Epistolas Nt

download Epistolas Nt

of 54

Transcript of Epistolas Nt

NOVO TESTAMENTO

NOVO TESTAMENTO

I TESSALONICENSES

I. AUTORA

A. Evidncias Externas

1. O canon muratoriano (c. 170AD) apresenta I Tess entre as epstolas de Paulo.

2. Clemente de Alexandria (155-215AD), atribui a epstola a Paulo.

3. Tertuliano (160-222AD), a cita como provinda do Apstolo.

B. Evidncias Internas

1. Reivindica ter sido escrita por Paulo (1:1; 2:18)

2. Aluses histricas cabem dentro da vida de Paulo como se v nas seguintes comparaes:

I Ts com Atos

I Ts com Atos

1:1

15:40; 16:3

3:117:16

2;14-1617:5-10

3:618:5

3. As conhecidas caractersticas de Paulo se encontram na epstola (cf 3:1, 2; 8-11 etc..).

C. A opinio da Corrente Liberal

1. Aceita-se a epstola por Heard, Hunter, McNeile, Sparks, etc.

2. Em geral pode se afirmar que I Ts aceita pela erudio liberal de hoje.

II. DATA DA EPSTOLA

A. Vrias datas so sugeridas

1. Th. zahn a colocou em 53 d.c.

2. harnack a atribuiu ao ano 48 A.D.

3. heard como tambm Kummel pensam que foi escrita em 50 A.D.

4. Thiessen, Cartledge, Ramsay, McNeili, etc., a datam em 51 A.D.

B. a melhor sugesto parece ser 50 (veja D. Guthris, The Pauline Epistles na sua Introduo ao N. T.) ainda que muitos pensam 51 mais provvel.

III. OCASIO E PROPSITO

A. Paulo tinha deixado Tessalnica no mais do que seis meses antes de escrever I Tessalonicenses.

1. Ele tinha deixado novos convertidos na f.

2. `Parece que houve alguns judeus convertidos (Atos 17:4), a maioria, entretanto, parece ter sido de gentios.

3. So endereados como se todos fossem gentios (ITs 1:9)

B. precisavam de mais instruo sobre vrios assuntos:

1. Ficarem fracos em face de perseguio (3:1-8)

2. Precisavam de avisos contra a imoralidade (4:1-8)

3. Alguns deixaram os seus empregos por motivos errados (4:11ss)

4. Alguns ficaram confusos acerca dos fatos relacionados com a Segunda Vinda de Cristo (4:13-5:11)

5. Paulo de defende contra um desafio (judaico) (cf 2:3)

IV. ESBOO

A. Saudao (1:1)

B. Aes de Graas (1:2-10)

C. O Ministrio de Paulo em Tessalnica (2:1-16)

D. A preocupao de Paulo para com os Tessalonicenses (2:17 3:13)

E. Intrues acerca da conduta crist (4:1-12)

F. Instrues acerca da Segunda Vinda (4:13-5:11)

G. Exortaes finais (5:12-28)

V.PECULIARIDADES

A.Falta qualquer citao do A.T.

B. Ainda que pequena, tem instruo sobre a Trindade (1:1-5), o segundo Advento, vrios aspectos da doutrina da salvao (1:3, 4; 4:3; 5:8, 10, 23), julgamento (1:10; 5:9), etc.

C. Esta epstola contm a passagem clssica sobre o arrebatamento (4:13-18).

II TESSALONICENSES

I AUTORIA

A. Evidncias Externas

1. A evidncia externa favorecendo esta epstola mais forte do que a para I Tessalonicenses.

2. Est includa na coleo de Marciom (140 d.C.) e no Canon muratoriano (c. 170 d.C.).

3. Irineu (140-203) menciona a epstola e a atribui a Paulo.

4. Tertuliano e Clemente de Alexandria se referem a II Ts com o o Apstolo.

5. Desde os primeiros anos do sculo pertencia sem dvida aos livros de Paulo. impossvel que fosse composta na era pos-paulina.

B. Evidncias Internas

1. Tem havido duas linhas de ataque contra II Ts.

2. Alguns argumentam na base de similaridade com I Ts.

a. isto, dizem homens como Holtzmann, Wrede, Bultmann, etc., prova que II Ts forjada.

b. Mas h diferenas significativas que indicam o contrrio e no uma tentativa consciente de imitar I Ts.

3. Mais comum ainda a posio que mantm que II Ts diverge demais de I Ts para ser do mesmo autor.

a. Vocabulrio, estilo, e ensino escatolgico so diferentes.

b. Admitindo estas diferenas no quer dizer que sejam contradies (cf. o mesmo problema entre I e II Cor.).

c. O ensino escatolgico complementar.

4. Hoje em dia mais fcil aceitar a autenticidade de II Ts pelos crticos do que autrora. Diz A. M. Hunter (Interpreting the N. T., p 62), Hoje mesmo crticos como Dibelius que no tem inclinao de conservador em estudos bblicos, esto prontos para admitir que II Ts seja genuna.

II. DATA E LOCAL DE COMPOSIO

A. II Ts provavelmente foi escrita logo depois da primeira.

1. A situao da igreja aparentemente era semelhante.

2. Tanto Silas como Timteo esto com Paulo quando escreveu ambas as epstolas (I Ts 1:1 e II Ts 1:1).

3. Damos ento a data de 50/51 d.C., com intervalo de algumas semanas a seis meses, depois de ter sido a I Ts.

B. Local onde foi escrita: Corinto, tal como foi no caso de I Ts.

III.PROPSITO

A. Para continuar a encorajar os cristos perseguidos de Tessalnica (1:4-10; cf I Ts 3:1-8).

B. Para exortar seus leitores fidelidade e trabalhar para se sustentarem (2:13 3:15; cf Ts 4:11,12).

C. Para corrigir desentendimento concernente vinda de Cristo (2:1-12; I Ts 4:13 5:11).

1. possvel que os Tessalonicenses tenham recebido uma carta forjada indicando que o Dia do Senhor j havia comeado (cf 2:2).

a. Argumentou-se que a perseguio provava isto.

2. Paulo escreveu para dissolver esta falta de entendimento mostrando qual seria a seqncia correta dos eventos vindouros.

IV. PECULIARIDADES

A. a designao do anticristo como o homem de pecado ou sem lei.

B. A indicao que Paulo assinou suas cartas para evitar falsas epstolas (3:17).

C. A problemtica com referncia quele que impede (2:6-7).

V. ESBOO

A. Saudao e Ao de Graas (1:1-4)

B. Conforto aos perseguidos (1:5-12)

C. A Revelao do Homem da Iniquidade (2:1-12)

D. Exortaes finais (2:13 3:15)

E. Concluso (3:16-18).

A PRIMEIRA EPSTOLA AOAS CORINTIOS

I. AUTORIA

A. Evidncias Externas

1. Este o primeiro livro do NT a ser mencionado pelo nome, por escritores antigos. Clemente de Roma na sua carta aos Corntios (c. 96 d.C.) atribui I Corntios a Paulo, o apstolo.

2. Policarpo (c. 69-155 d. C.) nomeia Paulo como autor.

3. Ambos as cnones de Marcion (c. 140) e de Muratori, colocam I Corntios entre as cartas de Paulo.

B. Evidncias Internas

1. O escritor reivindica que foi Paulo (1:1; 16:31)

2. As referncias pessoais e histricas se harmonizam com o relatrio preservados por Lucas em Atos (cf I Co 1:12 com At 19:1; I Co 4:17 com Atos 19:21,22)

3. I Corntios concorda com as condies que existiram em Corinto quando o livro foi escrito (I Co 5: 1; 6:15-20; 8:1-13).

4. Tem a marca de integridade uma maneira natural de tratar da matria que seria muito difcil ser forjado.

5. Preservao da carta ainda que condenatria.

C. Atitude dos Eruditos

1. Todos aceitam esta carta junto com Rm, Gl e II Corntios.

2. Mesmo Baur e a Escola de Tubingen aceitaram-na como genunas

3. Renan disse acerca das quatro epstolas: So incontestveis e incontestados.

4. Segundo a unidade, h dvidas: J. Weiss, J. Hering, M. Coguel.

II. DATA

A. Acontecimentos que resultaram na composio de I Corntios:

1. Quando Paulo soube que existia imoralidade em Corinto, escreveu a carta prvia no reconhecida como inspirada, portanto no preservada. Alguns, como David Smith, dizem em Life and Letters of S. Paul, pg. 654 que uma parte dessa carta foi preservada em II Co 6:14-7:1.

2. Membros da famlia de Cloe (1:11) e uma carta, informam ao apstolo da desordem (16:17; 7:1).

3. Paulo escreve e manda a 1 Carta e Timteo para tratar dos problemas (I Co 4:17; cf Atos 19:21s), escrita em feso (I Co 16:8; cf Atos 19).

B. Indicaes da Data

1. Parece que I Corntios foi escrita dentro dum ano antes da partida de Paulo de feso (I Co 16:8).

2. H indicaes de que Paulo deixou feso antes do que planejava (Atos 20:1).

3. Considerando todos os fatores, parece que foi escrita em 54/55 d.C.

III. A CIDADE DE CORINTO

A. Era rica, centro comercial, em vrios pontos a principal cidade da Grcia.

B. Foi centro comercial martimo e terrestre com estrangeiros de todas as partes passando pelas suas ruas.

C. Condio espiritual e moral

1. Era centro de vcio e imoralidade (korinthiazomai corintio significava praticar imoralidade).

2. O templo de Afrodite (destrudo em 146 A.C.) abrigou 1000 prostitutas.

IV. PROPSITO DA CARTA

A. para corrigir prticas errneas (1-14) inclusive, imoralidade, divises, processos no tribunal contra os crentes, a Ceia, etc.

B. Para corrigir idias erradas (15) acerca da ressurreio.

C. Para encorajar o levantamento da oferta para Jerusalm (16).

V. PECULIARIDADES

A. I Corntios a epstola mais aprovada do N.T.

B. O ensino em grande parte moral e prtico, com o mnimo contedo doutrinrio (cf I Co 15).

C. Somente em I Corntios trata-se exrensivamente os seguintes assuntos:

1. A Ceia do Senhor (Cap 11)

2. O dom de lnguas (Caps 2,14)

3. A ressurreio (cap 15)

D. Destaca-se o poema elevado em louvor do amor (I Co 13)

VI ANLISE DO CONTEDO)

A. Introduo (1:1-9)

B. O problema de dvises na Igreja (1:10 4:21)

1. O problema

a. Personalidades: Paulo, Apolo, Pedro e Cristo (1:12)

b. Orgulho e elevao da sabedoria humana (1:17ss; 2:1-5; 3:21)

c. Disseno, crticas, diviso (1:10s; 3:3; 4:20).

2. A soluo de Paulo

a. Reductio ad absurdum (1:13-15)

b. A inconsistncia da sabedoria humana (1:17-2:16)

c. A relao certa entre os vrios ministros do evangelho (3:1-15, 18-23)

C. O problema da imoralidade (5:1-13)

1. O problema

a. Incesto (5:1)

b. Atitude arrogante e descuidada da igreja (5:2)

2. A soluo

a. Chorar (5:2)

b. Retirar o ofensor da Comunho (5:2-5,13)

D. O problema do litgio nos tribunais (6:1-11)

1. O problema

a. Cristos estavam iniciando processos contra cristos em tribunais pagos (6:1,6)

2. A soluo de Paulo

a. Tais prticas so erradas melhor seria ser defraudado (6: , 8)

b. Cristos so melhor qualificados para tratar de tais casos (6:2-5).

E. O problema de impureza (6:12-20)

1. O problema

a. Muitos dos cristos vieram de origem pag onde a imoralidade no significava nada (cf 6:9-11).

b. Alguns continuavam agindo da mesma forma como antes (6:16, 18).

2. A soluo

a. Devem reconhecer a santidade do corpo humano (6:13-15, 19s)

b. Devem compreender a natureza da imoralidade (6:16-18)

F. Problemas relacionados com o casamento (7:1-40)

1. Seria bom casar? (1-9)

a. bom no se casar (1)

b. Mas se no tiver o dom de ficar solteiro (7:7) melhor se casar.

2. Estaria certo que o cristo se separe do cnjuge no cristo? (7:10-16)

a. Melhor no deixar o cnjuge (7:10,11)

b. Ficar com ele. Santific-lo, o que pode resultar na sua salvao (7:1,16)

3. Qual a atitude certa relativa aos no casados em tempo de perseguio?

a. Pode-se casar com a prometida se quiser (7:36)

b. Mas seria melhor que no se casasse (7:38)

c. Sua recomendao por causa dos tempos (7:25, s,28)

4. A obrigao da viva (7:37,40)

a. Pode casar-se de novo, se quiser (7:39)

b. Ficaria mais contente se no se casar (7:40)

G. O problema de comer carne oferecida a dolos (8:1-11)

1. O problema

a. Poder o cristo comer carne dedicada ao dolo?

2. A soluo

a. Amor, no conhecimento deve ser o princpio reinante (8:1-3)

b. Os mais experimentados precisam ceder lugar aos mais fracos (7-13)

c. Pode-se comer carne comprada no mercado sem fazer perguntas (10-25s)

d. Pode-se comer carne na casa do amigo se no houver meno da origem da carne (10:28s).

H. Parntese relacionado com o sustento de Paulo (cap. 9)

I. Parntese relacionado com a implantao do A.T., hoje (10:1-13)

J. O problema de cobrir a cabea______________

1. Alguns no se cobriam (11:5,1)

2. a soluo: A mulher sempre deve se cobrir quando ora, assim indicando sua submisso ao homem (11:6ss).

K. O problema da desordem relacionada com a Ceia do Senhor (11-17-34)

1. Houve divises na Igreja (11:18)

2. Egosmo, deiscriminao e excessos macularam a festa de amor (11:20s).

3. A soluo

a. Deve-se comer em casa (11:22,34)

b. Deve-se examinar antes de participar da Ceia (11:27-32)

c. Deve-se esperar uns pelos outros para comerem juntos (11:33)

L. O problema do mau uso dos dons espirituais (12:1-14:40)

1. O problema

a. Houve nfase demais no dom de lnguas (14:1-5)

b. Aparentemente todos queriam o dom, e os que no o tinham foram desprezados (cf 12:14-30)

c. Confuso caracterizou os cultos da Igreja porque os membros falaram sem esperar que os outros terminem e no houve interpretao (14:26-34)

d. Possivelmente alguns falando em lnguas amaldioaram a Jesus (12:3)

2. A soluo

a. mister que sejam informados no assunto (12:1-3)

b. A variedade de dons na Igreja no deve dividi-la, mas uni-la (12:12-31)

c. Profecia falada em lngua compreensvel superior ao dom de lnguas que no podem ser compreendidas sem intrprete (14:1-5,9)

d. Tudo deve se fazer em prol da edificao da igreja (14:26)

e. Os que falam em lnguas no culto devem esperar sua vez (14:27)

f. Quando algum assim fala deve haver intrprete (14:27s)

g. Deve-se evitar confuso (14:33,40)

h. Que o amor seja o princpio que controla tudo (cap.13)

M. O problema da Ressurreio (15:1-58)

1. O problema

a. Alguns negavam o fato da ressurreio (15:12)

b. Alguns negavam a natureza da ressurreio (15:35)

2. A soluo

a. A ressurreio confirmada pelo testemunho de muitos (15:4-8)

b. fato histrico e bsico da nossa f (15:12-19)

c. A natureza da ressurreio explicada e ilustrada (15:35-48)

d. Apresenta-se a ressurreio e arrebatamento dos crentes (15:51-57).

N. CONCLUSO (16:1-24)

A SEGUNDA EPSTOLA AOS CORNTIOS

I. AUTORIA

A. Evidncias Externas

1. No to cedo com I Corntios

2. Os seguintes Pais da Igreja atriburam II Co a Paulo:

a. Irineu (140-203)

b. Clemente de Alexandria (155-215)

c. Tertuliano (150-222)

d. Cnon de Marcion (c. 140)

e. Cnon de Muratori (170)

B. Evidncia Internas

1. Se no tivssemos qualquer evidncia externa para esta epstola, mesmo assim haveria sustento suficiente para atribuir a II Co a Paulo.

2. Todo o livro, em estilo, referncias pessoais, maneira de falar, se mostra da pena do apstolo Paulo.

3. A carta intensamente pessoal, revelando o corao do Apstolo, de modo que seria inacreditvel que algum a tivesse forjado.

4. Encontra-se entre os quatro grandes livros de Paulo (no sentido de perfeita e totalmente reconhecidos no negados).

5. Somente os crticos mais extremistas a tem rejeitado.

II. A UNIDADE DA EPSTOLA

A. Opinies que negam a unidade da Epstola

1. Alguns afirmam que somente os caps. 1-9 pertencem a II Co tal como foi originalmente composto.

a. a base desta opinio a diferena de atitude de Paulo, nos caps. 1-9 e 10-13.

b. pensa-se que os caps 10-13 faziam parte da carta severa a que Paulo se refere em II Co 2:34,39; 7:8-12.

c. Esta posio foi adotada por Plummer, Lake, Moffartt, David Smith e Kennedy, e muito mais.

2. Outros vem outra posio acreditam que outra poro da primeira carta escrita por Paulo, mencionada em II Co 6:14 a 7:1 (cf I Co 5:9).

B. Argumentos favorecendo a unidade da Epstola:

1. No h nenhuma evidncia externa contra sua unidade (Lenski)

2. Lientzmann (1931) afirma que uma noite sem dormir pode rter provocado a diferena na maneira de falar entre duas sees.

3. Paulo era homem muito verstil, rpido para mudar de estoilo e atitude.

4. Talvez a melhor posio seja aquela que v nos caps. 1-9 uma seo endereada aos crentes reconciliados a Paulo e nos caps 10-13 dirigidos aos que ainda se opunham liderana de Paulo.

III. DATA DA EPSTOLA

A. Aparentemente foi escrita logo depois de I Corntios.

B. Esboo de acontecimentos entre I e II Corntios:

1. Depois de escrever I Co Paulo fez uma visita rpida a Corinto (II Co 2:1; 12:14; 13:1,2)

2. Paulo escreveu uma carta severa que ele mandou pela mo de Tito (II Co 2:5, 4,9; 7:8-12).

a. No foi II Co porque foi mencionada nesta Carta.

b. aparentemente no se refere a I Co que tem estilo que com dificuldade chamaramos severa.

c. Esta terceira carta, como a primeira, no foi preservada.

3. Paulo deixou feso antes do que esperava (I Co 16:8) e seguiu para Trade e Macednia onde se encontrou com Tito, recm chegado de Corinto. (II Co 2:12; 7:6-16).

4. O relatrio promissor de Tito levou Paulo a escrever II Co.

C. A data depois da escrita de I Co uma boa sugesto (55/56).

D. Teria sido escrita de Macednia, Filipos ou Tessalnica (2:15; 7:5; 8:1; 9:2-4).

IV. PROPSITO DA EPSTOLA

A. Dar instrues acerca do homem disciplinado pela igreja.

B. Para susentar o apostolado de Paulo.

C. Para mostrar a alegria que Paulo sentia com o progresso da igreja em resolver seus problemas.

D. Para encorajar os Corntios a comportarem-se de maneira tal e completar o levantamento da oferta.

V. PECULIARIDADES DA EPSTOLA

A. II Co a mais autobiogrfica e intensamente pessoal de todas as Cartas.

B. a carta que menos planejamento mostra.

C. Contm o tratado mais extenso do NT sobre mordomia crist.

D. A palavra gloriar-se ou equivalente aparece 31 vezes.

VI. ESBOO DO CONTEDO

A. Introduo (1:1-7)

B. Discusso de acontecimentos recentes (1:8-2:11)

1. Vindicao da mudana de planos (1:8-2:11)

2. Instrues sobre aquele que foi disciplinado (2:5-11)

C. Defesa do seu ministrio (2:12-17)

1. Um ministrio de triunfo (2:12-17)

2. Um ministrio de glria (3:1-18)

3. Um ministrio de sinceridade (4:1-6)

4. Um ministrio de aflio (4:7-5:10)

5. Um ministrio de amor e temor (5:11-15)

6. Um ministrio de reconciliao (5:16-21)

7. Um apelo para essa reconciliao (6:1-7:3)

8. Apreciao para as boas novas concernentes ao progresso neste sentido. (7:4-16)

D. Instrues relativas oferta para os cristos em Jerusalm (8:1-9:15)

1. O exemplo dos macednios (8:1-5)

2. Uma exortao aos corntios (8:6-15)

3. Recomendao de certos indivduos (8:16-23)

4. Apelo aos corntios a sustentar o apstolo no seu orgulho (8:24-9:5)

5. Concluso (9:15)

E. Palavras endereadas oposio restante (10:1-13:10)

1. Resposta s acusaes de medo e soberba (10:1-18)

2.Soberba irnica (11:1-12:13)

a. Pedido do privilgio (11:1-21a)

b. Contedo de seu orgulho (11:21b-12:10)

c. Causa de ele se orgulhar (12:11-13)

3. Aviso acerca duma terceira visita a Corinto (12:14-13:10)

F. CONCLUSO (13:11-14)

A EPSTOLA AOS ROMANOS

I. AUTORIA

A. Evidncia Externa

1. A mais antiga referncia autoria de Paulo se encontra em Marciom (140)

2. Irineu (140-203), Clemente de Alexandria (155-215) e Tertuliano (150-222), todos atribuem a Epstola a Paulo.

3. At o fim do II Sculo h 19 referncias a Romanos.

a. Clemente de Roma cita largamente Romanos em sua carta aos Corntios (95 d.C.)

b. Citaes mais cumpridas se encontram nos escritos de Incio (115), Policarpo (69-155) e J. Martir (100-165).

B. Evidncia Interna

1. O autor se chama Paulo (1:1)

2.O autor se chama o apstolo aos Gentios (11:13; 15:16)

3. Referncias histricas no livro correspondem ao que conhecemos da vida de Paulo (15:18-27)

4. A doutrina da Epstola concorda com os grandes temas do ensino de Paulo. Justificao pela f (1:17-3:24-28) e Graa (3:24; 5:20,21)

C. A POSIO CRTICA

1. Mui raramente tem sido negada a autoria de Romanos por Paulo.

2. At a Escola de Tubingen aceitou Romanos como genuna.

II. INTEGRIDADE

A. Um problema srio tem sido levantado acerca dos caps 15 e 16.

1. Ambos os captulos so da mo de Paulo.

2. Muitos duvidam que originalmente pertenciam a Romanos.

B. O problema surge de vrios fatores:

1. Parece que o fim da carta se d com a doxologia (15:23)

a. Nota-se as doxologias tambm de 15:5,13.

b. Muitos manuscritos colocam 16:25-27 depois do captulo 14 ou depois do captulo 15.

2. Ambos os caps 15 e 16 faltam na epstola aos Romanos de Marciom.

3. O nmero elevado de saudaes (26) encontradas no captulo 16, especialmente lembrando que Paulo ainda no tinha visitado Roma.

4. A referncia a quila e Priscila e Igreja em sua casa (16:3-5).

A ltima vez que eles aparecem antes da escrita de Romanos esta em feso o casal (Atos 18:2, 18,26. I Cor. 16:19).

5. A referncia a Epeneto primcias da sia (16:5).

C. Algumas sugestes:

1. Lightfoot pensou que Paulo mesmo encurtou a carta original para um uso geral (Biblical Essays, pp 287ss).

2. Moffatt pensou que a igreja de Roma fez o mesmo para a mesma finalidade (Intro to the NT, p 142)

3. Sanday e headlam dizem que Marciom encurtou a Carta para sustentar sua doutrina, I.C.c., pp xcvii e ss).

4.Lake pensou que a forma curta era original, sendo que cpias dela foram mandadas a muitas igrejas que Paulo no tinha visitado. Depois foi mandada para Roma com os caps 15 e 16 (The Earlier Episttles of Paul p 3____).

5. T. Manson sugere que os caps 1-15 foram mandados para Roma, enquanto que 1-16 para feso (McNeile, Intro to the NT p 158).

D. Argumentos favorecendo sua integridade

1. No existe evidncia direta de que Romanos circulou sem o cap 16.

2. Os muitos contatos que Paulo tinha atravs de suas muitas viagens explicaria a lista cumprida de saudaes.

3. Colossenses tambm um caso duma igreja que recebe vrias saudaes ainda que Paulo no a tinha visitado.

4. Muitos nomes de Rom. 16 aparecem em inscries de Roma.

5. As doxologias talvez marcam acrscimos que Paulo adicionara.

III. DESTINATRIO

A. Endereada igreja de Roma (1:7)

B. No temos informao acerca da origem da Igreja de Roma.

C. Romanos torna claro que Paulo mesmo no tinha visitado a igreja l (1:13; 15:8).

D. Vrias sugestes:

1. Igreja Catlica Romana pensa que Pedro fundou a igreja de Roma.

2. Alguns pensam que alguns convertidos no Dia de Pentecostes levaram o Evangelho para Roma (cf Atos 2)

3. Outros pensam que alguns dos convertidos de Paulo mudaram-se para Roma e fundaram a igreja l. Assim se explicaria o nmero grande de saudaes.

4. F.F. Bruce pensa que foram crentes comuns (leigos) que levaram as boas novas at Roma.

IV. DATA

A. aparente que Paulo estava prestes a voltar para Jerusalm com a oferta das igrejas da Europa e sia (Rm 15:25-27).

1. Assim foi na 3 viagem missionria (Atos 19:1-21:17).

2. Romanos 15:26 indica que Paulo j havia recebido as contribuies da igrejas da Macednia e Acaia.

3. Conclumos que Paulo escreveu Romanos depois de I e II Cor. aps sus estada de uma parte do inverno 55/56/57.

B. O lugar de origem mais provvel Corinto ou Cencreia.

1. Nota-se em Rm 16:1 e a referncia a Febe de Cencreia.

2. O Gaio de Rm 16:25 pode ser o Gaio de I Cor 1:14

3. Erasto (Rm 16:23) deve ter sido Corinto tambm (II Tm 4:20)

V. PROPSITO

A. Apresentar a doutrina crist como sistema para uma igreja que no foi fundada por um apstolo.

B. Preparar o caminho para a chegada de Paulo (Rm 15:23, 32).

VI. TEMA

A. Muitos pensam que a idia de justificalo pela f seja o tema.

1. Mas este muito limitado em escopo.

2. Afirmaramos que justificao pela f seja o cerne da carta.

3. O versculo chave deve ser Romanos 1:17.

B. Mais seguro seria o tema O Evangelho de Deus (1:1)

1. Este tema englobaria tudo que Paulo trata na Epstola.

2. Dentro deste tema estariam idias tais como pecado, culpa, justificao, santificao, segurana, Israel, etc. etc.

VII. PECULIARIDADES

A. Romanos uma epstola (das poucas) escrita para uma igreja no conhecida em pessoa.

B. Sua lista de saudaes nica (cap. 16).

C. Reune ambas as formas de escrever: tratado teolgico e carta.

D. a maior de todas as epstolas de Paulo, a Magna Carta do Cristianismo (W. Graham Scroggie).

E. provvel que Romanos mostre o mtodo de Paulo ensinar as igrejas.

VIII. COMENTRIOS

A. F.J. Leenhardt, Epstola aos Romanos, ASTE, S. Paulo, 1969.

B. F.F. Bruce, The Epistle of Paulo to the Romans, WM. B. Eerdmans. 1963.

C. John Murray, Commentary on the Ep. of Paulo to the Romans, WM. B. Eerdmans 1958.

A EPSTOLA DE PAULO AOS FILIPENSES

I . AUTORIA

A. Evidncia Externas

1. Os seguintes autores primitivos atribuem a Epstola a Paulo:

a) Policarpo (69-155)

b) Marciom 9140)

c) Canon Muratoriano

d) Irineu (140-203)

e) Tertuliano (150-222)

f) Cl. de Alexandria (155-215)

2. Aluses Epstola aparecem em vrios autores:

a) Clemente de Roma (96), b) Incio (116), J. Mrtir (100-165)

B. Evidncias Internas

1. O primeiro a levantar problema contra a autoria paulina foi Baur de tubingen, mas poucos o tem acompanhado.

2. largamente aceita hoje pelas seguintes razes:

a. ...toda circunstancia pode ser compreendida na base das condies existentes na vida e tempo de Paulo. Cf 1:12-26; 2:19-24; 3:4-6; 4:15ss. H.A. kennedy.

b. McGliffert (Apotle Age, p 393) diz que no se pode imaginar que algum tivesse produzido uma carta to pessoal no nome de Paulo. Filepenses merece lugar entre as indubitveis epstolas de Paulo.

II. DATA

A. Alguns localizam a data cedo no perodo da priso de Paulo em Roma.

B. Outros pensam que Paulo escreveu Filipenses perto do fim (60/61)

1. A necessidade de postular tempo suficiente para trs ou quatro viagens entre Roma e Filipos.

a. Algum foi de Roma para Filipos para informar igreja que Paulo estava em Roma.

b. Epafrodito j chegou em Roma com ajuda financeiro para o auxlio de Paulo (Fp. 4:18).

c. Notcias chegaram em Filipos de que Epafrodito adoecera (2:25ss).

d. possvel deduzir que os filipenses mandaram uma mensagem de conforto.

2. Paulo evangelizara toda a guarda pretoriana (1:13)

3. Lucas que foi bem conhecido em Filipos, no manda saudaes

a. Pensa-se que ele no mais estava com Paulo em Roma

b. Lucas mandou notcias de saudao para os colossenses (4:14)

III. DESTINATRIO

A. A Igreja foi fundada por Paulo na segunda viagem (Atos 16:11-40)

B. De tidas as igrejas foi a menos judaica.

C. Foi igreja que Paulo mais amou.

D. Mulheres tem uma proeminncias (Ldia At 16; Livdia e Sntique, Fp 4:2).

E. A igreja mandou dinheiro duas vezes para Paulo em Tessalnica (4:15-17).

F. Tambm mandaram uma ddiva para Paulo em Roma (4:10-14,18)

IV PECULIARIDADES

A. notvel entre os livros do N. T. pelo destaque de alegria. A idia em formas diversas aparece 14 vezes.

B. notvel pela sua incluso da passagem cristolgica de 2:5-11

C. Censura fica no mnimo cf. 4:2

D. Os problemas da igreja aparentes era desunio de perfeccionismo.

E. uma carta de gratido missionria.

F. A carta no contm citao do A. T.

G. A notvel incluso dos ttulos oficiais, bispos e diconos (1:1)

H. Filipenses reflete o status colonial de Filipos (3:20)

I. Manifesta uma vida vigorosa de cristo:

1. Alegria no meio de perseguio

2. Auto-humilhao (2:1-4)

3. Esforo para atingir a marca (3:13, 14)

4. Vida sem preocupao (4:13)

5. Capacidade para fazer todas as coisas (4:13)

V. ESBOO

A. Introduo e Orao 1:1-11

B. Relatrio sobre a condio de Paulo 1:12-30

C. Apelo para unidade e humildade (2:1-18)

D. Notcias acerca de Timteo e Epafrodito 2:19-30

E. Advertncia concernente a doutrina falsa Cap 3

1. Contra os judaizantes, 3:1-14

2.Contra o antinominalismo, 3:15-21

F. Exortaes finais 4:1-9

1. Unidade 4:1-3

2. Alegria 4:4

3. Gratido e Oraes 4:5-7

4. A pensamentos de valor 4:8-9

G. Gratido pela ddiva 4:10-19

H. Concluso 4:20-23

A Epstola de Paulo aos COLOSSENSES

I. AUTORIA

A. Evidncias Externas

1. As indicaes slidas nos escritos da Igreja Primitiva que a autoria paulina foi aceita.

2. Os seguintes autores atriburam essa autoria a Paulo:

a. Marciom

c. Irineu

e. Orgenes

b. Canon de Muratori d. Clemente de Alexandria

B. Evidncias Internas

1. Charles Lewis em I.S.B.E. diz: A crtica sbria j chegou a reconhecer que impossvel negar a Colossenses a autoria paulina.

2. A Espstola reivindica que foi escrita por Paulo (1:1, 23; 4:18)

3. Tem conexo com Filemon pelos nomes de Cl 4:19-14

a. Filemon reconhecida quase universalmente como sendo de autoria paulina.

b. Se Filemon da mo de Paulo (como reconhecida), ento Colossenses tambm autntica, alm de qualquer controvrsia.

4. A cristologia de Cl 1:13-20 semelhante a Fp 2:5-11.

5. As referncias sua prpria experincia coincidem com aquilo que sabemos da vida de Paulo, de outras fontes (1:4-8; 2:1; 4:10, 18).

C. A Posio Crtica

1. A Escola de Tubingun, rejeitou a autoria paulina na Bace da opinio de que Colossenses foi escrita para combater o gnosticismo do II Sculo.

a. Mas agora se nota grande diferena entre a heresia de Colossos e o gnosticismo do II Sculo.

b. Mc Neile nota que a evidncia vem se acumulando para sustentar a concluso de que os germes do Gnosticismo do II Sculo j estavam espalhados na Disperso alguns anos antes do tempo de Paulo.

2. Outros tm levantado a dvida quanto ao estilo e vocabulrio.

a. Mais como Lewis indica, quando se separam os tempos relacionados com o assunto em pauta, o nmero de hapaz logomeha no superior queles de outras epstolas.

b. Mc Neile, no h nada na epstola que concretamente sustente duvidas contra a autoria de Paulo.

c. Esta a opinio da maioria dos eruditos.

III. DESTINATRIO

A. Colossenses foi escrita para a igreja de Colossos. Era cidade de Somonos importncia no vale de Lico localizada na grande estrada de feso, a 18km ao leste de Filemon de Laodicia.

B. Foi cidade natural de Filemon e Onsimo.

D. Pode ser que a igreja se reunia em casa de Fuilemon (Fm2)

E. O nome da cidade veio de colossinus, tipo especial de l produzida na cidade.

F. Era comum o culto dos pagos aos espritos do rio.

G. Paulo nunca visitou esta cidade (Cl 1:4, 8,9; 2:1)

1. Foi evangelizadadurante a estada de Paulo em Efso (At. 19:10)

2. Provavelmente Epafras foi o fundador da igreja (1:7, 8; 4:12ss)

III. DATA E LUGAR DE ESCRITA

A. Lugar do origem da carta, tradicionalmente, Roma.

1. Duncan (St. Pauls Eohesian Ministry) e outros tem argumentos que a carta originou em feso.

2. Mas a maioria ainda pensa que Paulo escreveu de Roma. Compare a evidncia relacionada com a origem de Filipenses.

B. Colossenses deve ter a mesma data que Efsios e Filemon

1. Esta indicao vem do fato de que tanto Efsios como Colossenses foram levadas pelo mesmo mensageiro, Tquico (Ef 6:21, 22; cl 4:7-9).

2. Relacionamento a Filemon se encontra na meno de Onsimo (Cl 4:9).

3. Pensa-se que estas epstolas foram escritas cedo no perodo da priso em Roma.

IV PROPSITO

A. A chegada de Epafras trazendo notcia da ameaa duma heresia que vinha atingindo a igreja de Colossos.

B. O propsito ento foi de refutar esta heresia e estabelecer a igreja na doutrina do Evangelho.

V OPINIES SOBRE A NATUREZA DDA HERESIA

A. Alguns pensam que foi puramente judaica (lenski)

B. Lightfoot oensou que foi uma mistura de essenionismo e gnosticismo

C. Outros ainda pensam que foi uma mistura de judasmo e paganismo.

D. A mais certa indicao que foi uma mistura de judasmo e gnosticismo

VI PECULIARIDADES

A. Passagens paralelas entre Colossenses e Efsios.

B. O contraste com Efsios Esta trata do Corpo de Cristo, a Igreja; Colossenses trata da dignidade de Cristo, o Cabea da Igreja.

C. Dez ocorrncias da palavra plenitude ou uma forma da palavra.

D. A nica referncia ao culto de anjos, na Bblia (2:18).

E. A lista extraordinria das caractersticas de Cristo no captulo I. Redentor (14), Criador (15ss), Preservador (17), Cabea do Corpo (18), Reconciliador (20-22), Santificador (22).

VII ESBOO

A. Saudao 1:1,2

B. Gratido e Aes de Graas 1:3-8

C. Discusso doutrinria 1:9-29

D. Discusso polmica 2:1-23

E. Discusso prtica 3:1-4:6

F. Concluso 4:7-18

A EPSTOLA DE PAULO A FILEMON

I AUTORIA

A. Evidncia Externas

1. Atribuem a carta a Paulo: Marcion, Canon Muratoriano, Tertuliano e Orgenes.

2. Eusbio a coloca entre as homologoumena (265-340)

B. Evidncia Internas

1. A referncia priso de Paulo harmoniza c/ At 28, Cl 1:4 e Fp 1:7,12-16

2. Os nomes mencionados em Filemon aparece em outros lugares associados com Paulo (vv 1,10,23,24).

3. No fcil cogitar que algum forjasse uma carta que quase no toca no campo de doutrina.

C. Ataques contra sua Genuinidade

1. Nos sculos IV e V levantou-se a dvida que seria digna de Paulo.

2. F. C. Baur a atacou para sustentar seu ataque contra outras epstolas de Paulo. Weiss chama este faux pas um dos erros mais bvios de Baur.

II DATA E ORIGEM

A. Aparentemente foi mandada de Roma para sia junto com Colossesnses.

B. Datando cerca do tempo da escrita de Efsios e Colossenses chegamos data de 59/60.1. Todas as trs cartas foram mandadas por Tquico (Ef 6:21; Cl 4:7)

2. A maioria dos eruditos pensam que foi escrita durante a primeira priso de Paulo em Roma (cf At 28).

III DESTINATRIO

A. Filemon B. fia provavelmente sua esposa

C. Arquipo talvez o filho do pastor da igreja.

D A igreja que se reunia em sua casa (Fm).

IV CONTEDO

A. Saudaes 1-3

B. Recomendaes de Filemon 4-7

C. Paulo faz o pedido em favor do Onsimo 8-21

D. Os planos e saudaes de Paulo 22-25.V. A HISTRIA atrs da Carta:

A. Filemon provavelmente era um dono de muitas terras e escravos, convertido durante a estada de Paulo em Efso (19).

B. B. Onsimo, um dos seus escravos roubara dinheiro e fugir (18).C. Teria fugido para Roma, fossa da iniqidade do Imprio. D. Ali encontrou-se com Paulo quem o dirigiu para Cristo (10).E. Sua primeira necessidade de voltar a Filemon foi muito difcil sendo que a prtica foi de at matar o escravo em tais casos, como exemplo.F. A carta foi escrita para assegurar a boa aceitao do escravo convertido.VI. PECULIARIDADES

A. Esta a nica carta totalmente privada de Paulo, que temos.

B. A ttica de Paulo especialmente notvel (8,9,17,19,21)C. H um jogo de palavras relacionado com o nome de Onsimo: proveitoso (11).D. Robertson acha que esta a mais importante livro cristolgico na BbliaE. D ao leitor uma vista de relance num primitivo lar cristo.F. No contm nenhum declarado ensino teolgico. A EPSTOLA DE PAULO AOS EFSIOS

I AUTORIA e atostao

A. Evidncia Externas

1. Foi citada por Clemente de Roma (96), Incio (116), Policarpo (69-155), Hermes (141-157) e Didache (120).

2. Foi citada e atribuda como Epstola aos efsios por Tertuliano, o Canon Muratoriano, e Hiplito (c 200).

3. Marcion declara que Paulo foi o autor (tambm Irineu e Clemente de Alexandria)

B. Evidncia Internas

1. Reivindica autoria de Paulo (1:1; 2:1).

2. Similaridade notvel entre Efsios e Colossenses.

3. Sua doutrina se harmoniza com a de outras epstolas (1:3-14; 2:8,9).

4. As referncias so consistentes com aquilo que sabemos da vida de Paulo:

a. Priso, 3:1 4:1; 6:20 (Fp 1:7,12,13)

b. Companheiros (6:21) (cf Cl 4:7)

c. Revelao divina (3:3) (Cf Gl 1:12).

C. A posio Crtica Moderna

1. Foi seriamente criticada pela escola Tubingen pela 1 vez.

a. Hoje uma das 4 normalmente negada por Paulo.

b. A base dessa atitude a seguinte:

1) Onmero de hapax legomena.

2) diferena em estilo e vocabulrio (em Ef. como rio profundo em contraste com o vigor das outras).

3) Semelhana a Colossenses, pensado que Cl foi o modelo que o suposto autor utilizou.

2. Em resposta notamos os seguintes argumentos:

a. Comparaes entre as epstolas:

1) Com Colossenses:

Ef 1:4

Cl 1:22

Ef 1:7

Cl 1:14

2) Com outras epstolas:

Ef 4 :25

Cl 12:5

Ef 4:28

I Ts 4:11,12

b. Razes para as diferenas entre Ef. e outras cartas:

1) Ef foi escrito como carta circular.

2) Trata de assunto diferente

3) Col. carta de controvrsia Ef. no o .

4) Paulo era homem muito verstil.

c. Lenski mostra que o nmero de hapax legomena no supera o nmero nas outras epstolas.

d. O problema levantado pela negao da autoria paulina, diz o Dr. A. H. hunter, Se no foi Paulo, teria de ser algum que copiou Colossenses sem pensar, e ao mesmo tempo produziu uma das mais divinas composies de homens.

II. DESTINRIO

A . H boa evidncia de que Efsios era uma carta circular:

1. Seu carter impessoal, sem saudaes ainda que Paulo passou trs anos servindo l em feso.

2. Evidncia dos manuscritos melhores indica isto.

3. Marciom se refere a esta carta como a de Paulo aos Laoda________B. Reconstri-se a situao da seguinte forma:

III. DATA

A. Dos Liberais:

1. Bascado sobre Colossenses e citado por Clemente de Roma chega-se concluso de que foi entre 75 e 80.

B. Data tradicional

1. Foi escrita durante a primeira priso de Paulo, sendo da mesma poca de Colossenses e Filemon.

2. Lquico foi portador desta carta como tambm Cl e Fm (Ef 6:21; )

3. A data tradicional ento seria de 59 a 60 / Cl 4:7-9)

C. Lugar de origem Roma, quando Paulo foi preso durante o perodo descrito em Atos 28:30,31.

IV. PROPSITO

A. Para instruir crentes cristos gentios sobre o plano de deus para redeno.

B. Para inform-los do alto privilgio de serem includos com os judeus no reino de Deus (fesios 2).

C. Para exort-los a viver dignamente dessa alta vocao (4:1ss).

V. TEMA

A. Geral o plano divino da salvao.

B. Especfico a unificao do judeu e do gentio num s corpo, a Igreja.

VI. ESBOO

A. Saudao 1:1,2

B. Discusso doutrinria 1:3-3:21

1. Uma doxologia: as benos pertencentes aos cristos (1:3-14)

2. Orao em favor do conhecimento espiritual (1:15-23)

3. Salvao pela graa (2:1-10)

4. Unificao do judeu e do gentio, em Cristo (2:11-22)

5. O ministrio da natureza da Igreja (3:1-21)

6. Orao pela plenitude de Deus (3:1-21)

C. Discusso prtica 4:1-6:20)

1. Exortao unidade (41-16)

2. Exortao uma caminhada consistente pessoal (4:17-5:21)

3. Exortao a vrias sees da sociedade (5:22-6:9)

4. Exortao para se prepararem para a batlha crist (6;10-20)

D. Concluso (6:21-24)

VII. PECULIARIDADES

A. Os perodos compridos (exemplo: 3:1-14, o mais comprido do N.T.)

B. A catolicidade da Epstola.

1. Poucas refer~encias pessoais.

2. a Igreja Universal est em vista.

C. A freqncia da palavra todo (a) todos (as) 51 vezes.

D. Sua semelhana a Colossenses

1. Lewis em ISBE diz que dos 155 vv em Efsios, 79 se encontram em Colossenses, em parte.

2. Foi escrita na mesma altura em que Colossenses foi, e sobre assunto semelhante.

a. Efsios o Corpo de Cristo, a Igreja.

b. Colossenses o Cabea da Igreja, Cristo.

3. Outras semelhanas:

a. ambas escritas da priso.

b. Tquico levou as duas cartas.

d. Estrutura igual doutrinria, seguinta por seo prtica.

e. Vrios paralelos notveis:

Efsios

Colossenses

1:7

1:14

1:10

1:20

1:15-17

1:3,4

1:19,20

2:12

1;21-23

1;16-19

Novo testamento II

Prof. Russell Shedd

AS EPSTOLAS PASTORAIS

I.AUTORIA

Sendo que este problema igualmente relacionado com todas as trs epstolas pastorais, tratamos a questo numa unidade.

A. Evidncias Externas

1. Omitidas do Cnon de Maciom (talvez porque eram privativas ... e no por razes doutrinrias).

2. No Cnon Mutaroriano so apresentadas como epstola: de Paulo.

3. Irineu, Clemente de Alexandria e Tertuliano as atribuem a Paulo.

4. Peake, um autor liberal admite que a rejeio da autoria paulina no se pode fundamentar sobre a evidncia externa.

5. D. Guthrie (conservador) mostra que a evidncia externa para as epstolas pastorais to forte como para a maioria das epstolas de Paulo.

B. Evidncias Internas

1. O autor reivindica autoria paulina (cf 1 Tm 1:1).

2. H muitas referncias pessoais consistentes ( 1 Tm 1:35, 15, 2:7; 2 Tm 1:5, 18; 3:10; 4:11, 12, 19).

3. Existe harmonia doutrinria entre as pastorais e as outras epstolas de Paulo (cf 1 Tm 3:15, 16).

4. A maneira mais ampla de tratar do assunto da administrao da igreja harmoniza com referncias anteriores.

C. A posio crtica moderna

1. Existem quatro posies entre os autores liberais:

a. Aqueles que aceitam a autoria de Paulo ( A. Schlatter, W. Michaelis, E. Gurthie).

b. Aqueles que afirmam que so pseudnimas escritas entre 100 e 150 d.c. (Holtzmann, Dibelius).

c. Aqueles que encaram as epstolas como amplificaes de um discpulo de Paulo dos fragmentos genunos de Paulo. (P.N. Harrison, E.F. Scott).

d. Aqueles que acham que o contedo genuno mas a escrita foi feita por um amanuense (O. Rotter, J. Jeremias).

2. As epstolas pastorais so rejeitadas por quatro razes:

a. O argumento lingstico.

(1) H muitas peculiaridades de linguagem em todas as trs epstolas pastorais no encontradas em outro lugar.

(2) Isto verdade, mas diferenas em assunto, ocasio e idade do autor poderiam explicar este fenmeno.

b. O argumento cronolgico.

(1) As pastorais no cabem dentro do esquema de Atos.

(2) No h nenhuma necessidade para esta colocao em Atos uma vez que aceitamos que Paulo foi preso em Roma duas vezes, no apenas uma.

c. O argumento eclesistico.

(1) A organizao da igreja muito avanada dizem os crticos.

(2) Mas existe uma harmonia bsica entre passagens como Atos 14:23 e Filip. 1:1 e as epstolas pastorais.

d. O argumento teolgico.

(1) Os crticos acham que as pastorais tm uma teologia diluda ou mais baixa.

(2)Deve-se lembrar que Paulo est tratando problemas prticos da igreja e no primariamente aqueles de teologia. Alm disso compara-se com 1 Tim. 2:5; 2 Tim. 3:15, 16; Tt 2:11-14.

II.PANO DE FUNDO HISTRICO DAS EPSTOLAS PASTORAIS

A.Ainda que vrias tentativas de sugerir um itinerrio de Paulo e ordem de eventos, no possvel assim fazer.

B.No h dvida da historicidade de vrios eventos, mas sua ordem nos escapa totalmente.

C.Os seguintes itens parecem na maioria se basear em fatos:

1. Paulo foi liberto da priso talvez entre 60-62.

2. Prometera visitar vrios lugares uma vez posto em liberdade.

a. Filipos (Fp 2:23 ss)

b. Colossos (Tm 22)

3. Paulo deixou Tito de Creta (Tt 1:5)

4. Deixou Timteo em feso (1 Tm 1:3)

5. Visitou a Macednia (1 Tm 1:3)

6. Foi para a Espanha .

a. Seus planos se revelaram em Rm 15:24

b. Clemente e Roma na sua epstola aos Corntios disse que Paulo viajou at as fronteiras do oeste.

7. Paulo passou em Trade (2 Tm 4:13)

8. Esteve em Mileto (2 Tm 4:20)

9. Pensara passar o inverno em Micopolis (Tt 3:12)

10. Foi preso novamente

11. Foi decapitado em Roma logo antes da morte de Nero (8 de junho de 1969) provavelmente entre 67-68.

A PRIMEIRA EPSTOLA A TIMTEO

I. DATA E LUGAR DE ORIGEM

A. O perodo mais amplo para a origem destas cartas seria entre 61-68 d.c.

a.Semelhana no estilo e linguagem indica que no houve muita separao em tempo de composio das trs epstolas.

b.Foram escritas na seguinte ordem> 1 Tm, Tito, 2 Tm,

c. Sugerimos a escrita de 1 Tm. entre 63-66.

B. No possvel dizer donde foi escrita.

a.A.T. Robertson acha que foi de Macednia ( 1 Tm 1:3).

b. David Smith seguindo itinerrio sugere Laodicia.

C. Datas sugeridas pelos crticos liberais.

a.Heard acha que foi escrita no segundo sculo

b. Sparks diz que foi escrita no segundo sculo.

c. Outros pensam que foi composta entre 90-120.

II. PROPSITO

A. Para encorajar Timteo a ficar num lugar difcil

B. Para adverti-lo contra os propagadores de doutrinas errneas (1:3-7, 18-20)

C. Para instruir acerca da administrao da igreja (2:8015, 3:1-16).

III. PECULIARIDADES

A. Uma boa caracterizao seria um manual de cuidado pastoral.

B. Farrar diz que revela o carter dum homem idoso havendo pouco esforo em por as idias em ordem cuidadosa.

C. H bastante similaridade entre 1Tm e Tito.

1.Ambas contm qualificaes para o bispo.

2.Ambas contm instrues para tratar de grupos sociais.

D. Percebe-se que 1 Tm trata de combater uma heresia semelhante ou a mesma contra qual Paulo combate em Colossenses..

1.Era uma forma de Gnosticismo e intectualismo.

2.Nota-se a seguinte explicao da linguagem que Paulo usa:

a. Genealogia sem fim podem ser as muitas aiones ou manaes que separavam Deus dos homens e do mundo.

b. O termo fbulas (mitos) em 1:4 poderia se referir ao mtodo de alegorizar a vida de Cristo em crculos gnsticos.

c. Saber, como falsamente lhe chamam (gr. 6:20) descreve bem o Gnosticismo.

d. A advertncia contra o ascetismo (4:3,4) se aplicaria ao tipo de gnosticismo asctico. Cf 1 Tm 2:15 com nfase onde o casamento e criao de filhos so para honrar a Deus.

e. A declarao que Cristo o nico mediador entre Deus e os homens refutariam o conceito de muitos mediadores anglicos.

IV. ESBO DO CONTEDO

A. Introduo (1:1,2)

B. Advertncias contra mestres falsos (1:3-20)

C. Instrues acerca de cultuar em pblico (cap. 2)

1.A orao em pblico (2:1-8)

2.A mulher no culto pblico (2:9-15)

D. Qualificaes para oficiais da igreja (3:1-13)

1.Para bispos (3:1-7)

2.Para diconos (3:8-13)

E. Instrues acerca da administrao da igreja (3:14-6:21a)

1.O propsito e esperana de Paulo (3:14-16)

2.Mtodos para tratar dos mestres falsos (4:1-16)

3.Mtodos para tratar dos vrios grupos sociais (5:1-6:2)

4.Denncia dos falsos mestres (6:3-10)

5. Apelo vida consistente e ministrio eficaz (6: 11-21a)

F. Concluso (6:21b)

A EPSTOLA DE TITO

I. DATA E LUGAR DE ORIGEM

A.Esta epstola como 1 Tm foi escrita entre as duas prises de Paulo em Roma.

1.Este intervalo seria entre 61-67

2.Sugerimos alguma data entre 63-66.

B.Das vrias sugestes para o lugar de origem nenhuma tem base firme..

1.feso, Macednia, Hicpolis tem sido sugeridas

2.Nicpolis (3:12) se exclui pela palavra ali (3:12)

3.Thiessen pensa que foi composta em Corinto porque faz referncias a Apolo (ef Tt 3:13) e (1Co 16:12), mas h um intervalo de dez anos entre 1 Cor e Tito.

II. O DESTINATRIO - TITO

A. Foi grego que Paulo no admitiu que fosse circuncidado (Gl 2:3-5)

B. Foi companheiro intimamente associado com Paulo.

1.Foi convertido por Paulo (Tt 1:4)

2.Paulo o mandou para Corinto para consertar os problemas ali (2 Co 12:18).

3. Encorajou a igreja de Corinto a levantar a oferta para os pobres irmos na Judia (2 Co 8:6)

4.Encontrou-se com Paulo ao voltar de Corinto em Macednia (2 Co 2:12, 13; 7:6,7)

5.Paulo o deixou em Creta para organizar a igreja ali (Tt 1:5)

6.Paulo o chamou para junto de si em Nicpolis (3:12)

7.Acompanhou a Paulo na ocasio da sua ltima viagem para Roma.

8.Depois foi mandado por Paulo para Dalmcia (2 Tm 4:10)

III. PROPSITO

A. Para instruir a Tito na organizao de igreja (1:5-9)

B. Para instruir concernente as relaes pastorais com vrios grupos sociais na igreja (2:1-10)

C. Para advertir contra os falsos mestres (1:10-16; 3:9-11)

D. Para tratar de alguns assuntos pessoais (3:12,13)

IV. PECULIARIDADES

A. Para instruir a Tito na organizao de igreja (1:5-9)

1. Heresias (cf 1 Tm 1:6-11, 19,20; 6:3-5, 20,21)

2. Qualificaes dos pastores (cf Tt 1:6-9; 1 Tm 3:1-7)

3. Exortaes a vrios grupos sociais (cf Tt 2 e 1 Tm 5:1-6:2)

B. Os termos bispo e ancio se equiparam (1:5-7)

C. Boas obras so usadas 6 vezes nesta pequena epstola.

D. A reputao do povo cretense.

1. Escritores da antiguidade mencionam sua avareza.

2. O termo cretanizar significava mentir.

3. A citao do poeta Epimenides (1:12) que era um dos seus prprios poetas.

V. CONTEDO EM ESBOO

A. Introduo (1:1-4)

B. A indicao de ancios e sua qualificaes ( 5-9)

C. Descrio da heresia que perturbava os cretenses (1:1-16)

D. Conduta crist (2:1-3:8)

1.em crculos domsticos (2:1-17)

2.na sociedade (3:1-8)

E. Mtodos de tratar dos herejes (3:9-11)

F. Concluso (3:12-15)

A SEGUNDA EPSTOLA A TIMTEO

I. DATA E LUGAR DE COMPOSIO

A.Nero morreu em Junho de 68 d.c.

1.Jernimo nos informa que Paulo foi martirizado no 14 ano e Nero (13 de outubro at 8 de junho 68).

2.Evidncia interna indica que Paulo escreveu 2 Tm pouco antes de sua morte.

3.A data da epstola ento seria entre Outubro e Junho (67-68)

B.2 Tm foi escrita de Roma onde Paulo foi preso (segundo a tradio na priso de Mamertine). Se foi como tambm a tradio nos conta, debaixo da terra, Paulo teria necessidade de receber a capa antes do inverno (4:13).

II. PROPSITO

A. Encorajar o jovem pastor Timteo na vigorosa e corajosa atividade em cumprimento de suas responsabilidades (1:6-8; 2:1-7, 14-16, 22-26; 3:14-4:5).

B. Adverti-lo acerca da apostasia (3:1-9)

C. Para inform-lo do martrio iminente (4:6-8)

D. Par pedir que Timteo traga alguns dos seus pertences (4:9, 13, 21)

III. PECULIARIDADES

A. Esta a ltima das epstolas de Paulo.

B. 2 Tm d uma forte nfase sobre a pregao, como um aspecto importante no Ministrio (1:11; 4:2).

C. Contm a passagem clssica sobre a inspirao das Escrituras (3:16, 17)

IV. CONTEDO EM ESBO

A. Introduo (1:1-5)

B. Exortao a servio fiel e sem temores (1:6-2:26)

C. Apelo para pregar a Palavra no meio da apostasia (3:1-4:5)

1.A natureza da apostasia (3:1-9)

2.O exemplo de Paulo (3:10-13)

3.O treinamento inicial de Timteo (3:14-17)

4.O mandato de pregar a palavra e Deus (4:1-5)

D. Paulo revela que seu Ministrio est no fim (4:6-8)

E. Fatos pessoais e pedidos (4:9-22)

Epstolas Pastorais

FIM

AS EPSTOLAS AOS HEBREUS

I.PALAVRA INTRODUTRIA

A. Em grau de importncia Hebreus fica em segundo lugar ou at mesmo no p de igualdade com Pomanos.

B. Saphir o chama de um livro grandioso e macio.

6. Em nenhuma parte no NT encontramos linguagem com sua euforia e ritmo.

7. Ele o compara com a segunda parte de Isaas.

C. Moorehead a chama de mais profunda epstola do N.T.

II.AUTORIAA. Evidncia Externa.

1.Favorecendo Paulo

a.Clemente de Alexandria o mais antigo atribuir Hebreus a Paulo

Ele achou que Paulo a tivesse escrito em hebraico e que Lucas tivesse traduzido para o grego.

b.Origens (185-253) disse que o pensamento de Paulo mas a linguagem de outrem.

1) Achou que talvez algum como Lucas preservou ensinamento de Paulo.

2) Sua concluso final foi que s Deus sabia quem escreveu Hebreus.

c.Falando de um modo geral, parece que as igrejas orientais aceitaram a autoria paulina e que as igrejas ocidentais a rejeitaram.

2.Favorecendo a Barnab

a.Tertuliano (150-222) sugere que Barnab era o autor tradicionalmente aceito na sua rea, na regio norte da frica.

3.Favorecendo Clemente de Roma

a. Orgenes se refere a tradies indicando que Clemente era o autor.

b. Outros (Eusbio) sugerem que ele era o tradutor.

4.Note-se que pelo exposto no temos mesmo o que podemos chamar de evidncia no sentido completo da palavra.

a. Fundamenta-se em evidncia interna.

b. Faltando tradio dos tempos mais antigos se puseram a adivinhar a respeito do autor.

B. Evidncia Interna.

1.Favorecendo Paulo

a. Passagens paulinas em Hebreus:

Hebreus 1:04-Filipenses 2:9

2:2-Glatas 3:19

2:10-Romanos 11:56

7:18-Romanos 8:3

7:27-Efsios 5:2

b. O zelo sem par que Paulo nutria para com os judeus (Rm 9:3; 10:1)

c. Paulo teria razo em no se identificar sendo que os judeus em quase sua totalidade o suspeitaram de traio sendo antagnicos contra ele.

d. A profundidade e amplitude da epstola no cabe to bem para outro seno a Paulo.

e. possvel que Pedro tivesse Hebreus em mente em 2 Pe 3:15, 16.

f. Encerra-se a epstola com uma bno de Paulo.

g. A referncia a Timteo em Heb. 13:23 parece ser Paulina.

h. Muitos acham em Hebreus pensamentos Paulinos.

2. CONTRRIA Autoria Paulina:

a.Todos concordam que o livro apareceu pela primeira vez sem nome.

1) estranho sendo que Paulo normalmente assina suas cartas com a marca de sua genuinidade (2 Ts 3:17).

2)O pensamento de que Paulo teria sido o autor se baseia puramente em evidncia interna.

b.Hb 2:3 indica que o autor era dependente sobre aqueles que ouviram ao Senhor, o que no parece concordar com Gl 1:11, 12.

c.As citaes do N.T. no concordam com o padro de Paulo.

1)Elas so exclusivamente da septuaginte Paulo s vezes traduz do N.T. hebraico.

2)Hebreus no utiliza a frmula que Paulo usa quando cita:

(a)Paulo normalmente usa a gregrapta est escrito

(b) Hebreus usa frmulas tais como ele diz (8:8).

(c)O Esprito Santo diz (3:7) e algum em certo

d. possvel explicar a (referncia a Timteo pressupondo que ele veio at Roma a pedido de Paulo, foi preso junto com ele e finalmente foi solto depois da morte do Apstolo).

e. O estilo e vocabulrio no podem ser de Paulo:

1)A diferena to radical que nenhuma mudana de assunto, tempo ou situao, poderia explic-la!

2)Paulo escreveu cartas cheias de aberturas, digres. Sem quebras abruptas, etc (cf Gl 1:6-9), enquanto que Hebreus foi composta com um grego quase clssico.

3) Paulo agoniza com sua linguagem, enquanto que hebreus indica controle perfeito de expresso.

4) Hebreus tem algumas sentenas peridicas enquanto Paulo tinha o costume de estender suas sentenas por frases preposicionais e participais (cf Ef 1:3-14)

5) No h hebrasmos paulinos em Hebreus.

f.Reas no I.S.B.E. Sabemos o suficiente de Paulo para ter certeza que ele no podia ter escrito aos Hebreus; isto tudo que se pode afirmar com confiana a respeito da autoria de Hebreus.

3. Outros autores sugeridos:

a.Barnab

1) Seu nome significa Filho da consolao ou exortao (Atos 4:36)

2) Hebreus um livro de exortao (13:22)

b.Lucas

1) Clemente de Alexandria pensou que Lucas teria traduzido o hebraico de Paulo.

2) Outros como Grotius pensam que foi Lucas mesmo quem a escreveu

3) O estilo excelente sustentaria esta teoria.

c.Clemente tem sido sugerido como autor e tambm tradutor.

d.Outros: quila e Priscila ou Priscila sozinha, Silvano (veja os argumentos de Selw, p. 463-6), Pedro, Aristion, Felipe, o dicono (posio de Wm Ramsey).

e.Desde Lutero, muitos tem seguido a teoria da autoria de Apolo (Alford, Moulton, Farrar, Robertson, Mantey, Lenski, Spico, Tenney)

1) Esta sugesto se baseia em At. 18:24-19:1

2) O autor parece ter sido marcado com as seguintes caractersticas:

a. Um judeu que falava grego; b. Um homem culto; c. Treinado no que era do melhor das escolas e grego; d. Bem familiar com o A.T. e com a septuaginta; e. Bem inteirado no pensamento de Paulo; f. Familiar com o estilo e argumentao de Alexandria.

3) Torna-se bvio que Apolo cabe dentro destas caractersticas.

4) Rees (ISBE) pensa que teria sido um homem pelo menos semelhante a Apolo.

5) Podemos concordar com este ponto de vista e ao mesmo tempo aceitar a opinio de Orgenes: Quem escreveu Hebreus s Deus sabe.

III.DESTINATRIOA.O ttulo mais primitivo, o nico que a igreja primitiva conheceu era Aos Hebreus (cf Aleph, A. e B.)

B.O autor pressupe um ponto de vista exclusivamente judaico como premissa:

1.No h referncias a gentios nem a seus problemas

2.Os pais dos endereados so os pais da raa hebria (1:1)

3.Um dos propsitos de Hebreus demonstrar que a nova aliana superior velha.

4.Conclumos portanto que os recipientes eram judeus.

5.Spicq pensa que eram sacerdotes convertidos mencionados em At 6:7.

C.Duas localidades tem sido sugeridas:

1.Os cristos podem ter sido Judeus na vizinhana de Jerusalm.

a.Nota-se que o templo ainda est de p (8:4; 10:11; 13:10, 11)

b.Pensa-se que foram localizados num lugar especfico (13:23)

2.Outros tem sugerido que viviam em Roma (13:24).

3.T.W. Manson pensou que eram residentes do Vale do Lico.

IV.DATAA.A evidncia interna indica que Hebreus no foi escrita cedo na poca apostlica.

1.Os recipientes j foram crentes professos durante bastante tempo (5:12; 11:32ss)

2. at possvel que foram crentes da segunda gerao (2:3)

3.Hb 13:7 parece indicar que alguns dos seus lderes tinham morrido.

4.A libertao de Timteo (13:23) pode indicar uma data depois do martrio de Paulo (67, 68 d.c.)

B.Outra evidncia indica que Hebreus foi escrita antes do ano 70, quanto o templo em Jerusalm foi destrudo.

1.Os sacerdotes so representados como ainda oferecendo sacrifcios (8:4; 10:11; 13:10, 11).

2.O fato que os crentes no tinham ainda sofrido at a morte indica uma data antes de 70.

C.Se estas dedues so corretas, ento a data de origem de Hebreus deve ser entre a morte de Paulo (67, 68), e 70 d.C. data da destruio de Jerusalm.

D.Hebreus possivelmente foi escrita de Roma (13:24)

IV.OCASIO, PROPSITO E MTODOSA.Ocasio

1.Havia perseguio de crentes judeus (10:32s)

2.Houve sempre a lembrana da glria do templo.

3.Alguns deles comearam a duvidar das vantagens ganhas aceitando o evangelho.

4.Sentindo a tentao de voltar ao judasmo produziu uma atitude de indeciso e estagnao espiritual (2:1; 5:11-14)

B.Propsito

1.A ocasio acima revelada fornece o propsito do livro.

2.Hebreus foi escrito para advertir contra a apostasia.

3.O autor quer conseguir com que esses crentes se afastem definitivamente do judasmo.

4.Alm disto o propsito de encorajar os crentes a um avano na f at chegar a plena maturidade.

C.Mtodo

1.Seu mtodo doutrinrio

2.Hebreus mostra que a nova aliana com seu Ministro so superiores velha aliana com seus ministros.

3.As partes doutrinrias tm a inteno de incentivar os leitores a seguir as exortaes prticas.

VI.CHAVE DA EPSTOLAA.A chave prtica

1.Se manifesta na exortao: Deixemo-nos levar para o que perfeito (6:1)

B.A chave doutrinria

1. cristolgica

2.Se expressa na palavra melhor que aparece 13 vezes.

3.O mtodo de argumentao de contraste:

a.A nova aliana contrastada com a velha.

b.O alvo de mostrar como a nova excede a velha, em glria.

VII. PECULIARIDADESA.Hebreus o nico livro do N.T. que expressamente destacara que Cristo o Sumo Sacerdote.

B.Alguns tm visto em Hebreus um comentrio inspirado sobre Levticos.

C. notvel pelas alteraes entre discusses doutrinrias e exortaes.

D.Hebreus falta uma saudao introdutria mas encerra com a concluso tpica epistolar. Hebreus comea como ensaio, progride como sermo e acaba como carta.

E.O problema da autoria nico no N.T.

F.Hebreus tem 30 citaes do A.T., todas tiradas da Septuaginta.

A PRIMEIRA EPSTOLA DE PEDRO

I.AUTORIA

A. Evidncias Externas.

8. A autoria petrina de 1 Pedro sustentada por evidncia muito forte e antiga.

9. Eusbio a cita entre os livros hemolegoumena contra os quais no existiam dvidas.

10. O comentarista Alford sugere que a mais antiga referncia a 1 Pedro seria 2 Pedro 3:1.

11. Os seguintes pais de igreja atribuem a carta a Pedro: Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orgenes e Teodoto, o herege.

12. A omisso das cartas de Pedro no cnon de Muratori no nos deve preocupar sendo que o texto est falho nesse ponto.

B. Evidncias Internas.

1. Reivindica que foi escrita por Pedro.

2. Mostra muita familiaridade com os ensinamentos de Jesus

3. Em pensamento e linguagem est intimamente ligada aos discursos de Pedro em Atos:

a.Cf 1 Pe 1:17 com At 10:34

b.Cf 1 Pe 1:21 com At 2:32-36; 1:40s, etc.

4. Foi escrita por testemunha ocular (1:8; 2:20-25; 5:1)

5. Seu estilo polido pode ser explicado de duas formas:

a.Passados sem dvida uns trinta anos desde que deixou a vida de pescador, Pedro poderia ter aprendido bem a falar e a escrever a lngua grega.

b.1 Pe 5:12 sugere que Pedro utilizou-se de Silas como seu amanuense.

II.DESTINATRIOS

A. Foi escrita para s igrejas da sia Menor (1:1)

B.Alguns tem a idia que os leitores deveriam ter sido todos judeus

1. Mas deve-se considerar 1:14, 2:9s; 4:3s. (Volter, B. Weiss)

2. Estas passagens certamente indicam uma audincia gentlica.

3. A sia menor era em grande parte composta de gentios.

C.Outros escritores como Thiessen insistiram que principalmente foram gentios que Pedro tinha em mente ao escrever 1 Pedro.

1. Mas, 1:1; 1:10-12; 1:18s parecem indicar judeus leitores.

2. Ainda mais, sabemos que na sia Menor havia muitas colnias judaicas.

D.Conclui-se que 1 Pedro foi escrita para audincia mista.

III.LUGAR DE ESCRITA

A. Essa localizao revelada no livro Babilnia (5:13)

B.Muitos acham que esta seria uma referncia a Roma tal como encontramos em Apocalipse caps. 17, 18.

1. Foi uma maneira de encobrir o lugar de origem.

2. At pelo incio do 2 sculo a tradio favorecida esta opinio (cf. Papaias)

C.Alguns interpretam esta referncia a Babilnia literalmente

1. Notavelmente Calvino, Alford, Hort, Mayor, Moorehead, Thiessem, Schlatter, etc.

2. Ainda que a grande capital de Babilnia j h muito foi destruda, ainda persistiu uma pequena cidade com esse nome.

3. No h evidncia mais cedo que o Apocalipse que Babilnia foi usada para se referir a Roma.

4. A passagem nada tem a indicar que o nome no seja literal.

IV.DATA DA Escrita de 1 Pedro

A. Selwa argumenta que a doutrina e eclesiologia so caractersticas duma data bastante cedo, no muito depois do ano 60.

B. A atividade conciliatria de Pedro quanto ao estado (2:13-17) deve ser uma indicao de que a carta precede a perseguio de Nero que comeou em 64.

C. H alguma indicao que Pedro conhecia as Epstolas da Priso de Paulo.

1. Cf 1 Pe 2:18 com Cl 3:22

1 Pe 1:1-3 com Ef 1:1-3

1 Pe 3:1-6 com Ef 5:22-24

2. Exigiria uma data depois de 60/61

D. Pedro foi martirizado durante o reinado de Nero, portanto, exige uma data anterior a 68.

E. Entre as datas 61-68 provvel que 1 Pe foi escrita entre 61-64.

V.TEMAS-CHAVE DA EPSTOLA

A. A primeira das idias-chave a de sofrimento e perseguio (1:6; 2:19; 3:14; 4:1, 12, 13,15; 5:10)

B. A segunda idia a de esperana (1:1-9, 21; 4:13; 3:15)

C. Juntando as duas idias temos, Esperana no meio do sofrimento.

D. Estes dois elementos se percebem na vida e obra de Jesus Cristo.

1. Sofrimento Calvrio (4:1)

2. Glria A Segunda Vinda (4:13)

VI.PROPSITO DA ESCRITA

A. Deve ser principalmente para exortao.

B. Pedro apela para a constncia, uma vida condigna com a esperana.

VII.ECULIARIDADES

A. A nfase sobre sofrimento e esperana.

B. A natureza exortativa da epstola.

C. Evidncia que Pedro estava familiarizado com a vida e ensinamentos de Jesus.

1. Sua descrio da mansido de Cristo em sofrimento (2:21-25). Uma indicao de que Pedro estava com le durante a apreenso e sofrimento.

2. Uso da palavra grega egkombosasthe (5:5) exortando seus leitores a amarrar a humildade e cingir-se com ela como um escravo cinge-se com um avental (cf J 13:1-17).

3. Sua exortao aos bispos para alimentarem o rebanho (5:2) lembra-nos de conversa de Jesus com Pedro em J 21:1-17.

D. A estrutura da epstola no procede com seqncia lgica.

E. A epstola mostra uma familiaridade ntima com o A.T.

F. No transparece nenhuma indicao da primazia de Pedro.

1. As palavras bispo, sacerdote e igreja no aparecem nesta epstola com relao aos homens.

2. Cristo o Bispo e Ele o Supremo Pastor (2:25 e 5:4)

VIII.CONTEDO EM BREVE ESBO

A. Deve ser principalmente para exortao.

B. Louvor pelas bnos divinas nos sofrimentos (1:3-12)

C. Exortaes a uma vida realmente crist (1:13-5:9)

1. Exortaes para todos os crentes (1:13-2:17).

2. Exortaes para os servos (2:18-25)

3. Exortaes s esposas (3:1-6)

4. Exortaes aos maridos (3:7)

5. Exortaes aos crentes em geral (3:8-1:19)

6. Exortaes aos presbteros (5:1-4)

7. Exortaes diversas para todos os cristos (5:5-9)

D. Concluso: 5:10-17.

2 PEDRO

AUTORIA

A. Evidncias Externas.

1. Foi omitida do cnon de Muratori e das verses velhas siraca e latina.

2. Orgenes (185-253) a citou e se referiu a ela pelo nome, mas indicou alguma ceta falta de segurana quanto sua autoria.

3. Eusbio a colocou entre as epstolas da antiga goemna, ainda que admitia que a maioria pensava que a epstola era genuna.

4. Atansio (298-373) a recebeu como de Pedro, como tambm Jernimo (340-420)

5. Aparentemente no foi aceita em nvel de paridade com 1 Pedro at depois de Orgenes.

6. Depois e Eusbio h indicaes que foi geralmente aceita.

B. Evidncias Internas.

1. Reivindica que foi escrita por Pedro (1:1).

2. As referncias histricas so corretas e especficas (1:16-18)

3. Mas h notveis dificuldades dentro da epstola.

C. Argumentos contra a genuinidade de 2 Pedro.

1. O estilo e vocabulrio de 2 Pedro difere consideravelmente de 1 Pe.

a. Enquanto o grego do 1 Pe boa, o grego de 2 Pe difcil e pobre.

b. Em sustento da mesma autoria deve-se notar o seguinte:

1) Muitas das mesmas palavras so empregadas nas duas ep.

2) Os assuntos tratados so notavelmente diferentes.

3) No h outros livro no NT to semelhante a 1 Pe como 2 Pedro.

4) Pedro utilizou a Silas como amanuense na produo de 1 Pe enquanto no fez assim quando escreveu 2 Pedro.

2. Argumenta-se que o uso de Judas decisivo contra autoria petrina, mas notamos que no se pode afirmar nada e concreto sobre a autoria nesta base.

3. Referncia s epstolas e Paulo como Escrituras prova que Pedro no podia ter composto 2 Pedro (cf 2 Pe 3:15, 16)

a. Dizem que tal reconhecimento veio bem mais tarde do que a dcada dos sessenta.

b. Assim se afirma que 2 Pe s podia ter sido escrita depois da morte de Paulo.

c. Mas deve-se lembrar que algumas das cartas de Paulo haviam sido escritas at dez anos anteriores.

d. No se pode provar que o processo de canonizao no se iniciou to cedo como o ano de 60 e no como os liberais querem bem mais tarde ou somente no II Sculo.

e. Silas o companheiro anterior de Paulo agora andava com Pedro, assim familiarizando-o com as cartas de Paulo.

4. Ainda mais, afirma-se que a heresia combatida por Pedro surgiu bem mais tarde.

a. Este problema levantado pela Escola e Tubingen contra Colossenses no tem mais base.

b. Sabemos que a heresia sincretistica de Gnosticismo misturado com outros elementos surgiu at antes do 1 sculo.

5. Cita-se a fraqueza da evidncia externa.

a. Aqui notvel que os crticos do peso evidncia externa quando favorecendo seu lado, mas no quando contrrio.

b. de notar que depois de muito testar a epstola foi aceita bem como de igual valor como os outros livros cannicos.

6. Afirma-se que 2 Pedro reivindica com insistncia excessiva que Pedro a escreveu.

a. Veja 1:12, 14, 16-18; 3:1-15.

b. Mas compare com as epstolas de Paulo (Gal 5:2; 6:11; Ef 3:1; 4:1;2 Ts 2:1,2; 3:17).

II. DESTINATRIO

A. Nenhuma igreja ou pessoa especfica nomeada, mas lembremos que Pedro diz que esta a segunda carta que ele escreve indicando que foi escrita para os mesmos recipientes.

B. Eles foram os crentes de toda a sia menor, menos a costa sul.

III. DATA

A. A similaridade entre 2 Pe e Judas exige que procuremos qual foi a primeira a ser escrita.

1. Alguns conservadores como Zhan, Dods, Moorehead, e Thiessen, argumentaram que 2 Pe foi a primeira carta a ser composta.

a. Nota-se que Judas gosta de citar outros, at livros no cannicos (vv. 9, 14,15).

b. Pedro no cita a ningum em 2 Pedro.

c. Pedro fala dos falsos profetas como ainda no futuro enquanto Judas se refere a eles como j existentes (vv 4,8).

d. Judas se refere aos apstolos de Cristo (vv 17-19) e assim a Pedro quem supostamente estaria citando.

2. Outros, muito liberais, declaram que Judas a mais antiga e, portanto citada por 2 Pedro.

a. Argumenta-se que a mais curta dificilmente seria composta quase exclusivamente da maior.

b. 2 Pe 2:11,12 difcil de entender at que se examine a Judas 8,9 que parece indicar que Pedro generalizou aquilo que era mais especfico em Judas.

c. O estilo de Judas bem mais vivo do que o de 2 Pedro.

d. Judas gozou duma circulao mais extensa que 2 Pedro.

B. A data do Livro

1. Deve-se coloc-la entre os dois pontos terminais no antes de 1 Pe que no mais cedo seria 61 e no depois da morte de Pedro que no mximo se deu em 67, 68.

2. Sugerimos uma data em volta de 66.

IV. PROPSITO

A. Para estimular crescimento cristo (Cap 1).

B. Para combater ensino falso (Cap. 2).

C. Para encorajar vigilncia em vista da segunda vinda de Cristo (3).

V. A CHAVE DA EPSTOLA

A. Enquanto 1 Pe a idia chave de Esperana no meio do sofrimento.

B. Em 2 Pedro a palavra-chave conhecimento

1. Nota-se a nfase sobre os propagandista do erro.

2. Thiessen nota, O combate contra o ensino falso o conhecimento verdadeiro espiritual.

3. A palavra conhecimento ocorre 16 vezes em suas variadas formas em 2 Pedro. (Seis dessas ocorrncias so de epignosis, conhecimento completo.

VI. PECULIARIDADES

A. Os estilos distintos entre 1 e 2 Pedro.

B. A citao de Judas por Pedro e vice-versa.

C. A passagem clssica sobre a inspirao das Escrituras (2 Pe 2:20-21)

D. A referncia s escritas de Paulo como Escrituras (cf 3:15, 16)

VII. ESBOO DO CONTEDO

A. Introduo (1:1, 2).

B. Exortao ao crescimento nas virtudes crist (1:3-11).

C. O propsito e autenticao da mensagem de Pedro (1:12-21)

D. Advertncia contra os mestres falsos (2:1-22)

E. Afirmao da Segunda Vinda de Cristo (3:1-16)

F. Concluso (3:17, 18).

A PRIMEIRA EPSTOLA DE JOO

I.AUTORIA

A. Evidncias Externas entre as mais fortes.

13. Irineu (140-203) diz que o livro foi escrito por Joo.

14. A mesma a opinio de Clemente de Alexandria (155-215).

15. Tertuliano freqentemente cita 1 Joo e a atribui a Joo.

16. O Cnon de Muratori (170) designa Joo como o autor.

B. Evidncias Internas.

6. Mesmo no aparecendo o nome de Joo no livro, h evidncia suficiente para ligar o nome dele com a epstola.

7. O autor foi testemunha ocular da vida de Cristo (1:1-4; 4:14).

8. H fortes ligaes entre 1 Joo e o 4 Evangelho.

a. continuidade entre os vocbulos significantes e idias.

1) Luz (Jo:14; 8:12; 1 Jo 1:5,7)

2) Vida eterna (Jo 10:28; 1 Jo 5:13)

3) Novo nascimento mandamento (Jo 13:34; Jo 2:8)

4) Amor (Jo 13:34ss; 1 Jo 4:8)

5) Permanecer (Jo 15:4, 5; 1 Jo 2:28)

b.O mesmo estilo, simples com reflexos do hebraico, e tipo de estrutura de sentenas aparecem em ambos os livros.

C. A situao de 1 Joo entre os eruditos:

1. Como entre os que opinam sobre o Evangelho assim tambm h trs posies quanto autoria da epstola:

a) A posio conservadora o autor foi Joo filho de Zebedeu.

1) Veja os argumentos levantados em F.F. Bruce Merece Confiana o Novo Testamento? pp 60-79

2) Veja a evidncia externa e interna acima.

b) A posio radical o autor foi um cristo desconhecido da sia.

c) A resposta intermediria foi escrita por um discpulo de Joo.

2. Esta ltima seria a posio mais seguida entre os eruditos modernos.

a) Se baseia sobre a indicao em Papias que houve dois Joo

b) Argumenta-se que nem o evangelho nem a epstola podiam ter sido apostlicos.

1) Mesmo que a evidncia externa seja forte, os Alogoi e Gaio de Roma objetaram.

2)O 4 evangelho to diferente de Marcos e os autores sinticos que no podia ter sido escrito por um discpulo. Ento a epstola cai na mesma objeo. Veja cuidadosamente as respostas de F.F. Bruce (Nas pginas indicadas)

3) Outro argumento seria que 2 e 1 Joo reivindicam que foram escritas por um presbtero e no por um apstolo.

4) A concluso ento que reconhece a influncia mas tambm os argumentos dos radicais.

a)O autor, um ancio da sia, conheceu o Apstolo e utilizou matria joanina para escrever o 4 evangelho.

II.DESTINATRIOS DE 1 JOO

A. No temos muita certeza sendo que neste ponto a epstola est um pouco escura para ns, no tendo nomes pessoais seno de Jesus e Caim.

B.Indicaes so que tinham o objetivo de ser carta circular.

4. Tradio forte indica que Joo esteve em feso nos ltimos anos de sua vida, pensa-se que esta carta (veja tambm Ap. 2, 3) foi escrita para igrejas da sia.

5. O argumento mais forte a natureza muito impessoal da carta.

6. Deve-se comparar, portanto com Efsios.

7. H indcios de que os recipientes eram gentios (5:21)

III.LUGAR DE ESCRITA

A. A tradio de Irineu, Dionsio de Alexandria localizam Joo em feso nos ltimos anos de sua vida.

B.Papias e Hierpolis e Flicarpo de Esmirna ambos, indicam que a epstola originou nessa rea.

IV.DATA DA EPSTOLA

A. Deve ser colocada entre 70-100 d.C.

3. Joo pode ter chegado em feso c. 70

4. Irineu diz que viveu at ao reinado de Trajano (comeou em 98 d.C.)

B. H indicaes que foi escrita cerca do fim da vida.

1. Parece que os leitores estavam familiarizados com o 4 evangelho. (cf 1 Jo 2:7s com J 13:34s)

2. A forma avanada de gnosticismo que 1 Joo combate indica uma data avanada tambm.

C. Conclui-se que foi escrita entre 90-95 d.C. A opinio de Lenski que foi escrita antes do Evangelho, portanto, depois de 79-80.

V.O PROPSITO DA CARTA

A. Para dar aos cristos bases para gozo genuno (1:4)

B. Para advertir seus leitores contra antinominismo e os pecados conseqentes.

C. Para advertir contra a heresia gnstica (2:26).

D. Para explicar a base firme para a segurana da salvao (5:13).

3. I Jo 5:13 se refere ao livro todo.

4. Desse modo 1 Jo apresenta uma srie de provas de f genuna.

VI.OBJETIVO ESPECFICO ATRS DA ESCRITA DE 1 JOO

a. 1 Jo indica que foi escrita contra heresia.

4. Combate intectualismo esprio (2:4).

a. Por esta razo se v a nfase sobre conhecimento genuno (2:10; 2:14, 20, 21; 5:13, 15, 18, 19,20).

b. saber conhecer aparecem 40 vezes em suas formas variadas.

5. Combate uma heresia que antinomiana (1:6, 8, 10; 2:15; 3:7-8)

b. A heresia principal do fim do 1 sculo e o 2 sculo era o Gnosticismo.

1. Enfatizou conhecimento (gnosis).

2. Era teosofia dualista que encarou a matria que encarou a matria como mal e o esprito como bem.

3. Por intermdio de emanaes da Diedade (pleroma) se explicava a origem da matria e por tanto o mal.

4. Este dualismo deu origem a gnosticismo asctico (Colossenses) e antinomiano (Combatido em 1 Jo e Apocalipse).

5. Um tipo de gnosticismo foi o Doctico, derivado de dokeo parecer.

a. Sua opinio foi que Cristo no tinha corpo, apenas parecia que tinha.

b. Vemos que Joo combate este pensamento em 1 Jo 1:2-4.

6. Outro tipo de gnosticismo foi cerintianismo de Corinto contemporneo de Joo e antinomiano.

a. Disse que o Cristo humano tinha corpo fsico mas o Cristo divino no tinha. b. Este Cristo divino veio sobre Jesus no Seu batismo (Mt 3:16) e o abandonou na sua morte (Mt 27:46). c. Pode ser que Joo combate o Cerintianismo em 1 Jo 1:7; 2:18, 23; 5:56.

VII.CARACTERSTICAS E PECULIARIDADES

A. Joo usa anttese: luz e trevas (1:5), verdade e falsidade (1:6), amor e dio (2:9-11), vida e morte (5:12) etc.

B. 1 Joo um dos livros mais polmicos no N.T.

C. No tem introduo formal , nem bno, nem concluso.

D. No cita o A.T.; apenas tem uma aluso (3:12).

E. uma epstola familiar escrita para filhinhos meus (5:21).

VIII.CONTEDO

A. Introduo a realidade da encarnao (1:1-4).

B. A vida Crist do ponto de vista de comunho com Deus (1:5-2:28).

1. Essa comunho testada pela justia (1:5-2:6).

2. Essa comunho testada pelo amor (2:7-17)

3. Essa comunho testada pela verdade (2:18-28)

C. A vida Crist do ponto de vista de filiao divina (2:29-4:6).

1. Filiao testada pela justia (2:29-3:10a)

2. Filiao testada pelo amor (3:10b-24)

3. Filiao testada pela f na verdade (4:1-6)

D. A vida Crist do ponto e vista da correlao entre justia, amor e f (4:7-5:12).

E. Concluso: as grandes verdades da Vida Crist (5:13-21).

A SEGUNDA EPSTOLA DE JOO

I.AUTORIA

A. Sendo que uma carta privada no foi muito circulada no incio.

B. Mesmo assim houve alguns pais da Igreja que atriburam-na a Joo. Entre eles: Irineu, Clemente de Alexandria, Cipriano e Dionsio.

C. Orgenes, Eusbio e outros a colocaram entre as antilgomena.

D. Da referncia ao autor como o presbtero tem surgido a posio de que no foi Joo.

1. Baseado na suposta referncia a dois Joos por Papias pensa-se que Joo o presbtero escreveu 2 Joo.

2. Mesmo assim, Joo o apstolo tinha boas razes para se chamar de ancio. a. Estava em idade avanada e, b.-Pedro tambm se chamava de ancio e apstolo (1 Pe 1:1; 5:1)

E. A evidncia interna para a autoria de 2 Jo paralela de 1 Joo.

1. Estilo e vocabulrio so bem semelhantes

2. Pouco se duvida que ambas as cartas foram escritas pelo mesmo autor.

II.DESTINATRIOS

A. Thiessen na sua Introduo ao N.T. alista as seguintes posies

1. A Igreja inteira (Jernimo) / 2. Alguma igreja local, mas desconhecida (Lightfoot, Zahn, Lenski) / 3. A Igreja em Babilnia (1 Pedro 5:13) / 4. Alguma mulher de influncia em Babilnia, talvez a de Pedro. / 5. Alguma senhora de influncia em uma das igrejas da sia.

B. A posio mais provvel que foi alguma senhora annima numa igreja da sia.

III.DATA

A. Sendo muito semelhante a 1 Jo indica que foi escrita c. 90-95.

IV.CONTEDO

A. Saudao (1-3) / B. Recomendao (4) / C. Exortao (5,6) / D. Denncia (7-11) / E. Concluso (12,13).

A TERCEIRA EPSTOLA DE JOO

I. AUTORIA

A. A evidncia externa a mesma que a de 2 Joo.

B. Comparao com o vocal de 2 Jo indica que a evid. interna a mesma.

II. DESTINATRIO

A. Endereada ao amado gaio. // B. Esse nome to comum no 1 sculo no nos ajuda em saber quem era. // C. Deve ter sido um lder numa igreja da sia. // D. A carta pode ter sido entregue por Demtrio (12)

III. A DATA SERIA A MESMA DE 2 JOO

IV. CONTEDO

A. Saudao (1,2) // B. Recomendao (3-8) // C. Condenao (9-11) // D. Recomendao (12) e E. Trmino (13-15).

A PRIMEIRA EPSTOLA DE JUDAS

I.AUTORIA

A. Evidncias Externas.

17. A evidncia favorecendo a autenticidade de Judas mais forte do que a de 2 Pedro.

a. Tertulianob. Clemente de Alexandriac. O Canos Muratoriano todos atribuem a epstola a Judas.

18. Eusbio (265-340 d.C.) nos informa que estava na lista dos antilegoumena. Assim aconteceu por causa de duas citaes:

a. Judas 9 cita a Assuno de Moiss.

b. Judas 14 cita o Livro de Enoque.

B. Evidncias Internas.

9. O autor reivindica que ele Judas, irmo de Tiago (v1).

10. Parece significativo que Jesus teve dois irmos (meio-irmos) chamados Tiago e Judas (Mt 13:55)

11. O nome era de to pouca importncia que no se esperaria que fosse usado numa pseudo epigrafia.

12. Ambos, Tiago e Judas se chamam de servos de Jesus Cristo (Tiago 1:1; Jd 1).

C. A opinio da Crtica Moderna.

1. A.M. Hunter diz que os crticos tem levantado trs sugestes:

a. Judas irmo de Jesus e Tiago. (Mand.)

b. Judas seria um pseudnimo (Dibelius)

c. Algum outro Judas mais tarde (talvez o terceiro bispo de Jerusalm) seria o autor (Streeter)

d. H pouca harmonia nas posies crticas quanto autoria de Judas.

II.DATA

A. Se Judas citou 2 Pedro 2, deve ter sido escrita depois que Pedro escreveu sua 2a. epstola (c. 66 d.C.)

B.Se Pedro citou Judas, este ento teria que ser datada antes de 68 d.C.

C.Vrias sugestes:1. 70-75 Thiessen, Zahn, Dana, etc.

2. 60-85 - Sparks, Heard

3. 70-80 - McNeile

D.Parece trazer menos dificuldade datar a epstola antes da escrita de 2 Pedro, i.e. antes de 67 d.C.

III.PROPSITO

A. Apelar para uma defesa mais urgente do Evangelho (v 3)

B.Descrever e condenar o erro (vv 19).

C.Exortar os fiis a continuarem servindo a Cristo com fidelidade (vv 20-23)

IV.PECULIARIDADES

A. A citao aparente de Pedro em sua 2a Epstola.

B. A relao to de perto com Cristo

C. O uso de escritas pseudo epigrficas.

5. Isto tem levantado alguma dvida quanto sua inspirao

6. Mas tais citaes no garantem a inspirao do livro donde foi tirada a citao.

7. Notamos que Paulo igualmente citou de autores no inspirados:

1 Cor 15:33; Tt 1:12 a At 17:28

ESBO DO CONTEDO

a. Introduo (1:1,2)

b. Ocasio da Epstola (apostasia) vv 3,4

c. Casos histricos de apostasia (vv 5-7)

d. Descrio dos mestres apstatas (vv 8-19)

e. Exortao e segurana para os crentes fiis (vv 20-25)

APOCALIPSE

I.TTULO

A. O ttulo mais antigo que conhecemos Apocalipse de Joo.

19. O 1 verso mais certo chamando o livro de O Apocalipse de Jesus Cristo. Ele no somente que revela como tambm quem revelado.

20. Apocalipse significa revelao do grego apokalupsis.

B. Apocalipse pertence categoria de escritos apocalpticos.

13. Dentro dessa categoria existiam livros compostos de vises e revelaes do futuro, freqentemente e em forma simblica. J. Orr.

14. Na literatura apocalptica normalmente o povo de Deus aparece sofrendo injustamente nas mos dos inquos.

15. Mas o drama apocalptico sempre termina com a interveno divina na qual Deus livra seu povo dos seus opressores:

16. Muitas vezes esta libertao est vinculada a um futuro escatolgico.

17. Apocalipse o nico livro apocalptico no N.T. mas no A.T. temos livros como Daniel, Ezequiel e Zacarias.

18. Entre os livros no cannicos destacam-se livros como Enoque, Assuno de Moiss, o Apocalipse de Pedro e o Apocalipse de Paulo, etc.

II.AUTORIA

A. Evidncia externa:

8. Os seguintes autores e livros atriburam o livro a Joo, o apstolo:

a. Justino Mrtir o 1 a atribuir o livro explicitamente a Joo.

b. O cnon muratoriano (170).

c. Irineu (140-203) // d. Tertuliano (130-222) //f. Hiplito (177-236) // g. Orggenes (185-253).

9. H poucos livros no N.T. que tem atestao mais forte do que o Apocalipse (D. Guthris, New Testament Introductios, Heb-Ver., p. 259).

10. Os que negaram autenticidade nos sculos 2 e 3 foram:.

a. Os Alegoi (c. 190) dizendo que o autor era Cerinto o Gnstico.

b. Dionsio de Alexandria (200-265) aps seus estudos indicou que o mesmo autor de o Evangelho de Joo no podia ter escrito o Apocalipse. Dionsio ainda pensava que o Apocalipse era ______________________.

c. Ainda que houve estas duas fontes contrrias, a grande maioria dos antigos pais da Igreja aceitaram o livro como sendo de Joo.

B.Evidncia Externa:

1. O nome do autor Joo como se v em 1:1,4,9 e 22:8.

2. O autor foi exilado ilha de Patmos (1:9) fato esse que concorda com os pensamentos dos antigos pais da Igreja que afirmavam que Joo o Apstolo foi mandado para Patmos. (Clemente, Eusbio, Irineu)

3. H similaridade entre Apocalipse e outros escritos de Joo:

a. O nome Logos dado a Jesus Cristo (Ap 19:13; cf J 1:1).

b. Cristo tambm o Cordeiro Ap 5:6; cf J 1:35)

c. Joo usa em ambos a expresso gua da Vida (Ap 22:1; J 4:10 s e 7:38)

d. O uso do termo vencer similar: (Ap. 2:7,11,17, etc, cf 1 Jo 4:4ss)

e. Baseados em comparaes tais como estas, Godet e Alfor insistem que as semelhanas so de maior peso que as diferenas.

C. A posio Crtica dos modernos:

1. Nega-se a autoria apostlica por vrios motivos:

a. Diferenas lingsticas

(1) O grego aparenta ser no muito bom na sua gramtica.

(2) Tem uma freqncia maior de hebrasmos.

b. Diferena Teolgica

(1) O Deus do Evangelho o Deus de amor que deparamos em todo o N.T. enquanto o Deus de ira e julgamento tal como encontramos no A.T.

(2) O cristo do Evangelho um Cristo meigo, amoroso, um salvador que entrega sua vida para suas ovelhas, mas o Cristo do Apocalipse um prncipe pavoroso da expetao judaica.

(3) O E.S. no Evangelho o Esprito que traz vida habitando no crente, enquanto o Esprito do Apocalipse descrito como os sete espritos diante do trono.

(4) Argumenta-se ainda que a escatologia do Apocalipse diferente da dos Evangelhos e Epstolas.

Apocalipse tem o futuro em vista.

No evangelho encara o julgamento, a ressurreio e a Segunda Vinda e a visa eterna como presentes agora.

2. Para estas objees oferecemos as seguintes sugestes:

a. Diferenas lingsticas

(1) Seria resultado da influncia dos modelos do A.T. sobre o pensamento do Autor.

(2) O exlio, solido idade avanada de Joo, tudo pode ter afetado tremendamente seu estilo.

(3) igualmente possvel que Joo tivesse utilizado um amanuense na composio do Evangelho como tambm as Epstolas, mas no o Apocalipse.

b. Diferenas teolgicas

1. As diferenas que notamos na descrio da Trindade pressupes que um autor no pode conceber diferentes aspectos duma realidade nas pessoas e obras da Trindade.

2. Deus tanto um Deus de amor como de justia e julgamento; Cristo o Senhor que nos amou e que tambm um dia julgar a todos.

3. A descrio do E.S. como sete espritos tem algo em comum com o estilo apocalptico.

4. Contraste nas escatologias do Evangelho e Apocalipse de severa uma falta de compreenso de que no Evangelho h tambm uma viso futurstica.

III.DATA

A. Favorecendo uma data anterior 63, 69 d.C.

3. Wescott e alguns outros argumentam que o estilo inferior indica que Joo ainda no tivesse aperfeioado seu estilo que mais tarde encontramos no Evangelho e Epstolas.

4. Mas seria duvidoso que algum com 50 anos melhorasse seu estilo tanto como seria necessrio segundo esta sugesto.

B.Favorecendo uma data anterior de 95,96, d.C.

5. Esta data situa o livro durante o reinado de Domiciano (81-96).

6. Argumentos favorecendo esta data:

a. Eusbio nos informa que Joo foi exilado para Patmos durante os ltimos anos de Domiciano.

b. Outros pais da Igreja como Irineu, Clemente de Alexandria, Vitorino e Jernimo opinam em favor desta ltima data.

c. O exlio de Joo concorda com a poltica conhecida de Domiciano de punir por intermdio de exlio.

d. Os pais da Igreja indicam que Joo tinha 90 anos quando foi exilado.

e. As condies das Igrejas correspondem com a conhecida decadncia das igrejas no fim do primeiro sculo.

f. A perseguio que Domiciano instituiu para punir quem no adorasse o imperador se reflete tambm no Apocalipse.

IV.DESTINATRIO

A. O livro endereado as sete igrejas da sia (1:4; caps 2,3).

B. Deve-se notar que o livro inteiro ento uma epstola. Comea com uma saudao epistolar e conclui da mesma forma.

C. Estas sete igrejas devem ser representativas de todas as Igrejas da sia sob a influncia de Joo.

V.A NATUREZA DA EPSTOLA

A. um livro de smbolos (1:1)

5. Isto se nota pela palavra significou ou assinalou (esemanen) dar sinais.

6. As vises no existem para revelar a aparncia das pessoas ou objetos mencionados mas para ensinar certas verdades concernentes s pessoas ou eventos tratados (cf 1:20, por exemplo).

a. um livro de profecias

1. Joo era um profeta na trad