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ENTREVISTA: MARIA ELIZABETH DE ALMEIDA
Como seComo seComo seComo seComo setrabalha comtrabalha comtrabalha comtrabalha comtrabalha comPROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOSÉ preciso, antes de tudo, não confundir atividade temática
com projeto. Deve-se também negociar e conquistar os alunospara o tema do trabalho. Eles são sujeitos da aprendizagem.
Os professsores, seus parceiros.
rojeto é umdesign, um esboçode algo que desejoatingir. Está semprecomprometido comações, mas é algoaberto e flexível ao
novo. A todo momento você poderever a descrição inicialmenteprevista para poder levar avantesua execução e reformulá-la deacordo com as necessidades einteresses dos sujeitos envolvidos,bem como da realidadeenfrentada”, define MariaElizabeth de Almeida, professorada Faculdade de Educação daPUC-SP, ex-professora deMatemática do ensinofundamental e médio,especializada, desde 1995, na
capacitação de professores parao uso de computador emeducação. Ela trata aqui de algunsconceitos essenciais para otrabalho por projetos, no qual seconsidera o aluno sujeito daaprendizagem – ativo e autônomopara criar, para construir erepresentar o conhecimento.Aponta competênciasdesenvolvidas nesta prática, quetende à interdisciplinaridade. Masavisa: “Se fizermos do projeto umacamisa de força para todas asatividades escolares, estaremosmais uma vez engessando aprática pedagógica.” A entrevista,concedida a nosso editor,Claudio Pucci, foi realizada adistância, em troca de mensagenspela Internet.
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Elizabeth: desenvolver competências.
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TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Os PCN dizem que o profes-sor deve saber do interesse dos alunos empesquisar determinado tema e estabelecercom eles uma espécie de contrato sobre oque será feito. E se eles não quiserem pes-quisar, por exemplo, a questão dos animaisem extinção? Está certo, os alunos preci-sam ser ativos, desenvolver autonomia, masa professora não pode deixar de dar esseconteúdo, tem que se ater ao currículo.Como ela faz?
Maria El izabeth de Almeida:Maria El izabeth de Almeida:Maria El izabeth de Almeida:Maria El izabeth de Almeida:Maria El izabeth de Almeida: Propomosque ela possa negociar com os alunos,tentar conquistá-los para o tema ou, en-tão, desistir mesmo, porque corre-se o ris-co de não ocorrer aprendizagem alguma.Temos exemplos de práticas bem-sucedi-das nesse sentido e também de outrascuja pressão do professor por um temafez com que os alunos perdessem o inte-resse. Imagine um projeto definido no finalde 1997 para ser desenvolvido no segun-do bimestre de 1998, com xxxxx aulas sobre aCopa do Mundo. É evidente que essa ati-vidade não era efetivamente projeto e simatividade temática, porque os alunos ti-nham um roteiro a seguir e tudo estavadefinido previamente. Aí, no meio do su-posto projeto, o Brasil perdeu a Copa.Como ficou o interesse dos alunos? Foium ótimo momento para o professor re-pensar a sua prática e tomar consciênciade que não estava trabalhando com proje-to. Que precisaria ter ouvido seus alunospara saber o que realmente era significati-vo para eles e permitir inclusive mudançasde rumo no decorrer do trabalho.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Em um dos programas da sé-rie PCN na Escola / Projetos, um arquiteto,acho, diz que projeto é a receita de um bolomais a fotografia desse bolo. Como vocêdefine projeto, professora? E o que é proje-to em Educação?
Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth: Vejo projeto mais como um de-sign, um esboço de algo que desejo atin-gir. O projeto está sempre comprometidocom ações, mas é algo aberto e flexível aonovo. A todo momento você pode rever adescrição inicialmente prevista para poderlevar avante sua execução e reformulá-lade acordo com as necessidades e interes-ses dos sujeitos envolvidos, bem como darealidade enfrentada.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Isso certamente exige um bomjogo de cintura do professor. E uma boa dosede criatividade. Mas ele precisa ser tambémorganizado e capaz de uma disciplina quesustente esse vaivém de planejar, replane-jar, não é?
Elizabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: O professor precisa ter clarezade sua intencionalidade e também do que oaluno está se propondo a desenvolver. Suaintencionalidade sustenta esse vaivém quese realiza por meio da reflexão sobre os ca-minhos que estão sendo percorridos e pelacomparação entre os resultados obtidos eos previstos inicialmente, de modo a identi-ficar se há necessidade de replanejar e oque está sendo descoberto nesse proces-so, que conceitos novos emergiram etc.
TV ESCOLA: A metodologia de projetosTV ESCOLA: A metodologia de projetosTV ESCOLA: A metodologia de projetosTV ESCOLA: A metodologia de projetosTV ESCOLA: A metodologia de projetosnão foi inventada agora. O que há denão foi inventada agora. O que há denão foi inventada agora. O que há denão foi inventada agora. O que há denão foi inventada agora. O que há denovo? Mudaram só os princípios, a ideo-novo? Mudaram só os princípios, a ideo-novo? Mudaram só os princípios, a ideo-novo? Mudaram só os princípios, a ideo-novo? Mudaram só os princípios, a ideo-logia pedagógica?logia pedagógica?logia pedagógica?logia pedagógica?logia pedagógica?
Elizabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: A idéia de projeto é a mesma etraz implícitos os conceitos de cidadania edemocracia. Quando se trabalha com pro-jetos, usando o computador para represen-tar o conhecimento em construção, tem-seum novo potencial devido à possibilidadede poder registrar e acompanhar todo oprocesso de desenvolvimento. A qualquermomento esse processo pode ser revisto,reelaborado, estudado, modificado. Comisso o professor tem maiores evidências so-bre o desenvolvimento do aluno, suas difi-
Professora da Faculdade deEducação da PUC-SP e professoraconvidada da UniversidadeMackenzie, formou-se emMatemática pela Unesp de Bauru,SP, onde nasceu. Sua mãe tambémera professora. Fez toda a escolabásica em escolas públicas.Trabalhou sempre em sala de aula,no ensino fundamental, médio ousuperior. É professora desde os 18anos, quando deu aula em classesde alfabetização de uma escola daperiferia de Bauru.Após concluir a graduação,especializou-se em Informática. Deuaulas na Unimep, de Piracicaba, SP,na área de Matemática Aplicada àInformática e na UniversidadeFederal de Alagoas, onde começoua trabalhar com formação deprofessores para o usodo computador.No Nordeste, conviveu com umarealidade totalmente diferente da queconhecia. “A proximidade compessoas que viviam em condiçõesmuito precárias, e mesmo assimconservavam a alegria e a confiançaem dias melhores, mudou minhavisão de vida, de Brasil e deeducação”, diz a professora.Em novembro de 2000, ela doutorou-se com a tese O computador naescola: contextualizando a formaçãode professores.
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O PROFESSORPRECISA TERCLAREZA DO
QUE O ALUNOSE PROPÕE ADESENVOLVER
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culdades e descobertas, podendo intervirpara favorecer maior aprendizagem, forne-cer informações significativas para o traba-lho em execução, questionar o aluno demodo a desestabilizar as certezas inade-quadas, propor desafios etc.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Você está vinculando o com-putador, estreitamente, à questão da demo-cracia e da cidadania. E quem não tem com-putador? Fala também do computadorcomo recurso eficaz para o professor con-trolar o que acontece. Como conciliar de-mocracia e controle? E como controlar,quando os computadores estão nas mãosdos alunos?
El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: Os conceitos de cidadania edemocracia são inerentes ao trabalho comprojetos, quer esteja-se utilizando ou nãoo computador. Não estamos falando emcontrole, mas em acompanhamento doprocesso de aprendizagem do aluno e napromoção de desafios que possam ajudaro aluno a aprender. Não dá para controlaro aluno quando ele é o sujeito da aprendi-zagem e tem liberdade para criar, repre-sentar e construir conhecimento. A idéiade controle é incompatível com a deaprendizagem por projetos, em que osalunos são sujeitos da aprendizagem e osprofessores são parceiros dos alunos.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Qual a vantagem de se traba-lhar por projeto? O conhecimento não podeser construído sem projeto?
Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth: Trabalhar com projetos tem sen-tido porque parte das questões deinvestigação. O aluno vai desenvolver estu-dos, pesquisar em diferentes fontes, bus-car, selecionar e articular informações comconhecimentos que já possui para compre-ender melhor essas questões, tentar resol-vê-las ou chegar a novas questões. Esseprocesso implica o desenvolvimento decompetências para desenvolver a autono-mia e a tomada de decisões, as quais sãoessenciais para a atuação na sociedadeatual, caracterizada por incertezas, verda-des provisórias e mudanças abruptas.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Você não acha temeroso cons-truir um ideário pedagógico com base emincertezas e verdades provisórias? A Edu-cação pode viver ao sabor do momento?
Deve-se investir numa espécie de pedago-gia da vertigem, que faz as pessoas se sen-tirem pequenas, frágeis, insuficientes, emmeio a tantas mudanças?
Elizabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: A vida e a ciência são permea-das de incertezas e verdades provisórias.Aprender a trabalhar com isso na escolasignifica aprender a conviver e não apenassobreviver. Mas realmente não podemosficar ao sabor do momento, precisamosdo conhecimento acumulado ao longo daevolução da nossa civilização, vamos embusca dele para compreender o presentee propor alternativas para a melhoria dequalidade de vida e a construção de umasociedade mais justa e igualitária. É o co-nhecimento que a humanidade já possuique nos ajuda a dar esse salto, mas elenão pode ser transmitido aos alunos deforma descontextualizada, porque o alunonão consegue atribuir-lhe significado. En-tão, a partir de situações problemáticas dopresente, o aluno é desafiado a buscar in-formações e a articulá-las com conheci-mentos que já possui, para compreenderessa problemática e propor situações quepossam resolvê-la. É evidente que existemmúltiplas soluções para tais problemas, oque leva o aluno a lidar com diferentespontos de vista – favorecendo-lhe a com-preensão sobre a relatividade e complexi-dade das situações da vida e da ciência –bem como a aceitar a idéia de que as mu-danças são inerentes à própria vida.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: O projeto deve, necessaria-mente, integrar conteúdos de mais de umaárea temática? Ou: o projeto é sempre interou multidisciplinar? Dê, por favor, um exem-plo, professora.
Elizabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: Um projeto pode partir de umaquestão relacionada com uma única áreade conhecimento e, em seu desenvolvi-mento, ir se abrindo e articulando concei-tos de outras áreas. Pode também ocorrero inverso. Iniciar com uma questão abran-gente e pouco a pouco ir afunilando emum determinado conceito. Certa vez ob-servei um trabalho de uma professora dePortuguês que tinha a intenção de desen-volver estudos sobre o tema LinguagemPublicitária. No dia anterior ao início desseassunto em suas aulas, ocorreu uma gran-de enchente na cidade de São Paulo que
afetou sobremaneira a vida das pessoas.Então, a professora teve o saber de identi-ficar no contexto a emergência de umtema de interesse para seus alunos. Elapropôs então a eles desenvolver um proje-to de criação de um produto útil para a si-tuação de enchente e fazer a respectivacampanha publicitária. Ora, essa professo-ra, soube propor um tema que era dointeresse de todos naquele momento, osalunos se apropriaram da idéia e seaventuraram no desenvolvimento do proje-to com a maior empolgação. O computa-dor foi usado na campanha publicitáriados produtos hipoteticamente criados.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Você está considerando Lín-gua Portuguesa e Linguagem Publicitáriacomo duas áreas temáticas? Se está, nes-se exemplo a professora parte de duas áre-as e continua nas duas. Não há afunilamen-to nem abertura e articulação, no sentido dainter ou multidisciplinaridade.
Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth: Esse projeto iniciou-se em umaárea – Língua Portuguesa, cuja intençãoda professora era trabalhar com o temaLinguagem Publicitária – e se expandiupara outras áreas, envolvendo professoresde diferentes disciplinas. Os alunos fize-ram levantamentos históricos e estatísticosa respeito das enchentes da cidade deSão Paulo ao longo dos anos e descobri-ram que esse fato é recorrente e sem umaação mais abrangente por parte das auto-
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O PROJETOPODE SER
MODIFICADO AQUALQUER
MOMENTO, DEACORDO COM
A NECESSIDADE
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ridades. Alguém comparou-a com a secado Nordeste. Também foram orientadospelo professor de Artes na criação de ma-quetes de seus produtos. Enfim, tendocomo ponto de partida um fato do contex-to, houve um estudo que permitiu compre-ender a existência de enchentes na cidadede São Paulo, levou à proposição e res-pectiva publicidade de produtos para usonessas emergências, favorecendo a repre-sentação de idéias em uma nova lingua-gem para os alunos. No final, cabe ao pro-fessor, retomar os conceitos implícitosnessa representação, de modo a permitira compreensão sobre esse tipo de lingua-gem, aprofundando o conhecimento dotema que originou o projeto. A interdiscipli-naridade se deu na ação de trabalhar comum conhecimento tal qual ele ocorre nocotidiano, articulando as disciplinas queemergiram no desenvolvimento do traba-lho, para ampliar a compreensão sobre aenchente e criar soluções alternativas parao problema.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Como os projetos podem aju-dar a enfrentar e superar o bicho-papão daMatemática? E como o computador podefavorecer essa superação?
El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: O exemplo que acabei de darfoi explorado pelo professor de Matemáti-ca para trabalhar com vários conceitosmatemáticos. Ora, a Matemática não sur-giu isolada da vida. Ela foi isolada ao longode sua evolução, o que favoreceu uma sé-rie de elaborações e novos conceitos. Sóque, nesse processo de aprofundamentono interior da disciplina, perdeu-se o signi-ficado dos conceitos, o que hoje precisaser recuperado no processo educacional.Para isso basta articular Matemática e rea-lidade. Parece simples, porém não o é,porque os professores também não forampreparados para tal.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: O professor pode dar conta dosconteúdos previstos no currículo trabalhan-do só por projeto?
Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth: Será que é possível cobrir todasas áreas e conteúdos do currículo porprojetos? Se fizermos do projeto uma ca-misa de força para todas as atividades es-colares, estaremos mais uma vez enges-sando a prática pedagógica. A metodolo-
gia de projetos traz um grande potencialpara se romper com o isolamento das dis-ciplinas, mas isso não significa que tudotenha que ser somente com projetos. Hámomentos em que o professor precisa daruma aula interativa, fornecer informaçõesao aluno, mas o que importa é que isso sefaça com vistas à aprendizagem significati-va para o aluno.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: O projeto não é sempre maisdemorado?
Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth:Elizabeth: Essa idéia é equivocada. Tenta-se colocar o projeto como algo sempregrandioso e que envolve a escola comoum todo. Neste ano tivemos vários temasque foram escolhidos sem a participaçãode professores e alunos para que elesexecutassem como se fosse um projeto:Brasil 500 anos, Olimpíadas etc. Será queos professores e os alunos foram sujeitosde aprendizagem desde a concepção des-ses projetos ou foram executores de algodefinido a priori?
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: É possível o projeto de umaúnica aula?
El izabeth:E l i zabeth:E l i zabeth:E l i zabeth:E l i zabeth: O projeto implica em rompercom o tempo e o espaço da sala deaula. A tecnologia permite a expansãoda sala de aula para além do tempo limi-
tado da presença f ís ica e torna essaidéia de tempo do encontro presencialcomo um momento signif icat ivo, masnão único. Meus alunos do curso de Pe-dagogia estão trabalhando com proble-mas por meio de interações a distânciae af irmam que esta prática os força aaprofundar mais os estudos e a perma-necer a semana toda trocando informa-ções e elaborando suas produções. Oespaço semanal de nossa aula presenci-al é para realimentar o virtual.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: Como se usam os vários re-cursos disponíveis num projeto? Livros, TV,computador...
El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth:El izabeth: De acordo com o objetivo pe-dagógico e a potencialidade de cada re-curso. Num mesmo projeto podem ser ar-ticulados vários recursos, da entrevistapela Internet ao livro e TV. Posso entrevis-tar um especialista em situação real,mas se isso não for possível utilizo a Inter-net para nossa interação. Um vídeo podeser um excelente recurso em um dadomomento, desde que seu uso esteja con-textualizado na atividade. Da mesma for-ma, o computador é muito útil quandousado para pesquisa, comunicação e prin-cipalmente para representação do conhe-cimento e troca de informações.
TV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLATV ESCOLA: O que você considera repre-sentação do conhecimento?
El izabeth:E l i zabeth:E l i zabeth:E l i zabeth:E l i zabeth: Significa descrever explicita-mente o significado de um conceito, asarticulações entre informações, quer se-jam palavras, gráficos, imagens, anima-ções, enfim qualquer mídia que mostre oque a pessoa pensa sobre determinadoconceito, fato, acontecimento etc. Umprograma de computador, um texto, umsite ou uma home page traz descrito opensamento de quem o elaborou. Porisso é importante permitir que o aluno re-presente o seu conhecimento, de modoque ele possa identificar o que sabe e oque precisa buscar para aprofundar esseconhecimento. Do mesmo modo, o pro-fessor pode identif icar as dificuldades edescobertas do aluno e intervir em seuprocesso para provocar o desenvolvi-mento. Aí reside a maior potencialidadedo uso do computador em educação.
Elizabeth: clareza nas intenções.