entre margens 349 novas medidas · 2019. 10. 14. · vibrafonista Jeffery Davis apresen-ta-se em...

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entre MARGENS 24 DE JUNHO DE 2010 N.º 441 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 Feira Medieval: onde o Rei foi o Bispo O AGRUPAMENTO ESCOLAR DE S. MARTINHO CAMPO TRANSFORMOU UMA COMUM TARDE DE SÁBADO NUMA HISTÓRIA DE ENCANTAR. CERCA DE 800 FIGURANTES DESFILARAM PELAS RUAS DA FREGUESIA, RECUPERARAM AS BELEZAS DO PASSADO E ATRAIRAM CENTENAS DE PESSOAS À VILA DE S. MARTINHO DO CAMPO. PÁGINA 13 Rally com vários pilotos da casa, e a primeira dupla feminina Centenas de pessoas assistiram à passagem das cerca de quarenta equipas inscritas na sexta prova do Campeonato Regional de Ralis Nor- te. O Rally Santo Thyrso ConVida, disputado no passado fim-de-se- mana, voltou a atrair às bermas das estradas do concelho bastante público. E as equipas da casa, até nem se sairam mal. Pág. 24 Super Especial ficou aquém das expetativas, mas o público aderiu em massa. Pág. 23 É a maior rede social do mundo. O facebook é, cada vez mais, um meio de difusão e multiplicação de informação. Mas as sinergias que se estabelecem entre os diver- sos utilizadores (neste caso tir- QUEM (NÃO) ESTÁ NO FACEBOOK? senses), as mensagens (ou ausência delas), os amigos, fotografias e muitos outros pormenores que partilham com todos, pode dar azo a muitas interpretações. Reportagem: páginas 6 e 7 Benfica, Porto e Freamunde vencem Torneio das Aves PUB SUPLEMENTO ESPECIAL COM ESTA EDIÇÃO No próximo dia 3 de julho, o vibrafonista Jeffery Davis apresen- ta-se em Vila das Aves com o seu quarteto. É mais um concerto in- tegrado no terceiro Ciclo de Jazz de Santo Tirso. Natural do Canadá, Jeffery Davis reside e fez parte dos seus estudos em Portugal. Pág. 3 Jeffery Davis no Ciclo de Jazz

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  • entreMARGENS24 DE JUNHO DE 2010 N.º 441DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

    Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

    Feira Medieval: onde oRei foi o BispoO AGRUPAMENTO ESCOLAR DE S. MARTINHO CAMPO TRANSFORMOU UMA COMUM TARDEDE SÁBADO NUMA HISTÓRIA DE ENCANTAR. CERCA DE 800 FIGURANTES DESFILARAMPELAS RUAS DA FREGUESIA, RECUPERARAM AS BELEZAS DO PASSADOE ATRAIRAM CENTENAS DE PESSOAS À VILA DE S. MARTINHO DO CAMPO. PÁGINA 13

    Rally com váriospilotos da casa,e a primeiradupla femininaCentenas de pessoas assistiram àpassagem das cerca de quarentaequipas inscritas na sexta prova doCampeonato Regional de Ralis Nor-te. O Rally Santo Thyrso ConVida,

    disputado no passado fim-de-se-mana, voltou a atrair às bermas dasestradas do concelho bastantepúblico. E as equipas da casa, aténem se sairam mal. Pág. 24

    Super Especial ficou aquém das expetativas,mas o público aderiu em massa. Pág. 23

    É a maior rede social do mundo.O facebook é, cada vez mais, ummeio de difusão e multiplicaçãode informação. Mas as sinergiasque se estabelecem entre os diver-sos utilizadores (neste caso tir-

    QUEM (NÃO) ESTÁNO FACEBOOK?

    senses), as mensagens (ou ausênciadelas), os amigos, fotografias emuitos outros pormenores quepartilham com todos, pode dar azoa muitas interpretações.Reportagem: páginas 6 e 7

    Benfica, Porto e Freamundevencem Torneio das Aves

    PUB

    SUPLEMENTO ESPECIAL COM ESTA EDIÇÃO

    No próximo dia 3 de julho, ovibrafonista Jeffery Davis apresen-ta-se em Vila das Aves com o seuquarteto. É mais um concerto in-tegrado no terceiro Ciclo de Jazzde Santo Tirso. Natural do Canadá,Jeffery Davis reside e fez parte dosseus estudos em Portugal. Pág. 3

    Jeffery Davis noCiclo de Jazz

  • 252 110 340

    Casa dePastoRosinha

    Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

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    EU SOU O AMORTítulo original: Io Sono l’Amore. De: LucaGuadagnino. Com: Tilda Swinton, Flavio Parenti,Edoardo Gabbriellini. Género: Drama.Classificacao: M/12. Itália, 2009, Cores, 120 min.

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    Exposição: TopologiasSanto Tirso, Casa da Galeria. De 26 dejunho a 7 de Agosto.

    Depois da exposição de AlbertoCarneiro, a Casa da Galeria inau-gura “Topologias”; a mostra inte-gra trabalhos de Dalila Gonçal-ves, Domingos Loureiro, Isaque Pi-nheiro, Joana Rego, Luís Espinhei-ra, Luís Fortunato Lima, MartinhoCosta e Rita Magalhães. “Topolo-gias” é uma exposição coletivacom os mais variados média: foto-grafia, pintura, escultura e instala-ção. É um serviço de rede onde aarte e os artistas são os pólos deligação e de expansão de ideiase de conceitos sobre a produçãoartística nacional.

    Música: Mid da GapGuimarães, Café concerto do Centro Cul-tural Vila Flor. Dia 26, às 24h00. Bilhetesa 5 euros

    As estruturas solidificadas poruma corrida em massa ao hip-hop(e para longe dele) são abaladaspor um álbum que conta com ahabitual mestria de Serial na pro-dução, e ataques verbais dos MC’s

    Ace e Presto. De temas festivos àpura introspeção, eles sabemquem são e para onde vão. Aperspicácia da escrita é sustenta-da por suculentos beats com o pro-pósito de contaminar os melómanosmais exigentes. Com o espírito queos caracteriza, os Mind da Gapviram uma página na sua carreira eacrescentam uma outra na históriado hip-hop em português.

    Música: Rickie Lee JonesFamalicão, Casa das Artes. 3 de Julho, às21h30. Bilhetes a 15 euros.

    Uma grande senhora (56 anos)da música americana com maisde 30 anos de carreira, cantan-do e compondo vários estilosmusicais desde o Rock, R&B, Soule Jazz Standards. A sua peculiarvoz, fanhosa e tranquila, dá-lheum estilo muito pessoal, quaseinclassificável que a tornou numacantora de culto sobretudo forado circuito americano.

    Música: Lula PenaGuimarães, pequeno auditório do CentroCultural Vila Flor. Dia 3 de Julho às 22

    horas. Bilhetes a 10 euros (7,5 euros).Depois de um aclamado álbumde estreia, a cantora Lula Penaregressa com “Troubador”. As can-ções seguem ignorando frontei-ras, caminham todo o Mediterrâ-neo e a travessia para o Atlânti-co Sul, numa fusão de sentimen-tos, que não olha a idiomas eencontra uma reunião das métri-cas do coração e da tradição.

    Concerto de Música CoralSanto Tirso, dia 3 de Julho. Claustros daIgreja Matriz de Santo Tirso, às 21h30.Entrada livre.

    Concerto de Música Coral reali-zado no âmbito da comemoraçãodos 125 anos da Misericórdiade Santo Tirso. O espectáculo vaicontar com a participação dos se-guintes grupos: Amorim e Laún-dos Ensemble; Pequenos Canto-res de Amorim (dirigidos pelo Prof.Pedro Nuno Leite, fundador doEnsemble Vocal Pro Musica); Co-ral da Misericórdia de Santo Tirso;Coro da Administração dos Por-tos do Douro e Leixões; EnsembleVocal Pro Musica e Amigos. |||||

    LULA PENA

    Roteiro - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão

    Desta vez, não é de um restauranteque se trata, mas sim de lugar ondesé possível petiscar. Situada numa dasentradas de Vila das Aves, mesmo emfrente à Fábrica do Rio Vizela, a Casade Pasto Rosinha é o local ideal parausufruir de petiscos que diariamentelá são confecionados.

    Oriundos do negócio da restau-ração, Rosa e Armando Carneiro, op-taram por investir numa casa de pe-

    tiscos com a intenção de obterem umpouco mais de lucro, tendo em contaque há anos possuem o Café Maconje.

    E o negócio, dependendo das al-turas do mês, como nos refere RosaCarneiro, até corre bem. Os clientesda Casa de Pasto Rosinha têm todosos dias ao seu dispor, petiscos varia-dos como fêveras, bacalhau rechea-do ou assado na brasa, a famosa“punheta” de bacalhau, feijoada,alheira, moelas e bifanas. Se preten-der um convívio também pode mar-car e escolher entre cabidela, coelhobravo à caçador, javali estufado e ca-brito assado, este só aos sábados. Naépoca de inverno pode também sa-borear papas de sarrabulho. ||||||

    Onde comer

    A Casa de Pasto Rosinhasitua-se numa das entra-das de Vila das Aves,mesmo em frente à Fábri-ca do Rio Vizela

    FIM DE SEMANA Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

  • Em dia de aniversário, o Centro Cul-tural de Vila das Aves dá continuida-de ao Ciclo de Jazz com o vibrafonistaJeffery Davis. O músico, natural doCanadá mas a residir em Portugal des-de 1985, apresenta-se com o seuquarteto, no dia 3 de julho. O con-certo está marcado para as 21h30 etem entrada livre.

    Já depois de um intenso períodode formação, Jeffery Davis concluiu emNovembro de 2002 o curso da Es-cola Superior de Música e Artes doEspectáculo (ESMAE), do Porto comnota máxima. No ano seguinte des-loca-se para os Estados Unidos, ondeinicia o curso de Jazz PerformanceVibraphone, na Berklee College of

    SEXTA, DIA 25 SÁBADO, DIA 26 DOMINGO, DIA 27Céu pouco nublado.Máx. 20º / min. 16º

    Céu muito nublado.Máx. 18º / min. 16º

    Céu limpo.Máx. 22º / min. 16º

    Ande por onde andar o Verão,há-de vir no S. João.

    CONCERTO DO JEFFERY DAVIS QUARTETO INTEGRA O TERCEIRO CICLO DE JAZZ QUESE PROLONGA ESTE ANO ATÉ SETEMBRO. O INSTRUMENTISTA CANADIANO APRESENTA-SEEM VILA DAS AVES NO DIA 3 DE JULHO (21H30)

    Centro Cultural recebe JefferyDavis em dia de aniversário

    Music. Atualmente integra vários pro-jetos de jazz nacionais, como o Quin-teto de Nelson Cascais e o Quartetode Vasco Agostinho, destacando-setambém os agrupamentos onde surgecomo líder. Jeffery Davis integra aindao Trio de Percussão ao lado de PedroCarneiro e Alexandre Frazão e vai,desta forma, desenvolvendo um per-curso não apenas no jazz mas tam-bém na música clássica. A isto, somaainda a experiência como professor.

    Em termos discográficos, destaquepara o álbum, publicado em 2009,com o título “Haunted gardens”. “Nacompanhia de excelentes músicos,Davis assina uma obra altamente lou-vável”, escreveu o crítico Raul VazBernardo no Expresso. “Mais discípulode Gary Burton do que dos grandesvibrafonistas negros, [Jeffery Davis] temum estilo desenvolto e imaginativoque, no disco, serve de forma brilhanteas suas composições”, acrescenta-se

    ainda no mesmo artigo publicado emmarço deste ano a propósito de“Haunted gardens”.

    O concerto de Jeffery Davis, a rea-lizar no dia em que o Centro Culturade Vila das Aves celebra cinco anosde atividade, integra o Terceiro Ciclode Jazz que em setembro acolherá ain-da as atuações de Adriana Miki (can-tora brasileira, com ascendência ja-ponesa, mas radicada em Portugal) eo quarteto do saxofonista Mário San-tos. A edição deste ano, de resto, jácontou com as prestações do contra-baixista André Carvalho e do pianis-ta Júlio Resende. Ainda em Setembro,o programador do ciclo de Jazz, JoséCarlos Santos (RUM e Braga Jazz),levará a cabo mais um workhop so-bre a história do Jazz. |||||

    CICLO DE JAZZ: JEFFERY DAVIS QUARTETODia 03 de julho às 21h30. Entrada livre. Centro Cultural deVila das Aves, rua Santo Honorato, 220. 4795 - 114 Vila dasAves. Telf: 252 870 020. E-mail: [email protected]

    Música . Vila das Aves

    Jeffery Davis tem desenvol-vido um intenso percursonão apenas no jazz mastambém na música clássica.

    Num espaço aberto a todo o tipode ideias, seis humoristas bem co-nhecidos dos portugueses sobemao palco em liberdade total comum humor sem regras para alémda de fazer rir. Depois de uma tem-porada no Maxime, sempre comlotação esgotada e muitas pessoasa ficarem à porta, este Clube passaagora por Vila Nova de Famalicão.O espectáculo realiza-se a 26 deJunho, às 21h30.

    Também há a teoria de que este“hilariante, demente, libertário emoderno espectáculo de humor”apenas serve de pretexto para sereunirem com Aldo Lima, o únicosolteiro do grupo. Será que vão, defacto, aparecer? Ou vão optar por

    SEIS HUMORISTAS PORTUGUESES ANDAM EM DIGRES-SÃO PELO PAÍS. SÃO ELES ALDO LIMA, BRUNONOGUEIRA, EDUARDO MADEIRA, FRANCISCO MENEZES,NILTON E ÓSCAR BRANCO. È O “CLUBE DA COMÉDIA”QUE PASSA NO PRÓXIMO SÁBADO POR FAMALICÃO

    Seis humoristas emespetáculo demente,libertário e moderno

    ir jantar fora? Para Nilton, qualqueropção é boa, desde que o horáriose mantenha pois “a malta tem dese deitar cedo”.

    “No ‘Clube de Comédia’ há tem-po para os humoristas experimen-tarem material novo e regressaremàs suas melhores piadas”, escreveua revista “Timeout” a propósito desteespectáculo. Já o Correio da Ma-nhã não fez por menos: “noitesimperdíveis de bom humor e damelhor stand up comedy feita emPortugal”. ||||||

    Stand up comedy . Famalicão

    CLUBE DA COMÉDIADia 26 de junho às 21h30. Grande auditório da Casadas Artes de Vila Nova de Famalicão. Entrada: 12euros. Maiores de 16 anos. Duração: 90 minutos.Morada: av. Dr. Carlos Bacelar. Parque de Sinçães.4760-103 Famalicão. Telefone: 252 371 297/8

    Vila das Avese Riba d’Ave

    entreMARGENSPRÓXIMA EDIÇÃO NASBANCAS A 15 DE [email protected]

  • DESTAQUEO PS de Santo Tirso é amigo da JSD de SantoTirso, que por sua vez é amiga da CâmaraMunicipal, que é amiga de Alírio Canceles,que é amigo do vereador do desporto, JoséPedro Machado, que é amigo da freguesiade Santo Tirso, cujo presidente da juntaJosé Pedro Miranda, ou melhor, Zé PedroMiranda, não faz parte do grupo da fre-guesia a que preside, mas já sabemos quecasou há menos de duas semanas.

    Confusos? Falamos das relações (virtuais,reais ou camufladas) que os utilizadorestirsenses estabelecem entre si, naquela queé considerada a maior rede social do mun-do: o Facebook (FB).

    QUEM (NÃO) ESTÁ NO FACEBOOK?Reportagem de Catarina Soutinho

  • DESTAQUEPAGINA 05 ENTRE MARGENS | 24 DE JUNHO DE 2010

    É a maior rede social do mundo. OFacebook é, cada vez mais, um meiode difusão e multiplicação de infor-mação. Mas as sinergias que se esta-belecem entre os diversos utilizadores(neste caso tirsenses), as mensagens(ou ausência delas), os amigos, foto-grafias e muitas outros pormenoresque partilham com todos, pode darazo a muitas interpretações.

    Tem mais de 400 milhões deutilizadores em todo o mundo; emPortugal, ultrapassam os dois milhões;em Santo Tirso não encontrámos da-dos que nos pudessem posicionar noambiente facebookiano, mas atrevemo-nos a dizer que se existe, está noFacebook (FB).

    Desde partidos políticos, a clubesde futebol, bandas musiciais, presiden-tes de junta até associações, escolas,professores, bombeiros, atletas, rádios,jornais… todos, mais ou menos ativos,partilham fotos, os seus amigos, osgrupos a que se associam e, entre mui-tas outras coisas, as mensagens quediariamente deixam nos seus murais.E é aqui que o Facebook assume, cadavez mais, um papel preponderante, nãosó para quem trabalha, de e para ainformação, mas também para quemquer estar a par do que acontece, doque se faz e fala em Santo Tirso.

    Sheryl Sandberg, diretora-executi-va do Facebook, afirmou que esta redesocial é hoje em dia “um difusor porexcelência de informação, capaz dedestronar os tão familiares e-mails”.Hélder Bastos, professor de Ciênciasda Comunicação, na Faculdade deLetras da Universidade do Porto, emdeclarações ao Entre Margens, reco-nhece as potencialidades da rede: “arapidez na partilha e disseminação deinformação, a par do mais fácil aces-

    so a pessoas/fontes, são trunfos ine-gáveis do Facebook. Logo, esta rede,embora não sendo a única, tem umpotencial de aproveitamento jornalís-tico significativo”.

    E a verdade dos factos, experiencia-dos todos os dias em ambiente de reda-ção, é que é mais fácil, rápido e eficazcontactar com as fontes, através doFB, do que, por exemplo através dotelefone. Mais ainda, é cada vez maisfrequente chegar informação à reda-ção através de mensagens privadasvia FB. Estabelece-se assim um clarobraço de ferro com os habituais comu-nicados de imprensa via e-mail, já paranão falar do correio tradicional, que,nos dias que correm, é quase nulo. Etudo isto é sinal de alguma coisa.

    É sinal que até a nível regional, asnovas tecnologias, e as possibilidades

    que elas encerram, são, cada vez mais,uma ferramenta imprescindível paraquem trabalha na informação. Mas co-mo em tudo, trazem responsabilida-des acrescidas, como explica HélderBastos: “a utilização destas redes deveser alvo de uma utilização cuidada ecom sentido crítico por parte do jorna-lista.” E acrescenta ainda: “como acon-tece com outras redes, é aqui muitofácil disseminar informação falsa, bo-atos, insultos, etc., pelo que a informa-ção recolhida deve ser sempre cruza-da e verificada (o velhinho telefoneou, melhor ainda, o contacto pessoal,são sempre bons recursos). A par dis-so, este tipo de redes levanta váriasquestões éticas e deontológicas. En-tre elas, a de saber que tipo de infor-mação individual ou pessoal (muitosfacebookianos não têm a verdadeiranoção da exposição “pública” que arede permite) pode ou não ser utili-zada para fins jornalísticos.”

    Estar-se-á a formar um novo para-digma de recolha de informação? Éque com redes sociais a informaçãochega tão depressa a um órgão decomunicação social regional como in-ternacional. Teremos todos, utilizado-res comuns ou profissionais da infor-mação, de diminuir ou aumentar onosso filtro informativo?

    Para argumentar tudo o que foidito até aqui, é preponderante fazeruma ronda pela esfera facebookianade Santo Tirso, e perceber quem par-tilha o quê, onde e com quem.

    Estabelecendo como critério deanálise, sub-divisões conforme a áreaem que atuam, comecemos pela edu-cação. Quem agrega mais amigos é oInstituto Nun’Alvres, num total de maisde mil e quinhentos. Mas apesar dis-so, é um FB “pobrezinho”, sem men-

    sagens no mural, que nos possamindicar a atividade da escola e seminformações adicionais. No mesmoâmbito os “Amigos da Escola da Pon-te”, apesar de ter apenas 83 pessoasassociadas, partilha informações comofotografias da festas e demaisatividades. Há ainda, ligado à escolasecundária D. Dinis o FB denominado“Secunda’ria D. DiniZ e’ q Rulla :D”,claramente mais descontraído, e umaespécie de ponto de encontro sau-dosista de antigos alunos e onde épossível ler mensagens de saudadedos tempos em que eram alunos,vídeos do “jantar queirosiano”, entremuitas outras cosias. O criador da pá-gina é designado por Dijay Probiker.

    No que à política diz respeito,quem leva grande vantagem em rela-ção aos seus pares, é a JSD de Santo

    Tirso, que soma cerca de três mil e500 amigos, contra os cerca de 400da JS de Santo Tirso. Estas duas ju-ventudes partidárias são amigas noFacebook? Não. Mas têm muitos ami-gos comuns, o que prova que estarede, não fideliza, nem é sinal de nada,apenas agrega pessoas.

    Como personalidades individuais,ligadas à política concelhia o campeãooficial de amigos é o vereador do des-porto, José Pedro Machado, com maisde três mil e 500 amigos embora nãopublique mensagens no mural, e par-tilhe apenas três fotografias; a meda-lha de prata vai para João Abreu, commais de mil e 500 amigos. O ex-can-didato à câmara de Santo Tirso espelhano FB os seus interesses e a sua pos-tura cultural, características, de resto,pelas quais é mais conhecido: parti-lha conferências, workshops, pensa-mentos, músicas, artigos, fotografias emuitos outros pormenores de interes-se geral. Mas da esfera política mui-tos outros têm perfil, alguns até podempassar despercebidos, mas desde Ma-nuel Mirra, Alírio Canceles, AndreiaNeto, até os presidentes de junta ZéPedro Miranda (Santo Tirso), JorgeGomes (St. Cristina do Couto), CarlosValente (Aves), todos estão lá.

    De assinalar, no entanto, que dasvinte quatro freguesias apenas novetêm FB ativo. Com o maior númerode amigos destaca-se a de Santo Tirso,seguida de Vila das Aves e Roriz. Deresto Sequeirô traz pormenores inte-ressantes como fotografias, entre elasa da antiga tuna de Sequeirô.

    Em grande força, surgem as asso-ciações que são talvez aquelas quemais proveito tiram das possibilidadesdo FB. De todas aquelas que avalia-mos, a Asaast Tirso (Associação Dos

    Amigos Dos Animais De Santo Tirso)é quem agrega mais amigos, cerca dedois mil e 700, seguida do Ambien-te Santo Tirso, da Casa da Galeria eda AST Futsal. Mas por lá estão tam-bém os Pioneiros de Vila das Aves, oAgrupamento de Rebordões, o Des-portivo das Aves, os Bombeiros ST, en-tre muitos outros. Um exemplo do usodo FB como meio difusor de infor-mação, chega da Casa da Galeria, quepartilha a programação com bastanteprecisão e antecedência; inclui aindafotografias das exposições e todo otipo de informação mais imediata. Jáno perfil do “Ambiente de Santo Tirso”um dos mais completos e ativos queanalisamos, podem ler-se mensagensreivindicativas como é exemplo a de20 de junho: “Quando é que chega-rão as ciclo-vias ao concelho de Santo

    Tirso.? quando é que as pessoas pode-rão ir de bicicleta e com segurança paraos seus trabalhos... quando é que estadeixa de ser vista só como um meiolúdico e de desporto e passa a serencarado como um meio de trans-porte?.” Em suma, até um clube cente-nário, como é o Club Thyrsense, figu-ra no espaço facebookiano.

    Na música, a banda “Fábrica de So-nhos” soma mais de mil e 700 ami-gos e transforma o mural do FB numaverdadeira montra promocional comdatas de concertos, músicas, vídeos,atividades de caráter humanitário, pen-samentos e fotografias. E para quemnão os conhece, a banda disponibilizaa sua biografia, contactos e link parao myspace. Ainda na música há lu-gar para os projetos Godot, Hot PinkAbuse e Dan Riverman. Mas cuidado,é que quem não tem atividade no FBarrisca-se a “bocas”. Miguel Cizeron,um amigo do Projecto Godot escre-ve no mural da banda: “este deve ser omural mais vazio de toda a galáxia... lol”

    E depois há um sem número depersonalidades tirsenses. ArmindoAraújo e Sara Moreira, por exemplo.Aliás, a campeã de atletismo escre-veu no seu mural no dia 20 de Ju-nho: “estamos em Grande... Portugal...Somos Grandes!! Parabéns a todos!”.De resto, aos dois atletas juntam-sefiguras de destaque da sociedade tir-sense, como o tirsense Ivo Martins,diretor artístico do Guimarães Jazz, LuísAmérico Fernandes, com o seu livrode poesia “Ânfora de Afectos”, FilipaFernandes, campeã de ginástica rítmi-ca e Catarina Santos campeã de poker.

    Os próprios meios de comunica-ção social do município também têmpágina ativa, não todos, apenas oSanto Tirso Digital, Santo Tirso Hoje, i

    Ave, Santo Tirso TV, a Rádio Voz deSanto Tirso e o jornal Entre Margens.

    A parte disto tudo, nem só o quefigura nos murais individuas de cadautilizador é qualificável e quantificável.Há quem não tenha pejo em colocarmensagens em murais alheios. Quemquer passar uma mensagem usa todasas formas para atingir o alvo e, às vezes,é mais fácil usar murais de outros quenão os próprios. É claro que cabe a cadaum fazer o filtro de quem pode ou nãousar o mural alheio em seu proveito.

    Para terminar, um conselho, é queo grupo a que todos os tirsenses têmquase por obrigação pertencer cha-ma-se: “Pastel Jesuíta”. É que com 705amigos, muito seria de admirar se empouco tempo a esse número não fosseacrescentado um zero. Vamos até aos7050? ||||||

    Fotos

    Três mil e 500; é este o número deamigos que a JSD soma no Face-book contra os 400 da JS.

    InfoMural Fotos

    Das 24 freguesias do concelho deSanto Tirso, apenas nove têm pági-na de Facebook ativa.

    InfoMural Fotos

    O pastel Jesuíta também está noFacebook, mas para já são poucomais de 700 os gulosos amigos.

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    Procure este jornal no Facebook, se não o encontrar é porque não existe

    Fotos

    O campeão de amigos é o vereadordo desporto, José Pedro Machado,com mais de três mil e 500.

    InfoMural

  • OPINIAO~ Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

    Finou-se no passado dia 18 do correntea pessoa física de José Saramago comuma biografia datada, uma intervençãocívica e ideológica enquadrável no mo-mento histórico que lhe foi dado viver euma contundência polémica com que vi-veu combates ideológicos e intelectu-ais que marcaram a sua e nossa existên-cia. A obra, essa, é um monumento imor-redoiro que o futuro se encarregará detornar ainda mais monumental do quea pedra. “Memorial do Convento” e “Jan-gada de Pedra” bem poderão ser duasbelas metáforas da sua obra enquantoprojetam do passado para o futuro ascontingências do seu tempo histórico ede uma pátria comum assente num idio-ma, numa fala, numa cultura ibérica fei-ta de mitos, de sonhos, de fantasmas, deilusões e utopias. Portanto, diga-se deJS, não que morreu, mas que se eterni-zou e, só nessa medida, o luto nacionale o cerimonial que em volta das suasexéquias ocorreu terá sentido, tornan-do-o, a partir de agora, um símbolo danossa contemporaneidade e identida-de, para o que há que relativizar o pesoideológico das controvérsias que per-sonalizou, investindo-o de uma maisvalia e de uma densidade autoral que,independentemente do nosso juízo pro-visório, outros lhe reconheceram e que,com a atribuição do Nobel, se tornounuma referência universal que sóFernando Pessoa, mesmo não tendo sidonobelizado, logrou alcançar.

    A memória pessoal do escritor quequero deixar aqui bem vincada passaapenas pela minha experiência de lei-

    1 “Este povinho não percebepatavina, então não vêm quequando nós fechamos valên-cias nos hospitais, urgências,centros de saúde, escolas commenos de 10 alunos, agoracom escolas com mais de 21alunos, que nos esforçamospara bem do povo português,são uns mal agradecidos”. Éassim que esta gente que nosdesgoverna, pensa. As malfei-torias são para melhorar a vidadas pessoas, esses ingratos.

    Fim de ciclo, é o que se po-de dizer deste governo, e comode costume, o PSD está na ca-lha para o substituir, para vol-tar a fazer o que já antes haviafeito. Vai o país assistir ao mes-mo filme de má qualidade. Asituação bloqueou por vonta-de expressa do povo portugu-ês que não vislumbra outracoisa que não seja entregar opoder aos mesmos de sempre.Estamos feitos ao bife!

    2 Israel voltou a fazer das suas.Agora ataca navios de ajudahumanitária que tentavam le-var comida para Gaza bloque-ada. O mundo deu um clamormas foi sol de pouca dura, oocidente, com os Estados Uni-dos à cabeça, fizeram ouvir unsmurmúrios ténues para tentarsalvar a face, mas sabemos bemque, quando principalmente os

    Estados Unidos quiserem, Isra-el libertará o povo da Palestina.

    3 “Cuidado com esta juventu-de que se está a formar”, foi ocomentário lido no último En-tre Margens assinado por Cata-rina Soutinho a propósito deum mural no viaduto junto àfábrica do Rio Vizela. Dizer parater cuidado com jovens que fi-zeram um mural, além de nãosaber do que fala, é despropor-cionado, fútil, gratuito e idiota.Não sabe do que fala, porqueem 25 de Abril de 1974 a dita-dura caiu. «Alô, está lá? Caiu aditadura!» O que poderá im-pedir os jovens ou quem querque seja de pintar murais, sãoaqueles muros privados dosquais os seus proprietários nãopermitem que o façam, ou mo-numentos públicos de interes-se nacional, e para isso sim,existem coimas, mas naquelesitio e até com o cuidado dapintura no mural, fazer afirma-ções destas não lembra a nin-guém. Acresce-se que ainda ar-madilhou o Presidente da Jun-ta de Freguesia, que para o casonão era chamado, que disse oque não devia. A liberdade deexpressão que fez morrer mui-ta gente, especialmente os co-munistas, por isso, para quemvive a liberdade hoje, não sa-berá que para a ter, muitos de-ram a vida. Como se compro-va, ainda existem muitos mu-ros por derrubar. |||||

    Muros por derrubar

    O poder aosmesmosde sempre

    Abel Rodrigues

    Fim de ciclo, é o que sepode dizer deste gover-

    no, e o PSD está nacalha para o substituir

    Por ocasião da mortede José Saramago“...E aqueles que por obras valorosas / Se vão da lei da morte libertando...” (Camões)

    tor assíduo da sua obra desde que pu-blicou o Memorial do Convento, por doisencontros em que participei e o ouvi ecumprimentei, um em Vila Nova de Fa-malicão e outro mais recente em Pena-fiel, por registos e comentários escritosque publiquei neste jornal* e até pelaaudição/leitura frequente e fervorosadas “Sete Palavras de Cristo na Cruz” deJoseph Haydn com reflexões da sua au-toria que acompanham este Concertodas Nações dirigido por Jordi Savall. So-bre a minha leitura inaugural de Sara-mago com O Memorial do Convento quan-do foi publicado apenas direi que foium misto de desnorte e de atração ir-resistível: o código de escrita habitualfora de tal modo subvertido que, de-pois da leitura das primeiras cinquentapáginas, me vi na necessidade de voltarao início para reorientar a leitura e apa-nhar o rumo à tessitura narrativa, o jei-to peculiar de sinalizar as falas das per-sonagens, o uso inédito da pontuação eo fraseado barroco da narração. A par-tir daí esperei cada novo romance doautor com uma exaltação sempre cres-cente que só diminuiu com o “Evange-lho segundo Jesus Cristo” que, a princí-pio me pareceu arrogante e provoca-tório, quase blasfemo, no próprio de-sígnio de reinterpretar a figura centralda fé cristã. Percebi finalmente que estedesafio à minha fé e inteligência, longede ser uma provocação, se tratava de umexercício de racionalidade sobre o mis-tério do Filho de Deus que se faz ho-mem e que vai ser sacrificado na cruzpor um desígnio divino, o que, sendo omistério maior da vida cristã, não deixa

    de ser um “enigma e um escândalo” comodizia S. Paulo; logo acabei por ler a ditaobra sem perplexidade alguma já quese tratava de um “evangelho segundoSaramago” focalizando a figura de Cris-to e o drama íntimo da sua consciência aemergir para a submissão/ insubmissãoà vontade do Pai e a adesão/rompimen-to com o protagonismo messiânico queos discípulos e os judeus supostamentedele esperavam.

    É verdade que nem todos os seus li-vros me encheram as medidas igualmen-te ou um outro até me dececionarammas cada livro que surgia era, antecipa-damente, um horizonte de fruição salu-tar a que agora a sua morte pôs fim.Também é certo que a partir de agora osseus livros ficam melhor “arrumados”nas estantes e a fruição de uma segundaleitura é sempre possível e estimulantemas já nada a iguala à primeira. Fica porisso uma enorme saudade destes mo-mentos de um primeiro deslumbramen-to que se seguia ao lançamento de cadanovo título ao longo de 28 anos de vidaliterária que acompanhei de perto e al-guma curiosidade não saciada por pro-duções anteriores que me escaparam eque procurarei colmatar. Confesso, paraterminar, que não nos fica bem aquelemau gosto bem português de glorificaros vultos das letras em mausoléus depedra em que eles manifestamente nãocabem e ainda bem que o próprio pre-feriu a incineração já que as cinzas sãovoláteis e se recusam a qualquer sacra-lização póstuma que ele manifestamen-te não quis. Numa coisa se terá engana-do: dizia nem sequer acreditar que asua obra perduraria muito para alémda sua morte mas aí a modéstia e a des-crença num para além desta existênciaaté são uma marca de coerência.

    Editorial

    *Publiquei no nº 426 do Entre Margens umcomentário à leitura do seu último livro“Caim”- Esboço de uma leitura de Caim semmelindres nem falsos pudores.

    Luís Américo FernandesO DIRETOR

    Nem todos os seus livros meencheram as medidasigualmente mas cada livroque surgia era, ante-cipadamente, um horizontede fruição salutar a queagora a sua morte pôs fim.

  • ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

    Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

    Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

    Vamos a ver...

    Das palavras aos atos Fatura da saúdecontinua a subir

    A Câmara Municipal de Santo Tirsofez publicar um anúncio em algunsjornais com a seguinte pergunta: “Evocê, o que faz pelo ambiente em San-to Tirso?”. O anúncio é acompanha-do por uma foto de Armindo Araújo(eleito “cidadão +”), o piloto tirsensede automóveis, atividade que não sepode considerar muito amiga doambiente.

    Seja como for, o anúncio é umaboa ideia, como são todas as que de-fendem o nosso meio ambiente, tãoameaçado e cuja sustentabilidade édecisiva para a qualidade de vida daspessoas em todo o Planeta.

    A pergunta também é uma boaideia. Fez-me lembrar o célebre desa-fio lançado aos americanos pelo míticopresidente JF Kennedy, com a frase:“Não perguntem o que pode fazer aAmérica por vós; perguntem, antes, oque podem fazer pela América “.

    Colocar cada um perante as suaspróprias responsabilidades é um atosalutar de civismo e de boa política.Não podemos exigir sempre que se-jam os poderes públicos a encontraras soluções para todos os problemas.

    No caso do ambiente, a atuação

    Uma atitude reformista do governopara o Sistema Nacional de Saúde foidesde 2005 uma forte aposta do go-verno. Quanto ao diagnóstico dosmales do nosso sistema de saúde, jámuitos se pronunciaram, quer quan-to aos aspetos constitucionais da ten-dência gratuita, quer quanto à irracio-nalidade de muitas situações detetadase infelizmente não corrigidas.

    Importa referir que o SNS é em ter-mos comparativos dos melhores domundo e Portugal, tem hoje índicesde saúde melhores do que os índi-ces económicos e financeiros, em com-paração com os países do mundo oci-dental. Mas essa não é a questão quepretendo abordar. A verdade é quePortugal gasta em média mais dinhei-ro com o SNS que a média europeiae nós não temos os níveis de riquezada generalidade dos países da Euro-pa Central e Norte.

    É imperioso parar e repensar ofuncionamento do Sistema Nacionalde Saúde, sob pena de um dia des-tes, acordarmos com o sistema emrutura. Não obstante todas as boasintenções e reformas operadas, a ver-dade é que a despesa com medica-mentos, exames complementares, tra-tamentos vários e recursos humanos,continua a aumentar globalmente.

    Os médicos são parte fundamen-tal, já que praticamente, são os úni-cos com capacidade de decisão emtoda a hierarquia do sistema, paraalém, como é obvio, dos Conselhosde Administração e restantes chefias.

    Mas quem decide se um utentevai carregado ou não com uma “ces-ta básica” de medicamentos, é o mé-dico. Quem decide se um utente ficacom baixa e quantos dias, é o médi-co. Quem decide se um utente vaifazer um tratamento radical, quando

    a situação podia ser resolvida de ummodo mais consistente e conserva-dor, é o médico. Quem decide se umutente vai fazer, um RX, uma cintilogra-fia, um TAC, uma ressonância mag-nética, etc. etc. é o Médico. Seja emambulatório ou em meio hospitalar.

    Não quero aqui contestar a legiti-midade profissional e deontológicados principais agentes do SNS, maspara o bem e para o mal, os médicosestarão sempre ligados e serão a prin-cipal referência do SNS.

    Quantas centenas de milhões deeuros poderiam ser poupados se todo“mas todo”, o circuito do medicamentofosse inspetivamente fiscalizado. Quan-tas centenas de milhões poderiam serpoupados se todo o circuito dos con-sumíveis hospitalares fosse racionali-zado e transparente. Quantos milhõesseriam poupados se os SUCH fossemextintos, sim extintos. Há tecnologiapara tratar, por exemplo, os resíduoshospitalares, dez vezes mais barato.Porque não se age? Quantos milhõespoderiam ser poupados se o médicoassumisse em pleno a sua função enão decidisse a “pedido” dos utentes,num vasto leque, caríssimo, de examescomplementares. Quantos milhões se-riam poupados se a hierarquização detodos os serviços do SNS fosse racio-nalizada, territorializada com consci-ência politica e social acabando de umavez, com os barões e serviços especi-ais dentro do sistema, sem sobrepo-sição e sem duplicações. Quantos mi-lhões seriam poupados se todas asrelações contratuais e convencionadas,fossem atualizadas e fiscalizadas, deacordo com os interesses do Estado.

    É possível e desejável a complemen-taridade económica, entre setor públi-co e setor privado. Mas não tenha-mos qualquer dúvida, no dia em queo Sistema Nacional de Saúde deixarde ser público, ou sequer, deixar deter a atual formulação constitucional,passaremos a ter saúde para pobrese saúde para ricos.

    Para isso é fundamental dotar oSNS de sustentabilidade financeira alongo prazo, e a forma mais barata erápida de o conseguir, é cortar a di-reito contra as irracionalidades dosistema, definindo com clareza o queé público e o que é privado, e atuarcom dureza, nos “desvios” detetados.

    Defendamos hoje o SNS, amanhãpoderá ser tarde. O país não aguen-ta por muito mais tempo, a despesa. |||||

    “No dia em que o SistemaNacional de Saúde deixar deser público, passaremosa ter saúde parapobres e saúde para ricos.”

    individual de cada munícipe é decisi-va. E cada tirsense deve ser colocadoperante o seu dever cívico: proteger oambiente é responsabilidade de cadaum, individualmente considerado.

    As pequenas ações do quotidia-no podem ser tão lesivas do ambien-te global como as descargas poluen-tes das empresas no nosso rio Ave.Eis um bom exemplo: neste caso, nãosão os cidadãos que têm de ser cha-mados a assumir as suas responsabi-lidades, mas sim a autarquia que devefazer cumprir a lei, intervindo energi-camente, aplicando coimas, punindoos infratores.

    O problema destas perguntas éque se podem virar contra o pergun-tador, quando o rio Ave continuapoluído e as suas magníficas margensdegradadas; ou quando uma partesubstancial do concelho ainda care-ce de saneamento.

    Ser “cidadão +” é importante, masé também muito importante que to-dos, cidadãos, empresas e poder po-lítico autárquico, passem das palavrasaos atos. ||||| [email protected]

    Colocar cada um perante as suas própriasresponsabilidades é um ato salutar de civismo e deboa política. Não podemos exigir sempre que sejamos poderes públicos a encontrar as soluções paratodos os problemas.

    Joaquim Couto

    Pedro Fonseca

    ~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 24 DE JUNHO DE 2010

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    Bispo auxiliar do Porto congratulaInfantário de S. Tomé de Negrelos

    ||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

    O bispo auxiliar do Porto, D. JoãoMiranda, visitou no dia 18 de junhoa Associação do Infantário de S. Toméde Negrelos e encontrou por lá umantigo aluno, Manuel Alves da Silva.Ou seja, o presidente da direção doinfantário que, como não poderia dei-xar de ser, fez as honras da casa e deua conhecer a D. João Miranda todasas valências atualmente em funcio-namento naquela instituição negre-lense, que conta já com mais de dezanos de existência.

    “É sempre uma visita de relevo”,afirma o presidente da direção. “Vin-do o bispo numa visita pastoral ànossa freguesia de dez em dez anose tendo sido escolhida como umainstituição a visitar, para nós é sem-pre uma honra”. Mas, por outro lado,

    reconhece Manuel Alves da Silva avisita é também uma forma de “fazerpublicidade à associação”.

    No final da visita, o bispo auxiliarcongratulou a associação pelo traba-lho desenvolvido e apelou ao senti-do de responsabilidade social de to-dos. “Cristãos ou não, temos todosde sentir responsabilidade social. Nãoé só o governo”, até porque este,acrescentou D. João Miranda “estámuito longe”, sublinhando a impor-tância da proximidade das pessoasno reconhecimento dos problemas dequem mais precisa.

    De resto, e ainda a propósito daAssociação do Infantário de S. Toméde Negrelos, o bispo auxiliar do Portosublinhou o duplo aspeto cumpridopela instituição; é que, se por um ladoajuda aqueles que mais necessitam,por outro dá trabalho a quem tam-

    domiciliário; de 50 idosos passamospara 70 idosos protocolados”, escla-rece ao Entre Margens Manuel Alvesda Silva. O mesmo responsável refe-riu ainda a criação de “mais duas salasde creche para 25 novos alunos”.

    A procura justifica o aumento dacapacidade de resposta, mas tendoem conta as atuais instalações, não hácomo a associação se expandir mais.A maior procura, refere o presidenteda direção, faz-se ao nível da terceiraidade, acreditando que, mais cedo oumais tarde, a solução passará pela cri-ação de um lar. Mas este terá se serum projeto de raiz. “Pensa-se nisso,mas não há nada de concreto. Masacho que é um projeto que terá deavançar nos próximos tempos”.

    O objetivo, por isso, passa por con-tinuar a fazer bem o trabalho desen-volvido até ao momento e dar a me-lhor resposta aos utentes – sejam elesos mais novos ou os mais velhos quediariamente passam pela instituiçãovindos de S. Tomé de Ngreloes, natu-ralmente, mas também de Rebordões,Roriz, S. Martinho, Vilarinho, SantoTirso, Reguenga e até de Lordelo eMoreira de Cónegos.

    A Associação do Infantário deS.Tomé de Negrelos é uma InstituiçãoParticular de Solidariedade Social (IPSS)constituída em 1987. O início da ativi-dade teve lugar em instalações cedi-das e sedeadas na Junta de Fregue-sia de S. Tomé de Negrelos e só emSetembro de 1999 é que a associa-ção transferiu a sua atividade parains-talações próprias e projetadas deacordo com as normas estabelecidaspela Segurança Social, e passou a teras valências de creche, pré-escolar, ac-tividades de tempo livre e serviço deapoio domiciliário à 3ª idade. EmJunho de 2002 inaugurou a valênciade Centro de Convívio. |||||

    D. JOÃO MIRANDA, ACOMPANHADO DO PRESIDENTE DA DIREÇÃO DO INFANTÁRIO E DE HENRIQUE PINHEIRO MACHADO,PRESIDENTE DA JUNTA DE S. TOMÉ DE NEGRELOS FOI CONHECER AS VÁRIAS VALÊNCIAS DAQUELA INSTITUIÇÃONEGRELENSE PELA QUAL PASSAM TODOS OS DIAS MAIS DE 200 PESSOAS, ENTRE CRIANÇAS, IDOSOS E FUNCIONÁRIOS.

    No próximo dia 18 de Julho rea-liza-se o 4º convívio de ex-com-batentes do ultramar do conce-lho de Santo Tirso. Grande parteda iniciativa terá lugar no recintodo S. João do Carvalhido, na fre-guesia de Burgães, esperando aorganização ultrapassar a cente-na de participantes que conseguiureunir no ano passado.

    O convívio, propriamente dito,está reservado para o período datarde, já que de manhã, os parti-cipantes vão proceder à coloca-ção de uma coroa de flores emmemória dos ex-combatentes nolugar de Carreiro, na freguesia deRebordões. Ao meio-dia, já emBurgães, na Capela de S. João, serácelebrada uma missa em honrados ex-combatentes.

    A partir das 13h30, o espera-do convívio, com a promessa demuita animação musical numa ini-ciativa que culminará pelas 19horas com a convocatória da co-missão organizadora do próximoano. Para participar nesta iniciati-va, organizada pelos ex-combaten-tes de Rebordões, basta aparecer.

    A partir do próximo dia 5 de Ju-lho, no Centro Cultural de Viladas Aves, os mais novos são con-vidados a partir à descoberta doVerão. Para isso, basta que partici-pem nos ateliês que durante seissemanas vão animar as fériasgrandes no Centro Cultural.

    Promovida pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, esta inicia-tiva prolonga-se até dia 13 deAgosto e dirige-se a crianças comidades compreendidas entre os6 e os 12 anos. Os Ateliês deVerão desenvolvem-se em sessõesde duas horas (14h30-16h30),estando cada sessão aberta à par-ticipação de um máximo de 15crianças. As inscrições são reali-zadas através de ficha de inscri-ção, disponível no Centro Cultu-ral de Vila das Aves. A participa-ção nos ateliês é gratuita. |||||

    Ateliês de verão

    Encontro de ex-combatentes

    bém dele precisa. E já são mais de se-tenta os funcionário de uma casa quenos últimos anos cresceu, e muito.

    “Nos últimos dois anos o Centrode Convívio passou a Centro de Dia;tínhamos um protocolo com a Segu-rança Social para o apoio a dez uten-tes e passamos a ter vinte utentes.Aumentamos também o protocolocom a Segurança Social para o apoio

    A Associação do Infantá-rio de Negrelos tem au-mentado a sua capacida-de de resposta, mas nestemomento, e segundo opresidente da direção,não é possível fazer mais,ainda que diga ser neces-sário um lar na freguesia

    ATUALIDADE Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

  • Não passa a vila quem quer,passa quem pode

    ||||| TEXTO E FOTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

    Foi há exatamente um ano queVilarinho mudou de estatuto. De al-deia, passou a vila, mas “o benefício”desta mudança “foi nulo”, afirmou oagora presidente da junta Jorge Fa-ria, na sessão solene de comemora-ção do primeiro aniversário da ele-vação de Vilarinho a vila, realizadano passado dia 11 de Junho.

    Com um discurso duro e sufici-entemente exigente, o autarca localmostrou que segue a linha do seupredecessor, Tarcísio Silva. Lembrouo autarca que aquilo que Vilarinho“reivindicou como aldeia, continuaa reivindicar como vila” e nisto in-cluiu-se “a capela mortuária, a ruada Paradela, a ligação da VIM à VIM,entre outras”

    Jorge Faria relembrou ainda que“se as expetativas eram animadoras”quando se passou a vila, “agora cons-tata-se que nada mudou e não foipor falta de empenho do anterior edo atual executivo”.

    O presidente da Junta, contudo,

    NUMA SESSÃO SOLENE QUE ASSINALOU O PRIMEIRO ANO DE VILARINHO ENQUANTOVILA, HOUVE TEMPO PARA OS PARABÉNS, PARA O BOLO, MAS TAMBÉM PARA RECADOS,REINVIDAÇÕES, RECORDAÇÕES E UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA.

    Depois de cada corporação de bom-beiros ter efetuado o seu trabalho decampo no levantamento das priori-dades para 2010, a Câmara de San-to Tirso está agora a proceder à ma-nutenção dos caminhos florestaispara esta época de incêndios.

    Assim, estarão em beneficiaçãomais de 15 Kms de caminhos flores-tais existentes nas freguesias de Vilari-nho, S. Mamede de Negrelos, S. Toméde Negrelos, Rebordões, Burgães,Monte Córdova, Refojos, Guimarei eLamelas, para facilitar o acesso às for-ças de combate a incêndios flores-tais. Estes trabalhos de beneficiaçãovão custar 15 mil euros, custeadospela Câmara de Santo Tirso.

    Na reunião da Comissão Munici-pal de Defesa da Floresta de Santo Tirsorealizada a 15 de junho, foi aprova-da a proposta de candidatura de umponto de água para meios aéreos, naFreguesia de Monte Córdova, ao Pro-grama de Desenvolvimento Rural.

    Este ponto de água insere-se na Re-de Fundamental de Pontos de Água,previstos no Plano Distrital e no PlanoMunicipal de Defesa da Floresta Con-tra Incêndios. Esta candidatura é co-financiada pelo FEADER – Fundo Eu-ropeu Agrícola do DesenvolvimentoRural em 70 por centp, sendo os res-tantes 30 por cento suportados pelaCâmara Municipal.

    VIGILÂNCIA FLORESTALNo âmbito da Defesa da FlorestaContra Incêndios deu-se início, nodia 1 de Junho, à vigilância e primei-ra intervenção. Encontram-se identifi-cados no Plano Operacional Munici-pal de Santo Tirso os meios disponí-veis e as entidades envolvidas assimcomo foram definidas as respetivasáreas de intervenção.

    Para 2010 intervêm na vigilânciae deteção de incêndios a Equipa deDefesa da Floresta Contra Incêndiosda Câmara Municipal, a Equipa deSapadores Florestais (protocoladaentre a Câmara Municipal e a Asso-ciação de Silvicultores do Vale do Ave),as três Corporações de Bombeiros, aGNR, a PSP e a Polícia Municipal.

    O município dispõe ainda de umarede secundária de vigilância, consti-tuída por jovens, no âmbito do Progra-ma de Ocupação Jovem, levado a caboanualmente pela Câmara, projeto de-signado “vigiar para preservar”. Estarede secundária de vigilância tem iní-cio no dia 28 de junho, em quatrolocais estratégicos do concelho. |||||

    Mais de 15 kms decaminhos florestaisa beneficiar

    não haveria de ficar sem resposta.Na mesma cerimónia, Castro Fernan-des começou por afirmar que atécompreende que “as freguesias quei-ram mais e melhor”, mas não conse-gue perceber que “num ano cheguea uma freguesia” e lhe digam que“foi feito muito”, e no ano seguintelhe digam “que não foi feito isto eaquilo”. Para o presidente da Câma-ra de Santo Tirso Vilarinho mudou,e muito. “Eu ainda sou do tempo

    em que um camião via-se aflito paraentrar em Vilarinho”.

    Acompanhado pela vereadoraAna Maria Ferreira, Castro Fernandesfez ainda questão de relembrar asrazões pelas quais as aldeias pas-sam a vilas e o que, no seu enten-der, entrou em linha de conta paraque Vilarinho conseguisse esse es-tatuto. “Nunca houve um mandatoem que se fizesse tantas obras, e tal-vez por isso o plenário da assembleiada república votou Vilarinho parapassar a vila, porque Vilarinho tinhacondições. Não passa a vila quemquer, mas sim quem pode” concluiu.

    Nesta cerimónia não foi esqueci-da a situação em que o têxtil no Valedo Ave se encontra e foi o própriopresidente da câmara que deixouclaro que está na altura da região seabrir para novos desafios industri-ais. “O têxtil está de facto em crise,esta zona era uma zona de riquezaextrema, mas isso mudou porque acompetição do extremo oriente ar-rumou com isto e mudou a socie-dade.” E nesta perspectiva, comple-mentou o autarca, “há que avançarpara outro tipo de indústrias”, semdeixar de dar exemplo: “o ramo dosplásticos tem gerado alternativa, oramo dos sapatos também.”

    O autarca de Santo Tirso, have-ria, no entanto, de fechar o seu dis-curso com uma mensagem de espe-rança: “certamente que as coisas hão-de melhorar e Vilarinho tem histó-ria, peço é que tenham esperança,há que trabalhar”. De resto CastroFernandes não esqueceu os setemilhões que devem chegar do Esta-do por causa da constituição doMunicípio da Trofa. “Espero que osmilhões venham depressa porquesaberei reparti-los pelas freguesias”

    A sessão solene terminou com aentrega de lembranças a todas asinstituições da freguesia e, em espe-cial, a Tarcísio Silva, que num peque-no discurso fez questão de referirque “não é possível comparar o in-comparável” acrescentando que nãoé exequível “caminhar a pensar queos outros é que são melhores, te-mos é que dar as mãos para um ca-minho melhor.” |||||

    O estatuto mudou, masas reivindicações deVilarinho são as mesmas

    LARGADA DE POMBOS ASSINALOU O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA DE VILARINHO

    ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 24 DE JUNHO DE 2010

  • ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 24 DE JUNHO DE 2010 PAGINA 10

    RUI BATISTA TOMOU, OFICIALMENTE, POSSE COMOPRESIDENTE DA JSD SANTO TIRSO, NO PASSADO DIA 12DE JUNHO, NUM JANTAR ONDE REUNIU MUITOS AMIGOSDA VELHA GUARDA DO PSD E JSD.

    O terceiro JS Café, subordinado aotema “O deporto em debate”, decor-reu no passado dia 11 de junho, noParque Urbano de Rabada. Com a pre-sença do vereador do desporto, JoséPedro Machado, Filipa Fernandes, cam-peã nacional de ginástica rítmica e apresidente da JS Santo Tirso, LicíniaAscensão, vários jovens da JS conce-lhia ouviram, falaram e tiraram dúvi-das sobre desporto. A grande ausente,e talvez a maior atração para este en-contro, foi Sara Moreira, que por mo-tivos pessoais não pode estar presente.

    Licínia Ascensão, minutos antesdo encontro, explicou-nos os objeti-vos do JS Café: “queremos chegar atodas as freguesias e mostrar a todosos jovens o que é a política.” E o cará-ter informal destes encontros têm ointuito de incentivar esse mesmo de-bate. “Queremos um debate semdogmas, porque nós percebemos odistanciamento dos jovens em rela-ção à política, muitas vezes porqueacham que não é para eles”. A mes-ma responsável acrescenta ainda queesta iniciativa serve para mostrar que“num café, numa conversa informal,é possível trazer a política aos jovens”

    Com a ausência de Sara Moreira,coube a Filipa Fernandes fazer as hon-ras desportivas, centrando-se na suaexperiência pessoal, primeiro comoatleta, depois como treinadora e comomédica: “treinava cinco horas por dia,alcancei os objetivos possíveis na gi-nástica, mas quando entrei em medi-cina, apesar de não ter deixado a gi-nástica, não pude continuar ao maisalto nível” confidenciou a campeã, que

    O PONTO DE ENCONTRO FOI NO PARQUE URBANO DARABADA. O TEMA ERA O DESPORTO. FALTOU SARAMOREIRA, MAS FILIPA FERNANDES TOMOU AS RÉDEAS DODEBATE, E TRANSFORMOU O JS CAFÉ NUM ENCONTRO DEHISTÓRIAS DE VIDA.

    “Desporto em debate”com a JS concelhia

    assumiu ser viciada na modalidade.No entanto Filipa Fernandes deixoubem claro que contou com o apoiodo clube e da autarquia durante osanos em que competiu. “A política eo desporto têm uma relação muitopróxima, principalmente nas modali-dades amadoras” argumentou.

    José Pedro Machado foi mais téc-nico, e passou em revista os investi-mentos que a câmara tem feito a ní-vel desportivo, principalmente na cons-trução de pavilhões: “oitenta por cen-to dos portugueses não pratica des-porto, e as autarquias têm de incenti-var criando infra-estruturas.” Não dei-xou no entanto de relembrar queneste momento ”o dinheiro não abun-da, e os investimentos têm de ser muitobem pensados”.

    Quando o debate foi aberto aopúblico as perguntas balançaram en-tre o vereador e a atleta. Das respos-tas, podem-se filtrar duas questõesimportantes: segundo Filipa Fernan-des, é necessário “incentivar a práticadesportiva” tendo em conta a “quan-tidade de crianças obesas que existenos tempos que correm”; e que ascrianças mais desfavorecidas “podemfrequentar o pavilhão e as piscinassem pagar, mediante a avaliação dosserviços sociais da câmara”, explicou,por sua vez, José Pedro Machado.

    O debate continuou em torno daalimentação e da solidariedade en-tre os atletas. De resto, os JS Café vãocontinuar e quem estiver interessadopoderá aceder ao Facebook da JS deSanto Tirso para saber mais informa-ções. |||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

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    Num jantar organizado pela JSD, naAdega Amarela, em S. Martinho doCampo, o novo presidente prome-teu continuar a reivindicar e a apre-sentar propostas. Num discurso fa-miliar, o avense, Rui Batista, deixa noar a pergunta: “onde vai parar SantoTirso?”

    Na cerimónia onde militantes eamigos de Rui Batista, novo presi-dente da JSD de Santo Tirso, se reu-niram para assistir à tomada de pos-se do novo líder, não passou desper-cebida a ausência da presidente dacomissão política do PSD concelhio,Andreia Neto. Ainda assim não fal-taram João Abreu, Paulo Ferreira,Alírio Canceles, Carlos Pacheco emuitos outros da velha guarda dopartido social democrata de SantoTirso. A estes juntou-se VirgílioMacedo, secretário-geral do PSD Por-to e Simão Ribeiro, presidente da JSDDistrital do Porto.

    Os discursos da praxe foraminaugurados pelo presidente cessan-te, Carlos Pacheco, que não disfar-çou a realidade dos factos começan-do mesmo por a evidenciar: “perde-mos as eleições, é verdade, mas con-tinuamos a trabalhar.” No mesmo

    discurso deixou claro que apesar dedeixar de ser presidente da JSD oseu percurso político continuará.“Ainda não sei o quê, mas algumacoisa hei-de ser no PSD”, relembran-do, por outro lado, que a “JSD é umaescola de vida, é a alma crítica dopartido.” Em jeito de despedida, lan-çou o repto aos que agora tomamconta do “barco”: “façam mais e me-lhor do que o que eu fiz.”

    Transição feita, e depois de abra-ços e cumprimentos, Rui Batista to-mou conta do púlpito. Agradeceu oapoio da família e agradeceu a CarlosValente, presidente da junta de Fre-guesia de Vila das Aves, ausente pormotivos pessoais.

    Rui Batista centrou depois o seudiscurso numa vertente política, lem-brando que “quem pensou que a JSDentrou numa fase vegetativa enga-nou-se.” Lembrou que a JSD “é criti-ca, mas não critica por criticar, a JSDpropõe” e aqui lançou uma das lu-tas que já havia prometido travarquando foi eleito: a implementaçãodo cartão jovem municipal com des-contos para os mais jovens. E sobreo assunto, Rui Batista recordou que“o presidente da câmara nunca res-pondeu a estas reivindicações daJSD”. Ou melhor, “na última assem-bleia municipal respondeu, mas paradizer que não há dinheiro.” Nãoesquecendo os problemas que afe-tam o concelho, Rui Batista relem-brou ainda o índice de desempre-go: “se não há emprego, não há co-mércio, se não há comércio não hápessoas e assim onde é que vai pa-rar Santo Tirso?” Perguntou, assegu-rando de seguida que é neste aspetoque a JSD centrará a sua atenção:“vamos apresentar propostas.”

    Antes das intervenções de Virgí-lio Macedo e Simão Ribeiro, foi lidoum comunicado de Andreia Neto,ausente por motivos profissionais,onde expressou a total disponibili-dade em cimentar as boas relaçõesente PSD e a JSD.

    Os discursos finais ficaram, des-ta forma, por conta dos representan-tes distritais que relembraram os pro-blemas que os jovens enfrentamatualmente, com Virgílio Macedo anão esquecer os culpados: “é impor-tante que expliquemos que a culpade estarmos assim não é da crise, éconsequência das políticas dos últi-mos anos e do engenheiro Sócrates.Portugal precisa de ideias novas.”

    De resto a noite foi pautada porum clima de descontracção com osorteio do cabaz. ||||||

    “Onde é que vaiparar Santo Tirso?”

    “Quem pensou que a JSDentrou numa fasevegetativa enganou-se”,começou por avisar RuiBatista no seu discursode tomada de posse.O novo líder da Juventu-de Social-democrataconcelhia quer verimplementado ocartão jovem municipal

    CARLOS PACHECO NAS DESPEDIDAS DA PRESIDÊNCIA DA JSD, AGORA NAS MÃOS DE RUI BATISTA

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    “Não há avensesde primeiranem de segunda”

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    A assembleia que tinha apenas doispontos, adivinhava-se mais serena quehabitualmente, mas a intervenção dodeputado José Manuel Machado, doPSD trouxe até à assembleia a entre-vista dada ao Ecos de Negrelos, deJoaquim Pereira, deputado do Movi-mento Independente “Unir para Cres-cer” UPC, de resto ausente.

    Foi no período antes da ordemdo dia que José Manuel Machadocomeçou por esclarecer que, na suaopinião, não pode haver avenses deprimeira e segunda. “Tenho vindo aconstatar que alguém da Vila das Avesparece que pretende criar vários tiposde avenses” começou por dizer, fun-damentando de seguida: “querem cri-ar estatutos dentro dos avenses, mascada um de nós tem a sua maneirade ser avense, não há avenses de pri-meira e de segunda, todos somos

    A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES, DOPASSADO DIA 18 DE JUNHO FOI MORNA. COUBE A JOSÉMANUEL MACHADO, A INTERVENÇÃO MAIS POLÉMICA, QUEFICOU SEM RESPOSTA, UMA VEZ QUE O GRANDE VISADO,JOAQUIM PEREIRA, NÃO COMPARECEU.

    avenses, temos é vivências diferentes,cada um tem as suas idiossincrasias.”E no mesmo raciocínio continuou es-clarecendo que não são os cargos queocupam nas instituições da terra quetorna uns mais avenses que outros.“Não se pode construir vários patama-res de avenses em função das suasparticipações nas instituições da ter-ra, e não se pense que para ser bomavense tem que se pertencer ao ClubeDesportivo das Aves ou aos bombei-ros”. Na segunda parte da sua inter-venção, José Manuel Machado mos-trou o seu interesse em ouvir as ex-plicações de Joaquim Pereira, uma vezque segundo o deputado do PSD “fo-ram ditas coisas muito graves no jornal,depreendendo-se do que estava láescrito que há coisas que estão malcontadas e se, o auto proclamado líderda oposição sabe coisas, que as expo-nha aqui e não primeiro nos jornais”

    Carlos Valente no período de res-posta, referiu ainda não ter lido aentrevista. “Recuso-me a ler determi-nados jornais, mas do que me foi dadoa conhecer há, de facto, coisas queforam escritas num jornal, que nemsequer é da terra, que põe em dúvidaa nossa junta, e isso é lamentável.”

    Antes disso a deputada Sara Cata-rina, da UPC, trazia para debate aQuinta dos Pinheiros, apelando para“uma exposição pública do projectorelativo à Quinta dos Pinheiros.” Ar-gumentou que a UPC entende queas obras que se levam a cabo no re-ferido local “devem ter o envolvimentoe a participação ativa dos grupos par-tidários e dos avenses.” Relembrou namesma intervenção que após a apre-sentação do projeto, no ano transato,“não resultaram efeitos práticos evinculativos.” Carlos Valente retorquiu

    afirmando que “não existe projeto paraa Quinta dos Pinheiros, mas sim umestudo prévio.” Acrescentou o mes-mo autarca que a junta quis fazer“algo mais” no local e criar espaçospara jogos de vólei, futebol, entreoutras coisas concluindo que a junta“quer criar algumas coisas, não podecriar tudo.”

    No período da ordem do dia, opresidente da junta, Carlos Valente,enumerou todos os ofícios que a jun-ta tinha enviado para câmara e aosquais ainda não tinha obtido respos-ta, nomeadamente sobre a “rua doAlto do Sobrado e da vedação que foiconstruída à revelia”, como explicouo presidente. Carlos Valente explicouque “a junta pediu o embargo daque-la obra à câmara” mas que a “obracontinua”. Informou igualmente quena referida obra, “esteve lá a fiscaliza-ção, mas nem saiu do carro.” Outroofício que o presidente da junta in-formou ter sido enviado à câmara foio que diz respeito à Rua ManuelAfonso da Silva, pedindo para quefosse reposta a postura de trânsitoexistente. Carlos Valente referiu ain-da que passados cinco anos da sededa junta de freguesia ter sido cons-truída ainda há coisas que não fo-ram resolvidas, como o “a falta docorrimão da escada e o relógio quenunca funcionou.”

    Foi também informado que o aten-dimento da ACIST na junta de fre-guesia de Vila das Aves, passará aser feita apenas uma vez por semana,às quintas-feiras.

    Por último foi aprovado por una-nimidade a denominação do largoonde se encontrada a entrada do larda tranquilidade, de Largo AntónioMartins Ribeiro. |||||

    “Não se pode construirvários patamaresde avenses em função dassuas participações nasinstituições da terra, enão se pense que para serbom avense tem que sepertencer ao ClubeDesportivo das Aves ouaos bombeiros”.JOSÉ MANUEL MACHADO, DEPUTADODEPUTADODEPUTADODEPUTADODEPUTADO DODODODODO PSDPSDPSDPSDPSD

    O Centro Novas Oportunidadesda Câmara Municipal de SantoTirso iniciou mais uma itinerânciapara a conclusão do 12º ano.Desta vez, foi em S. Tomé de Ne-grelos, numa sessão de esclareci-mento na Sede dos Escuteiros.

    Esta itinerância dá continuida-de a outras, nomeadamente às quejá arrancaram nos Bombeiros deVila das Aves e nas Juntas de Fre-guesia de Rebordões e de S.Miguel do Couto e na Escola EBIde S. Martinho do Campo.

    No dia 16 de junho, pelas 21horas, a vereadora Ana Maria Fer-reira e também directora do Cen-tro abriu a sessão de esclareci-mento que contou com a presen-ça de mais de 50 pessoas, na suamaioria interessados em saber comoprogredir nas suas qualificações.

    Data de 2006 a primeira itine-rância do CNO realizada precisa-mente em S. Tomé de Negrelos, peloque, até ao momento, já foram en-volvidas no processo de certificaçãode competências de nível básicocerca de 150 candidatos. |||||

    Nova itinerânciado CNO em S.Tomé de Negrelos

    No âmbito das Comemorações doAno Internacional da Biodiversi-dade (2010) e numa organiza-ção conjunta da Câmara de San-to Tirso e dos Trampolins de San-to Tirso, realiza-se no dia 3 de ju-lho, a partir das 20h30, uma Ca-minhada Noturna no Alto Leça.

    Nesta iniciativa, os caminheirosvão atravessar a Serra do Pilar (Pa-ços de Ferreira), Refojos e MonteCórdova (Santo Tirso), onde anoite continua cheia de segredose surpresas e dá lugar a muitosoutros habitantes noturnos comosejam os morcegos e as corujas.

    O ponto de encontro para oinício desta caminhada – que temgrau de dificuldade média e quese estima seja realizada em pou-co mais de 3, 5 horas - está mar-cado, às 20h30, junto ao edifí-cio da Câmara Municipal. A ca-minhada inicia-se às 21 horas.

    A organização recomenda ouso de roupa prática e quen-te; botas de montanha ou sapa-tilhas de sola grossa; um bastãoou bengala; uma mochila com re-forço alimentar; e lanterna parailuminação do percurso. |||||

    Caminhadanoturna

  • ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 24 DE JUNHO DE 2010 PAGINA 12

    Teresa Calçada, a Coordenadora doGabinete da Rede de Bibliotecas Es-colares (RBE), esteve no passado dia9 de junho de visita a três das dezescolas de Santo Tirso que integramesta rede nacional, nomeadamente aEBI de S. Martinho do Campo, a Es-

    COORDENADORA DO GABINETE DA REDE BIBLIOTECAS ESCOLARES VISITOU TRÊS ESCOLAS DE SANTO TIRSO

    cola Profissional Agrícola Conde S.Bento e a EB1 de Lage.

    Segundo revelou a autarquia tir-sense em comunicado de imprensa,a visita de Teresa Calçada (que se des-locou também a outros municípios) tevecomo objetivo avaliar a qualidade e

    o modo de funcionamento das vári-as bibliotecas integradas na rede.

    De acordo com a mesma fonte, foirecentemente aprovada a integraçãode mais duas escolas do concelhona Rede de Bibliotecas Escolares, nes-te caso os centros escolares de Água

    Longa e de S. Bento da Batalha. Aestes dois estabelecimentos de ensi-no será atribuída uma verba no valortotal de 27 mil e 500 euros comvista à aquisição de mobiliário, equi-pamento e para fundo documental.

    Com isto, são já são 12 as Biblio-

    tecas de Escolas Públicas de SantoTirso, dos diferentes graus de ensino,que integram a referida rede, designa-damente a Escola Secundária D. Di-nis, a Escola Secundária Tomaz Pelayo,a Escola Secundária D. Afonso Hen-riques, a Escola Básica Integrada de S.Martinho do Campo, a EB 2/3 daAgrela, a EB2/3 de Vila das Aves, aEB 2/3 S. Rosendo, a Escola Profissi-onal Agrícola Conde S. Bento, a EB1da Ramada, a EB1 de Lage e agoratambém os centros escolares de ÁguaLonga e de S. Bento da Batalha.

    No âmbito desta candidatura, atra-vés da qual mais duas escolas de San-to Tirso integram a Rede de Bibliote-cas Escolares, foram atribuídas à bi-blioteca do Centro Escolar de S. Ben-to da Batalha uma verba de onze mile 500 (seis mil e 500 euros paramobiliário e equipamento e cinco mileuros para fundo documental) e àbiblioteca do Centro Escolar de ÁguaLonga, uma verba no valor de 16 mileuros (onze mil euros para mobiliá-rio e equipamento e cinco mil parafundo documental).

    As verbas atribuídas inscrevem-sena rubrica PIDDAC e transitarão dire-tamente para a autarquia, sendo estaresponsável pela sua execução finan-ceira até ao final do corrente ano ci-vil. Relativamente ao fundo documen-tal, serão também os agrupamentos afornecer a proposta de documentosa adquirir.

    A Rede de Bibliotecas Escolares eo Plano Nacional de Leitura, cujo pro-tocolo de cooperação a autarquiaassinou no final de 2007, visa criarcondições para elevar os níveis deliteracia e alargar e aprofundar oshábitos de leitura da população es-colar do concelho. O montante glo-bal do financiamento (a atribuir deforma faseada até 2011) é de 46 mile 700 euros. O Ministério da Edu-cação, através do PNL, comparticipa50 por cento deste valor, sendo orestante atribuído pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso.

    O conceito de Rede de BibliotecasEscolares assenta no pressuposto deque as bibliotecas de diferentes esco-las de uma mesma área geográficadevem estar articuladas em rede parapermuta de documentos e atividadesconjuntas de animação. O mesmodeve acontecer com a ligação entreas Bibliotecas Escolares e as Bibliote-cas Públicas, principalmente para re-curso a serviços de apoio técnico es-pecializado.

    Neste sentido, foi também criadaa Rede Concelhia de Bibliotecas deSanto Tirso. Esta rede, sublinha a au-tarquia, revela-se verdadeiramente im-portante para o desenvolvimento deuma cultura de participação e de tra-balho colaborativo envolvendo as es-colas agrupadas e não agrupadas in-tegradas na RBE e a autarquia atravésda Biblioteca Municipal.

    Para além de assegurar as obrasnecessárias à recuperação e adapta-ção dos espaços em que são integra-das as Bibliotecas Escolares, a Câma-ra Municipal de Santo Tirso apoia aRBE prestando colaboração técnica nodomínio da organização, gestão efuncionamento das Bibliotecas Esco-lares; através da participação contínuados professores e no apoio do usoeficaz dos recursos através do aconse-lhamento. ||||||

    Aumentou para doze o número de escolas doconcelho na Rede de Bibliotecas Escolares

  • TORNEIO DASAVES

    5ºSUPLEMENTO | ENTRE MARGENS24 DE JUNHO DE 2010

    BENFICBENFICBENFICBENFICBENFICA,A,A,A,A, PORT PORT PORT PORT PORTO E FREAMUNDEO E FREAMUNDEO E FREAMUNDEO E FREAMUNDEO E FREAMUNDEVENCEM VENCEM VENCEM VENCEM VENCEM TORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DAS AS AS AS AS AVESAVESAVESAVESAVESParticipantes elogParticipantes elogParticipantes elogParticipantes elogParticipantes elogiam eiam eiam eiam eiam evvvvventoentoentoentoento

    Nos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e Minis

    TORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DTORNEIO DAS AS AS AS AS AVES FOI,AVES FOI,AVES FOI,AVES FOI,AVES FOI, UMA UMA UMA UMA UMA VEZ MAIS,VEZ MAIS,VEZ MAIS,VEZ MAIS,VEZ MAIS, UMA IMENSA FEST UMA IMENSA FEST UMA IMENSA FEST UMA IMENSA FEST UMA IMENSA FESTA DO FUTEBOLA DO FUTEBOLA DO FUTEBOLA DO FUTEBOLA DO FUTEBOL

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    As crianças já vivem o futebol comoos adultos. Vivem este desporto in-tensamente. Desesperam quandofalham a baliza ou um corte de bola,rejubilam com o golo e com a defe-sa dificil. Festejam com coreografi-as ensaiadas e dançam após cadagolo. Saltam para a bancada parafestejar com os adeptos e nas ban-cadas os pais vibram intensamentecom a prestação dos filhos. Nem asfamosas e polémicas vuvuzelas fal-taram ao 5º Torneio das Aves quedecorreu ao longo de todo este diade domingo, em Vila das Aves.

    O palco, bem decorado e comuma moldura humana invejável, foio estádio do Clube Desportivo dasAves e a organização foi da Associa-ção de Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe (AMCHR)que tem nesta festa o ponto alto daépoca da sua escola de futebol, os“Pinheirinhos de Ringe”.

    “A festa do futebol”, como o men-tor e pai do torneio, Adílio Pinheiro,gosta de frisar, foi mais uma vez “umarealidade”, com todas as equipas,num total de 600 crianças, no finalda competição, a subir à tribuna e areceber e a festejar a taça e a meda-lha que receberam. “Há vencedores,mas não há vencidos” é já uma ima-gem de marca desta organização.

    Mas há vencedores e este anohouve um clube diferente a ganharcada escalão. Em Escolas, a vitóriaexpressiva foi para o SL Benfica quederrotou por 5-1 a equipa da casa, aAMCHR. O sempre rival das águias,o FC Porto venceu, por seu lado, oescalão de pré-escolas, mas não con-seguiu ganhar a final em minis poisperdeu nas grandes penalidades coma equipa do Freamunde, que ven-ceu o escalão dos mais pequenos.

    Num dia magnífico de sol (aocontrário da edição do ano passa-do, que decorreu com tempo nu-blado e com a cerimónia de encer-ramento a decorrer debaixo de chu-va intensa), a organização atesta que“tudo correu bem”, não se tendoregistado o mínimo incidente. “Todaa gente gostou de cá vir e gostoude cá estar. Só recebemos os para-

    béns de todos os clubes e equipasparticipantes”, manifestou, sorri-dente, Joaquim Faria, o presidenteda AMCHR, no final do torneio e nahora do balanço.

    PARTICIPANTES ELOGIAM EVENTOEntre os participantes, também pra-ticamente só elogios a registar. “Gos-tamos muito de cá estar”, sublinhaRicardo Lopes, técnico do SL Benfi-ca, presença assídua no Torneio dasAves. Ele atesta que “além da com-petição que é importante, estes even-tos servem para podermos ensinaros nossos atletas também a convi-ver e até a perder”. Apesar de rival,nas quatro linhas, André Montei-ro,técnico do FC Porto, concorda queeste “é um bom torneio”, emboralamente que não seja dividido emdois dias, uma vez que estão presen-tes “muitas equipas e obriga a termuitos tempos mortos. Temos osmiúdos muito tempo sem competire é complicado mantê-los sossega-dos nas bancadas”.

    Já para João Carlos Barbosa, doFreamunde, que ganhou nos esca-lões de minis, a organização “é mui-to boa. Tem um nível competitivomuito alto e vale a pena participarpela qualidade das equipas partici-pantes”. Pela primeira vez no tor-neio, a equipa galega do Redondelatambém gostou de estar presente.

    Fernando Gonzalez salienta sobre-tudo o “bom trato e a atenção paracom a nossa equipa. Tudo está per-feito”. “Temos participado em mui-tos torneios em Espanha e tambémem Portugal e este está no lote dosmelhores”, elogiou.

    O torneio com 33 clubes e 48equipas, envolvendo um total demais de 600 crianças obriga a umalogística impressionante com qua-se centena e meia de voluntários aajudarem na organização do even-to. Todos mereceram uma palavrade agradecimento, assim como ospatrocinadores. Aqui merece realceparticular a Câmara Municipal deSanto Tirso, patrocinador principaldo torneio. O presidente CastroFernandes esteve, mais uma vez, pre-sente dirigiu-se a todas as criançaspresentes saudando-as.“Sinto quehá mais gente este ano” revelou,evidenciando que teve grande difi-culdade “em estacionar”. Este é umtorneio “muito bem organizado e éum motivo de orgulho, em primeirolugar, para a Vila das Aves e tambémpara o concelho de Santo Tirso”.

    “Isto não é só desporto, mas tam-bém educação. É formação globalque se vê aqui, em todas as equipas,com todas as crianças alegres, feli-zes, mas disciplinadas. É a grande vir-tude deste torneio”, apontou oautarca tirsense]

    TODOS SONHAM EMSER JOGADORPor mais entrevistas que se façamentre as 600 crianças presentes noTorneio das Aves a resposta a de-terminada pergunta é sempre amesma. À pergunta sobre o quequerem ser quando forem gran-des, a resposta é sempre e apenas:“jogador de futebol”.Os ídolos já vão mudando. O ar-gentino Messi é o ídolo de Miguel,7 anos, jovem do FC Porto, ele quediz ser também “goleador” e dizgostar sobretudo de “jogar con-tra outras equipas”. Já para o jovem benfiquistaViegas, de 9 anos, atleta de pré-escolas a inspiração é CristianoRonaldo, ele que é também avan-çado, mas que ficou em branco emtermos de golos em Vila das Aves.Nada que o apoquente: “É muitobom jogar futebol e gostei muitodeste torneio”.O nome que ostenta na camisola éde família. Vaqueiro tem 11 anos ejoga no Freamunde. “Adoro jogarfutebol, é a melhor coisa do mun-do. É o que mais gosto de fazer, dizeste central ou médio que apre-senta como ídolos os “companhei-ros” de posição, Piquet, do Barce-lona, e David Luiz, do Benfica.

    5º TORNEIO ESCOLINHAS DE VILA DAS AVESPágina II | Entre Margens| 24 de junho de 2010

    TTTTTorneiorneiorneiorneiorneio das o das o das o das o das AAAAAvvvvves fes fes fes fes foi,oi,oi,oi,oi, uma v uma v uma v uma v uma vez mais,ez mais,ez mais,ez mais,ez mais, uma imensa festa d uma imensa festa d uma imensa festa d uma imensa festa d uma imensa festa do futebolo futebolo futebolo futebolo futebol

    COM 33 CLUBES E48 EQUIPAS, OTORNEIOENVOLVEU MAISDE 600 CRIANÇAS,OBRIGANDO A UMALOGÍSTICAIMPRESSIONANTECOM QUASECENTENA E MEIADE VOLUNTÁRIOS

    AS FINAIS DESTE TORNEIO COM A ASS. DE RINGE A DISPUTARO TÍTULO NOS ESCALÕES DE ESCOLAS E PRÉ-ESCOLAS

  • 5º TORNEIO ESCOLINHAS DE VILA DAS AVESPágina III | Entre Margens| 24 de junho de 2010

    TEXTO E FOTOS: CELSO CAMPOSFOTOS: VASCO OLIVEIRA

    Três escalões, três vencedores dife-rentes. Foi assim, em termos com-petitivos o 5º Torneio das Aves. O SLBenfica venceu o escalão de Esco-las derrotando na final a equipa dacasa, a Associação de Moradores doComplexo Habitacional de Ringe(AMCHR), com um expressivo re-sultado de 5-1.

    O rival do emblema lisboeta ven-ceu, por seu lado, o escalão de Pré-Escolas também contra a AMCHRque, desta forma, conseguiu chegara duas finais no torneio deste ano.Aqui o resultado foi mais equilibradocom os dragões a vencerem por 3-2.

    Os mais pequenos (minis) tiveramde decidir o vencedor através da mar-cação de grandes penalidades, comos jovens de Freamunde a levarema melhor sobre o FC Porto, vencen-do por 4-2. De registar que à seme-lhança da equipa da casa, tambémos portistas chegaram a duas finais,conseguindo vencer uma delas.

    Com duas equipas em finais, JoséRocha, treinador de Escolas daAMCHR diz sentir “muito orgulho”nesta escola de futebol e estas fi-nais “representam o culmi-nar de um trabalho comanos iniciado pelo pai ementor da nossa escola,Adílio Pinheiro”. Este técni-co frisa que os bons resulta-

    Nos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e MinisNos escalões de Escolas, Pré-escolas e Minis

    BENFICBENFICBENFICBENFICBENFICA,A,A,A,A,PORTPORTPORTPORTPORTO EO EO EO EO EFREAMUNDEFREAMUNDEFREAMUNDEFREAMUNDEFREAMUNDEVENCEMVENCEMVENCEMVENCEMVENCEMTORNEIOTORNEIOTORNEIOTORNEIOTORNEIODDDDDAS AS AS AS AS AVESAVESAVESAVESAVES

    dos numa escola de bairro e comparcos recursos só se consegue por-que “se acredita e se trabalho e coma forma de ser e estar de Adílio Pi-nheiro, por vezes, o que é difícil tor-na-se fácil”. Quanto a perder as fi-nais contra Benfica e Porto “nãohá problema. Isto é puro divertimen-to para estes miúdos”.

    Benfica, Porto e a AMCHR, pre-sentes nas finais já se tinham desta-cado na fase de grupos do torneio,disputado durante a manhã. Os trêsclubes ganharam os seus grupos emdois dos três escalões. Em minis, FCPorto e Benfica venceram todos osjogos e lideraram os respectivos gru-pos, juntando-se a estes como vence-dores a equipa da casa da Associa-ções de Moradores de Ringe e as equi-pas de Freamunde e de Tomar queempataram na liderança do grupo D.

    Já nos escalões de pré-escolas,quatro equipas destacaram-se e ven-ceram isoladas com 3 jogos e trêsvitórias os respectivos grupos. Fo-ram elas o Tirsense, a AMCHR, o FCPorto e o Moreirense.

    Benfica e AMCHR não deram amínima hipótese aos adversários nosescalões de Escolas vencendo todosos jogos disputados. Ainda neste es-

    calão, destaque para a EscolaHernâni Gonçalves que ven-ceu o seu grupo e para as equi-

    pas do Esmoriz e do Freamun-de que terminaram empatadas o

    seu grupo, ambas com sete pontos]

    SL BENFICA VENCEU O ESCALÃO DE ESCOLAS

    A VIÓRIA DO FC PORTO NO ESCALÃO DE PRÉ-ESCOLAS

    NO ESCALÃO MINIS O FREAMUNDE LEVOU A MELHOR

  • 5º TORNEIO ESCOLINHAS DE VILA DAS AVESPágina IV | Entre Margens| 24 de junho de 2010

    Entre os 600 atletas no Entre os 600 atletas no Entre os 600 atletas no Entre os 600 atletas no Entre os 600 atletas no TTTTTorneiorneiorneiorneiorneio das o das o das o das o das AAAAAvvvvves,es,es,es,es, vári vári vári vári vários eram dos eram dos eram dos eram dos eram do seo seo seo seo sexo femininoxo femininoxo femininoxo femininoxo feminino

    TEXTO E FOTO: CELSO CAMPOS

    A Kika tem 6 anos e é jogadora dosPinheirinhos de Ringe. Ela foi uma dasmeninas que estiveram entre as 600crianças presentes no Torneio das Aves,apesar de ser da equipa da casa nãofoi a única a estar presente neste even-to, disputado no passado Domingo.

    MENINASMENINASMENINASMENINASMENINASCONQUISTCONQUISTCONQUISTCONQUISTCONQUISTAMAMAMAMAM LUGARLUGARLUGARLUGARLUGARNO FUTEBOLNO FUTEBOLNO FUTEBOLNO FUTEBOLNO FUTEBOLDE FORMAÇDE FORMAÇDE FORMAÇDE FORMAÇDE FORMAÇÃOÃOÃOÃOÃO

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    - Câmara Municipal de Santo- Câmara Municipal de Santo- Câmara Municipal de Santo- Câmara Municipal de Santo- Câmara Municipal de SantoTirso, patrocinadora principal doTirso, patrocinadora principal doTirso, patrocinadora principal doTirso, patrocinadora principal doTirso, patrocinadora principal dotorneio;torneio;torneio;torneio;torneio;- Clube Desp- Clube Desp- Clube Desp- Clube Desp- Clube Desportiortiortiortiortivvvvvo das o das o das o das o das AAAAAvvvvves,es,es,es,es,parceiro institucional pelaparceiro institucional pelaparceiro institucional pelaparceiro institucional pelaparceiro institucional pelacedência das instalações;cedência das instalações;cedência das instalações;cedência das instalações;cedência das instalações;- J- J- J- J- Junta de Funta de Funta de Funta de Funta de Fregueisa de regueisa de regueisa de regueisa de regueisa de Vila dasVila dasVila dasVila dasVila dasAAAAAvvvvves,es,es,es,es, parceiro instituci parceiro instituci parceiro instituci parceiro instituci parceiro institucional;onal;onal;onal;onal;- Instituto Português da- Instituto Português da- Instituto Português da- Instituto Português da- Instituto Português daJuventude, parceiro institucionalJuventude, parceiro institucionalJuventude, parceiro institucionalJuventude, parceiro institucionalJuventude, parceiro institucional

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    - Miguel Martins- Miguel Martins- Miguel Martins- Miguel Martins- Miguel Martins- Francisco Monteiro- Francisco Monteiro- Francisco Monteiro- Francisco Monteiro- Francisco Monteiro- Miguel Abreu- Miguel Abreu- Miguel Abreu- Miguel Abreu- Miguel Abreu- Celso Campos- Celso Campos- Celso Campos- Celso Campos- Celso Campos- Miguel Angelo- Miguel Angelo- Miguel Angelo- Miguel Angelo- Miguel Angelo- João Monteiro- João Monteiro- João Monteiro- João Monteiro- João Monteiro- ainda às cerca de 120 pessoas- ainda às cerca de 120 pessoas- ainda às cerca de 120 pessoas- ainda às cerca de 120 pessoas- ainda às cerca de 120 pessoasvoluntárias que ajudaram navoluntárias que ajudaram navoluntárias que ajudaram navoluntárias que ajudaram navoluntárias que ajudaram nalogística do torneio.logística do torneio.logística do torneio.logística do torneio.logística do torneio.

    A AMCHR DESEJA AINDAA AMCHR DESEJA AINDAA AMCHR DESEJA AINDAA AMCHR DESEJA AINDAA AMCHR DESEJA AINDAAGRADECER O APOIO DADOAGRADECER O APOIO DADOAGRADECER O APOIO DADOAGRADECER O APOIO DADOAGRADECER O APOIO DADOPELA SEGUINTES ENTIDADES:PELA SEGUINTES ENTIDADES:PELA SEGUINTES ENTIDADES:PELA SEGUINTES ENTIDADES:PELA SEGUINTES ENTIDADES:

    - Equipa de Futebol F- Equipa de Futebol F- Equipa de Futebol F- Equipa de Futebol F- Equipa de Futebol Feminino deeminino deeminino deeminino deeminino deRinge, na pessoa da IsabelRinge, na pessoa da IsabelRinge, na pessoa da IsabelRinge, na pessoa da IsabelRinge, na pessoa da Isabel- ARVA - Associação de- ARVA - Associação de- ARVA - Associação de- ARVA - Associação de- ARVA - Associação deRefRefRefRefReformadormadormadormadormados de os de os de os de os de Vila das Vila das Vila das Vila das Vila das AAAAAvvvvveseseseses- Lar F- Lar F- Lar F- Lar F- Lar Familiar da amiliar da amiliar da am