Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

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Escalamento e Limites de Dispositivos MOS Jacobus W. Swart CCS e FEEC UNICAMP

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Escalamento e Limites de Dispositivos MOS. Jacobus W. Swart CCS e FEEC UNICAMP. Sumário – Escalamento e Limites de Dispositivos MOS. Introdução Leis de escalamento Efeitos de canal curto Punchthrough Resistências parasitárias Capacitância de porta Corrente de tunelamento - PowerPoint PPT Presentation

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Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Jacobus W. Swart

CCS e FEEC

UNICAMP

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Sumário – Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

• Introdução• Leis de escalamento• Efeitos de canal curto• Punchthrough• Resistências parasitárias• Capacitância de porta• Corrente de tunelamento• Redução de mobilidade• Injeção de portadores quentes• Rupturas do transistor• Efeitos das limitações e escalamento

Page 3: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

1. Introdução - Escalamento• Lei de Moore:

Page 4: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

1. Introdução – Escalamento – cont.

• Quais as forças propulsoras para o

escalamento?

– Maior densidade integração economia

– Menor consumo de energia desempenho

– Maior velocidade de operação desempenho

– Menor no. de chips / sistema economia

Page 5: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

1. Introdução – Escalamento – cont.

• Perguntas:

– Como reduzir (escalar) dimensões ?

– Quais as limitações dos dispositivos escalados?

– Quais os limites de escalamento?

Page 6: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

2. Leis de Escalamento

Parâmetro Fator de escala

Dimensões:

L, W, tox, xJ

kd

N dopagem kN

Tensões kV

Page 7: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

2. Leis de Escalamento – cont.

Page 8: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

2. Leis de Escalamento – Tipos de Leis

Parâmetro EC VC VQC Geral

W, L, xJ 1/k 1/k 1/k 1/kd

tOX 1/k 1/k 1/k 1/kd

N k k k kd2/kv

VDD 1/k 1 1/k 1/ kv

IDS 1/k k 1 kd/kv2

C 1/k 1/k3/2 1/k 1/kd

ta 1/k 1/k2 1/k3/2 kd/kv2

P 1/k2 k 1/k kd/kv3

P.ta 1/k3 1/k3/2 1/k2 1/kd2kv

P/A 1 k5/2 k3/2 kd3/kv

3

Page 9: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

2. Leis de Escalamento – Procedimento Prático

• Por simulações de:– Processos (SUPREM)– Dispositivos (PISCES)

• Ajustar os parâmetros para ótimo desempenho, com análise de:– Tensão de limiar, VT

– Efeito de canal curto (VT x L e VDD)– Perfuração MOS (punchthrough)– Corrente de corte, Ioff

– Tempo de atraso, ta

– Potência, P– Corrente de porta e substrato p/ confiabilidade

Page 10: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Início

Fixar VDD, xjn, xjp, tox, Ln e Lp

Implantação iônica para previnir

perfuração MOS

Concentração de dopantes para ajuste

de VT

Verifica a ocorrência de efeito de canal

curto

Cálculo de IDS, ta e P

Análise de VDD para

confiabilidade

Final

Problemas

Problemas

Page 11: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3. Limitações• Limitações de transistores de pequenas

dimensões:– Efeitos de canal curto, VT x L e VT x VDS

– Perfuração MOS– Resistências parasitárias– Capacitância de inversão– Corrente de tunelamento de porta – Redução de mobilidade– Injeção de portadores quentes– Rupturas

– Efeitos de canal estreito, VT x W

Page 12: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

0 V

0 V

SourceGate

LeakageCurrent

SpaceChargeRegion

Short-channel effect at downsizing

Vdd (V)

Drain

Page 13: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.1 Limitações – Efeitos de canal curto

• Parâmetros de ajuste:– Dopagem no canal

– Profundidade de junção

– Espessura de óxido de porta

Page 14: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.2 Limitações – “Punchthrough”

Page 15: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.2 Limitações – “Punchthrough” – cont.

• Parâmetros de ajuste:– Dopagem no canal

– Profundidade de junção

– Espessura de óxido de porta

Page 16: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.3 Limitações – Resistências Parasitárias

Page 17: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.3 Limitações – Resistências Parasitárias – cont.

• Dificuldades:– XJ Rd

– Área RCo

• Soluções:– Siliceto sobre a região de S/D

– S/D com alta dopagem, uso de RTP.

– Perfil abrupto da região LDD: RSP e RAC

Page 18: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.4 Limitações – Capacitância de Porta

• Classicamente:

• Correções: efeito da espessura do canal

depleção da porta de Si-poli.

TGSoxc VVCQ ox

oxox tC

policoxef CCCC

1111

c

Sic tC

depl

Sipoli tC

Page 19: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.5 Limitações – Corrente de tunelamento

• Itunel < 0,01 IDS

• SiO2 > ~ 1,5 nm

• Solução: usar dielétrico de alta constante dielétrica:– Espessura maior para mesma capacitância!– Necessário para L < ~ 100 nm.

)....2

2exp(.2 ox

Btun t

qmAJ

Page 20: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.6 Limitações – Redução de mobilidade

Page 21: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.6 Limitações – Redução de mobilidade – cont.

Page 22: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.6 Limitações – Redução de mobilidade - cont

Page 23: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.7 Injeção de Portadores Quentes

Page 24: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.7 Injeção de Portadores Quentes – cont.

• Modos principais de injeção de portadores quentes:a) elétrons quentes do canal

b) elétrons quentes e lacunas quentes produzidos por avalanche;

c) elétrons quentes do substrato, induzidos por ionização secundária;

d) elétrons térmicos quentes.

Page 25: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS
Page 26: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.7 Injeção de Portadores Quentes – cont.

• Efeitos da injeção de portadores quentes:– Corrente de porta– Corrente de substrato– Degradação da mobilidade ou transcondutância– Degradação da tensão de limiar– Ruptura do transistor– Latch-up em CMOS.

Page 27: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.7 Injeção de Portadores Quentes – cont.

• Dependência com parâmetros:– a) polarizações VG, VD, VB;

– b) dimensões L, tox, Xj;

– c) dopagem de substrato; – d) forma do perfil do dreno próximo ao canal; – e) temperatura.

• Soluções:– a) Reduzir tensões– b) Alterar dopagem de S/D: LDD ou extensão.

Page 28: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.8 Rupturas de Transistor MOS

Page 29: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Rodder et al.

(Lo et al.)

Gate leakage current density vs. Tox equivalent.

T. Ghani et al., Symp. on VLSI, p.174, June, 2000

Page 30: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.9 Efeitos das limitações e “guias de estrada”

• As limitações estudadas:a) afetam o desempenho elétrico dos dispositivos

– b) determinam as condições limites de operação

c) determinam condições de contorno para o projeto da estrutura física dos transistores e do processo de fabricação.

Page 31: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.9 Efeitos das limitações e “guias de estrada” – cont.

Page 32: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Vg (V)

Log Id

10-6A

10-7A

10-8A

10-9A

10-10A

Vg = 0V

VthVth

Subthresholdleakage currentincrease Vth lowering

Page 33: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.9 Efeitos das limitações e “guias de estrada” – cont.

Ano 1997 1999 2002 2005 2008 2011 2014 Dimensão mínima (nm) 250 180 130 100 70 50 35 DRAM (início de vendas) 256M 1G (3G) 8G (24G) 64G (192G) Área chip DRAM (mm2) 280 400 460 530 630 710 860 Espessura equivalente de óxido (nm)

3-5 1.9-2.5 1.5-1.9 1.0-1.5 0.8-1.2 0.6-0.8 0.5-0.6

Res. máx. de material de porta (.cm)

60 43 33 23 16 11

Res máx. de contato siliceto/si (.cm2)

30x10-8 17x10-8 10x10-8 5x10-8 2.5x10-8 1.5x10-8

Resistência de folha da extensão S/D (/ )

350-800

250-700

200-625

150-525

120- 525

100- 400

XJ da extensão S/D (nm) 50-100 42-70 25-43 20-33 16-26 11-19 8-13 Perfil da extensão S/D (nm/dec.)

14 8.5 6.5 4.5 3.2 2.2

VDD 1.8-2.5 1.5-1.8 1.2-1.5 0.9-1.2 0.6-0.9 0.5-0.6 0.5

Page 34: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

ITRS. CPU clock frequency

102

103

104

1990 1995 2000 2005 2010 2015

CP

U C

lock

Fre

quen

cy (

MH

z)

Year

1999Intel

1994

2000 update, 2001(proposal)

(from H. Iwai)

Page 35: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

ITRS. gate length

10-3

10-2

10-1

100

1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020

Lg

(m

)

Year

1994

2000 update

Intel

2001(proposal)

Page 36: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

ITRS. gate insulator thickness.

10-1

100

101

1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020

EO

T (

nm)

Year

1994

2000 update

Intel (2000)

2001 (proposal)

Direct tunneling limit

SiO2

?

High-k insulator?

(from H. Iwai)

Page 37: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Trend of Tox.

1

10

100

1970 1980 1990 2000 2010 2020

Year

Lg (m)8 6 2 0.065 0.0091

Toshiba’94

Toshiba’93

Lucent’99

Intel’99IBM’99 (SOI)

Tox

(n

m)

Intel’00Intel (plan)

0.02

Intel’01

Past trend&

ITRS’01 (Proposed)

(from H. Iwai)

Page 38: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

20 nm Gate Length Transistor

R. Chau, Proc. Silicon Nanoelectronics Workshop, pp. 2 - 3 (2001)http://www.intel.com/research/silicon/micron.htm

Page 39: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

3.9 Efeitos das limitações e “guias de estrada” – cont.

Page 40: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

(from G. Badenes)

Page 41: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

An example of Real Scaling

Gate length

Gate oxide

Junction depth

Supply voltage

Threshold voltage

1972

6 m

100 nm

700 nm

5 V

0.8 V

2001

0.1 m

2 nm

35 nm

1.2 V

0.3 V

Ratio

1/60

1/50

1/20

1/4

1/2.6Subthresholdleakage

Resistance

Gate leakageTDDB

Vth, Power

Limitingfactor

Electric field 0.5 MVcm-1 6 MVcm-1

(Vd/tox)30 TDDB

(from H. Iwai)

Page 42: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

4. Limites de Escalamento

Page 43: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

4. Limites de Escalamento – cont.

• Considerar:

– 1.       Limites fundamentais

– 2.       Limites do material

– 3.       Limites do dispositivo

– 4.       Limites do circuito

– 5.       Limites do sistema

Page 44: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

4. Limites de Escalamento – cont.

• Limite prático para MOSFET: ~ 25 a 10 nm

• CMOS/SOI, T baixa (LN), novas estruturas

Page 45: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

4. Limites de Escalamento – cont.

Page 46: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

4. Limites de Escalamento – cont.

• Após Limite de Escalamento CMOS?

• Novos Conceitos de Dispositivos e Circuitos:– a) dispositivos de bloqueio Coulombiano,

entre outros dispositivos de um único elétron; – b) dispositivos quânticos, onde se controla o

estado do elétron de um átomo (hidrogênio, por exemplo);

– c) estruturas de nano-tubos de carbono

Page 47: Escalamento e Limites de Dispositivos MOS

Conclusões:

• Uma boa base dos fundamentos em C&T

permitirá acompanhar as inovações

• Agradecimentos:

– Colaboração de Dr. Marcelo Pavanello

[email protected]

– http://www.ccs.unicamp.br