Ervas aromáticas
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ORIGEM DAS PLANTAS ORIGEM DAS PLANTAS AROMÁTICASAROMÁTICAS
““Cheirinhos da Cheirinhos da Primavera”Primavera”Disciplina: CHSDisciplina: CHSP.I.E.F. 3º CicloP.I.E.F. 3º Ciclo
COENTROSCOENTROS
COENTROCOENTRO (CORIANDRUM SATIVUM) É UMA PLANTA GLABRA, DA FAMÍLIA APIACEAE, DE FLORES RÓSEAS OU ALVAS, PEQUENAS E AROMÁTICAS, CUJO FRUTO É DIAQUÊNIO, E CUJA FOLHA, USADA COMO TEMPERO OU CONDIMENTO, EXALA ODOR CARACTERÍSTICO.
• O coentro é muito utilizado na culinária brasileira nordestina e também na região norte.
• Em Portugal é muito utilizado, por exemplo na cozinha alentejana e noutras regiões do sul do País. No norte é praticamente ignorado.
• Originário do sul da Europa e do Oriente Médio, o coentro já era conhecido e utilizado pelos egípcios, não como tempero, mas como planta medicinal (a ele se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos), além de possuir efeito anafrodisíaco.
SalsaSalsa
A salsa, salsinha ou perrexil (Petroselinum crispum (Mill.) Nym.; Apiaceae é uma planta herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Forma uma roseta empenachada de folhas muito divididas, alcança 15 cm de altura e possui talos floríferos que podem chegar a exceder 60 cm com pequenas flores verdes amareladas.
O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial. A planta é originária da Europa. À salsa também se atribuem propriedades medicinais, como antioxidante e expectorante.
A variedade de salsa grande Petroselinum crispum tuberosum, possui uma raiz engrossada axonomorfa, parecida com a cherivia, esta é a que se consume como hortaliça crua ou cozida. Esta variedade tem folhas maiores e mais rugosas que a salsa comum, sendo mais semelhantes à espécie silvestre.As folhas de todos os tipos de salsa são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos.
A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos em uma janela ensolarada.
SEGURELHASEGURELHA
SEGURELHASEGURELHA• Histórico• O uso da segurelha remonta há mais de dois mil anos. Já era usada como tempero por gregos
e romanos. Conhecida por seus poderes afrodisíacos, também era usada como anti-séptico no combate às pragas. De origem mediterrânea, foi levada pelos romanos para o Norte da Europa, de onde espalhou-se pelo mundo. É tema de vários poemas, de Virgílio a Shakespeare.
• Uso culinário• Além de ser bom digestivo, é muito usada para acompanhar o feijão, dando sabor a legumes,
carnes, peixes, fígado e sopas. É parte essencial dos famosos Fines Herbes e Herbes de Provence (temperos franceses com várias ervas).
• Uso terapêutico• Com poderes para estimular os sentidos, a segurelha é recomendada, especialmente, para
ativar o apetite e nos casos de cólicas e indigestão. É um anti-séptico conhecido para o tratamento de picadas de insectos.
• Observação importante:Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
• Replantio Para que sua planta continue a crescer e tenha maior longevidade é recomendado o
replantio.Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz.Respeite as característica
O tomilho (Thymus vulgaris), família Lamiaceae, é um subarbustiva aromático da família das labiadas. Tal subarbustivo possui folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, e flores róseas ou esbranquiçadas. Ocorre do Oeste da Europa ao Sudeste da Itália e é especialmente cultivado como condimento e pelo óleo essencial, rico em timol, com apreciável poder anti-séptico, muito utilizado contra as afecções pulmonares e como estimulante digestivo. Também é conhecido pelo nome de timo.
Em Fitoterapia, são utilizadas as partes aéreas. Tem propriedades anti-sépticas, tónicas, antiespasmódicas, expectorantes e vermífugas.
Em infusão, é usado no combate a infecções de garganta e pulmonares, na asma e febre dos fenos e na eliminação de parasitas. Externamente, alivia picadas, dores reumáticas e infecções fúngicas.
Revigorante e tónico, é essencialmente usado como remédio respiratório.
• Uma investigação levada a cabo pelo cientista José Baptista, da Universidade dos Açores, veio mostrar que o uso das sementes desta planta, tradicional entre os açorianos que a cultivam para esse fim, tem, efectivamente, propriedades benéficas no tratamento do reumatismo e da artrite, ao conter ácidos gordos insaturados com uma acção imunomoderadora do sistema imunológico, além de conter fito esteróis que regulam as interleucinas, ajudando a manter os níveis certos de glucosamina nas articulações, mantendo-as lubrificadas.
• Considera-se que tem efeitos benéficos também na regulação do ácido úrico, tuberculose, raquitismo, pedras nos rins, cistites e diminui o efeito tóxico do consumo de tabaco. É ainda indicado como digestivo e diurético. Supõe-se igualmente que beneficia o funcionamento do fígado.
• É costume utilizar-se o seu suco, fervido com a mesma quantidade de leite, para curar catarro e reumatismo. Para combater a bronquite, mistura-se com mel.
• Como qualquer agrião, esta planta é também utilizada em saladas, sopas, refogados e purés, usando-se principalmente as folhas dos rebentos jovens. É rico em vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C, fósforo, ferro, iodo e enxofre.
MANJERONA
ORIGEM DA MANJERONA• Origem: A manjerona disseminou-se no mundo à partir do
Mediterrâneo e esteve sempre envolvida em lendas antigas quanto às suas origens. Na mitologia grega, era uma das ervas preferida de Afrodite, a deusa do amor, e até hoje é associada à felicidade conjugal, sendo usada em alguns lugares da Grécia como ornamento de coroas de casamento. É também conhecida como "alegria das montanhas". O planeta regente é Mercúrio.
• Características: Planta perene que atinge até 40 cm de altura. Possui hastes e caules finos (que se tornam lenhosos com o tempo), folhas pequenas e ovaladas, e flores minúsculas brancas ou rosas, em forma de cálice.
• Cultivo: Prefere solo fértil, leve e arenoso, desde que em posição bem exposta ao sol; deve ser regado com freqüência. Parte dos caules e galhos da planta florida devem ser podados, para que ela volte a brotar com vigor. Reproduz-se mais facilmente por estacas de galho ou mudas separadas da planta mãe.
• Culinária: Usada como tempero de saladas, massas, recheio de pastéis, feijões, carnes, molhos e pizzas. Frequentemente a erva é confundida com o orégão e o tomilho. Seu sabor no entanto é mais delicado e subtil; o vinagre de manjerona é tradicional nas mesas italianas.
• Medicina natural: O extracto, a folha e as flores da manjerona são usados como tónicos, sudoríferos, antiespasmódicos, sedativos e analgésicos. Também utilizado sob forma de cataplasmas no tratamento externo de reumatismos. É estimulante intestinal, ajuda a eliminar gases e é usado popularmente para amainar as cólicas menstruais; o chá ajuda a digestão.
• Uso caseiro: com os galhos secos da planta fazem-se saches para perfumar roupas, travesseiros de ervas e arranjos de flores. Um bom banho de banheira revigorante e tónico se completa com a inclusão na banheira de uma infusão forte de manjerona. As folhas secas, machucadas e misturadas à gordura vegetal, constituem pomada caseira excelente para combater o muco nasal: unte a mucosa interna com uma fina camada com um cotonete, duas vezes ao dia. O unguento deve ser guardado em geladeira para não ficar rançoso.
• Uso mágico: fortalece o amor e protege a casa. Bom para pessoas tristes, para atrair pensamentos alegres e felizes.