entre BIMENSÁRIO | 10 AGOSTO 2017 MARGENS | N.º 588 …€¦ · e Gabriel O Pensador. Música,...

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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 10 AGOSTO 2017 | N.º 588 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Gelson Martins despedaçou os corações avenses APESAR DA DERROTA NA JORNADA INAUGURAL DA LIGA NOS, A EQUIPA DE RICARDO SOARES DEIXOU BOAS INDICAÇÕES PARA O CAMPEONATO QUE SE AVIZINHA. GELSON MARTINS RESOLVEU O ENCONTRO COM DOIS GOLOS LIGA NOS | PÁGINAS 16 E 17 Couto luta com três candidatos para se manter no município AUTÁRQUICAS 2017 | PÁGINAS 4 E 5 Henrique Pinheiro Machado (na foto), pelo Movimento P’rá Fren- te Santo Tirso formaliza candida- tura e junta-se a Andreia Neto, Joaquim Couto e Maria Augusta Carvalho na luta pela presidência da Câmara Municipal. FOTO: VASCO OLIVEIRA

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Page 1: entre BIMENSÁRIO | 10 AGOSTO 2017 MARGENS | N.º 588 …€¦ · e Gabriel O Pensador. Música, ani-mação de rua, comes e bebes, des-porto, comédia, cortejos, fogo de ar-tifício

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 10 AGOSTO 2017 | N.º 588 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Gelson Martinsdespedaçou oscorações avensesAPESAR DA DERROTA NA JORNADA INAUGURAL DA LIGA NOS,A EQUIPA DE RICARDO SOARES DEIXOU BOAS INDICAÇÕESPARA O CAMPEONATO QUE SE AVIZINHA. GELSONMARTINS RESOLVEU O ENCONTRO COM DOIS GOLOS

LIGA NOS | PÁGINAS 16 E 17

Couto luta comtrês candidatos

para se manter nomunicípio

AUTÁRQUICAS 2017 | PÁGINAS 4 E 5

Henrique Pinheiro Machado (nafoto), pelo Movimento P’rá Fren-te Santo Tirso formaliza candida-tura e junta-se a Andreia Neto,Joaquim Couto e Maria AugustaCarvalho na luta pela presidênciada Câmara Municipal.

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

“Unknown Pleasures”, “Fear of Music”e “London Calling” são criações de1979. Para além destes registos histó-ricos de Joy Division, Talking Headse The Clash, foi nesse ano que apare-ceu “Entertainment!”. Poderá ser o maisdesconhecido dos quatro, mas reúneelogios da crítica de gabarito similar.

Formados em Leeds, os Gang ofFour contestavam, com veemência, asdiversas facetas do sistema capitalis-ta. Dispararam em várias direções, commensagens de carácter político. A ca-pa inclui uma sátira de um cowboyque sorri por ter enganado o índio eagora o poder explorar. Na contraca-pa encontramos mais ataques (con-sumismo e egocentrismo), antecipan-do as letras presentes no interior.Musicalmente, mantêm as bases nomovimento punk e alargam a estéticasonora. Daí o rótulo de pós-punk aque estão normalmente associados.Incorporam o funk no baixo de DaveAllen, tornando as suas linhas maismusculadas e aparatosas. A sua mag-

nitude influenciou inúmeros baixistas,entre os quais Flea, dos Red Hot ChiliPeppers. Nos enxertos de sons dan-çá-veis, desfila a guitarra de Andy Gill,plena de liberdade, como se tivessepermissão para se desconectar doresto. Sentimos a sua alergia aos so-los e acompanhamos os rasgos errá-ticos e fragmentados. São faíscas queenfatizam a dinâmica das canções,como em “Damaged Goods”, talveza mais célebre do grupo do norte deInglaterra. Utilizam discreta e espora-dicamente uma escaleta. No início de“5.45” ficamos com a falsa sensaçãode que ela nos conduziria por novoscaminhos mas isso não acontece.“Anthrax” fecha com a guitarra a es-banjar feedback e uma batida quasemecânica de Hugo Burnham. É dife-rente de todas as outras faixas, compoderosas distorções que ajudam asabotar a nossa descontração.

Não somos culpados por ouvir estedisco enquanto consumidores. Afi-nal, o selo é a da EMI, uma multina-cional, o que contrasta com o espíri-to alternativo e rebelde da banda. JonKing, o vocalista, contou numa en-trevista um episódio no final das gra-vações. Um responsável da editoraperguntou se tinha nas mãos um ras-cunho e responderam que era o ál-bum final. Foi lançado sem qualquerpolimento adicional, o que surpre-ende pela positiva. Após “Entertain-ment!”, podiam ter embalado os li-vros de Karl Marx, mas continuarama carreira, não conseguindo atingirnovamente o mesmo ímpeto. |||||

Alegria aossolos deguitarra

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasaída de agosto foi o nosso estimado assinante Sebastião José Martins Pimenta,

residente na Av. Antero de Quental, em Braga.

Dentro de portas - “Entertainmente!”

PEDOME | FESTIVAL

Musicalmente,mantêm as basesno movimentopunk e alargama estética sonora.

Jimmy P noFestivalCalça FerrosINICIATIVA REALIZA-SE PELO SEGUNDO ANOCONSECUTIVO NA FREGUESIA DE PEDOME, EMFAMALICÃO. OS HOT PINK ABUSE JUNTAM-SE AO CARTAZDO FESTIVAL QUE DECORRE DE 11 A 13 DE AGOSTO

Figura central da nova geração damúsica portuguesa, o rapper Jimmy Pvai estar este fim de semana em VilaNova de Famalicão. Jimmy P é um dosnomes que compõe o cartaz da se-gunda edição do Festival Calça Fer-ros, que decorre de 11 a 13 de agos-to, na freguesia de Pedome.

A iniciativa, organizada pela Câ-mara Municipal, no âmbito do proje-to Ave Cultural, em parceria com aJunta de Freguesia local, vai decorrerno Parque de Lazer de Pedome, commuita música, animação, gastronomiae artesanato.

Para além de Jimmy P, com atuaçãomarcada para as 23h30 de sábado,a edição deste ano do Festival CalçaFerros vai também contar com asatuações dos Lokapala, A Kind ofQueen e Via Sacra, no dia 11, a partirdas 21h30, e ainda de Elle HeavenFifth e Hot Pink Abuse no dia 12.

Para além da música, o programaconta com um conjunto de atividadesextensivas a outras áreas, que vão des-de o artesanato e a gastronomia, aateliês, jogos tradicionais, torneios, en-tre outras, destinadas a todas as ida-des. Destaque também para o progra-ma de domingo à tarde com a reali-zação da primeira Festa ao Emigran-te, numa tarde de Folclore, que te-rá a participação de três grupos fol-clóricos da região e um convidado.Ainda no domingo, a partir das 21h00realiza-se a animada corrida noturna(II Glow Run) que sai do Parque, per-corre a freguesia de Pedome, e voltaao Parque para encerrar o Festival, numpercurso com cerca de 8 km.

A entrada no festival tem o custode dois euros e é válida para os trêsdias do evento, sendo gratuita paramenores de 12 anos. Na primeiraedição o Festival Calça Ferros contoucom perto de cinco mil visitantes. Dara conhecer o trabalho dos artistas doconcelho e da região do Vale do Ave,promovendo as artes de palco, a mú-sica, o teatro e a dança é, recorde-se,o grande objetivo deste certame. |||||

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SEXTA, DIA 11 SÁBADO, DIA 12Céu nublado. Vento moderado.Max. 34º / min. 18º

Céu nublado. Vento moderado.Máx. 36º / min. 15º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 34º / min. 15º

DOMINGO, DIA 13

ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017 | 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

SANTO TIRSO | TODOS AO PARQUE

Tardes de agosto,passam de encosto

A PRESENÇA DE EDUARDO MADEIRA É UM DOS DESTAQUES DE MAIS UMA EDIÇÃO DO“TODOS AO PARQUE”. O HUMORISTA ESTARÁ NO PARQUE URBANO DA RABADA ESTESÁBADO PARA UMA NOITE DEDICADA À COMÉDIA. ESTA SEXTA-FEIRA A INICIATIVA ABRE,PORÉM, COM A MÚSICA DOS THE BLACK ZEBRA E DAN RIVERMAN. ATÉ AO FERIADO DE15 DE AGOSTO, SOMAM-SE OS MOTIVOS PARA UMA IDA AO PARQUE

Entre 11 e 15 de agosto, o Parque Ur-bano Sara Moreira recebe mais umaedição do “Todos ao Parque”, eventopromovido pela Câmara Municipal de

Música e comédia levam‘todos ao parque’ mastambém à Praia Urbana

Santo Tirso em parceria com o Cafédo Rio. Durante cinco dias a anima-ção está garantida com concertos, co-média ao vivo, uma “Sunset Silent Party”

e a tradicional Festa do Emigrante.Iniciativas estas que, no essencial, te-rão lugar no parque localizado nafreguesia de Burgães, mas também narecém-inaugurada Praia Urbana

A abrir o programa, na sexta, dia11, a “Noite Jovem” vai levar ao Par-que Sara Moreira alguns dos melho-res talentos do concelho. João Ara-újo sobe ao palco pelas 21h30, se-guido dos Dan Riverman, que atuampelas 22h30 com os The Black Ze-bra a encerrarem a noite, às 23h30.

No dia seguinte o destaque vaipara a comédia que a partir das21h30 vai animar a noite de sába-do. Miguel Sete Estacas, Hugo Sousa,Dário Guerreiro e Eduardo Madeirasão os nomes que trarão as garga-lhadas a todos os presentes.

Domingo à tarde, a partir das 15horas, o protagonismo vai diretamentepara aqueles que passam o ano intei-ro fora das fronteiras nacionais, coma já tradicional “Festa do Emigrante”.Ao longo da tarde Serafim Ferreira,Conjunto Musical Santo André, Lan-do, Ventos Melódicos, Zedicó, Con-junto Típico Pedra do Couto, Canta-res ao Desfio e Leões da Batalha pas-sarão pelo palco e abrilhantarão o dia.

Na segunda, 14 de agosto, vés-pera de feriado a animação volta-separa a Praia Urbana para o regressoda “Sunset Silent Party”, este ano comhorário alargado. A partir das 18horas e até às 02h00 da madruga-da os banhos de sol vão ser troca-dos por um pé de dança silencioso.

A encerrar a edição de 2017 do“Todos ao Parque”, a música tradicio-nal invadirá o Parque Urbano SaraMoreira. Das 15 horas em diante afesta farar-se-á com o Rancho Folcló-rico Rosas S. Miguel de Vilarinho quedará início à festa, que se seguirá comespetáculos do Rancho FolclóricoSanto André do Sobrado, RanchoFolclórico de São Mamede de Negre-los e do Rancho Estrelas do Nortede Montluçon de França. Todas asiniciativas têm entrada livre. |||||

Desde a passada segunda-feira quedecorrem as Festas da Cidade deVizela que, este ano, tem como cabe-ças de cartaz nomes como Camanée Gabriel O Pensador. Música, ani-mação de rua, comes e bebes, des-porto, comédia, cortejos, fogo de ar-tifício marcam a edição 2017 dasFestas de Vizela.

Esta quinta-feira, destaque para aatuação do fadista Camané a partir das22 horas no Multiusos. Amanhã, dia11, na rua Pereira Caldas houve-semúsica em silêncio numa festa dirigi-da a todos os públicos: é a Silent Partycom início marcado para as 21 horas.

No sábado, a noite é dedicadaaos jovens com o Multiusos trans-formado numa mega-pista de dançae a presença de vários dj’s a ‘coman-dar’ as hostes desde as 22h00 atéàs 6 da manhã. No domingo, desta-que para o concerto do rapper brasi-leiro, Gabriel O Pensador, no Mul-tiusos, às 22 horas.

As festas encerram no dia 14 como cortejo “Vizela dos Tempos Idos”que conta com a presença de maisde 700 figurantes. O mesmo partedo centro da cidade, às 22 horas. |||||

VIZELA

Festas dacidadecom GabrielO Pensador

NA IMAGEM, EDUARDOMADEIRA (HUMORISTA)

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04 | ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017

DESTAQUE

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Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

Couto luta comtrês candidatospara se manter nomunicípio

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Andreia Neto entregou as listas dacoligação Por Todos Nós na segun-da-feira, dia 7, acompanhada pelorosto da candidatura à AssembleiaMunicipal e dos candidatos às fre-guesias. Acredita que oficializar a can-didatura é um momento histórico esublinha que a presença de todosmostra “a grande união e coesãodesta grande equipa, desta coligação”.Sobre as listas, realça, sobretudo aelevada representação de indepen-dentes. “Entendemos desde cedo queesta é uma candidatura muitoabrangente, é uma candidatura queestá para além dos partidos e queestá centrada nas pessoas”, refere. “Arenovação percentual da lista àAssembleia Municipal é de 97,5 porcento”, lembra José Pedro Miranda.O mesmo acontece, de resto, na listaà Câmara Municipal que é constituí-da por “bastantes nomes novos”. “Te-mos a presença de novas pessoas eisso é importante porque tambémsentimos uma forte necessidade depara além de ir buscar todos aqueles

ANDREIA NETO, HENRIQUE PINHEIRO MACHADO, JOAQUIMCOUTO E MARIA AUGUSTA CARVALHO. A CÂMARASERÁ DE UM DELES A PARTIR DE DIA 1 DE OUTUBRO,MAS PARA JÁ, ENTREGARAM TODAS AS LISTAS NO TRIBUNAL

AUTÁRQUICAS 2017 que já têm muita experiência autár-quica e política e conhecem muitobem o concelho, outras pessoas quenão estão ligadas ao partido”.

A aposta nas mulheres e na di-versidade de áreas é também algoque Andreia Neto destaca. “Parece-me até que somos a frente que temmais mulheres candidatas nestas elei-ções autárquicas”, refere.

“QUERO IR BUSCARVOTOS AOS DESCON-TENTES COM OS PARTIDOS”Henrique Pinheiro Machado enca-beça novamente o movimento inde-pendente P’ra Frente Santo Tirso. Tema seu lado, na corrida à câmara, Pau-lo Magalhães e Liliana Freitas e apos-ta em Arnaldo Silva, José Carlos Silvae Sílvia Coelho para a AssembleiaMunicipal. Assegura que nas listasdo movimento figuram “pessoas al-tamente qualificadas nas mais varia-das áreas de gestão municipal, de to-das as partes do concelho, de todasas áreas politicas e sobretudo numagrande percentagem de jovens”. “Es-colhemos pessoas que corporizam odesejo de uma mudança com cora-

Esta é uma candidaturamuito abrangente. Está paraalém dos partidose centrada nas pessoas”.

“ANDREIA NETO

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ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017 | 05

www.ortoneves.pt

gem”, adianta. Garante querer umacampanha de factos e “não de folclo-re” e assegura que, durante o pro-cesso de recolha de assinaturas (quereuniu mais de 2500), ficou claroque “as pessoas se revêem cada vezmenos nos partidos e tem como gran-de aspiração uma mudança de polí-tica autárquica”.

“Posso dizer que a recetividade danossa lista independente nas ruas noconcelho nos leva a crer que somosnós ou podemos ser nós os agentesdessa mudança”, continua. Quer fa-zer a diferença e lutar pela resoluçãodas necessidades básicas do conce-lho como o saneamento e as acessi-bilidades. E se há quatro anos estevea 400 votos de conquistar um vere-ador na Câmara Municipal, acreditaque, agora, os resultados podem serainda melhores. “Na altura muita gen-te não me conhecia apesar de estarna política desde 1976, hoje conhe-cem-me e sabem quais são as nos-sas propostas, hoje sabem o que de-fendemos, o que queremos”, explica,adiantando querer “ir buscar os vo-tos dos descontentes e daqueles queestão insatisfeitos com os partidos”.

“ESTA É A EQUIPA CERTAPARA O MOMENTO EPARA O FUTURO DO PARTIDO”A lista à Câmara Municipal encabe-çada por Joaquim Couto foi aprova-da por 88 por cento dos membrosque compõem a Comissão PolíticaConcelhia. Para além de JoaquimCouto, Alberto Costa, Ana MariaFerreira, José Pedro Machado e TiagoAraújo mantêm os cinco primeiroslugares elegíveis, completando a listaSílvia Tavares, Nuno Linhares, JorgeMachado e Sofia Andrade.

No que diz respeito à lista de 27nomes para a Assembleia Municipal,Rui Ribeiro é o cabeça de lista. Joa-quim Couto mostrou-se muito satis-feito “com a expressiva votação naslistas” para as próximas eleições autár-quicas e sublinhou “a coesão do par-tido em torno do projeto político.”Para o candidato, a ideia basilar paraa composição das listas foi “a estabi-lidade” e “o consenso” alcançado noprocesso de diálogo aberto com vis-ta à definição dos candidatos do PSà Câmara e à Assembleia Municipal.

Joaquim Couto não tem dúvidasde que “os nomes que concorrem à

Câmara e à Assembleia Municipal pe-lo partido dão garantias de estabili-dade, renovação, experiência e am-bição”.O também candidato do PS àCâmara Municipal realça ainda o es-forço feito no sentido de “haver umequilíbrio intergeracional na lista to-tal”, razão pela qual os jovens repre-sentam 35% dos candidatos do par-tido à Assembleia Municipal. JoaquimCouto considera que “esta é a equi-pa certa para o momento e para ofuturo do partido”.

CDU COM CANDIDATURASEM TODAS AS FREGUESIASEntregues estão também as listas daCDU. Com Maria Augusta Carvalhonovamente na frente da corrida paraa Câmara e José Alberto Ribeiro aliderar a lista para a Assembleia Mu-nicipal, a CDU apresente mais de trêscentenas de candidatos, no total, atodos os orgaos autarquicos. MariaAugusta Carvalho realçou, na entre-ga das listas, o facto de a CDU apre-sentar candidatura a todas as Assem-bleias de Freguesia e de Uniões deFreguesias do concelho”. A candidataquer, agora, “uma campanha digna,

com transmissão da mensagem daCDU aos eleitores que se venha atraduzir por um reforço da CDU atodos os níveis autárquicos nomea-damente o regresso da CDU à Câ-mara Municipal de onde há muitoanda arredada”. |||||

Escolhemos pessoasque corporizam odesejo de uma mudan-ça com coragem”.

Os nomes que concorrem à Câmarae à Assembleia Municipal pelo PSdão garantias de estabilidade, reno-vação, experiência e ambição”.

Queremos o regressoda CDU à CâmaraMunicipal de onde hámuito anda arredada”.

“ “ “HENRIQUE PINHEIRO MACHADO JOAQUIM COUTO MARIA AUGUSTA CARVALHO

AS VÁRIAS CANDIDA-TURAS À CÂMARAMUNICIPAL DESANTO TIRSOFORMALIZARAM ASSUAS CANDIDATURASENTRE SEXTA-FEIRA,DIA 4, E SEGUNDADIA 7 DE AGOSTO

ELEIÇÕESAUTÁRUQICAS

REALIZAM-SE NO DIA 1DE OUTUBRO

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

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LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 588 - 10 AGOSTO 2017

06 | ENTRE MARGENS |10 AGOSTO 2017

OPINIAO~

A Camara Municipal de Viana do Cas-telo aprovou este mês a reconversãoda antiga praça de touros em comple-xo desportivo. Este era um espaço de-sativado desde que, há 8 anos, aquelacidade se declarou anti touradas.

Do que apurei, é a única cidade por-tuguesa que assumiu esta postura deforma oficial, havendo certamente ou-tras que não acolhem este tipo de espe-táculo, mais não seja por falta de tradi-ção em tal.

Assumo, assisti a uma tourada, umavez na vida, quando era adolescente.1990? 1991? Não sei. Foi há já uns anos.Saí de lá impressionada, pela negativa,jurando que nunca mais assistiria a nadasemelhante de minha própria vontade.A única parte que ainda tem, na minhaperspetiva, alguma piada é a parte daspegas, em que os forcados se confron-tam frente a frente com o touro. Masainda assim, uma luta desigual, com umtouro enfraquecido pela perda de san-gue e esforço físico anteriormente em-preendido na corrida em si.

Mas em pleno séc. XXI, surpreen-de-me que haja ainda, em países oci-dentais e ditos civilizados como o nos-so, eventos onde o espectador (huma-no, mas carecendo de humanidade)se delicia com o sofrimento animal.

Surpreende-me que se usem argumen-tos como tradição, cultura, economia paramanter a tauromaquia em Portugal.

Era tradição as mulheres não vota-rem. Era tradição a escravatura. Era tra-dição andar com a mulher e os 3 fi-

Anti touradas

Quando era menina as férias grandescomeçavam no dia dos meus anos eiam até 7 de outubro, quase 4 meses,desde as cerejas aos marmelos passan-do pelas ameixas, pêssegos e uvas. Osdias eram longos e passavam lentamen-te. Havia tempo para tudo e a minhamãe não perdia um minuto a pensarcomo nos entreter ou onde nos deixar.

O dia começava cedo, que a pregui-ça era um defeito impróprio, entre osrecados da mercearia, do talho e da pa-daria, passava a manhã. Ia sozinha, salti-tando e conversando com este e aque-le, a minha mãe dizia que eu era boa pa-ra ir “buscar a morte” e a verdade é quedemorava muito nos recados, sempregostei de conversar… mesmo em criança!

As tardes dos meses de junho, ju-lho e setembro eram passadas a brin-car, ver televisão (lembro bem dos Jo-gos Olímpicos que adorava ver) e a ler…ler muito, ler tudo, desde os livros ade-quados à minha idade, como “Os cin-co” e “Os sete” da Enyd Blyton, até oslivros proibidos pelo regime e que o meupai escondia no sótão como “O Crimedo Padre Amaro” de Eça de Queirós.

Após o jantar, que era cedo, brincá-vamos na rua com os vizinhos, a minhamãe só dizia para entrarmos antes deser noite fechada, tal significava maisde duas horas de brincadeira, com cor-ridas de bicicleta incluídas e descidada rua sem mãos e a alta velocidade.Uma maravilha!

O mês de agosto era inteirinho napraia. Como sou de S. João da Madeira

As férias grandes(perdoe-me algum leitor mais atento poisjá dei esta informação) as praias maispróximas situavam-se entre Espinho,mais a Norte, e o Furadouro mais a Sul,entre ambas, podíamos optar por Es-moriz ou Cortegaça. Os meus pais esco-lhiam Espinho pois um amigo arranja-va-lhes uma casa em conta… mudáva-mo-nos de armas e bagagem, a praiaera terapêutica e estivesse nevoeiro ounortada… íamos sempre, mas, em diasespeciais, íamos à piscina da Granja eàs segundas, à feira, a famosa feira deEspinho. Confesso que ainda procuroir lá anualmente pois as cores, os sonse os odores são fantásticos (e aindacompro umas coisitas).

Assim se passava o verão, sem cui-dados especiais por parte dos pais, quenão eram nossos motoristas e tinhamvida própria. Por que evoco estas me-mórias? Hoje as férias das crianças ejovens são tão preenchidas que nemtempo para as usufruir há. Parece queas crianças não são capazes de se en-treter sozinhas e encontramos em todolado um animador, um vigilante, umcuidador, os pais não têm descanso,levando-os para todo o lado, motoris-tas de serviço e sem salário. Os filhosnão sabem como preencher o tempose não forem orientados, parece ter-seperdido autonomia e independência.Quase não se veem miúdos a brincar,a sujar-se, correr e passear o cão… tro-peçam, caem? são ossos do ofício eassim se cresce.

Parece-me que não há nada negati-vo em que uma criança se aborreça umpouco nas férias assim desenvolverá asua criatividade e imaginação. Nãoprecisamos de estar obcecados com asua ocupação… vamos dar algum espa-ço e liberdade… provavelmente iremosficar surpreendidos com a sua capaci-dade de entretenimento.

Vivam as férias! |||||

Maria Antónia Brandão

lhos em cima de uma mota. Era tradi-ção fumar em qualquer lado. Mas aca-bou-se com isso por razões de igual-dade, por razões de humanidade, porrazões de segurança, por razões desaúde pública.

Tradição não pode nunca ser umargumento. Fazer-se porque sempre sefez é uma razão sem razão. Carece deconteúdo, de fundamento.

Dizer que as touradas fazem parteda cultura nacional cai no mesmo quea tradição. Não se pode manter algotão degradante apenas porque é “cul-tura”. Os Descobrimentos também fa-zem parte da nossa cultura e não an-damos por aí a navegar agora. Porquenão faz sentido!

Não vamos negar que é algo queexistiu, mas não é motivo para conti-nuar a existir.

O argumento da economia, bem...Muita gente perderia os seus empre-gos com o fim das tourada? Talvez. Masisso não é certo. A reconversão, o redire-cionamento das competências, certa-mente permitiriam às pessoas envolvi-das na tauromaquia desenvolverem umaqualquer outra atividade profissional.

Não podemos (ou pelo menos, nãodevemos) manter um espetáculo destenível de violência com estes argumentos.

A RTP decidiu este ano reduzir onúmero de transmissões televisivas re-lativas a corridas de touros. Uma deci-são contestada por alguns, mas muitobem-vinda por outros que, como eu,acham que aquelas transmissões sãotudo menos serviço público.

Poderá esta redução, como impacto que tem a nível dereceitas e projeção, contribuirpara o fim daquele tipo de even-tos no nosso país? Muito bomera, na minha opinião, se as-sim fosse. Fico a torcer paraque assim seja. |||||

Felisbela Freitas

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CARTOON // VAMOS A VER...

José Machado

Adélio Castro

Tentei esforçadamente escrever sobreoutro assunto, mas sei lá porquê, nãoconsegui de todo... o coração temforças que a razão desconhece...

O Luís foi, e é, a minha essência,a minha estrutura, o meu último re-duto... E foi e é tudo isso, porqueargamassando sabiamente bom sen-so, liberdade e responsabilidade ori-entou, amparou e protegeu a cons-trução daquilo que fui e sou, utili-zando o mais admirável e eficientedos métodos, o exemplo.

Nenhum dia morre sem que re-corde pelo menos um deles.

Nasceu e viveu toda a sua vidano coração do Vale do Ave, fazen-do-se homem numa altura em quea emigração sangrava um país po-bre, triste, atabafado e esmagadopela ditadura. Viu abalar para o es-trangeiro em busca de um poucode prosperidade, um a um, todosos seus irmãos e a esmagadora mai-oria dos seus amigos e conhecidos.

Apesar da imensa atracção poresta escolha de êxito comprovado,sempre recusou os muitos e reno-vados convites para emigrar.

Respondia que não havia dinhei-ro que compensasse a perda de um

Luís, o meu Rei Sol

Costuma dizer-se que a Língua Por-tuguesa é “muito traiçoeira”…

E é-o de facto.Um exemplo apenas: a palavra in-

glesa Stop, toda a gente conhece…Sabe com certeza o significado des-

te sinal de trânsito…

Nã…nãaa! Isso é noutros países!...Por cá, a leitura que se faz, em geral éantes esta:

- PARE… SE NÃO PUDER ANDAR…No meu entender, são sobretudo

os intérpretes do Direito e da Política,os mais industriados na interpreta-ção da nossa Língua. Está, com certe-za, a ver a quem me refiro…

Por isso, não será por acaso quehá tantos advogados na Política Por-tuguesa…

Inúmeras e frequentes são as “ra-toeiras” que a linguagem que ouvi-mos e lemos em todo o lado, con-tém. Daí também não admirar que as“ratoeiras” linguísticas produzam ascorrespondentes “ratoeiras” proces-suais e atitudinais.

Somos um país cuja sociedade estáviciada na falta de transparência, nafalta de simplicidade, na dúbia, namultiplicidade de interpretações.

É claro que é fácil adivinhar quemconsegue dominar estes meandros cria-dos por uma mentalidade de raiz ju-daico-cristã cozinhada num clima ame-no e propício…O que não significaque a sociedade, em geral, o não tenteaté nas situações mais elementares…

Vem esta “tralha” toda, a respeitodo que se tem passado nos últimos

Ah! Esta línguaportuguesa...

tempos no nosso país e mais concre-tamente no que respeita aos incên-dios que se verificam com assiduida-de. Não fora a tragédia de tantas mor-tes ocorridas em Pedrógão e tudoseria semelhantemente semelhante àsdécadas de incêndios passados…

Entretanto, o “discurso” geral per-manece da mesma forma pleno designificado oco, de indignação e pro-testo hipócritas de quem podia e ti-nha a obrigação de ter feito algo paraevitar essa e muitas outras tragédias.

Então, vem à colação refletirmosum pouco sobre a língua que se pra-tica (e nós também) nesta conversa-ção societária tão confusa e discor-dante em que vivemos, para que nodia a dia, o preto signifique mesmopreto e o branco, branco.

Eu, como estou convencido de queisso não irá nunca acontecer (a me-nos que este povo mude de genes…),vou tentando conhecer diversos “di-cionários” e arranjar o tempo necessá-rio que me permitam “ler” melhor olinguarejar que pulula à minha volta,a ver se não “perco” a razão e mante-nho algum equilíbrio mental.

Fazer férias pode ser uma formade o conseguir, pelo menos tempo-rariamente…

Boas férias, então! |||||

Somos um país cuja so-ciedade está viciada nafalta de transparência,na falta de simplici-dade e na multiplicida-de de interpretações.

dia que fosse da vida da sua família,que os filhos precisavam de raízes,de ser e de pertencer a uma terra.

Era preciso, dizia, ficar por cá efazer o possível para melhorar estepedaço de chão, que pode não pa-recer grande coisa, mas é o nosso.

Numa época em que a regra erao pai ser uma figura distante e auste-ra, tenho a recordação reconfortantede um pai carinhoso, afetuoso, aten-to e sempre muito, muito próximo.

Ao longo de toda a minha vida,sempre e sem qualquer execepção,o vi muito mais preocupado com aminha vida que com a dele, a vibrarmuito mais com os meus êxitos quecom os dele e sofrer muito mais comos meus desaires que com os dele.

Viveu um casamento harmonio-so, vivo e autêntico em que os ges-tos de carinho eram frequentes eperduraram até ao derradeiro mo-mento. E contrariando a velha pecha,corrente naquele tempo, que a mu-lher mandava em casa e o maridona mulher, sempre testemunhei de-cisões e tarefas verdadeiramentepartilhadas por iguais.

Mas para ele, família era muitomais que a mulher e os filhos. E porisso amparou, confortou, acompanhoua par e passo e incansavelmente adoença e a excruciante via-sacra dostratamentos de um irmão até ao seuúltimo suspiro. Pouco tempo depois,ainda mal refeito desta desgraça, tevede calcorrear exatamente o mesmo ca-minho infernal com outro irmão aquem também amparou e confortou

até à última morada. Numa altura emque parecia que os deuses estavamcompletamente loucos, foi-lhe diagnos-ticado, agora a ele, a maleita maldita.

Desta vez coube-me a mim o pa-pel que ele tão bem tinha desempe-nhado, acompanhando-o em todosos momentos, em todos os trata-mentos, exames, consultas, dores,ânimos e desânimos durante os seusúltimos seis meses de vida.

Durante todo este tempo, apesarde ter perfeita consciência de comoacabaria este filme de terror, que javivera duas vezes, lutou até ao últi-mo momento sem um queixume.

Foi tão horrível viver estes agóni-cos seis meses, como extraordiná-rio testemunhar a sua força.

Mas a derradeira e mais dolo-rosa lição ainda estava para vir.

Muito perto do fim, coube-me aatroz responsabilidade de decidir seo deixava morrer tranquilo e rode-ado da sua familia ou se o internavamais uma vez no hospital para maisuns quantos tratamentos, que se-gundo os médicos lhe poderiam pro-longar a vida em grande sofrimen-to por mais umas horas ou uns dias...

Decidi deixá-lo viver os seus úl-timos momentos tranquilo na suacasa aconchegado pelos seus...

Pouco tempo depois morreu nosmeus braços...

Nenhum dia morre, sem que estadecisão me não atormente.

Luís, meu rei sol, meu pai, minhaessência, minha estrutura, meu últi-mo reduto... Até sempre...

Viveu um casamento harmonioso,vivo e autêntico em que os gestos decarinho eram frequentes e perduraramaté ao derradeiro momento.ADÉLIO CASTRO

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“É naturalmente com muita satisfação queo Centro Hospitalar do Médio Ave assinahoje com o vosso testemunho um proto-colo com a Câmara Municipal de SantoTirso através do qual a autarquia nos pro-porciona uma importante ajuda financeiraque custeará as obras de requalificaçãodo edifício da antiga consulta externa dohospital Conde São Bento”. As palavrasde António Barbosa, presidente do Con-selho de Administração do Centro Hos-pitalar do Médio Ave, surgem na sequên-cia da assinatura do protocolo entre ohospital e a autarquia tirsense em que aCâmara Municipal formaliza um investi-mento de cerca de 50 mil euros noHospital Conde S. Bento.

Serão transferidos para o antigo edifí-cio das consultas externas, já reabilitado,os serviços de imunohemoterapia e o ser-viço de medicina física e reabilitação, como respetivo ginásio, o que permitirá aindarecuperar vários consultórios, de modo aflexibilizar a gestão da consulta externae ampliá-la. O edifício recuperado deve-

50 mil euros e umequipamento deoftalmologiapara o hospitalHOSPITAL DE SANTO TIRSO TEM EM CURSO ALGUMAS MELHORIAS E A AUTARQUIATIRSENSE ASSINOU, NO PASSADO DIA 2,UM PROTOCOLO EM QUE FORMALIZA OINVESTIMENTO. LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL OFERECEU, NA MESMA OCASIÃO,UM EQUIPAMENTO PARA O SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA.

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

rá entrar em funcionamento já no próxi-mo mês de setembro e António Barbosacongratula-se com as ‘melhores condiçõesde atendimento’ que passarão a existir.“A assinatura deste protocolo não é im-

rem muito melhor as condições dos nos-sos doentes e fazerem um diagnósticomais correto e proporcionarem o trata-mento mais adequado”, explicou. O equi-pamento em questão permite ainda a re-alização de algumas cirurgias e tem a van-tagem imediata de evitar a deslocaçãoda população ao Porto ou a Braga para arealização de exames. Nuno Carvalho,presidente da Liga dos Amigos do Hos-pital de Santo Tirso sublinha isso mesmoe dá ainda conta de que “à instituiçãotraz sobretudo uma diferenciação noscuidados na oftalmologia”. “O facto dedotarmos o hospital com este equipamen-to permite-nos sobretudo atingir e prote-ger esta franja de população que serámais necessitada”, sublinha salvaguardan-do que apesar do investimento ser signi-ficativo, o “conforto” que se vai proporci-onar à população “ não tem preço”.

António Barbosa assume tratar-se de“uma ajuda importante” que será “sobre-tudo um acréscimo de qualidade e dediferenciação para o hospital”. Focada em“apoiar e em complementar as necessi-dades do Hospital”, a liga pretende ago-ra oferecer um ecógrafo para o serviço deimagiologia e, para isso, tem apostadona procura de todos os tipos de apoios. |||||

portante pelo valor em si, mas pelo signi-ficado que tem no relacionamento entrea CMST e o CHMA”, sublinhou o presi-dente da Câmara, Joaquim Couto, lem-brando que a autarquia manifesta inte-resse pelo estado do hospital “desde sem-pre”. O protocolo é, ainda, acredita Couto,um sinal claro de que o hospital é vistocomo uma prioridade. E prova disso é,também, a disponibilidade do municípioem pagar a comparticipação nacional de15 por cento no caso de “todos os inves-timentos que o Estado faça no Hospitalde Santo Tirso e que sejam oriundos defundos comunitários”. “Há um plano queo governo e a DRS estão a implementar enós estamos a acompanhar de perto”, su-blinhou ainda o presidente da Câmara.

LIGA OFERECE EQUIPAMENTOO dia 2 de agosto ficou ainda marcadopor mais uma melhoria no hospital, atra-vés da oferta, por parte da Liga dos Ami-gos do Hospital de Santo Tirso, de umequipamento de oftalmologia. O equipa-mento, que já se encontra em funciona-mento, permite, explica o presidente doconselho de administração do hospital“fazer uma espécie de TAC aos olhos”.“Permite aos nossos médicos interpreta-

SANTO TIRSO | SAÚDE

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Barreiro comobras no terreno

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“Esta obra é porventura a mais importan-te sobre o ponto de vista social e econó-mico da zona nascente do nosso municí-pio”. Foi deste modo que Joaquim Couto,presidente da Câmara Municipal de SantoTirso, classificou o projeto que agora iniciaas construções em São Tomé de Negre-los. Em visita ao local, o presidente diz quea sua presença “significa o compromissoda câmara para acabar a execução daobra no prazo determinado” e mostraraos “descrentes” que existem nesta zonasobre a realização da obra que “já é tem-po de pararem, porque a câmara já deumostras nos últimos quatro anos de queaquilo que promete, cumpre.”

A empreitada adjudicada em concur-so público por cerca de 700 mil eurosno passado dia 5 de julho, tem um pra-zo de conclusão de 150 dias, o que sig-nifica que, sendo cumprido o prazo, co-locaria o final da intervenção em finaisde dezembro, princípio do próximo ano.

“Toda a minha vida ouvi falar do nódo Barreiro”, confessou Roberto Figueiredo,presidente da junta de freguesia de SãoTomé de Negrelos. “É um anseio muitoantigo da população” que agora se tornarealidade. Para o autarca local, “esta obrasignifica um novo futuro para a nossa vilae acima de tudo é o culminar de um pro-cesso extremamente desgastante e longo

VISITA DE JOAQUIM COUTO AO LOCAL DA FUTURA ROTUNDA DONÓ ENTRE A N-105 E A EM-209 SIMBOLIZOU O INÍCIO DASOBRAS QUE DEVERÃO ESTAR CONCLUÍDAS EM DEZEMBRO

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se há assunto que nunca passa demoda em Vila das Aves é o estadodos passeios. E se há um sem núme-ro de exemplos de mau estado, a boanotícia é que alguns já sofreram obrase estão agora em conformidade coma segurança de quem neles circula.“Se há coisa que me custa é saberque há pessoas que caem nos pas-seios”, diz a presidente Elisabete Ro-que Faria, dando conta das obras dospasseios junto ao parque infantil, nocentro da vila. O facto de se tratar deum zona muito movimentada e ondecirculam muitos carrinhos de bebé pe-sou na opção de levar aí a cabo a

obra de requalificação de passeios,admitindo a autarca local, haver igualnecessidade de fazer idêntica interven-ção nas proximidades. Mas primeiro,diz Elisabete Faria, será necessário en-contrar uma solução para as árvores.

Finalizada está, também, a inter-venção que a Junta de Freguesia le-vou a cabo no mercado. A presiden-te adianta que com as obras de re-qualificação da Rua Silva Araújo sur-giu a necessidade de criar novos es-paços de estacionamento. “A solu-ção que nós arranjamos foi aprovei-tar o mercado que durante a sema-na não é usado para nada e fazer oacesso por quem vem da rua SilvaAraújo”, refere. “Tivemos que fazer aobra porque havia uns passeios nomeio onde estão, normalmente, osfeirantes. Retiramos aquilo e vai sermais fácil o escoamento das águas eo estacionamento”, continua.

Em vista estão, agora, mais duasobras importantes para a freguesia.“Uma em Cense, na rua da Bela Vis-ta, há ali um pedaço em terra e éesse pedaço que queremos qualifi-car”. Para já, decorrem as negociaçõescom os proprietários dos terrenos,dado que o objetivo é proceder, tam-bém, ao alargamento da via. “Ao in-tervir naquela zona, gostaríamos deo fazer para que obra durasse maistempo e, por isso, queríamos alargara via”, explica. Outra é a rua PedroDioga, junto ao estádio do ClubeDesportivo das Aves. “Nesta via te-mos, porém, de fazer um muro desuporte de terras, o que às vezes aca-ba por ter um custo mais elevadodo que a própria estrada”, sublinhaElisabete Roque Faria, assegurandoque essa é uma das obras que gos-taria de ver feita em breve. “Neste caso,a obra representará uma ajuda, nofundo, ao estádio porque, e como seviu no último fim de semana, é gran-de a confusão quando há jogo, sen-do que desta forma haverá mais umavia para escoar o trânsito e para ospróprios estacionamentos”. |||||

Vila das Avesrequalificapasseio junto aoparque infantilINTERVENÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIAESTENDEU-SE AO MERCADO E DEVERÁ SEGUIR-SEO LUGAR DE CENSE E A RUA PEDRO DIOGA.

que tem decorrido nos últimos meses.”Roberto Figueiredo aponta o dedo

aos “céticos” e “boateiros”, como classifi-cou Joaquim Couto as vozes dissidentesrelativamente à nova rotunda, afirmandoque “a obra está a ser implementada paraos mais céticos se consensualizarem queserá uma realidade.”

Durante o tempo de execução do pro-jeto o grande problema será a circulaçãoautomóvel naquele local e as eventuaisvias alternativas. “Há sempre algum trans-torno, alguns inconvenientes”, constatouJoaquim Couto, “vai haver aqui algum con-dicionamento de trânsito, esperemos queo mínimo possível, tanto mais que háoutra obra em execução aqui próximo,que é o alargamento da ponte sobre oRio Vizela.” Segundo o edil tirsense, “oque vai acontecer é algum condicionamen-to, com semáforos e outros equipamen-tos para permitir que a obra se desenvolvanormalmente e ao ritmo estipulado.”

Já Roberto Figueiredo coloca a ques-tão da circulação alternativa “a cargo dosengenheiros”, reconhecendo que “as al-ternativas aqui não são muitas.” O autar-ca negrelense deixa um apelo a todosos que frequentam diariamente o ‘Barrei-ro’ para que nestes meses tenham com-preensão. “Até agora já era um caos, ago-ra também vai ser. Mas nada a que nãoestejam habituados. Porque acima de tu-do é para o bem de todos”, concluiu. ||||

S. TOMÉ DE NEGRELOS | REDE VIÁRIA

VILA DAS AVES | REDE VIÁRIA

Esta obra significa um novo futuro para anossa vila e, acima de tudo, é o culminar deum processo extremamente desgastantee longo que tem decorrido nos últimos meses.”ROBERTO FIGUEIREDO, PRES. JUNTA DE S. TOMÉ DE NEGRELOS

NA IMAGEM,PASSEIO JUNTOAO NOVO PARQUEINFANTIL, NAURBANIZAÇÃODAS FONTAINHAS

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ATUALIDADEÉ uma das principais novidades noverão deste ano. A praia urbana deSanto Tirso tem vista privilegiada parao Rio Ave e já foi inaugurada. Nocoração da cidade, junto ao Passeiodas margens do Ave está agora apraia urbana do concelho. E se, atéagora, usava o espaço para longascaminhadas e corridas ao ar livre,agora pode associar-lhes um refres-cante banho ou apostar numa tardede sol deitado nas espreguiçadeiras.Inspirada nos exemplos de Madrid eParis, os dez mil metros quadrados ali-am a brisa do rio à areia, à relva, aospulverizadores de água e ao serviçode bar. E se ingredientes faltassempara usufruir de belos momentos coma família ou os amigos, a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso dá-lhe mais al-

Entre a Praia Urbana e umpasseio de comboio, agostotambém se pode desfrutar comgosto em Santo TirsoNAS REDES SOCIAIS A PRAIA URBANA DE SANTO TIRSO É PANO PARA MANGAS,NO TERRENO O PROJETO VENCEDOR DO OPJ VAI GANHANDO ADEPTOS E, PORESTES DIAS TRANSFORMA-SE EM SALA DE CINEMA.

guns e traz o cinema à praia.As sessões decorrem ao ar livre

até 15 de setembro, sempre pelas21h30 e com entrada livre. Depoisda projeção de “O verão da MinhaVida”, que aconteceu no passado dia4 deste mês de agosto, o filme quese segue é “Amigo Gigante”, já dia18. De Steven Spielberg, com RebeccaHall, Mark Rylance, Bill Hader, JemaineClement, esta aventura é dirigida amaiores de 6 anos. A última projeçãoestá marcada para dia 15 de setem-bro. “A Mãe é que sabe” foi o filmeescolhido, realizado por Nuno Rochae as interpretações de Maria JoãoAbreu, Joana Pais de Brito, ManuelCavaco. Uma comédia dirigida a mai-ores de 12 anos. Pelo meio, que é comoquem diz, a 1 de setembro, é exibido“A Juventude”; filme do italiano PaoloSorrentino com Michael Caine eHarvey Keitel nos principais papéis.

COMBOIO TURÍSTICOConhece bem o concelho onde vive?No próximo dia 15 de agosto, entreas 10h00 e as 20 horas, a CâmaraMunicipal oferece a oportunidadede, gratuitamente, conhecer os can-tos e recantos de Santo Tirso via com-boio turístico que, partindo da LojaInterativa de Turismo nos paços doconcelho terão como destino o Par-que Urbano Sara Moreira e ao Montede Nossa Senhora da Assunção edar a conhecer as melhores paisa-gens e património que o concelhotem para oferecer.

É obrigatória a apresentação dopasse aquando do acesso ao com-boio, que estará disponível para le-vantamento na Loja Interativa de Tu-rismo até ao dia 15 de agosto. |||||

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

FICHA DE ASSINATURA

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SANTO TIRSO | LAZER

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||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A candidata à câmara municipal deSanto Tirso anunciou em conferên-cia de imprensa cinco compromissosque assumirá perante a populaçãosénior do concelho. Andreia Neto

Dia dos Avóscom cincocompromissospara os seniores

AUTÁRQUICAS 2017 | COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS

A COMPARTICIPAÇÃO NOS MEDICAMENTOS FOI UMDOS TRUNFOS QUE ANDREIA NETO TROUXEA VILA DAS AVES PARA CELEBRAR O DIA DOS AVÓS.

pal para os seniores, figura que defen-da os mais velhos e faça um “acom-panhamento constante” dos seus pro-jetos e programas. O nome apresen-tado para o cargo foi Luís Jorge Sa-raiva, médico pediatra com um exten-so currículo e trabalho desenvolvidono concelho. “Conheço, como médi-

co pediátrico, a Andreia Neto desdebebé”, confessou. “Mas conheço tam-bém todo o trabalho cívico e políticoque desenvolveu e nela vejo serieda-de, determinação e competência”.

“Ninguém ficará sem medicamen-tos se assim precisar”, a candidata ‘la-ranja’ compromete-se em compartici-par o custo dos medicamentos naparte não comparticipada pelo servi-ço nacional de saúde. Esta é umamedida de grande impacto social,inspirada naquilo que alguns conce-lhos já fazem, sustentável em termoseconómi-cos que será trabalhada eotimizada.

A criação e difusão de centros deconvívio por todas as freguesias doconcelho é outro dos pilares da es-tratégia de Andreia Neto. Estes equi-pamentos serão constituídos em co-operação com as IPSS, juntas de fre-guesia e câmara municipal. Espaçoscom “várias valências

Ainda parte desta plataforma fa-zem parte a beneficiação do cartãosénior, já existente, com vantagens emtermos de taxas municipais e transpor-tes, bem como a continuação e diver-sificação do passeio anual sénior. |||||

reconhece que é preciso combater assituações de fragilidade social destafaixa etária, sobretudo no que diz res-peito ao isolamento social e buscado bem-estar social.

Para tal, a ainda deputada prevê anomeação de um provedor munici-

LUÍS JORGE SARAIVA, O NOMEESCOLHIDO PARA PROVEDOR

MUNICIPAL PARA OS SENIORES

A criação e difusão de centros de convíviopor todas as freguesias do concelho é umdos pilares da estratégia de Andreia Neto, dacoligação por todos nós

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ATUALIDADE

FOI CANDIDATO PELO PS HÁ QUATRO ANOS MAS SURGE, AGORA, EM LUGARELEGÍVEL NAS LISTAS DA COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS À JUNTA DE FREGUESIA DEVILA DAS AVES. SOCIALISTAS FALAM EM “CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA”.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Ainda as listas não tinham sido en-tregues e os nomes que as integramnão eram conhecidos e já o PartidoSocialista estranhava o “casamento deconveniência do candidato do PS àjunta de Vila das Aves em 2013”.

Os rumores da possível integraçãode Antóno Costa, candidato pelo PSà junta de Vila das Aves, em 2013,nas listas de Elisabete Roque Faria jáse ouviam na freguesia mas o PS deVila das Aves foi o primeiro a abor-dar a questão de forma aberta. Emcomunicado enviado à redação nodia um, a secção socialista diz “estra-nhar” a decisão de António Costa de“concorrer contra o partido nas autár-quicas de 2017” e acusa-o de cair nu-ma “contradição insanável”, ao inte-grar as listas do PSD/CDS.

O partido acredita que AntónioCosta “se deixou instrumentalizar poraqueles que, sendo ainda militantesdo partido, tudo estão a fazer paradividir o partido na Vila das Aves eno concelho, ao ponto de não terempudor em ser conselheiros políticosda candidata da oposição à CâmaraMunicipal”. Lembra a postura críticado candidato, na altura, relativamen-

te ao “projeto político da atual presi-dente da junta de Vila das Aves” esublinha que a atitude “revela uma in-coerência e uma inconstância politico-ideologica incompreensível”. “Em 2009concorreu por um movimento inde-pendente, em 2013 concorreu peloPS e, em 2017, prepara-se para con-correr pelo PPD-PSD/CDS.PP”, pode ler-se no comunicado.

Na passada segunda-feira, dia 7,aquando da entrega das listas no tri-bunal, o Entre Margens questionouElisabete Roque Faria sobre a compo-sição da lista que lidera. A atual pre-sidente da Junta de freguesia da Viladas Aves e recandidata, como inde-pendente, pela coligação Por TodosNós confirmou o nome de AntónioCosta na equipa que lidera. “Na or-dem entregue ao tribunal, é o segun-do da lista”, adiantou, explicando queo objetivo é ser apresentado comovogal do executivo. O convite, garan-te, já foi feito há algum tempo e An-tónio Costa acabou por aceitar. Asrazões da escolha são, para ElisabeteRoque Faria, claras. “Ele está há qua-tro anos na assembleia de freguesia,mostrou estar interessado, mostrouestar disponível e mostrou algum in-teresse em resolver alguns proble-

única situação que nos moveu, a mimem fazer o convite e ao sr. Costa emaceitar, foi o querer defender os in-teresses de Vila das Aves e ter dispo-nibilidade para trabalhar em prol dafreguesia”, conclui

Já o PS acredita que o comporta-mento de António Costa “não é com-paginável com alguém que dizia re-ver-se nos princípios do partido. “Traimesmo a confiança de todos aque-les que acreditaram no seu projetopolítico apresentado nas últimasautárquicas”, conclui. |||||

António Costa énúmero dois deElisabete Roque Faria

mas”. Sobre o facto de ter sido candi-dato pelo PS há quatro anos, Elisabe-te sublinha que os projetos que ti-nha na altura não são incompatíveiscom os seus. “Se for um bom projetoque seja defendido é a falar que agente se entende e desenvolvendo aideia podemos chegar a acordo emmuitas coisas, em muitos assuntos”,adianta. A lista que encabeça tem, deresto, mais de 90 por cento de no-mes independentes. “O meu únicointeresse é Vila das Aves e puxareipara mim todos aqueles que estive-rem interessados em melhorar as con-dições da nossa vila”, sublinha.

Sobre António Costa diz ainda quetê-lo na lista é uma “mais valia”, e“será uma mais valia tê-lo no execu-tivo a lidar com as situações do dia adia”. António Costa é uma “pessoadisponível e com vontade de traba-lhar”, “que realmente está interessa-do nos interesses de Vila das Aves enada mais do que isso o move por-que quem o conhece sabe que nãosão outros interesses que o movem,muito menos numa junta de fregue-sia”. Elisabete Roque Faria deixa ain-da claro que, “ao contrário do queandam a dizer” nunca se tratou deuma questão de ‘oportunismo’. “A

AUTÁRQUICAS 2017 | VILA DAS AVES

“Será uma mais valiatê-lo no executivo.António Costa é umapessoa disponível e comvontade de trabalhar”

“António Costa deixou-se instrumentalizar poraqueles que, sendoainda militantes doPS, tudo estão a fazerpara dividir o partido”.PS DE VILA DAS AVES

ELISABETE ROQUE FARIA, CANDIDATADO PSD/CDS À JUNTA DAS AVES

ANTÓNIO COSTA NUMA DAS SUASINTERVENÇÕES NA ASSEMBLEIA

DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES(FOTO DE ARQUIVO)

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ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017 | 13

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“Dizem-me que Vilarinho ficou para-do no tempo”, começou por dizerJorge Faria perante uma sala bemcomposta na pastelaria São Miguel.“Não será difícil perceber que os anosem que Vilarinho mais se atrasou emrelação às terras vizinhas coincidiram,precisamente com os mandatos deum certo Presidente da Câmara.”

O agora candidato do movimen-to ‘Unidos por Vilarinho’ justificou

Jorge Faria, independente,com apoiode Andreia Neto

AUTÁRQUICAS 2017 | VILARINHO

O ATUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE VILARINHO, ELEITO HÁ QUATROANOS PELO PARTIDO SOCIALISTA, RECANDIDATA-SE AGORA COMO INDEPENDENTEPELO MOVIMENTO ‘UNIDOS POR VILARINHO’ COM ANDREIA NETO NA PRIMEIRA FILA.

assim a decisão de recusar uma can-didatura pelo seu partido de sempre.“Não quero estar associado a quemtem Vilarinho e os vilarinhenses emtão má conta. Chega! Basta de tratarVilarinho como se não existisse.”

A junta de freguesia tem feito “pe-quenos milagres” com o orçamentode que dispõem anualmente, asse-gurou Jorge Faria, sobretudo quan-do contrastado com as verbas ao dis-por do Município que resultam emintervenções de “bradar aos céus” que

o deixam, enquanto autarca, “profun-damente revoltado.”

“Eles que dizem que não é comobras que se ganhavam eleições, vêmagora, a toda a pressa e sem qual-quer consideração por quem cá está,tentar reparar o mal feito”, continuou.

O autarca lamentou a falta de di-álogo entre a junta de Vilarinho e aCâmara Municipal, afirmando que fezo “possível” para trazer o melhor paraos vilarinhenses. “Calei-me quandoachei que devia ficar calado e engolisapos”, revoltando-se quando “mes-mo com sapos engolido Vilarinhonão era tido em conta por quem go-verna os destinos do concelho.”

Jorge Faria garantiu aos presentesque a estrada de Paradela, não se fezpor decisão camarária, não por qual-quer “redefinição de prioridades” dasua parte. “A estrada de Paradela é aprioridade número um até ficar con-cluída”, acrescentando a este caso oprocesso da estrada municipal 513 quecontinua parado. “Mas há esperan-ça. Se gastaram cem mil euros para pôrchafarizes no centro do concelho, po-de ser que se lembrem de gastar ou-tros cem mil e criar aqui um centro decanoagem, porque da forma que está,é para o que serve”, ironizou o autarca.

Da primeira fila, Andreia Neto eJosé Pedro Miranda, candidatos à câ-mara e assembleia municipal, respeti-vamente, assistiram atentamente aodiscurso do candidato, por entre crí-ticas duras ao atual líder da autarquiatirsense e apelos explícitos à mudan-ça. “Trinta anos é quanto baste paraesta terra andar a circular sempre pelomesmo lado. É tempo de mudar.”

O apoio oficial surgiu através decomunicado, onde se podia ler quea coligação ‘Por Todos Nós’ conside-ra “muito positivo” o trabalho desen-volvido por Jorge Faria à frente dosdestinos da freguesia de Vilarinho,aplaudindo a decisão de romper como partido na defesa dos interessesda população “por não pactuar compromessas não cumpridas.” |||||

O ATUAL PRESIDENTE DA JUNTADE FREGUESIA DE VILARINHO,ELEITO HÁ QUATROANOS PELO PS, É AGORACANDIDATOPELO PELO MOVIMEN-TO ‘UNIDOS POR VILARINHO’

Não quero estar associado a quemtem Vilarinho e os vilarinhenses em tãomá conta. Chega! Basta de tratarVilarinho como se não existisse.”JORGE FARIA

“Junta eAssembleia deVilarinhoreprovamCâmaraMunicipal

Em comunicado assinado pornove elementos pertencentes aosórgãos de soberania da freguesiade Vilarinho, condena-se publica-mente a atitude que a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso tem revela-do, desconsiderando os seus elei-tos “nomeadamente em relação àsobras que tiveram início da ruada Pitança e das quais os órgãosda freguesia não tiveram qualquerconhecimento”.

No comunicado distribuído àcomunicação social pode ler-seque a rua da Pitança “é uma viavicinal, sendo, portanto, da com-petência da junta de freguesia.” Oscossignatários referem que a ruase encontra há muito tempo doplano de investimentos aprovadosem assembleia de freguesia e, se-gundo o documento, “já existia umsubsídio acordado com a Câma-ra Municipal”, acusando a autar-quia de eleitoralismo ao realizara obra “a dois meses das eleições.”

Apesar de se mostrarem satis-feitos pelas obras se fazerem, nes-ta rua como noutras, os signatári-os lamentam que estas “só agorasejam realizadas” e ter sido “ne-cessário haver discordância entrea junta de freguesia e a CâmaraMunicipal para que Vilarinho fos-se, finalmente, tido em conta.” |||||

EM CAUSA ESTÃOAS OBRAS NARUA DA PITANÇA

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Apresenta ideias, vontade e dina-mismo, colocando o interesse da suaterra à frente de tudo”, a descriçãoque Sofia Torres faz de AntónioAndré, candidato da coligação PorTodos Nós à junta de freguesia de

COLIGAÇÃO APOSTA EM ANTÓNIO ANDRÉ PARA ÁGUALONGA E ANDREIA CORREIA PARA MONTE CÓRDOVA.

“Eles queremo poder pelopoder, nós não”

Água Longa é carregada de aspetospositivos. Elogia-lhe o respeito, a trans-parência, a ambição, a competência, aindependência e dedicação ao inte-resse público e destaca-lhe “o enor-me contributo para o progresso danossa freguesia”.

António André tem 46 anos e umacarreira como empresário na área dacarpintaria. Na apresentação da suacandidatura, no dia 28, explicou, empoucas palavras os pontos principaisque o levaram a encabeçar uma can-didatura. Garante, em primeiro lugar,acreditar nas pessoas que o convida-ram. “Percebi que estava perante pes-soas de valor, que têm capacidades econhecimentos para melhorar a nos-sa freguesia e o concelho”, adiantou.Em segundo lugar, por acreditar ser

de homem, uma grande pessoa, umhomem muito trabalhador, muito sé-rio, muito honesto, completamentededicado à sua família, ao trabalhomas muito dedicado à sua freguesiae à sua comunidade” e acredita queo concelho tem muito a ganhar coma coligação. A vontade de mudança,assegura, “já se começa a perceber”.“O nosso concelho sente já esta mu-dança, nos sentimos isto na rua, todosos dias”. Esta é, acredita, “a preocu-pação do outro lado”. “Eles querem opoder pelo poder, nos não, nos que-remos governar bem, a pensar naspessoas. É só isso que nos move”.

ANDREIA CORREIA PARAMONTE CÓRDOVAMonte Córdova é, atualmente, umadas freguesias lideradas pelos socialdemocratas e para dar continuidadeao trabalho de Manuel Leal, que atin-giu o limite de mandatos, a coliga-ção aposta agora numa cara bem co-nhecida da freguesia. Andreia Cor-reia serve a população de MonteCórdova há oito anos, como mem-bro da junta de freguesia. “Sei muitobem o que é uma Junta de Freguesia,sei muito bem as dificuldades quetem, mas não tenho medo de en-frentar este novo desafio”, afirmou.A candidata, que durante a apresen-tação chamou ao palco a equipa queconcorre com ela à Junta de Fregue-sia, disse que iria fazer apenas duaspromessas aos seus conterrâneos.“Farei sempre o meu melhor, e a mi-nha freguesia, a minha terra, estásempre em primeiro lugar para mim”.

A propósito do projeto de An-dreia Neto para Água Longa sur-giu já uma petição “contra a des-truição de 150 hectares de terre-nos protegidos”. Com mais de 130assinaturas, a petição quer “quea candidata à câmara de SantoTirso pela coligação PSD-PP An-dreia Neto, tenha o bom senso dedeixar cair esta proposta”. Umadas principais preocupações pren-de-se com o “brutal” impacto ecoambiental, “já que o solo em cau-sa integra a reserva ecológica econstitui uma mancha florestaldeterminante para o equilíbrioambiental de todo o Vale do Leçae para a qualidade de vida daspopulações, nomeadamente paraas futuras gerações”. |||||

PETIÇÃO CONTRA ADESTRUIÇÃO DETERRENOS PROTEGIDOS

capaz de fazer “fazer um trabalho posi-tivo por Água Longa”. Vê a candida-tura como um grande desafio masnão se coíbe de afirmar já ter dadoprovas “de conseguir coisas difíceis”.

E no leque do que quer ver me-lhorado encontra um conjunto de ne-cessidades básicas. “Não compreen-do como é possível no século XXI nãotermos rede de saneamento em todaa freguesia. Nao compreendo o es-tado das estradas sem passeios paraas pessoas, continuou. Os objetivospara Água Longa estão já bem defi-nidos. Quer defender os interessesda população, “arranjar soluções paraos problemas das pessoas” e “dar res-postas às expectativas de todos”. Enão tem dúvidas que irá conseguir,até porque, sublinha, “o que nos moveé o futuro da nossa terra”.

E estando em Água Longa umadas questões mais faladas acaboumesmo por ser o grande projeto deAndreia Neto para a freguesia, a zonaindustrial. A candidata apresentoucada detalhe do projeto à popula-ção e sublinhou que depois de teremdistribuído “por aí, na freguesia, unscomunicados mentirosos”, esta seriaa oportunidade de afirmar peranteÁgua Longa “aquilo que é a realida-de”. Diz querer “reconquistar a dimen-são e importância empresarial” queo concelho já teve e atrair emprego.

A seu lado tem António Andréque deixou, desde logo, claro o apoioao projeto. “É grande a ideia de ÁguaLonga para o concelho”, sublinhou.Andreia Neto vê-o como “um gran-

AUTÁRQUICAS 2017 | COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS

NA IMAGEM EM BAIXO, ANTÓNIOANDRÉ. EM CIMA, ANDREIA CORREIA

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ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017 | 15

“Podemos nãoser muitos,mas somos muitonecessários”

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Em convívio com os camaradas de parti-do, num solarengo sábado à tarde, Ar-

ARMANDO BARROSO ESCOLHEU O TERRENO DOFUTURO PARQUE DE LAZER DE RORIZ PARA SEAPRESENTAR COMO CANDIDATO DA CDU À JUNTA DAQUAL É O ATUAL SECRETÁRIO.

“Trabalharei para osucesso de Rebordões”

“A minha recandidatura não é movidapor interesses ou orgulhos pessoais.É uma candidatura por Rebordões ecom Rebordões e por todos os rebor-doenses”, explicou Elsa Mota, assumin-do o compromisso de continuar a de-senvolver a qualidade de vida da popu-lação, com “o contributo da CâmaraMunicipal, liderada por Joaquim Couto”.

Joaquim Couto recandidato, elepróprio, à autarquia tirsense, elogiouo trabalho e os resultados alcançadospela atual presidente de junta. “A Elsafaz uma gestão discreta, mas eficaz.Ela não quer protagonismos, mas re-solve os problemas das pessoas.”

Elsa Mota mostrou-se satisfeitacom a adesão popular, já que issosignifica que o seu trabalho está a serbem-sucedido. “Trabalhei, trabalho etrabalharei para o sucesso de Rebor-dões de uma forma honesta e deter-minada”, afirmou, manifestando-se

“convicta” de que será reeleita naseleições de outubro.

Para o próximo mandato, Elsa Motaelegeu como prioridades o investi-mento na rede viária e “um espaçode lazer digno”, através da requalifica-ção do parque do Rosal, que JoaquimCouto garantiu para o próximo man-dato. “É um grande sonho da fre-guesia”, afiançou Elsa Mota.

Na sua intervenção, Joaquim Cou-to explicou à população as priorida-des da atividade da Câmara Munici-pal nos últimos quatro anos. Um tra-balho assente nas políticas sociais eno apoio ao investimento e à criaçãode emprego. Para o novo mandato,para o qual se candidata agora, as-sume a continuação daquilo que temvindo a ser feito, focado na apostana rede viária e mobilidade, no turis-mo, no ambiente e na melhoria naprestação de serviços municipais. |||||

SEDE DE CAMPANHA REPLETA PARA ACOLHER A RE-CANDIDATURA DE ELSA MOTA A UM TERCEIROMANDATO À FRENTE DOS DESTINOS DE REBORDÕES.

AUTÁRQUICAS 2017 | REBORDÕES

mando Barroso apresentou oficialmentea sua candidatura à junta de freguesia deRoriz, depois de há quatro anos ter con-corrido e uma vez eleito ter integrado oexecutivo. “Sempre coloquei o amor quetenho a esta terra na base das minhasdecisões”, afirmou o candidato, “jamaisme recusaria a defender e a lutar pelosinteresses de todos os rorizenses.”

O atual secretário da junta frisou quenunca deixará de seguir a sua “consci-ência”, orientada por “princípios éticos ede igualdade”, já que não se sente limi-tado por pertencer a um partido político.“Não serei um político à espera de instru-ções de um partido, nem um agitador àprocura de palco para protagonismo”, de-clarou, garantindo que é apenas “umrorizense que não hesita em trocar a suazona de conforto e segurança pela lutana defesa dos direitos, interesses e ne-cessidades das pessoas de Roriz.”

Armando Barroso quer uma junta deRoriz que “assuma um papel determinantena vida da população”, que seja “capazde potenciar o seu património humano,natural, histórico, cultural e ambiental”,que consiga envolver mais a populaçãona “procura das suas próprias soluções”,uma vez que, refere, acredita nas suascapacidades e sobretudo nas capacida-des dos que o acompanham.

Maria Augusta Carvalho, candidata daColigação Democrática Unitária (CDU) àCâmara Municipal de Santo Tirso, afir-mou ser necessário “assumir a CDU comouma voz diferente, mas construtiva nadefesa dos interesses das pessoas”, elo-giando a postura de Armando Barrosodurante esta legislatura enquanto secre-tário da junta.

Quanto ao manifesto eleitoral da CDUpara as próximas autárquicas, a candidataà Câmara Municipal de Santo Tirso reve-la que esse será assente no contacto comas pessoas, “sem falsas promessas, nemdemagogias. Sem prometer a lua, nem asestrelas mas com os pés bem assentesna terra”. Ou como sintetizou José AlbertoRibeiro, número um da lista para a As-sembleia Municipal, “prometer o essenci-al, construir o necessário.” |||||

AUTÁRQUICAS 2017 | RORIZ

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DESPORTO

Gelson despedaçouos corações avensesAPESAR DA DERROTA NA JORNADA INAUGURAL DA LIGA NOS, A EQUIPA DERICARDO SOARES DEIXOU BOAS INDICAÇÕES PARA O CAMPEONATO QUESE AVIZINHA. GELSON MARTINS RESOLVEU O ENCONTRO COM DOIS GOLOS

não disfarçou o domínio verde e bran-co dos primeiros minutos. Mais pos-se de bola, mesmo que as jogadasde perigo fossem escassas. ApenasAcuña, reforço leonino, ia agitando apartida com incursões pela esquerdado ataque e remates fortes de meia-distância, enquanto o Aves aprovei-tava para partir em contra-ataque.

O que o Desportivo demonstrou,do início ao fim, foi uma tremendaorganização. Ricardo Soares abdicoude um elemento na frente para colo-

car mais um homem no meio-campoe, de certa forma, a estratégia resul-tou. A equipa não se desposicionavae foi muito competitiva no momentoda recuperação de bola, para qualtambém contribuíram os elementosmais avançados Alexandre Guedese Salvador Agra.

Contudo, numa altura em que oAves começava a ganhar mais ímpe-to ofensivo, num canto a favor dosda casa, a bola chega aos pés de Acu-ña que coloca em profundidade para

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FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Desportivo das Aves foi o anfitriãodo primeiro jogo oficial do campeo-nato versão 2017/2018. O Sportingdeslocou-se ao norte do país commuitas ambições, vários reforços etudo a provar. Afinal, um candidatoao título tem que o ser desde o pri-meiro minuto. E foi assim que a for-mação comandada por Jorge Jesusentrou em campo.

O ritmo lento próprio de uma par-tida disputada do início de agosto

LEGA NOS | DESPORTIVO DAS AVES

NIGUÉM QUISFALTAR AOARRANQUE DOCAMPEONATO:ELISABETE FARIA EJOAQUIM COUTONÃO PERDERAMPITADA DO JOGO

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Rivais eliminamDesportivo daTaça da Liga

MELHORES EM CAMPO

Dividimos sempre ojogo com duas outrês oportunidadespara marcar. Hojeestivemos maiscoesos em termosdefensivos que ofen-sivos. O Sporting temmuito mais tempo detreino e um plantelmais definido doque nós.”RICARDO SOARES

“O jogo só teve umahistória. Tivemosmais ascendente naprimeira parte doque na segunda. Asentradas de Podencee Battaglia foramfundamentais. Naúltima meia horacontrolamos comple-tamente.”JORGE JESUS

o endiabrado Gelson Martins queganha em velocidade a Rodrigo Soa-res e remata em contra-pé, surpreen-dendo Adriano Facchini e abrindo omarcador, aos 23 minutos.

O Desportivo das Aves reagiu muitobem ao golo sofrido e aproveitou aapatia do Sporting pós 1-0 para irpara cima do adversário. Na melhoroportunidade do encontro para osda casa, Coates perde a bola em zonaproibida e Guedes muito rápido etecnicamente muito evoluído, avan-çou destemido em direção à balizaobrigando Rui Patrício a uma exce-lente defesa para canto.

“O jogo só teve uma história”, di-zia Jorge Jesus em conferência deimprensa no final do encontro, o queé só meia-verdade. “Os dados de-monstram que este foi um teste duropara o Sporting”, contrapôs RicardoSoares. A primeira parte factualmente,sim. A etapa complementar já não.

No segundo tempo, o Sporting foisuperior em toda a linha e dominoucomo quis o encontro. As entradasde Podence e Battaglia, como próprioJesus admitiu, foram fundamentais.Jogadores mais irreverentes, com maisacutilância ofensiva colocaram em evi-dência um fator que Ricardo Soaresconfirmou no final, fisicamente há joga-

dores que ainda não estão ao nívelideal para este patamar de exigência.

O controlo do Sporting era pacien-te. Acuña, mais uma vez, abriu a se-gunda parte com um remate fortíssimoque tirou tinta à trave da baliza avense.E foi com alguma naturalidade que oSporting chegou ao 2-0, com um lancefortuito. Um cruzamento da esquer-da que sofre um desvio e obrigaPonck a um corte habilidoso que res-salta para os pés de Gelson que, nocoração da área não desperdiça.

Até ao final apenas as substitui-ções e pouco mais. Amilton aindamexeu com o jogo para o lado doDesportivo, mas o resultado estavafeito. O Sporting vencia justamente,mas o Aves mostrava que apesar doadversário não pertencer ao seu ‘real’campeonato, as bases de uma boaequipa estão bem à vista. Tão cedona época, perante um ‘grande’ é tudoo que se pode exigir. Há muita mar-gem para progredir daqui para a frente.

“Quero realçar a qualidade de jo-go e dos meus jogadores”, explicouRicardo Soares. “Estou muito satisfeitocom o plantel que tenho, mas lamen-to a falta de tempo para os conhecere entrosar”, continuou. “Tenho a certe-za que vamos formar uma equipa quevai orgulhar os todos avenses.” |||||

“ ALEXANDRE GUEDESMuito combativo, muito irrequie-to, Guedes foi provavelmente ojogador que melhor transpôs oseu jogo da segunda para a pri-meira liga. O avançado avensecriou imensas dificuldades aoscentrais do Sporting, pela suamobilidade e qualidade técnica,parecia estar sempre no epicentrodas jogadas.

GELSON MARTINSA pérola preciosa do Sporting este-ve endiabrado desde o primeirominuto. Sempre que pegava na bo-la e partia para o drible ou era lan-çado em velocidade foi um quebra-cabeças constante. Os dois golosforam as cerejas no topo do bolo.

O Moreirense recebeu em casa oDesportivo das Aves em jogo de aces-so à fase de grupos da Taça da Liga.Em jogo muito equilibrado, pleno deoportunidades, o golo decisivo sur-giu ao minuto 43 após falta de Sal-vador Agra sobre Mohamed Aber-houne que deu oportunidade a RafaelCosta abrir o marcador.

A rivalidade local entre os doisemblemas levou muita gente ao es-tádio e os presentes foram retribuí-dos com um jogo emotivo, se bemque nem sempre bem jogado comoé apanágio nesta fase da temporada.A equipa de Manuel Machado este-ve por cima e até foi mais rematadora,mas o Desportivo das Aves reagiu nasegunda parte, lançando-se à procu-ra de restabelecer a igualdade queno final não foi possível.

O CD Aves foi assim eliminado àsegunda eliminatória pelo campeãoda Taça da Liga da época transata. OMoreirense tem assim a possibilida-de de continuar a defender o troféuna fase de grupos. ||||| PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

GOLO DE PENALTI DERAFAEL COSTA COLOCOU OSCAMPEÕES EM TÍTULO NAFASE DE GRUPOS

FUTSAL FEMININO DE VOLTAApós 6 anos de paragem o Futsal feminino está de volta ao CD Aves. A responsávelpela secção será a professora Maria do Carmo Silva, Elisabete Silva ocupará olugar de diretora enquanto Jaime Loureiro ficará responsável pelo marketing.

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18 | ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017

DESPORTOLesão colocouSara Moreirafora dos Mundiais

Campeonato de Portugal arrancaa 20 de agosto com a deslocaçãodo São Martinho a Oliveira deSanta Maria. Tirsense e Vilarinhoiniciam a 10 de setembro frenteao Barrosas e Penafiel B, respeti-vamente fora e em casa.

Para além da partida frente àAss. Desportiva Oliveirense, aequipa aos comandos de Rui Or-lando defrontará nas jornadas se-guintes da primeira volta do Cam-peonato de Portugal o Merelinen-se (casa), Vilaverdense (fora), Pe-dras Salgadas (casa), Vizela (casa),Arões (fora), Mirandela (casa),Mondinense (fora), Fafe (casa),Torcatense (fora), Montalegre, (ca-sa), Câmara de Lobos (fora), Mi-nas de Agozelo (casa), Atléticodos Arcos (casa) e Bragança (fora).

No caso da divisão de elite daAF Porto, o calendário dá logo àsegunda jornada um derby con-celhio com o Tirsense a recebero Vilarinho a 17 de setembro. Apartir daí, o FC Tirsense joga como Rebordosa, Aliados de Lordelo,Folgosa da Maia, Sobrado, SãoPedro da Cova, Baião, Paredes, Lixa,Penafiel B, Paços de Ferreira B,Ermesinde 36, Nun’Álvares, ter-minando frente ao Vila Meã.

Depois do derby, o Vilarinhorecebe o Ermesinde 36, desloca-seao recinto do Nun’Álvares, seguin-do-se o Vila Meã, Barrosas, Paçosde Ferreira B, Rebordosa, Aliadosde Lordelo, Folgosa da Maia, So-brado, São Pedro da Cova, Baião,Paredes e o fecho com o Lixa. ||||||

Ana Pinto é vice-campeã europeia

A atleta do karaté Shotokan de Viladas Aves conquistou a medalha deprata nos campeonatos europeus uni-versitários este ano organizados emCoimbra. Ana Pinto competiu em re-presentação da Universidade do Por-to e foi segunda classificada em kumi-te feminino menos de 55kg. A jo-vem karateca fez um percurso ima-culado até à final, sendo apenas ba-tida no derradeiro combate pela atletaespanhola que se sagrou vencedorada categoria. Para além do segundolugar individual, Ana Pinto juntou umbronze coletivo também na prova dekumite feminino. Este foi mais umgrande desempenho da Ana Pintoque ao longo da sua carreira tem con-seguido imensas conquistas

Também em representação da Uni-versidade do Porto, Emanuel Fernan-

Os campeonatos do Mundo deatletismo a decorrer em Londres de4 a 13 de agosto não contam coma presença de uma das melhoresatletas portuguesas da atualidade.Uma lesão de última hora detetadanos exames médicos pré-Londresrevelaram uma rotura do ligamen-to talofibular provocada por umaentorse.

Em mensagem deixada na suapágina de facebook, Sara Moreiramostra-se desapontada por não po-der representar Portugal em Londres.“Eu queria muito que os meus novos

ATLETA NATURAL DE RORIZ TINHA SIDO UMA DASESCOLHIDAS PARA FAZER PARTE DA EQUIPA NACIONALNA PROVA DOS 10 MIL METROS.

São Martinho,Vilarinho eTirsenseconhecemcalendários

FUTEBOL ATLETISMO

sapatos pisassem o Estádio Olímpi-co, dessem orgulhosamente vinte ecinco voltas e me fizessem feliz. Eusofri muito esta época para chegarao nível mundial e não sei o quefalhou desta vez, mas uma entorseno pé direito, acompanhada de rotu-ra do ligamento talofibular anteriorfaz com que acompanhe o campe-onato do mundo do lado de cá.”

A atleta termina a curta mensa-gem com desejos da “maior forçaaos colegas”, iniciando agora a re-cuperação para “voltar o mais rápi-do possível.” ||||| PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

KARATÉ

des, atleta do Shotokan, participounos campeonatos não conseguindoalcançar.

O Mestre Joaquim Fernandes tam-bém esteve presente neste campeo-nato, foi nomeado Chefe de Tatami,arbitrou muitas finais e no cômputogeral fez boas arbitragens, sendo oseu trabalho elogiado pelo respon-sável máximo da arbitragem nestecampeonato europeu.

Os campeonatos europeus univer-sitários foram organizados pela EUSAe tiveram o apoio da Associação Aca-démica de Coimbra, Universidade deCoimbra e da Câmara Municipal deCoimbra, decorrendo nos dias 25,26 e 27 de Julho no Estádio Uni-versitário, contando com a presençade mais de 300 atletas provenientesde 26 países. |||||

ATLETA DE VILA DAS AVES CONQUISTOU MEDALHA DEPRATA NOS CAMPEONATOS EUROPEUS UNIVERSITÁRIOS

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DIVERSOSENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017 | 19

VILA DAS AVES

Arminda Coelho da Costa

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 73 anos de idade, falecida na sua residência no dia 1 de Julhode 2017. O funeral realizou-se no dia 5 de Julho, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério de Vila das Aves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DE LORDELO

Ana Teixeira Lopes

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Idães- Felgueiras, com 81 anos de idade, falecida no Lar em Lordelo no dia1 de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 3 de Julho, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família renova os sin-ceros agradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Delfina da Conceição da Costa Teixeira

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 48 anos de idade, falecida no Hospital S. João no Porto no dia20 de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 22 de Julho, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova os sincerosagradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOMOREIRA DECÓNEGOS

Teresa da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de S.Eulalia - Barrosas, com 87 anos de idade, falecida no Hospital de Gui-marães no dia 14 de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 16 deJulho, na Capela Mortuária da Vila de Moreira de Cónegos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Moreira de Cónegos.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

SANTO TIRSO

Bernardino Alves da Silva

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Rebordões- S. Tirso, com 79 anos de idade, falecido no Hospital S. João no Portono dia 10 de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 11 de Julho, naCapela Mortuária anexa a Igreja de Sequeirô, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a Cremar no Cemitério de Paranhos - Porto. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participação no funeral e missade 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

D. Maria da Conceição Caridade PugaAraújo Lima

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Rio deJaneiro - Republica Federativa do Brasil,com 74 anos de idade, falecida no Hospital de Guimarães no dia 27 deJulho de 2017. O funeral realizou-se no dia 28 de Julho, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida aCremar no Cemitério de Paranhos - Porto. Sua família renova os since-ros agradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Luís Manuel Martins de Araújo

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 61 anos de idade, falecido na sua residência no dia 14 de Julhode 2017. O funeral realizou-se no dia 18 de Julho, na Capela MortuáriadVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar noCemitério de Vila das Aves. Sua família renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

José Mário Fernandes da Silva

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Vila dasAves, com 85 anos de idade, falecido na sua residência no dia 5 de Julhode 2017. O funeral realizou-se no dia 6 de Julho, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério de Vila das Aves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Rosa Fernandes Guimarães

A família participa o falecimento da sua ente querida, natural de Vila dasAves, com 83 anos de idade, falecida no Hospital de S. Tirso no dia 11de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 13 de Julho, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova os sincerosagradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

S. TOMÉNEGRELOS

Filipa Alexandra Sampaio Meireles

A família participa o falecimento da sua ente querida, com 21 anos deidade, falecida no Hospital S. João no Porto no dia 18 de Julho de 2017.O funeral realizou-se no dia 20 de Julho, na Casa Mortuária da Vila deS. Tomé de Negrelos, para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultarno Cemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua família renova os sincerosagradecimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILARINHO

José Marinho

A família participa o falecimento do seu ente querido, natural de Tabuadelo- Guimarães, com 78 anos de idade, falecido no Hospital S. João noPorto no dia 26 de Julho de 2017. O funeral realizou-se no dia 28 de Julho,na Capela Mortuária de Vilarinho, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério de Vilarinho. Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas mais sentidascondolências.

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20 | ENTRE MARGENS | 10 AGOSTO 2017

A FECHAR

PUBLICADO “ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS”RELATIVO ÀS CONTAS DE 2016 DOCUMENTO DAORDEM DOS CONTABILISTAS ANALISA E COMPARAAS FINANÇAS DAS CÂMARAS MUNICIPAIS DO PAÍS

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Esta é já a 13ª edição do estudo pa-trocinado pela Ordem dos Contabi-listas e que tem a colaboração do Tri-bunal de Contas, do Centro de In-vestigação do Instituto Politécnico doCávado e Ave e da Universidade doMinho. Dum ponto de vista globaleste estudo permite conclusões so-bre o conjunto dos municípios, veri-ficando-se, por exemplo, que em im-postos diretos os municípios cobra-ram mais 122 milhões de euros queno ano anterior, embora o IMI, porexemplo, tenha arrecadado menos 45milhões porque 223 municípios re-duziram a taxa a aplicar. Outros indi-cadores atestam melhoria da situa-ção económica e financeira global,como a diminuição do passivo exigívele a diminuição dos prazos médiosde pagamento,

Mas é sobretudo a possibilidadede comparação entre municípios quetorna o Anuário um documento in-teressante onde cada município podeaquilatar da sua real situação e pro-mover melhorias. O documento apre-senta listas ordenadas (rankings) paradeterminados indicadores e isso dáazo a alguma amplificação na comu-nicação social, no caso de se tratarde algo positivo para um município.Caso contrário, tem a tendência a sercalculadamente esquecido.

No caso de Santo Tirso é de sali-entar a posição no lugar 24 do ran-king dos municípios que mais redu-ziram a dívida: um decréscimo daordem dos 5,5 milhões de euros. Liga-

Santo Tirsoreduz dividaem 5,5 milhõesde euros

do com isso, foi também o sexto doranking dos municípios que menos re-ceitas tiveram de créditos bancários.

O anuário assinala outros factosque resultam de opções políticas eque, por esse facto, não podem sertidos nem como positivos ou negati-vos em si. É o caso das receitas doIMI, o imposto sobre o imobiliário,sobre cuja taxa o município toma de-cisões dentro de certos limites, deci-sões que no global conduziram a umdecréscimo da receita, como já foi re-ferido atrás. Pois Santo Tirso apareceno ranking dos que tiveram maioraumento do IMI em 2016 no lugar26 (96mil euros). Aliás, em termosde mandato, esta receita foi em mé-dia para o mandato, mais 900 mileuros anuais mais que em 2013. San-to Tirso aparece também bem posicio-nado no ranking da maior receita co-brada de Derrama (posição 33) comum notável acréscimo em relação aoano anterior (1,56 milhões contra1,12 milhões), o que pode significar,simultaneamente, uma saudável me-lhoria da economia local.

Alguns rankings apresentam pou-cas dezenas de municípios, como éo caso relativo ao maior (ou ao me-nor) volume de investimentos pagos.Santo Tirso não aparece por isso, aocontrário de Famalicão, que ocupa aposição 14 nos maiores investido-

res. Mas numa nota relativa ao mes-mo quadro, a referência a Santo Tirsoé explícita assinalando-se que se tra-ta de um dos que tiveram maios que-bra de investimento em termos de va-lor: menos 58,4%.

E se, por um lado se pode referirque Santo Tirso tem um dos ráciosmais baixos de funcionários por milhabitantes (5,45 a comparar com umamédia nacional de 11,34) não sepode esquecer o reverso da medalha,que coloca o município no lugar 32no que respeita ao valor pago emaquisição de bens e serviços (14,4milhões em 2016, um pouco menosque os 15,3 milhões de 2015, volu-me que em 2014 não passava dos9,5 milhões e no fim do mandatoanterior não chegava a 7 milhões).

A análise do município de Famali-cão no Anuário permite verificar umabaixamento no IMI mas um cresci-mento significativo do imposto sobretransação de imóveis (IMT), da recei-ta da derrama e está na posição 19nas maiores receitas de IUC (Impos-to único de circulação). O municípiofamalicense destaca-se também pelapresença no ranking do maior volu-me de despesa paga em pessoal, comaumento significativo em relação aosanos anteriores, que atribui ao pro-grama de descentralização de compe-tências na área da educação. |||||

ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS

POR OUTRO LADO, SANTO TIRSOÉ UM DOS MUNICÍPIO QUETIVERAM MAIOR QUEBRA DEINVESTIMENTO EM TERMOS DEVALOR: MENOS 58,4%.

Tem 25 anos, é atriz e conhecida pe-los seus trabalhos em televisão massobretudo no teatro. Agora, soma àcarreira mais uma conquista. SaraCecília é natural de Vila das Aves evenceu o CC Casting da Sic Radical,que procurava a nova cara para oCurto Circuito, tornando-se assim anova apresentadora da estação.

Com a representação no sanguedesde sempre, Sara fez o percurso na-tural de quem nasce com talento epor quem o palco chama. As peçasda escola, as leituras expressivas, maistarde as primeiras aulas de teatro eos workshops e cursos de teatro.Adolescente, deixou o meio que aviu crescer e foi à procura de um fu-turo. Realizou audições para a Esco-la Profissional de Teatro de Cascais efoi admitida. A capital passou a sersua nova casa. Concluiu o curso deInterpretação e Artes do Espetáculoem 2012 e o resto é história. Teatro,televisão, curtas e longas-metragens,até chegar à apresentação e a opor-tunidade de ser a nova cara do míticoprograma da Sic Radical.

Espontânea e divertida, não se coi-biu de falar do seu clube do coração,o Desportivo das Aves, e relembraras origens. Feliz com o novo desafiopromete, agora continuar a ser “a mes-ma Sara”, “sempre muito alegre e commuita energia para dar”.

A partir de setembro, o nome SaraCecília juntar-se-á a nomes como Bru-no Nogueira, Rui Unas, Pedro Ribeiro,João Manzarra, entre muitos outros. |||||

Sara Cecília é novacara da Sic Radical

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a05 de setembro