994. UFRGS - Estatuto.htm Disponível em
http://www.ufrgs.br/consun/
24 Regimento Geral da UFRGS. Decisão CONSUN N° 183/1995. UFRGS - Regimento
Geral.htm Disponível em http://www.ufrgs.br/consun/
25 Regimento Interno da Escola de Engenharia da UFRGS. Escola de Engenharia - Regimento
Interno.pdf
52
São atribuições da Comissão de Graduação, para cumprimento da sua
responsabilidade de coordenação e administração do curso:
I. Avaliar periódica e sistematicamente o Projeto Pedagógico do Curso e o
currículo vigente, com vistas a eventuais reformulações e inovações, observadas as
Diretrizes Curriculares Nacionais e a legislação de regulamentação da atuação
profissional emanadas pelos órgãos competentes;
II. Deliberar e propor ao Conselho da Unidade, ouvidos os Departamentos
envolvidos e sujeitando-se à homologação do CEPE, alterações na organização
curricular e atividades correlatas ao curso;
III. Propor, via Conselho de Graduação da Escola de Engenharia, ações ao
Conselho da Unidade, relacionadas ao ensino de graduação;
IV. Avaliar os planos de ensino elaborados pelos Departamentos;
V. Elaborar, ouvidos os Departamentos, os horários das disciplinas, e negociar
com os mesmos o oferecimento de vagas suficientes para o atendimento das
demandas do curso;
VI. Supervisionar o ensino das disciplinas integrantes do currículo do curso e
solicitar ações de adequação, junto aos respectivos Departamentos, quando for o
caso;
VII. Orientar academicamente os alunos e proceder a sua adaptação
curricular;
VIII. Analisar e autorizar solicitações de quebra de pré-requisitos e colisões de
horários;
IX. Analisar e homologar, ouvidos os Departamentos responsáveis,
solicitações de dispensa de disciplinas;
X. Autorizar, após análise do Plano de Atividades e do desempenho
acadêmico do aluno, a realização de estágios supervisionados;
XI. Deliberar sobre processos de ingresso, observando a política de ocupação
de vagas estabelecida pela Universidade, incluindo os processos de ingresso
extravestibular, programas de dupla-diplomação e programa de estudante-convênio
de graduação;
53
XII. Manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de
alunos do curso;
XIII. Aprovar e encaminhar periodicamente à Direção da Unidade a relação
dos alunos aptos a colar grau;
XIV. Atuar como instância final nos casos de recurso interposto em matéria de
atribuição de conceito;
O Coordenador da COMGRAD-EMT, além do papel executivo no cumprimento
das atribuições listadas acima, representa a Comissão em vários órgãos colegiados
de diferentes instâncias da administração acadêmica.
Na esfera da Administração Superior da Universidade, o Coordenador participa
do Fórum de Coordenadores de Graduação e da eleição da Câmara de Graduação.
O Presidente da Câmara de Graduação é membro nato do Conselho Universitário
(CONSUN) e 8 (oito) dos membros da Câmara de Graduação integram o Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Em nível de Unidade, o Coordenador da COMGRAD é membro do Conselho
da Unidade e do Conselho de Graduação. Em virtude da estreita vinculação entre o
curso de Engenharia de Materiais e o Departamento de Materiais, o Coordenador da
COMGRAD-EMT também mantém uma participação ativa nas reuniões desse
Departamento, que deliberam sobre questões referentes ao curso, como
oferecimento de disciplinas, definição de horários e atribuição de docentes. Como
conseqüência dessa articulação, as demandas do curso junto aos órgãos da Escola
de Engenharia e da Administração Central da Universidade são defendidas tanto
pelo Coordenador da COMGRAD-EMT como pelo Chefe do Departamento de
Materiais.
2.5.2.2 Acompanhamento e avaliação do projeto do curso
A Comissão de Graduação do curso é responsável por um processo de
acompanhamento e avaliação constante do curso, que envolve a verificação dos
planos de ensino das diferentes atividades; a discussão sobre a efetividade das
mesmas no cumprimento dos objetivos de formação pretendidos; a análise da
54
consistência da estrutura curricular e sua adequação às normas do MEC e do
Sistema de Regulamentação Profissional; a identificação de novas oportunidades de
atividades e disciplinas a serem propostas; a análise da adequação de sugestões
encaminhadas pelos Departamentos; e o diálogo com alunos, professores e
egressos do curso, bem como com coordenações de cursos assemelhados e órgãos
de regulamentação profissional e de avaliação do sistema de ensino superior.
Além da análise dos resultados dos processos de avaliação internos e
externos à UFRGS, discussões com a representação estudantil e com ex-alunos são
utilizadas como uma fonte de realimentação importante sobre o curso. Um Fórum
sobre o curso, envolvendo professores, alunos, egressos e convidados externos, faz
parte da programação prevista para a Semana Acadêmica da Engenharia de
Materiais. Esse é um evento, com periodicidade anual, organizado pelo Centro de
Estudantes de Engenharia de Materiais, com apoio da COMGRAD-EMT.
Ações de correção, consideradas necessárias nas disciplinas oferecidas aos
alunos do curso, são realizadas pela Coordenação da COMGRAD junto aos
Departamentos responsáveis. Alterações de caráter pontual ou pequenos ajustes na
Estrutura Curricular do Curso são encaminhados diretamente por Resoluções da
COMGRAD para homologação pelo Conselho da Escola de Engenharia e posterior
aprovação pela Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão. Alterações mais amplas são extensivamente discutidas previamente pelo
Núcleo Docente Estruturante do Curso.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Materiais é
constituído pelo conjunto de professores efetivos do Departamento de Materiais, o
DEMAT, da Escola de Engenharia. O DEMAT, que indica 5 (cinco) dos 7 (sete)
membros da COMGRAD-EMT, é o principal responsável pelas disciplinas
profissionalizantes específicas do curso. Em termos gerais, o DEMAT responde por
88 dos 225 créditos obrigatórios do curso (39,1%), e 96 dos 171 créditos eletivos
oferecidos (54,6%).
A criação do curso e o aperfeiçoamento da sua estrutura curricular estiveram
intimamente relacionados ao crescimento, tanto no número e qualificação do corpo
de docentes, como na criação e consolidação de novas linhas e laboratórios de
pesquisa, do Departamento de Materiais. Atualmente, o corpo docente do DEMAT
55
compreende 18 (dezoito) professores efetivos, todos trabalhando em regime de
Dedicação Exclusiva, dos quais 17 (dezessete) possuem titulação de Doutor e 1
(um) titulação de Mestre. Esses professores, além do envolvimento no Curso de
Graduação em Engenharia de Materiais, participam de diferentes Programas de
Pós-Graduação na Universidade: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Minas, Metalúrgica e Materiais, Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Mecânica e Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais.
56
ANEXO I – Grade Curricular do Curso de Engenharia de Materiais
Etapa 01
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
MAT01353 CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I - A
90 6 Obrigatória Estudo da reta e de curvas planas. Cálculo diferencial de uma variável real. Cálculo integral das funções de uma variável real.
FIS01181 FÍSICA I-C 90 6 Obrigatória Medidas físicas. Cinemática, estática e dinâmica do ponto e do corpo rígido. Gravitação.
ENG02217 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DOS MATERIAIS
30 2 Obrigatória Apresentação do curso. Organização e currículo. Desenvolvimento histórico da Eng. dos materiais. Perfil do profissional formado pela UFRGS. Posição do engenheiro de materiais no contexto sócio-econômico e no processo produtivo brasileiro. Principais áreas de atuação do engenheiro de materiais. Legislacão e regulamentação profissional. Atividades científicas e tecnológicas em Engenharia dos Materiais. Palestra de docentes e profissionais sobre temas ligados à atividade profissional do engenheiro de materiais.
QUI01003 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
60 4 Obrigatória Pesagem. Limpeza de vidraria. Chama. Preparo de soluções. Estado gasoso. Estequiometria. Termodinâmica química. Cinética química. Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico. Eletroquímica.
QUI01004 QUÍMICA GERAL TEÓRICA
60 4 Obrigatória Estequiometria. Soluções. Estado gasoso. Introdução à termodinâmica. Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico. Cinética química. Eletroquímica.
Etapa 02
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
MAT01355 ÁLGEBRA LINEAR I - ACÁLCULO E GEOMETRIA
ANALÍTICA I - A
60 4 Obrigatória Sistema de equações lineares. Matrizes. Fatoração LU. Vetores. Espaços vetoriais. Ortogonalidade. Valores próprios. Aplicações.
MAT01354 CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - ACÁLCULO E GEOMETRIA
ANALÍTICA I - A
90 6 Obrigatória Geometria analítica espacial. Derivadas parciais. Integrais múltiplas. Séries.
FIS01182 FÍSICA II-C FÍSICA I-C e CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I - A
90 6 Obrigatória Eletrostática. Eletrodinâmica. Magnetismo. Eletromagnetismo.
ARQ03317 GEOMETRIA 30 2 Obrigatória Fundamentos da expressão gráfica. Métodos
57
DESCRITIVA II-A atuais de representação. Representação da forma e posição. Deslocamentos. Vistas auxiliares. Seções.
QUI01014 QUÍMICA INORGÂNICA PARA ENGENHEIROS BQUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
e QUÍMICA GERAL
TEÓRICA
60 4 Obrigatória Estrutura extra-nuclear. Estudo das propriedades periódicas. Ligação química. Compostos de coordenação. Fundamentos de organometálicos.
Obrigatória QUI02233 QUÍMICA ORGÂNICA I - AQUÍMICA GERAL TEÓRICA
60 4
Características estruturais e eletrônicas de substâncias orgânicas. Estudo das propriedades físicas e químicas dos grupos funcionais, incluindo biomoléculas constituídas de aminoácidos, açúcares e ácidos graxos.
Etapa 03
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Cré
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Súmula
ARQ03318 DESENHO TÉCNICO I-A
60 4 Obrigatória Introdução. Técnicas fundamentais. Projeções ortogonais múltiplas. Leitura e escolha de vistas ortogonais. Axonometrias ortogonal e oblíqua. Desenho conceitual e de criatividade.
MAT01167 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS IICÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - A
e ÁLGEBRA LINEAR I - A
90 6 Obrigatória Equações diferenciais ordinárias e lineares. Elementos de séries de Fourier, polinômios de Legendre e funções de Bessel. Equações diferenciais lineares a derivadas parciais (problemas de contorno: equações da Física Clássica).
FIS01183 FÍSICA III-CFÍSICA II-C
90 6 Obrigatória Temperatura. Calor. Teoria cinética dos gases. Termodinâmica. Física ondulatória: ondas mecânicas e eletro-magnéticas. Reflexão e refração.
QUI03312 FÍSICO-QUÍMICA I AFÍSICA II-C e QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
e QUÍMICA GERAL
TEÓRICA
60 4 Obrigatória Estado gasoso. Termodinâmica. Equilíbrio químico.
INF01040 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO
60 4 Eletiva Arquitetura de computadores.Sistemas operacionais. Redes e comunicação de dados. Estrutura e linguagens de programação.
LET01438 LÍNGUA PORTUGUESA C 60 4 Eletiva Habilidade na produção textual com ênfase na redação de relatórios, a partir do exercício da leitura crítica e do uso de recursos técnico-lingüísticos.
ENG01156 MECÂNICAFÍSICA I-C
e CÁLCULO E GEOMETRIA
ANALÍTICA II - A
60 4 Obrigatória Princípios e conceitos fundamentais da mecânica. Estática dos pontos materiais. Corpos rígidos: sistemas equivalentes de forças. Equilíbrio de corpos rígidos. Forças distribuídas: centróides e baricentros. Momentos de inércia cinemática do ponto material. Dinâmica dos pontos materiais: cinemática dos corpos rígidos. Dinâmica dos corpos rígidos. Movimento plano de corpos rígidos.
58
QUI01012 QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA BQUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
e QUÍMICA GERAL
TEÓRICA
60 4 Obrigatória Identificação de espécies catiônicas e aniônicas mais comuns, visando a identificação de componentes de minerais e ligas metálicas. Fundamentos de análise quantitativa. Métodos volumétricos e gravimétricos. Aplicados a minerais e ligas metálicas.
Etapa 04
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
ENG02011 CIÊNCIA DOS MATERIAIS - EFÍSICA III-C
60 4 Obrigatória Introdução à Ciência dos Materiais. Estrutura atômica e cristalina; microestrutura e propriedades de materiais.
ENG04453 ELETRICIDADE D FÍSICA II-C
e CÁLCULO E GEOMETRIA
ANALÍTICA II - A
60 6 Obrigatória Introdução à Teoria de Circuitos. Transformadores. Alternadores e Motores. Instrumentos de Medida. Introdução à Eletrônica.
FIS01184 FÍSICA IV-CFÍSICA III-C
90 6 Obrigatória Interferência. Difração e polarização da luz. Introdução à mecânica quântica e relativística. Introdução à Física Atômica e Nuclear.
QUI03313 FÍSICO-QUÍMICA II-AFÍSICO-QUÍMICA I A
75 5 Obrigatória Equilíbrio entre fases. Eletroquímica. Cinética química.
ENG02013 MATÉRIAS PRIMAS AQUÍMICA INORGÂNICA PARA ENGENHEIROS B
e QUÍMICA ORGÂNICA I -
A
60 4 Obrigatória Ciclo global dos materiais. Recursos primários. Recursos secundários (reciclagem). Fundamentos de Geologia. Tempo geológico. Propriedades, descrição, identificação e classificação de minerais formadores de rochas e de minerais de minérios. O ciclo das rochas. Rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Nomenclatura e classificação. Depósitos minerais associados. Princípios de lavra e beneficiamento mineral. Princípios de hidro e pirometalurgia. Princípios de siderurgia. Fontes de matérias-primas orgânicas. Petróleo e gás natural (obtenção e derivados). Carvão e outras fontes. Principais monômeros e processos de obtenção.
QUI02235 QUÍMICA ORGÂNICA II - AQUÍMICA ORGÂNICA I - A
60 4 Obrigatória Estudo dos mecanismos de reações orgânicas.
ENG01140 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AMECÂNICA
60 4 Obrigatória Elementos de isostática. Estudo das tensões e deformações em peças sujeitas a solicitações simples e compostas. Energia e deformação.
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Etapa 05
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
MAT01169 CÁLCULO NUMÉRICOEQUAÇÕES DIFERENCIAIS II
90 6 Obrigatória Sistemas de numeração. Zeros de funções. Métodos numéricos de Álgebra Linear. Interpolação. Derivação e integração numérica. Aproximação de funções, ajustamento de dados. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.
QUI02234 ESPECTROSCOPIA ORGÂNICAQUÍMICA ORGÂNICA I - A
30 2 Eletiva Estudo espectroscópico de substâncias orgânicas, envolvendo técnicas combinadas de UV - Vis, infravermelho, métodos modernos de ressonância magnética nuclear e espectrometria de massas.
ENG02219 MATERIAIS CERÂMICOS ICIÊNCIA DOS MATERIAIS - E
e MATÉRIAS PRIMAS A
60 4 Obrigatória Definição e propriedades características de materiais cerâmicos. Matérias-primas. Preparo de matérias-primas. Transformações térmicas de matérias-primas. Formulação de produtos cerâmicos. Diagramas de equilíbrio de fases.
ENG02213 MATERIAIS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOSFÍSICA IV-C
75 5 Eletiva Introdução à Ciência dos Materiais. Materiais condutores, semicondutores, isolantes e magnéticos: propriedades e aplicações. Ensaios em materiais e normalização.
ENG02004 MATERIAIS POLIMÉRICOS IQUÍMICA ORGÂNICA II - A
e MATÉRIAS PRIMAS A
60 4 Obrigatória Conceitos. Nomenclatura. Peso molecular e determinação de peso molecular. Tipos de polímeros. Reações de polimerização. Caracterização dos polímeros. Polímeros em solução. Morfologia de polímeros. Propriedades dos polímeros. Métodos de processamento de polímeros. Principais polímeros comerciais. Sistemas poliméricos mistos miscíveis e imiscíveis. Polímeros especiais.
IPH01009 MECÂNICA DOS FLUIDOS E HIDRÁULICA IIIMECÂNICA
e EQUAÇÕES
DIFERENCIAIS II
60 4 Obrigatória Fundamentos, propriedades, estática e cinemática dos fluidos. Teorema de Transporte de Reynolds e sua aplicação às leis de conservação de massa, energia e quantidade de movimento, escoamento potencial, equações de Navier-Stokes, análise dimensional e teoria da semelhança, turbulência, camada limite e condutos forçados, escoamento à superfície livre, bombas e produção de vácuo.
ENG03353 MEDIÇÕES MECÂNICASELETRICIDADE D
60 4 Eletiva Instrumentos de medida e de controle: de temperatura, de pressão, de nível, de vazão, de força, de rotações e de outras grandezas de ocorrência em engenharia. Métodos de medição e de aferição dos aparelhos.
60
ENG06627 METALURGIA FÍSICA IFÍSICA III-C
e FÍSICO-QUÍMICA II-A
60 4 Obrigatória 1. Termodinâmica das soluções sólidas: potencial químico; equilíbrio entre fases; diagramas energia livre X composição; diagramas de equilíbrio. 2. Difusão interstical e substitucional. Lei de Fick. Soluções da Lei de Fick. Difusão em ligas. Mobilidade atômica, fator termodinâmico. 3. Energia e estrtutura de interfaces. Contornos de grão, interfaces entre fases, interfaces coerentes, semicoerentes, incoerentes. Maclas, discordâncias parciais, falhas de empilhamento. Mobilidade e migração de interfaces. Transformação de fases. Recristalização e recuperação.
QUI01015 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL APLICADA -AQUÍMICA ANALÍTICA
APLICADA B
75 5 Obrigatória Amostragem. Preparação de amostras para análise de traços. Seleção do método analítico e tratamento de dados. Química analítica quantitativa com ênfase em métodos instrumentais.
Etapa 06
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
ENG02218 ANÁLISE DE MATERIAIS POR RAIO-XCIÊNCIA DOS MATERIAIS - E
60 4 Obrigatória Natureza, características e produção de Raio-X; interação de Raio-X com a matéria e possibilidades de uso como ferramenta de análise; análise de materiais por fluorescência de Raio-X; aspectos físicos da difração pela matéria condensada; cristalografia básica; principais técnicas de difração e aplicações típicas em análise de materiais (orientação de cristais, efeitos de textura, tamanho de partículas e tensões residuais, identificação de fases, determinação de estrutura cristalina, difração por materiais não cristalinos).
ENG02020 ANÁLISE INSTRUMENTAL APLICADA A POLÍMEROSFÍSICO-QUÍMICA II-A
30 2 Eletiva Disciplina teórico-prática. Cromatografia de Permeação em Gel (GPC). Análise Térmica (DSC, TGA). Espectroscopia de infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Espectroscopia de Raman. Espectroscopia de Massa. Espectroscopia de UV. Condutividade.
ARQ03319 DESENHO TÉCNICO II-AGEOMETRIA DESCRITIVA II-A
e DESENHO TÉCNICO I-A
60 4 Eletiva Extensão do processo de representação em vistas ortogonais. Vistas auxiliares primárias e secundárias. Cortes e secções. Dimensionamento dos desenhos. Desenho convencional. Aplicação da normalização.
ENG03376 ENSAIOS MECÂNICOSRESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A e INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DOS MATERIAIS
e CIÊNCIA DOS
MATERIAIS - E
45 3 Obrigatória 1.Introdução - Noções preliminares: o significado do ensaio mecânico, normas técnicas. 2. Ensaio de tração/Compressão. 3. Ensaios relacionados à fratura frágil: ensaio de impacto (Charpy e Izod), ensaio de tração por impacto, ensaio de retenção de trinca, etc... 4. Ensaios de dureza: Brinell, Rockwell, Vickers, Shore e micro dureza. 5. Ensaios de toleramento e flexão.
61
MAT01168 MATEMÁTICA APLICADA IIEQUAÇÕES DIFERENCIAIS II
90 6 Eletiva Séries de Fourier. Integral de Fourier. Transformadas de Fourier e de Laplace. Análise vetorial.
ENG02220 MATERIAIS CERÂMICOS IIMATERIAIS CERÂMICOS I
60 4 Obrigatória Conformação de pós. Conformação líquida. Conformação plástica. Secagem de corpos cerâmicos. Sinterização. Variáveis críticas no controle do processamento. Vidros.
ENG02005 MATERIAIS POLIMÉRICOS IIMATERIAIS POLIMÉRICOS I
60 4 Obrigatória Classificação dos polímeros. Efeito do peso molecular e DPM sobre as propriedades. Temperaturas de uso em engenharia. Estado cristalino e estado amorfo. Correlação estrutura-propriedades de polímeros. Avaliação das propriedades físicas, químicas e físico-químicas. Propriedades mecânicas a curto prazo. Orientação em polímeros. Comportamento deformacional a longo prazo. Propriedades dinâmico-mecânicas. Formulação de compostos plásticos. Vulcanização da borracha.
ENG06628 METALURGIA FÍSICA IIMETALURGIA FÍSICA I
e CIÊNCIA DOS
MATERIAIS - E
60 4 Obrigatória Termodinâmica das soluções sólidas: propriedades termodinâmicas, potencial químico; equilíbrio entre fases; diagramas energia livre x composição; diagramas de equilíbrio. Cinética das reações e estado sólido: recristalização, solidificação; reações de precipitação, eutetóides, eutéticas, martensíticas.
MAT02219 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICACÁLCULO E GEOMETRIA
ANALÍTICA I - A
60 4 Obrigatória Probabilidade: Conceito e teoremas fundamentais. Variáveis aleatórias. Distribuições de probabilidade. Estatística descritiva. Noções de amostragem. Inferência estatística: Teoria da estimação e Testes de hipóteses. Regressão linear simples. Correlação.
ENG02022 REOLOGIACÁLCULO NUMÉRICO
e FÍSICO-QUÍMICA I A
60 4 Eletiva Introdução e histórico. Estudo de tensão e de deformação. Tipos de escoamento dos materiais. Modelos viscoelásticos. Equações fundamentais de reologia. Viscometria e reometria. Reologia de sistemas dispersos. Reologia de polímeros. Comportamento dinâmico-mecânico dos polímeros. Aplicações no processamento de polímeros.
ENG06646 RESISTÊNCIA DE MATERIAIS APLICADA À METALURGIA IIRESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A
e METALURGIA FÍSICA I
60 4 Eletiva Escoamento plástico. Materiais isotrópicos e anisotrópicos. Propriedades dos materiais, fratura e fluência.
ENG06633 TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM PROCESSOS METALÚRGICOS IMECÂNICA DOS FLUIDOS E
HIDRÁULICA III
60 4 Obrigatória Introdução; energia, calor e trabalho. Transferência de calor por condução, em regime estacionário. Equações de Fourier para diferentes geometrias. Transferência de calor com convecção livre e forçada. Transferência de calor por radiação. Condução em regime transiente: regime Newtoniano. Condução em regime transiente (regime não-Newtoniano). Transferência de massa, regime difusivo; leis de Fick. Difusão em regime estacionário; difusão em regime transiente. Difusão com controle por reação química; difusão entre fases; mudança de fase. Transferência de massa em regime convectivo. Transferência de massa na presença de reação interfacial.
62
Etapa 07
Código Disciplina/Pré-Requisito
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Súmula
ADM01134 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASPROBABILIDADE E
ESTATÍSTICA
60 4 Eletiva As funções da administração: planejamento, organização e controle. As áreas de atuação executiva. A organização: estrutura, componentes e processos. Administração do fator humano. Administração financeira: objetivos, técnicas e métodos. Sistema de informações gerenciais. O ciclo de informações contábeis.
ENG02215 CORROSÃO DOS METAIS IQUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL APLICADA -A
e FÍSICO-QUÍMICA II-A
60 4 Obrigatória Corrosão: efeitos, danos e aspectos econômicos. Corrosão seca e eletroquímica: mecanismos, formas e controle. Corrosão por correntes dispersas, microbiológica, vc por metais e sais fundidos. Testes de corrosão.
ECO02254 ECONOMIA ACréditos Obrigatórios: 135
60 4 Obrigatória Economia como ciência social. Noções elementares. Elementos básicos do processo produtivo. Sistema monetário-financeiro. Noções de análise microeconômica. Relações econômicas com o exterior. Morfologia da atividade econômica. Mensuração da atividade econômica. Repartição da renda social. Combinação econômica dos fatores da produção. Noções de análise macroeconômica. Desenvolvimento econômico. Economia brasileira.
ADM01135 ENGENHARIA ECONÔMICA E AVALIAÇÕESCréditos Obrigatórios: 123
30 2 Eletiva Introdução à engenharia econômica. Engenharia de avaliações. Projetos econômicos.
ENG06611 INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DOS METAIS IPROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
e MEDIÇÕES MECÂNICAS
45 3 Eletiva Conceito de qualidade, normas e entidades normalizadas. Técnicas de inspeção. Métodos de inspeção destrutivos e não destrutivos.
ENG06607 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS IMETALURGIA FÍSICA I
90 6 Obrigatória Estrutura dos lingotes:diagramas Fe-C, microestruturas e propriedades em função do teor de carbono. Técnicas metalográficas: preparação de corpos de prova-polimento e ataque; microscopia ótica; métodos de interferência.
ENG06651 METALURGIA FÍSICA IIIMETALURGIA FÍSICA II
60 4 Eletiva Influência de aspectos metalúrgicos e cristalográficos sobre o comportamento elástico e plástico dos materiais metálicos visando propriedades de resistência à tração, à fadiga e à fluência: introdução geral; elasticidade; plasticidade; aplicações às propriedades mecânicas.
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ENG06014 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃOANÁLISE DE MATERIAIS POR RAIO-X
e METALURGIA FÍSICA I
60 4 Eletiva Princípios básicos da interação de elétrons com a matéria. Microscopia eletrônica de transmissão. Funcionamento do microscópio. Técnicas de formação da imagem e de análise por difração. Preparação de amostras. Exemplos e aplicações. Análise de elementos químicos na microscopia. Microscopia de varredura por tunelamento. Funcionamento. Técnicas de obtenção de imagens. Exemplos e aplicações.
ENG02006 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS IMATERIAIS POLIMÉRICOS II
60 4 Eletiva Base física do processamento de polímeros. Reologia do processamento de termoplásticos. Processos de misturas. Métodos físicos de transformação de polímeros. Extrusão e processos baseados em extrusão. Moldagem por injeção. Fabricação de compostos termoplásticos. Propriedades e aplicações de termofixos. Propriedades e aplicações de elastômeros termoplásticos. Processamento e moldagem de termofixos.
ENG06639 TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR EM PROCESSOS METALÚRGICOS IITRANSFERÊNCIA DE MASSA E
CALOR EM PROCESSOS
METALÚRGICOS I
e CÁLCULO
NUMÉRICO
45 3 Eletiva Métodos numéricos aplicados à transferência de massa e calor em processos metalúrgicos.
Etapa 08
Código Disciplina/Pré-Requisito
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ENG02299 ESTÁGIO SUPERVISIONADO - ENG. MATERIAISCréditos Obrigatórios: 170
360 24 Obrigatória Estágio supervisionado pelo Departamento de Materiais em atividades práticas na área de Engenharia dos Materiais.
Etapa 09
Código Disciplina/Pré-Requisito
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ENG02014 BIOMATERIAISMATERIAIS POLIMÉRICOS I e MATERIAIS CERÂMICOS I
e METALURGIA FÍSICA I
60 4 Eletiva Histórico. Propriedades dos materiais. Propriedades dos biomateriais. Principais utilizações e mercado. Biomateriais metálicos, cerâmicos, poliméricos e compositos. Normalização. Aplicações clínicas.
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ENG06648 CONFORMAÇÃO MECÂNICARESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A
e METALURGIA FÍSICA II
60 4 Eletiva Considerações gerais dos processos de fabricação por conformação mecânica. Tensões. Deformações. Velocidade de deformação. Plastomecânica. Curva de escoamento. Teoria Elementar da Plasticidade. Laminação. Trefilação. Extrusão. Forjamento. Estampagem. Metalurgia do pó. Processos especiais. Aulas práticas de ensaios e processos em conformação mecânica: curva de escoamento, atrito, laminação, trefilação, forjamento e estampabilidade. Visita a indústrias do setor metal-mecânico que utilizem processos de conformação mecânica.
ENG02216 CORROSÃO DOS METAIS IICORROSÃO DOS METAIS I
60 4 Eletiva Proteção contra corrosão: projetos de estruturas de edifícios; meios corrosivos e seu condicionamento. Materiais metálicos resistentes à corrosão; proteção catódica e anódica; revestimentos inorgânicos, orgânicos e metálicos.
ENG02012 ELASTÔMEROSMATERIAIS POLIMÉRICOS I
60 4 Eletiva Histórico da borracha. Tipos de borrachas naturais e sintéticas. Características dos elastômeros e propriedades físicas e químicas. Compatibilidade entre elastômeros. Vulcanização da borracha. Elastômeros termoplásticos. Formulação de elastômeros. Processamento das misturas. Conformação por prensagem, extrusão, injeção e transferência. Tipos de moldes. Fabricação de perfís e mangueiras. Calandragem. Processos de cura. Adesão borracha/metal e borracha/tecido.
MED05011 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO - ACréditos Obrigatórios: 120
30 2 Obrigatória Higiene do Trabalho. Meio-ambiente e ambiente do trabalho. Medidas gerais ou prevenção de doenças profissionais. Educação sanitária. Agentes biológicos, físicos, químicos e mecânicos. Poluição atmosférica. Análise e métodos de controle do ar. Fadiga ocupacional. Dermatose e câncer ocupacional. Segurança do Trabalho. Normalização.
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ENG02041 MATERIAIS COMPÓSITOSMATERIAIS POLIMÉRICOS I e MATERIAIS CERÂMICOS I
e METALURGIA FÍSICA I
60 4 Obrigatória Introdução aos Materiais Compósitos: definições e conceitos básicos; histórico de utilização; classificação; constituintes básicos; benefícios e limitações do uso de compósitos; barreiras à aceitação de compósitos; oportunidades. Reforços: Reforços particulados a whiskers, principais fibras sintéticas orgânicas; principais fibras sintéticas inorgânicas; fibras naturais; tecidos e mantas de fibras; fibras curtas. Interface Reforço/Matriz: papel e natureza da interface; molhabilidade; adesão interfacial; agentes de acoplamento. Compósitos de Matriz Polimérica (PMC): introdução; principais matrizes termofixas para compósitos; principais matrizes termoplásticas para compósitos; propriedades e aplicações dos PMC; o mercado dos compósitos, materiais compósitos avançados; tendências atuais; Ashby selection charts. Processos de Fabricação de Compósitos Poliméricos: Fundamentos de processo; processos de molde aberto e de molde fechado; processos contínuos; considerações técnicas e econômicas. Ensaios Mecânicos de Lâminas e Laminados: Métodos de ensaios de propriedades em tração, compressão, cisalhamento e flexão; Métodos de ensaio de tenacidade à fatura e de fadiga. Propriedades Mecânicas e Tópicos Relacionados: Mecanismos de reforço; relação tensão X deformação; introdução ao comportamento em tração, compressão, flexão e impacto; predições micro-mecânicas de constantes elásticas; análise de falha. Aplicações: Indústria automotiva e aeroespacial; compósitos na infra-estrutura; no esporte & lazer e para bens de consumo, entre outros; compósitos de Matriz Metálica e Cerâmica.
ENG02227 MATERIAIS E MEIO- AMBIENTEMETALURGIA FÍSICA I e MATERIAIS CERÂMICOS I
e MATERIAIS
POLIMÉRICOS I
60 4 Obrigatória Ecologia. Efeitos da tecnologia industrial sobre o equilíbrio ecológico. Deteriorização de materiais. Rejeitos como fonte de materiais e de energia. Processos de reciclagem de materiais. Preservação de recursos naturais. Análise de águas.
ENG06647 MECÂNICA DA FRATURAMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS I
45 3 Eletiva Campo de aplicação da Mecânica da Fratura. Critérios de aceitabilidade de defeitos. Modos de fratura. Mecânica da Fratura Linear Elástica. Mecânica da Fratura Elasto-Plástica. Utilização da Mecânica da Fratura em projetos. Uso da Curva de Projeto CTOD. Aplicação da Mecânica da Fratura em fadiga e corrosão-tensão. Seleção de materiais via Mecânica da Fratura.
ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICASTRANSFERÊNCIA DE MASSA E
CALOR EM PROCESSOS
METALÚRGICOS I
60 4 Eletiva Análise de erros. Medições térmicas. Condutividade térmica. Medição de pressão. Medições de velocidade estacionária, transiente e turbulência. Vazões volumétricas e mássicas. Medições elétricas. Medições de rotações. Densidade e concentrações. Composição de gases. Contaminantes em gases. Radiação nuclear. Medição da luz. Medição de som e vibração. Aquisição de dados em computador.
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ENG06608 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS IIMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS I
90 6 Eletiva Aços e ferros fundidos:tipos de propriedades. Tratamentos térmicos, isotérmicos, termoquímicos e de endurecimento superficial.
GEO03023 MINERAIS E ROCHAS INDUSTRIAIS IIMATÉRIAS PRIMAS A
30 2 Eletiva Definição de minerais e rochas industriais. Ambientes geotectônicos de rochas e depósitos minerais associados. Importância econômica no mercado nacionale internacional. Mercados produtores e consumidores. Controle de qualidade e diversos usos da matéria prima industrial.
ENG02230 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERÂMICOSMATERIAIS CERÂMICOS II
e ANÁLISE DE MATERIAIS
POR RAIO-X
60 4 Eletiva Processos de fabricação. Equipamentos industriais de processamento. Estudo comparativo de processos: índices e controle de produção. Combustíveis. Fabricação por pressão em pós. Fabricação por colagem. Fabricação por extrusão. Queima de produtos cerâmicos. Operação de fornos cerâmicos. Acabamento cerâmico. Novas tecnologias de processamento. Controle e dimensionamento de estoques. Projeto industrial.
ENG06101 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO POR FUNDIÇÃOMETALURGIA FÍSICA II
60 4 Eletiva Aspectos tecnológicos e econômicos dos processos de fundição em moldes de areia, cerâmicas e coquilha. Propriedades dos metais fundidos. Projeto de peças. Prática de fundição: moldes e machos de areia, fundição de peças, análise de microestrutura de fundidos, análise dimensional, acabamento superficial. Verificação de propriedades mecânicas.
ENG02016 SELEÇÃO DE MATERIAIS AMATERIAIS CERÂMICOS I e METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS I
e MATERIAIS
POLIMÉRICOS I
60 4 Obrigatória Introdução à Seleção de Materiais, Ciclo Global dos Materiais, Seleção de Materiais x Linha do tempo, o que é Design Industrial sob a ótica da Seleção de Materiais, Seleção de Materiais: Propriedades x Função x Custo, Critérios de Seleção de Materiais, Especificações de Materiais na Indústria, Mapas de Seleção de Materiais, Projeto de Produto situando a Seleção de Materiais, Seleção de Materiais Ecologicamente Compatíveis e Processos de Fabricação x Seleção de Materiais.
ENG03384 SOLDAGEM E TÉCNICAS CONEXASMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS I
60 4 Eletiva Introdução à Física do Arco Elétrico e Fontes de Potência na Soldagem. Descrição e análise dos Processos de Soldagem, Brasagem, Solda Branda, Pulverização Térmico na Soldagem. Metalurgia da Soldagem. União dos Materiais Metálicos, Cerâmicos e Polímeros. Descontinuidades. Fundamentos de Distorção e Tensão Residual. Introdução ao Projeto de Juntas Soldadas.
ENG02225 SUPERFÍCIES METALURGIA FÍSICA I
60 4 Eletiva Superfícies: importância. Estrutura geométrica e eletrônica. Defeitos. Reatividade de superfícies. Interfaces. Adsorção/desorção. Fisisorção. Quimisorção. Método de análise de superfícies: MEV. TEM. SIMS. STM. AFM. XPS. AUGER. FIIR. LEED. Processos e aplicações. Tecnologia de materiais. Catálise. Análise de filmes finos. Superfícies oxidadas. Aços revestidos.
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Etapa 10
Código Disciplina/Pré-Requisito
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ENG02228 CERÂMICAS AVANÇADASMATERIAIS CERÂMICOS II
e ANÁLISE DE MATERIAIS
POR RAIO-X
60 4 Eletiva Propriedades mecânicas. Cerâmicas de alta resistência mecânica. Cerâmicas resistentes à abrasão. Propriedades térmicas. Propriedades óticas. Propriedades elétricas e magnéticas. Ferroelétricos e dielétricos. Piezoelétricos. Semi-condutores cerâmicos e vítreos. Cerâmicos com resistência variável. Eletrólitos cerâmicos sólidos. Compósitos cerâmicos. Microestruturas cerâmicas. Reações em altas temperaturas. Desenvolvimento dos produtos com microestrutura especificada. Práticas.
ENG03377 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS - AMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS I
45 3 Eletiva 01. Introdução: Histórico; os END no controle de qualidade. 02. Tipos de ensaios: Liq. penetrantes; partículas magnéticas; ultrassom: radiografia; emissão acústica; corrente parasita. Estudados segundo: Princípios; descrição; aplicabilidade: vantagens e desvantagens: normas e procedimentos. 03. Aulas práticas de liq. penetrantes; partículas magnéticas; ultrassom com execução do ensaio e emissão de relatório.
ENG02232 MATERIAIS REFRATÁRIOSMATERIAIS CERÂMICOS I
60 4 Eletiva Definição, caracterização e aplicações. Classificação e normalização. Refratários de sílica. Refratários de alumina e sílico-aluminosos. Refratários de magnésia e cromita. Ensaios e análise de desempenho.
ENG06635 METALOGRAFIA E TRATAMENTOS TÉRMICOS IIIMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS II
60 4 Eletiva Metais puros: estrutura, influência de elementos liga e impurezas. Alumínios, cobre, níquel, magnésio e ligas, metais e ligas de baixo ponto de fusão, metais e ligas refratárias e resistentes à corrosão: diagramas de fases, tratamentos térmicos e mecânicos. Tratamentos térmicos de produtos sintetizados.
ENG06012 METALURGIA DA SOLDAGEMSOLDAGEM E TÉCNICAS
CONEXAS
30 2 Eletiva A solda caracterizada metalurgicamente. Fluxotérmico e de massa na soldagem. A zona fundida. Zona parcialmente fundida. Zona afetada pelo calor. Soldagem de materiais com resistência mecânica obtida por: deformação a frio, precipitação, transformação de fase, solução sólida. Tratamento térmico de juntas soldadas. Análise de discontinuidades. Caracterização de microconstituintes. Microestrutura e propriedades mecânicas. Mecanismos de união de polímeros e cerâmicos. Estudo de casos.
ENG06015 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISEMETALOGRAFIA E
TRATAMENTOS TÉRMICOS II
45 3 Eletiva Princípios de funcionamento do microscópio e seus periféricos, emissões provocadas por elétrons e tipos de detetores. Influência dos parâmetros de operação em imagens de elétrons retroespalhados, secundários e absorvidos. Geração e análise de espectros de raios -X para microanálise e de difração de elétrons retroespalhados para indiciamento. Práticas individuais de microscopia. Preparação de amostras de materiais biológicos e não biológicos.
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ENG02007 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS IIMATERIAIS POLIMÉRICOS II
60 4 Eletiva Fabricação de plásticos celulares. Fibras. Adesivos. Tintas. Técnicas de acabamento superficial para plásticos. Composição e reforçamento de elastômeros. Extrusão de elastômeros. Fabricação de pneus e tubos reforçados. Termofixos reforçados.
ENG02021 RECICLAGEM DE POLÍMEROSMATERIAIS POLIMÉRICOS II
30 2 Eletiva Introdução: meio ambiente, consumo e resíduo. Tipos de resíduo de materiais poliméricos e destinação. Normas ambientais: gestão análise de ciclo de vida e rotulagem ambiental. Reaproveitamento de material plástico. Reciclagem de polímeros: tipos, matérias primas, identificação e custos. Processos de reciclagem mecânica de termoplásticos e termorrígidos. Processos de reciclagem química. Produtos e mercado de polímeros reciclados.
ENG02008 REVESTIMENTOS PROTETORES ACORROSÃO DOS METAIS I
60 4 Eletiva Revestimentos metálicos (eletrocristalização, métodos de aplicação, características de revestimentos específicos). Revestimentos orgânicos: tintas e vernizes, polímeros condutores (classificação, características, métodos de aplicação). Revestimentos inorgânicos: revestimentos por conversão e revestimentos cerâmicos (classificação, características, métodos de aplicação). Métodos de avaliação de revestimentos: aderência, espessura, porosidade, resistência à corrosão, dureza, permeabilidade).
ENG02023 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS ICréditos Obrigatórios: 120
60 4 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de Ciência e Tecnologia de Materiais.
ENG02024 TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS IICréditos Obrigatórios: 120
30 2 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de Ciência e Tecnologia de Materiais.
ENG02017 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE MATERIAIS ICréditos Obrigatórios: 120
30 2 Eletiva São abordados assuntos teóricos práticos específicos de área de interesse em Engenharia de Materiais (Materiais cerâmicos; materiais poliméricos; materiais metálicos; compósitos).
ENG02018 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE MATERIAIS IICréditos Obrigatórios: 120
45 3 Eletiva São abordados assuntos teóricos práticos específicos de área de interesse em engenharia de materiais ( materiais cerâmicos; materiais poliméricos; materiais metálicos; compósitos).
ENG02019 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE MATERIAIS IIICréditos Obrigatórios: 120
60 4 Eletiva São abordados assuntos teóricos práticos específicos de área de interesse em engenharia de materiais ( materiais cerâmicos; materiais poliméricos; materiais metálicos; compósitos).
ENG02027 TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS CERÂMICOSCréditos Obrigatórios: 120
60 4 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de materiais cerâmicos.
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ENG02028 TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS METÁLICOS ICréditos Obrigatórios: 120
60 4 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de metalografia e tratamentos térmicos de materiais metálicos.
ENG02029 TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS METÁLICOS IICréditos Obrigatórios: 120
30 2 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de metalografia e tratamentos térmicos de materiais metálicos.
ENG02025 TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS POLIMÉRICOS ICréditos Obrigatórios: 120
60 4 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de materiais poliméricos.
ENG02026 TÓPICOS ESPECIAIS EM MATERIAIS POLIMÉRICOS IICréditos Obrigatórios: 120
30 2 Eletiva Abordagem de assuntos teóricos-práticos específicos na área de materiais poliméricos.
ENG02298 TRABALHO DE DIPLOMAÇÃO - EMTMETALURGIA FÍSICA II e MATERIAIS POLIMÉRICOS II e MATERIAIS CERÂMICOS II
e ANÁLISE DE MATERIAIS
POR RAIO-X
180 12 Obrigatória Desenvolvimento de trabalho teórico-prático sobre tema envolvendo conceitos básicos na área de Engenharia de Materiais, na forma de produto e/ou processo tecnológico.
ENG02229 VIDROSMATERIAIS CERÂMICOS II
e ANÁLISE DE MATERIAIS
POR RAIO-X
60 4 Eletiva Definição. Matérias-primas. Físico-química de vidros. Solidificação e transição vítria. Tipos. Propriedades. Processos de fabricação. Vidrados e vidros especiais. Defeitos em vidros.
Eletivas/Facultativas
Código Disciplina/Pré-Requisito
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INF01211 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃOINTRODUÇÃO À
PROGRAMAÇÃO
60 4 Adicional Formulação de problemas, construção de algoritmos e implementação envolvendo: comandos de atribuição. Comandos de entrada e saída. Comandos de seleção. Comandos de repetição (iterativos) funções e procedimentos. Linguagem Pascal.
ENG03052 ANÁLISE DE RISCOS INDUSTRIAISFÍSICA II-C e CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - A
e Créditos Obrigatórios:
135
60 4 Adicional Conceito de risco. Objetivos e etapas da análise de riscos. Identificação: análise preliminar de perigos, HAZOP, análise de modos de falha e efeitos (FMEA). Propabilidade de eventos, freqüência de falhas, noções de confiabilidade. Análise de conseqüências: descarga, dispersão de gases, explosões. Vulnerabilidade. Cálculo e apresentação do risco.
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ENG03050 FUNDAMENTOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICACréditos Obrigatórios: 60
60 4 Adicional Noções de física atômica e nuclear. Princípios de dosimetria e radioproteção. Instrumentação nuclear. Efeitos biológicos da radiação. Raios-x. Normas de proteção radiológica. Cálculo de barreiras protetoras. Proteção radiológica em dependências de radiologia diagnóstica, medicina nuclear e radioisótopos; dosimetria pessoal. Controle de qualidade em instalações de radiodiagnóstico.
ENG03051 FUNDAMENTOS DE RADIOLOGIA INDUSTRIALFÍSICA II-C e CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II - A
e Créditos Obrigatórios:
135
60 4 Adicional Equipamentos para radiologia e gamagrafia. Interação da radiação com a matéria. Princípios da radiografia. Filmes radiográficos. Sensitividade radiográfica. Processamento e manuseio de filmes. Radiografias insatisfatórias. Técnicas radiográficas. Classificação dos defeitos em soldas. Segurança radiológica.
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
30 2 Adicional Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas e educacionais para surdos.
ENG03049 LINGUAGEM C PARA ENGENHARIAINTRODUÇÃO À
PROGRAMAÇÃO
45 3 Adicional Introdução à Linguagem C. Funções. Controle de fluxo. Tipos de dados. Diretivas do compilador. Operações. Estruturas. Ponteiros. Aritméticas de ponteiro. Passagem de endereços. Problemas de programação. Livrarias "standart" (E/S, gráficos, "strings", etc.). Aplicações com interface do P.C.
ENG03057 VISUAL BASIC PARA ENGENHARIAINTRODUÇÃO À
PROGRAMAÇÃO
60 4 Adicional Comandos convencionais, loops, programação modular, variáveis locais e globais, passagem de parâmetros por valor e referência, conceitos de evento e objeto, montagem de interfaces, elaboração de gerenciadores para bancos de dados, geração de relatórios, diretivas de compilação, geração de discos de instalação, cadastramento de usuários com níveis de acesso diferenciado, sistemas de proteção contra cópias não autorizadas.
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ANEXO II – Documentação de Reconhecimento e Regulação
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