Entre Gadasar

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Trabalho de Instalações Elétricas Prediais Lorena Ferreira Martins Lucas Fonseca de Oliveira Suéllen Lopes Gualberto Thais Sorna Silingovschi Uberlândia, 01 de Fevereiro de 2015

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  • Trabalho de Instalaes Eltricas

    Prediais

    Lorena Ferreira Martins

    Lucas Fonseca de Oliveira

    Sullen Lopes Gualberto

    Thais Sorna Silingovschi

    Uberlndia, 01 de Fevereiro de 2015

  • Sumrio

    Introduo ................................................................................................................................. 4

    Mtodo dos Lmens .................................................................................................................. 4

    Primeiro passo ........................................................................................................................... 4

    Segundo passo ........................................................................................................................... 8

    Terceiro passo ........................................................................................................................... 8

    Quarto passo ............................................................................................................................ 10

    Quinto passo ............................................................................................................................ 11

    Sexto passo .............................................................................................................................. 11

    Clculo luminotcnico da clnica ............................................................................................ 12

    Carga instalada ........................................................................................................................ 29

    Demanda ................................................................................................................................. 29

    Calculo da carga instalada ....................................................................................................... 32

    Calculo da demanda ................................................................................................................ 32

    Mtodo para Dimensionamento do Circuito ........................................................................... 34

    Dimensionamento do Condutor Fase ...................................................................................... 35

    Primeiro critrio ...................................................................................................................... 35

    Segundo critrio ...................................................................................................................... 35

    Mtodo de Instalao .............................................................................................................. 36

    Capacidade de Conduo de Corrente - ............................................................................. 36

    Clculo da Corrente de Projeto - IB ........................................................................................ 38

    Terceiro critrio ....................................................................................................................... 40

    Clculo da Queda de Tenso ................................................................................................... 41

    Quarto critrio ......................................................................................................................... 42

    Quinto critrio ......................................................................................................................... 43

    Sexto critrio ........................................................................................................................... 44

    Proteo contra choques eltricos ........................................................................................... 45

    Dimensionamento do Condutor Neutro .................................................................................. 48

    Dimensionamento do Condutor de Proteo ........................................................................... 48

    Dimensionamento do Eletroduto ............................................................................................. 49

    Queda de tenso do circuito alimentador ................................................................................ 51

    Circuito #1: Iluminao Interna .............................................................................................. 52

    Circuito #2: Iluminao Externa ............................................................................................. 57

    Circuito #3: Ar Condicionado Sala ......................................................................................... 61

    Circuito #4: Ar Condicionado Consultrio 1 .......................................................................... 65

  • Circuito #5: Ar Condicionado Consultrio 2 .......................................................................... 69

    Circuito #6: Ar Condicionado Consultrio 3 .......................................................................... 73

    Circuito #7: Chuveiro 1 ........................................................................................................... 77

    Circuito #8: Chuveiro 2 ........................................................................................................... 81

    Circuito #9: Tomadas sala (TV e uso geral inferiores) ........................................................... 85

    Circuito #10: Tomadas sala ( uso geral superior )................................................................... 89

    Circuito #11: Tomadas fogo/geladeira e uso geral ................................................................ 93

    Circuito #12: Tomadas micro-ondas ....................................................................................... 97

    Circuito #13: Tomadas uso geral banheiro 1 e 2 e QDP ....................................................... 101

    Circuito #14: Tomadas corredor e banheiro 3 ....................................................................... 105

    Circuito #15: Tomadas Consultrio 1 ................................................................................... 109

    Circuito #16: Tomadas Consultrio 2 ................................................................................... 113

    Circuito #17: Tomadas Consultrio 3 ................................................................................... 117

    Circuito #18: Tomadas Varanda ........................................................................................... 121

    Dimensionamento do Eletroduto ........................................................................................... 125

  • Introduo

    No mbito da disciplina de Instalaes Eltricas Prediais fornecida pelo curso de

    Graduao em Engenharia Civil, foi requisitado aos alunos do curso um trabalho final

    para a aplicao dos conceitos aprendidos em sala de aula. O trabalho consistiu em

    realizar o projeto eltrico de uma edificao. A edificao em estudo para este trabalho

    foi elaborada pelos alunos do cursos no segundo semestre, na disciplina de Projeto de

    Edificaes e consiste de uma clnica odontolgica.

    Este relatrio dedicou-se a explicar o funcionamento e o dimensionamento dos

    circuitos terminais e alimentadores para uma instalao eltrica de baixa tenso, bem

    como executar os clculos aqui mostrados para determinar a seo dos condutores de

    cada um dos circuitos existentes no projeto desenvolvido em funo da necessidade

    calculada atravs do Mtodo de Lumens.

    Mtodo dos Lmens

    O Mtodo dos Lmens muito utilizado no dimensionamento da distribuio de focos

    de luz em um recinto fechado, levando em considerao vrios fatores. Apesar de ser o mais

    simples dos mtodos de clculo e o mais usado, este mtodo no certeiro. Pela proposta do

    projeto de clculo luminotcnico, utiliza-se o mtodo dos lmens para encontrar a quantidade

    de luminrias, lmpadas e reatores em cada cmodo, bem como sua distribuio espacial.

    Primeiro passo

    Inicia-se especificando o nvel de iluminncia do ambiente, conforme necessrio s

    atividades realizadas no mesmo. Tais valores podem ser encontrados na NBR 5413 como

    base de referncia, sendo apresentado em cada caso em trs valores.

  • Figura 1 Tabela de Iluminncia por classe de tarefas visuais

    Destes, deve-se considerar o valor do meio em todos os casos. O valor mais alto deve ser

    utilizado quando:

    a. A tarefa se apresenta com refletncias e contrastes bastantes baixos;

    b. Erros so de difcil correo;

    c. O trabalho visual crtico;

    d. Alta produtividade ou preciso so de grande importncia;

    e. A capacidade visual do observador est abaixo da mdia.

    O valor mais baixo das trs iluminncias deve ser utilizado quando:

    a. Refletncias ou contrastes so relativamente altos;

    b. A tarefa executada ocasionalmente;

    c. A velocidade e/ou preciso no so importantes;

    Mas como o projeto estudado de uma clnica, esses valores so diferentes. De acordo com

    as tabelas a seguir da NBR 5413, a iluminao de uma clnica deve ser focada nos valores

    abaixo:

  • Figura 2 Iluminncia de Interiores para Hospitais e Residncias (NBR 5413).

    Segundo passo

    Nesta segunda etapa, so feitas as escolhas de lmpadas, luminrias e reatores que

    iro compor o projeto.

    Terceiro passo

    Aqui comea a ocorrer o levantamento de parmetros que sero fundamentais nos

    clculos de quantidade de lmpadas, reatores e luminrias nos cmodos.

    Para a lmpada, procura-se conhecer o valor de seu fluxo luminoso ().

    Para o reator, extrai-se o valor do fluxo luminoso () presente no datasheet do

    mesmo.

  • Para a luminria, necessrio determinar o Fator de Utilizao (), valor este sempre

    menor ou igual a 1 (quando no dado em porcentagem). O Fator de Utilizao avalia de forma

    aproximada as condies de reflexo da luminria mais a do ambiente, assim como as

    dimenses do mesmo, as quais se mostram atravs do chamado ndice de Recinto (K). Seu

    valor pode ser encontrado atravs das seguintes equaes:

    Para iluminao direta:

    =.

    ( + )

    Para iluminao indireta:

    =3. .

    2. ( + )

    Onde:

    = comprimento do recinto;

    = largura do recinto;

    = p direito til (p direito total menos a altura do plano de trabalho menos a altura do

    pendente da luminria);

    = distncia do teto ao plano de trabalho.

    Aps a obteno do ndice de Recinto, utiliza-se uma tabela, geralmente fornecida

    pelo fabricante da luminria, que possui valores do Fator de Utilizao variveis de acordo

    com a refletncia aproximada de teto, paredes e piso, alm do prprio ndice de Recinto,

    como mostra o exemplo:

  • Tabela 3 Exemplo de Fator de Utilizao de uma luminria

    Quarto passo

    Nesta etapa, determina-se o nmero n de lmpadas atravs da expresso:

    =.

    . . .

    Onde:

    = nmero de lmpadas;

    = iluminamento mdio (em lx), estabelecido na primeira etapa;

    S = rea do local (em m2);

    = fluxo luminoso da lmpada (em lm), coletado na terceira etapa;

    = fator de utilizao, coletado na terceira etapa;

    = fator de fluxo luminoso, coletado na terceira etapa;

    = fator de depreciao, estabelecido na quarta etapa.

  • O valor do Fator de Depreciao pode ser encontrado na tabela a seguir e representa

    a perca da eficincia de iluminao por questes de limpeza e manuteno do ambiente.

    Perodo de Manuteno (horas)

    Ambiente 2500 5000 7500

    Limpo 0,95 0,91 0,88

    Normal 0,91 0,85 0,80

    Sujo 0,80 0,66 0,57

    Tabela 4 Fator de Depreciao.

    Quinto passo

    Aps o clculo do nmero necessrio de lmpadas para a iluminao do ambiente em

    questo, deve-se definir a quantidade de luminrias () a ser utilizado no cmodo. Para tanto,

    basta dividir o valor de lmpadas encontrado pelo nmero de lmpadas por luminria.

    Sexto passo

    Visando uma distribuio uniforme das luminrias encontradas no passo anterior,

    podem-se empregar algumas frmulas que facilitariam o processo de deciso do

    posicionamento das mesmas.

    Alm disso, importante a recomendao de sempre acrescentar luminrias quando

    a quantidade encontrada na etapa passada no for condizente com a distribuio desejada.

    Para a quantidade de luminrias no comprimento, utiliza-se a expresso:

    =

    .

    Para a quantidade de luminrias na largura, utiliza-se:

  • =

    .

    Onde:

    = quantidade de luminrias distribudas ao longo do comprimento;

    = quantidade de luminrias distribudas ao longo da largura;

    = comprimento do cmodo;

    = largura do cmodo;

    = nmero de luminrias.

    Clculo luminotcnico da clnica

    Consultrio 1

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    P-direito til (h): 2,00m

    Medida utilizada no comprimento (a): 2,86m

    Medida utilizada na largura (b): 4,87m

    Cor do teto: clara

    Cor das paredes: claras

    Cor do piso: escuro

    Ambiente limpo, com manuteno mensal

    Obs: Os dados de p-direito til, cor de teto, cor de parede, cor de piso e ambiente

    limpo com manuteno mensal foram considerados os mesmos nos clculos de todos os

    cmodos da clnica para descobrir o nmeros de lmpadas.

    Iluminncia

    De acordo com a NBR 5413, utilizou-se como valor de iluminncia para este

    consultrio de 300 lx (E).

  • Escolha dos Componentes

    A escolha foi de uma lmpada fluorescente tubular, por ser um consultrio de uma

    clnica. Neste caso, foi escolhida a lmpada OSRAM LUMILUX T5 HE 28W/840. Tal

    lmpada apresenta fluxo luminoso de 2900 lm, potncia de 28W, IRC de 80-89% e

    temperatura de cor mista de 4000K.

    O reator escolhido foi o reator eletrnico REH T5 SL DUO 2x28W/220/50-60, com fator

    de fluxo luminoso igual a 1.

    A luminria escolhida foi a DE 500 2x28 da INTRAL, com um rendimento de 61% e

    que pode ser utilizado em conjunto com a lmpada e reator.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo DE 500 2x28, e filtrando os valores

    com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo para

    teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do Fator

    de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    2,86.4,87

    2(2,86 + 4,87)= 0,9

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,44.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. Neste caso, o ambiente pode ser considerado como limpo, por ser um consultrio de

    uma clnica. Alm disso, considerando a manuteno em uma clnica, possvel se afirmar

  • que sua manuteno mensal. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente

    referido de = 0,95.

    Na sequncia, se utiliza a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    300.13,9282

    2900.0,44.1.0,95= 3,45

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 4, distribuindo 2 luminrias de

    duas lmpadas cada pelo recinto.

    Consultrio 2

    Dimenses

    Medida utilizada no comprimento: 4,85m

    Medida utilizada na largura: 4,35m

    rea total do ambiente: 21,1m

    Iluminncia

    De acordo com a NBR 5413, utilizou-se como valor de iluminncia para este

    consultrio de 300 lx (E.

    Escolha dos Componentes

    A escolha foi de uma lmpada fluorescente tubular, por ser um consultrio de uma

    clnica. Neste caso, foi escolhida a lmpada OSRAM LUMILUX T5 HE 28W/840. Tal

    lmpada apresenta fluxo luminoso de 2900 lm, potncia de 28W, IRC de 80-89% e

    temperatura de cor mista de 4000K.

    O reator escolhido foi o reator eletrnico REH T5 SL DUO 2x28W/220/50-60, com fator

    de fluxo luminoso igual a 1.

  • A luminria escolhida foi a DE 500 2x28 da INTRAL, com um rendimento de 61% e

    que pode ser utilizado em conjunto com a lmpada e reator.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo DE 500 2x28, e filtrando os valores

    com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo para

    teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do Fator

    de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    4,85.4,35

    2(4,85 + 4,35)= 1,15

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,45.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. Neste caso, o ambiente pode ser considerado como limpo, por ser um consultrio de

    uma clnica. Alm disso, considerando a manuteno em uma clnica, possvel se afirmar

    que sua manuteno mensal. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente

    referido de = 0,95.

    Na sequncia, se utiliza a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    300.21,1

    2900.0,45.1.0,95= 5,11

  • Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 6, distribuindo 3 luminrias de

    duas lmpadas cada pelo recinto.

    Consultrio 3

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 4,35m

    Medida utilizada na largura: 3,85m

    rea total do ambiente: 16,74m

    Iluminncia

    De acordo com a NBR 5413, utilizou-se como valor de iluminncia para este

    consultrio de 300 lx (E).

    Escolha dos Componentes

    A escolha foi de uma lmpada fluorescente tubular, por ser um consultrio de uma

    clnica. Neste caso, foi escolhida a lmpada OSRAM LUMILUX T5 HE 28W/840. Tal

    lmpada apresenta fluxo luminoso de 2900 lm, potncia de 28W, IRC de 80-89% e

    temperatura de cor mista de 4000K.

    O reator escolhido foi o reator eletrnico REH T5 SL DUO 2x28W/220/50-60, com fator

    de fluxo luminoso igual a 1.

    A luminria escolhida foi a DE 500 2x28 da INTRAL, com um rendimento de 61% e

    que pode ser utilizado em conjunto com a lmpada e reator.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo DE 500 2x28, e filtrando os valores

    com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo para

    teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do Fator

    de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

  • Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    4,35.3,85

    2(4,35 + 3,85)= 1,02

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,44.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. Neste caso, o ambiente pode ser considerado como limpo, por ser um consultrio de

    uma clnica. Alm disso, considerando a manuteno em uma clnica, possvel se afirmar

    que sua manuteno mensal. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente

    referido de = 0,95.

    Na sequncia, se utiliza a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    300.16,74

    2900.0,44.1.0,95= 4,14

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 4, distribuindo 2 luminrias de

    duas lmpadas cada pelo recinto.

    Sala de Espera

    3.4.1 Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 4,85m

  • Medida utilizada na largura: 8,85m

    rea total do ambiente: 42,92m

    Iluminncia

    De acordo com a NBR 5413, salas de espera devem ter valor de iluminncia (E) de

    150 200 lx.

    Escolha dos Componentes

    A escolha foi de uma lmpada fluorescente tubular. Neste caso, foi escolhida a

    lmpada OSRAM LUMILUX T5 HE 28W/840. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de

    2900 lm, potncia de 28W, IRC de 80-89% e temperatura de cor mista de 4000K.

    O reator escolhido foi o reator eletrnico REH T5 SL DUO 2x28W/220/50-60, com fator

    de fluxo luminoso igual a 1.

    A luminria escolhida foi a DE 500 2x28 da INTRAL, com um rendimento de 61% e

    que pode ser utilizado em conjunto com a lmpada e reator.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo DE 500 2x28, e filtrando os valores

    com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo para

    teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do Fator

    de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    4,85.8,85

    2(4,85 + 8,85)= 1,57

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,51.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

  • O ambiente pode ser considerado como limpo, por fazer parte de uma clnica,

    considerando que h empregados para realizar tal limpeza. Alm disso, considerando a

    manuteno em uma clnica, possvel se afirmar que sua manuteno mensal. Portanto, o

    valor de Fator de Depreciao para o ambiente referido de = 0,95.

    Na sequncia, se utiliza a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    200.42,92

    2900.0,51.1.0,95= 6,11

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 6, distribuindo 3 luminrias de

    duas lmpadas cada pelo recinto.

    Cozinha

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 3,85m

    Medida utilizada na largura: 2,85m

    rea total do ambiente: 10,97m

    Ilumincia

    A NBR 5413 recomenda, para cozinhas, um valor de iluminncia (E) de 150 lx.

    Escolha dos Componentes

    A escolha foi de uma lmpada fluorescente tubular. Neste caso, foi escolhida a

    lmpada OSRAM LUMILUX T5 HE 28W/840. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de

    2900 lm, potncia de 28W, IRC de 80-89% e temperatura de cor mista de 4000K.

    O reator escolhido foi o reator eletrnico REH T5 SL DUO 2x28W/220/50-60, com fator

    de fluxo luminoso igual a 1.

    A luminria escolhida foi a DE 500 2x28 da INTRAL, com um rendimento de 61% e

    que pode ser utilizado em conjunto com a lmpada e reator.

  • Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo DE 500 2x28, e filtrando os valores

    com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo para

    teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do Fator

    de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    3,85.2,85

    2(3,85 + 2,85)= 0,82

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,38.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. um ambiente onde tem empregados para realizar a limpeza, e possui uma

    manuteno mensal. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente referido de

    = 0,95.

    Na sequncia, se utiliza a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    150.10,97

    2900.0,38.1.0,95= 1,57

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 2, distribuindo 1 luminria de

    duas lmpadas cada pelo recinto.

    Banheiro 1 e 2

    Dimenses

  • Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 1,85m

    Medida utilizada na largura: 2,10m

    rea total do ambiente: 3,88m

    Iluminncia

    Por recomendao da NBR 5413, o valor mdio de iluminncia (E) para banheiros

    de 150 lx.

    Escolha dos Componentes

    Para o banheiro, pareceu apropriada a utilizao de uma lmpada fluorescente

    compacta com uma temperatura de cor mais quente. A lmpada escolhida foi a OSRAM

    DULUXSTAR MINI TWIST T3 18W/865. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de 1110

    lm, potncia de 18W, IRC de 80-89% e temperatura de cor de 6500K.

    A lmpada escolhida j apresenta um reator embutido, considerando seu fator de fluxo

    luminoso igual a 1.

    O modelo de luminria escolhido foi o Prsio 1xTC-D 18W da ITAIM, com um

    rendimento de 43%.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo Prsio 1xTC-D 18W, e filtrando os

    valores com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo

    para teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do

    Fator de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    1,85.2,1

    2(1,85 + 2,1)= 0,43

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,26.

  • Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. um ambiente constantemente utilizado, e deve ser mantido sempre agradvel e

    higinico. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente referido de = 0,95.

    Em seguida, utiliza-se a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    150.3,88

    1110.0,26.1.0,95= 2,13

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 2, distribuindo 2 luminria de

    uma lmpada cada pelo recinto.

    Banheiro 3

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 2,36m

    Medida utilizada na largura: 1,35m

    rea total do ambiente: 3,18m

    Iluminncia

    Por recomendao da NBR 5413, o valor mdio de iluminncia (E) para banheiros

    de 150 lx.

  • Escolha dos Componentes

    Para o banheiro, pareceu apropriada a utilizao de uma lmpada fluorescente

    compacta com uma temperatura de cor mais quente. A lmpada escolhida foi a OSRAM

    DULUXSTAR MINI TWIST T3 18W/865. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de 1110

    lm, potncia de 18W, IRC de 80-89% e temperatura de cor de 6500K.

    A lmpada escolhida j apresenta um reator embutido, considerando seu fator de fluxo

    luminoso igual a 1.

    O modelo de luminria escolhido foi o Prsio 1xTC-D 18W da ITAIM, com um

    rendimento de 43%.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo Prsio 1xTC-D 18W, e filtrando os

    valores com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo

    para teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do

    Fator de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    2,36.1,35

    2(2,36 + 1,35)= 0,43

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,26.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. um ambiente constantemente utilizado, e deve ser mantido sempre agradvel e

    higinico. Portanto, o valor de Fator de Depreciao para o ambiente referido de = 0,95.

  • Em seguida, utiliza-se a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    150.3,18

    1110.0,26.1.0,95= 1,74

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 2, distribuindo 2 luminria de

    uma lmpada cada pelo recinto.

    Quarto de preparao

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 1,85m

    Medida utilizada na largura: 2,10m

    rea total do ambiente: 3,88m

    Iluminncia

    Por recomendao da NBR 5413, utilizou-se o valor mdio para quartos de

    preparao, que de 200lx (E).

    Escolha dos Componentes

    Pareceu apropriada a utilizao de uma lmpada fluorescente compacta com uma

    temperatura de cor mais fria. A lmpada escolhida foi a OSRAM DULUXSTAR MINI

    TWIST T3 18W/827. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de 1180 lm, potncia de 18W,

    IRC de 80-89% e temperatura de cor de 2700K.

    A lmpada escolhida j apresenta um reator embutido, considerando seu fator de fluxo

    luminoso igual a 1.

    O modelo de luminria escolhido foi o Prsio 1xTC-D 18W da ITAIM, com um

    rendimento de 43%.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

  • Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo Prsio 1xTC-D 18W, e filtrando os

    valores com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo

    para teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do

    Fator de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,10m.

    =.

    ( + )=

    1,85.2,10

    2(1,85 + 2,10)= 0,49

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,26.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. A sala de preparao necessita de uma alta higiene, pois na sala ocorrera os processos

    necessrio realizados no paciente para sua consulta. Considerando que este ambiente de alta

    importncia, a manuteno no mesmo deve ser de alta eficcia. Neste caso, o valor de Fator

    de Depreciao para o ambiente referido de = 0,95.

    Em seguida, utiliza-se a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    200.3,88

    1180.0,26.1.0,95= 2,67

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 2, distribuindo 2 luminria de

    uma lmpada cada pelo recinto.

    Corredor (parte inicial)

    Dimenses

  • Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 2,01m

    Medida utilizada na largura: 3,60m

    rea total do ambiente: 7,23m

    Iluminncia

    Segundo a NBR 5413, o valor de iluminncia recomendado para corredores de 100

    lx (E), sendo este o valor adotado para o projeto.

    Escolha dos Componentes

    Pareceu apropriada a utilizao de uma lmpada fluorescente compacta com uma

    temperatura de cor mais fria. A lmpada escolhida foi a OSRAM DULUXSTAR MINI

    TWIST T3 18W/827. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de 1180 lm, potncia de 18W,

    IRC de 80-89% e temperatura de cor de 2700K.

    A lmpada escolhida j apresenta um reator embutido, considerando seu fator de fluxo

    luminoso igual a 1.

    O modelo de luminria escolhido foi o Prsio 1xTC-D 18W da ITAIM, com um

    rendimento de 43%.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo Prsio 1xTC-D 18W, e filtrando os

    valores com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo

    para teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do

    Fator de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    2,01.3,60

    2(2,01 + 3,60)= 0,64

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,26.

  • 3.9.5 Determinao do Nmero de Lmpadas

    Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. O corredor da passagem aos consultrios da clinica, portanto deve ser bem limpo.

    Alm disso, o corredor serve para orientar os pacientes para seu determinado consultrio,

    tendo que ter manuteno mensal. Neste caso, o valor de Fator de Depreciao para o

    ambiente referido de = 0,95.

    Em seguida, utiliza-se a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    100.7,23

    1180.0,26.1.0,95= 2,48

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 2, distribuindo 2 luminrias de

    uma lmpda cada pelo recinto.

    Corredor (parte final)

    Dimenses

    Os dados mais relevantes do clculo luminotcnico pelo mtodo dos lmens so:

    Medida utilizada no comprimento: 8,45m

    Medida utilizada na largura: 1,35m

    rea total do ambiente: 11,40m

    Iluminncia

    Segundo a NBR 5413, o valor de iluminncia recomendado para corredores de 100

    lx (E), sendo este o valor adotadopara o projeto.

  • Escolha dos Componentes

    Pareceu apropriada a utilizao de uma lmpada fluorescente compacta com uma

    temperatura de cor mais fria. A lmpada escolhida foi a OSRAM DULUXSTAR MINI

    TWIST T3 18W/827. Tal lmpada apresenta fluxo luminoso de 1180 lm, potncia de 18W,

    IRC de 80-89% e temperatura de cor de 2700K.

    A lmpada escolhida j apresenta um reator embutido, considerando seu fator de fluxo

    luminoso igual a 1.

    O modelo de luminria escolhido foi o Prsio 1xTC-D 18W da ITAIM, com um

    rendimento de 43%.

    Determinao do Fator de Utilizao ()

    Utilizando-se da tabela fornecida pelo modelo Prsio 1xTC-D 18W, e filtrando os

    valores com ndice de reflexo de 70 50 10, sendo os valores em porcentagem de reflexo

    para teto, parede e piso conforme requisitado para o ambiente possvel encontrar o valor do

    Fator de Utilizao atravs do clculo primeiramente do ndice do Recinto (K).

    Pela Curva de Distribuio Luminosa, conclui-se que a iluminao direta. Neste

    caso, o valor de p-direito til considerado foi de 2,00m.

    =.

    ( + )=

    8,45.1,35

    2,00(8,45 + 1,35)= 0,58

    Em seguida, atravs da anlise da tabela de Fator de Utilizao da referida luminria

    e utilizando-se a relao entre e o valor de K recm-calculado, encontra-se = 0,26.

    Determinao do Nmero de Lmpadas

  • Primeiramente, deve-se considerar o Fator de Depreciao para o ambiente em

    questo. O corredor da passagem aos consultrios da clinica, portanto deve ser bem limpo.

    Alm disso, o corredor serve para orientar os pacientes para seu determinado consultrio,

    tendo que ter manuteno mensal. Neste caso, o valor de Fator de Depreciao para o

    ambiente referido de = 0,95.

    Em seguida, utiliza-se a equao do Mtodo dos Lmens para clculo do nmero de

    lmpadas necessrio:

    =.

    . . . =

    100.11,40

    1180.0,26.1.0,95= 3,91

    Neste caso, arredondamos o numero de lmpadas para 4, distribuindo 4 luminrias de

    uma lmpada cada pelo recinto.

    Carga instalada

    o somatrio das potncias ativas nominais (kW) dos equipamentos eltricos de

    uma unidade consumidora que, aps a concluso dos trabalhos de instalao, estaro em

    condies de entrar em funcionamento. Os aparelhos com previso de serem adquiridos

    e instalados futuramente, podem tambm ser computados no clculo, a critrio do

    consumidor, visando dimensionar a entrada de servio j considerando o aumento de

    carga da unidade consumidora.

    Demanda

    O dimensionamento da entrada de servio das unidades consumidoras urbanas ou

    rurais atendidas por redes secundrias trifsicas (127/220V), com carga instalada entre

    15,1 kW e 75,0 kW deve ser feito pela demanda provvel da edificao, cujo valor pode

    ser igual ou inferior a sua carga instalada, pois determinada pela potncia aparente

    (kVA).

  • A Norma ND-5.1 apresenta um critrio para o clculo da demanda (D) que dada

    pela seguinte expresso:

    D = a + b + c + d + e + f

    Onde:

    a: demanda referente a iluminao e tomadas, dada pela Tabela 1 para unidades

    consumidoras no residenciais.

    b: demanda relativa aos aparelhos eletrodomsticos e de aquecimento. Os fatores de

    demanda, dados pelas Tabelas 2 e 3, devem ser aplicados, separadamente, carga

    instalada dos seguintes grupos de aparelhos:

    - b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras eltricas;

    - b2: aquecedores de gua por acumulao e por passagem;

    - b3: fornos, foges e aparelhos tipo "Grill";

    - b4: mquinas de lavar e secar roupas, mquinas de lavar louas e ferro eltrico;

    - b5: demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira,

    liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor, etc.).

    c: demanda dos aparelhos condicionadores de ar, determinada pela Tabela 3.

    (No caso de condicionador central de ar, utilizar fator de demanda igual a 100%.).

    d: demanda de motores eltricos.

    e: demanda de mquinas de solda e transformador.

    f: demanda dos aparelhos de raios-X.

    Para o projeto em questo, foram utilizadas apenas as letras a, b e c para o

    clculo da demanda, fazendo com que as outras variveis sejam iguais a zero. As tabelas

    utilizadas para o calculo so as seguintes:

  • Calculo da carga instalada

    Sabendo a quantidade de potncia que cada circuito do projeto consome, pode-se

    calcular a carga instalada do projeto. A tabela abaixo mostra a potncia total consumida

    por cada circuito.

    Tabela 4 Potncia dos circuitos do projeto.

    Somado todas as cargas do projeto, descobrimos que a carga instalada tem valor

    de 32112W, fazendo assim a clnica ser do Tipo C, pois esta entre 15kW e 75kW. Assim,

    necessita-se do calculo da demanda.

    Calculo da demanda

    Devido aos fatores de potncia das cargas serem diferentes, o calculo da demanda

    realizada por meio da somatria vetorial dos termos sendo necessrio o clculo das

    potncias reativais de cada circuito.

    Fatores de demanda:

    Circuito 1 FD = 0,86 (Tabela 1)

    Circuito 2 FD = 0,81 (Tabela 1)

  • Circuito 3 6 FD = 0,76 (Tabela 3)

    Circuito 7 e 8 FD = 0,92 (Tabela 3)

    Circuito 9 FD = 0,7 (Tabela 2)

    Circuito 10 FD = 0,81 (Tabela 1)

    Circuito 11 FD = 0,7 (Tabela 2)

    Circuito 12 FD = 0,8 (Tabela 2)

    Circuito 13 FD = 0,81 (Tabela 1)

    Circuito 14 FD = 0,81 (Tabela 1)

    Circuito 15, 16 e 17 FD = 0,81 (Tabela 1)

    Circuito 18 FD =0,81 (Tabela 1)

    Tendo os fatores de demanda para cada circuito, calcula-se a demanda provvel

    atravs da tabela a seguir:

    Circuito Tipo fp PT (W) QT

    (VAr) FD PD (W)

    QD

    (VAr)

    1- a 0,99 868 123,68 0,86 746,48 106,37

    2- a 0,99 1064 151,61 0,81 861,84 122,81

    3- c 0,80 1700 1275,00 0,76 1292,00 969,00

    4- c 0,80 900 675,00 0,76 684,00 513,00

    5- c 0,80 1100 825,00 0,76 836,00 627,00

    6- c 0,80 900 675,00 0,76 684,00 513,00

    7- b1 1,00 5000 0,00 0,92 4600,00 0,00

    8- b1 1,00 5000 0,00 0,92 4600,00 0,00

    9- b5 0,80 1400 1050,00 0,70 980,00 735,00

    10- a 0,80 1900 1425,00 0,81 1539,00 1154,25

    11- b3 0,90 880 426,20 0,70 616,00 298,34

    12- b3 0,80 900 675,00 0,80 720,00 540,00

  • 13- a 0,85 1500 929,62 0,81 1215,00 752,99

    14- a 0,85 1900 1177,51 0,81 1539,00 953,79

    15- a 0,85 1900 1177,51 0,81 1539,00 953,79

    16- a 0,85 1900 1177,51 0,81 1539,00 953,79

    17- a 0,85 1900 1177,51 0,81 1539,00 953,79

    18- a 0,85 1400 867,64 0,81 1134,00 702,79

    Tabela 5 Clculos para a descoberta da demanda

    Sabendo que o somatrio de PD = 26,66 kW e que QD = 10,85 kVAr, chega-se a

    concluso que a demanda provvel do projeto de D = 28,78 kVA.

    Tabela 6 - Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas/rurais atendidas por

    redes secundrias trifsicas (127/220V) ligaes a 4 fios

    Analisando a Tabela 6, nota-se que o projeto um consumidor do tipo C4, pois

    sua demanda provvel est entre 27,1 e 38 kVA. Portanto ser usado um disjuntor de 100

    A para proteo e um condutor de 35 mm para o ramal de entrada.

    Mtodo para Dimensionamento do Circuito

    chamada de dimensionamento tcnico de um circuito a aplicao de diversas

    prescries da NBR 5410 relativas escolha da seo de um condutor e do seu respectivo

    dispositivo de proteo. Todas as etapas do processo de dimensionamento possuem igual

    importncia, visto que a adoo da maior seo de condutor encontrada o que ir

    garantir uma melhor proteo eltrica sobre o circuito do projeto. Para que um circuito

    seja considerado completa e corretamente dimensionado, so precisos seis clculos

    diferentes, sendo estas etapas apresentadas a seguir.

  • Os seis critrios tcnicos de dimensionamento do condutor fase so:

    Seo mnima;

    Capacidade de conduo de corrente;

    Queda de tenso;

    Proteo contra sobrecargas;

    Proteo contra curto-circuito;

    Proteo contra contatos indiretos.

    O dimensionamento dos condutores de neutro e de proteo possui caractersticas

    adicionais prprias e, estas, so abordadas separadamente.

    Dimensionamento do Condutor Fase

    Primeiro critrio

    As sees mnimas dos condutores de fase admitidas em qualquer instalao de

    baixa tenso, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos de

    corrente contnua, no devem ser inferiores aos valores indicados na Tabela 1 do Anexo.

    Com relao s sees mnimas, cabe informar que estas so ditadas por razes

    mecnicas, e os circuitos de tomadas de corrente so considerados circuitos de fora.

    Segundo critrio

    A capacidade de conduo de corrente um critrio importantssimo para o

    dimensionamento de condutores. As prescries deste critrio so destinadas a garantir

    uma vida satisfatria a condutores e isolaes submetidos aos efeitos trmicos produzidos

    pela circulao de correntes equivalentes s suas capacidades de conduo de corrente

    durante perodos prolongados em servio normal de operao. Assim, para a

    determinao da seo do condutor por este critrio, devem-se seguir os seguintes passos

    principais:

    1 - Determinar o mtodo de instalao;

    2 - Calcular a corrente de projeto do circuito;

  • 3 - Aplicar os fatores de correo apropriados.

    Mtodo de Instalao

    Conforme indicado na Tabela 2 do Anexo, para cada mtodo de instalao

    apontado o mtodo de referncia no qual ele se enquadra. Os mtodos de referncia so

    os mtodos de instalao, indicados na IEC 60364-5-52, para os quais a capacidade de

    conduo de corrente foi determinada por ensaio ou por clculo. So eles:

    A1: Condutores isolados em eletroduto de seo circular embutido em parede

    termicamente isolante;

    A2: Cabo multipolar em eletroduto de seo circular embutido em parede

    termicamente isolante;

    B1: Condutores isolados em eletroduto de seo circular sobre parede de madeira;

    B2: Cabo multipolar em eletroduto de seo circular sobre parede de madeira;

    C: Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;

    D: Cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;

    E: Cabo multipolar ao ar livre;

    F: Cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em triflio) ao ar

    livre;

    G: Cabos unipolares espaados ao ar livre.

    Portanto, para a determinao da seo do condutor pelo critrio da conduo de

    corrente, inicialmente, o projetista deve conhecer ou estipular as condies de instalao

    do circuito que est sendo analisado.

    Capacidade de Conduo de Corrente -

    A corrente transportada por qualquer condutor, durante perodos prolongados em

    funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura mxima para servio contnuo dada

    na Tabela 3 do Anexo no seja ultrapassada.

    As temperaturas indicadas na tabela, em funo do tipo de isolao, so analisadas

    na superfcie externa do condutor (interface condutor-isolao) e correspondem a:

    Temperatura Mxima em Servio Contnuo =

  • Temperatura Limite de sobrecarga =

    Temperatura Limite de Curto-Circuito =

    Um condutor, inicialmente sem corrente e, portanto, na temperatura ambiente,

    percorrido, a partir de um determinado instante, por uma corrente de valor constante,

    (corrente contnua ou corrente alternada de valor eficaz constante), aps um perodo

    transitrio, sua temperatura atinge um valor de regime, . Assim, quando a corrente

    for igual capacidade de corrente do condutor , a temperadura ser igual a . Em

    condio de sobrecarga, admite-se que para = 1,45 .

    Diante do exposto, os valores da Tabela 3 so considerados atendidos se a corrente

    nos condutores no for superior s capacidades de conduo de corrente adequadamente

    obtidas das Tabelas 36 a 39 da NBR 5410, corrigidas, se for o caso, pelos fatores

    indicados nas Tabelas 40 a 45.

    Para a utilizao das tabelas que indicam a capacidade de conduo de corrente

    contidas na norma, faz-se necessrio conhecer o nmero de condutores carregados do

    circuito sob anlise. Este parmetro fornecido pela Tabela 4 do Anexo.

    As Tabelas 36, 37, 38 e 39 contidas na NBR 5410 fornecem as capacidades de

    conduo de corrente dos condutores isolados e dos cabos uni e multipolares (),

    considerando condies de operao especficas. Portanto, a amperagem indicada nestas

    tabelas somente so vlidas para circuitos com as seguintes caractersticas:

    Condutores de cobre e de alumnio;

    Isolaes de PVC, EPR e XLPE;

    2 e 3 condutores carregados;

    Temperatura ambiente de 30C e temperatura do solo de 20C (linhas

    subterrneas);

    Resistncia trmica do solo de 2.5 / (linhas subterrneas);

    Sem agrupamento de circuitos (linha eltrica contendo somente 1 circuito);

    Mtodos de referncia

    Tabelas 36 e 37 - A1, A2, B1, B2, C e D;

    Tabelas 38 e 39 - E, F e G.

  • Desta forma, quando, para um dado circuito, as condies previstas enquadram-

    se perfeitamente nas indicadas em uma das Tabelas, utiliza-se diretamente a corrente de

    projeto do circuito (denominada ), para a determinao da seo do condutor. Caso as

    condies de instalao do circuito sejam diferentes das acima indicadas, faz-se

    necessrio corrigir os valores indicados. Portanto, o uso correto destas tabelas requer que

    seus dados sejam traduzidos para a situao real do projeto, ou seja, o projetista deve

    converter os valores contidos nestas tabelas para as condies reais do circuito que est

    dimensionando.

    A Tabela 5 do Anexo reproduz a Tabela 36 da NBR 5410 para condutores de

    cobre. Conforme pode ser observado, esta indica a mxima capacidade de conduo de

    corrente para os condutores de cobre com isolao em PVC, considerando os mtodos de

    instalao A, B, C e D e o nmero de condutores carregados. Para outras condies de

    instalao, o projetista deve consultar as demais tabelas contidas na NBR 5410 e, caso as

    condies de instalao sejam diferentes das indicadas, as correntes devem ser corrigidas

    (modificadas) de forma a atender as exigncias do local de utilizao do circuito.

    Clculo da Corrente de Projeto - IB

    A corrente de projeto de um determinado circuito resultado da potncia total

    atendida por este e da tenso de alimentao, conforme as expresses abaixo:

    Circuitos Monofsicos / Bifsicos

    =

    Circuitos Trifsicos

  • =

    3

    Onde:

    : Corrente de projeto;

    : Potncia ativa total do circuito;

    : Tenso do circuito;

    : Fator de potncia total do circuito.

    A corrente de projeto resultante das expresses acima deve, ento, ser corrigida

    para as condies reais do circuito. Para tanto, a NBR 5410 especifica trs fatores de

    correo:

    Correo da temperatura ambiente ou do solo 1 Tabela 6 (Tabela 40 da

    norma);

    Correo da resistividade trmica do solo 2 Tabela 7 (Tabela 41 da norma);

    Agrupamento de circuitos 3 Tabela 8 (Tabelas 42, 43, 44 e 45).

    De posse destes fatores, a corrente de projeto corrigida calculada por:

    =

    1 2 3

    A corrente de projeto corrigida uma corrente fictcia correspondendo a um

    artifcio de clculo para utilizar diretamente as Tabelas 36 a 39 (da norma).

    Fator de correo para temperatura

    Utilizado para temperaturas ambientes diferentes de 30C para linhas no

    subterrneas e de 20C (temperatura do solo) para linhas subterrneas. O valor da

    temperatura ambiente a utilizar o da temperatura do meio circundante quando o

    condutor considerado no estiver carregado.

    Como orientao geral, considerando o interior de edificaes em diferentes

    regies do pas, sugere-se adotar, no projeto, como mnimos, os seguintes valores de

    temperatura ambiente:

  • Regies sul, sudeste e centro-oeste: 30C;

    Regies nordeste e norte - 40C.

    Fator de correo para resistividade trmica do solo

    Utilizado em linhas subterrneas, onde a resistividade trmica do solo seja

    diferente de 2,5 /, caso tpico de solos secos, deve ser feita uma correo adequada

    nos valores da capacidade de conduo de corrente. Solos midos possuem valores

    menores de resistividade trmica, enquanto solos muito secos apresentam valores

    maiores.

    Fatores de Correo para Agrupamento de Circuitos

    Como as tabelas de capacidade de conduo de corrente foram elaboradas para

    linhas eltricas contendo um nico circuito, estas necessitam ser corrigidas quando a linha

    eltrica contiver mais de um circuito. Este fator, que considera os efeitos trmicos mtuos

    entre os condutores contidos em um mesmo conduto, denominado fator de correo

    para agrupamento e est indicado nas Tabelas 42 a 45 na NBR 5410. A Tabela 8 do

    Anexo equivalente Tabela 42 da NBR. Para outras condies de instalao o projetista

    deve consultar as demais tabelas presentes na norma.

    Se um agrupamento consiste em N condutores isolados ou cabos unipolares, pode-

    se considerar tanto /2 circuitos com 2 condutores carregados como /3 circuitos com

    3 condutores carregados.

    Terceiro critrio

    Numa instalao eltrica, a tenso aplicada aos terminais das cargas, isto , dos

    equipamentos de utilizao, deve manter-se dentro de determinados limites. Cada

    equipamento possui uma tenso nominal (), a este valor de referncia admite-se uma

    pequena variao (), fixada por norma ou pelo fabricante. Tenses abaixo do limite,

    ou seja, inferiores a , prejudicam o desempenho do equipamento de utilizao,

    podendo reduzir sua vida til ou mesmo impedir seu funcionamento.

  • De acordo com a NBR 5410, a queda de tenso entre a origem da instalao e

    qualquer ponto de utilizao no deve ser superior aos valores indicados na Tabela 9 do

    Anexo, dados em relao ao valor da tenso nominal da instalao.

    Clculo da Queda de Tenso

    A queda de tenso resultante da energizao de uma carga eltrica depende,

    basicamente, de sua potncia e da distncia da fonte de alimentao, ou seja, a queda de

    tenso o resultado da circulao de uma corrente atravs do condutor de alimentao

    desta carga.

    Apesar de este clculo ser relativamente simples, sua aplicao em instalaes

    eltricas trabalhosa quando so consideradas todas as variveis envolvidas neste

    processo de clculo. Diante desta dificuldade, a literatura apresenta diferentes mtodos

    de clculo aproximados e os prprios fabricantes de cabos disponibilizam tabelas

    contendo valores de queda de tenso unitria em funo do condutor.

    A expresso para calcular a queda de tenso :

    = ( + )

    Onde:

    : Queda de tenso, em V;

    : Comprimento do circuito, em ;

    : Corrente de projeto, em A;

    : Resistncia do condutor, em /;

    : Reatncia indutiva do condutor, em /;

    : Coeficiente que depende do tipo de circuito;

    , : Fator de potncia e fator reativo da carga

    Os parmetros , e utilizados na expresso so fornecidos pelas Tabelas 10 e

    11 do Anexo.

  • Quarto critrio

    A sobrecarga no exatamente um critrio de dimensionamento dos

    condutores, entretanto, pode intervir na determinao da sua seo. A NBR 5410

    prescreve que devem ser previstos dispositivos de proteo para interromper toda corrente

    de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um aquecimento

    prejudicial isolao, s ligaes, aos terminais ou s vizinhanas das linhas. A

    caracterstica de funcionamento de um dispositivo protegendo um circuito contra

    sobrecargas deve satisfazer s seguintes condies:

    1 2 3

    Onde:

    : Corrente de projeto do circuito, em A;

    : Capacidade de conduo de corrente dos condutores;

    : Corrente nominal do dispositivo de proteo (ou corrente de ajuste para dispositivos

    ajustveis);

    : Fator de correo do disjuntor.

    A corrente nominal ou de ajuste do dispositivo de proteo (), indicada no

    dispositivo pelo fabricante, refere-se a uma dada temperatura ambiente, considerando o

    dispositivo no agrupado com outros; as temperaturas de referncia so:

    Disjuntores segundo a IEC 60898 30C (valor fixado pela norma);

    Disjuntores segundo a IEC 60947-2 40C, valor mais comum, ou 20C (a norma

    no fixa valor).

    No caso mais frequente de disjuntores termomagnticos montados em quadro de

    distribuio, na falta de dados mais precisos quanto temperatura (mdia) interna do

    quadro, deve-se consider-la igual temperatura ambiente prevista para os condutores, o

    que estar a favor da segurana.

  • Em alguns casos recomenda-se omitir o dispositivo de proteo contra

    sobrecargas em circuitos que alimentem equipamentos de utilizao, nos casos em que o

    desligamento inesperado do circuito suscitar uma situao de perigo ou, inversamente,

    desabilitar equipamentos indispensveis numa situao de perigo. So exemplos de tais

    casos:

    Circuitos de excitao de mquinas rotativas;

    Circuitos de alimentao de eletroms para elevao de cargas;

    Circuitos secundrios de transformadores de corrente;

    Circuitos de motores usados em servios de segurana (bombas de incndio,

    sistemas de extrao de fumaa etc.).

    Quinto critrio

    A suportabilidade a correntes de curto-circuito dos condutores, determina o tipo

    de dispositivo de proteo dos mesmos, podendo modificar sua seo.

    Os condutores devem ser protegidos por dispositivos de proteo com as seguintes

    caractersticas:

    Onde:

    : Corrente de curto-circuito presumida para o local da instalao do dispositivo de

    proteo;

    : Corrente mxima de interrupo (ruptura) do dispositivo de proteo.

    Portanto, o conhecimento da corrente de curto-circuito presumida no local de

    instalao do dispositivo de proteo (disjuntor) se faz necessria.

    O ponto de partida para este clculo a corrente de curto-circuito no ponto de

    acoplamento da instalao do consumidor com a concessionria (ponto de entrega), assim

  • a concessionria deveria fornecer este valor. No entanto, dificilmente o projetista tem

    acesso a este parmetro.

    No caso de desconhecimento da corrente de curto-circuito no ponto de entrega o

    projetista deve apurar, por algum meio vlido, o valor aproximado de IK. Os passos

    apresentados na sequncia permitem uma estimativa desta corrente, ressaltando que os

    valores so sempre relativos s correntes de curto trifsicas (pior condio):

    Passo 1 Determinar a corrente de curto-circuito trifsica no secundrio do

    transformador de alimentao da instalao de baixa tenso. Neste caso, a impedncia da

    rede da concessionria a montante do transformador no considerada, ou seja, a corrente

    de curto-circuito no primrio do transformador infinita. A Tabela 12 do Anexo apresenta

    os nveis de curto usuais de transformadores trifsicos utilizados em sistemas de

    distribuio. Esta considera que a impedncia destes transformadores seja equivalente a

    5%. Naturalmente, se a instalao for alimentada por dois ou mais transformadores em

    paralelo, a corrente de curto resultante o resultado da soma das correntes de curto-

    circuito de cada um.

    Passo 2 De posse da corrente resultante do Passo 1, e conhecendo os cabos contidos

    entre o secundrio da instalao e o quadro de distribuio, possvel estimar a corrente

    de curto-circuito trifsica para cada trecho (para cada seo de condutor contido no

    caminho entre o secundrio do transformador e quadro de distribuio terminal), e

    consequentemente estimar a corrente de curto no ponto de instalao do dispositivo de

    proteo. A Tabela 13 do Anexo fornece as correntes de curto em funo dos condutores

    utilizados em cada trecho e seu respectivo comprimento, e da corrente de curto inicial.

    Os valores contidos nesta tabela consideram somente as impedncias dos cabos e,

    portanto, no considera a influncia dos motores no nvel de curto-circuito. Assim, esta

    tabela somente deve ser utilizada em instalaes eltricas onde a presena de motores

    pequena.

    Sexto critrio

    A proteo contra choques eltricos em esquemas TN e IT, quando pertinente,

    deve ser provida atravs do seccionamento automtico da alimentao e a

    equipotencializao da proteo. No obstante a este critrio de dimensionamento de

    condutores, a proteo contra choques eltricos parte fundamental em qualquer projeto

    de instalao eltrica. Assim, antes de analisar o seccionamento automtico da

  • alimentao, na sequncia so apresentados conceitos bsicos relativos proteo contra

    choques eltricos.

    Proteo contra choques eltricos

    A regra fundamental da proteo contra choques eltricos, indistintamente, para

    produtos e instalaes que: partes vivas perigosas no devem ser acessveis; e partes

    condutivas (de material condutor) acessveis (massas) no devem oferecer perigo, seja

    em condies normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem

    acidentalmente vivas.

    Da regra fundamental conclui-se, portanto, que a proteo contra choques

    eltricos deve ser garantida atravs de duas disposies protetoras, ou duas linhas de

    defesa, quais sejam:

    Uma proteo bsica, que assegura a proteo contra choques eltricos em

    condies normais, mas que susceptvel de falhar, devendo esta possibilidade de

    falha ser levada em conta; e

    Uma proteo supletiva, que assegure a proteo contra choques eltricos em caso

    de falha da proteo bsica. Esta proteo supletiva pode ser implementada: no

    equipamento ou componente; na instalao; ou em parte da instalao ou

    equipamento.

    Assim, a instalao de um equipamento deve ser compatvel com a proteo

    contra choques de que ele dotado. Do ponto de vista da proteo contra choques

    eltricos, a normalizao prev quatro classes de equipamentos (Tabela 14 do Anexo).

    Nota-se que as diferentes classes de proteo no so aplicveis nica e

    exclusivamente a equipamentos eltricos, no sentido estrito do termo (isto ,

    equipamentos de utilizao, como aparelhos eletrodomsticos, por exemplo), mas

    tambm a componentes e a disposies ou solues construtivas na instalao. Um bom

    exemplo o da classe II: possvel ter tanto equipamentos prontos de fbrica classe II,

    como so as ferramentas eltricas com dupla isolao, quanto arranjos construtivos

    conceitualmente classe II, como seria o caso de uma linha eltrica constituda de

    condutores isolados em eletroduto isolante. Neste caso, um produto com apenas uma

    isolao bsica (condutor) associado a outro componente (eletroduto), resulta numa

  • soluo equivalente classe II. Outro exemplo o da classe III. Equipamentos classe III

    so dispositivos alimentados em extra baixa tenso de segurana ou . A NBR 5410

    define (do ingls separated extra-low voltage) como um sistema de extra baixa

    tenso que eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a

    ocorrncia de uma nica falta no resulta em risco de choque eltrico. Num sistema ,

    na maioria dos casos, difcil at mesmo avaliar, o que do domnio dos

    materiais/equipamentos e o que do domnio da instalao.

    Tendo em mente a combinao proteo bsica + proteo supletiva, que traduz

    o esprito da proteo contra choques consagrada pela normatizao internacional, fica

    mais fcil compreender as regras pertinentes na NBR 5410. Mas convm ainda explicar

    alguns conceitos e definies, a maioria dos quais figuram, explicita ou implicitamente,

    na Tabela 14.

    Isolao bsica: isolao aplicada s partes vivas, destinada a assegurar proteo bsica

    contra choques eltricos. Ela no inclui, necessariamente, a isolao utilizada

    exclusivamente para fins funcionais;

    Isolao suplementar: isolao independente e adicional isolao bsica, destinada a

    assegurar proteo contra choques eltricos em caso de falha da isolao bsica (ou seja,

    assegurar proteo supletiva);

    Dupla isolao: isolao compreendendo, ao mesmo tempo, uma isolao bsica e uma

    isolao suplementar;

    Isolao reforada: isolao nica, aplicada s partes vivas, que assegura um grau de

    proteo contra choques eltricos equivalente ao da dupla isolao. A expresso isolao

    nica no implica que a soluo deva constituir uma pea homognea. Ela pode

    comportar diversas camadas impossveis de serem ensaiadas isoladamente, como isolao

    bsica ou como isolao suplementar;

    Equipotencializao da proteo: num equipamento significa que as partes que

    compem a massa do equipamento (j que raramente a massa uma pea nica) devem

    constituir um conjunto equipotencial, provido, ademais, de meios para conexo a um

    condutor de proteo externo. Nota-se que, por definio, compem a massa do

  • equipamento todas as partes condutivas que podem ser tocadas e que no so

    normalmente vivas, mas que podem se tornar vivas em caso de falta. Deve ser tambm

    integrada a esse conjunto equipotencial qualquer blindagem de proteo, se existente.

    uma exigncia que figura nas normas dos equipamentos, aplicvel, naturalmente, s

    verses classe I dos equipamentos;

    Ligao equipotencial: a equipotencializao de proteo aplicada instalao eltrica

    (ou parte desta) e ao seu ambiente. Seu objetivo evitar diferenas de potencial perigosas

    entre massas e entre massas e os chamados elementos condutivos estranhos instalao;

    Separao de proteo: separao entre circuitos por uma proteo bsica e uma

    proteo supletiva, ou soluo equivalente. Isto significa que o circuito protegido deve

    ser separado de outros circuitos por qualquer um dos seguintes meios:

    - isolao bsica mais isolao suplementar, ou seja, dupla isolao;

    - isolao reforada;

    - blindagem de proteo;

    - combinao das possibilidades anteriores.

    Blindagem de proteo: blindagem condutiva interposta entre as partes vivas perigosas

    de uma instalao, sistema ou equipamento e a parte (da instalao, sistema ou

    equipamento) objeto da proteo. A blindagem deve integrar a equipotencializao do

    equipamento ou instalao e, portanto, deve dispor de, ou estar ligada a, meios de conexo

    ao condutor de proteo. Enfim, quando uma separao de proteo realizada por meio

    de blindagem de proteo, os condutores dos circuitos a serem separados devem s-lo,

    por exemplo, por uma blindagem metlica:

    - separada de cada circuito adjacente por uma isolao bsica dimensionada de acordo

    com a tenso do circuito correspondente;

    - conectada, direta ou indiretamente, a terminal para ligao do condutor de proteo

    externo, e

    - capaz de suportar as solicitaes trmicas e dinmicas que podem ocorrer em caso de

    falha do isolamento.

  • Separao bsica: a separao entre circuitos provida pela isolao bsica.

    Dimensionamento do Condutor Neutro

    O condutor neutro deve possuir a mesma seo que os condutores fase nos

    seguintes casos:

    Circuitos monofsicos;

    Circuitos bifsicos com neutro (2 fases + neutro), quando a taxa de 3 harmnica

    e seus mltiplos no for superior a 33%;

    Circuitos trifsicos com neutro, quando a taxa de 3 harmnica e seus mltiplos

    no for superior a 33%;

    Quando em um circuito bifsico ou trifsico com neutro possuir uma taxa de 3

    harmnica e seus mltiplos superiores a 33%, pode ser necessrio um condutor

    neutro com seo superior dos condutores fase.

    Dimensionamento do Condutor de Proteo

    A NBR 5410:2004 recomenda o uso de Condutores de Proteo (designados por

    PE), que, preferencialmente, devero ser condutores isolados, cabos unipolares ou veias

    de cabos multipolares. A Tabela 15 do Anexo indica a seo mnima do condutor de

    proteo em funo da seo dos condutores fase do circuito. Em alguns casos, admite-

    se o uso de um condutor com a funo dupla de neutro e condutor de proteo. o

    condutor PEN (PE + N), cuja seo mnima de 10mm.

    A seo de qualquer condutor de proteo que no faa parte do mesmo cabo ou

    no esteja contido no mesmo conduto fechado que os condutores de fase no deve ser

    inferior a:

    2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumnio, se for provida proteo contra danos

    mecnicos;

    4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumnio, se no for provida proteo contra danos

    mecnicos.

  • Dimensionamento do Eletroduto

    Na utilizao de condutos fechados (eletrodutos) deve observar as seguintes

    exigncias:

    Os circuitos devem pertencer mesma instalao (mesmo Quadro);

    Os condutores devem ser semelhantes (intervalo de 3 sees normalizadas);

    Todos os condutores devem possuir a mesma temperatura mxima;

    Todos os condutores devem ser isolados para a maior tenso nominal;

    vedada a utilizao de eletrodutos que no sejam expressamente apresentados e

    comercializados como tal;

    A NBR 5410 somente permite a utilizao de eletrodutos no-propagantes de

    chama e, quando embutidos, suportem os esforos de deformao caractersticos

    da tcnica construtiva utilizada;

    Nos eletrodutos s devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e

    multipolares;

    Normalmente, em instalaes eltricas de baixa tenso, utiliza-se eletrodutos de

    PVC rgido, quando a instalao for embutida, ou eletrodutos metlicos, quando

    aparente.

    Os condutores ou cabos no devem ocupar uma percentagem da rea til do

    eletroduto maior do que est indicado na Tabela 16 do Anexo.

    Outras caractersticas de eletrodutos e caixas de passagem exigidas pela NBR

    5410:

    Em funo das influncias externas, dependendo da altura e do tipo de edificao

    vertical, os eletrodutos no metlicos, alm de serem no propagantes de chama,

    devero ser isentos de halognio, e ter baixa emisso de fumaa e gases txicos.

    Os trechos contnuos de tubulao, sem interposio de caixas ou equipamentos,

    no devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas s edificaes e 30

    m para as linhas em reas externas s edificaes, se os trechos forem retilneos.

    Se os trechos inclurem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos

    em 3 m para cada curva de 90.

    Em cada trecho de tubulao delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou

    extremidade de linha, qualquer que seja essa combinao (caixa-caixa, caixa-

  • extremidade ou extremidade-extremidade), podem ser instaladas no mximo trs

    curvas de 90 ou seu equivalente at no mximo 270. Em nenhuma hiptese

    devem ser instaladas curvas com deflexo superior a 90;

    As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto, sem o uso de

    acessrio especfico, no devem resultar em reduo das dimenses internas do

    eletroduto;

    Devem ser empregadas caixas:

    a) em todos os pontos da tubulao onde houver entrada ou sada de

    condutores, exceto nos pontos de transio de uma linha aberta para a linha em

    eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados com buchas;

    b) em todos os pontos de emenda ou de derivao de condutores;

    c) sempre que for necessrio segmentar a tubulao, para atendimento do

    comprimento mximo da tubulao.

    A localizao das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente

    acessveis. Elas devem ser providas de tampas ou, caso alojem interruptores,

    tomadas de corrente e congneres, fechadas com os espelhos que completam a

    instalao desses dispositivos. As caixas de sada para alimentao de

    equipamentos podem ser fechadas com as placas destinadas fixao desses

    equipamentos.

    Os condutores devem formar trechos contnuos entre as caixas, no se admitindo

    emendas e derivaes seno no interior das caixas. Condutores emendados ou cuja

    isolao tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material

    no devem ser enfiados em eletrodutos.

    Na montagem das linhas a serem embutidas em concreto armado, os eletrodutos

    devem ser dispostos de modo a evitar sua deformao durante a concretagem. As

    caixas, bem como as bocas dos eletrodutos, devem ser fechadas com vedaes

    apropriadas que impeam a entrada de argamassas ou nata de concreto durante a

    concretagem.

    As junes dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com auxlio de

    acessrios estanques aos materiais de construo.

    Os eletrodutos s devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser

    retirada toda rebarba suscetvel de danificar a isolao dos condutores.

  • Nas juntas de dilatao, os eletrodutos rgidos devem ser seccionados, o que pode

    exigir certas medidas compensatrias, como, por exemplo, o uso de luvas flexveis

    ou cordoalhas destinadas a garantir a continuidade eltrica de um eletroduto

    metlico.

    Quando necessrio, os eletrodutos rgidos isolantes (PVC ou PEAD) devem ser

    providos de juntas de expanso para compensar as variaes trmicas.

    A enfiao dos condutores s deve ser iniciada depois que a montagem dos

    eletrodutos for concluda, no restar nenhum servio de construo suscetvel de

    danific-los e a linha for submetida a uma limpeza completa.

    Em qualquer situao os eletrodutos devem suportar os esforos mecnicos,

    qumicos, eltricos e trmicos a que ficam submetidos nas condies da

    instalao.

    Para facilitar a enfiao dos condutores, podem ser utilizados:

    a) guias de puxamento; e/ou

    b) talco, parafina ou outros lubrificantes que no prejudiquem a isolao dos

    condutores.

    As Tabelas 17, 18 e 19 do Anexo permitem o clculo da rea interna dos

    eletrodutos de PVC. Adicionalmente, a Tabela 19 fornece os valores das reas ocupadas

    por condutores isolados.

    Queda de tenso do circuito alimentador

    A corrente de projeto dada pela expresso:

    =

    =

    32112

    220= 132,5

    A expresso para calcular a queda de tenso no circuito :

  • = ( + )

    Onde:

    = 3, conforme Tabela 10 do Anexo;

    = 18,8 ;

    = 132,5, conforme calculado anteriormente;

    = 0,63/ e = 0,11/, conforme indicado na Tabela 11 do Anexo,

    para condutores de seo 35 ( Tipo C4 ).

    cos() =

    =

    32112

    34955 = 0,92

    = 0,40

    = ( + )

    =3 18,8 132,5 (0,63 0,4 + 0,11 0,4)

    1000= 2,68

    Circuito #1: Iluminao Interna

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR FASE

  • Primeiro Critrio: Seo Mnima

    Como o Circuito #1 se trata de um circuito de iluminao, conforme Tabela 1 do

    Anexo, o valor da seo para essa etapa , para condutor de cobre.

    Segundo Critrio: Capacidade de Conduo de Corrente

    Conforme Tabela 2 do Anexo, o Mtodo de Instalao deste circuito do Tipo B1

    Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seo circular

    embutido em alvenaria.

    Este circuito possui 2 condutores carregados, conforme indicado na Tabela 4 do

    Anexo, por se tratar de um circuito Monofsico a dois condutores.

    A corrente de projeto dada pela expresso:

    =

    =

    868

    220= 3,94

    Os fatores de correo para o circuito sob anlise so:

    o k1: Conforme Tabela 6 do Anexo, ao se considerar uma temperatura Ambiente

    com isolao de PVC a uma temperatura de 30, o valor do fator 1 = 1;

    o k2: Como o circuito no se utiliza de linhas subterrneas, o valor do fator

    2 = 1;

    o k3: Conforme Tabela 8 do Anexo para fator de correo para agrupamento,

    onde os cabos esto dispostos em feixe em conduto fechado, e neste passa um

    total de 5 circuitos diferentes, o fator de agrupamento 3 = 0,60;

    Aps obter todos esses dados, possvel calcular a corrente de projeto corrigida

    atravs da expresso:

    =

    1 2 3

    =3,94

    1 1 0,60= 6,57

    Verificando-se na Tabela 5 do Anexo a seo cujo limite de capacidade de

    conduo de corrente superior ao calculado, possuindo o mesmo nmero de

    condutores para o mtodo de instalao definido, encontra-se que o valor da seo

    do condutor ainda de , .

  • Terceiro Critrio: Queda de Tenso

    Atravs da anlise da Tabela 9 do Anexo, sabe-se que o limite de queda de tenso

    para circuitos terminais de 4%. No caso, como o circuito 220, tem-se que:

    4% 220 = 8,8

    Sendo este o limite para a queda de tenso neste circuito.

    A expresso para calcular a queda de tenso no circuito :

    = ( + )

    Onde:

    = 1, conforme Tabela 10 do Anexo, por se tratar de um circuito com queda de

    tenso fase-neutro;

    =

    56(3,21 + 3,33 + 6,42 + 4,18 + 5,3 + 7,37 + 10,33 + 12,54 + 10,45 + 13,40 + 13,40)+ 18(1 + 3,21 + 4,6 + 5,65 + 6,85 + 7,59 + 10,11 + 11,08 + 4,97 + 6,84 + 2,25 + 5,43)

    868 =

    7,24m;

    = 3,94, conforme calculado anteriormente;

    = 14,48/ e = 0,16/, conforme indicado na Tabela 11 do Anexo,

    para condutores de seo 1,5;

    = 0,14, valor determinado utilizando o fator de potncia do circuito (FP =

    0,99)

    = ( + )

    =1 7,24 3,94 (14,48 0,14 + 0,16 0,14)

    1000= 0,41

    Esta queda de tenso somada com a queda de tenso do circuito alimentador no

    supera o valor permitido (5% de 220 = 11V).

  • Quarto Critrio: Sobrecarga

    A equao para determinar a corrente nominal do dispositivo de proteo :

    1 2 3

    Onde o fator de correo de temperatura do disjuntor = 1.

    3,94 1 17,5 1 1 0,6

    3,94 10,5

    Dessa forma, a seo utilizada ser de , .

    O dispositivo de proteo ser um com corrente nominal de 6A. Foi escolhido o

    Disjuntor com Proteo Diferencial (DDR) DM60 Tipo AC com In 6A. Como

    o disjuntor foi fabricado de acordo com as normas IEC, o disjuntor

    automaticamente atende integral de Joule.

    Quinto Critrio: Curto-circuito

    Este critrio visa verificar se o disjuntor escolhido suporta a corrente de curto-

    circuito presumida para a instalao. Para tanto:

    Consultando a Tabela 12 do Anexo, para um transformador de 80 usado no projeto,

    e um circuito de (380/220), o valor encontrado para 0 = 2,3.

    Em seguida, deve-se utilizar a Tabela 13 do Anexo, que define a corrente de curto-

    circuito presumida. Conforme calculado no relatrio anterior, a seo do condutor

    em questo 35 para um condutor de Cobre. Alm disso, o comprimento do

    circuito de 18,8. Como a corrente de curto-circuito a montante de 2,3, o

    resultado da corrente de curto-circuito presumida = 2.

    O valor da corrente mxima de interrupo de 6. Portanto, o dispositivo DDR

    selecionado apto a proteger este circuito.

    Sexto Critrio: Choques eltricos

  • Considerando a instalao eltrica como sendo a de uma clnica, qualquer

    alterao deve ser considerada significativa para fins de proteo aos pacientes e

    funcionrios. Portanto, neste critrio, adotou-se que o DDR selecionado seja de

    alta-sensibilidade (30).

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO

    Conforme indicado no mtodo de dimensionamento de condutores neutros para o circuito,

    a seo utilizada para o condutor neutro deve ser a mesma que a do condutor fase.

    Portanto, a seo escolhida para o condutor neutro de , .

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR PROTEO

    Da mesma forma que para o condutor neutro, a seo do condutor de proteo deve ser a

    mesma do condutor fase quando esta inferior a 16, sendo este o caso, Portanto, a

    seo escolhida para o condutor neutro de , .

  • Circuito #2: Iluminao Externa

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR FASE

    Primeiro Critrio: Seo Mnima

    Como o Circuito #2 se trata de um circuito de iluminao, conforme Tabela 1 do

    Anexo, o valor da seo para essa etapa , para condutor de cobre.

    Segundo Critrio: Capacidade de Conduo de Corrente

    Conforme Tabela 2 do Anexo, o Mtodo de Instalao deste circuito do Tipo D

    Cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo.

    Este circuito possui 2 condutores carregados, conforme indicado na Tabela 4 do

    Anexo, por se tratar de um circuito Monofsico a dois condutores.

    A corrente de projeto dada pela expresso:

    =

    =

    1064

    220= 4,83

    Os fatores de correo para o circuito sob anlise so:

    o k1: Conforme Tabela 6 do Anexo, ao se considerar uma temperatura do Solo

    com isolao de PVC a uma temperatura de 20, o valor do fator 1 = 1;

    o k2: Conforme Tabela 7 do Anexo, para um valor de resistividade trmica do

    solo de 2/, o valor de 2 = 1,05;

    o k3: Conforme Tabela 8 do Anexo para fator de correo para agrupamento,

    onde os cabos esto dispostos em feixe em conduto fechado, e neste passa um

    total de 1 circuito, o fator de agrupamento 3 = 1;

    Aps obter todos esses dados, possvel calcular a corrente de projeto corrigida

    atravs da expresso:

    =

    1 2 3

    =4,83

    1 1,05 1= 4,6

  • Verificando-se na Tabela 5 do Anexo a seo cujo limite de capacidade de

    conduo de corrente superior ao calculado, possuindo o mesmo nmero de

    condutores para o mtodo de instalao definido, encontra-se que o valor da seo

    do condutor deve ser de , .

    Terceiro Critrio: Queda de Tenso

    Atravs da anlise da Tabela 9 do Anexo, sabe-se que o limite de queda de tenso

    para circuitos terminais de 4%. No caso, como o circuito 127, tem-se que:

    4% 220 = 8,8

    Sendo este o limite para a queda de tenso neste circuito.

    A expresso para calcular a queda de tenso no circuito :

    = ( + )

    Onde:

    = 2, conforme Tabela 10 do Anexo, por se tratar de um circuito com queda de

    tenso fase-fase;

    =

    56(8,16 + 11,48 + 15,53 + 19,53 + 23,52 + 27,52 + 31,52 +36,50 + 40,47 + 46,74 + 50,76 + 54,75 + 58,21 + 62,50 + 66,47 + 70,21 + 74,36 + 78,75 + 82,66)

    1064 =

    45,24m;

    = 4,83, conforme calculado anteriormente;

    = 14,48/ e = 0,16/, conforme indicado na Tabela 11 do Anexo,

    para condutores de seo 1,5;

    = 0,14, valor determinado utilizando o fator de potncia do circuito (FP =

    0,99).

  • = ( + )

    =2 45,24 4,83 (14,48 0,14 + 0,16 0,14)

    1000= 6,27

    Esta queda de tenso somada com a queda de tenso do circuito alimentador no

    supera o valor permitido (5% de 220 = 11V).

    Quarto Critrio: Sobrecarga

    A equao para determinar a corrente nominal do dispositivo de proteo :

    1 2 3

    Onde o fator de correo de temperatura do disjuntor = 1.

    4,83 1 17,5 1 1,05 1

    4,83 18,375

    Dessa forma, a seo utilizada ser de , .

    O dispositivo de proteo ser um com corrente nominal de 16A. Foi escolhido o

    Disjuntor com Proteo Diferencial (DDR) DM60 Tipo AC com In 16A. Como

    o disjuntor foi fabricado de acordo com as normas IEC, o disjuntor

    automaticamente atende integral de Joule.

    Quinto Critrio: Curto-circuito

    Este critrio visa verificar se o disjuntor escolhido suporta a corrente de curto-

    circuito presumida para a instalao. Para tanto:

    Consultando a Tabela 12 do Anexo, para um transformador de 80 usado no

    projeto, e um circuito de (380/220), o valor encontrado para 0 = 2,3.

  • Em seguida, deve-se utilizar a Tabela 13 do Anexo, que define a corrente de curto-

    circuito presumida. Conforme calculado no relatrio anterior, a seo do condutor

    em questo 35 para um condutor de Cobre. Alm disso, o comprimento do

    circuito de 18,8. Como a corrente de curto-circuito a montante de 2,3, o

    resultado da corrente de curto-circuito presumida = 2.

    O valor da corrente mxima de interrupo de 6. Portanto, o dispositivo DDR

    selecionado apto a proteger este circuito.

    Sexto Critrio: Choques eltricos

    Considerando a instalao eltrica como sendo a de uma clnica, qualquer

    alterao deve ser considerada significativa para fins de proteo aos pacientes e

    funcionrios. Portanto, neste critrio, adotou-se que o DDR selecionado seja de

    alta-sensibilidade (30).

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO

    Conforme indicado no mtodo de dimensionamento de condutores neutros para o circuito,

    a seo utilizada para o condutor neutro deve ser a mesma que a do condutor fase.

    Portanto, a seo escolhida para o condutor neutro de , .

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR PROTEO

    Da mesma forma que para o condutor neutro, a seo do condutor de proteo deve ser a

    mesma do condutor fase quando esta inferior a 16, sendo este o caso, Portanto, a

    seo escolhida para o condutor neutro de , .

  • Circuito #3: Ar Condicionado Sala

    DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR FASE

    Primeiro Critrio: Seo Mnima

    Como o Circuito #3 se trata de um circuito de fora, conforme Tabela 1 do Anexo,

    o valor da seo para essa etapa , para condutor de cobre.

    Segundo Critrio: Capacidade de Conduo de Corrente

    Conforme Tabela 2 do Anexo, o Mtodo de Instalao deste circuito do Tipo B1

    Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seo circular

    embutido em alvenaria.

    Este circuito possui 2 condutores carregados, conforme indicado na Tabela 4 do

    Anexo, por se tratar de um circuito de Duas fases sem neutro.

    A corrente de projeto dada pela expresso:

    =

    =

    1700

    220= 7,72

    Os fatores de correo para o circuito sob anlise so:

    o k1: Conforme Tabela 6 do Anexo, ao se considerar uma temperatura Ambiente

    com isolao de PVC a uma temperatura de 30, o valor do fator 1 = 1;

    o k2: Como o circuito no se utiliza de linhas subterrneas, o valor do fator

    2 = 1;

    o k3: Conforme Tabela 8 do Anexo para fator de correo para agrupamento,

    onde os cabos esto dispostos em feixe em conduto fechado, e neste passa um

    total de 5 circuitos diferentes, o fator de agrupamento 3 = 0,6;

    Aps obter todos esses dados, possvel calcular a corrente de projeto corrigida

    atravs da expresso:

    =

    1 2 3

    =7,72

    1 1 0,6= 12,87

  • Verificando-se na Tabela 5 do Anexo a seo cujo limite de capacidade de

    conduo de corrente superior ao calculado, possuindo o mesmo nmero de

    condutores para o mtodo de instalao definido, encontra-se que o valor da seo

    do condutor deve ser de , .

    Terceiro Critrio: Queda de Tenso

    Atravs da anlise da Tabela 9 do Anexo, sabe-se que o limite de queda de tenso

    para circuitos terminais de 4%. No caso, como o circuito 220, tem-se que:

    4% 220 = 8,8

    Sendo este o limite para a queda de tenso neste circuito.

    A expresso para calcular a queda de tenso no circuito :

    = ( + )

    Onde:

    = 2, conforme Tabela 10 do Anexo, por se tratar de um circuito com queda de

    tenso fase-fase;

    = 9,04, sendo esta a distncia entre a carga e o quadro;

    = 7,72, conforme calculado anteriormente;

    = 8,87/ e = 0,15/, conforme indicado na Tabela 11 do Anexo,

    para condutores de seo 2,5;

    = 0,8 e = 0,6;

    = ( + )

    =2 7,72 9,04 (8,87 0,8 + 0,15 0.6)

    1000= 1

  • Como a queda de tenso est dentro do permitido, o valor da seo do condutor

    continua com , .

    Quarto Critrio: Sobrecarga

    A equao para determinar a corrente nominal do dispositivo de proteo :

    1 2 3

    Onde o fator de correo de temperatura do disjuntor = 1.

    9,04 1 24 1 1 0,6

    9,04 14,4

    Dessa forma, a seo utilizada ser de , .

    O dispositivo de proteo ser um com corrente nominal de 10A. Foi escolhido o

    Disjuntor com Proteo Diferencial (DDR) DM60 Tipo AC com In 10A. Como

    o disjuntor foi fabricado de acordo com as normas IEC, o disjuntor

    automaticamente atende integral de Joule.

    Quinto Critrio: Curto-circuito