escada

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ANDRADE, Jorge (1922/1984) A Escada Drama urbano/3 atos/18 personagens/8 fem. 10 masc./Atual/Aristocracia urbana decadente SINOPSE A peça expõe fatias do presente, misturando a decadência da aristocracia rural despojada de seus bens e a ilusão de recuperá-los. Seus representantes são obrigados a encarar a realidade da luta pela sobrevivência num ambiente urbano e industrializado. Todos os membros de uma decadente família da dita aristocracia rural paulista, encabeçada pelo patriarca Antenor e sua mulher, Amélia, moram juntos num prédio de apartamentos na capital. Antenor, há anos, sonha em ganhar uma demanda judicial a fim de recuperar terrenos que pertenceram à sua família, mas que atualmente, se trata do bairro do Brás, um dos mais populosos de São Paulo. O casal passa um mês no apartamento de cada um dos filhos, e Antenor sempre foge para cuidar de negócios, acabando por passar para as mãos de vigaristas os tais títulos de propriedade, o que faz com que tenha que se apresentar na justiça para responder à abertura de inquérito. Além disso, contrai dívidas com comerciantes locais e inferniza a vida dos filhos, netos, genros e noras. Os filhos resolvem interná-lo, encontrando resistência do filho mais velho, Francisco, que também sonha com a possibilidade de recuperar os tais terrenos. A decisão é difícil e todos sofrem, eclodindo os conflitos pessoais entre os irmãos com a relutância em aceitar a realidade do presente devido à ilusão do que foram no passado. Por fim, o casal de velhos é internado no asilo, e os filhos são obrigados a levar adiante suas vidas sem os fantasmas do passado ou a ilusão do que ele representava.

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ANDRADE, Jorge (1922/1984)

A Escada

Drama urbano/3 atos/18 personagens/8 fem. 10 masc./Atual/Aristocracia urbana decadente

SINOPSE

A peça expõe fatias do presente, misturando a decadência da aristocracia rural despojada de seus bens e a ilusão de recuperá-los. Seus representantes são obrigados a encarar a realidade da luta pela sobrevivência num ambiente urbano e industrializado.

Todos os membros de uma decadente família da dita aristocracia rural paulista, encabeçada pelo patriarca Antenor e sua mulher, Amélia, moram juntos num prédio de apartamentos na capital.

Antenor, há anos, sonha em ganhar uma demanda judicial a fim de recuperar terrenos que pertenceram à sua família, mas que atualmente, se trata do bairro do Brás, um dos mais populosos de São Paulo.

O casal passa um mês no apartamento de cada um dos filhos, e Antenor sempre foge para cuidar de negócios, acabando por passar para as mãos de vigaristas os tais títulos de propriedade, o que faz com que tenha que se apresentar na justiça para responder à abertura de inquérito. Além disso, contrai dívidas com comerciantes locais e inferniza a vida dos filhos, netos, genros e noras.

Os filhos resolvem interná-lo, encontrando resistência do filho mais velho, Francisco, que também sonha com a possibilidade de recuperar os tais terrenos. A decisão é difícil e todos sofrem, eclodindo os conflitos pessoais entre os irmãos com a relutância em aceitar a realidade do presente devido à ilusão do que foram no passado.

Por fim, o casal de velhos é internado no asilo, e os filhos são obrigados a levar adiante suas vidas sem os fantasmas do passado ou a ilusão do que ele representava.