Ergonomia - Aaula2 Parte2

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    AMBIENTE LUMNICOAMBIENTE LUMNICO

    Conforto visual- entendido como a existnciade um conjunto de condies, num determinadoambiente, no qual o ser humano pode desenvolversuas tarefas visuais com o mximo de acuidade e

    preciso visual.

    Boa iluminao

    aumenta a produtividade gera um ambiente mais prazeroso reduz os acidentes.

    Na sociedade moderna as pessoaspassam a maior parte do tempo emambientes iluminados artificialmente.

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    200 lux - para tarefas com bom contrastes, sem

    necessidade de percepo de muitos detalhes,

    aumentar a intensidade luminosa medidaque o contraste diminui e se exige a percepo de

    muitos detalhes;

    uma intensidade maior pode ser necessria

    reduzir as diferenas de brilhos no campo visual,ex.: na presena de uma lmpada ou de uma janela

    no campo visual;

    as pessoas idosas e com deficincia visualrequerem mais luz.

    Para tarefas normais (leitura, montagens de peasPara tarefas normais (leitura, montagens de peas

    e operaes com mquinas) recomenda-se:e operaes com mquinas) recomenda-se:

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    Tarefas especiais (tarefas de inspero, em queTarefas especiais (tarefas de inspero, em que

    pequenos detalhes devem ser detectados oupequenos detalhes devem ser detectados ou

    quando o contraste pequeno) recomenda-se:quando o contraste pequeno) recomenda-se:

    Grandes exigncias visuais - o nvel de iluminao

    deve ser aumentado:

    colocar um foco de luz diretamente sobre a tarefa;

    admiti-se que, neste caso, o nvel pode chegar at

    3000 lux.considerar que nveis muito elevados provocamfadiga visual.

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    Contraste

    Contraste e OfuscamentoContraste e Ofuscamento

    tarefatarefa

    reareacircunvizinhacircunvizinha

    Ambiente geralAmbiente geral

    Diferenas de luminnciaDiferenas de luminncia

    (brilho) entre objetos e(brilho) entre objetos e

    superfcies no campo visual.superfcies no campo visual.

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    Acuidade Visual - a medida da habilidade do olho emdiscernir detalhes. Pode ser definida em termos do ngulovisual contido nos extremos do menor detalhe perceptvelou contido entre dois objetos que os olhos ainda podemdistinguir.

    a =1

    D

    H

    Onde: = arc tg H/Dcom o valor da acuidade se obtm a % populao

    para qual o ambiente est satisfatrio.

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    Perodo Gtico: o arquiteto e o arteso trabalhamjuntos, o conceber e o construir acontecemsimultaneamente. Neste perodo a maior parte dosproblemas construtivos (inclusive de conforto

    ambiental) era resolvido in loco.O Renascimento: esse quadro mudou noRenascimento A dignidade do arquiteto seria tantomaior quanto maior fosse sua desvinculao com oarteso. Afastando o projetista das soluesarquitetnicas.A revoluo Industrial: trouxe um novo elenco demateriais, como o ao, o concreto armado, desafiandoa tradicional construo em alvenaria de pedra (Egito

    antigo).

    ARQUITETURA princpio era de aproveitar ascaractersticas desejveis do clima enquanto seevitaria as indesejveis.

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    O ideal que o arquiteto tenhao conhecimento bsico de

    todos os conceitos.

    Engenheiro Civil - estrutura, materiais,obraEngenheiro Eltrico - iluminao, eletric.Engenheiro Mecnico - ar condicionado

    Especialistas - inst. gua quente

    ARQUITETO a idia de associar o trabalho do arquiteto elaborao do projeto arquitetnico, passando aos outrosprofissionais a responsabilidade da execuo dos projetos

    complementares e, posteriormente, do edifcio, comummas tem trazido alguns problemas.

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    Sistema de Iluminao

    o Para aumentar a eficincia e a qualidadedos ambientes de trabalho deve-se usar acomplementao entre a luz artificial

    (lmpadas, luminrias e sistemas decontroles) e a luz natural (janelas,

    portas).

    o As lmpadas existem em diferente tipose mais diversas aplicaes:

    incandescentes - irradiao por efeito trmico(dissipao de calor, provoca ofuscamento),

    exs. Lmpadas comuns - refletores - halgena;fluorescentes - descarga gasosa,desvantagem: efeito estroboscpico (aslmpadas piscam na mesma freqncia datenso de alimentao - 60Hz.. Um motor cujoeixo gire em velocidade de 3.600 rpm pode

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    xemplos de Sistemas de Iluminao

    Fig.: Salas de computao

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    Existe uma preocupao com relaoas radiaes emitidas pelos monitores

    de vdeo, elas podem provocar:a catarata, defeitos congnitos e cansao visual (Astenopia):

    mais comum - que tem como sintomas fortesdores de cabea e nos olhos provocadas peloexcesso de trabalho diante do monitor.

    Quando os reflexos e contrastes so difceis decontrolar, devemos lanar mo de filtros para atela ou filtros nas lentes dos culos queatenuando os reflexos e as saturaes de cores(Filtros Azuis).

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    Qualidade do ar aceitvel: o ar sem

    concentraes de contaminantes prejudiciais sade, com o qual uma parcela significativa

    de pessoas expostas se sintam satisfeitas.

    Qualidade do Ar

    Definio

    antecipar e evidenciar asrestries

    da qualidade do ar nas situaesde trabalho de modo a preservar

    Ergonomia

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    so gases, vapores e as partculas slidasou lquidas suspensas ou dispersas no ar.

    Contaminantes Atmosfricos

    -gases e vapores, poeiras,

    fumos, fumaas neblinas e

    nvoas.

    pode ocorrer por:

    agentesbiolgicos agentesqumicos

    - microorganismos:vrus, bactrias e fungos.

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    penetrao

    destassubstncias

    Os diversos agentes qumicos que entram em contato

    com o organismo dos trabalhadores, podem

    apresentar uma ao localizada ou generalizada

    (diversos rgos).

    respiratrio (inalao)

    digestiva (higienizao,alimentos)cutnea (nitrobenzeno, nitroglicerina)

    ocular

    O material particulado suspenso no ar constitui os

    aerodispersides ou aerosis (disperso de partculas

    slidas ou lquidas, de tamanho bastante reduzido).

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    Qualidade do Ar

    ambientes de trabalho diferentes agentes

    FontesFotocopiadora Ar-condicionado

    Ambientes fechados Fumaa de cigarro Carpete Tinta para caneta Vernizes

    Cola de mveis Detergentes

    Agentes deenvenenamentoBactrias

    Fungos Poeira Benzina Tolueno Oznio Formaldedos

    Poluio entre paredes

    Riscos para a sade: cansao, sonolncia, dor de cabea,

    alergias de pele e respiratria, tontura, doenas pulmonares

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    Por mais de 100 anos - medida foram feitas

    pela concentrao de compostos qumicos:

    Avaliao da Qualidade do Ar

    vAmbientes Industriais - higienistas estabeleceramlimites p/ cada composto qumico (altos para poderem

    ser medidos);vAmbientes no Industriais - escritrios, escolas,hospitais, este mtodo no foi bem sucedido, reclamaescomo: dor de cabea, depresso, irritao, fadiga,

    alergias, etc. faziam parte das queixas nesses ambientes(SED-Sndrome dos Edifcios Doentes). no existe 1 composto que justifique; milhares de compostos esto presentes - concentraes

    variadas, e abaixo dos limites-difceis de medir.

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    SED- Sndrome dos Edifcios DoentesDcada de 60 - modelos arquitetnicos

    internacionais - totalmente vedados e dependentes derefrigerao artificial, sem levar em conta asdiferenas climticas e culturais entre pases criam umnovo problema SED.

    Anos 70 - Hotel na Filadlfia (EUA), foiencontrado a bactriaLegionella Pneumophila (torre de refrigerao/ar condicionado):

    Encontro de Legionrios Americanos

    - 182 casos de infees;- 25 mortes

    OMS - 40% prdios > 6 anos apresentam problemas de SED