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entreMARGENSDIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

BIMENSÁRIO | 12 ABRIL 2012 | N.º 474

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

PARQUE ESCOLARDERRAPA MASNÃO PÁRA D. DINISAPESAR DO RELATÓRIO DA AUDITORIA DO TRIBUNALDE CONTAS À EMPRESA PARQUE ESCOLAR PÔR EM CAUSAA CONTINUIDADE DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃODE ESCOLAS, A OBRA DA SECUNDÁRIA D. DINISNÃO PÁRA... MAS PROSSEGUE A OUTRO RITMO. PÁG. 11

Aníbal Moreira homenageado pelaJunta das Aves e por delegaçãode Saint-Étienne-lès-Remiremont

Casa do Sol dá ASASa jovens até aos 18 anos

REPORTAGEM | DOIS ANOS DE ACOLHIMENTO DE JOVENS

CDS de SantoTirso volta aescolher RicardoRossi para líderPÁGINA 9 PÁGINA 8

Rua do BombeiroVoluntário, emVila das Aves, vaiser requalificada

Prova deorientação paraconhecer AgrelaEstrelas da Serra promove 2º PeddyPaper Fotográfico. PÁG. 21

Tirsense vencee convenceEquipa de Santo Tirso soma 42pontos e ocupa o 7º lugar. PÁG. 19

A FESTA DOS 25 DO ENTRE MARGENSE DOS 57 DE VILA DAS AVES PÁG. 16

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FIM DE SEMANAAcedera em desfazer-me de todas ascoisas que me pertenciam, uma auma, como uma espécie de resgatepela minha vida, mas na época emque nada me restava, eu mesma eraa mais leve delas todas, podendo en-tregar-me nas mãos do destino paraque ele se livrasse de mim.

Esta obra relata o período em queKaren Blixen geriu uma fazendano Quénia, nas montanhas Ngong.Longe da sua terra natal, Karenpassa por inúmeras peripécias. Àprimeira vista parece um livro dememórias. Mas, à medida que ovamos lendo vamos descobrindoalgo mais.

Apesar de não ser um livro decontos, África Minha está rechea-do de episódios aventureiros. Narealidade, Karen Blixen te-ve umavida “sumarenta” o que lhe forne-ceu “ingredientes” de sobra pararechear esta magnifica obra.

Esta escritora dinamarquesaescreve com uma intimidade la-tente. A relação entre ela e Áfri-ca, no seu todo, é indescritível.Não existe lugar para falsidade,nem enredos artificiais ou imagi-nários. Todo o livro é um tributoàs gentes de África, aos seus ri-tuais, cheiros, silêncios…

As descrições das paisagensafricanas são assombrosas. Na rea-lidade, ela viu-as e soube trans-crevê-las para o papel com perí-cia. Estamos perante um livro real,com um grau de pureza elevadoque dificilmente sairá da memó-ria de quem o lê. |||||

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE a feliz contemplada nestaprimeira saída de abril foi a nossa estimada assinante Isabel Maria Cunha

Sousa, residente na travessa de Monte da Barca, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

POR: BELANITA ABREU

“África Minha”Karen Blixen, Relógio d’água

||||| TEXTO: MIGUEL MIRANDA

Mesmo com os seus atuais 66 anos,Van Morrison continua a esgotar osseus concertos, como se pode com-provar na página oficial http://www.vanmorrison.com/index.html.

Bem mais novo, em 1979, lançou“Into the Music”, deixando completa-mente visíveis os seus dois principaiscarimbos: a poderosa voz e a imensa

criatividade. Sempre com uma alma for-te, o cantor e compositor irlandês pro-va ser um autêntico mestre da cha-mada celtic soul. “Bright Side of theRoad” brilha intensamente e já foi apro-veitada por muitos artistas ao longodos tempos. Até a irrequieta Shakiralhe dedicou uma pequena dose deenergia. Van the Man tem esta marca,a de influenciar várias gerações ao mes-mo tempo que, enquanto músico, re-nova o seu vasto trabalho discográ-fico. Procura incessantemente umamúsica profunda, transcendental emeditativa. De uma forma espontâ-nea, consegue encontrar sonorida-des relaxadas, onde o charme acom-panha a facilidade de entrega e com-

posições. Na capa aparece de olhosfechados, como se fosse uma suges-tão para ouvir, por exemplo, “You MakeMe Feel So Free”. Bem, não é obvia-mente obrigatório mas pode ajudara perceber o espírito.

A mistura de pop rock com R&Be celtic agrada-lhe? Então, descobriroutros registos pode ser uma boa ideia.“Moondance”, de 1970, vai aindamais longe, com excelentes toques dejazz, blues, soul e até mesmo country.Num patamar ainda mais alto, “AstralWeeks”, de 1968, recheado de mo-mentos impressionantes e hipnóticos,não fosse ele mencionado em inú-meras listas relacionadas com os me-lhores discos de todos os tempos. ||||||

Um autênticomestre daceltic soul

Van the Man influenciavárias gerações ao mesmotempo que renova o seuvasto trabalho discográfico

Fora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “Into the Music”

EXPOSIÇÃO: “TÉCNICA MISTA:ÁGUA, ÓLEO E VINHO”Famalicão, Casa das Artes. Até dia 30 deabril. Morada: av. dr. Carlos Bacelar. Par-que de Sinçães. 4760-103 Famalicão. Te-lefone: 252 371 297.

A obra de dois pintores galegos,Pilar Franco Aguilara e Abel Ba-randela ou, segundo escreve o es-critor tudense, Carlos Pereira, “duasmaneiras complementares de en-tender a vida, a arte, o mundo…”.

EXPOSIÇÃO: “PATRIMÓNIOÀ PROVA DE ÁGUA”Trofa, Casa da Cultura. Até dia 28 deabril. Horário: seg. a sábado das 10h00às 18h00. Morada: av. D. Diogo Mourato,Lagoa - Santiago de Bougado. 4785-580Trofa. Telefone: 252 400 090.

Exposição documental sobre o pa-trimónio existente no concelho daTrofa, no que toca a Azenhas eAçudes da autoria do arquitetoRogério Bruno Matos.

MÚSICA: LINDA MARTINIFamalicão, Casa das Artes. Dia 13 de abril,

21h30. Bilhetes a 8 euros. M/ 4 anos.Morada: av. dr. Carlos Bacelar. Parquede Sinçães. 4760-103 Famalicão. Telefo-ne: 252 371 297.

Concerto de apresentação de “Ca-sa Ocupada”, segundo álbum dosLinda Martini. Gravado por Nel-son Carvalho e produzido pelabanda, o disco é composto por10 temas que mostram a razão pe-la qual esta banda esgota as salasque os acolhem – dentro e forado país - e soma seguidores deforma fulminante. Os Linda Mar-tini são: André Henriques (voz/guitarra), Cláudia Guerreiro (bai-xo/voz), Hélio Morais (bateria/voz)e Pedro Geraldes (guitarra/voz).

MÚSICA: ORQUESTRA SUB-21Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia15 de abril, às 22h00. Bilhetes a 5 euros (3euros com desconto). Morada: av. D. Afon-so Henriques, 701. 4810-431 Guimarães.Telef.: 253 424 700. ww.ccvf.pt

Concerto de apresentação da Or-questra jovem sub-21, um proje-to ambicioso que pretende pro-

porcionar a jovens, ainda em for-mação, a oportunidade de traba-lharem num quadro semiprofis-sional, experienciarem o trabalhoe repertório sinfónico, receberemformação e ensinamentos de mú-sicos profissionais. Dirigida porVítor Matos, a orquestra integramúsicos de escolas europeias quetem protocolo com a Academia deMúsica Valentim Moreira de Sá.

CINEMA: “PASTORES DO SOL”Santo Tirso, Casa da Galeria. Dia 14 deabril, às 16 horas. Entrada livre. Mora-da: R. Prof. Dr. Joaquim Augusto Pires deLima, Nº 33-37. 4780-449 - Santo Tirso.

Um fascinante retrato da triboWodaabe do sul do deserto doSaara, cujos membros se consi-deram a si próprios o povo maisbelo do mundo. Um filme inte-grado no ciclo dedicado ao ci-neasta alemão Werner Herzog,promovido pela Casa da Galeriae o Cineclube de Joane. No finalda sessão, decorrerá uma peque-na tertúlia com os presentes.

CONCERTO DE

APRESENTAÇÃO DE “CASA

OCUPADA”, SEGUNDO

DISCO DOS LINDA

MARTINI. AMANHA, DIA

13, NA CASA DAS ARTES

DE FAMALICÃO.

BILHETES A 8 EUROS.

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SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Chuva moderada. Vento moderado.Máx. 14º / min. 4º

Céu nublado. Aguaceiros. Ventomoderado. Máx. 12º / min. 8º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 13º / min. 5º

DOMINGO, DIA 15

Amigo que não presta e faca que não corta:que se percam, pouco importa.

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

“Uma mistura explosiva entre hu-mor, música e uma viagem por maisde trinta anos de carreira”. Assimse anuncia o espetáculo “One (Her)man Show” que sobe ao palco daCasa das Artes de Famalicão nopróximo sábado.

Do ‘Tony Silva’ ao ‘Serafim Sau-dade’, da ‘Maximiana’ ao ‘Nelo’, do‘José Esteves’ ao ‘Diácono Remédi-os’, acompanhando-se a si própriode viola, piano, e viola baixo, Her-man José recupera para a atualidadeêxitos como “A Canção do Beijinho”,o “Saca o Saca Rolhas”, ou o tema

desportivo “Vamos Lá Cambada”.A carreira do Herman José con-

funde-se com o Portugal pós-abril.Nasceu com a liberdade, e alimen-ta-se dela. É uma espécie de im-pressão digital de uma democraciaque tem tanto de rica como de tru-culenta. Como “bom filho à casa tor-na”, este espetáculo de quase duashoras, recupera a energia dos seusprimeiros anos de vida artística pas-sados no palco, servidos por (pelomenos) sete “instrumentos” dos mui-tos com que burilou a sua carreira:uma viola baixo, uma viola acústica,um piano elétrico, o lenço da Maxi-miana, a cabeleira do Serafim Sau-dade, a “pochette” do Nelo, e a gra-vata do José Estebes. |||||

HERMAN JOSÉ A SOLO, ESTE SÁBADO, 14 DE ABRIL,NA CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

No âmbito do programa “A PoesiaEstá Na Rua”, promovido pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso, rea-liza-se no próximo sábado, 14 deabril) uma sessão de apresentaçãodo livro “Um Sonho de Criança” deDomingos Ferreira. A iniciativa terálugar no Centro Cultural de Vila dasAves, a partir das 15 horas.

Numa edição de autor, com datade 2011, Domingos Ferreira, naturalda freguesia de Landim (Famalicão),mas a residir atualmente em Vila dasAves, reúne neste livro um conjuntode poemas através dos quais parti-lha com o leitor “de forma sentida,humilde e verdadeira, alguns mo-mentos da sua história de vida”.Quem o diz é Luís Francisco Ferreiraque assina o prefácio deste livro queé, segundo reconhece o autor, o cum-primento de um sonho antigo.

Ao longo das mais de cem pági-nas, de “Um sonho de criança”, en-contramos poemas sobre o “vício deescrever”, que o autor vai exercitan-do em versos comprometidos com asua vida pessoal, uns, outros sobre omundo – “olho para este mundo / Eencho-me de tristeza” – e outros aindasobre os amigos e familiares. Mas hátambém sonhos revelados, nomea-damente o de voltar a ser criança:“nunca pensei, um dia desejar / Ao tempode outrora voltar / Ser criança ingénua epura / Poder crescer e ficar madura”. |||||

DomingosFerreiraconcretiza ‘sonhode criança’APRESENTAÇÃO DO LIVROUM SONHO DECRIANÇA, EM VILA DAS AVES

Depois da estreia, na quarta-feira,na Casa da Música, é agora a vezde Guimarães, Capital da Cultura2012 acolher a apresentação deDanza Preparata; o mais recente tra-balho de Rui Horta que é, ao mes-mo tempo, a resposta do coreógra-fo ao desafio lançado pela Casada Música para que criasse umaobra para assinalar o 100º aniver-sário do nascimento de John Cage,a partir das suas Sonatas e Interlú-dios para piano preparado.

“O desafio era irrecusável”, reco-nhece Rui Hora. “Cage é incontor-nável para a história da dança, nãoapenas pela sua longa colabora-ção com Merce Cunningham, massobretudo pela importância das suasreflexões teóricas e consequentes re-percussões na história da criaçãocoreográfica contemporânea”.

“Danza Preparata” é um solopara um “corpo preparado” em di-

álogo com um piano preparado. AsSonatas e Interlúdios são interpre-tadas por Rolf Hind, “um intérpretemagistral das obras para piano pre-parado de Cage”, afirma o coreó-grafo que encontrou na bailarinaitaliana Silvia Bertoncelli, “uma in-térprete tecnicamente irrepreensívele artisticamente polifacetada” o “cor-po preparado”, que faltava.

De referir que a designação de“piano preparado” surge com o pró-prio compositor norte-americanoem 1938. Trata-se de um piano quetem o seu timbre alterado pela fixa-ção de pequenos objetos entre ascordas, que podem ser parafusos,fragmentos de borracha, vedante,plástico, madeira ou outros. |||||

Corpo preparadopara John CageNO 100º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO COMPOSI-TOR JOHN CAGE, O COREOGRÁFO RUI HORTA (NAIMAGEM) ESTREIA EM GUIMARAES DANZA PREPARATA

O regresso doartista da TV

e da cassete pirata

APRESENTAÇÃO LIVRO “UM SONHO DE CRIANÇA”Vila das Aves, Centro Cultural, dia 14 de abril, às15h00. Morada: R. de Santo Honorato, 220. 4795 - 114Vila das Aves. Telefone: 252 870 020

DANÇA - “DANZA PREPARATA”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 14 de abrilàs 22h00. Bilhetes a 10 (7,5 c/ desconto).Morada: av. D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telef.: 253 424 700. Sítio: www.ccvf.pt

HERMAN JOSÉ | “ON (HER)MAN SHOW”Casa das Artes de Famalicão. Sábado, 14 de abril,às 21h30. M/ 4 anos. Bilhetes a 12 euros.Morada: av. Dr. Carlos Bacelar. Parque de Sinçães.4760-103 Famalicão. Telefone: 252 371 297.www.casadasartes.org

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DESTAQUE

[email protected]. 4 de abril de 1955,

C.C. Abril, Loja BH

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Chegamos perto da hora do almoço,num dia de férias. Da cozinha vinhajá o cheirinho a almoço. “Hoje é diade frango assado, sopa e para sobre-mesa temos salada de fruta”, dizia aTatiana. Enquanto uns ajudavam a pre-parar o almoço, outros ficavam-se pelasala. Sentados no sofá, contaram-nossobre as escolas que frequentam, fa-

Casa do Soldá ASAS ajovens até aos18 anosTÊM ENTRE 12 E 18 ANOS E DÃO LUZ À CASA DO SOL, EM VILA DAS AVES,UM DOS TRÊS CENTROS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS EM PERIGODA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE E AÇÃO SOCIAL DE SANTO TIRSO. ATATIANA, O NOÉ, OS BRUNOS, O FILIPE, A CATARINA, A DÉBORA, OTIAGO E O PAULO SÃO SÓ ALGUNS DOS JOVENS DA CASA DO SOL. ATATIANA QUER SER POLÍCIA, A CATARINA GOSTAVA DESER PINTORA, O PAULO JOGA A AVANÇADO NO TIRSENSE,O FILIPE PRATICA ANDEBOL E O NOÉ DEDICA-SE AO KARATÉ.

deles sempre impecáveis. Depoissaem para as diversas escolas e amaior parte come nos refeitórios dasescolas, com os colegas”. Quandochegam da escola fazem os trabalhosde casa, tomam banho, jantam e quan-do tudo está pronto para o dia se-guinte, são horas de ir para a cama.“É normal, é a socialização de umacasa de família e por isso é que eudigo que é normal, no sentido deque aqueles que não o fazem é queeu acharia que não era normal”, con-tou Helena Oliveira e Silva.

Nos cerca de dois anos em que aCasa do Sol está instalada em Viladas Aves, uma das coisas mais im-portantes são os laços que se vãocriando não só dentro da instituiçãomas também com a comunidade. “Aquestão da proteção da criança emperigo é a nossa missão mas gosta-vamos que fosse, também, a missãode Vila das Aves e temos sido muitobem correspondidos”, contou a dire-tora geral Gilda Torrão. Os Centrosde Estudo dão apoio a custo zero, odentista faz todas as consultas semreceber nada em troca e são váriasas pessoas que dão o que têm como simples intuito de ajudar. “Nós que-remos agradecer, de todo o coração,toda a envolvência das pessoas”, afir-mou Helena Oliveira e Silva. A presi-dente acredita que são as pequenascoisas que representam a grandesustentação das várias valências esublinha que “é dinheiro mas comoutro sabor, porque cada um dá oque tem”.

Para Gilda Torrão estes dois anosficaram marcados por uma maior res-posta social. “Permitiu-nos dar respos-ta a alguns dos nossos jovens queestavam no Centro de AcolhimentoRaízes, dos 6 aos 12 anos, e permi-tiu, de facto, trabalhar aqui 16 vidas,os 12 que cá estão, mais 4 que jásairam”, contou. Por outro lado, a dire-tora geral assegura que se trata de“um centro de acolhimento em quea Segurança Social deposita grande

laram das brincadeiras, dos clubes defutebol, dos gostos de cada um. “Àsvezes à noite fazemos karaoke e ses-sões de cinema”, contavam. Ninguémfaz bolos como o Bruno e não hámassa à lavrador como a da Tatiana,diziam a sorrir. Em dias de férias al-guns vão para casa de familiares mas,para os outros não faltam atividades:ofereceram-lhes bilhetes para o Por-tugal Fashion, visitaram locais de in-

teresse, como Guimarães, que esteano é Capital da Cultura, passearamnas Festas da Vila e tinham progra-mada para a tarde, uma visita à cida-de das profissões. “De manhã arru-mamos as coisas e à tarde é lazer”,contavam animados.

Na Casa do Sol todos se conhe-cem bem, todos vivem como uma fa-mília. As meninas dizem a brincar queos rapazes são mais desorganizadose eles defendem-se dizendo que nãohá ninguém totalmente organizado.Na Casa do Sol a proximidade entretodos é grande e o interesse que têmuns pelos outros também. Falam, chei-os de orgulho, da menina que es-creve bem, elogiam a que canta “ma-ravilhosamente”, gabam o que vaiestagiar num sítio importante, aplau-dem o que pratica kickboxing e jun-tos cantam os Reis, colaboram comos escuteiros de S. Tomé de Negrelose passam asssim os dias.

A proximidade vê-se também narelação que têm com a direção daASAS, que os conhece de cor, sabeos gostos, os percursos, os sonhos.Os dias na Casa do Sol são o protó-tipo da normalidade. “Têm tarefas atri-buídas”, conta Helena Oliveira e Sil-va, presidente da ASAS. “Como qual-quer jovem desta idade devem fazera cama, arrumar o seu quarto, levan-tar-se, tomar banho. Têm as roupas

HELENA OLIVEIRA E SILVA, PRESIDENTE DA ASAS

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Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

A ASAS realiza o seu jantar anual a 4 de Maio, na Quinta Palácio Rauliana.O custo, por pessoa, é de 20 euros, as crianças até aos quatro anos não pagame, dos 5 aos 9, pagam apenas 50% do valor. As confirmações devemser feitas através do email [email protected] até 30 de abril.

confiança”. Gilda Torrão assegurouque a Casa do Sol é um dos poucoscentros de acolhimento temporáriomisto para estas faixas etárias e confi-denciou que o Centro de Acolhimen-to tem trazido muitos desafios e mui-tas aprendizagens à Instituição.

Os jovens da Casa do Sol crescemcomo todos os jovens da idade de-les e Helena Oliveira e Silva garanteque a autonomia, o convívio e a frater-nidade que existe são os principaismotivos que deitam por terra o estig-ma de pertencerem a uma institui-ção. “Se não disserem, ninguém sa-berá que eles pertencem a uma insti-tuição e isso para nós é um orgu-lho”, defendeu.

O tempo em que permanecem noCentro de acolhimento é decididopelo tribunal, mas enquanto lá estão

vivem lado a lado com os valores e aimportância da cidadania. Fazem vo-luntariado, dão os primeiros passosna vida profissional, através de está-gios e Gilda Torrão diz acreditar que“eles vão ter as dificuldades que osjovens têm mas que as vão conse-guir superar”. Este ano, quatro jovensda Casa do Sol atingem a maiorida-de, mas completar 18 anos não é ra-zão para deixar a casa. A presidenteda ASAS explicou que a idade não éimpedimento desde que estejam emambiente escolar até aos 21 anos.Ainda assim, “aos 18 anos eles pró-prios decidem se saem”, contou, “po-dem sair, ir para os pais, ou paraoutras instituições”.

Em dois anos, já saíram da Casado Sol quatro jovens e Ana Macedo,coordenadora técnica de Serviço So-

cial garante que as coisas estão a cor-rer muito bem. A coordenadora as-segura que quem já saiu vai manten-do contacto “não só com os restan-tes miúdos que ainda continuam cámas com os técnicos e com a direção”e realçou que esse é um sinal deque “o tempo que passaram na Casado Sol lhes deixou uma marca positi-va”. Mesmo reconhecendo que ascoisas estão a correr bem a quem jádeixou o Centro de Acolhimento, AnaMacedo acredita que o maior desa-fio ainda está a chegar. “Neste mo-mento temos vários miúdos com 16e 17 anos e agora estes próximosdois ou três anos vão ser marcantesa nível de sucessos que vamos con-seguir atingir por isso, acho que osprincipais desafios da Casa do Solestão a chegar”. |||||

A Casa do Sole o futuroPara a ASAS e para a Casa do Sol,o futuro é cheio de desafios eambições. O projeto Autonomiapermitirá alcançar, de forma ple-na, o desejo de proporcionar aosjovens uma integração social eprofissional. Helena Oliveira e Sil-va sublinha que era esse o gran-de objetivo, “daí ter em perspe-tiva um projeto para dar segui-mento a estes jovens que even-tualmente saiam daqui e encami-nhá-los para um outro patamarde autonomia, num apartamen-to, e depois sejam finalmente in-tegrados”. Mais fácil parece ser aampliação da Casa com a cria-ção de um espaço de lazer no ter-reno adjacente, cedido pela Jun-ta de Vila das Aves. A presidenteda ASAS revelou que já existe umprojeto candidato e mostrou-seempenhada em que seja conclu-ído ainda este ano. O mesmo fun-cionará como espaço de ativida-des ao ar livre e vai “dotar a casade uma ou duas funcionalidadesque estão deficitárias”, segundoadiantou a mesma responsável.

Por esta altura já os jovens daCasa do Sol voltaram às aulas e,agora, aliam o estudo aos esfor-ços para que o projeto Espaçosreceba votos suficientes para quea criação de uma horta pedagó-gica e de uma biblioteca/ludotecaseja uma realidade. A iniciativa édo Hospital de S. João e o proje-to, levado a cabo por antigos re-sidentes dos Centros de Acolhi-mento da Instituição, está entreos cinco finalistas. Até 28 de abril,é possível votar (através do site:http://joazinho.stenas.eu) e o ven-cedor verá o seu projeto concre-tizado. ||||| ECECECECEC

JANTAR DE ANIVERSÁRIO DA ASAS

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“A proteção da criançaem perigo é a nossamissão mas gostavamosque fosse, também, amissão de Vila dasAves e temos sido muitobem correspondidos”GILDA TORRÃO, DIR. GERAL DA ASAS

“Se não disserem, nin-guém saberá que eles[jovens da Casa doSol] pertencem a umainstituição e isso paranós é um orgulho”HELENA OLIVEIRA E SILVA, PRES. ASAS

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OPINIAO~

1 Portugal não é a Grécia, gritam e gri-tam os nossos governantes, em unísso-no com os comentadores de serviço; so-mos gente séria, não somos arruaceiros.

Dia 22 de março. Greve Geral. Ma-nifestação da CGTP em Lisboa. Um gru-po de agitadores que havia sido afas-tado da manifestação envolve-se coma polícia, provocando violência que atin-ge jornalistas. Helas. Afinal já somosparecidos com a Grécia, gritam alguns.Certa imprensa e os seus comentadoresde sempre desvalorizaram as manifes-tações da CGTP, compreende-se poisfalam com voz encomendada, mas viráo tempo que clamarão pelas manifesta-ções da CGTP que, como se sabe, po-dem ser reivindicativas, podem ser oque quiserem mas são ordeiras e paci-ficas. Existe um histórico; nunca deixamque agitadores profissionais causemqualquer distúrbio, sei do que falo, masnão se poderá garantir que será sem-pre assim, e então Portugal irá parecera Grécia. A propósito, a Europa vemdemonstrando uma gritante falta de so-lidariedade para com o povo grego, por-que será? Será porque a Grécia inven-tou a democracia?

2 O paladino da família portuguesa,Pedro Mota Soares, Ministro da Solida-riedade sem aspas, e o seu ajudantequerido, Marco António Costa, estãomuitíssimo preocupados com as famíli-as portuguesas. As últimas decisõesconhecidas, são uma carrada: rendimen-to de inserção social, nas baixas com adescida das taxas o subsídio de funeral,etc. Diz o ministro que não faz sentidopagar o rendimento de inserção sociala quem tem topo de gama à porta edispõe de conta no banco de 100 mileuros, não diz, claro está, que ao conhe-cer estes casos, pode acabar com issode imediato. Depois, ao reduzir as pres-tações de doença, diz que assim desin-centiva “quem quer ficar doente”. En-tretanto é bom lembrar que o seu que-

rido ajudante Marco António Costa ha-via sugerido há tempos que quem ti-vesse medicamentos em casa e não pre-cisasse deles deveria deixá-los nas far-mácias para serem distribuídos pelospobrezinhos! Em relação ao subsídiode funeral, acham que não pode ser,quem morre “morrido” está. Não temnada que pagarem aquela fortuna. “Atédepois de mortos dão prejuízo?”.

Estas pérolas fazem-se ver na tele-visão com aquele ar sério de novos jus-ticeiros, que coragem meus senhores,que coragem…! Parecem tirados de qual-quer fita dum qualquer realizador queagora não vem ao caso, mas que sãoespertos «não confundir esperteza cominteligência», lá isso são.

3 O governo português enterrou o pro-jeto TGV. Quem defendia a sua cons-trução, diz que é uma decisão errada«Ana Paula Vitorino ex secretária deestado dos transportes», que afirma queo TGV custaria ao estado apenas 100milhões de euros. O governo contrapõeque não há dinheiro para mais “aven-turas”. Entretanto o consórcio que haviaganho o concurso do troço Poceirão-Caia exige uma indemnização de 300milhões de euros. A contrapor a estasituação toda, o governo anuncia queirá construir a ligação do porto de Sinesa Badajoz para ligar Madrid em bitolaeuropeia. Jornal Público do dia 2 deabril, um dia após o dia 1, portanto,primeira página; O governo Espanhol,não tenciona construir qualquer linhaem bitola europeia de Badajoz até Ma-drid, porque está a construir o TGV queficará na fronteira Portuguesa. Percebe-ram? Ah, mundo maravilhoso este. Estáa cozinhar-se um novo BPN agora fer-roviário. Quem é inteligente, quem é?Ser pobre não pode ser motivo para seter vergonha, mas ser pobre e burro éuma simbiose fatal.

APOSTILA Tenho sido alvo de mani-festações de apoio à forma como escre-vo, sei também que outros de forma maisradical se sentem incomodados, é nor-mal e não me surpreende. Jesus Cristono seu tempo também lutou contra asinjustiças sem medo, foi crucificado pelospoderes da época, como professo osmesmos valores, e também não tenhomedo, podem crucificar-me também. |||||

Muros por derrubar

Abel Rodrigues

Afinal já somosparecidoscom a Grécia?

||||| OPINIÃO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES*

Na minha opinião devemos man-ter a nossa identidade como fre-guesia, dizendo não a fusões ouagregações, mas, ainda assim, apre-sentando soluções que julgamosviáveis. (...)

Para nós, a unidade históricafundamental da gestão do territó-rio é a freguesia: era aqui que tudose decidia no que à freguesia dizrespeito. Porém, a tradição dos es-tudiosos da história destas coisasé investigar o municipalismo. Paracertas zonas do país o municípioparece ser a unidade de gestão ad-ministrativa fundamental e conhe-cendo-se mal o que se passava nasparóquias rurais, essa visão tem pre-valecido, ainda que sem pôr emcausa as freguesias.

Mas, daqui resultou um equívo-co na lei fundamental: a constitui-ção diz respeitar o princípio deautonomia das autarquias e que aorganização democrática compre-ende a existência de autarquias…e diz que as autarquias são as fre-guesias, os municípios e as regi-ões, mas deixa uma ampla margemde indefinição sobre freguesia emunicípio. (…) Curiosamente, nãose define, na constituição, o que éfreguesia e o que é município e,ainda mais curioso é que quandofala de município, o primeiro arti-go é sobre a modificação de mu-nicípios, que reserva para a Assem-bleia de República. Perante esta si-tuação, pode perguntar-se se seráconstitucional modificar freguesias…

Neste tipo de colóquios é costu-me referir-se o modelo francês, emque a cada paróquia ancestral cor-responde um município mas, habi-tualmente, é alvo de chacota por-que há um município que tem 18munícipes. Mas a paróquia france-sa antiga é o município atual.

Podemos buscar inspiração nomodelo espanhol e mais concreta-mente no modelo galego, regiãodemograficamente idêntica à nos-sa. Como já dissemos, a base orga-nizativa é o município: uma paró-quia ou um agrupamento de pa-róquias constituem um município,dito também concelho. A possibili-dade de ajustar regionalmente elocalmente as formas de organiza-ção permite algumas variantes maso modelo geral é constituído por

paróquias que mantêm a sua iden-tidade total embora agregadas parao fim de gestão municipal. Exem-plos? Celanova, 6104 habitantes,90 km2, 20 paróquias. (…) Por cá,a rigidez das ideias feitas, não que-rendo discutir municípios e preten-dendo criar ilusões de reorgani-zação administrativa com agrega-ção de freguesias, não nos permi-te evoluir. (…)

Seria bem diferente se fosse acei-te, pelo menos no que diz respeitoao norte do país, que a estruturabásica em autonomia e em liber-dade fosse a freguesia, feita muni-cípio sendo essa a sua vontade ouvoluntariamente associada com fre-guesias vizinhas para constituir ummunicípio, um concelho de fregue-sias, o patamar fundamental daorganização administrativa.

No nosso sistema atual as fre-guesias e municípios sobrepõem-se nas funções e atropelam-se mu-tuamente e mesmo quando o mu-nicípio não seca totalmente a in-tervenção da Junta, limita-a de talforma que a Junta é sempre o pa-rente pobre do sistema. Criar super-freguesias, como se pretende, vaimudar alguma coisa? A nosso vernão vai, e, se o caminho não pu-der ser o que atrás referimos (defi-nir o município baseado na asso-ciação voluntária de freguesias),então… que o município, tal comoexiste hoje, assuma a totalidadedas funções de gestão autárquica,deixando de se eleger os órgãosde freguesia por dispensáveis ouinconvenientes. Mas, mantendo asfreguesias como referência, comentidade sem poder. Porque have-remos, nas relações autárquicas,andar a pedir aos santos, como dizo povo, se nos podemos dirigirdiretamente a Deus? (…)

Seria então, numa hipótese co-mo esta, o município definido comounidade fundamental da adminis-tração autárquica e não haveria ne-nhuma necessidade de agregar oufundir freguesias (...)

Já sabemos que esta hipótese éde difícil discussão: há de haverquem queira os sinais do poder,mesmo não tendo o poder! Mas aeficiência dos serviços aos cidadãos,melhor do que ninguém pode aCâmara proporcioná-lo, colocandofuncionários nas instalações quehoje em dia já temos. (…)

Prefiro, de longe, manter a iden-tidade do lugar e da comunidadee perder algum poder a favor daentidade município do que correro risco de ser chamado a votar emórgãos autárquicos de algo comoAves-Negrelos e Associadas, Uniãode Freguesias, Lda.

Todos sabemos que a municipa-lidade é atualmente encarada comouma fortaleza cercada pelo apare-lho administrativo do estado e quecada presidente da Câmara se as-sume como o defensor máximo dafortaleza, tomando-se paternalistica-mente, no concelho, por chefe defamília com toda uma filharada dejuntas que quer ver felizes e con-tentes(…). Não admira que os pre-sidentes de junta façam o mesmoem relação à Câmara (...). E só porilusão de ótica se pode pensar queo futuro da freguesia, digo, da Juntade Freguesia depende de um bomentendimento e de uma boa rela-ção com o Presidente da Câmara.Se temos maioridade política, comodeveríamos ter, em democracia, tan-tos anos depois de Abril, temosde assumir que a clarificação dasrelações de poder autárquico nãopode advir da sorte ou azar de ele-germos para gerir a Junta e a Câ-mara políticos com a camisola damesma cor. Essa maturidade políti-ca leva-nos a assumir que se nãofor possível antever a associaçãocom vizinhos ao nível de municí-pio autónomo, sem outros órgãospara além dos órgãos municipais,então o preferível será, mantendoigualmente o nome, as fronteiras ea identidade mas prescindindo dosórgãos eleitos, integrar o municí-pio atual de forma plena mas defi-nindo-se este como Unidade Bá-sica de Administração do Territó-rio e elegendo-se tão-somente aAssembleia Municipal em eleiçãodireta e universal, de que sairia oórgão executivo do concelho.

Pretendemos: ou autarquias au-tênticas, partindo de freguesias uni-das em município por sua livredecisão; ou reforço do municipalis-mo sem intermediação ao nível defreguesia. Superfreguesias com osequívocos atuais, não, obrigado. |||||

Que freguesias queremos?

* Excertos da intervenção de AméricoLuís Fernandes na conferência de 28 demarço, promovida pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso, sobrea Reforma da Administração Local .

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Joaquim Couto

O país tem assistido, nos últimosanos, a uma estranha forma de co-municação social, onde a manipu-lação, falta de rigor jornalístico efalta de contraditório, são a regra.

Alguns órgãos de comunicação,que deveriam pautar-se pela neu-tralidade informativa, convidam per-sonalidades da vida política e nãosó, pretensamente apartidários nes-sas funções, para objetivos de cla-reza duvidosa.

No primeiro domingo de abril, oProf. Marcelo, no seu programa se-manal da TVI, preferiu um conjunto

As lições doProfessor Marcelo

O Entre Margens celebrou 25 anos.É uma data redonda. Parabéns. Nãotive a oportunidade de lhe seguir otrajecto na maior parte do tempo. Hápouco mais de 5 anos, encontrei-mecom o seu Director, o prof. Luís Amé-rico Fernandes, que não conhecia, queme abriu as páginas do jornal parauma crónica mensal. Passei então aconhecer o jornal e o seu director.

O primeiro é, provavelmente, omelhor jornal do concelho, pela suaqualidade gráfica e redactorial, pelasua irreverência, pela sua necessida-de de ir mais além, na investigação,na inovação. O produto final do En-tre Margens é um trabalho que deveorgulhar a sua pequena, mas joveme competente equipa.

O segundo, o seu director, é umapessoa culturalmente evoluída, civi-camente empenhada, permanente-mente desassossegada e inquieta,cujos editoriais são poderosos gritosde justiça e coragem.

Tenho muita honra em ser colabo-

Imprensa local, que futuro?rador do Entre Margens, cuja organi-zação do 20º aniversário ajudei acolocar de pé, contra os ventos e ma-rés do centralismo concelhio. O pano-rama da imprensa do concelho é algoque devia merecer uma reflexão mui-to aprofundada.

O Jornal de Santo Thyrso, um dosmais velhos jornais do país, é umamarca referencial e incontornável doconcelho. Não só pela sua antiguida-de mas porque pela suas páginas pas-saram dos mais brilhantes cronistasde Santo Tirso e a maioria das per-sonalidades ilustres da nossa terra.

Hoje assume uma postura peculi-ar, resultado das especificidades danatureza humana e da excessiva pro-ximidade do poder. Uma proximida-de cuja localização física também nãofacilita eventuais mudanças de agu-lha. Não farei quaisquer outros juízosde valor. Seja como for, o Jornal deSanto Thyrso continua a respeitar oseu passado na atenção que dá apequenos detalhes da cidade que lhe

dá o nome. E isso, não sendo o bas-tante, já não é pouco.

O Notícias do Vale luta contra oscustos da interioridade. É um jornal quepercebeu bem o seu nicho de mercado.Deve à visão, à perseverança e ao dina-mismo do seu director, Martinho Cos-ta, ter conquistado o seu espaço e umestatuto intocável. É um jornal dequalidade que se lê com agrado.

O Notícias de Santo Tirso é umjornal de cariz político e de interven-ção política. Talvez que a sua periodi-cidade mensal a isso obrigue, mas acapacidade de análise do seu direc-tor, Augusto Pimenta, faz com que sejade leitura obrigatória. Infelizmente,vive hoje num limbo, sem uma estraté-gia clara ou, pelo menos, perceptível,mas terá de encontrar o seu cami-nho. Estes quatro jornais, com as suasqualidades e os seus defeitos, vivemcom dificuldades.

Um poder público atento e umaeconomia local forte são condições es-senciais para se ter uma imprensa localforte e livre. Sou colaborador do EntreMargens e do Notícias do Vale. Pormotivos a que fui alheio, deixei de sê-lo do Jornal de Santo Thyrso e do No-tícias de Santo Tirso. Sou assinantede todos eles. E tudo farei para con-tribuir para a sua independência eco-nómica e política. ||||| * Pedro Fonsecaescreve de acordo com a antiga ortografia

Pedro Fonseca*

mitirão maior democraticidade in-terna, para além de adaptar os atoseleitorais internos às eleições parao Parlamento e Câmaras Municipais,de 4 em 4 anos.

Os novos estatutos, permitirãopela primeira vez em Portugal, queum partido político, escolha os seuscandidatos às eleições legislativase municipais, por eleições diretasinternas, dando assim mais força aosmilitantes e retirando poder auto-crático às Federações e Concelhias.Temos assim, mais democracia in-terna, mais transparência e mais res-ponsabilidade política dos eleitos.

Esta reforma empreendida peloSecretário Geral António José Segu-ro, conjugada com o modo de fa-zer política que vem implementandoe a oposição construtiva a este go-verno, incomodaram muita gente.

Desde logo, porque os barõesdo partido do chamado arco dagovernação, perceberam que se oPSD implementar sistema idêntico aodo PS, ficará mais difícil aos “faze-dores” de casos políticos, aos po-deres e interesses antidemocráticosque gravitam na sua órbita, influen-ciar os governos e instituições.

Acresce ainda neste caso, quesendo o Prof. Marcelo conselheirode Estado e membro do PSD, teriade ser mais comedido e informadopara não proferir afirmações basea-das em dados falsos e, ainda porcima, beneficiando claramente o seupartido, que governa o país.

Nunca mais vai ser possível queum grupo restrito de iluminados de-cida pelos militantes do PS, seja anível municipal, federativo ou nacio-nal, quando se trata de escolher can-didatos do partido, que serão re-presentantes eleitos pelo Povo. |||||

de afirmações acerca do SecretárioGeral do PS, no mínimo pouco usualao seu estilo, e personalizadas numataque pessoal e político reprovável.

Não está em causa o direito à opi-nião e neste caso ao contraditório,já que a TVI disponibilizou o canalpara que o próprio Secretário Geraldo PS se defendesse no dia seguinte.

O que é mais profundo e preocu-pante é analisar se a ComunicaçãoSocial em Portugal é minimamenteisenta, ou se obedece a interessesde outra natureza para além dodever de informar.

Constatamos que a mega mani-festação de autarcas de todos os par-tidos, mas maioritariamente do PSD,no dia 31/03, numa clara afrontaao governo que tentou extinguir fre-guesias, ficou para 2ª plano nasprioridades informativas da Comu-nicação Social. Que objetivos pou-co claros estão por de trás dos ata-ques ao Secretário Geral do PS?

No caso em apreço, o PS na Co-missão Nacional de 31/03, apro-vou novos estatutos, depois de umamplo debate no partido e que per-

Um poder público aten-to e uma economialocal forte são condi-ções essenciais para seter uma imprensalocal forte e livre.

Que objetivos poucoclaros estão por detrás dos ataques aoSecretário Geral do PS?

Vamos a ver...

CARTAS AO DIRETORAs Cartas ao Diretor devem ser enviadas para: Jornal Entre Margens, apartado19. 4796 - 908 Vila das Aves. As mesmas podem igualmente ser enviadas atravésdos seguintes endereços eletrónicos: [email protected];[email protected]

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ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

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NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

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SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

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ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

ALBERTO GOUVEIA, VITOR MARTINS, SILVIA MENDES, CARLA VALENTE.

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IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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303 170 FAX.: 253 609 465

ENTRE MARGENS - Nº 474 - 12 DE ABRIL DE 2012

A Câmara Municipal aprovou, porunanimidade, na semana passada, aconceção e estudo prévio para a re-qualificação da praça Camilo Caste-lo Branco, em Santo Tirso, e áreas adja-centes. Segundo refere a autarquiaem comunicado de imprensa, “a solu-ção encontrada vai permitir, não sórequalificar esta zona nobre da cida-de, como também acabar com osconstrangimentos viários” desta en-trada de Santo Tirso.

Em causa está uma área total de14 mil e 715 metros quadrados, rea-lizando-se a obra “por fases”, sendoo montante a investir de aproxima-damente 777 mil euros. De acordocom a mesma fonte, o projeto prevêa resolução da questão viária atravésde uma “rotunda” alongada, posicio-nada ao longo do principal eixo deacesso (Rua das Rãs/Rua D. NunoÁlvares Pereira), dimensionada de for-ma a assegurar um eficiente e segu-ro fluxo de todos os movimentos docruzamento e de todas as classes deveículos, considerando nomeada-mente o acesso à Central de Trans-portes, a entrada e saída de cidade apartir do centro cívico e da zona des-

Autarquia quer acabarcom os constrangimentosviários na PraçaCamilo Castelo BrancoAPROVADA A SOLUÇÃO QUE VAI REQUALIFICAR A PRAÇA CAMILOCASTELO BRANCO E QUE VISA ACABAR COM OS CONSTRANGIMENTOSVIÁRIOS NESTA ENTRADA DA CIDADE. A OBRA SERÁ FEITADE FORMA FASEADA E VAI CUSTAR CERCA DE 780 MIL EUROS

portiva municipal bem como a con-clusão do eixo Norte/Sul, com inter-venção recente no primeiro troço daRua D. Nuno Álvares Pereira.

A solução desenvolvida acautelaas solicitações viárias deste ponto dacidade, viabilizando os acessos relacio-nados com os percursos e carreirasde transporte público e os circuitosprioritários de acesso a equipamen-tos estruturantes, bem como a entra-da e saída de cidade. Acautelada foiigualmente a questão do estaciona-mento: por contraponto à eliminaçãoda baía de estacionamento no toposul da Praça Camilo Castelo Branco,efetua-se o reforço da capacidade daRua D. Nuno Álvares Pereira e o reor-denamento da capacidade instaladana Rua Prof. Dr. Joaquim António Pi-res de Lima. Na zona serão criados55 lugares de estacionamento.

O projeto aposta, desta feita, tam-bém na qualificação da Rua Prof. Dr.Joaquim António Pires de Lima e dopequeno troço da Rua dos Carvalhais,conferindo-lhes a vocação de viaspartilhadas, com enfase no desenhodo espaço público reservado parapercursos pedonais e cicláveis. |||||

A rua do Bombeiro Voluntário, em Viladas Aves, vai sofrer obras de beneficia-ção e os trabalhos começam já na próxi-ma segunda-feira, 16 de abril. A obrarepresenta um investimento camaráriode cerca de 55 mil euros.

A empreitada prevê a beneficiação dopavimento destinado à circulação auto-móvel, mantendo-se, contudo, a “iden-tidade da freguesia”, nomadamentecom “a preservação do pavimento cons-truído em blocos de granito, habitual-mente designados por “cubos””.

Já os circuitos pedonais serão cons-truídos em blocos de betão. Segundorevela a autarquia em nota de impren-sa, “esta solução tem a vantagem de pro-piciar um pavimento de qualidade com-plementado por custos de manutençãomenores, quando comparados com ou-tro tipo de pavimentos”. A obra incluiainda a instalação das infraestruturasde drenagem de águas pluviais. |||||

NA IMAGEM, PROJETO DAPRAÇA CAMILOCASTELO BRANCO

VILA DAS AVES: CERCA DE 55 MILEUROS PARA BENEFICIAR A

RUA DO BOMBEIRO VOLUNTÁRIO

Tendo em conta as atuais dificul-dades socioeconómicas, a Câma-ra Municipal de Santo Tirso pos-sibilitou, de acordo com as suasatribuições no âmbito da ação so-cial escolar, o funcionamento deatividades complementares deapoio socioeducativo direciona-das aos alunos da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino bá-sico, durante as interrupções leti-vas da Páscoa.

Desta forma, a autarquia enten-deu, em colaboração com as As-sociações de Pais, assegurar o fun-cionamento do prolongamentode horário durante as interrup-ções letivas. Nesse período foi as-segurada, quer a realização de ati-vidades socioeducativas enrique-cedoras (com a colocação de téc-nicos responsáveis pelo seu de-senvolvimento), como também oacesso a uma refeição completa,assumindo a autarquia os custosdecorrentes deste fornecimento,sendo que, no caso dos alunosmais carenciados, é praticado umregime de absoluta gratuitidade. |||||

Na Páscoa, ascantinasestiveram deportas abertas

A Junta de Santo Tirso informaque o Sarau de Poesia dinamiza-do por professores e alunos dasescolas da freguesia, sob a ori-entação de António Oliveira, vairealizar-se no próximo dia 26 deAbril, pelas 21h30m, no SalãoNobre da Junta de Freguesia deSanto Tirso, e não no dia 20 comoestava previsto. A entrada é livre. |||||

Sarau de Poesiaadiado para dia 26

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No âmbito do plano de gestão deóleos alimentares usados, o muni-cípio de Santo Tirso em colaboraçãocom a Resinorte arrancou com a ins-talação de equipamentos adequa-dos para a deposição de Óleos Ali-mentares Usados. No total serãocolocados 20 oleões: os primeirosnove já foram instalados, em brevesão colocados os restantes 11, con-forme dá cotna a Câmara Munici-pal em comunicado de imprensa.

Com esta estratégia pretende-seefetuar a recolha e encaminhamen-to para valorização de óleos ali-mentares usados, enquanto resídu-os urbanos, através da Biosys; em-presa licenciada para a operar narecolha deste tipo de resíduos.

Os equipamentos instalados per-mitem aos munícipes a deposiçãodo óleo alimentar usado, acondi-

Duas dezenas de oleões vão serinstalados em Santo Tirso

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António Manuel Andrade Ferreira é o primeiro dos subscritores de uma petição pública quecircula na internet desde a semana passada de apoio a uma candidatura de José Pedro Miranda,atual presidente da Junta de Freguesia de Santo Tirso, a presidente da Câmara Municipal. GilBalsemão e Ricardo Rossi (presidente do CDS de Santo Tirso) são alguns dos atuais subscritoresdesta petição que se encontra alojada em www.peticaopublica.com

JOSÉ PEDRO MIRANDA A PRESIDENTE DE CÂMARA DE SANTO TIRSO?

A concelhia do CDS de Santo Tirsofoi a votos no passado dia 30 de mar-ço legitimando Ricardo Rossi comopresidente. Em comunicado de impren-sa, o partido adianta que a lista únicasubmetida a escrutínio, e liderada porRossi, foi votada por “cerca de 30 porcento dos militantes” não se regis-tando nem votos brancos nem nulos.

“Ao contrário do que foi ouvido,lido e escrito, os militantes e as gen-tes do CDS de Santo Tirso estão coma Comissão Política, em particular como seu líder, provando que o trabalho,a dedicação, a paixão pela nossa ter-ra e a verdade acabam por imperar,superiorizando-se às intenções, sonhos,interesses, ocupações e aos velhosdo Restelo”, sublinha a referida comis-são política. A mesma fonte, adiantaque “com esta vitória os objetivos dopartido estão ainda mais consolida-dos, porque Santo Tirso precisa deum CDS forte, unido, jovem e vence-dor”. E é com este “espírito” que, ga-rantem, se irá trabalhar nos próximosdois anos de mandato.

“Fortalecer as bases do partido nas

CDS de SantoTirso volta aescolher RicardoRossi para líderELEIÇÕES REALIZADAS NO PASSADO DIA 30 DE MARÇOLEGITIMARAM LIDERANÇA DE RICARDO ROSSI À FRENTEDO CDS. PARTIDO QUER ENCARAR PROCESSOAUTÁRQUICO COM SEGURANÇA

freguesias” para que o processo autár-quico possa ser encarado “com se-gurança” é um dos grandes objetivosdo CDS que quer ainda formalizaros núcleos de Vila da Aves, Rebor-dões, S. Martinho do Campo, Vale doLeça, Areias, Monte Córdova e S.Cristina do Couto.

Dos objetivos enumerados para ospróximos dois anos, a comissão po-lítica adianta que irá “apoiar e ajudarde perto as IPSS do concelho”, mastambém o dito “comércio tradicional”,no sentido da sua revitalização poisentendem que Santo Tirso “não podeser só um concelho de serviços, debancos e de lojas dos 300”. “Tentare-mos junto das entidades competen-tes, para que sejam flexíveis e quepermitam, aos proprietários de barese cafés de Santo Tirso, não sofreremcom a rígida e apertada fiscalizaçãohorária, coisa que noutros concelhosé tolerado dentro dos limites nor-mais”, exemplifica o CDS.

O partido adianta ainda que irá“elaborar um dossiê a apresentar naAssembleia Municipal com o objetivode incentivar e criar postos de empre-go, através de benefícios e incentivosfiscais para as empresas”. O CDS nãoesquece também o processo da Re-

forma Autárquica defendendo “omelhor para as nossas freguesiase população, criando um equilí-brio e bom senso, porque as tra-dições são para respeitar”. |||||

“FORTALECER AS BASES DO PARTIDONAS FREGUESIAS” PARA QUE O

PROCESSO AUTÁRQUICO POSSA SERENCARADO “COM SEGURANÇA” É UM

DOS GRANDES OBJETIVOS DO CDS.

cionado em vasilhame, que deveráser colocado dentro do oleão. O óleorecolhido será transformado embiodiesel. De referir que apenas umlitro de óleo alimentar pode conta-minar um milhão de litros de água.

Ainda segundo a mesma fonte,a 6 de dezembro de 2010, no se-guimento do projeto da recolha se-letiva nas escolas do concelho e como objetivo principal de garantir ocorreto encaminhamento dos óle-os alimentares usados, tinha já sidocelebrado um protocolo de colabo-ração com a empresa RECIOL-Re-ciclagem de Óleos, para montageme gestão de um sistema de recolhae transporte de óleos alimentaresusados, tendo sido colocados reci-pientes em todos os estabelecimen-tos de ensino do concelho, para ar-mazenamento de óleo alimentar. |||||

Numa iniciativa promovida pela Câ-mara de Santo Tirso e pela Socie-dade Planeta Informático, decorre-ram nas férias da Páscoa, em todosos Agrupamentos de Escolas , açõesde formação sobre Igualdade deGénero, dirigida aos cerca de 250trabalhadores da autarquia a exer-cerem funções nessas escolas.

As ações visaram sensibilizar eformar para a temática da igualda-de de género para a disseminaçãode boas práticas na articulação en-tre igualdade de género e responsa-bilização social. No total foram cons-tituídas 17 turmas com 246 traba-lhadores, envolvendo o Agrupamen-

to de Escolas de Santo Tirso; Agru-pamento de Escolas de S. Martinhodo Campo; Agrupamento de Esco-las do Ave; Agrupamento de Esco-las de Agrela e Escola da Ponte.

Este Projeto resultou de umacandidatura efetuada ao ProgramaOperacional Potencial Humano ela-borada pela Câmara Municipal deSanto Tirso em parceria com a Em-presa Planeta Informático, Lda.

Financiado em 80 mil e 485euros, este projeto contempla ain-da a realização de seminários desensibilização sobre a Igualdade doGénero abertos à comunidade es-colar e à comunidade em geral. |||||

Formação sobre Igualdade deGénero nas escolas do município

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- Funerais económicos- Venda de jazigos- Apoio nos subsídios de funeral- Dignidade, respeito e rapidez

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Nas paredes do volume principal da As-sociação do Infantário de S. Tomé de Ne-grelos conta-se a história desta InstituiçãoParticular de Solidariedade Social que, nopassado dia 31 de março, assinalou 25anos de atividade. Uma aventura levadaa cabo por um movimento de pais queprocurava garantir um espaço adequa-do para deixarem os seus filhos duranteo horário laboral. O início da atividadeocorreu em instalações sedeadas na Jun-ta de Freguesia, à data com cerca de 13crianças, em idade pré-escolar, e comapenas três colaboradores. Na altura, aassociação era gerida por uma comis-são instaladora, realizando-se as primei-

S. TOMÉ DE NEGRELOS // ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE NEGRELOS

VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE SANTO TIRSO VAI INDICAR O NOME DA ASSOCIAÇÃO PARARECEBER MEDALHA DE MÉRITO MUNICIPAL, NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL

Vinte e cinco anos de respostassociais de proximidade

No âmbito das festividades emtorno dos 57 anos da fregue-sia das Aves, a Associação deS. Miguel Arcanjo, a mais anti-gas das coletividades da terra,assinalou o início das come-morações dos seus 90 anosde existência. A associação fez-se representar no recinto dasfestas com uma barraquinhaonde estiveram à venda diver-sos artigos alusivos aos seus90 anos, tais como porta-cha-ves, canecas e medalhas. Paraalém disso, participou no habi-tual cortejo e, numa apelo à me-

mória, apresentou um carro ale-górico em que os trabalhos agrí-colas de antigamente estive-ram evidência.

Fundada em 1922 pela mãodo pároco Francisco da SilvaGonçalves, a associação é atual-mente presidida por José MariaPinheiro. A data, propriamentedita, celebra-se em novembro,mas uma das suas atividadesmais relevante é a festa emhonra do padroeiro que, ape-sar das dificuldades, a associ-ação tem conseguido levar acabo, ano após ano. ||||||

Associação de S. Miguel deuinício aos festejos dos 90 anos

A Vontade Singular, de Vila dasAves, participou no Ativo 2012,um ciclo de conferências sobreEmpreendedorismo e Lideran-ça que se realizou na Univer-sidade de Trás-os-Montes eAlto Douro. A associação foirepresentada pelas irmãs Ritae Marta Pimenta, que desven-daram à plateia um excelenteexemplo de iniciativa e cora-gem e não deixaram escaparesta oportunidade para mos-trar como nasceu e tem cres-cido a Vontade Singular, com

todos as dificuldades e con-quistas envolvidas.

Outra grande aposta destaAssociação Juvenil é o Work-shop de Fotografia, que se reali-zará no Espaço Vontade Sin-gular, nos dias 21 e 28 de abrile 5 de maio, entre as 15 e as18 horas. O formador JorgeSilva contará com a presença detodos os interessados, com ousem conhecimento na área. Pe-dido de informações e/ou ins-crições pelo mail:

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Vontade Singular no Ativo 2012

ras eleições em 1991. Do seu historial,destaque ainda para a aprovação em1997 do projeto de construção do futu-ro edifício da associação que viria a serinaugurado em setembro de 2000.

Volvidos todos estes anos, a Associ-ação do Infantário de S. Tomé de Negre-los já não tem apenas 13 crianças a seucargo, antes uma frequência de cerca de230 utentes e o apoio efetivo de 58colaboradores. Neste momento, tem a fun-cionar as valências de creche, pré-esco-lar e ATL, apoio domiciliário. A últimavalência a entrar em funcionamento foio Centro de Dia, inaugurada a 13 denovembro de 2010.

Respostas sociais cuja abrangência hámuito ultrapassa as fronteiras da fregue-

sia. “Os nossos serviços abrangem San-to Tirso, Burgães, Monte Córdova, Vila dasAves, S. Martinho do Campo Salvador, S.Mamede de Negrelos e Lordelo (Gui-marães)”, entre outras freguesias, segun-do referiu no passado dia 31 de marçoJosé Maria Lima, atual presidente da dire-ção, no âmbito da cerimónia comemora-tiva das bodas de prata do infantário.Aspeto igualmente sublinhado por Ân-gela Silva, presidente da Assembleia deFreguesia de S. Tomé de Negrelos quecongratulou a instituição pelos seus “ser-viços humanitários e coletivos, requeri-dos por freguesias bem longe de S. Toméde Negrelos”. Longe, mas ao mesmo tem-po de “proximidade”, foi este o aspetosublinhado pela vereadora da ação so-cial, Júlia Godinho: “são respostas soci-ais de proximidade e, nestas coisas, aproximidade é muito importante, poiscompreendemos melhor quais são asdificuldades efetivas da população”.

Já Ana Maria Ferreira, vice-presidenteda Câmara de Santo Tirso, preferiu su-blinhar o trabalho em rede e de colabo-ração com outros organismos, e deu oexemplo da parceria estabelecida em tem-pos entre a autarquia e a Associação doInfantário que permitiu que durante trêsanos letivos consecutivos os alunos dasescolas de S. Tomé de Negrelos sem re-feitório, pudessem nesta instituição fazeras suas refeições. No final, a vereadoraadiantou ainda que irá propor o nomeda instituição para receber, aquando dascerimónias do 25 de abril, uma meda-lha de mérito municipal. |||||

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Torna-se público, que por motivo de execução de trabalhos no âmbito daempreitada “Beneficiação da Rua do Bombeiro Voluntário – Vila dasAves”, será necessário suspender o trânsito na Rua do Bombeiro Voluntário,a partir do próximo dia 16 de abril, e durante aproximadamente 90 dias.Mais se publicita, que a zona de trabalhos será devidamente sinalizada.Apela-se à compreensão e colaboração de todos.

Santo Tirso e Paços do concelho, 02 de abril de 2012.

O Presidente, Castro Fernandes

AVISO

SUSPENSÃO DO TRÂNSITO NA RUA DOBOMBEIRO VOLUNTÁRIO - VILA DAS AVES

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

As notícias sobre as derrapagens or-çamentais da empresa pública ParqueEscolar, responsável pelo Programa deModernização de Escolas Secun-dárias já fizeram vender muitas pági-nas de jornais e a polémica está lon-ge de chegar ao fim. O relatório daauditoria do tribunal de Contas dáconta de uma derrapagem de cercade 400 por cento e compara os 940milhões de euros previstos, em 2007,para a modernização de 332 esco-las com os 3.168 milhões de eurosutilizados pela empresa, que apenasdizem respeito a 205 escolas inclu-ídas nas Fases 0 a 3. Segundo o Tri-bunal de Contas, a conclusão do Pro-grama “pode estar comprometida”,nomeadamente as escolas da fase 3.Das 100 selecionadas para esta fase,34 já foram suspensas e apesar doquadro negro, o ministro da Educa-ção, Nuno Crato já afirmou que asobras “não param” e que “as escolasque têm obras em curso vão conti-

Parque Escolarderrapa masnão pára D. DinisAPESAR DO RELATÓRIO DA AUDITORIA DO TRIBUNAL DECONTAS À EMPRESA PARQUE ESCOLAR PÔR EM CAUSA ACONTINUIDADE DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DEESCOLAS SECUNDÁRIAS, CERCA DE 40 POR CENTO DA OBRADA SECUNDÁRIA D. DINIS ESTÁ EM FASE DE CONCLUSÃO EO DIRETOR, CARLOS TEIXEIRA, ACREDITA QUE A OBRASERÁ CONCLUÍDA.

nuar com um ritmo apropriado à con-tenção económica que vivemos”.

Este parece ser o caso da EscolaSecundária D. Dinis, em Santo Tirso,uma das que se inclui a fase 3 e quemantém as obras em andamento. Odiretor, Carlos Teixeira, contou ao En-tre Margens que as obras estão a de-correr com “um ligeiro atraso” mas as-segurou que não estão paradas. “Es-tão a decorrer a um ritmo que não éo habitual mas que tem a ver com asaúde das empresas”, contou o diretor.Ainda assim, Carlos Teixeira garantiuque cerca de 40 por cento da obraestá já na fase de conclusão e pode-rá ser utilizada em breve. “Temos pre-visto começar já a utilizar uma parteda escola muito em breve, em duasou três semanas. A parte desportiva,um bloco de aulas e os laboratóriosestão praticamente concluídos”.

As obras na D. Dinis iniciaram-seem março de 2011 e Carlos Teixeiramantém a convicção de que o proje-to será levado até ao fim. “Estas coi-

custar 2,5 milhões, nós temos aquinúmeros afixados e nunca estiveramprevistas obras para esse valor”, garan-tiu. Apesar disso, Carlos Teixeira nãonega alguma apreensão mas acredi-ta que as obras não vão ser deixadasa meio e a escola vai ser concluída.

Na D. Dinis as obras e as aulasquase não se encontram. “As coisasestão muito organizadas”, afirmou odiretor. “Nós praticamente nem con-vivemos com a obra, as valências quetínhamos em termos de salas de au-las continuam as mesmas e a únicaalteração que tivemos foi usar a partedesportiva exterior, no Ginásio Clu-be de Santo Tirso”.

SEMANA DA ESCOLAA provar que as obras em nada afe-tam o funcionamento da escola, de16 a 20 de abril, a Secundária D.Dinis celebra a semana da Escola, umasemana repleta de exposições, con-ferências e dias dedicados a váriasáreas, que levam a D. Dinis para alémdos portões da escola.

A biblioteca Municipal e o audi-tório Eurico de Melo são alguns dospalcos da semana da Escola. Enquan-to a biblioteca irá receber a exposi-ção de trabalhos “Artes da Terra”, con-ferências, nomeadamente sobre a“Genética Forense” (às 10h10 de dia16), o filme “O mundo de Sofia (parte1 às 10h10 de dia 17 e parte 2 às10h10 de dia 20) ou as “Jornadasda Terra e da Arte” (às 10h45 dedia 18), o auditório Eurico de Meloabre as portas ao teatro, a dia 16,com “Not so Romeo and Juliet” pelaBristol School e a dia 18 dá lugar a“Elementos da Comunidade falamsobre os seus percursos académicose profissionais”. A semana conta ain-da com uma feira das profissões, umaformação sobre suporte básico devida, um desfile de época pela cida-de e muitas outras atividades. Às 20horas de dia 20 tem início o jantarQueirosiano, o último evento da Se-mana da D. Dinis. |||||

sas mudam de um dia para o outro”,explicou o diretor, “mas neste mo-mento não está prevista nenhumaalteração ao plano inicialmente pre-visto. Está previsto dar continuidadeà segunda fase que envolve mais doisedifícios e a parte administrativa”.Dezembro de 2012 era a data apon-tada, inicialmente, para a conclusãodas obras mas Carlos Teixeira acre-dita que os atrasos poderão impediro cumprimento.

A Parque Escolar é, segundo odiretor, uma empresa com quem sem-pre gostaram de trabalhar e, no quediz respeito à derrapagem de 400por cento, o responsável acredita que“partiram de um pressuposto que nãofazia sentido”. “Falaram de obras a

“Temos previsto come-çar a utilizar muitoem breve uma parteda escola. A parte des-portiva, um bloco deaulas e os laboratóri-os estão praticamenteconcluídos”CARLOS TEIXEIRA, DIRETOR DAESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS

Completou a 4 de abril, 101 primaveras a senhora Ana Andrade Ferreira.Ana Andrade Ferreira.Ana Andrade Ferreira.Ana Andrade Ferreira.Ana Andrade Ferreira.A família, nesta data assinalável, desejam-lhe muitos parabéns e muitas felicidades na suacompanhia. Beijinhos e parabéns!

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ATUALIDADEO dia nasceu festivo e condizentecom as celebrações dos 57 anos devila, mas nem por isso se deixou deprestar a homenagem ao antigo pre-sidente da junta, Aníbal MagalhãesMoreira, com uma romagem ao ce-mitério promovida pela junta local,no passado dia 1 de abril.

O atual autarca, Carlos Valente su-blinhou o “amor e o empenho” queAníbal Moreira, falecido no dia 15de março, aos 61 anos de idade, sem-pre dedicou a Vila das Aves, fregue-sia de onde não era, sequer, natural.“Conheci-o muito antes de pensar queia suceder-lhe no cargo”, afirmou Car-los Valente referindo-se à amizadeque, nem a política, foi capaz de porcobro. O presidente de Junta referiu-se ainda ao antigo autarca, natural da

Aníbal Moreirahomenageado pelaJunta das Avese por Saint-Étienne-lès-Remiremont

Moreia sido lembrado pelo seu con-tributo a esta geminação que soube“viver com intensidade”.

Uma “geminação feliz e cheia debons motivos” e que, na opinião deCarlos Valente, “deve continuar”. Esteano, cumpre-se o 26º aniversário des-ta amizade e, se há um ano, foramos avenses a deslocarem-se a Saint-Étienne-lès-Remiremont, desta vez foiVila das Aves a anfitriã. “Como presi-dente da junta tenho muito orgulhoem, passados todos este anos, repre-sentar todos aqueles que muito tra-balharam em função desta nossa belaamizade”, referiu Valente. Já o “maire”,de Saint-Étienne-lès-Remiremont,Michel Demange, recordou todosaqueles que estiveram na origemdesta “grande aventura”. ||||| JACJACJACJACJAC

freguesia da Lama, como alguém sem-pre disponível e empenhado no en-grandecimento de Vila das Aves.

Na ocasião, Luís Américo Fernan-des, diretor do Jornal Entre Margenslembrou também Aníbal Moreira en-quanto fundador da Cooperativa Cul-tural de Entre-os-Aves, proprietária doEntre Margens, mas sobretudo o seu“profundo amor” pela freguesia quesoube “encher de árvores”. Familia-res e amigos juntaram-se homena-gem a Aníbal Moreira que contouainda com a presença do Coro VirgenDel Rocio, de Vigo, convidado esteano a participar nas Festas da Vila.

GEMINAÇÃOUma semana depois, nova homena-gem a Aníbal Moreira com a deposi-ção de uma coroa de flores na suasepultura, desta vez realizada em con-junto com a delegação de Saint-Étienne-lès-Remiremont, a cidadefrancesa geminada com Vila das Aves.A delegação francesa esteve na fre-guesia de 5 a 9 de abril, por ocasiãodas festividades pascais tendo Aníbal

Ao lado, a romagem aocemitério em homenagem

a Aníbal Moreira, reali-zada no dia 1 de abril.

Mais à direita, o “maire”de Saint-Étienne-lès-Remiremont, Michel

Demange, e o presidenteda Junta, Carlos Valentecom as respetivas espo-

sas, em dia de Páscoa.

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PRÓXIMA EDIÇÃO

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CULTURA

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A “Poesia Está na Rua” subiu ao salãoNobre dos paços do concelho paraacolher e laurear o poeta escolhidoe ilustrar assim a “ínclita” geração dospoetas de agora da portuguesíssimaLíngua na pessoa de Vasco da Gra-ça Moura (VGM), cujo “lamento paraa língua portuguesa” alunos de umaescola da cidade transcreveram e es-palharam pelo parque de esculturasao ar livre para personificar uma obraem palavras que enquadra muito bemno tema escolhido pelo grupo promo-tor da iniciativa para este ano “Mãosà Obra”. VGM, o autor homenagea-do, foi uma escolha de pleno senti-do até pelo facto de comemorar esteano 50 anos de vida literária publi-cada e possuir um acervo de obrasde genuína poesia trabalhada até àexaustão da oficina poética, a queacresce sobretudo um trabalho detradução de obras ímpares da litera-tura mundial como “A Divina Comé-dia”, de Dante, entre muitas outras.

Recebido por um auditório muitobem composto, após ter sido obsequi-ado com uma interpretação do Quar-teto nº 2- Nocturno, de A. Borodin,a cargo de um quarteto de cordasde alunos da Artave, com poemasda sua autoria ditos por elementosda organização do evento e com aspalavras de receção da praxe, ao con-trário de qualquer discurso, o poetadeliciou o auditório durante mais detrês quartos de hora a dizer poesia dasua vastíssima antologia poética.

Começou por dedicar aos músi-cos que o acolheram com uma inter-pretação que reputou de “um pro-fundo intimismo lírico”, o poema “To-car de Cor”, dizendo que, não saben-do tocar nenhum instrumento e nadapercebendo de solfejo, tem o privilé-gio de ter com a música clássica umagrande cumplicidade, bem visível emmuito do que escreveu. Aliás a suarelação com todas as artes, já antesinsistentemente referida pela vereado-ra da cultura Júlia Godinho na apre-sentação do poeta, foi o que o moti-

vou a “dizer” com a clareza e a sensi-bilidade que se lhe reconhece, umavasta gama de poemas da sua auto-ria que ilustram esta particular facetadialógica quer com as artes em gerale artistas em particular, quer com ou-tros poetas numa intertextualidadeverdadeiramente exemplar.

Assim, aproveitando a circunstân-cia de ter visto exposta no átrio dacâmara quadros da autoria do seuamigo portuense José Rodrigues, foibuscar um tema que lhe era dedica-do, “Atelier de José Rodrigues” parailustrar a forma criativa como, a partirdo barro, o escultor, qual novo Deus,molda as formas femininas; vai de-pois à obra de Rosa Ramalho subli-mar-lhe as formas quase demonía-cas que lhe saem das suas mãos ru-des, e aos “lenços de namorados”do Minho buscar também inspiraçãoatravés do poema “Nas Asas do Rou-xinol”. Não se esqueceu de referir quea primeira visita que fez quando che-gou a Santo Tirso foi ir à pastelariaMoura para provar um jesuíta, coisaque fazia quando exercendo a advo-cacia no Porto tinha que vir ao tribu-nal de Santo Tirso o que lhe recor-dava sempre a obsessão de Proustpelas “madeleine”. Seguidamente, atra-vés dos poemas “A Sombra do Gato”e “Variações sobre um Gato”, deri-vou novamente para a música de Bachque diz ter-lhe proporcionado sem-pre momentos poéticos excepcionaise, em “Allegreto” lembra a memóriade dois intérpretes musicais, respe-tivamente Teresa Vieira e Carlos Seixas.Mas é também com a fotografia que seenleia poeticamente, ao interagir comGerardo Castelo Lopes em “Poema So-cial”. Passa depois para o diálogo poé-tico com artistas plásticos através dadicção do poema que dedicou à obrade Pousão em “O Retrato de FranciscaMatreco”; ao escultor da arte do fer-ro, José Aurélio, dedicou “VariaçõesMetálicas” em oitavas e “Histórias dosCavalos de Ferro” numa evocação datralha de que o escultor se serve oriun-

a Reforma Ortográfica a que tanto setem oposto.

Pois este tema mais prosaico danova ortografia que VGM encara co-mo “um combate cívico” mais do queum combate de especialista em quese não considera encartado, teria quevir à baila, através de várias questõesque lhe foram postas pelo menos porquatro intervenientes. VGM desen-volveu alguns dos tópicos em queassenta o seu combate, considerandoque não era o único a admitir que asua aplicação não estava juridicamen-te validada, no quadro internacionaldos países da língua portuguesa, fal-tando-lhe a aprovação de Angola eMoçambique; alinhou depois argu-mentos de monta, o facto de perto deuma trintena de especialistas da lín-gua, antes mesmo da aprovação em1990, ter oposto 20 pareceres críti-cos aos termos do Acordo que seperspetivava; contestou a aceitação dadupla grafia conforme estejam emcausa “pronúncias cultas” da língua,alegando que não há estudos rigoro-sos que comprovem quantas e quaissejam tais pronúncias; alertou paraevoluções espúrias da pronúncia aserem aprovadas algumas das alte-rações ortográficas avançadas, como“adoção” em vez de “adopção” em quea tendência do português europeupara emudecer as vogais, altera com-pletamente a compreensão e o signi-ficado das palavras que vierem a so-frer a ablação da dita consoante mu-da anterior; um dos termos que VGMreferiu, como “micção” que neste casopoderia vir a ser pronunciado “mição”,evocando “missão”, originou uma in-tervenção crítica por parte de um in-terveniente que quase apodou de “ter-rorismo” por parte de quem se mos-tra “ferrenho opositor” ao acordo orecurso a tal exemplo já que, essetermo mantem inequivocamente o “c”,apelando a uma postura equilibrada.Outras questões foram colocadas aVGM relativamente à política do Cen-tro Cultural de Belém. |||||

A POESIA ESTÁ NA RUA // HOMENAGEM A VASCO GRAÇA MOURA

As cumplicidadesda poesia de VascoGraça Mourae as outras artesNO ÂMBITO DA EDIÇÃO DE 2012 DO PROGRAMA “APOESIA ESTÁ NA RUA”, VASCO GRAÇA MOURA FOI OAUTOR HOMENAGEADO, NUMA ALTURA EM QUE O POETAASSINALA 50 DE VIDA LITERÁRIA

da do ferro velho vindo de linhasférreas desactivadas; volta ainda à pin-tura, nomeadamente de Josefa deÓbidos, para estetizar o excesso de realexistente nos seus quadros barrocos.Recorda ainda “Pintura de Júlio Pomar”e depois também a “Alba em Memó-ria de Sophia”, após o seu falecimento.

Um dos momentos mais surpre-endentes da sua digressão pela vas-ta antologia que criou foi a ilustraçãoda sua tentativa de chegar à experiên-cia sinestética limite de cruzar a arteda música com a poesia através da“Arte da Fuga”, a partir da cantilenainfantil “lá vai uma, lá vão duas, trêspombinhas a voar…”, em “Fuga sobreum tema popular”, mas também umarábula em que o poema se desfrag-menta numa gaguez pegada das pa-lavras, uma experiência poética ver-dadeiramente limite que divertiu so-bremaneira o auditório pelo burlescoda situação e que alguém presente,em diálogo com o autor, questionouse poderia estar simbolizado nessepoema o que poderá ser uma visãoapocalíptica ou “babélica” que antevêpara a língua portuguesa se for avante

Vasco Graça Moura, oautor homenageado,foi uma escolha depleno sentido atépelo facto de comemo-rar este ano 50 anosde vida literária.

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Uma árvore “guardiã de histórias quese revelam ao ritmo da queda das suasfolhas”. Assim se apresenta o espetá-culo “A Guarda-Árvore”, que sobeao palco do Centro Cultural de Viladas Aves no dia 21 de abril (sábado,10h30), integrado no Ciclo de Tea-tro para a Infância, promovido pelaCâmara Municipal de Santo Tirso. Di-rigido em particular a crianças a par-tir dos 5 anos - mas para a qual estãotambém convidados pais e avós - oespetáculo é uma produção da Fértil– Associação Cultural, da qual se viurecentemente, também no CentroCultural, a peça “Mineiro”.

As histórias reveladas “ao ritmo daqueda das suas folhas” vivem de “so-nhos, de seres estranhos que ganhamvida e nos mostram que as coisas maissimples também têm valor”, lê-se ain-da na sinopse deste espetáculo queé uma criação de Neusa Fangueiro,Nuno Bravo Nogueira e Rui Alves Lei-tão, interpretado por Neusa Fanguei-ro e Rodrigo Viterbo. Estreado em

Histórias contadascom o cair da folha

TEATRO // CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVESPelo segundo ano consecutivo, reali-za-se no próximo sábado o TUNAS-TIRSO, ou, por outras palavras, o Fes-tival de Tunas de Santo Tirso. Com estainiciativa, a Junta de Freguesia pre-tende “colocar Santo Tirso no mapados destinos das tunas portuguesase estrangeiras e com isso animar San-to Tirso, dinamizando cultural e mu-sicalmente, ainda mais, o concelho”.

Organizado em parceira com aTuna Feminina da Universidade Portu-calense, o TUNASTIRSO conta com aparticipação: da TAUP, Tuna Acadé-mica da Universidade Portucalense;da Javardémica, Tuna da Faculdadede Ciências da Universidade do Por-to; da TAULP, Tuna Académica daUniversidade Lusíada do Porto; e daTAIPCA, Tuna Académica do Institu-to Politécnico, Cávado e Ave. Cominício marcado para as 21h30 do pró-ximo sábado - e com entrada livre -este II TUNASTIRSO terá lugar noauditório Eng. Eurico de Melo, eminstalações cedidas pela Santa Casada Misericórdia de Santo Tirso.

As tunas académicas chegaram aonosso país na segunda metade doséc. XIX, sendo que a visita da deSantiago de Compostela, em 1888,constituiu o primeiro passo da institu-cionalização da Tuna. Daí para cá a his-tória é conhecida e desta vez a novi-dade reside na realização de um fes-tival/concurso numa cidade sem uni-versidades, mas terra de tradições, depoetas, de músicos e de cantores. |||||

No próximo dia 25 de maio de-verá inaugurar na Escola Secun-dária D. Afonso Henriques, emVila das Aves, a sala Sophia deMello Breyner Andresen. Assimbatizada, a sala (a 27) junta-seàs salas Fernando Pessoa e Galo-pim de Carvalho num projeto dehumanização destes tradicionaisespaços de aprendizagem.

Em março, no âmbito da Se-mana da Leitura, foi dada a co-nhecer a maquete da referida salae, mais recentemente, nas fériasda Páscoa, alunos, encarregadosde educação, professora respon-sável pelo projeto e diretora deturma trabalharam em conjuntopara que este batismo possa acon-tecer de forma inovadora.

Estes “batismos culturais” foramabraçados por três professoras daD. Afonso Henriques, nomeada-mente Cristina Monteiro de Por-tuguês, Maria José Guimarães de

TUNASTIRSO REALIZA-SEDIA 14 DE ABRIL (21H30),NO AUD. EURICO DE MELO

II Festival deTunas emSanto Tirso

2010, no Espaço Montemuro, em Cas-tro Daire, o espetáculo integrou a pro-gramação do festival É-Aqui-in-Ócioda Póvoa de Varzim e tem sido apre-sentado em diferentes localidades.

A Fértil é uma associação culturalsem fins lucrativos que visa o desen-volvimento de trabalhos nas áreas daarte, educação e cultura. Foi consti-tuída por artistas de diferentes áreasprofissionais com o intuito de criar,promover e desenvolver trabalhosartísticos e culturais.

No âmbito da programação doCiclo de Teatro para a Infância, edepois de “A Guarda-Árvore”, seráapresentada no dia 19 de maio apeça “Um dia Colorido.”. Dirigido acrianças com idades entre os 0 e os5 anos, este espetáculo conjuga vá-rias disciplinas teatrais e toma as co-res como ponto de partida. Uma pro-dução do Grupo de Teatro Amadorde Santo Tirso «Os Quatro ventos»com direção artística de Pedro Ribei-ro e encenação de Marta Costa. |||||

“A GUARDA-ÁRVORE”, ESPETÁCULO DIRIGIDO AOS MAISNOVOS, É APRESENTADO NO DIA 21, EM VILA DAS AVES

Sophia dá nomea sala de aula

Português e Francês e Joana Quei-rós, de Matemática. As professo-ras e os alunos envolvidos acre-ditam que é uma mais-valia paratodos e não baixam os braços. Asala 27 - Sophia de Mello BreynerAndresen -, de resto, já proporci-onou pesquisa bastante sobre aautora por parte dos alunos do10º ESE e a transformação doconto “A Menina do Mar” em tex-to dramático que os mesmos en-saiaram e representaram. Paratal recriaram um cenário com ele-mentos marinhos e marítimos, ce-didos por um pescador da Fozdo Douro, o sr. Lolas, que desdea réplica de um farol, barco, remo,boias, redes até à boca de umtubarão e ao peixe-serra embal-samado, tudo emprestou paraesta peça apresentada em março,nas instalações da escola mas tam-bém no Lar Familiar Tranquilida-de, de Vila das Aves. |||||

DEPOIS DE FERNANDO PESSOA E GALOPIM DECARVALHO, É A VEZ DA ESCRITORA SOPHIA DE MELLOBREYNER ANDRESEN DAR NOME A SALADE AULA DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VILA DAS AVES

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CULTURA

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

“O Jornal Entre Margens é um impor-tante órgão de comunicação socialque muito honra o concelho”, afir-mou Ana Maria Ferreira, vice-presi-

Entre Margens e Vila das Avesjuntam-se para celebrar aniversárioO SALÃO NOBRE DA JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES RECEBEU UMA CELEBRAÇÃO DOIS EM UM.MAIS DE CEM PESSOAS REUNIRAM-SE PARA DAR OS PARABÉNS AO ENTRE MARGENS PELOS 25 ANOS DE JORNALISMO E ÀFREGUESIA PELOS SEUS 57 ANOS NA CATEGORIA DE VILA.

dente e vereadora da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso que, em repre-sentação do presidente da Câmara,enalteceu a importância da imprensaregional num contexto dominadopelos grandes jornais nacionais. “Aimprensa regional é agora muito di-ferente do passado, é mais profissio-nalizada é mais próxima da popula-ção”, começou por dizer a vereadora,para depois relembrar os 57 anosde Vila das Aves, reavivando as obrase os investimentos feitos em terrasavenses. “Não é vila quem quer, masquem pode”, sublinhou.

Mas a tónica da noite foram asmemórias, os tempos idos. E quemdeu o mote foi Carlos Valente, presi-dente da junta de Vila das Aves, queaproveitou uma entrevista ao seu avô,realizada nos anos 50 e transcrita pelo

Entre Margens em 2006, para assi-nalar os valores de ser avense, lem-brar a geminação com Saint-Étienne-lès-Remiremont e homenagear o ex-presidente da junta, Aníbal de Ma-galhães Moreira.

Mas coube a Adolfo Queirós, JoséMachado e Luís Américo Fernandes,dois ex diretores e o atual diretor dojornal, respetivamente, fazer a retros-

petiva daquilo que foram os 25 anosde jornalismo do Entre Margens.Adolfo Queirós, primeiro diretor tra-zia acoplado à sua apresentação amesma paixão que o moveu há umquarto de século para fundar o EntreMargens. “Tenho orgulho do queescrevi há 25 anos, e hoje este é omelhor jornal do concelho, não te-nho problemas em dizê-lo.” E disseisso e muito mais, relembrando aspessoas que o acompanharam, os co-laboradores, os poetas, os principaisacontecimentos que, entre 1987 a1990, formaram as bases do EntreMargens. Da ideologia de AdolfoQueirós, passou-se para uma formadiferente de encarar o jornal. ComJosé Machado, passou a ter maispáginas, mais cores e adoptou-seoutra periodicidade. José Machado

recordou a sua chegada ao jornal,as mudanças que implementou e omomento em que, no ano 2000,passou a pasta ao atual diretor. Ecoube precisamente a Luís AméricoFernandes fazer a retrospetiva até aosdias de hoje, lembrando os aconte-cimentos mais importantes dos últi-mos 10 anos e as mudanças queentretanto se foram implementandono Entre Margens.

A noite só terminou depois deuma sessão de poesia e música acargo do cantautor Ivo Machado, doguitarrista Carlos Carneiro e dodeclamador António Sousa que, comuma grande dose de ironia, boa dis-posição e muita elegância abriramcaminho para que a noite terminas-se com bolo e champanhe.

Dias antes, o cortejo das Festas daVila enchia as ruas da freguesia etrazia, mais uma vez, o que de me-lhor se faz nas associações locais.Num dia que ficou marcado pelo sol,o jornal Entre Margens destacou-see, com as criações do Modatex, des-filou vestidos de jornal. Já na fábricado Rio Vizela, o palco principal en-cheu-se de personalidades munici-pais, entre elas o presidente da Juntade Vila das Aves, Carlos Valente, e avice-presidente da Câmara Ana Ma-ria Ferreira. A Fábrica do Rio Vizelavoltou a encher-se e a afirmar-se comoo local certo para as celebrações. |||||

Ivo Machado, CarlosCarneiro e AntónioSousa animaram a noite

NAS IMAGENS: RANCHO FOLCLÓRICO ST.O ANDRÉ DE SOBRADO; PINHEIRINHOSDE RINGE; GRUPO ETNOGRÁFICO DAS AVES, JORNAL ENTRE MARGENS, INFANTÁRIO DEVILA DAS AVES E AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS

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Natural de Santo Tirso, Manuel Alber-to Teixeira da Silva Mirra (1974) li-cenciou-se em Direito em 1997, pelaFaculdade de Direito da Universida-de Portucalense, exercendo a advoca-cia em escritório próprio, desde 1999.Com larga experiência enquanto di-rigente associativo, nomeadamentena freguesia de S. Miguel do Couto,Manuel Mirra tem igualmente um jáconsiderável percurso político, de queé exemplo a sua candidatura em 2005à Junta de Freguesia de S. Miguel doCouto. Atualmente, ocupa o cargo device-presidente da Junta de Fregue-sia de Santo Tirso e é igualmente vice-resinete da Comissão Política de Sec-ção do PSD de Santo Tirso. Recente-mente, publicou ainda o livro de po-esia “O teu sorriso vive no meu olhar”.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Na minha opinião, há Santo Tirsocom vida (capital dos Pastéis Jesuítas,terra de vinho verde, excelentegastronomia, com gente hospitaleirae trabalhadora, do TUNASTIRSO -Festival de Tunas, do ANIMATIRSO,do Festival de Guitarra e da PoesiaEstá na Rua) e Santo Tirso sem vida(desemprego, falta de saneamento eágua pública em muitas zonas doconcelho, perda sistemática de servi-ços). Santo Tirso com vida, conVida.Sem vida, nem por isso.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?“A gente não esquece que a crise édo PS”, ouvia-se na campanha eleito-ral. A crise vem do PEC I e seguintes,não é de hoje, não é de agora. OPartido Socialista governou Portugalpraticamente nos últimos 16 anos. Porisso há muito que fui abdicando de

‘O candidato do PSDàs eleições de 2013vai ser o próximopresidente da Câmara’ INQUÉRITO A MANUEL MIRRA, VICE-PRESIDENTE DAJUNTA DE FREGUESIA DE SANTO TIRSO

algumas coisas em nome do princí-pio de que não podemos viver acimadas nossas capacidades financeiras.

A quem oferecia uns óculos?A todos os que não querem ver quetem feito mal à saúde democráticade Santo Tirso a falta de alternânciapolítica há mais de 30 anos...

Santo Tirso tem 24 filhas ou há al-guma enteada?O Sr. Presidente da Câmara Munici-pal tem andado pelas freguesias aapresentar os seus argumentos con-tra a reforma político-administrativa,apesar de não apresentar alternati-vas e propostas construtivas. Por exem-plo, os convites para esses debates/monólogos são feitos pelo Sr. Presi-dente da Câmara, como palestrante,e pelo respetivo Presidente de Junta,como anfitrião. Recentemente o debateteve lugar na Vila das Aves, mas o con-vite nenhuma referência faz ao respe-tivo Presidente da Junta de Freguesia.Ou foi erro tipográfico ou se calhar hámesmo filhas e enteadas... Tambémrecentemente o PSD de Santo Tirsoprovou que as Juntas de Freguesialideradas por executivos PS recebemmais subsídios do que as outras...

Em 2013 vai ser candidato à Juntade Freguesia?Em 2001 e 2005 fui candidato à As-sembleia e a Presidente da Junta deFreguesia de S. Miguel do Couto. Em2009 acompanhei o Dr. José PedroMiranda na extraordinária vitória naseleições para a Assembleia de Fre-guesia de Santo Tirso. Fui tambémcandidato a Deputado à Assembleiada República por duas vezes. O meupartido sabe que estou sempre dispo-nível para qualquer combate político.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De mais e melhor emprego. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…...em que Portugal e Santo Tirso, lide-rados por governos e executivos doPartido Socialista, se arrastavam dolo-rosamente para períodos difíceis semprecedentes. Felizmente hoje o nossopaís tem um governo de maioria está-vel que veio devolver a esperança aosportugueses. Falta Santo Tirso seguiro exemplo nacional.

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?No inverno, um Xanax, no verão, umDom Pérignon.

É em 2013 que o PSD conquista apresidência da Câmara Municipal deSanto Tirso?Eu acredito na vitória do PSD em2013. Assim o partido saiba merecera confiança dos tirsenses, nomeada-mente daqueles que vivem nas fre-guesias ditas rurais. Nas urbanas, co-mo Santo Tirso, Vila das Aves e SãoMartinho há anos que o PSD ganhae com maioria confortável.

Eu faria um abaixo-assinado para……que a autarquia tirsense apostasseem atrair investimento público e pri-vado para o concelho e com isso com-batesse mais eficazmente o flagelo dodesemprego, da pobreza, da exclu-são social.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Mas... ainda não começaram? É queeu fui convidado, assim como todosos tirsenses, para a festa do arran-que das obras há quase 3 anos…Espero que a grua lá “plantada” nãovenha a provocar danos irreparáveis...

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes?O candidato do PSD às eleições autár-quicas de 2013 vai ser o próximo pre-sidente da Câmara de Santo Tirso.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?Nas Termas os que amam e os quevisitam Santo Tirso, no Rio Ave osque têm contribuído para o estado aque chegou Santo Tirso, que tem ba-tido todos os recordes nacionais pe-las piores razões. O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Um espetáculo do cantor tirsenseMano Belmonte e que o conselhoexecutivo tivesse poderes efetivos emais avenses na estrutura.

A quem oferecia uma medalha méri-to municipal?A todos os tirsenses desempregados. Já nos pode revelar de quem é o “sor-riso” que vive no seu “olhar”?Referem-se, penso eu, ao livro depoesia que publiquei recentementecom o título “O teu sorriso vive nomeu olhar. É eterno por ti o meuAmar”. Na Nota do Autor, e em todoo livro, encontram a resposta, por issosugiro que o leiam... |||||

Manuel Mirra: “O meu parti-do sabe que estou sempredisponível paraqualquer combate político”

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O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

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DESPORTO

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O jogo em sexta-feira Santa, em Viladas Aves, começou logo com duassituações de perigo para ambas asbalizas. Logo no primeiro minuto, LuizCarlos é lançado e remata frente aMarafona que se opõe bem e conse-gue defender com os pés. Na respos-ta, Pires recebe a bola lançada emprofundidade e já em desequilíbriotenta o chapéu a Serginho, mas a bolabate nas malhas superiores da balizados homens de Portimão.

O jogo entrou numa toada equi-librada, embora com maior ascenden-

Portimonense trava AvesO AVES CEDEU UM EMPATE A UMA BOLA NA RECEÇÃO AO PORTIMONENSE, NA PASSADA SEXTA-FEIRA E O QUE À PARTIDAPARECIAM SER DOIS PONTOS PERDIDOS, EM VIRTUDE DA DERROTA DO MOREIRENSE NO DIA SEGUINTE NO RESTELO,TRADUZIU-SE NUM PONTO GANHO, MANTENDO O SEGUNDO LUGAR. O ESTORIL ESTÁ A UMA VITÓRIA DA SUBIDA.

te avense, mas com o Portimonensebem organizado sempre a procurarsair para o ataque. O desafio só vol-tou a animar à passagem da meiahora quando o defesa Eridson falhao corte de uma bola que sobra paraPires que isolado, mas descaído parao lado esquerdo da área, remata fra-co para defesa fácil de Sérginho.

No minuto seguinte e na sequên-cia de um canto cobrado por NelsonPedroso, Tiago Valente sobe mais altoe ao primeiro poste cabeceia com a bo-la a entrar junto ao poste mais distante.

Aberto o ativo, o Portimonense pro-curou reagir e voltou a causar perigoem cima do intervalo num lance rá-pido de contra-ataque do lado es-querdo com Zambujo a rematar àqueima-roupa de Marafona e a bolaa sobrar para Luiz Carlos que do ladocontrário remata, mas Nelson Pedrosono momento certo corta para canto.

No último lance do primeiro tem-po, o Aves faz um bom ataque comPedro Pereira a ir à linha de fundo ea cruzar para Pires que, em boa posi-ção, remata muito por cima da balizade Serginho.

Em desvantagem no mercador, oPortimonense entrou mais atrevido noreatamento, mas sem conseguir criar

lances de perigo junto da baliza aven-se. Aliás, seria a equipa da casa a teroportunidades de dilatar o marcador.

Tiago Valente quase bisou (51’) nasequência de um livre cobrado juntoà linha lateral para a área cabecean-do, mas desta vez Serginho opôs-secom uma grande defesa para canto.Depois foi Vasco Matos (65’) que iso-lado remata para nova intervençãodo guardião algarvio. Aos 74’ numlivre cobrado à maneira curta, Nel-son Pedroso remata forte à entrada

uma falta em cima do limite da área.Na cobrança do livre (89’), RicardoPessoa remata de forma irrepreensívele apesar do esforço de Marafona, abola aloja-se junto ao angulo supe-rior direito da sua baliza.

Com cinco minutos de compen-sação para jogar, a equipa avenseainda dispôs de duas boas ocasiõespara vencer a partida. Na cobrançade um canto (90+1’), Fonseca amor-tece para João Pedro que, na peque-na área e incrivelmente, a cabeceiarao lado. Depois (90+4’), é Pires quenum remate à meia volta leva a bolaa rasar o poste esquerdo da balizado Portimonense.

PAULO FONSECA: “CONTINUEMA ACREDITAR”No final da partida, o técnico LázaroOliveira estava satisfeito por ter con-seguido o empate, entendendo queo resultado é justo e acreditando namanutenção da equipa que nos últi-mos jogos conseguiu amealhar 13pontos em 15 possíveis.

Ao contrário, Paulo Fonseca falaem “resultado injusto”. “Sem termosfeito um grande jogo merecíamosoutro resultado. Acabamos por teralguma infelicidade mesmo depoisdo empate por duas vezes”, eviden-ciou. Aos adeptos diz que “continu-em a apoiar e a acreditar, porque nósacreditamos. O melhor do campeona-to está para vir. Não vamos desistir”.

Na jornada anterior, na desloca-ção a Matosinhos, o Aves empatou azero com o Leixões num jogo bem dis-putado pelas duas equipas que ape-nas pecou pelo nulo no marcador.

O campeonato regressa a 21 deabril, com o Aves a deslocar-se a Lis-boa para defrontar o tranquilo Atlé-tico, numa partida em que a equipaavense vai entrar sem três habituaistitulares que vão cumprir castigo poracumulação de cartões amarelos, sãoos casos de Romeu, Pedro Cervantese João Pedro. ||||||

FICHA TÉCNICAAVES, 1 - PORTIMONENSE, 1AVES: MARAFONA, TIAGO VALENTE, RICARDO CHAVES

(GROSSO, 60’), ROMEU (FONSECA, 90’), PEDRO PEREI-

RAS, PEDRO CERVANTES (BISCHOFF, 62’), PIRES, GERAL-

DES, JOÃO PEDRO, VASCO MATOS E NELSON PEDROSO.

PORTIMONENSE: SERGINHO, PEDRO OLIVEIRA (SIMY,

77’), RICARDO PESSOA, SEMEDO, ERIDSON, VITOR GON-

ÇALVES (ROBSON, 62’), LUÍS CARLOS (RAFA, 72’), ZAMBU-

JO, RUBEN FERNANDES, TININHO E LUCAS. ÁRBITRO:

JOÃO FERREIRA (SETÚBAL). GOLOS: TIAGO VALENTE

(33’), RICARDO PESSOA (89’).AMARELOS: ROMEU (11’),

PEDRO OLIVEIRA (31’), RICARDO CHAVES (54’), SEMEDO

(55’ E 83’), PEDRO CERVANTES (55’), ROBSON (71’),

ZAMBUJO (73’), JOÃO PEDRO (86’), VASCO MATOS (88’).

VERMELHOS: VITINHA (83’), SEMEDO (83’).

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ESTORIL 26 52

2 - CD AVES 26 45

3 - MOREIRENSE 26 44

4 - LEIXÕES 26 395 - NAVAL 26 37

7 - OLIVEIRENSE 26 34

9 - ATLÉTICO 26 34

10 - BELENENSES 26 33

11 - SANTA CLARA 26 31

6 - PENAFIEL 26 35

26

13 - UNIÃO 26 30

16 - COVILHÃ

26 2914 - FREAMUNDE

26 27 15 - PORTIMONENSE26 26

12 - AROUCA 26 30

348 - TROFENSE

CD AVES 1 - PORTIMONENSE 1

ESTORIL 2 - NAVAL 0

OLIVEIRENSE 2 - AROUCA 2

TROFENSE 0 - LEIXÕES 2FREAMUNDE 2 - COVILHÃ 2

BELENENSES 1 - MOREIRENSE 0

ATLÉTICO - CD AVESMOREIRENSE - ESTORIL

PENAFIEL 1 - ATLÉTICO 0

LEIXÕES - OLIVEIRENSEAROUCA - TROFENSESANTA CLARA - BELENENSESCOVILHÃ - PENAFIEL

PORTIMONENSE - FREAMUNDE

JORNADA 26 - RESULTADOS

JORN

ADA

27 -

21/2

2 A

BRIL

NAVAL - UNIÃO

UNIÃO 2 - SANTA CLARA 0

da área para grande defesa de Sergi-nho, a bola sobra para Pires que mar-ca mas em posição irregular.

O balde água fria cairia no está-dio avense quando João Pedro faz

Paulo Fonseca fala em“resultado injusto”.“Sem termos feito umgrande jogo merecía-mos outro resultado”.

II LIGA // FELIZMENTE, MOREIRENSE PERDEU NO RESTELO

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ENTR

E M

ARGE

NS12

ABR

IL 2

012

19

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - VARZIM 27 59

2 - CHAVES 27 50

3 - FAFE 27 49

4 - MIRANDELA 27 485 - TIRSENSE 27 42

7 - LIMIANOS 27 39

9 - MAC CAVALEIROS 27 38

10 - MARITIMO B 27 35

11 - FAMALICÃO 27 34

6 - RIBEIRÃO 27 42

27

13 - CAMACHA 27 30

16 - AD OLIVEIRENSE

27 2814 - LOUSADA

27 12 15 - MERELINENSE27 09

12 - VIZELA 27 31

398 - RIBEIRA BRAVA

MIRANDELA 7 - VIZELA 2

TIRSENSE 2 - MAC CAVALEIROS 1

AD OLIVEIRENSE 0 - FAMALICÃO 1

FAFE 2 - CHAVES 1RIBEIRA BRAVA 1 - LIMIANOS 1

MARITIMO B 1 - LOUSADA 0

MAC CAVALEIROS - VIZELA

FAMALICÃO - TIRSENSE

RIBEIRÃO 2 - CAMACHA 1

LIMIANOS - FAFECAMACHA - RIBEIRA BRAVALOUSADA - RIBEIRÃOVARZIM - MARITIMO B

CHAVES - AD OLIVEIRENSE

JORNADA 27 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 28

-15

ABR

IL

MERELINENSE - MIRANDELA

MERELINENSE 1 - VARZIM 3

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O Tirsense entrou muito forte na par-tida e no primeiro lance, na sequên-cia de um pontapé de canto, logo noprimeiro minuto, com Marco Ribeiroa subir mais alto e ao primeiro postecabeceia para o fundo das redes.

De seguida, Tiago André (10’)desmarca-se entre os centrais, isola-se, tenta o chapeu sobre o guarda-redes, mas um defesa macedense sal-va em cima da linha de golo e logoa seguir (12’), num contra-ataque doTirsense, Thiago André cruza paraCorreia emendar com Pedro a de-fender para canto.

O Tirsense dominava o jogo, como Macedo a tentar sacudir a pressãoe a acercar-se da área da equipa deSanto Tirso. Num desses lances, Quei-rós parece rasteirar Hugo já dentro daárea e o árbitro assinala a amarca degrande penalidade, perante muitosprotestos da equipa da casa. Na con-versão, o mesmo Hugo marca de for-ma irrepreensível e repõe a igualdade.

Os jesuítas acusaram muito o goloforasteiro e não mais controlaram ojogo, tendo sido o Macedo de Cava-leiros a equipa com mais ascendentena partida, dispondo de uma boaoportunidade ao cair do pano quan-do Rateira consegue isolar-se rema-tando para defesa segura de Alber-garia. Antes disso, uma contrarieda-de. Queirós viu o segundo cartãoamarelo e foi expulso.

Nenhum dos técnicos estava sa-tisfeito e feizeram alterações no rea-

II DIVISÃO // REGRESSO ÀS VITÓRIAS EM VIZELA E NA RECEÇÃO AO MACEDO CAVALEIROS

Tirsense vence e convenceA EQUIPA DE SANTO TIRSO TRANQUILA NA TABELA CONSEGUIUDUAS VITÓRIAS E MANTEM-SE NO QUINTO POSTO COM 42 PONTOS E TRÊSJORNADAS DO FIM DO CAMPEONATO.

sar por Albergaria que saiu da área,mas a demorar ligeiramente no re-mate, e a permitir a defesa do guar-dião de Santo Tirso.

O golo do Tirsense chegaria logoa seguir num lance de insistência.Tiago André serve Pedro Fontes queaproveita a saida de Pedro para en-tregar a Vitor Hugo I que no miolo daárea remata para o fundo das redes.

A partir daí, aproveitando a supe-rioridade numérica e também o des-gaste dos homens da casa, o MacedoCavaleiros foi à procura do empate.Esteve perto de o conseguir (70’) nasequência de um cruzamento longocom Pedro Albergaria a não cortar abola e esta a sobrar para João Pedroque encostou para a baliza, mas Pau-lo Sampaio negou o golo. Sete minu-tos depois foi Zé Tiago a conseguirisolar-se fugindo entre os centrais dacasa e com tudo para fazer o goloremata por cima da barra.

A partir daí, apesar da pressão dosvisitantes, os homens de Santo Tirsoconseguiram suster as investidas econseguirem vencer com justiça odesafio.

Na jornada anterior, o Tirsensefoi conquistar uma saborosa vitóriaem Vizela por 1-0.

A três jornadas do fim do campe-onato, o Tirsense joga com o aindaaflito Famalicão, depois recebe o Cha-ves e termina a época com uma visitaa “Os Limianos”. |||||

FICHA TÉCNICATIRSENSE, 2 - MAC. CAVALEIROS, 1TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA, MARCO RIBEIRO,

PAULO SAMPAIO, THIAGO ANDRÉ, PINHEIRO (VITOR

HUGO I, 45’), PEDRO FONTES (VITOR HUGO II, 72’),

ANDRÉ ANJO, QUEIRÓS, CORREIA (BARROSO, 45’), LIO

E BRUNO MONTEIRO. MAC. CAVALEIROS: PEDRO,

DIDÁCIO, CORUNHA, ERNESTO (SÉRGIO, 45’), EURICO

(PATRÃO, 67’), ZÉ TIAGO, GANCHO, TORRY (JONY, 67’),

HUGO, RATEIRA E JOÃO PEDRO. GOLOS: MARCO RIBEI-

RO (01’), HUGO (19’ G.P.), VITOR HUGO I (64’). ÁRBI-

TRO: RENATO GONÇALVES (GUARDA). AMARELOS:

QUEIRÓS (19’ E 44’), ERNESTO (35’), CORUNHA (79’),

PAULO SAMPAIO (87’). VERMELHO: QUEIRÓS (44’)

Já a pensar na poule de apura-mento dos campeões da Associ-ação de Futebol do Porto e noacesso aos nacionais de juniores,o Aves fechou o campeonato commais uma goleada por 4-0 nareceção ao Aliados de Lordelo.

O Aves foi campeão de sériecom 76 pontos, tendo o melhorataque com 116 golos marcadose a melhor defesa com apenas26 sofridos. Conseguiu ainda ofeito de 17 vitórias consecutivas.

No próximo sábado arrancajá a fase de apuramento de cam-peão, com o Aves a receber o Lei-xões B. Depois desloca-se ao cani-delo (21/04), recebe o Tir-sense(28/04), desloca-se ao Lexões B(05/05), recebe o Canidelo (12/05) e termina numa deslocaçãoao Tirsense a 19 de maio.

Recorde-se, no entanto queno caso da equipa matosinhense,por em causa estar a equipa B eo Leixões já estar nos nacionais,o acesso será apenas disputadopelos outros três clubes.

Entretanto, o Aves terminou atemporada de Juvenis em sextolugar com 54 pontos somados,na 1ª Divisão, série 2 da AF Porto.Na última jornada empatou a duasbolas com o Aliados de Lordelo.

Já em Iniciados, a equipa aven-se terminou no quarto posto com59 pontos. Na última jornadavenceu por 2-3 na deslocação aBaião. A equipa principal de In-fantis do Aves, na série 2 da 1ªDivisão da AF Porto, terminiou atemporada com mais uma derro-ta caseira, por 2-3 frente ao VilaMeã. Terminou o campeonato nonono posto com 39 pontos. |||||

CAMADAS JOVENS AVES

Juniorespreparam acessoaos nacionais

tamento. Pinheiro e Correia cederamos lugares a Vitor Hugo I e a Barro-so, ao passo que na equipa visitante,Ernesto foi substituido por Sérgio.

Apesar da inferioridade numéri-ca, era o Tirsense a dominar e a criarlances de perigo na área adversária.Um lance polémico (54’) leva a equi-pa da casa a reclamar uma grandepenalidade sobre Tiago André.

Mesmo assim, o Macedo tambémesteve perto do golo (62’), num con-tra-ataque com Torry a isolar-se, a pas-

O Tirsense entrou muito fortena partida e logo no primeirominuto, na sequência de umpontapé de canto, MarcoRibeiro (na foto) cabe-ceia para o fundo das redes.

O Parque Urbano da Rabada acolhe no próximosábado o 2º Open de Matraquilhos.Saiba como se increver, na página 21.

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DESPORTOFUTSAL // A TRÊS JORNADAS DO FIM

O Desportivo das Aves assegurou amanutenção na II Divisão nacionalde Futsal no passado sábado ao ven-cer o Póvoa Futsal por 4-1. Com esteresultado e a três jornadas do fim docampeonato a equipa avense garan-te o objetivo inicial de se manter nes-te escalão do futsal nacional. Os go-los avenses foram marcados por Pe-reira, Ferrugem e Vitó que bisou napartida.

Nas três derradeiras partidas, aequipa vai jogar tranquilamente, re-ferindo-se na jornada anterior per-deu por 5-0 na deslocação aos Pi-ratas de Creixomil. O Aves soma ago-ra 27 pontos e está no 10º postojuntamente com o Cohaemato.

No final do jogo, Norberto, o trei-nador da equipa manifestou a suasatisfação ao Entre Margens. “Era im-portante ganhar e assegurar desde jáa manutenção antes de disputar osúltimos jogos com equipas que estãoa lutar pela subida de divisão”, disse.

Aves assegura manutenção

||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MANUELMANUELMANUELMANUELMANUEL CCCCC. . . . . FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A recente deslocação da equipa defutebol do Estoril Praia ao terreno doC.D.Aves, poderia ter proporcionadouma situação especial de os dois trei-nadores, estando ambos suspensosà data, poderem “dirigir as suas equi-pas, lado a lado, na bancada”. Um“simples desabafo” do mister avensePaulo Fonseca terá despoletado asdiversas abordagens nos jornais des-portivos e lá vinha à baila o facto deeste e o líder dos canarinhos, de seunome Marco Paulo, terem jogado jun-tos no Belenenses, há alguns anos.

Fui, de véspera, à fala com o mis-

ter avense, pois, a ser verdade, pre-tendia ser “observador priveligiado”de uma tão inusitada e estimulanteexperiência. Referiu-me como surgirao desabafo, como não seria fácil deconcretizar o ensejo, podendo toda-via servir de exemplo positivo de ca-maradagem, de lealdade, de bom re-lacionamento e que iria, de qualquerforma, formular o convite, à chegadado seu amigo estorilista. Questiona-do sobre quem teriam sido os trei-nadores de ambos, à época em quejogaram no Belenenses, referiu-me osdois nomes sonantes de Quinito ede Vítor Manuel. Aí eu percebi me-lhor a atitude e a vincada personali-dade do meu interlocutor. Ficamos unsmomentos em diálogo, tendo-lhe eureferido que esta minha crónica iriasair à estampa e que já estava decidi-do o título que ostenta, eventualmen-te aditado de… CASTIGADOS. À des-pedida, frisou-me que o mais certoera que iria ficar sózinho na banca-da nascente, no gabinete central des-tinado à televisão.

Terminado o jogo, com a vitóriado AVES por 2 – 0 , foi nessa condi-ção de solitário que a Sport TV o mos-trou e pouco efusivo, concentradomas certamente satisfeito pela presta-

ção da sua equipa, que se bateu comgalhardia mas também com sereni-dade e muita inteligência, parecen-do até que nem sentiu a sua falta nobanco. Da sua parte, também não vis-lumbrámos qualquer sentimento derevolta mal contida, nem de arrepen-dimento pela explosão incontida: “foide mais o que se passou em Arouca!Não pude conter-me ...”

O talento dos treinadores portu-gueses está à prova por todo o lado,em quase todos os países do mundo,nos últimos anos. Desde o “specialone” José Mourinho e o seu staff (umabraço para o Silvino, que o BaltemarBrito está connosco...), ao regressadoAVB, o Fernando Santos, Manuel José,Jesualdo Ferreira, Nelo Vingada, o “nos-so” Prof. Neca, o Jaime Pacheco e tan-tos outros e outras … Qual será osegredo desse sucesso? E onde secultivam, qual a escola que conse-gue formar, tais pérolas? Parabéns!

De treinador e de árbitro todostemos um pouco. Jogador também jáfomos todos e continuamos cada uma não falhar um passe ou um rematee muito menos um penalty (“se forbem marcado é sempre golo”- diriaeu que se for golo é sempre bemmarcado!). Quando a nossa equipa

não ganha, a culpa ou é do árbitro,geralmente em 1º lugar, do treina-dor ou dos jogadores, conforme anossa boa ou má disposição momen-tânea e as altercações com os nos-sos parceiros de bancada ou do café.Se o treinador “é nabo e não perce-be nada de futebol” salvam-se os jo-gadores; para outros são os jogado-res que “não querem ganhar, porquejá são campeões ou porque queremqueimar o treinador, os malandrosque tanto dinheiro ganham e (porisso) não podem falhar...”. Vida difícila de treinador: e se a equipa ganha,a “culpa” nem é do treinador (que nãofaz parte da equipa? Nem o massa-gista ou o médico, o roupeiro? Ingra-tos é o que somos, os maldizentes.Afinal, das duas, UMA: ou há ou nãohá Equipa. É isso que se vê (ou nãovê, se não há!). A Equipa tem de serconstruída, no treino diário discipli-nado e imaginativo do corpo e damente, para ser testada em cada no-venta minutos de ansiedade e de boaou má fortuna. O papel – de lideran-ça – do treinador é, não pode deixarde ser, essencial e fundamental. É, ali-ás, a capacidade de liderança, que éo alvo do julgamento de cada um denós, em especial quando a nossa equi-

pa perde, pois quando ganha “(é) aequipa-que-ganha-não-se-mexe”. Re-param que mal o jogo começa e nãoperdoamos aos jogadores que falhame ao treinador “que devia ter posto oQuim em vez do Tónio e o Zé em vezdo Manel” (mesmo sem saber quemal treinaram ou se indispuseram…)?Admita-se: cada cabeça, sua senten-ça; cada adepto, um árbitro e um trei-nador. E as leis do jogo, sempre, sem-pre atuali-zadas?! Era bom. (…)

A “escola da vida” terá “formado”,de base, muitos dos “velhos timonei-ros” dos nossos principais clubes por-tugueses, até há uns trinta anos, aomesmo tempo que alguns deles as-sessoravam, esporadicamente, algunsbons “managers” importados (comoOtto Glória, Bela Guttman, Riera,Stessl, Hagan, Boby Robson ). Fala-mos de Fernando Vaz, Artur Baeta(bom amigo do Aves), Artur Quares-ma, Fernando Caiado, Pedroto, Má-rio Wilson, Toni, Meirim, Manuel Josée Manuel Cajuda, Mário Reis e mui-tos outros. Da autoria do primeirocitado recordo com saudade um pre-cioso livrinho que muito me ensinou,na hora certa, em especial no treinoe posição do corpo ao chutar a bola,com os dois pés. |||||

OBSERVADOR DE TREINADORES

Fim de semana de Páscoa em queapenas as meninas de Ringe estive-ram em ação, participando num tor-neio em Recarei, Paredes. Torneioonde tiveram uma ótima participação,empatando com o Nun’Alvares a umabola e perdendo 5-4 nas grandes pe-nalidades, no primeiro jogo, vencen-do depois o Salgueiros por 2-1 e oBuraco Fundo por 3-0. Neste torneiosaliente-se ainda o regresso de Cata-rina Gomes, depois de lesão compli-cada e prolongada. Já na semanaanterior várias equipas estiveram emcompetição. Assim, a equipa séniormasculina deslocou-se ao terreno doMitra e venceu por 2-0, a contar para

mais uma jornada do campeonatoda Inatel. Quanto à equipa de juve-nis deslocou-se ao difícil terreno doAparecida, de onde saiu derrotadopor 2-5. Em relação à equipa de Ini-ciados, saliente-se o excelente jogoque fez. Depois de começar o jogo aperder, consegui a reviravolta, ven-cendo por 3-1 o Oliveira do Douro.

Mas o principal destaque destaedição, vai para a equipa de Benjamins(na foto), que venceu o 1º Torneio daDecathlon (Maia), vencendo o No-gueirense (3-1) e Folgosa (3-2) nafase de grupos, e vencendo o Caste-lo da Maia na final por esmagador7-1. ||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Num balanço já à temporada deestreia na II Divisão, Norberto lem-bra que o plantel apenas dispunhade um jogador com experiência desegunda divisão, tudo o resto eramatletas da casa. “Temos muita juven-tudade e isso traduz-se em algumainstabilidade de resultados. Somoscapazes de fazer grandes jogos elogo a seguir jogos menos bem con-seguidos”, explica.

“Temos gente com potencial, maspoderemos reforçar dependendo dascondições financeiras que existirem”perspetiva desde já o técnico, assegu-rando que no próximo ano, a equi-pa “vai estar melhor”, embora refirarque neste momento é prematuro

prever a próxima temporada, fruto dasalterações no plantel que poderãoser produzidas.

Na próxima jornada a equipaavense desloca-se ao Viseu 2001,qunti classificado com 38 pontos.

NEGRELOS PERDE OUTRA VEZNo campeonato de Futsal daAssociaçao de Futebol do Porto, naSérie 2, da 1ª Divisão, a AR Negrelosvoltou a ceder e a perder. Destavavez foi na visita ao Meinedo ondeperdeu por 4-2. Com este resultado,a equipa está a tres pontos do lídero Vila Boa do Bispo.Na próxima jor-nada recebe o Areal , atualmenteno oitavo posto, com 39 pontos.

Já o Vale do Ave perdeu na rece-ção ao Escolas Arreigada por 1-2,mas mantém intactas as esperançasda manutenção, pois os seus 17pontos representam uma margemconfortável para o EDCG que somaapenas nove pontos. |||||

“Temos muita juven-tudade e isso traduz-seem alguma instabilidadede resultados”.NORBERTO, TRINADOR

ASSOCIAÇÃO MORADORES DE RINGE

Benjaminsem grande

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KARATÉ

Nos dias 31 de março e 1 de abril,Jorge Machado esteve presente nacidade de Cambiago em Milão, a par-ticipar no Open de Itália, com o apoiodo Ginásio Clube do Rio.

Embora estivesse limitado em vir-tude de uma micro-rutura que o ator-menta, o atleta venceu três elimina-tórias, perdendo no último combatepor decisão arbitral, já que no fim dotempo regulamentar verificou-se umempate.

Contudo, tal prestação, associadaaos recentes resultados, não passoudespercebida ao Selecionador Nacio-nal que o convocou para o Campeo-

Jorge Machado em Itália

Armindo Araújo e Miguel Ramalhonão conseguiram terminar como pre-tendiam nos primeiros dez lugares oRali de Portugal, depois do auspiciososétimo posto conseguido no México.

Após quatro dias de prova, o pi-loto de Santo Tirso estava conforma-do com o resultado alcançado, nachegada ao pódio instalado no Es-tádio o Algarve. “Estamos satisfeitospor termos conseguido terminar o rali.Iniciamos a prova com um objetivobem definido mas acabamos por nãoo conseguir alcançar”, lamentou.Contudo, nesta prova foi a melhordupla portuguesa “e isso é sempreum motivo de satisfação e dados osproblemas que tivemos durante a pro-va este foi o resultado possível”. “Osralis são assim e temos que estar pre-parados para tudo, lutar até ao fim enunca desistir”, avançou o piloto da

O S. Martinho cedeu um empatea uma bola na receção ao Perafita,mas continua bem lançado parasubir de divisão, dispondo de umavantagem de quatro pontos parao terceiro classificado e a 10 dolíder, justamente o Perafita. Na pró-xima jornada joga novamente emcasa, recebendo o Leões Seroa, no-no classificado com 38 pontos.

VILARINHO VENCEO Vilarinho FC voltou a fazer re-nascer a esperança da manuten-ção ao receber e vencer o Candalpor 2-1, somando agora 27 pon-tos e está apenas apenas a trêspontos da manutenção, emboratenha mais duas equipas com 28pontos a procurar o mesmo. Napróxima jornada desloca-se aoSandinenses, oitavo classificadocom 38 pontos. |||||

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A FREGUESIA DA AGRELA ACOLHE NO PRÓXIMODOMINGO O 2º PEDDY PAPER FOTOGRÁFICO,PROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO ESTRELAS DA SERRA

No próximo sábado 14 de abril,o Parque Urbano da Rabada aco-lhe o 2º Open de Matraquilhosda Rabada. A iniciativa é promo-vida pela Câmara Municipal deSanto Tirso, através da PRU – Mar-gens do Ave, parceria para rege-neração urbana. Todos os aman-tes da modalidade podem parti-cipar. Os três primeiros classifica-dos vão receber 100 euros, 50euros e 25 euros de prémio,respetivamente. Os interessadospodem inscrever-se e obter maisinformações através do telemóvel918 126 784. |||||

2º Open deMatraquilhosda Rabada

equipa WRC Team MINI Portugal.Se nos três dias anteriores do Rali

de Portugal, a dupla portuguesa nãofoi bafejada pela sorte, no último diavoltou a não ser muito feliz nas der-radeiras especiais algarvias. “Depoisdo problema de ontem tivemos deusar umas suspensões diferentes eo carro ficou com menos tração. Re-alisticamente tínhamos a noção quenão conseguiríamos subir lugares nageral e não fazia sentido arriscar.Mesmo assim ainda furamos na pe-núltima classificativa. Foi um rali difí-cil e incaracterístico mas temos aindamuitas provas pela frente e vamos lutarpor regressar aos bons resultados”,afirmou o piloto.

A próxima prova de Armindo Ara-újo e Miguel Ramalho é o Rali daArgentina, na estrada entre os próxi-mos dias 26 e 29 de abril. |||||

nato da Europa de Karate a realizarde 9 a 13 de maio em Tenerife - Es-panha. O atleta marca assim mais umavez presença no grande certame doKarate Europeu, com a esperança demelhorar o sétimo lugar conquista-do o ano passado. |||||

Problemas no Minicondicionam prestação

ORINETAÇÃO // PEDDY PAPER NA FREGUESIA DA AGRELA

Prova de orientaçãopara conhecer Agrela

No próximo domingo, a Associa-ção Estrela da Serra Agrela (ver edi-ção anterior do Entre Margens) vailevar a cabo o 2º Peddy Paper Foto-gráfico, que se traduz numa provapedestre de orientação para equipas.O objetivo é fazer um percurso aoqual estão associadas perguntas e/ou tarefas correspondentes, nestecaso, a vários sítios da Agrela, aler-tando a organização para o facto denão ser necessário conhecer a fre-guesia para participar nesta iniciati-va, pois todas as equipas terão ummapa no qual se poderão orientar.

No início do Peddy Paper serádado a cada equipa um mapa dasruas da freguesia, onde estará mar-cado o trajecto a seguir, e um pe-queno livro. Nesse livro estarão to-das as indicações: as ruas a seguir,as fotos a registar em cada lugar eas perguntas a responder. Os con-correntes terão que percorrer essepercurso, fotografar as imagens indi-cadas e responder acertadamenteàs questões colocadas.

As inscrições terminam amanhã,13 de abril, estando esta iniciativaaberta à participação de pessoas dequalquer idade, sendo que crian-

ças com idade inferior a 14 anostêm que ter pelo menos um adultoresponsável na equipa. As inscri-ções podem ser feitas através do si-te www.estrelasdaserra.com. No PeddyPaper do ano anterior, a Associa-ção Estrelas da Serra contou com21 equipas e mais de 60 pessoas.Este ano a organização diz ter sur-presas para os participantes.

TORNEIO DE PAINTBALLEntretanto, no início do mês, e talcomo anunciado na edição anteri-or do Entre Margens, a mesma as-sociação promoveu um torneio dePaintball, que contou com a partici-pação de nove equipas e um totalde 36 participantes. “Gostamosespecialmente de organizar este even-to pela participação da malta joveme por ser de facto um desporto in-teressante e diferente dos eventosque temos realizado. Para além dis-so, foi bom puder notar-se a partici-pação feminina a mostrar a sua ‘gar-ra’ e coragem”, refere a associaçãoque contabilizou mais de 1300bolas disparadas e mais de 30 jo-gos levados a cabo no primeiro do-mingo de abril (na imagem). |||||

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A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Guardizela, com 79 anos de idade, falecidona sua residência no dia 7 de Março de 2012. O fune-ral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no cemitério local. Suafamília, renovam os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º dia.

Eduardo de Freitas

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Roriz, com 71 anos de idade, falecido noHospital de S. Tirso no dia 7 de Março de 2012. Ofuneral realizou-se no dia 8 de Março, na CapelaMortuária da Vila das Aves, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no cemitério local. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º Dia.

Serafim Martins da Cunha

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VILA DAS AVESAGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 62 anos deidade, falecido no Hospital S. João do Porto no dia 4de Março. O funeral realizou-se no dia 6 de Março,na Capela Mortuária da Vila das Aves, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º dia.

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AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Bairro, com 60 anos de idade, falecida noIPO do Porto no dia 5 de Março de 2012. O funeralrealizou-se no dia 6 de Março, na Capela Mortuária daVila das Aves, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no cemitério local. Sua família, renova ossinceros agradecimentos pela participação no funerale missa de 7º dia.

Maria das Dores Ferreira

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VILA DAS AVES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lamas - S. Tirso, com 61 anos de idade,falecido no IPO do Porto no dia 15 de Março de 2012.O funeral realizou-se no dia 16 de Março, na CapelaMortuária da Vila das Aves, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no cemitério local. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º Dia.

Aníbal de Magalhães Moreira

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A família participa o falecimento da sua ente queri-da, natural de Vila das Aves, com 83 anos de idade,falecida na sua residência no dia 29 de Março de2012. O funeral realizou-se no dia 30 de Março, naCapela Mortuária da Vila das Aves, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º dia.

Joaquina Dias Pereira (Molhas)

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Horóscopo: segunda quinzena de abril

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 2 de Paus, quesignifica Perda de Oportunida-des. Amor: o amor espera por si,não o deixe passar! Que o futurolhe seja risonho! Saúde: pode terdores musculares, evite esforços.Dinheiro: esteja atento a tudo oque diz respeito à sua vida mate-rial. Pensamento positivo: o meufuturo será risonho! Números daSorte: 14, 24, 33, 51, 59, 62.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: A Morte, quesignifica Renovação. Amor: procu-re esquecer as situações menospositivas do seu passado afetivo.Saúde: sistema nervoso instável.Dinheiro: segurança financeira.Pensamento positivo: descubro aimensa força e coragem que tragodentro de si! Números da Sorte:3, 21, 29, 37, 43, 52.

GEMEOS (21/05 a 20/06)Carta Dominante: Rei de Espadas,que significa Poder, Autoridade.Amor: não deixe que a monotoniaafete a sua relação, puxe pelaimaginação. Saúde: não se auto-medique, procure o seu médico.Dinheiro: poderá sofrer um au-

mento inesperado. Pensamentopositivo: tenho a ousadia de so-nhar! Números da Sorte: 2, 9, 15,24, 48, 60.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 2 de Copas, quesignifica Amor. Amor: não tenhaatitudes infantis relacionadas comciúmes doentios ou emotividadedescontrolada. Saúde: cuidado coma automedicação. Adote uma ali-mentação saudável. Dinheiro: épocafavorável ao investimento em novosnegócios. Pensamento positivo:quem sabe proteger-se das emoçõesnegativas aprende a construir umfuturo risonho! Números da Sorte:1, 7, 19, 26, 35, 43.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: A Temperança,que significa Equilíbrio. Amor:aproveite o seu lado criativo paradar mimos a quem gosta. Saúde:tente levar uma vida mais relaxada,a agitação pode ser prejudicial paraa sua saúde. Dinheiro: o equilíbrioestá neste campo da sua vida. Pensa-mento positivo: liberto toda acriatividade que existe dentro demim e aprendo a contemplar o Belo.Números da Sorte: 4, 10, 12, 22, 31,

53.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Imperatriz,que significa Realização. Amor:apague de uma vez por todas asrecordações do passado. Saúde:não se automedique, procure anteso seu médico. Dinheiro: esta é umaboa altura para fazer uma doaçãode caridade. Pensamento positivo:olho em frente e vejo que existeuma luz ao fundo do túnel!Números da Sorte: 5, 19, 27, 38,43, 55.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: O Mundo, quesignifica Fertilidade. Amor: ossentimentos que tanto tentou es-conder vão aparecer à luz do dia.Saúde: cuidado com a alimentação.Dinheiro: não é a melhor alturapara fazer negócios ou comprarbens supérfluos. Pensamento posi-tivo: acredito nas minhas capacida-des! Números da Sorte: 9, 15, 21,28, 44, 46.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 6 de Paus, quesignifica Ganho. Amor: faça algoespecial e romântico para quem

ama. Saúde: procure relaxar eandar tranquilo. Dinheiro: paranão se surpreender verifique regu-larmente o seu saldo bancário.Pensamento positivo: a felicidadeespera por si, aproveite-a! Núme-ros da Sorte: 1, 12, 28, 31, 38, 46.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 5 de Espadas,que significa Avareza. Amor: nãoseja mal-humorado. Saúde: façaalguns exercícios físicos mesmo emsua casa. Dinheiro: não deixe paraamanhã aquilo que pode fazerhoje. Pensamento positivo: protejaas suas emoções tornando-se cadadia que passa num ser humanomais forte e então sim, será feliz!Números da Sorte: 3, 10, 17, 21,29, 40.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: O Papa, quesignifica Sabedoria. Amor: dê maisatenção aos seus familiares maispróximos. Reúna a sua família como propósito de falarem sobre osproblemas que vos preocupam.Saúde: tudo correrá dentro dosparâmetros normais. Dinheiro:nada de preocupante acontecerá.Pensamento positivo: defendo a

harmonia através da sinceridade.Números da Sorte: 5, 14, 29, 33,42, 56.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: A Força, quesignifica Força, Domínio. Amor:Não se deixe influenciar por ter-ceiros, poderá sair prejudicado.Saúde: cuidado com os seus ouvi-dos. Dinheiro: não se precipite epense bem antes de investir as suaseconomias. Pensamento positivo:só erra quem está a aprender afazer as coisas da maneira certa!Números da Sorte: 6, 12, 19, 27,37, 61.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rainha de Co-pas, que significa Generosidade.Amor: se não disser aquilo quesente de verdade, ninguém o pode-rá adivinhar. Saúde: cuidado com oexcesso de açúcar no sangue, poispoderá ter tendência para diabe-tes. Dinheiro: este é um períodoem que pode fazer uma pequenaextravagância, mas procure não seexceda. Pensamento positivo: queo seu olhar tenha o brilho do sol!Números da Sorte: 1, 15, 23, 27,31, 47.

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