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Políticas Públicas de Educação em Saúde
Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Educação Permanente
correntes
conceitos
concepções
progresso
tecnologias
Relações de produção
Organização social
Realidade (demandas s
ociais)
Servi
ços de sa
úde
Políticas P
úblicas

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Educação Permanente
correntes
conceitos
concepções
Autoformação
Autodidaxia
Educação continuada
Educação progressiva
Educação não formal
Andragogia As vantagens de um quadro conceitual impreciso, é que
cada um pode modelá-lo segundo suas necessidades e
interesses (Gadotti, p. 74)

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Revolução industrial (séc. 18 e 19)
Momento histórico
artesanalmáquinas
Trabalho mercadoria regulado pelo mercado
Categoria pobreza ganha centralidade
capital
pobreza trabalho
educação permanente
Transição das relações de produção

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
E P S ideologia liberdade
progresso emancipação
Filosófica
Fenomenológica
Hermenêutica
Garantia do capital desvelamento das condições humanas
Consumo / acumulação algo que “vem”, que traz significado.... Por isso ultrapassa o fato (p. 55).
ideologia, mecanismo de dependência sócio cultural, despolitização da massa
Lao Tsé (antes de Cristo) a Educação Permanente não é uma ideia recente. Na China o filósofo Lao-Tsé, séculos antes de Cristo, dizia que “... todo estudo é interminável” (TAO TÖ KING, 1967 p. 84 apud GADOTTI, 1982 p. 56).
Gadotti, 1982

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde• França – 1891: Constituição - Será criada e organizada uma instrução pública
comum a todos os cidadãos, gratuita no que se refere ao ensino indispensável a todos os homens (FRANÇA, 1791 apud GADOTTI,1982, p. 58
• Inglaterra – 1919: Relatório do Ministério da Reconstrução - A educação deve corresponder às necessidades sentidas pelas pessoas durante toda a vida.
• França – 1938: Gaston Bachelard – educação contínua no decorrer da vida inteira, sob pena de negar a própria cultura científica, pois sem escola permanente não existe ciência.
• França - 1946: Plano Langevin- Wallon da Reforma do Ensino: A nova organização do ensino deve permitir o contínuo aperfeiçoamento do cidadão e do trabalhador.
• França – 1955: Pierre Arents - Liga Francesa: emprega o termo EDUCAÇÃO PERMANENTE pela 1ª vez
• 1956 – EP foi oficializada em um projeto do Ministério da Educação...... A promoção do trabalho já não pode ser assegurada pela oficina ou pela fábrica. Cabe à Educação Permanente promovê-la.
•

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
“Bum” de iniciativas em EP Até 1970, 5.564 títulos foram publicados em francês.
Evolução de um campo de estudo em educação
UNESCO, Conselho da Europa e Organização da Cooperação e Desenvolvimento Econômico – após 1968 – substituir o sistema “tradicional” de ensino por um sistema de EP.
A Educação Permanente passou a ser o princípio da Política Educacional da UNESCO, divulgada pelo projeto “Cidade Educativa”
Centro de pesquisa em EP Criação de EP em Montreal Cidade Educativa – 1970 : UNESCO

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como evento
Como discurso
Como projeto e ação
educ
ação
per
man
ente

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como evento
Evento – algo que traz significado.... Que vem.. Por isso ultrapassa o fato (p. 55).A Educação Permanente tem suas raízes no real, ou seja, na evolução real da educação
Como discurso Diversidade e imprecisão de conceitos (p. 74)
Expectativa ...remédio para todos os males
Como projeto e ação Responder às exigências do presente
Se a EP é projeto e é ação...... Quem deve pensá-lo? Como?

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
O discurso veicula o projeto (projeção) educacional que não fica somente ao nível do discurso, mas se prolonga em uma ação concreta.
Da mesma forma, essa ação intervém diretamente sobre o projeto. Ela o com- condiciona e dá peso.
Assim fenômeno, discurso, projeto, e ação formam um todo homogêneo.
A Ep pode ser considerada como um dis- curso sobre educação, como fenômeno ob- servável, como projeto educacional e como ação pedagógica orientada para uma finalida- de, mas todas estas categorias formam um só fenômeno.
Conclusões a partir das categorias de análise
discurso
projeto
ação

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Desenvolvimento individual
Princípio de organização da educação
Estratégia de desenvolvimento cultura
atividades Individual Coletiva coletiva
organização Não há sistema global programas
Promotor Teórico (produção científica)
Gestores da educação GestoresFormadores de RH
Pierre Furter – Educação Permanente e o desenvolvimento cultural, 1974.
Categoria apropriada pelo campo da saúde para criação de uma estratégia de Estado- A Educação Permanente em saúde

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Transição demográfica e epidemiológica

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
estratégiasAção transformadora
Na cidade de Maracandú, a equipe do PSF, reunida na avaliação mensal, discutia um problema levantado pela enfermeira Rosália e pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS. Os dados indicavam um alto índice de hipertensão arterial

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Arco da Problematização de Maguerez (exercício da cadeia dialética da ação)
qual é o proble-ma a ser en-frentado?).
Reflexão sobre as possíveis causas do problema
relação de pontos essenciaisque deverão ser estudadosna busca por soluções de intervenção.
busca de informações sobre o problema (teorias,
conceitos, dados etc.).
propostas (críticas e criativas) de solução e intervenção na realidade ( o quê? Como?)
evidência dos compo- nentes social e políti- co. Implica em com- promisso com o meio.

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
estratégiasAção transformadora
Na cidade de Maracandú, a equipe do PSF, reunida na avaliação mensal, discutia um problema levantado pela enfermeira Rosália e pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS. Os dados indicavam um alto índice de hipertensão arterial
qual é o proble-ma a ser en-frentado?).
Reflexão sobre as possíveis causas do problema
relação de pontos essenciaisque deverão ser estudadosna busca por soluções de intervenção.
busca de informações sobre o problema (teorias, conceitos,
dados etc.).
propostas (críticas e criativas) de solução e intervenção na realidade ( o quê? Como?)
evidência dos compo- nentes social e políti- co. Implica em com- promisso com o meio.

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Grupos operativos para homens e mulheres alimentação saudável
atividade física
Educação Permanente em Saúde

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
A partir da situação-problema, pode-se evidenciar no cotidiano das equipes a oportunidade para refletir sobre as práticas realizadas, motivadas pelos problemas identificados no cotidiano dos serviços. Essas reflexões podem se debruçar sobre questões relacionadas à gestão, ao processo de trabalho e à produção de conhecimento.
Como você percebe a relação entre educação e trabalho na situação apresentada?

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Como você percebe a relação entre educação e trabalho na situação apresentada?
gestão processo de trabalho
produção de conhecimento
Saberes da prática são os saberes desenvolvidos na execução do trabalho em si. O trabalhador desen- volve toda uma habilidade prática na execução da ação, às vezes muito diferente das orientações advin- das de estudos científicos com- tidas nos manuais.

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_406622461.pdf
Do ponto de vista da gestão:Reunir todos os atores para discutir coletivamente o processo de trabalho.
Definir os problemas inerentes ao processo de trabalho junto com o conselho gestor e a instituição formadora
Definir coletivamente quais desses problemas demandam ações educativas.
Desenvolver o Plano de Educação Permanente em Saúde da unidade de saúde.
Desenvolver ações para reflexão, identificação de possibilidades e proposição
Desenvolver projetos conjuntos

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em SaúdeLacunas na formação em saúde (falhas nas práticas das equipes de saúde)
OPAS (1970)
4ª Conferência Nacional de Saúde (1967)
Registro da preocupação dos recursos humanos da saúde Foco nas especificidades da formação dos profissionais
Busca nos documentos da UNESCO as bases para a EP
8ª Conferência Nacional de Saúde (1986)
Conferência Nacional de Recursos Humanos em Saúde
Constituição cidadãArt. 196 - a saúde é dever do Estado e direito de todos.Art. 200 - Ao SUS compete [...] III. Ordenar a formação dos recursos humanos na área da saúde. (Brasil, 2003, p.77)
Lei 8080 – set 1990 Dispõe sobre a criação e fun-ções da Comissão Permanen-te de Integração entre Ensino e Serviços de Saúde
Portaria Nº 198/GM/MS (13/02/2004)
Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (como estratégia do SUS para a formação de trabalhadores)

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Polos Regionais de EPS
Descentralização (não mais como prerrogativa do Ministério da Saúde, mas dos Municípios e das regionais)
Trabalho multisetorial e multiprofissional
Problemas vindos da realidade
Demandas de
capacitação
Reflexão sobre a prática
Processo de
trabalhoAção
Transformadora

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Aprendizagem no trabalho O aprender e o ensinar se incorporam no cotidiano do trabalho. Acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Contempla os conhecimentos e experiências das pessoas. Todos devem estar comprometidos
Educação Permanente em Saúde
Rovère (1994) define a Educação Permanente em Saúde (EPS) como “a educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho”.
A educação permanente em saúde é um processo de aprendizagem que possibilita a construção de conhecimentos a partir de situa –ções do trabalho, onde há a possibilidade de negociar as soluço-es para os problemas existentes, através do compartilhamentodos significados e sentidos.

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Ao tomar como foco da aprendizagem o processo de trabalho, as ações de educação permanente trazem para a discussão coletiva também o contexto no qual se inserem as práticas de saúde
Ao enunciar coletivamente os problemas identificados no cotidiano do trabalho, e propor novos pactos de organização produtiva, os processos de educação permanente propiciam a revisão das práticas de saúde, a socialização de saberes e apontam para mudança das próprias instituições de saúde.
transformação dos processos de trabalho, mudanças e implantação de novos modelos assistenciais
AcolhimentoResponsabilização mútua
Qualificação das práticas em saúde pela formação
Formação profissional formação de trabalhadores

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em SaúdeEducação Permanente em Saúde
Dimensões da formação
Educativa (formação)
Profissional (Trabalho)
Política
Administrativa

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Gestores
Instituições de ensino e centros formadores do SUS
Controle social
Serviços de saúde
Educação Permanente em Saúde

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Olhar para asnecessidades de saúde
Subjetividade do processo saúde-doença
A formação voltada para desenvolver
Os programas técnicos
carências sofrimentos desejos
Do ponto de vista pedagógico
Métodos apoiados na transmissão Problematização e diálogo
dão lugar
Parte do desafio de desenvolver uma formação e desenvolvimento humano e social de forma descentralizada, ascendente e transdisciplinar.

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em SaúdePolítica Nacional de Educação Permanente em Saúde
Romper com a lógica de Recursos Humanos “a saúde se faz com gente”
(Jaeger, 2012 In: Rezende, 2014)
Romper com a lógica de “caixinhas”... “cada área fazia sua formação”
As formações eram definidas por técnicos e especialistas, seguindo oferta das instituições formadoras......
Pouca articulação entre as formações
SEGETS

Introdução às Práticas Docentes em Saúde Coletiva
Educação Permanente em Saúde
Repactuação/pactuaçõesPROMEDAprender SUSVerSUSFNEPAS
Educaçãosuperior
Educaçãoprofissional
Educação popular
Gestão Humberto Costa (PT) Gestão Saraiva Felipe (PMDB)
2003/2005 2005/2010
MOMENTOS POLÍTICOS
DEGES DEGERTS
Coordenações
CGAES CGATES CGAPES
SEGEP
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
SEGETS