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Nº20 | MARÇO 2009 edição especial INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO STEC - Instalações - Animação Teatro e Música - Intervenções/depoimentos - Convívio 3 entrevista JOÃO LOPES Presidente da Direcção do STEC "NOVA SEDE, NOVA FASE NA VIDA DO STEC" edição especial Inauguração da Nova Sede

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1Nº20 | MARÇO 2009 CAIXA ABERTA BolETIm InfoRmATIvo do SIndICATo doS TRABAlhAdoRES dAS EmpRESAS do GRupo CGd

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Nº20 | MARÇO 2009

edição especialINAUGURAÇÃODA NOVA SEDE DO STEC

- Instalações- Animação Teatro e Música

- Intervenções/depoimentos- Convívio

3entrevista

JOÃO LOPESPresidente da Direcçãodo STEC

"NOVA SEDE,NOVA fASE NA VIDA DO STEC"

edição especial

Inauguração da Nova Sede

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2 CAIXA ABERTA BolETIm InfoRmATIvo do SIndICATo doS TRABAlhAdoRES dAS EmpRESAS do GRupo CGd CAIXA ABERTA BolETIm InfoRmATIvo do SIndICATo doS TRABAlhAdoRES dAS EmpRESAS do GRupo CGd

Esta edição do CaixaAberta é dedicadaà nova Sede do STEC, cuja inauguraçãoocorreu no passado dia 7 de Março.

Trata-se de um momento especial que, quanto a nós, deve encher de orgulho todos os sócios, na medida em que esta nova Sede reflecte o resultado do sucesso deste projecto sindical que, ainda jovem, conseguiu dar um passo tão significativo quanto este – ter casa própria.

Foi um longo processo, desde a aquisição de um edifício desadequado para estas funções, à elaboração do pro-jecto, a obtenção de licenças, o início das obras e a sua conclusão. No entanto, com o esforço de muitos e a ajuda de tantos, conseguimos concretizar este sonho – ter uma Sede própria!

A partir de agora contamos levar a cabo algumas iniciati-vas que, de imediato, motivem todos os sócios a visitarem a nova Sede. Insere-se nesta programação a exposição de trabalhos dos II e III Concursos de Fotografia do STEC que pode ser visitada até ao final de Abril, seguindo-se outras actividades das quais iremos dando conta.

Ficam vertidas neste número do CaixaAberta, muitas ima-gens e alguns escritos sobre a inauguração da nova Sede, para que todos fiquem com uma pequena ideia do espaço e também, porque não, para mais tarde recordar!

índice

CAIXA ABERTA Nº20MARÇO 2009

editorialINAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE7 DE MARÇO

5 • AS NOVAS INSTALAÇÕES

7 • RECEPÇÃO AOS CONVIDADOS

TEATRO8 •ARTELIER

MÚSICA9 • DIXIE GANG

CONVÍVIO / CONVIDADOS10 • CONVÍVIO

DEPOIMENTOS11 • ARNALDO CARVALHO Presidente da MAG• JOÃO LOPES Presidente da Direcção do STEC• PEDRO MESSIAS Delegado Sindical, Membro do Conselho Nacional• RUTE INÁCIO Delegada Sindical, Membro do Conselho Nacional• ILDA MARQUES Reformada, Membro do Conselho Nacional• MANUEL MARTINS Ex-Membro do Conselho Nacional

caixa entrevista3 •JOÃO LOPES - Presidente da Direcção do STEC

e-mail : [email protected]

www.stec.pt

Sede STEC - LISBOA Largo Machado de Assis, Lote-A, 1700-116 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 96 231 1720, 91 849 6124 fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 7686, 23 982 8554fax 23 982 6802

Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 20 , Março de 2009Periodicidade: Trimestral - Tiragem: 6500 Exemplares

Direcção e Redacção: Departamento de Comunicação do STECConcepção Gráfica: Hardfolio

Impressão: M2-Artes Gráficas, Lda.

ESPECIAL - INAUGURAÇÃO DA SEDE

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CAIXA ABERTA BolETIm InfoRmATIvo do SIndICATo doS TRABAlhAdoRES dAS EmpRESAS do GRupo CGd

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derando o facto das entidades patronais se organizarem em grupos económicos, com todos os problemas que isso tem criado aos trabalhadores envolvidos. O STEC, que nasceu da vontade dos tra-balhadores da CGD, está a ser cada vez mais um Sindicato de todo o Grupo CGD, tendo já alcançado um Acordo Colectivo com 8 Empresas deste Grupo, enqua-drando trabalhadores que, até agora, não estavam abrangidos por nenhum contra-to, e de já termos conseguido aproximar as suas condições às dos trabalhadores da CGD. O STEC tem ainda muito cami-nho a percorrer neste domínio, mas não irá perder de vista aquele que é o seu grande objectivo de princípio – um acor-do colectivo que abranja todo o Grupo, designadamente nas matérias de âmbi-to social. Sabemos que a experiência sindical que estamos a trilhar, pela sua originalidade, já mereceu a atenção e o estudo de investigadores universitários, sabendo igualmente que este novo tipo de organização sindical mexe com inte-resses instalados que não são fáceis de alterar.

Tem a percepção de como é vista esta experiência sindical, interna e externamente, agora que parece consolidado um projecto que, à partida, levantou algumas dúvidas e incompreensões?JL: Bom, essa pergunta é bastante

complexa e não é fácil uma resposta concreta, mas há que ter consciência de que a existência e rápida consolidação deste projecto sindical criou e continua a criar engulhos a muita gente que o pro-cura denegrir e desvalorizar, sendo que há igualmente outros que, genuinamente, sabem reconhecer e apreciar o êxito que tem sido a experiência do STEC. Quanto às dúvidas que alguns manifestaram no início, sobre a validade deste projecto sindical, penso que os factos falam por si e que alguns até já terão dado a mão à palmatória, mas outros há, com ideias feitas, que muito dificilmente reconhece-rão um erro de análise. Este é um projec-to inovador, no seu âmbito, já que abarca os trabalhadores de um grupo económico em vez dos tradicionais sindicatos por sector. Na nossa perspectiva, faz todo o sentido a opção que escolhemos, consi-

A última entrevista do CaixaAberta ao Presidente da Direcção do STEC, João Lopes, foi efectuada em Julho de 2004. A inauguração da nova Sede do Sindicato, em edifício próprio é, indiscutivelmente, um momento marcante para voltarmos a ouvi-lo, questionando-o sobre o significado deste passo e também sobre aspectos da vida sindical.

Esta é a quarta Sede do STEC em sete anos e meio de vida do sindicato. Quer falar-nos do significado destas mudanças, paralelamente à evolução do STEC?JL: O facto de, ao fim de 7 anos de

existência, esta ser já a quarta Sede do STEC, demonstra bem o que tem sido o crescimento deste projecto sindical e as necessidades logísticas daí resultantes.

Só por si, este facto é bem demons-trativo do nível de implantação do STEC junto dos trabalhadores, a que este novo espaço procura dar resposta, no sentido de ficarmos melhor habilitados a corres-ponder às solicitações dos nossos asso-ciados.

Até que ponto a inauguração da nova Sede é um marco importante na vida do sindicato e qual o impacto que pensa virá a ter no desenvolvimento de todo o trabalho sindical?JL: A inauguração de uma Sede, em

instalações próprias, é mesmo um marco na vida do STEC, já que alcançar isso em tão poucos anos, é um orgulho para todos aqueles que têm estado à frente dos destinos do Sindicato e para todos os seus associados e é simultaneamente uma prova de confiança quanto ao futuro deste projecto sindical.

Com estas instalações, o Sindicato começa a criar património e a ver a sua dinâmica de trabalho a desenvolver-se, com a possibilidade de fazer coisas no-vas, designadamente acções de forma-ção, debates, exposições, iniciativas de âmbito cultural, convívio com os associa-dos... e tudo o que o novo espaço vier a permitir.

entrevista

JOÃO LOPESPresidente da Direcção do STEC

"Nova Sede,Nova fase na vida do STEC".

continua

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camente os represente e defenda, já foi dado com a criação do STEC. Agora é fundamental um espírito de entreajuda e unidade para melhor defendermos os direitos e interesses de todos. Estar no Grupo CGD é, à partida, um facto que de-vemos valorizar e potenciar para a nossa realização pessoal e profissional. Para tal é preciso que todos os não sindicaliza-dos se consciencializem da importância do Sindicato e darem o passo de se sin-dicalizarem.

Uma certeza!Podem contar sempre com o STEC,

porque o STEC estará sempre ao lado dos trabalhadores!

Que novas áreas de actuação se podem esperar que o STEC desenvolva, no futuro próximo? JL: Como antes referi, as novas ins-

talações da Sede vão permitir iniciativas que até agora eram difíceis de concreti-zar, mas entendo que é no incremento da nossa acção junto dos trabalhadores das outras Empresas do Grupo, onde temos uma influência reduzida ou quase nula,e avançando com propostas contratuais para algumas Empresas que continuam a operar à margem de qualquer instrumento de regulamentação colectiva, que deve-mos privilegiar a nossa acção futura.

Por outro lado iremos procurar poten-ciar as possibilidades de trabalho que se abrem com as instalações da nova Sede, nomeadamente no campo da formação.

Que mensagem gostaria de deixar aos trabalhadores das empresas do Grupo CGD, sócios e não sócios do STEC?JL: É nos momentos difíceis e de maior

adversidade, como o que estamos a viver, que é preciso manter a serenidade, tomar opções, ser solidário, optar pelo colectivo e esquecer o individual. O grande passo de terem uma organização que especifi-

Não receia que a crise que se vive possa vir a afectar de alguma forma o STEC?JL: A situação que estamos a viver e

as incertezas que existem quanto à sua evolução, não pode deixar de nos preocu-par a todos. Quanto aos efeitos negativos queissopossaterparaoSindicato,verifi-camos que os trabalhadores continuam a aderir ao STEC pelos mais variados mo-tivos, talvez mesmo por receio da crise, e por conseguinte julgo que temos todas as razões para ser optimistas, pese embora devermos estar muito atentos a esta crise e aos seus desenvolvimentos.

Quais as perspectivas quanto às negociações salariais em curso no Grupo CGD, para 2009?JL: As nossas perspectivas não podem

deixar de estar influenciadas pela crise económica que se está a viver e de que a banca é um dos principais epicentros, mas também constatamos que, apesar disso, não se vislumbram quaisquer me-didas de contenção em relação a inves-timentos discutíveis e que alguns gastos continuam inalteráveis quando não mes-mo aumentados. Nestas circunstâncias encaramos as negociações salariais de 2009 como um momento de clarificação, de oportunidade de mudança e de justiça social. Os trabalhadores têm o direito a esperar que a Administração não se es-queça de que o principal activo do Grupo é o seu capital humano e que este não pode servir, ao mesmo tempo, para res-ponder aos objectivos e fazer aumentar os lucros e a seguir para pagar os custos de políticas económicas e de opções de gestão a que são alheios.

As recentes alterações ao Código do Trabalho podem ou não influenciar a revisão dos acordos contratuais que se avizinham?JL: No caso das negociações salariais

que estão a decorrer, não têm que in-fluenciar nada, seja porque as matérias constantes do Código do Trabalho não estão aqui em discussão, seja porque o Código estabelece o período de 1 ano para a sua aplicação plena. Assim, a nossa perspectiva é discutir isso, a par-tir de Outubro próximo, quando existirem condições legais para se dar início à re-visão dos acordos contratuais com o Gru-po CGD, em termos de clausulado, onde pugnaremos pela defesa dos direitos dos trabalhadores do Grupo.

continuação

entrevista

As novas instalações dispõem de várias salas de trabalho para a Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, bem como uma área polivalente, com salas para reuniões e formação...

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As novas instalações dispõem de várias salas de trabalho para a Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, bem como uma área polivalente, com salas para reuniões e formação...

inauguração da nova sede

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instalações da nova sede

Além da sala de convívio destinada aos sócios, com espaço de acesso à Internet, televisão e jogos, a área polivalente, situada no piso -1, permite ainda a realização de eventos culturais, exposições, colóquios e um leque variado de iniciativas que se considerem adequadas.

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recepção aos convidados

Estiveram presentes na inauguração os membros dos vários órgãos do STEC, anteriores e actuais, os Delegados Sindicais e membros das Comissões de Trabalhadores de Empresas do Grupo CGD, para além de diversos convidados institucionais.

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teatro

O grupo de Teatro Artelierrepresentou a vida difícil de uma família nos dias de hoje ...

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música

A animação continuou,ao som dos Dixie Gang

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convívio

Convidados assistem às intervençõese animação cultural.

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Cabe-me, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral do STEC, dar-vos as boas-vindas. Quero saudar os nossos convidados, os colaboradores do STEC, os Delegados Sindicais, membros do Conselho Nacional, da Direcção, do Conselho Fiscal e Conselho Disciplinar.

É, com certeza, um lugar comum dizer-vos que é um momento de grande alegria, estarmos aqui hoje nestas comemorações. Sonhámos tanto com este momento, sofremos para concretizar tudo aquilo que nos conduziu a este dia, desesperámos com os imprevistos que em obras de readapta-ção, como estas, sempre sucedem mas, finalmente aqui chegámos. De qualquer forma, talvez até por todo esse sofrimento, hoje, estamos aqui redobradamente alegres.

É ao Presidente da Direcção, João Lopes, que vai competir fazer uma intervenção de fundo sobre esta inauguração e, por isso, eu não vou alongar-me. Quero apenas fazer uma breve referência sobre aquilo a que assistimos nesta sala, até agora; nós pensámos construir uma inaugu-ração que fosse ao mesmo tempo solene mas também muito despreten-siosa. Pretendemos falar de coisas sérias a brincar, transmitir algumas mensagens mas, fundamentalmente, deixar bem claro que, apesar das dificuldades do momento, nós acreditamos profundamente no futuro.

A própria existência do STEC é um sinal muito claro de que devemos acreditar no futuro, como quando partimos para este projecto de sindi-calismo, porque sempre acreditámos que o futuro nos reservava coisas muito interessantes. Pensamos que daqui para a frente iremos ter muitos escolhos pelo caminho, mas com a nossa vontade, em unidade, com o contributo de todos, vamos conseguir ultrapassá-los e iremos, de novo, reunir-nos aqui para festejar, nestas magníficas instalações do STEC.

Agradeço mais uma vez a vossa presença e convido o Presidente da Direcção para fazer a sua intervenção.

Muito Obrigado.

depoimentos

Arnaldo CarvalhoPresidente da Mesa da Assembleia-Geral

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João Lopes Presidente do STEC

Caros ConvidadosCaros Associados Minhas senhoras e meus senhoresAmigos

Em nome de toda a organização do STEC, agradecemos a vossa presença e a honra que nos dão em estarem connosco num momento tão importante para a vida deste Sindicato, como é a inauguração da sua sede nacional.

Cabe aqui uma palavra de agradecimento especial a todos aqueles que de uma forma muito empenhada, mais directamente participaram e trabalharam para que estas instalações sejam aquilo que são hoje.

Quando no final de 2001, nos lançámos na aventura - porque foi de facto uma aventura - de criar uma organização sindical que representasse os trabalhadores do Grupo CGD, estávamos longe de imaginar a dinâmica de adesão que esta decisão provocaria, o crescimento rápido que a organização iria conhecer, e só por utopia poderíamos então nessa altura conceber que apenas 4 anos depois esta se tornaria a mais representativa dos trabalhadores do Grupo e que hoje, 7 anos passados sobre a Assembleia que deliberou a constituição do Sindicato, estaríamos aqui a inaugurar as suas primeiras instalações próprias.

Mas afinal esta sucessão de factos, só veio provar que o aparecimento do STEC era algo que os trabalhadores há muito aguardavam com grande expectativa e espe-rança, face à notória lacuna de representação sindical em que se encontravam.

Por tudo isto, só podemos dizer que esta tem sido uma bonita e gratificante aven-tura, que naturalmente realiza todos aqueles que a sonharam e protagonizaram, mas que demonstra bem o valor de acreditarmos que, com trabalho, determinação e empenho podemos sempre alcançar os nossos objectivos na vida.

Hoje, estamos a viver um dia especial de comemoração e festa, mas isso não nos deve fazer esquecer o mundo que nos rodeia e a sua crise de valores, bem como os desafios que se nos deparam, com as incertezas de uma juventude sem perspectivas de futuro, o drama social que o desemprego está a provocar e o ga-lopante crescimento das desigualdades, a absorverem as nossas preocupações colectivas.

Com a mesma determinação que norteou os primeiros passos de vida do STEC, aqui estamos a manifestar toda a disponibilidade e empenho para, ao nível da nossa área de representação – as Empresas do Grupo CGD – podermos contribuir para ajudar a ultrapassar estes desafios, com a convicção de que o grave ce-nário económico e social que estamos a viver não pode ser o fim da linha e que a humanidade saberá recriar os seus valores civilizacionais e retomar os caminhos da justiça, da liberdade e da fraternidade, que marcaram o gene da Revolução Francesa e que a partir daí não mais pararam de inspirar sucessivos movi-mentos sociais e de influenciar de forma determinante a evolução do pensamento humano.

depoimentos

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Descerramento daplaca comemorativada Inauguração da nova sede.

Representamos os trabalhadores do Grupo Caixa e por isso mesmo não somos alheios à realidade de todas as Empresas que o integram. Falamos disso neste momento, porque queremos deixar bem claro que para nós, a defesa dos interesses dos traba-lhadores que representamos, passa também pela defesa integral do Grupo CGD, da sua identidade e cultura e da natureza pública do seu capital.

Como bem sabemos, a História não anda para trás, mesmo que às vezes, como é agora o caso, o possa parecer e é por isso que nos compete, a todos sem excepção, estar bem conscientes da situação que actualmente vivemos e das suas causas, como a melhor forma de perceber o papel que nos cabe representar hoje e de o assumirmos com a maior determinação.

Os tempos que estamos a viver são de facto tempos difíceis. As origens da degrada-da situação em que nos encontramos, estão claramente relacionadas com práticas ultra-liberais que semeando teorias de desregulamentação generalizada, do trabalho precário, da imposição da lei do mais forte, do abandono da solidariedade, criaram um campo fértil ao egoísmo individual e a uma ambição desmedida e descontrolada em que tudo vale para atingir os fins.

Mas é precisamente nestes momentos, em que se conhecem as causas dos problemas com que nos confrontamos, que também se criam condições para um virar de página, unir esforços, afastar desconfianças e descrenças e acreditar que, juntos, temos todas as condições para construir um futuro melhor e que o vamos conseguir.

Muito obrigado.

E agora, convido o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do STEC, para darmos cumprimento a uma formalidade incontornável nestes actos - o descerramento da Placa comemorativa da inauguração das instalações.

depoimentos

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depoimentos

“ Dada a importância que o STEC tem para os trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos, sobretudo na conjuntura actual, que fragiliza todos nós como trabalhadores, esta data assume-se como um marco muito importante na história do STEC.

Num momento em que cada vez menos as pessoas se revêem nos sindicatos, o STEC tem tido muita importância dentro da instituição Caixa Geral de Depósitos, daí o seu grande crescimento, em contraponto a este estado de espírito geral.

Nesta medida vai ser importante termos um espaço de reunião no qual todos nós possamos expressar as nossas ideias e tudo aquilo que se passar em redor tanto da Caixa como em todas as empresas do Grupo. ”

Rute Inácio

Delegada Sindical,Membro do Conselho Nacional

“ É com satisfação que, hoje, com a inauguração da Sede do STEC, verifico que o Sindicato fica melhor apetrechado para fazer face aos novos desafios que se perspectivam no futuro e que são de facto diferentes de quaisquer outros.Tenho a certeza que, assim, estaremos melhor preparados para responder aos problemas decorrentes da globalização.

Obrigado. ”

Pedro Messias

Delegado Sindical,Membro do Conselho Nacional

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“ Hoje é um dia muito importante para o STEC, o nosso Sindicato do Grupo Caixa Geral de Depósitos, que nasceu com o trabalho de muitos e o empenho de tantos, por forma a ser possível hoje estarmos aqui a comemorar a inauguração da nossa Sede.

Este espaço será muito importante para os funcionários da Caixa Geral de Depósitos, sindicalizados e não sindicalizados; será uma casa de portas abertas para todos nós, onde poderemos encontrar-nos, dialogar, conversar, discutir os nossos problemas, as nossas lutas, que são bastante árduas com a situação económica e financeira que está a ocorrer.

A nossa actividade será cada vez mais importante, cada vez mais de empenho e dedicação a uma causa que nós pensamos justa, reivindicativa e positiva para nós, funcionários do Grupo Caixa Geral de Depósitos, não só C.G.D. mas todo o Grupo.

Parabéns ao STEC, parabéns a todos os colegas que contribuíram para que hoje possamos estar aqui.

Muito obrigado. ”

Manuel MartinsEx-Membro do Conselho Nacional

depoimentos

“ Nós estamos hoje aqui, neste espaço magnifico, e penso, que, por isso, estamos todos de parabéns – os sócios e particularmente a Direcção.Este espaço dignifica, de facto, a acção do STEC como o Sindicato único na Caixa, do ponto de vista de dimensão. Considero que este é um espaço extremamente digno, que permitirá corresponder melhor às necessidades de uma actuação, que garanta a luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores e pela dignidade dos mesmos trabalhadores do Grupo Caixa.

Pensamos que este espaço é uma mais valia para a vida do Sindicato e corresponde à dignidade e dimensão que atingiu o STEC. ”

Ilda MarquesReformada,Membro do Conselho Nacional

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