EPADRC cria e preserva raça Malhado de Alcobaça

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ESTE JORNAL FAZ PARTE DA EDIÇÃO 1.126 DE 19 DE MARÇO DE 2015 DO SEMANÁRIO REGIÃO DE CISTER, NÃO PODENDO SER VENDIDO SEPARADAMENTE EPADRC cria e preserva raça Malhado de Alcobaça Ex-aluno e empresas dão testemunho sobre EPADRC Oferta formativa para o próximo ano letivo Ex-alunos e empresas dão o seu testemunho sobre a importância da for- mação profissional da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc) no contexto real de trabalho. São várias as empresas e entidades económicas da região que têm recebido alunos estagiários da escola profissional, revelando a mais valias das parcerias e algumas admitem mesmo contratar os jovens. A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc) apresenta a oferta formativa dos cursos profissionais – Nível IV – Dupla Certificação, para o ano letivo de 2015/2016. Técnico de Comércio e Técnico de Contabilidade são as novas apostas da escola profissional, que aceita jovens com o 9.ºano concluído e vontade de começar já a apostar numa profissão, sem perder a oportunidade de prosseguir estudos. 4 7 N.º 3 I 19 de março de 2015 I Diretor: João Raposeira 3

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EPADRC cria e preserva raça Malhado de Alcobaça

Ex-aluno e empresas dão testemunho sobre EPADRC

Oferta formativa para o próximo ano letivo

Ex-alunos e empresas dão o seu testemunho sobre a importância da for-mação profissional da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc) no contexto real de trabalho. São várias as empresas e entidades económicas da região que têm recebido alunos estagiários da escola profissional, revelando a mais valias das parcerias e algumas admitem mesmo contratar os jovens.

A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc) apresenta a oferta formativa dos cursos profissionais – Nível IV – Dupla Certificação, para o ano letivo de 2015/2016. Técnico de Comércio e Técnico de Contabilidade são as novas apostas da escola profissional, que aceita jovens com o 9.ºano concluído e vontade de começar já a apostar numa profissão, sem perder a oportunidade de prosseguir estudos.4 7

N.º 3 I 19 de março de 2015 I Diretor: João Raposeira

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2quinta-feira, 19 de março de 2015

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Uma escola em mudança e em crescimento

Excelente contributo para o Mundo Rural regional e nacional

EPADRC é um caso de sucesso para a economia do concelho de Alcobaça

Animados pelo espírito de inicia-tiva, crescimento e inovação que já nos carateriza, decidimos este ano letivo implementar a experiência dos cursos vocacionais de ensino básico (3.º ciclo), nas áreas de agri-cultura e restauração para substituir os cursos de educação e formação (a extinguir).

No período de matrículas fomos surpreendidos com o elevado núme-ro de candidatos e, de uma turma prevista, evoluímos para três tur-mas. Começou, então, uma fase de intenso trabalho com a elaboração de planos de estudo, elenco modu-lar, programas e regulamentos, mas tudo parecia correr bem e não dava para adivinhar o que nos esperava.

Logo nos primeiros dias de aulas tivemos a perceção que iriamos ter um longo e penoso trabalho nas áreas comportamentais, atitudes, motivação, combate ao abandono escolar e assiduidade. Com o tempo os nossos receios confirmaram-se e tem sido difícil atenuar alguns pro-blemas mas continuamos a acreditar ser possível uma evolução positiva de alguns destes alunos.

Por outro lado, felizmente, numa escola há quase sempre o reverso da medalha e a maioria dos alunos (cerca de 240) que integram as turmas dos Cursos Profissionais de Produção Agrária, Restauração e Apoio à Infância, compensam-nos com algumas alegrias através do seu desempenho muito profissional nas diversas participações em eventos e comentários muito elogiosos das empresas onde desenvolvem a For-mação em Contexto em Trabalho.

Apesar dos constrangimentos fi-nanceiros e outros, como a falta de pessoal não docente e remodelação dos espaços de aprendizagem, a es-cola, ano após ano, tem conseguido estabelecer estratégias de supera-ção de dificuldades, consolidando a sua imagem de marca como ates-tam os cargos desempenhados nas principais empresas da região pelos nossos antigos alunos e os muitos convites para a participação dos alunos ainda em formação nos prin-cipais eventos O reconhecimento do trabalho realizado resultou ainda no convite para a EPADRC integrar a Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, órgão que integra desde janeiro. Somos uma escola em mu-dança. Somos EPADRC.

As características de um País como o nosso, essencialmente rural e agrícola, obrigam a um conjunto de estruturas que se complementem, em direção ao sucesso da atividade de todos e cada um, granjeando para os rurais, agricultores e suas famílias o rendimento necessário a padrões de vida consentâneos com o mérito de quem desenvolve um tão elevado trabalho, em prol de si próprios e de todos os outros que acabam a beneficiar.

Sem ignorar que cada uma dessas estruturas evidencia uma igual importância, não podemos deixar de reconhecer à forma-ção e capacitação de novos quadros para qualquer setor de atividade eco-nómica, um fator preponderante para a sua competitividade, capacidade ino-vadora e de modernização, facto para o qual o setor agrícola não é exceção, seja a que nível for. Sejam dirigentes, técnicos ou funcionários, sejam em-presários ou trabalhadores, todos têm de assumir uma preparação adequada ao seu desempenho, sem a qual colo-carão em causa o resultado a atingir, deixando de contribuir para o sucesso pretendido pelo conjunto.

O ensino profissional agrícola tem-se revelado como um recurso impor-tante a ter em conta, na altura de se fazerem as opções académicas, tendo em vista, naturalmente, o desenvolvi-mento de uma atividade profissional, com saídas para o atual mercado de trabalho. De facto, numa altura em que prevalece o desemprego, muitas vezes mascarado com opções de subemprego, as infor-mações disponíveis apontam para taxas de empregabilidade ele-vadas, muito perto dos 100 % para os casos em que a opção é de integração imediata no mercado de trabalho, sendo os alunos

destas escolas, não raras vezes, recrutados ainda mesmo antes de terminarem a sua formação e com níveis de satisfação para as entidades empregadoras acima da média, que se podem tra-duzir em remunerações por vezes bem acima daquilo que está a ser pago a muitos jovens licenciados.

Naturalmente que a minha opinião traduz o conhecimento que detenho das escolas profissionais da região de Lisboa e Vale do Tejo que, na sua maioria, apostam em formação nas áreas da agricultura, pecuária, gestão equina e turismo agroambiental e gastronómico – a produção sustentável de alimentos e a arte de os apresentar nos nossos pratos. Trata-se de áreas de for-mação em que a procura é crescente, como crescente tem sido o regresso à terra, o forte investimento na modernização e ca-pacitação das empresas agrícolas e a procura turística, interna e externa. A região de Alcobaça, onde está sedeada esta escola encaixa perfeitamente neste diagnóstico.

A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister, em Alcobaça, constitui um bom exemplo do que an-tes se afirmou, pelo importante papel que desenvolve na Região, pela formação que ministra aos muitos alunos que faculta ao se-tor e pelas suas parcerias com as mais diversas entidades, fazen-do desta Escola um elemento muito interventor, com evidentes benefícios daí resultantes.

Na verdade, com uma alargada oferta formativa equiparada aos níveis dos 9.º e 12.º anos, contemplando áreas tão diver-sificadas como Agricultura e Restauração, Máquinas Agrícolas, Cozinha ou Bar e outros, a EPADRC cumpre com todos os seus objetivos, comprovando a sua imprescindibilidade no contexto re-gional da sua área de influência. Sobretudo, contemplando muito proximamente a realidade da agricultura regional com todas as suas especificidades, os alunos aqui formados mostram-se capa-zes de corresponder a tudo a que o seu futuro profissional lhes venha a solicitar.

A Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo tem acompanhado com muita atenção toda a atividade em redor da EPADRC, reconhecendo nesta, toda a sua capaci-dade interventora, o seu papel ativo na formação direcionada em articulação com as empresas da região, propiciadora de uma atualização permanente e de uma formação prospetiva, pelo que, considerando este contexto, não deixará de colaborar institucio-nalmente, como já vem sendo hábito desde a sua criação, nas mais diversas atividades e parcerias que a Escola já desenvolve e possa vir ainda a desenvolver, por forma a reforçar os seus Projetos Educativos.

O papel das Escolas Profissionais não pode nem deve ser des-valorizado ou relegado para segundo plano. Nos últimos anos, muitos estudos têm sido levados a cabo sobre esta matéria, re-velando que o rendimento escolar dos alunos que frequentam estas escolas é, por norma, superior ao das escolas secundárias.

Igualmente, as elevadas taxas de empregabilidade registadas e a procura dos jovens pelo ensino profissional registaram um crescimento nos últimos quatro anos.

Contribuindo para este sucesso está a relação próxima que as escolas profissionais mantêm junto das empresas e do tecido

económico em que estão envolvidas, o que permite ajustar a oferta formativa e integrar os alunos no mercado de trabalho de modo mais eficaz.

É portanto inegável a importância para os jovens na aposta do ensino profissional quando equacionam o seu futuro.

O caso de sucesso que é a Escola Profissional de Agricultura e Desen-volvimento Rural de Cister é motivo mais que suficiente para felicitar todos os professores, alunos e educadores, todos os que estão envolvidos e tra-balham para que este projeto cresça e evolua sempre com o objetivo de obter os melhores resultados.

O concelho de Alcobaça só pode estar orgulhoso e o Município não vai deixar de se bater pelas mereci-das novas instalações.

EditorialOpinião

Opinião

João RaposeiraDiretor da EPADRC

Elizete Jardim Diretora Regional de Agricultura

e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo

Paulo Inácio Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça

O ensino profissio-nal agrícola tem-

se revelado como um recurso im-

portante a ter em conta, na altura de

se fazerem as op-ções académicas,

tendo em vista, naturalmente, o

desenvolvimento de uma atividade profissional, com

saídas para o atual mercado de

trabalho

O caso de suces-so que é a Escola

Profissional de Agricultura e

Desenvolvimento Rural de Cister é motivo mais que

suficiente para felicitar todos os professores, alu-

nos e educadores

quinta-feira, 19 de março de 2015

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3quinta-feira, 19 de março de 2015

Constatamos nesta região um sem número de aspetos identificadores que particularizam o Malhado de Alcobaça dos demais. Inserido numa zona de múl-tiplas vertentes, olhamos em destaque, no âmbito da produção animal, a raça autóctone suína do porco malhado.

E, porque nem só da maçã, do arte-sanato, do turismo, da restauração, da hotelaria, ou do vinho, vivem as popu-lações deste concelho, a raça do porco malhado constitui ela própria um ícone importante das suas mais-valias.

As raças autóctones, representam anos e anos de evolução das espécies. Constituem um manancial de potencial genético que lhes permitiu ao longo dos anos a sua adaptação ao meio ambiente e a todas as suas adversidades.

As raças autóctones constituem na

verdade um património genético valioso de um concelho, duma região, diremos mesmo, de um país.

Conta-se que, por volta do ano de 1850 aconteceu a primeira importação de raças suínas inglesas, e em 1863 o governo português adquiriu um varrasco Berkshire, o qual se destinava à Quinta Regional de Sintra, também chamada Es-cola de Regentes Agrícolas da Granja do Marquês (em Sintra), o qual foi utilizado no cruzamento com uma porca bisara.

Foram também importadas outras raças como a Yorkshire e a Tamworth. Do resultado deste cruzamento, inicial-mente os produtores chamaram porco anglo-bísaro mas, depressa se apres-saram a identifica-los de acordo com o nome da localidade onde era explorado.

Daí o Malhado de Alcobaça.

EPADRC escolhida para criar e preservar raça autóctone suína “Malhado de Alcobaça”

A EPADRC foi escolhida para dar con-tinuidade ao projeto da raça autóctone suína do porco malhado e, em simultâneo, permitir a divulgação e conhecimentos desta raça para que perdure no tempo. Assim, surgiu o projeto do porco malhado de Alcobaça na EPADRC com 29 fêmeas e dois machos.

Revitalizar raças autóctones nacionais, defender o património regional e efetuar ensaios comparativos com as raças suínas comuns explicam as principais razões que levaram a EPADRC a adotar este projeto.

Para a escola e para os seus alunos da área de produção animal é importante: di-vulgar os resultados obtidos através dos ensaios; dar a conhecer à comunidade um produto de excelência com características diferenciadas; sensibilizar os alunos em formação para a defesa do património ge-nético da carne suína, que eventualmente se poderia perder a curto prazo; valorizar e dar a conhecer as características distin-tas deste tipo de raça autóctone e manter viva a tradição deste tipo de raça e intei-rar os alunos dos seus aspectos diferen-ciadores.

Para a região de Alcobaça, considera-mos que o porco malhado de Alcobaça re-vela grande interesse devido fundamen-talmente aos seguintes fatores: maior diversidade de produtos na afirmação da marca Alcobaça, despertar novas quali-dades organoléticas ou gustativas duma raça rústica regional, aumentar o número de efetivos através da venda e seleção de reprodutores; aumentar os índices repro-

dutivos, a fecundidade e a prolificidade de modo a poder competir com as raças de suínos mais comuns da região.

Do ponto de vista gastronómico, pensa-mos que o porco malhado de Alcobaça, sen-do um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado na sua composição, e pela sua

riqueza de nutrientes tem tudo para que cada vez mais possa ocupar um lugar de destaque na mesa do consumidor.

Como produto tradicional da região de Alcobaça dever-se-á estimular a sua pre-servação e gosto por manter não só a sua carne, mas também os seus derivados,

tais como: enchidos e fumados, que pode-rão ser comercializados em separado ou em conjunto com os demais produtos tra-dicionais regionais de Alcobaça, formando assim um cabaz mais completo e identitá-rio dos produtos tradicionais regionais da região de Alcobaça.

Escola profissional pretende revitalizar raças autóctones nacionais e defender o património regional

características morfológicas

São animais de grande corpulência (cerca de 1,5 m de comprimento), têm uma pele

despigmentada com uma pelagem malhada, cabeça de perfil côncavo, orelhas compridas,

corpo longilíneo e membros altos e bem aprumados.

características fisiológicas

São animais rústicos de temperamento dócil e calmo. Dada a sua rusticidade, não são

animais precoces e por isso apresentam um crescimento lento, atingindo os 90 a 100 Kg

por volta dos 7 meses de idade.

características sexuais

Macho: Testículos salientes e volumosos.Fêmea: Mamilos bem desenvolvidos,

distribuídos uniformemente e em número não inferior a doze.

características reprodutivas

Tamanho da ninhada à nascença 9 leitõesTamanho da ninhada ao desmame (40 dias) 7 leitõesTaxa de mortalidade à nascença 7%Taxa de mortalidade ao desmame (40 dias) 20%

características produtivas

Peso Vivo (Kg) Marrãs 115Porca ao 1º parto 155Varrascos 230Leitão à nascença 1,4Leitão ao desmame (40 dias) 7,7Recria aos 3 meses 27 Engorda/Acabamento aos 6 meses 78

Outros dados produtivos Macho FêmeaETD, Espessura 100 dias 8 9 do Toucinho Dorsal 200 dias 15 16 medido in vivo por 250 dias 18 23 ultra sons (mm)GMD, GanhoMédio Diário (Kg) 0,478 0,486Peso da carcaça (Kg) 57 60

História da raça autóctone do Porco Malhado de Alcobaça

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4quinta-feira, 19 de março de 2015

Entrei para a EPADRC em 2003, era a única escola na zona que correspondia ao meu gosto de trabalhar um dia na Agricultura e seguir as pisadas dos meus pais, mas com mais conhecimentos. Fo-ram 3 anos que guardo com grande in-tensidade, pois foi na EPADRC que o meu gosto pela agricultura teve mais afinco. É uma escola que tem valores próprios e que nunca devem ser perdidos.

Terminei o curso em Alcobaça e decidi continuar os estudos, saí da minha zona de conforto e viajei até Beja para a Escola Superior Agrária, terminei a minha licen-ciatura em Agronomia e procurei trabalho no Alentejo, é a zona do país onde gosto de trabalhar. Entrei para a ELAIA uma em-

presa do grupo SOVENA, onde se produz entre outros o azeite Oliveira da Serra. Neste momento estou com a gestão de 1060 hectares de olival. Trabalho numa área que dá um gozo enorme. Hoje em dia ponho em prática muitos dos conheci-mentos que aprendi na EPADRC.

Foi muito importante para a minha vida ter passado pela EPADRC, por isso tenho a agradecer muito a todas as pes-soas (professores, funcionários e ami-gos) com quem me cruzei. É uma escola que tem muito valor na região onde se deve apostar fortemente, pois é dela que vão sair pessoas com formação e que a Agricultura em geral necessita cada vez mais.

Nos últimos anos muitas reformas educa-tivas se têm feito em Portugal sempre em prol de um sistema de ensino mais eficaz! Mas o que significa “mais eficaz“ em ensino? Será que esse conceito é igual para todos nós? Claro que não! Somo todos diferentes!

Penso que o Ensino Profissional que du-rante muitos anos caiu em esquecimento, talvez porque outros valores se levantavam, está hoje num patamar digamos que acima do esperado , pois quando o atual ministro da educação – Prof. Nuno Crato – disse que o objectivo era chegar a 50% dos alunos inscritos no ensino secundário, já muitas es-colas tinham superado essa percentagem!

Será isto benéfico para o futuro dos nossos profissionais e das respectiva em-presas? Penso que só o tempo o dirá.

No meu caso concreto, em contexto da minha empresa ( Dom Abade – Restau-rante | Buffet | Eventos) e porque estou em contacto com este tipo de ensino há já alguns anos, pois recebo alunos de vá-rias escolas profissionais do concelho de Leiria e não só, tenho o Ensino Profissio-nal como uma grande mais valia para a especialização de bons profissionais, até porque na minha empresa tenho jovens trabalhadores com essa formação.

Mas muito mais há a fazer para este ser considerado tão sério e tão válido como qualquer licenciatura (embora com outro

tipo de especialização), digo isto porque sin-to muito o estigma instalado na nossa socie-dade atual de que o Ensino Profissional é o

“caminho“ mais fácil para o sucesso escolar. Será? Terão de ser os alunos a responder! Em minha opinião não deveria de ser!

Muito sinceramente quem pretende fazer um curso profissional terá seriamente de pensar se o que pretende é um “ diploma” ou se realmente quer seguir a profissão inerente ao curso profissional em que se inscreveu – esta é a diferença básica para combater este estigma – e são estes alunos que terão de tudo fazer para provar que um Curso Profissional encarado com seriedade é tão válido como uma Licenciatura.

É obvio também que as próprias escolas e os profissionais de ensino muito ainda têm de fazer para contrariar este mesmo estigma, ou seja, não podem de todo faci-litar a formação destes jovens, terão de ter padrões de avaliação rigorosos e fazer um devido e rigoroso acompanhamento destes nos estágios que estes executam nas em-presas e claro as entidades recetoras terão de os receber e analisar o seu desempenho com o mesmo rigor e exigência que solici-tam aos seus trabalhadores do quadro.

Um jovem com um Curso Profissional con-segue entrar no mercado de trabalho mui-to mais cedo, tendo sempre a hipótese de, após inserido no mercado de trabalho, se-guir para uma licenciatura num regime es-pecial, mas acima de tudo penso que ao es-tar a laborar naquilo que o realiza já é meio caminho para um profissional de sucesso.

Resumindo, penso que se alguns itens se alterarem (quem de direito sabe quais são!) e forem encarados com mais serie-dade, o Ensino Profissional será uma das grandes mais valias para o Futuro dos nossos jovens, das nossas empresas e consequentemente de Portugal.

Luís Eugénio Ex-aluno da EPADRC

Célia Volante Dom Abade – Restaurante | Buffet | Eventos

quinta-feira, 19 de março de 2015

Obrigado, EPADRC!

A importância do Ensino Profissional

A marca que “marca” a EPADRCEx-aluno e entidade recetora de estagiários da escola profissional dão testemunho

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5quinta-feira, 19 de março de 2015

A Casa Agrícola Ribeiros tem um longo historial com a EPADRC, seja por ter fei-to parte do percurso académico de um dos sócios-gerentes, seja pela colabora-ção ao nível da Formação em Contexto de Trabalho.

Com uma exploração agrícola de 55 hectares, a nossa empresa está direcio-nada para o mercado externo, atuando ao nível da produção de maçã, pera e ameixa vermelha.

Para os alunos é uma oportunidade de contactarem com uma exploração

de carácter familiar que trata o produto desde a produção ao mercado.

Os estagiários da EPADRC integram-se com facilidade na empresa, pois tra-zem conhecimentos teórico-práticos bem consolidados e enquadrados no contexto da fruticultura regional.

A Casa Agrícola Ribeiros é associada da Associação da Maçã de Alcobaça e da Associação de Agricultores da Região de Alcobaça.

Filipe Ribeiro Sócio-gerente

Escola aposta na defesa do património regional

EPADRC contribui para economia da região

Desde há alguns anos que acompanho (à distância) a atividade da EPADRC e considero que tem tido um percurso em crescendo como instituição de ensino da área profissional.

Os seus principais embaixadores – os alunos – têm representado a sua esco-la de forma exemplar, apresentando-se como estagiários e profissionais com um forte sentido de responsabilidade, gran-de capacidade de desenvolver os seus conhecimentos adquiridos e boas compe-tências. São seguramente o resultado de um trabalho árduo, sério e competente do quadro docente desta escola.

Goretti Coelho HOTEL Mestre Afonso Domingues

A minha ligação com a EPADRC remonta aos meus tempos de estudante, quando tive como professor o atual Diretor da EPA-DRC, Eng.º João Raposeira, na Escola Profis-sional Agrícola da Paiã. Como proprietário de uma exploração agrícola de fruticultura, com 20 hectares, considero uma mais valia a formação lecionada pela EPADRC. Com a formação em contexto de trabalho é pos-sível a aprendizagem em contexto real do que se aprende na escola. Já tive estagiá-rios da EPADRC e pela motivação e conhe-cimentos que demonstraram, vou aceitar mais um estagiário muito em breve, e até pondero a contratação de alunos.

Orlando Crisóstomo Empresário de Fruticultura e sócio da Frubaça

Casa Agrícola Ribeiros É consensualmente reconhecida a im-

portância do sector terciário em Portugal, no qual se inclui o turismo, uma das prin-cipais fontes de receitas da economia por-tuguesa. Dada a multidimensionalidade da atividade, a determinação da sua impor-tância económica não constitui um exercí-cio simples, no entanto, esti-ma-se que o contributo do turismo para o PIB, para as exportações, para o investi-mento e para a criação de emprego é um dos mais rele-vantes da nos-sa economia.

O setor do turismo é sem dúvida estra-tégico para o nosso país e merece espe-cial atenção das entidades envolvidas na formação de profissionais para esta área, nomeadamente as escolas e as empresas, que deverão trabalhar em conjunto no sentido de contribuir positi-vamente para o desenvolvimento de téc-nicos capazes de proporcionar um serviço de excelência que resultará numa experi-ência memorável para os clientes que uti-

lizam os serviços de hotelaria e turismo.Alunos que futuramente serão os profis-

sionais nesta área têm de ser sensibiliza-dos para o desenvolvimento de atitudes e competências aplicáveis em contexto em-presarial, o que implica o desenvolvimen-to de determinadas qualidades técnicas mas também pessoais. Com a quantidade de ofertas no mercado e a concorrência crescente, o fator diferenciador está nas pessoas que prestam o serviço.

O desenvolvimento de uma cultura de serviço só se materializa através de medi-das concertadas entre escolas e empresas. Certos que o caminho a seguir na forma-ção de jovens é o da complementaridade entre os estabelecimentos de ensino e o tecido empresarial, é sempre com grande entusiasmo que participamos em projetos que visam integrar os alunos nas suas áreas de formação.

É neste domínio que o Hotel Praia D’El Rey Marriott, tem vindo a colaborar com instituições de ensino profissional, nome-adamente com a Escola Profissional de Agricultura da Região de Cister, na área de hotelaria e restauração, acolhendo es-tagiários dos cursos profissionais de Cozi-nha e de Restaurante/Bar.

Proporcionar uma experiência em con-texto real de trabalho é a oportunidade para os alunos colocarem em prática co-nhecimentos e competências adquiridos na presença de clientes e assim participa-rem numa missão comum: servir de forma inesquecível quem nos visita!

Suzana Branco HR Manager

Marriott Resort Praia d’el Rey

HOTEL Mestre Afonso Domingues

Orlando Crisóstomo

Alunos que futu-ramente serão

os profissionais nesta área têm de ser sensibilizados para o desenvolvi-mento de atitudes

e competências aplicáveis em

contexto empresa-rial, o que implica

o desenvolvimento de determinadas qualidades técni-cas mas também

pessoais

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6quinta-feira, 19 de março de 2015

O (bom) exemplo da Restauração da EPADRC

Vindima das Ciências EPADRC colheu uvas

É sabido que o Ensino Profissional tem como missão, na preparação de jovens para ingressarem no mercado de trabalho após a conclusão dos planos de estudos. E este princípio, é a base subjacente ao processo formativo deste percurso escolar. Não é de todo possível qualificar jovens de forma eficaz e efetiva, sem que estes vivenciem experiên-cias de trabalho, que lhes proporcionem uma ponte entre as aprendizagens do saber/saber e do saber/fazer. Para tal, é de maior importância, que as escolas encontrem e propor-cionem os meios necessários para levar a cabo a missão de transferir competências do ambiente escolar formal, para as empresas e para a comunidade. Esse trabalho é feito na maioria das situações, nos momentos de Formação em Contexto de Trabalho, mais conhecida como Estágio. Apesar de ser uma importante ferramenta de consolidação e capa-citação pedagógica, para além de uma boa plataforma de lançamento dos alunos no mercado de trabalho; o Estágio, nem sempre permite à escola inferir o verdadeiro cimentar das competências técnicas, ou mesmo percecionar as difi-culdades evidenciadas no decorrer desse processo. Em todo o caso, o momento de estágio é o momento de excelência para os alunos evidenciarem as suas capacidades e dificul-dades, pressupondo um ulterior momento de avaliação e melhoria das dificuldades evidenciadas.

Os cursos de Restauração da EPADRC, das variantes Res-taurante/Bar e Cozinha/Pastelaria, têm desenvolvido desde a sua génese, um conjunto de atividades, que visam a con-solidação das competências técnico-profissionais dos alunos destas áreas de formação, devidamente acompanhadas e monitorizadas pelos professores das componentes técnicas.

Nos primeiros anos destes cursos na EPADRC, estas ativi-dades eram apenas práticas simuladas, que continuam a ser a base de aprendizagem técnica, realizadas em sala de aula, em que os alunos simulam serviços de restauração, apren-dendo e desenvolvendo todas as técnicas do serviço de res-taurante e bar, e executam confeções de cozinha/pastelaria. Este é o modelo de ensino/aprendizagem mais aplicado ao longo dos três anos de formação, na maioria dos módu-los. Porém, muito cedo foi percecionado pelos professores, que, numa escola em que os recursos são mínimos, para se conseguir atingir a qualidade que se pretendia, era preciso aguçar o engenho, e desenvolver outro tipo de dinâmicas, conducentes ao sucesso pedagógico da nossa missão.

Desde há alguns anos, criaram-se, que se iniciaram os almoços pedagógicos, aos quais se seguiram pequenos serviços de acolhimento a algumas entidades que nos visitavam e outras iniciativas da escola, para as quais os cursos de restauração contribuiram ora com um coffee-break, um wellcome-drink ou mesmo um almoço. Já numa

fase mais recente, começaram as ações de divulgação e promoção destes cursos, em outras escolas do Concelho, a colaboração na Mostra de Doces e Licores Conventuais, entre outras iniciativas na comunidade. Destaca-se des-de o primeiro ano dos cursos profissionais, a realização dos Almoços Pedagógicos, que são momentos de profun-da consolidação das aprendizagens, cujo serviço consiste num almoço para docentes e convidados, que pagam a sua refeição como se de um restaurante se tratasse, sen-do o almoço confecionado pelos alunos de cozinha/paste-laria e servida pelos colegas de restaurante/bar.

No ano letivo anterior, os cursos da restauração, quise-ram dar um salto mais ambicioso, e organizaram um even-to de relevante impacto na comunidade, o Há Gastronomia no Museu do Vinho, ao qual precederam outros almoços e jantares de referência para entidades da cidade.

No ano letivo de 2014/15, já decorreram um conjunto de colaborações com entidades externas à escola, das quais destacamos o Jantar de Encerramento do Cister Música, a Inauguração da Extensão da Cruz Vermelha de Alcobaça, o Jantar de Encerramento da 3ª Série da Rede PME do Jornal Região de Cister, participação e colabora-ção na XVI Mostra de Doces e Licores Conventuais, re-alização de uma atividade junto da comunidade no Dia Mundial da Alimentação, colaboração e participação no Dia Municipal do Professor. Para além destas iniciativas para a comunidade local, realizaram várias visitas de es-tudo técnicas, nomeadamente a Lisboa, Escola Superior

de Turismo e Mar de Peniche, Adega Cooperativa, Museu do Vinho, Queijarias, entre outras. Fizeram ainda um al-moço pedagógico e alguns Coffee-Break.

Ainda para este ano, as turmas de restauração de ambas as variantes e dos três anos, assim como de vocacionais, vão levar a cabo as seguintes iniciativas:

1. Realização de um almoço para o Sr. Bispo Auxiliar de Lisboa, e respetivos acompanhantes;

2. Realização de um Almoço Pedagógico Queiroziano;3. Colaboração com um jantar num evento internacional,

relacionado com a segurança rodoviária;4. Participação com um serviço de catering, no Campeo-

nato Nacional de Desporto Escolar, em Lisboa;5. Organização do evento Há Gastronomia no Museu do

Vinho, sobre o tema O Porco Malhado de Alcobaça, Poten-cialidades de uma Região;

6. Realização do Almoço Pedagógico – À Mesa com Os Maias;

7. Realização da Semana da Restauração.Para além destas iniciativas, destacamos ainda as

ações de promoção e divulgação escolar, para as quais, a restauração muito contribui.

Estas iniciativas são de relevante importância no pro-cesso de ensino/aprendizagem dos nossos alunos, pois permitem inferir e atuar quase no momento sobre as di-ficuldades evidenciadas durante os serviços.

Rui Lopes Professor Restauração

Anualmente a Componente Técnica de Ci-ências Agrárias realiza a adiafa das vindimas. Esta atividade tem como principais objetivos motivar os alunos a participarem nas ativida-des da exploração agrícola da escola e promo-ver o convívio entre a comunidade escolar.

Este ano os alunos dos Cursos de Técni-co de Produção Agrária (TPA), Operador de

Máquinas Agrícolas (OMA) e dos Cursos Vo-cacionais de Agricultura (VA), assim como alguns professores da Componente de For-mação Técnica de Ciências Agrárias, Direto-res de Curso e Orientadores Educativos das respetivas turmas envolvidas na atividade, estiveram presentes no almoço convívio oferecido pela escola no passado dia 25 de novembro.

Após o almoço e durante a tarde, os alu-nos participaram num torneio de “râguebi” entre turmas dos cursos TPA. Já no final da tarde, comemorou-se também o S. Marti-nho.

A adiafa é sempre uma atividade muito participada e uma experiência enriquece-dora enquanto potenciadora do reforço do relacionamento entre os membros da co-munidade escolar.

Na EPADRC, outubro é o mês dedicado à vin-dima e ao fabrico do vinho da escola. A vindima da uva para vinificação decorreu no âmbito das disciplinas de Produção Agrícola, Transfor-mação, Formação em Contexto de Trabalho e Mecanização Agrícola, sendo os alunos dos cursos da área da agricultura acompanhados

pelos professores da Componente de Forma-ção Técnica de Ciências Agrárias.

Os alunos das turmas do 1º, 2º e 3º anos do Curso Técnico de Produção Agrária, do Curso de Operador de Máquinas Agrícolas e dos Cur-sos Vocacionais de Agricultura tiveram a opor-tunidade de participar na vindima da escola, ou seja na colheita e descarga da uva na adega, assim como, acompanhar todo o processo de vinificação, desde o esmagamento mecânico, passando pela fermentação tumultuosa, re-montagens do mosto, sangria e prensagem dos engaços, e ainda, no envasilhamento do vinho nos depósitos até à próxima trasfega. O vinho EPACISTER é o resultado do esforço e do empenho dos alunos e professores da Escola, a participação e entrega de todos tem sido fun-damental neste projeto iniciado há cerca de 12 anos com novas castas de excelente.

Ensino Profissional prepara jovens para ingressarem no mercado de trabalho

Atividades da exploração agrícola Descarga da uva na adega

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Cursos Profissionais – Nível IV – Dupla CertificaçãoOferta Formativa da EPADRC para o ano letivo 2015/2016

Sou aluno na Epadrc, do 2º ano do curso de Técnico de Produção Agrária. A minha escolha em relação a esta escola deve-se ao facto de ter grande interesse pela agricultura, sendo esta escola aquela que reunia condições para dar início ao meu percurso nesta área. Até à data não me arrependo e estou muito contente, apesar de ter sido uma decisão bastante difícil porque havia pessoas que questionavam a minha ida para a Epadrc pelo facto de ha-ver mitos sobre ela, sendo um deles que os bons alunos não deverão frequentar a mesma. Constato que as pessoas estavam erradas, e passo a explicar: afinal tenho excelentes professores, sendo que alguns deles até estudaram nesta escola e são, hoje, profissionais de sucesso. No entan-to, e na minha opinião, há sempre aspetos a limar como em todas as escolas mas, o mais importante, é a relação existente en-tre professores e alunos, relação esta que nos faz sentir como uma família.

No futuro gostaria de prosseguir estudos na área da variante de Produção Vegetal, especificamente, em horticultura, e, quem sabe, construir a minha própria empresa.

Quando iniciei o meu 9º ano já tinha decidido que queria vir para a EPADRC frequentar um Curso Profissional de equi-valência ao 12ºano. Pretendia um curso que me preparasse para o mercado de trabalho.

Escolhi o Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância pois sempre gostei muito de atividades para os mais novos, e considero um trabalho muito gratificante.

Ao terminar o meu Curso pretendo prosseguir estudos ao nível superior para aprofundar ainda mais os conhecimentos teóricos e práticos que desenvolvi duran-te a minha passagem pela EPADRC.

Já tive a oportunidade de realizar um estágio curricular e preparo-me neste momento para realizar o segundo estágio, o qual será numa instituição conceituada do nosso concelho, de quem tenho rece-bido muito apoio desde o primeiro contac-to.

A EPADRC foi a melhor opção para o meu percurso!

Optei por frequentar o curso profissio-nal técnico de restauração, da variante de cozinha-pastelaria, na Escola Profis-sional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister, apesar de não ter sido a minha primeira escolha.

Na verdade, não estou arrependido, porque sei que este curso tem boa saí-da para o mercado de trabalho e, um dia mais tarde, poderei prosseguir estudos no ensino superior.

Quanto aos outros adolescentes, acho que devem escolher este curso se acha-rem que têm vocação ou que gostam realmente desta área porque esta pro-fissão não é de todo como se vê nos filmes nem mesmo nos programas de televisão.

Muitas das vezes, estabelece-se uma hora para entrar, mas, de facto, não se tem uma hora fixa para sair.

Sendo assim, cada um deve refletir sobre o que realmente quer, no entanto, considero esta profissão muito aliciante, permite-nos ser criativos e dá-nos uma base cultural bastante interessante.

Sou aluna do 2ºano do curso de Técnico de Restauração – variante Restaurante/Bar.

Fiz esta escolha porque queria começar a preparar-me melhor para o mercado de trabalho e esta escola era a indicada para tal porque adoro interagir com as pessoas, acho magnífico o que os profissionais de mesa fazem, servem casamentos, baptiza-dos e essencialmente é um trabalho feito em equipa, o que contribui bastante para o nosso crescimento como profissionais.

Proporciona-me uma maior realidade do trabalho, os professores contribuem bas-tante para a nossa formação e para que estejamos aptos a desempenhar todas as tarefas de Restauração.

Tenho como objectivo progredir nos estudos, ir para a Universidade e depois empregar-me nos cruzeiros. O meu futuro começa aqui nesta escola repleta de profis-sionalismo, e o de muitos jovens também. Caso optem por vir para cá, não se vão arrepender pois há companheirismo, é-nos dada uma ótima preparação profissional e uma segurança indiscritível para trabalhar-mos na área que gostamos.

Técnico de Restauração – Variante Restaurante/Bar

Técnico de Produção Agrária Técnico de Apoio à Infância

Técnico de Restauração – Variante Cozinha/Pastelaria

Ana Monteiro 2.ºano do curso de Técnico de Restauração

– variante Restaurante/Bar

Bernardo Marques 2.º ano do curso de Técnico de Produção Agrária

Joana Silva 3.ºano Curso Técnico de Apoio à Infância

Leandro Marmelo 2.º ano do curso Técnico de Restauração,

variante de Cozinha-Pastelaria

Técnico de Produção Agrária – Variante Produção AnimalTécnico de Produção Agrária – Variante Produção VegetalTécnico de Restauração – Variante Cozinha/PastelariaTécnico de Restauração – Variante Restaurante/BarTécnico de Apoio à Infância Perfil de acesso: Jovens com o 9ºano concluído e vontade de começar já a apostar

numa profissão sem perder a oportunidade de prosseguir estudos.

Mas não te preocupes que mesmo que não consigas concluir o 9ºano este ano lectivo, a EPADRC tem para ti cursos que te permitem concluir o 9ºano num único ano lectivo, só necessitas de ter o 8ºano concluído ou frequência do 9ºano. Para mais informações contacta-nos através do 262 596 844.

Pode escolher entre as seguintes áreas:• Agrícola• Restauração• ApoioàInfância

7quinta-feira, 19 de março de 2015

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