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A GLÓRIA É DE DEUS Acesse: www.proflucasneto.wordpress.com 1 ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 2º TRIMESTRE / 2017- REVISTA CPAD- ADOLESCENTES LIÇÕES BÍBLICAS - ADOLESCENTES DA BÍBLIA LIÇÃO 8 DECIDI SER FIEL A DEUS INTRODUÇÃO Daniel foi um homem que atravessou a gestão administrativa de vários reis e reinados estrangeiros mantendo sua fidelidade a Deus. Nesta lição estudaremos sobre o exílio de Daniel na Babilônia,seu comportamento moral,social e espiritual em reino estrangeiro, sua luz de sabedoria e sua mantença como servo fiel ao Senhor I LEVADO PARA UM REINO ESTRANGEIRO 1. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA - A CRONOLOGIA DOS REIS DE JUDÁ REINADO DESCRITIVO 16º Josias (639-609 a.C) O rei Josias tinha 8 anos de idade quando começou a reinar sendo um rei temente a Deus que promoveu um verdadeiro avivamento no reino de Judá, tendo restaurado o templo, celebrou a páscoa do Senhor, destruiu os ídolos, porém, saiu a guerrear contra o faraó Neco do Egito em Carquemis, no alto Eufrates, ainda que tenha sido avisado por Neco, o faraó, que ele não estava ali para lutar contra Judá e sim contra Carquemis. Esta provocação do rei Josias ao faraó custou-lhe a vida quando foi atingido pelos flecheiros de Neco. (2 Cr 34:1-2; 2 Cr 35:20-24) 17º Jeocaz (609-609 a. C.) Com a morte de Josias, o povo da terra aclamou Jeocaz, filho de Josias, rei de Judá, porém, o faraó Neco do Egito o depôs, tendo Jeocaz reinado somente três meses, na ocasião com vinte e três anos de idade. Faraó impôs ao povo de Judá um pesado pagamento de tributos e constituiu como rei Eliaquim, irmão de Jeocaz, a qual mudou o seu nome para Jeoaquim (2 Cr 36:1-4) 18º Jeoaquim (609-597 a. C.) O rei Jeoaquim, irmão de Jeocaz, tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e reinou por onze anos,sendo um rei mau perante o Senhor e por isso, seu reino foi dominado por Nabucodonosor, rei da Babilônia que o levou para sua terra preso a cadeias de bronze. Foi nesta ocasião que Nabucodonosor levou cativos para Babilônia, Daniel, Hananias, Azarias e Misael, bem como, alguns utensílios da casa do Senhor para pô-los no templo de seu deus. (2 Cr 36:5-8) 19º Joaquim (597-597 a.C.) O rei Joaquim, filho de Jeoaquim, tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses e dez dias,sendo um rei mau perante o Senhor e por isso, seu reino foi dominado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, que o levou preso para sua terra e também os mais preciosos utensílios da casa do Senhor para pô-los no templo de seu deus, estabelecendo Zedequias, irmão de Joaquim como rei em Jerusalém. (2 Cr 36:9-10) 20º Zedequias (597-587 a.C.) O rei Zedequias, irmão de Joaquim, tinha vinte e um anos quando começou a reinar e reinou por onze anos,sendo um rei mau perante o Senhor, rebelou-se contra Nabucodonosor e por isso, seu reino foi dominado e destruído pelo rei da Babilônia que o matou, queimou o templo, derrubou os muros de Jerusalém, queimou os palácios, fez o povo de Judá escravos e levou para a Babilônia os tesouros da casa do Senhor (2 Cr 36:11-21) 2. AS PROFECIAS DE JEREMIAS E ISAÍAS (Dn 1:1-2) Judá ao longo de sua historicidade demonstrou uma instabilidade espiritual na relação com o Senhor, nosso Deus, pois, realizava grande abominação quando adorava a outros deuses, cometendo o pecado da idolatria, bem como, em grande amplitude uma desobediência generalizada aos preceitos, estatutos e juízos de Deus. A sentença do Senhor foi homologada e o povo de Deus foi penalizado especialmente com um exílio de 70 anos na Babilônia, predito pelo profeta Jeremias (Jr 21:1-14; Jr 25:8-14) Isaías predisse ao rei Ezequias que os jovens nobres de Judá seriam levados cativos para a Babilônia para se tornarem eunucos no palácio do rei. (Is 39:5-8) 3. A FORÇA DO CARÁTER 3.1. Qualificações exigidas pelo rei quanto aos jovens de Judá que seriam seus servidores (Dn 1:3- 4)

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A GLÓRIA É DE DEUS

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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 2º TRIMESTRE / 2017- REVISTA CPAD- ADOLESCENTES

LIÇÕES BÍBLICAS - ADOLESCENTES DA BÍBLIA

LIÇÃO 8 – DECIDI SER FIEL A DEUS

INTRODUÇÃO

Daniel foi um homem que atravessou a gestão administrativa de vários reis e reinados estrangeiros mantendo sua fidelidade a Deus. Nesta lição estudaremos sobre o exílio de Daniel na Babilônia,seu comportamento moral,social e espiritual em reino estrangeiro, sua luz de sabedoria e sua mantença como servo fiel ao Senhor

I – LEVADO PARA UM REINO ESTRANGEIRO

1. UMA RESTROSPECTIVA HISTÓRICA - A CRONOLOGIA DOS REIS DE JUDÁ

Nº REINADO DESCRITIVO

16º Josias (639-609 a.C)

O rei Josias tinha 8 anos de idade quando começou a reinar sendo um rei temente a Deus que promoveu um verdadeiro avivamento no reino de Judá, tendo restaurado o templo, celebrou a páscoa do Senhor, destruiu os ídolos, porém, saiu a guerrear contra o faraó Neco do Egito em Carquemis, no alto Eufrates, ainda que tenha sido avisado por Neco, o faraó, que ele não estava ali para lutar contra Judá e sim contra Carquemis. Esta provocação do rei Josias ao faraó custou-lhe a vida quando foi atingido pelos flecheiros de Neco. (2 Cr 34:1-2; 2 Cr 35:20-24)

17º Jeocaz (609-609 a. C.)

Com a morte de Josias, o povo da terra aclamou Jeocaz, filho de Josias, rei de Judá, porém, o faraó Neco do Egito o depôs, tendo Jeocaz reinado somente três meses, na ocasião com vinte e três anos de idade. Faraó impôs ao povo de Judá um pesado pagamento de tributos e constituiu como rei Eliaquim, irmão de Jeocaz, a qual mudou o seu nome para Jeoaquim (2 Cr 36:1-4)

18º Jeoaquim (609-597 a. C.)

O rei Jeoaquim, irmão de Jeocaz, tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e reinou por onze anos,sendo um rei mau perante o Senhor e por isso, seu reino foi dominado por Nabucodonosor, rei da Babilônia que o levou para sua terra preso a cadeias de bronze. Foi nesta ocasião que Nabucodonosor levou cativos para Babilônia, Daniel, Hananias, Azarias e Misael, bem como, alguns utensílios da casa do Senhor para pô-los no templo de seu deus. (2 Cr 36:5-8)

19º Joaquim (597-597 a.C.)

O rei Joaquim, filho de Jeoaquim, tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses e dez dias,sendo um rei mau perante o Senhor e por isso, seu reino foi dominado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, que o levou preso para sua terra e também os mais preciosos utensílios da casa do Senhor para pô-los no templo de seu deus, estabelecendo Zedequias, irmão de Joaquim como rei em Jerusalém. (2 Cr 36:9-10)

20º Zedequias (597-587 a.C.)

O rei Zedequias, irmão de Joaquim, tinha vinte e um anos quando começou a reinar e reinou por onze anos,sendo um rei mau perante o Senhor, rebelou-se contra Nabucodonosor e por isso, seu reino foi dominado e destruído pelo rei da Babilônia que o matou, queimou o templo, derrubou os muros de Jerusalém, queimou os palácios, fez o povo de Judá escravos e levou para a Babilônia os tesouros da casa do Senhor (2 Cr 36:11-21)

2. AS PROFECIAS DE JEREMIAS E ISAÍAS (Dn 1:1-2)

Judá ao longo de sua historicidade demonstrou uma instabilidade espiritual na relação com o Senhor, nosso Deus, pois, realizava grande abominação quando adorava a outros deuses, cometendo o pecado da idolatria, bem como, em grande amplitude uma desobediência generalizada aos preceitos, estatutos e juízos de Deus. A sentença do Senhor foi homologada e o povo de Deus foi penalizado especialmente com um exílio de 70 anos na Babilônia, predito pelo profeta Jeremias (Jr 21:1-14; Jr 25:8-14)

Isaías predisse ao rei Ezequias que os jovens nobres de Judá seriam levados cativos para a Babilônia para se tornarem eunucos no palácio do rei. (Is 39:5-8)

3. A FORÇA DO CARÁTER

3.1. Qualificações exigidas pelo rei quanto aos jovens de Judá que seriam seus servidores (Dn 1:3-4)

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O rei da Babilônia sabia que para proporcionar o crescimento contínuo de seu império precisaria de homens com algumas mínimas virtudes físicas, intelectuais e morais, entre elas: sem nenhum defeito físico e com boa aparência, sábios e doutos na ciência,sendo ainda, bastante competentes para a administração das atividades no palácio. Cabe-nos uma reflexão, quais virtudes precisamos desenvolver para servir a Deus ?

3.2.Tentativa da mudança de caráter de Daniel, Hananias, Azarias e Misael (Dn 1:5-7)

Na cultura judaica o nome escolhido para uma criança reflete a dotação de seu caráter e no caso de Daniel, Hananias, Azarias e Misael, os seus nomes representavam uniformemente o nome de Deus associando as qualidades morais e espirituais do Senhor ás vidas destes quatro jovens. Por outro lado, quando estes rapazes foram levados cativos para a Babilônia, era ato comum que os nomes dos cativos fossem mudados para que esquecessem do seu Deus, da sua fé, do seu povo e da sua pátria.Assim, na relação direta entre os nomes originais e modificados dos jovens com os seus respectivos significados, temos:

NOME JUDEU SIGNIFICADO NOME CALDEU SIGNIFICADO

Daniel Deus é meu juiz Beltessazar Bel de proteja (Baal)

Hananias Jeová é gracioso Sadraque Ordem de Aku (deusa lua)

Azarias Deus é meu ajudador. Abede-Nego Servo de Nebo

Misael Quem é igual a Deus ? Mesaque Quem é o que Aku é?

Apesar das mudanças de seus nomes Daniel, Hananias, Azarias e Misael, não de dobraram aos costumes, tradições, prazeres da Babilônia, ao contrário, mantiveram-se firmes vivendo segundo a sua fé, segundo a vontade do Senhor com fidelidade a Deus e integridade moral e espiritual..

II - NÃO SE CONTAMINOU

1. Daniel e seus companheiros não se contaminaram com as iguarias do rei (Dn 1:5-6; 8-16) Daniel e seus companheiros sabiam diante mão que as comidas degustadas pelos Babilônicos eram primeiramente oferecidas em sacrifício aos falsos deuses, portanto, estavam contaminadas espiritualmente falando e assim propôs com humildade, paciência e perseverança aos oficiais do rei uma dieta a base de legumes e água acreditando que estariam em dez dias com melhor aparência física que os demais, que comiam as carnes sacrificadas.(Ex 34:10-17) O chefe dos eunucos resolveu atender o pedido de Daniel e realmente ao cabo de dez dias estavam com uma irrepreensível formosura e aparência. Daniel e seus companheiros não abriram mão dos preceitos, estatutos e juízos de Deus. Contextualizando este episódio de Daniel e seus companheiros para o nosso tempo, não devemos amar as iguarias do mundo e nem deixarmos nos contaminar pelas coisas que há no mundo. Guardemos a nossa fé de forma inabalável sem se desviar um milímetro se quer da vontade de Deus. (1 Jo 2:15-17) III - SE DESTACANDO ENTRE OS SÁBIOS

1. Daniel e seus companheiros se destacaram na sociedade Babilônica (Dn 1:17-20) O Senhor pela fidelidade e integridade moral e espiritual de Daniel, Hananias, Azarias e Misael, dotou-os de sabedoria e inteligência, mas especialmente Deus deu a Daniel o entendimento em toda a visão e sonhos. Daniel foi um destacado assistente do rei até o primeiro ano do reinado de Ciro, rei dos persas. IV - FIDELIDADE A DEUS SEMPRE Os fatos registrados no livro de Daniel confirma a sua integridade, lealdade e fidelidade a Deus, porém, um ponto importante era a sua grande intimidade com o Senhor, e em todas as visões e fatos, vemos que Deus era com Daniel. 1. AS VISÕES DO LIVRO DE DANIEL

CAP. VISÃO / FATO DESCRITIVO DA VISÃO / FATO

1 Exílio Babilônico No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia sitiou Jerusalém e levou para sua terra os utensílios da casa de Deus. Levou também cativos Daniel, Hananias, Misael e Azarias (amigos de Daniel) para a Babilônia e lá foram educados na ciência dos caldeus e serviram ao rei da Babilônia (Dn 1:1-2; 19-21)

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2 O sonho de Nabucodonosor

O rei Nabucodonosor teve um sonho e extremamente perturbado, chamou os magos, encantadores e astrólogos para interpretarem o sonho, sob pena de morte se eles não interpretassem o sonho que o rei havia esquecido. Não interpretaram e o rei ordenou a morte de todos os sábios, inclusive Daniel, porém, Daniel fez saber ao rei que há um Deus no céu que revela todas as coisas aos seus servos e fez então saber ao rei o sonho: (Dn 2:1-2; 10-12;27-28; 31-46) Nabucodonosor sonhou com uma imagem cuja cabeça era de ouro, o peito e braços de prata, ventre e coxas de cobre, pernas de ferro e pés de ferro e barro misturados. - Cabeça de ouro - Reino da Babilônia - Nabucodonosor; - Peito e os braços de prata - Reino Medo-Persa - Ventre e quadris de cobre - Reino da Grécia - Alexandre o Grande. - Pernas de ferro - Reino de Roma - Pés de ferro e barro misturado - nações oriundas do império romano. -A pedra cortada é o reino de Cristo que atinge os pés da estátua destruindo todos os reinos.

3 A estatua de ouro

Nabucodonosor fez uma imagem sua de ouro de 30 mt de altura por 3 mt de largura e decretou que toda e qualquer pessoa do reino devia adorá-la, sob pena de que quem não adorasse a sua imagem seria lançado na fornalha de fogo ardente. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego companheiros de Daniel não se prostraram diante da imagem e foram jogados na fornalha. Mas uma quarta pessoa que também estava na fornalha, Jesus Cristo, não permitiu que nenhum cabelo dos companheiros de Daniel fosse queimado e nem que suas roupas tivessem cheiro de fumaça (Dn 3:1; 14;19-28)

4 A árvore Nabucodonosor sonha com uma árvore cuja altura chega até o céu com folhagem formosa e fruto abundante que era o seu reino dominando sobre a terra, porém, um Santo que descia do céu cortaria a árvore e deixaria a raiz. Por causa da exaltação de Nabucodonosor, o Senhor permitiu que ele fosse tomado de uma doença chamada licantropia,onde durante sete anos ficou como um animal do campo. Após este episódio o rei reconheceu a soberania e o poder de Deus e então seu reino foi restituído. (Dn 3:19-26; 28-37)

5 Os dedos de uma mão escrevendo na parede

Belsazar, neto de Nabucodonosor, tendo se tornado rei, promoveu uma grande festa em seu palácio e beberam vinho nos utensílios de ouro da casa de Deus que havia sido levado do templo de Jerusalém. Naquela mesma noite, O Senhor escreve na parede indicando que o reino de Belsazar passaria e Dario, o rei medo, conquistou o reino da Babilônia naquela mesma noite. (Dn 5:1-6; 22-31)

6 Daniel na cova dos leões

O rei Dario constituiu Daniel como um dos três presidentes de seu reino. Como Daniel se destacava na administração, os outros presidentes movidos por inveja, convenceram ao rei Dario a estabelecer um decreto que por 30 dias nenhuma pessoa do seu reino poderia orar a outro deus que não fosse ao próprio rei, sobe pena de ser jogado na cova dos leões, pois, sabiam que Daniel orava ao Senhor pelo menos três vezes ao dia. Assim os invejosos disseram ao rei que Daniel desobedecera a ordem do decreto e Daniel foi jogado na cova dos leões, porém, o Senhor o livrou e o rei Dario reconheceu a soberania e o poder do Deus de Daniel. (Dn 6:1-2; 6-10;13-28)

7 Os quatro animais que subiram do mar

Daniel sonha com quatro animais que subiram do mar durante o primeiro ano do reinado de Belsazar, neto de Nabucodonosor com o seguinte teor e significado: (Dn 7:1-8) - O vento - Representa o poder soberano de Deus na terra e no céu. - O mar - Representa os povos da terra. - Leão com asas - representa a Babilônia como seu poder voraz e de extrema rapidez no domínio das nações. - Urso com três costelas nos dentes - Representa o reino Medo-Persa com muita força e poder, sendo que as três costelas nos dentes representava as nações da Lídia, Babilônia e Egito que foram esmagadas cruelmente pelos Medo-Persas. Este reino fecha o Antigo Testamento da Bíblia.

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- Leopardo com quatro cabeças - Representa a Grécia de Alexandre, o grande, muito mais rápido, sanguinário e cruel do que os reinos que lhe antecederam, sendo que as quatro cabeças eram os quatro generais (Casandro, Lisimacus, Seleucus e Ptolomeu) que dividiram o reino da Grécia, após a morte de Alexandre, o Grande,na ocasião com 32 anos de idade. -Animal terrível e espantoso com dez chifres - Representa o reino de Roma com muita força, crueldade e pavor. Os dez chifres simboliza os países da Europa Unida no período do governo do antiCristo e um outro chifre pequeno que surge é o próprio antiCristo que conquistará três nações das dez e governará universalmente o mundo. Haverá um reino que destruirá este antiCristo e reinará para sempre sobre todas as nações. (Dn 7:23-27)

8 O Carneiro e o bode

Dois anos depois da visão dos animais, Daniel recebe uma visão de um carneiro de dois chifres e um bode de um chifre. (Dn 8:1-11) - O carneiro de dois chifres - representa o reino Medo-Persa, sendo que a Pérsia ficou mais poderosa do que a Média, porém, eram muito unidas. - O bode de um chifre - representa o reino Grego que aniquilou o reino Medo-Persa (o carneiro), porém, o chifre do bode foi quebrado (morte de Alexandre, o Grande) e surgiram quatro reinos fundados pelos generais de Alexandre e de um destes saiu um outro chifre (Anticous Epifanes da Síria) que matou e escravizou milhares de judeus e sacrificou uma porca (animal imundo para os judeus) no altar do templo de Jerusalém.

9 As setenta semanas

Daniel com oitenta anos de idade estava orando e recebe a visão das setenta semanas, onde cada semana representa sete anos, perfazendo um total de 490 anos de visão futurística.(Dn 9:20-27) - 7 semanas (49 anos) -Tempo da ordem de Ciro (rei Medo-Persa) para restaurar e reedificar Jerusalém até a efetiva restauração da cidade de Jerusalém. (454 a.C.) - 62 semanas (434 anos) - Tempo decorrido da restauração de Jerusalém até crucificação de Cristo. (30 d.C.) (os dois eventos acima são 69 semanas = 483 anos) - Entre a semana 69 e a semana 70 há um período indefinido, que é o tempo entre a crucificação de Cristo e a grande tribulação. - A semana 70 (7 anos) - O AntiCristo fará uma aliança com os povos da terra por sete anos, porém, no meio deste tempo, ou seja, em três anos e meio Ele quebrará esta aliança e será contra Israel, se assentará no trono do templo em Jerusalém e será adorado pelo mundo inteiro como um deus.

10 A Visão da Glória do Senhor

Daniel no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, tem a mais deslumbrante visão ás margens do rio Tigre que é a visão gloriosa do próprio Senhor Jesus. (Dn 10:1-9)

11 A história do rei Dario até o fim

- Quatro reis da pérsia que iam cair (Dn 11:1-2) - A ascensão e queda da Grécia de Alexandre, o Grande (Dn 11:3-4) - A aliança entre o reino do Egito e da Síria até o tempo de Antíoco Epifanes. (Dn 11:5-20) - Surgimento de Antíoco Epifanes que simboliza o antiCristo (Dn 11:21-35) - A descrição do antiCristo com característica de sodomita. (Dn 11:36-39) - As grandes conquistas do antiCristo na grande tribulação. (Dn 11:40-43) - A batalha final do Armagedom, onde o antiCristo será derrotado em Jerusalém (Dn 11:44-45)

12 As últimas coisas

- A grande tribulação (Dn 12:1) - As duas ressurreições (Dn 12:2-3) - A última metade da tribulação (Dn 12:4-8) - As últimas palavras do Livro de Daniel (Dn 12:9-13)

V - CONCLUSÃO

O livro de Daniel nos coloca frente a reflexão de que se nos mantivermos firmes na fé com um ilibado caráter moral e espiritual, certamente mesmo numa aparente derrota, Deus transforma esta circunstância em vitória. Daniel e seus amigos passaram por angústias e incertezas quando eram levados cativos para a Babilônia, mas Deus, surpreendentemente os coloca em posição de destaque e exaltação lá no cativeiro por causa da fidelidade e integridade do caráter destes meninos de Deus.