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entre MARGENS 22 DE DEZEMBRO DE 2011 N.º 468 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES BIMENSÁRIO. APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected]t PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo ENTRE MARGENS | AVISO Apreendida droga na Secundária de Vila das Aves Dois alunos da Escola Secundária D. Afonso Henriques, em Vila das Aves, foram constituídos arguidos por posse de droga, no dia 12 de dezembro. PÁGINA 11 ‘Votar no PSD em Santo Tirso é motivo de castigo’ Alertamos que o Sr. António Fernandes da Silva (também conhecido por Queirós, do Círculo de Leitores), que exerceu funções de cobrador e angariador do Jornal Entre Margens, cessou a sua colaboração com este periódico. Por esta razão não está legitimado para representar o Jornal Entre Margens, seja a que título for, nem para cobrar e/ou receber quaisquer quantias em dinheiro. NATAL | NASCIMENTO ‘Com um filho podemos dar-lhe tudo, com dois vamos tentar repartir’ BERÇO | GUIMARÃES 2012 ‘A Capital Europeia da Cultura em quatro tempos’ Juntas de freguesia do PSD dizem-se alvo de discriminação por parte do presidente da Câmara PÁGINA 15 Beatriz, 1 dia DESTAQUE | PÁG.S 6 E 7 DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5

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entreMARGENS22 DE DEZEMBRO DE 2011 N.º 468

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES BIMENSÁRIO..... APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

ENTRE MARGENS | AVISOApreendidadroga naSecundária deVila das AvesDois alunos da Escola SecundáriaD. Afonso Henriques, em Vila dasAves, foram constituídos arguidospor posse de droga, no dia 12 dedezembro. PÁGINA 11

‘Votar no PSDem SantoTirso é motivode castigo’

Alertamos que o Sr. António Fernandes da Silva (tambémconhecido por Queirós, do Círculo de Leitores), que exerceufunções de cobrador e angariador do Jornal Entre Margens,cessou a sua colaboração com este periódico.Por esta razão não está legitimado para representar oJornal Entre Margens, seja a que título for, nem para cobrare/ou receber quaisquer quantias em dinheiro.

NATAL | NASCIMENTO

‘Com um filho podemos dar-lhe tudo,com dois vamos tentar repartir’

BERÇO | GUIMARÃES 2012

‘A Capital Europeia da Culturaem quatro tempos’

Juntas de freguesia do PSDdizem-se alvo dediscriminação por parte dopresidente da Câmara

PÁGINA 15

Beatriz, 1 dia

DESTAQUE | PÁG.S 6 E 7

DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5

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Uma junçãocarregadade polémica

EXPOSIÇÃO: “SOLUÇÃO / DISSOLUÇÃO/ RESOLUÇÃO”Vila das Aves, Centro Cultural. Até 06 deJaneiro de 2012. Horário: de seg. a sextadas 9h. às 13h. e das 14h. às 17 horas.

Exposição de pintura de TeresaPalma (Lisboa, 1978) em que aartista explora a “afinidade entreas práticas da tecelagem e da pin-tura” sendo, por isso, “a tela en-carada como suporte e comomaterial pictórico”, segundo refe-re a artista-plástica.

FEIRA DE ARTEVila das Aves, centro Cultural. 9 de dezem-bro a 6 de janeiro de 2011. Horário: se-gunda a sexta das 9h. às 13h0. e das 14h.às 17 horas. Entrada Livre

Exposição e venda de produtosculturais numa iniciativa promovi-da pela Câmara de Santo Tirsoem parceria com a GESTO - Coope-rativa Cultural. Pinturas, gravuras,serigrafias, livros, discos objetos dedesign, mas também artesanato e

Dentro de portas - “Lulu”

Fora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

|||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Quando a agulha caiu pela primeiravez no vinil, estava consciente das tãobaixas expetativas pelas sucessivas crí-ticas que rotulavam este “Lulu” comoalgo difícil de ouvir e por uma junçãopouco coerente. Lou Reed, membro dostão influentes The Velvet Undergrounde responsável por dois dos melhoresregistos de sempre, “Transformer” e

uma estranha simbiose entre o metale o spoken word que está a aborrecertantos fãs (mais dos Metallica) desdeo lançamento no passado dia 31 deoutubro. As letras são, como não po-deria deixar de ser, bastante pesadas,sendo os primeiros versos de “Braden-

burg Gate” um aviso. Para além dis-so, são longas, deixando o sentidométrico de Lou encaixar-se, por vezesforçosamente, nos enfáticos riffs dasguitarras. Destaco “Cheat On Me” quefoge ligeiramente ao estilo impostonas músicas anteriores e “Junior Dad”,com quase 20 minutos, onde há umamelodia atraente e que fecha todoeste capítulo com um prolongadoarranjo orquestral de cordas.

Neste momento, o YouTube regis-ta 20.294 utilizadores que não gos-taram do vídeo de “The View”, o pri-meiro single extraído. É um númeromuito significativo para uma parte danarrativa musical que aparentementesó se detesta ou ama. Porque estou,então, perdido no meio? |||||

“Berlin”, foi o mentor de uma impro-vável parceria, também já apelidada deLoutallica. Será que esta liberdade artís-tica afeta a carreira de algum dos inter-venientes? Talvez, mas não estão nadapreocupados. Saúdo essa coragem.

Trata-se de uma edição dupla, tantoem CD como em LP que fornece ape-nas 10 faixas. Ora, isto dá uma mé-dia de quase 9 minutos por música.Preocupante? Para mim não, mas paraalguns críticos sim. Tanta polémica ori-gina diferentes picos de análise – umaridícula estrela para a Pitchfork con-trasta com as (exageradas) 7 em 10da conceituada publicação NME.

Mas o que traz de novo este mane-quim sem braços e com o seu nomeescrito em sangue? Essencialmente

FIM DE SEMANA

doçaria tradicional. São estes osprodutos em destaque numa ini-ciativa em que participam: ÂngelaVidal Pinheiro, Ana Maria Antu-nes (na imagem), Júlio Portela, oProjecto A2, a Fundação CastroAlves (Bairro), o Mosteiro de Sin-geverga e Mosteiro de Santa Esco-lástica (Roriz), a Escola Profissio-nal Agrícola Conde S. Bento, a

do o trabalho dos artesãos doconcelho. Este ano, a mostra contacom a colaboração dos artesãos:Luís Pacheco, Maria ManuelaMartins, Fernanda Valente, TâniaMachado, Ana Costa, Maria JoséPereira, Diana Maria Castro, Ma-ria Isaura Castro, Helena Sousa,Ester Marques, Arte e DecoraçãoRosita, Manuel Lopes, IsabelViana, Cancela da Horta, AIREV,Arte Floral Lorena.

VIZELA: NATAL EM AÇÃOEspaço Jovem de Vizela e centro da cida-de. Até 24 de Dezembro. Mais informa-ções em: www.espacojovemvizela.com

Até dia 24, o Espaço Jovem de Vi-zela vai por os mais novos em açãoe para tal tem em curso um pro-grama recheado de atividades.Para esta sexta e sábado (23 e24 de dezembro) haverá muitaanimação de rua com atividadescomo o ‘face painting’ e modela-gem de balões. |||||

“A Bela AdormecidaVai à Escola”Gonçalo Torrente BallesterCaminho

POR: BELANITA ABREU

ORTODONTIA

IMPLANTOLOGIA

RADIOLOGIA DIGITAL

Clínica Médico-dentáriade Vila das AvesDr. José Filipe Seixas | médico dentista

Tel. 252 941 621

empresa Equação - Comércio Jus-to e ‘A Farraperia’ (feira de papel).

XIV CICLO DE MÚSICA DE NATALIgreja Matriz de Pevidém, Guimarães. Dia23 de Dezembro (sexta), às 21h30.

Concerto com a Banda de Músicada Sociedade Musical de Pevidém,Grupo de Violinolas e Coro Infan-til da Academia de Música Valen-tim Moreira de Sá. Com direçãode Vasco Silva de Faria, do progra-ma fazem parte obras de FrancoCesarini, Leroy Anderson e WillyHautvast e outros. Iniciativa incluí-da no Ciclo de Música de Natal.

MOSTRA DE ARTESANATO LOCALVizela, Praça da República. Até 24 de De-zembro. Horário: das 12h00 às 19h00. Dia24, das 10h00 às 13h00.

Pelo sexto ano consecutivo, a Câ-mara de Vizela promove a Mos-tra de Artesanato Local com oobjetivo de promover o artesana-to e gastronomia local, divulgan-

SACO

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- Gostaria de saber – disse o Rei – porque é que neste palácio toda a genteparece Rei e se porta como um Rei, me-nos o verdadeiro rei.- Ignoro, Sire, embora talvez seja por isso.- Por isso?- Sim, Majestade. Porque Vossa Majes-tade não se porta como um Rei, e todosaspiram à vaga.

Numa terra chamada Minimusl-ândia, em pleno século XX, existeum Rei que descobre um bosqueencantado no qual se encontraadormecida uma princesa. O rei de-cide pôr fim ao seu encantamentosecular, mas precisa de beijá-lapara, posteriormente, conhecê-lae desposá-la. Mas as coisas nãosão tão simples; o rei já não desfru-ta da autoridade que possuíra ou-trora e as várias entidades do po-der não se entendem. A necessida-de de preparar a princesa, que estáadormecida há mais de quatro sé-culos, para o mundo atual, fará comque ela necessite de ir à escola. Ocamareiro-mor, os minis-tros, as uni-versidades, o povo, a concubinareal, o sindicato, a imprensa, os par-tidos políticos, a polícia, os em-presários influenciarão toda a si-tuação de uma forma caricata.

Ballester soube pegar no tradi-cional conto de fadas e adaptá-lo ao século XX de uma forma ma-gistral. Esta sátira do mundo con-temporâneo, repleta de episódioshilariantes e surreais, reflete umpouco sobre os condicionalismos,por vezes, ridículos da sociedadeatual. Uma obra brilhante! |||||

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PUBLICIDADEPAGINA 3 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Começamos em 4 de abril de1987 a edição do Jornal En-tre Margens, primeiro comomensal e desde janeiro de1995 ate à data em periodi-cidade bimensal. Em janeirode 2012 iniciaremos as co-memorações dos 25 anosde publicação.

Em 25 anos, foram mui-tas as irregularidades que en-contramos no caminho, forammuitas as dificuldades comque nos debatemos, forammuitas as rasteiras que nostentaram pregar. Em 25 anosforam muitas as histórias quecontamos, foram muitas aspessoas que deram vida àsnossas edições. Cada páginaguarda horas de dedicação eempenho de uma equipa quesempre tentou, de todas asformas, informar de forma cla-ra, credível, honesta e livre.

Passamos por crises, supe-ramos crises, vivemos alegri-as, partilhamos alegrias. Em25 anos fomos conquistan-do públicos não só na fregue-sia, como no concelho e nosconcelhos vizinhos. Entramosde mansinho em todas as ca-sas e tentamos, através do nos-so trabalho, honesto e impar-cial, ser o espelho de uma fre-guesia, de um concelho, deuma sociedade.

Hoje, 25 anos depois, anossa história caminha demãos dadas com a históriada região e guarda pedaçosde vidas que muitos já nemconseguem lembrar. Hoje, 25anos depois, continuamos afazer de tudo para ajudar aterra que é nossa, a respeitartodas as instituições da co-munidade.

Hoje, 25 anos depois, aimprensa regional vive mo-mentos de sufoco como nun-ca viveu. Terminamos 2011cansados de nadar contra amaré mas com força para en-frentar a crise que nos ator-menta.

Hoje, 25 anos depois, con-vidamos os nossos assinan-tes e colaboradores a comemo-rarem connosco. Não faremosgrandes jantares, grandes fes-tas nem grandes cerimónias.Vamos continuar a dar tudode nós mas também vivemosdo que têm para nos dar.

A direção doJornal Entre Margens

Os nossos25 anos

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DESTAQUE 1

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

FOTOS: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

No serviço de obstetrícia e ginecolo-gia do Centro Hospitalar do MédioAve, em Famalicão, a calma enche assalas. Somos recebidos pela Enfermei-ra Maria José Maia, responsável peloserviço, pelo bloco de partos e pelaconsulta externa 2 na área de gine-cologia e obstetrícia, que nos mostraas salas de parto, as 31 camas doserviço e todo o espaço. À entrada,um arranjo com velas, bolas e azevi-nho traz o Natal ao hospital. O enor-me corredor percorre-se facilmenteenquanto nos perdemos nas fotogra-fias de mães e filhos espalhadas pe-las paredes. Num dos quartos en-contramos Sandra Morais, sentada aver televisão. Estava grávida de umamenina. O parto estava previsto para

A POUCOS DIAS DO NATAL, AS PREOCUPAÇÕES DA MAIORIA DAS PESSOAS PASSASOBRETUDO PELAS COMPRAS DE ÚLTIMA HORA PARA QUE, MESMO EM PERÍODODE CRISE, NADA FALTA NA NOITE DE CONSOADA. MAS, NA SUA ESSÊNCIA, O NATAL ÉTEMPO DE CELEBRAÇÃO DO NASCIMENTO. PARA CELEBRAR O NATAL, O ENTREMARGENS PERCORREU OS CORREDORES DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA EGINECOLOGIA DO CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE ONDE TODOS OS DIASCHEGAM FUTURAS MÃES VINDAS DE FAMALICÃO, TROFA, SANTO TIRSO, POVOA DOVARZIM E ATÉ MESMO GUIMARÃES E BRAGA.

‘Com um filho podemosdar-lhe tudo, comdois vamos tentar repartir’

dia 26 mas conseguiram antecipar.“Em princípio será dia 20. Se hou-vesse uma vaga ainda nascia ho-je,mas acho que vai ficar mesmo paraamanhã”. O primeiro filho nasceu quan-do tinha 26 anos e a gravidez foi,em muitos aspetos, diferente. “Cadagravidez é uma gravidez. Quando tive

o primeiro filho foi parto normal, semepidural, não tive enjoos e trabalheiaté à última. Desta vez tive enjoosdesde o início, e tive que ficar de re-pouso”. Este já é o segundo filho deSandra mas não é por isso que aspreocupações diminuem. “Com umfilho podemos dar-lhe tudo, com doisvamos tentar repartir”, contou.

Ao fundo do corredor vê-se a ár-vore de natal decorada com roupasde bebé feitas em lã pelas auxiliares.Encontramos Sandra Ribeiro num dosquartos no meio do corredor, sentadaperto da janela com a pequena Beatrizao colo, muito sossegada. “Tem um

BEATRIZ, 1 DIA

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DESTAQUE 1PAGINA 5 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

“Em Portugal e na maioria dos paí-ses do mundo só se dá atenção àdinâmica demográfica quando osvalores já são dramáticos”, afirmaFilomena Mendes, Presidente daAssociação Portuguesa de Demo-grafia. Os resultados provisórios dosCensos 2011 revelaram um fenó-meno de duplo envelhecimento dapopulação que se carateriza peloaumento da população idosa e peladiminuição da população jovem. Apresidente da Associação Portugue-sa de Demografia acredita que opaís ainda não tomou consciênciada importância das evoluções de-mográficas uma vez que o “declínioda fecundidade vem acontecendohá várias décadas e nós desde adécada de 80 que não substituí-mos as gerações”.

Neste momento, 15 por centoda população portuguesa tem ida-des até aos 14 anos enquanto que19 por cento tem mais de 65.Filomena Mendes garante que ofacto de os níveis de fecundidadede Portugal serem os mais baixosda Europa são a conjugação dedois efeitos. “Um primeiro é a dimi-nuição de número de filhos nasfamílias porque elas estão, efetiva-mente, a ter menos filhos mas tam-bém estão a tê-los mais tarde”.

Também a dimensão das famíli-as tem diminuído ao longo dosanos. Se, em 1991, as famílias comcinco ou mais pessoas representa-vam 15.7 por cento da população,esse valor desceu para 9.5 por cen-to em 2001 e está, agora, nos 6.5por cento. Filomena Mendes subli-nha que “as decisões de fecundi-dade são tomadas na intimidadedo casal. Cada família decide, da-das as suas circunstancias, as suasrestrições em termos económicos,de tempo, o número de filhos quequer ter” e acrescenta que ”é extra-ordinariamente difícil perceber, anível individual, que a sua decisão

DADOS PROVISÓRIOS DOS CENSOS 2011 CONFIRMAM OENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA. DERESTO, SABE-SE HOJE QUE OS NÍVEIS DE FECUNDIDADEEM PORTUGAL SÃO DOS MAIS BAIXOS DA EUROPA

dia, nasceu ontem”. A Beatriz já temum irmão com 12 anos e Sandra as-segura que “já tinha pensado ter maisfilhos antes, mas vai-se adiando e senão fosse agora também já não po-deria ser mais”. Mesmo com todas aspreocupações que inundam os pais,para Sandra são os filhos que dão“sentido à vida”, “é das coisas me-lhores que nós podemos ter, aquiloque nos dá força para podermos tera nossa vida”.

As outras duas camas no quartode Sandra estão também ocupadas eo mesmo acontece em algumas dasrestantes enfermarias. Maria José Maia

lo”, marca workshops para dar maissegurança às mães e, para além doacompanhante na sala de partos, noserviço de internamento já é possívelo acompanhante estar das 8h às 21h.“Aumentamos substancialmente aqualidade do serviço que prestáva-mos e penso que isso também acabapor ser notado e acaba por passarpara a população”.

O adiamento da maternidade étambém sentido no hospital. “Temaumentado o número de pessoas queadiam a gravidez e depois recorrema técnicas de fecundação in vitro etudo que sejam técnicas de apoio àfertilidade, que vai diminuindo aolongo dos anos”, contou. E quandoé que nascem mais bebés? Entre sor-risos Maria José Maia confidencia:“Não há um mês que possamos sali-entar, mas talvez nove meses após asférias de agosto seja o mês que senote mais”.

O encerramento da maternidadeem Santo Tirso trouxe mais pessoasao Hospital, mas também permitiu“aumentar significativamente a quali-dade em termos de recursos”. E Ma-ria José Maia não notou nenhumaresposta negativa à mudança. “Achoque o facto de ter melhores condi-ções acabou por agradar e as pesso-as acabaram por perceber que o lo-cal onde nasciam era pouco impor-tante quando há uma distância tãopequena”. Hoje, a responsável con-sidera que “é difícil qualquer hospi-tal ou clínica privada ter as condi-ções que nós temos aqui em termosde recursos humanos” e asseguraque, mesmo assim, “procuramos fa-zer sempre melhor”.

Entre as muitas horas de trabalhoe os momentos menos bons, MariaJosé Maia garante que ninguém con-segue deixar de se emocionar comum nascimento. “Quero acreditar que,de todos os bebés que nascem aqui,pode haver um que daqui a uns anosfaça a diferença”

Quando Sandra Morais e SandraRibeiro tiverem levado as respetivasmeninas para casa, outras mães irãopercorrer o longo corredor com fo-tografias, outros bebés vão encher assalas de calma. No ar fica a certezade que se não fosse pela crise eco-nómica, ambas as Sandras gostavamde ter mais filhos.||||||

‘Desde a década de80 que não substituímosas gerações’

de fecundidade acaba por ter umaimplicação grande na fecundidadedo pais”.

Apesar de considerar que a si-tuação ainda é reversível, a presi-dente da Associação Portuguesa deDemografia considera que tudo po-deria ser diference se houvesse in-centivos à natalidade. “Nós temosfamílias com orçamentos familiaresmuito baixos em que a redução dorendimento das famílias condicionao número de filhos que as pessoaspodem e querem ter”, diz FilomenaMendes. A mesma responsávelacrescenta ainda que ”os apoios àsfamílias, de um modo geral, podemsempre trazer um aumento de bem-estar na família e pode contribuirtambém para um aumento da di-mensão da família”.

A especialista acredita que quan-do o adiamento da maternidadeterminar e as mulheres que adia-ram começarem a ter filhos, a situa-ção pode modificar-se. “Eu pensoque ainda se pode alterar a médioprazo. A influência da crise econó-mica neste momento, e toda estaperturbação que existe em termosde confiança das famílias na eco-nomia, pode ter algum impacto acurto prazo mas se pensarmos umbocadinho mais no médio e longoprazo eu penso que sim”, concluiuFilomena Mendes. |||||

SANDRA MORAIS

SANDRA RIBEIRO

Maria José Maia: “Todos osanos temos mais partos doque os que tínhamos no anoanterior. Este ano jáultrapassamos os 1600”.

garante que no Centro Hospitalar doMédio Ave não se sente a descidada natalidade refletida nos censos.“Todos os anos temos vindo a termais partos do que os que tínhamosno ano anterior. Este ano já ultrapas-samos os 1600”. Com uma área deabrangência grande, chegam ao hos-pital futuras mães vindas de Fama-licão, Trofa, Santo Tirso, Povoa do Var-zim e até mesmo Guimarães e Braga,que contribuem para uma média decinco partos por dia.

Mas a responsável acredita que onúmero de nascimentos não se deveexclusivamente à grande abrangênciageográfica. “Há uns anos para cá te-mos vindo a enriquecer os recursoshumanos em termos de qualidadeprofissional”, conta. O Hospital temsempre um enfermeiro especialista porturno, programa visitas de grávidasao serviço de modo a “quebrar o ge-

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DESTAQUE 2

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“A Capital Europeia da Cultura (CEC)não é apenas para os públicos habi-tuais da cultura, mas também para aspessoas que não frequentam os es-paços culturais”, afirmou Carlos Mar-tins, diretor executivo da FundaçãoCidade de Guimarães, na cerimóniade apresentação do programa oficialpara Guimarães 2012. Para o diretorexecutivo, essa é uma das razões porque não haverá nomes como osColdplay. “Não vamos investir ummilhão e meio de euros num con-certo. A nossa aposta não é essa”.Carlos Martins garante que o traba-lho desenvolvido não é sobre as es-trelas artísticas mas sobre a cidade.“A cidade é a estrela, as pessoas dacidade são as estrelas”.

A multidisciplinaridade e a possi-bilidade de reinventar e repensar his-tórias e tradições são algumas das

grandes preocupações deste progra-ma, que pretende envolver toda a co-munidade em torno da arte. “Quere-mos trazer à CEC a diversidade delinguagens, estéticas, formatos e dospúblicos”, lançou Carlos Martins. Ex-posições, concertos de vários géne-ros e dimensões e muitos outros es-petáculos com línguas e disciplinasdiferentes dão corpo ao programaque pretende reconstruir memóriase reforçar a afirmação de Guimarães“não como uma cultura mas comoum conjunto de culturas, de comu-nidades que conversam, interagem”.

Uma das peças chave na área damúsica deste Guimarães 2012 é a no-víssima Fundação Orquestra Estúdiocomposta por 58 músicos de váriospaíses europeus que, durante todoo ano de 2012 estarão a viver emGuimarães. “Vamos tentar percebercomo é que uma orquestra profissio-nal, cuja média de idades é inferior

Para além dos eventos de que se fazGuimarães Capital da Cultura, estainclui ainda um conjunto de infra-estruturas, na sua maioria ainda emfase de obra. A mais emblemáticatoma como ponto de partida o anti-go mercado municipal, da autoriade Marques da Silva. No local e ter-reno adjacente deverá ficar prontoem meados de 2012 a Plataforma das

GUIMARÃES CAPITAL DA CULTURA: CONSTRUIR CIDADEArtes Criativas que comportará áre-as expositivas (vai acolher a coleçãode José de Guimarães), de apresen-tação de espetáculos, espaços de tra-balho para jovens criadores e gabi-netes de apoio empresarial destina-do ao acolhimento e instalação deatividades relacionadas com asindustrias criativas. O investimentoé de mais de 16,5 milhões de euros.

Na zona de Couros, vão surgir vá-rios equipamentos que ajudarão arequalificar o espaço público, no-meadamente o Instituto do Design(na antiga fábrica da Ramada), oCentro Avançado de Formação Pós-graduada (na antiga fábrica Freitas& Fernandes) e o Centro de CiênciaViva (na antiga fábrica Âncora). Estaintervenção na zona de Couros res-

ponde pelo nome de Camp Urbis e épara o autarca de Guimarães, Antó-nio Magalhães, a mais importanteintervenção feita no âmbito da CEC,classificando-a como uma espécie de“Campus Universitário”.

A Casa da Memória e a qualifica-ção do Toural, Alameda e Rua S.António são outras das várias inter-venções na cidade que implicam um

investimento global de cerca de 50milhões de euros. “A regeneraçãourbana que está em curso é um pro-cesso que extravasa o centro histó-rico mas não introduz nenhuma no-vidade no que tem sido a renovaçãoda cidade. Os princípios de inter-venção são os mesmos”, argumen-tou o arquiteto Filipe Pontes. ||||| TEXTEXTEXTEXTEX-----TTTTTOOOOO: : : : : JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A Capital daCultura emquatro temposTEMPO DE ENCONTRAR, DE CRIAR, DE SENTIR ETEMPO PARA RENASCER. SÃO ESTES OS QUATROCICLOS DE QUE SE FAZ A PROGRAMAÇÃO DEGUIMARÃES CAPITAL DA CULTURA 2012. SÃO MAISDE 600 EVENTOS PARA UM ANO INTEIRO

Jean Luc Godar, Legendary Tiger mane Rita Red Shoes são alguns dos mui-tos nomes que fazem parte de umaagenda que pretende ser, também,educativa e sensibilizar as comunida-des para a importância da cultura.

ABERTURA OFICIALA 21 de janeiro, é pela mão da Fun-dação Orquestra Estúdio que arran-ca, oficialmente, o programa. A elajuntam-se o guitarrista Chico César,a cantora Cristina Branco, o músicoRão Kyao, entre outros. Mais tarde, éa vez do largo do Toural servir de pal-co para um espetáculo de rua comos catalães La Fura Dels Baus. Os diasseguintes são marcados pela diversi-dade dos Buraka Som Sistema, a 28de janeiro, e por vários ciclos de cine-ma no qual se destacam “As Histó-rias de Guimarães”, um conjunto de10 filmes onde será possível ver a ci-dade para além das perceções histó-ricas, e a ante estreia de “Os Marretas”.

MEMÓRIAS A QUATRO TEMPOSMais do que 365 dias, 12 meses e 4estações do ano, em 2012 quer-se

a 25 anos, pode conviver com umacidade pequena, tornando-a maisaberta, mais culta, mais emotiva, maisinternacional”, atestou Carlos Martins.A Orquestra estará no centro de mui-tos dos concertos ao longo do anoe dividirá o palco com nomes como odo pianista Pedro Burmester a 18 defevereiro, a alemã Ute Lemper a 28de julho (em que explorarão o reper-tório clássico do cabaret alemão), ovencedor de grammys, Ivan Lins, a 24de novembro, e o bem conhecidomaestro Vitorino D’Almeida.

PAT METHENY E JEAN LUC GODARINTEGRAM O PROGRAMA“A CEC atravessa um ciclo novo queé o ciclo fazer acontecer”, garante JoãoSerra, presidente da Fundação Cida-de de Guimarães. Para trás fica o pla-neamento, a montagem do projeto evários protagonistas. Mas João Serraé perentório ao afirmar que “é justoreconhecer que houve um fio condu-tor que foi assegurado”.

São cerca de 600 os eventos que,ao longo do próximo ano, prometemdirecionar todas as atenções para acidade. O programa, extenso e diver-sificado, explora as várias formas dearte, desde a arquitetura, às artes per-formativas, ao cinema e à música. Ain-da assim, Carlos Martins diz que oimportante não é a quantidade: “inte-ressa-nos a qualificação e a qualida-de”. O guitarrista Pat Metheny, o mú-sico belga Win Mertens, o cineasta

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DESTAQUE 2PAGINA 7 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

||||| ENTREVISTA: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Guimarães Capital Europeia da Cul-tura 2012 traduziu-se, até à data,num processo complicado, comavanços e recuos e, presume-se, commuito trabalho feito neste final deano. Qual é a sensação ao chegar aeste dia [14 de dezembro] em quese dá a conhecer ao público a pro-gramação para o próximo ano?É um misto de sentimentos. Por umlado – não lhe escondo – há uma sa-tisfação pela possibilidade que foicriada e pelo programa sólido, con-sistente e ajustado ao momento, queapresentamos. Por outro, é tambémuma sensação de responsabilidadeperante o que vem a seguir porquenada está adquirido e tudo está adqui-rido. Temos um bom programa e ago-ra temos, naturalmente, de o mostrar,dar-lhe forma, de modo envolvente,criativo, tal como o planeamos.

De certa forma, todo o trabalho fei-to começa agora a ser avaliado pelapopulação?Sim, ainda que, num certo sentido,ele já se tenha iniciado, pois já serealizou um conjunto de manifesta-ções e outras estão em curso. Mas omomentos de apresentação mais sig-nificativo ocorre depois do dia 21[de janeiro de 2012]. Desse pontode vista, eu diria que a primeira se-mana é fundamental. Nós temos umprograma muito diversificado e a pri-meira semana de programação, a quedecorre de 21 a 28 de janeiro, con-centra em si exemplos do que será aprogramação de Guimarães CapitalEuropeia da Cultura. Todas as áreas,do cinema à música, das artes perfor-mativas às artes visuais… todas elasvão ser apresentadas à cidade. De cer-ta forma, a primeira semana é funda-mental, porque ilustra toda a capital.

Será também um momento impor-tante para o processo de reconcilia-ção das pessoas com a CEC ou enten-de que esse processo já se iniciou?A cidade exigiu e a cidade criticou

JOÃO SERRA, QUE SUBSTITUIU NO VERÃO PASSADO CRISTINA AZEVEDO À FRENTE DOS DESTINOS DE GUIMARÃESCAPITAL EUROPEIA DA CULTURA SUBLINHA A IMPORTÂNCIA DO EVENTO PARA A REGIÃO

Capital da Cultura “é um investimento dequalificação das pessoas e do território”

e também compareceu quando foichamada. Recordo, por exemplo, co-mo a cidade correspondeu à primei-ra edição das Feiras Afonsinas oucomo, por exemplo, respondeu hoje[14 de dezembro] com um entusias-mo surpreendente ao concerto inau-gural da Fundação Orquestra Estú-dio. Tudo isto mostra que Guima-rães está disponível para responder.Mas não é só Guimarães. Eu pensoque toda a região está de olhos pos-tos em Guimarães e a partir de ago-ra acredito que todo o país estaráde olhos postos em Guimarães.

Já que falou nesta região, é de es-perar algum contributo dos muni-cípios do Vale do Ave na programa-ção da Capital Europeia da Cultu-ra? Há espaço na programação paraesses municípios?O projeto Capital Europeia da Cul-tura é um projeto da cidade, mas nãosignifica isto que não haja - e exis-tem - alguns projetos concretos emque há envolvimento de estruturasou de pessoas dos concelhos vizi-nhos. No âmbito do ‘quadrilato’ [doqual fazem parte os municípios deGuimarães, Braga, Famalicão e Bar-celos], por exemplo, temos diversosprojetos a serem preparados. O quenós pensamos é que, independen-temente da articulação direta entreum projeto vimaranense e um pro-

jeto de Santo Tirso, por exemplo, hátoda uma região que tem aqui o seuponto de valorização e toda ela vaiser envolvida. Não tenho duvidasde que todos beneficiaremos, diretaou indiretamente, desse foco de aten-ção, porque é a cultura, é a própriahistoria, a tradição, a capacidade deatracão turística, a capacidade de pro-mover um nome, uma marca dentroe fora de Portugal que está em cau-sa. E, neste aspeto, não se distingueGuimarães de qualquer outra cida-de. Toda a região está envolvida.

A CEC surge em contexto de crise.De que forma é que esta circuns-tância pesou na sua programaçãoe, muito diretamente, a bilheteiraterá em conta esse aspeto?Vai ter em conta sim; a bilheteira teráum conjunto de características ade-quadas ao tempo e adequadas aofacto de uma parte significativa des-te investimento ser público. A ques-tão financeira, de resto, ressente-seaqui, como se ressente em todo olado, mas não apenas do ponto devista de haver mais ou menos cor-tes. O que nos interessa aqui é sa-ber como é que num período de di-ficuldades uma cidade deve corres-ponder com a sua política cultural.É, abandonando-a ou é, pelo con-trário, reforçar os seus equipamen-tos, melhorar as suas competências,

valorizar aquilo que tem? Se a dis-ponibilidade financeira que temos foraplicada corretamente, nos tambémestaremos a dar o exemplo de comouma uma política pública pode fazerpela promoção de uma cidade nofuturo. Este investimento não é uminvestimento de desperdício, é uminvestimento de qualificação daspessoas e do território. E portanto, oque nós dizemos é que, tendo emdevida conta a situação financeira,trabalhamos com ela, procuramosmelhorá-la, mas não temos nenhu-ma situação de privilégio relativa-mente a outros setores da vida pú-blica portuguesa.

Pensa muito em 2013?Penso muito em 2013 porque achoque uma parte significativa do êxitodesta capital se joga na forma comoa cidade a região continuarem aaproveitar e a tirarem partido destacircunstância, destes equipamentos,das qualificações…. Mas em relaçãoa isso estou confortável, porque ahistória diz-nos que à frente dosdestinos desta região tem estado, in-dependentemente das cores partidá-rias, gente com visão estratégica. E éfundamentalmente isso que estaráem jogo em 2013: a capacidade davisão dos homens em darem a me-lhor continuidade possível ao es-forço realizado durante a CEC. |||||

Seis perguntas a João Serra, presidente da Fundação Cidade de Guimarães

Na imagem, os recém-premiados bailarinos e coreografos SofiaDias e Vítor Roriz (natural de Santo Tirso) que vão apresentarem Guimarães Capital da Cultura a peça “Um Gesto Não passa deuma ameaça”, a 2 de fevereiro.

viver e sentir experiências distintas.“Nós precisamos de voltar a dar àspessoas e às comunidades os ritmoscertos, ter tempo para as coisas, parafluir, para encontrar”, assume o diretorexecutivo. Para isso, o programa Gui-marães 2012 é percorrido por qua-tro ciclos. De 21 de janeiro a 23 demarço, é tempo para Encontrar. Umperíodo de abertura caraterizado poriniciativas como a exposição “Carto-grafias da memória e do quotidia-no”, onde um conjunto de ilustrado-res europeus expõe a sua visão dediferentes zonas da cidade. É tam-bém neste ciclo que se insere a es-treia da segunda edição do FestivalGUIdance, uma serie de oito espetá-culos de companhias nacionais e in-ternacionais que decorre de 1 a 11de fevereiro.

De 24 de março a 22 de junho étempo para criar. Este é um dos perí-odos mais frenéticos e de explosãocriativa e inclui a presença do compo-sitor francês Alexandre Desplat, autorde várias bandas sonoras de filmes,nomeadamente a saga Harry Potter.“O Castelo em três atos: Assalto,Destruição, Reconstrução”, sob o co-missariado de Paulo Cunha e Silva éoutra das muitas apostas deste ciclo.

O tempo para sentir começa a 23de junho e prolonga-se até 20 desetembro e é o tempo em que “já

“Esta CEC vai honrar aEuropa, o país, ospúblicos, os artistas, acidade e os vimaranenses”CARLOS MARTINS, DIRETOREXECUTIVO

sabemos o que queremos, de que gos-tamos”. Os festivais de Gil Vicente ea Noite Branca, que encorajará o in-tercâmbio entre as áreas suburbanase o centro da cidade são algumasdas atrações mais sonantes.

O ano encerra com tempo pararenascer, o tempo em que já foramcriadas memórias e onde se está pró-ximo de um novo ponto de partida. Éneste período que se insere o Gui-marães Jazz e espetáculos como Fire-walk, com coreografia de Rui Horta.

Sobre o percurso desde a apresen-tação da candidatura, o autarca vima-ranense, António Magalhães, é cla-ro: “nós não perecemos perante asdificuldades, nós não desencoraja-mos, nós não temos medo da crítica,ela é sempre bem-vinda”. Já CarlosMartins tem, a convicção de que “estaCEC vai honrar a Europa, o país, ospúblicos, os artistas, a cidade e osvimaranenses”. ||||||

JOÃO SERRA: “NÃO TEMOS NENHUMA SITUAÇÃODE PRIVILÉGIO RELATIVAMENTE A OUTROS SETORES DAVIDA PÚBLICA PORTUGUESA

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Editorial

Luís Américo FernandesO DIRETOR

~OPINIAO

Carla Valente

Antes de mais:- O “TER” aspira “coisas”; o “SER” as-pira “virtudes”!- Na tabela de valores, a vida está notopo, é o bem mais precioso!- As coisas foram feitas para a vida enão a vida para as coisas!- “Dar” e “Dar-se”... são coisas distintas!- A sociedade deve estar centrada naspessoas e não nas coisas.Somos a fusão de vinte e três cromos-somas da mãe com vinte e três cromos-somas do pai. Não entra dinheiro noprocesso mais belo e enigmático dagénese da vida: fecundação e suas fa-ses posteriores.

Já alguém viu à venda, em algu-ma pequena, média ou grande su-perfície, pacotes de ADN?! Haveráalgum rótulo com este descritivo:“Compre este pacote de TER paraum novo SER”?

Laivos de verdade...

Por que somos SERESHUMANOS e nãoTERES HUMANOS?!

Paira sobre todos nós, portugueses,a sensação estranha de estarmos nofim de uma época: não só se não con-firma nenhuma das profecias de ummundo melhor, sempre em expan-são e conducente a um padrão médiode felicidade e de fartura, no con-texto de uma Comunidade Europeiaestável e cada vez mais expansivatambém, integradora inclusive dosdesafortunados de um comunismoque ruiu completamente a leste, co-mo deu origem às mais amargas de-silusões coletivas de que há memó-ria nesta geração. Todos julgávamosque a economia era um manancialelástico até ao infinito e afinal tor-nou-se um imenso buraco negro queparece submergir-nos e fazer sub-mergir o que eram privilégios adqui-ridos e consagrados constitucional-mente: o direito à assistência gra-tuita na doença, o direito a uma edu-cação igualitária e universal, a ser-mos iguais perante a justiça, o direitoao trabalho segundo regras e padrõesde concertação social equilibradase equânimes, ultrapassando as velhasnoções de luta de classes, enfim odireito democrático de elegermoslivremente quem nos represente nasmais altas funções políticas da or-

Valores que nos podem salvardo descalabro reinante

ganização da sociedade e da sobe-rania do Estado. Aparentemente eformalmente, exercemos esta sobe-rania popular e temos o Presidenteda República, o Governo e os váriosníveis de representação do podermunicipal e de freguesia em confor-midade com o que escolhemos en-tre as várias opções que se nos colo-caram em momentos eleitorais. Tam-bém não restam dúvidas que temosnos órgãos de soberania, mecanis-mos de equilíbrio que permitem quequem obteve maioria para governarse obrigue a explicar e a defenderas suas políticas e, se possível e quan-do possível, a ouvir e enquadrar aspropostas alternativas de oposiçõescredíveis e aceitáveis, obtendo maisconsensos para além dos que supor-tam as maiorias investidas no poder.

Só que havia outros poderes, por-ventura mais soberanos do que osda política, os das finanças por exem-plo, e já não estamos a falar das fi-nanças públicas mas das potênciasfinanceiras mundiais e regionaisque, agora conhecemos por desig-nações aberrantes como Troica e opoder dos mercados que, de repen-te, se puseram a “esmiuçar” as dívi-das “soberanas” , quantitativos que,segundo os políticos das últimasgerações que nos governaram, po-diam crescer indefinidamente semque tivéssemos obrigação de as irgerindo e reduzindo em tempo útil;poderes esses que travaram os ape-tites dos países que se diziam sobe-ranos e lhes impuseram medidasdraconianas de contenção das des-pesas e, em alguns casos e sempreque a soberania popular de algunspaíses se não mostrava de feição,impuseram autênticos golpes de es-tado para introduzir autênticos go-vernos de gestão tecnocrática, comovimos acontecer na Itália e na Grécia.A Comunidade Europeia, ela própria,tendo já os seus processos e meca-nismos de soberania, vê-se confron-tada com o poder simbólico e deter-minante do(s) país(es) com mais ca-pital financeiro para impor decisõesque estabilizem o “défice sobera-no”que pesa sobre o Euro e, porven-tura o possam salvar do colapso que

os maus oráculos prenunciam, a co-meçar pelos que, pertencendo à UE,preferem manter as suas moedascomo sinal de reserva e de sobera-nia. E é este o pântano em que nosencontramos neste final de ano de2011, quando tanta fé e tanta expe-tativa criamos em volta do Tratadode Lisboa de malfadada memória.

Mas como estamos no Natal, cadavez mais incrédulos quanto ao gordopai-natal que nos afagou com sonhosde consumo de grandes prendaspara os nossos filhos e netos e paratodos em geral, sonhos que, nestaaltura, temos de moderar em funçãodas realidades de cada um e das per-das de poder de compra da grandemaioria, talvez possamos fazer umato de Fé mais generoso naqueleque, um dia, disse “o meu reino não édeste mundo” e que, no próprio atode nascer nos deu um exemplo su-blime de despojamento e de pobre-za! Muitos dos nossos irmãos que,sendo iguais no despojamento dosbens deste mundo, se remetem àmarginalidade e à solidão mais ab-solutas, podendo dizer com toda averdade que “o meu mundo não édeste reino”, bem poderiam contarnão apenas com a nossa solidarie-dade natalícia (e honra seja feita atantas pessoas e instituições que tu-do fazem para minorar este despo-ja-mento de bens humanos essenci-ais!) mas sobretudo com a força cívi-ca dos que, resistindo à tentação dotriunfalismo do dinheiro, e do ter edo haver, preferem gerir com con-tenção, prudência e sentido de jus-tiça os bens deste mundo que, aocontrário do que as potências dosmercados impunemente nos fizeramcrer, são bem mais escassos e menoselásticos. Com toda a razão, e quaserepetindo o que uma querida amiganos diz, aqui ao lado, mais parece-mos “teres humanos” do que “sereshumanos” e aqui está a razão de tan-to descalabro. |||||

Dá-se maior valor àquilo que o di-nheiro pode comprar, as pessoasparecem valer pelo património mate-rial que têm e não pelas qualidadesque possuem. A descoberta de ver-dadeiros valores humanos tem umagrande importância para a motiva-ção da vontade humana. Optar porcertos valores significa escolher,entre os melhores, aqueles que maisconvém a uma família concreta emcircunstâncias específicas.

Descrever o “Ser” e o “Ter”, é umarelação dentro de uma sociedadeatual modificada pela globalização,pelo capitalismo, fazendo com queo comportamento económico ao serdesmembrado dos valores éticos ehumanos, gere uma sociedade ocaque despreza a natureza humanaignorando a necessidade de parti-lha. A necessidade de partilha, decomunhão de bens, de remediaçãode problemas tem, na condiçãohumana, um poder imenso de rea-lização pessoal e sentido de utili-dade, quer para quem dá, quer paraquem recebe. Oportuno será relem-brar que, quem dá hoje pode preci-sar de receber amanhã, na sua ge-ração ou noutra de sua linhagem.Acresce aqui, ainda, a mais valiosaideia entre “DAR” e DAR-SE”.

A grande diferença entre o “Ser”e “Ter” é que estabelece uma socieda-de centrada sobre as pessoas e umasociedade centrada sobre as coisas.

Importa saber que as virtudes afas-tam o sofrimento quando ele é ne-cessário e dão forças para suportá-lo quando ele é inevitável. Conside-rar as condições da existência comdevida sensatez, agir movido porsentimentos nobres seguindo a pre-missa de, que as pessoas foram fei-tas para vida, não a vida para ascoisas, valorizando o código de éti-ca que preze a amizade e encon-trar a paz e harmonia deve ser oobjetivo maior do ser humano parao bem da própria humanidade.

E na hora derradeira, o “SER” queveio ao mundo é o único “SER” queparte… e o TER que não veio, tam-bém não vai! |||||

Paremos para pensar! Compram-se talentos? Inteligências? Dons?Afetos puros? Amizades? Amores?Carinhos? Promessas? Saúde? Paz?Filhos saudáveis? Famílias perfeitas?!

- N - Ã - O!Claro que o dinheiro pode ser

meio facilitador para se atingiremdeterminados fins. Mas nunca umfim para se sobrepor aos meios.

A sociedade passa por váriastransformações, sobretudo, no cam-po das relações humanas. Atual-mente, o ser humano tem privilegia-do o “Ter”, como sinónimo de gran-de apego aos bens materiais, e nãose preocupa com o “Ser”, que se podedefinir como a busca de virtudes.

A economia tornou-se umimenso buraco negro que pa-rece fazer submergir o queeram privilégios adquiridos.

Atualmente, o ser humanotem privilegiado o “Ter”,como sinónimo de grandeapego aos bens materiais.

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Vamos a ver...

Crónico

José Pacheco

Fernando Torres

A Finlândia ainda está na moda…Quando um político fala de “quali-dade na educação”, inevitavelmenterefere a Finlândia como exemplo, porser o país que ocupa a primeira posi-ção no PISA. Aquilo que os políticosnão dizem é que a Finlândia esteveà beira do colapso económico e sesalvou porque instituiu uma escolarealmente “pública”. Nesse país, aeducação foi tornada, realmente, umaprioridade e não mero enfeite de dis-curso político. Lá, as escolas são ver-dadeiramente autónomas. Por aqui,as escolas sobrevivem dependentesde uma racionalidade administrati-va, que atira às malvas quaisquer de-cisões de natureza pedagógica. Maso Felismino é apologista de uma ges-tão hierárquica e burocrática. E eusei bem porquê…

Na Finlândia, apenas existe umexame no final dos estudos. Aqui, atendência é a de aumentar o núme-ro de inúteis exames. Mas o Felisminoé imune à crítica do desperdício nosgastos da elaboração, distribuição ecorreção de provas. Finge não ver o

Andanças doFelismino no Reinoda Educação

desperdício de milhares de euros empoliciamentos e vigilâncias, dentro efora das escola…

Os alunos finlandeses têm liber-dade de escolher aquilo que que-rem aprender. Ouçámo-los: “Quandoestudamos aquilo de que gostamos, osresultados são melhores. Os alunos, aqui,são sujeitos, não são objetos. Cada qualestabelece o seu plano individual de es-tudos”. Por cá, há Felisminios que pro-põem aumentos de carga horária,mais aulas de disciplinas considera-das nobres…

Na Finlândia, os professores têmcomo habilitação mínima o mestradoe foi criada a figura do tutor. Por cá, aformação de professores é precária,o estatuto social da profissão estádepreciado, o professor mantém-sesolitariamente exposto a humilhações,à espera do dia da aposentação…

Temos muitas “finlândias” cá den-tro… Algumas escolas vêm tentandointroduzir mudanças que, se concreti-zadas, colocariam Portugal nos me-

lhores lugares do PISA. Porém, o apoioa esses projetos é escasso. Quasesempre, acabam destruídos por inter-venção de um qualquer burocrata daeducação.

Portugal está mergulhado na obs-curidade da crença num modelo epis-temológico falido, que o Felisminoapoia. E o potencial de sucessivasgerações de alunos é desperdiçado.Como diria o poeta, o sistema “en-gole gente e vomita bagaço”.

O conservadorismo do Felisminoe seus pares mantém o sistema edu-cativo português num rumo suicida.E os seus pares têm rosto. São gesto-res, cuja ação contradiz os princípiose objetivos dos projetos educativosdas suas escolas. São donos de colé-gios particulares, que os dirigem aosabor de caprichos e de cosméticapedagógica. São políticos ignorantesdo que seja pedagogia, que vão pa-rindo decisões de política educativatão inúteis quanto nefastas.

O Felismino é conivente com es-sas atitudes. E, se o Felismino acha quesim, quem somos nós para afirmar onão? Ele é quem sabe, ele é o “espe-cialista”, ele é quem aparece na Tv enos jornais. Mas continuo esperanço-so. Quero acreditar que o bom sensoe a competência venham a prevale-cer. Quero crer que o Felismino e todaessa gente aja por ingenuidade. Nãoquero acreditar que tenham consci-ência dos crimes que praticam. |||||

Conhecem aquela fábula sobre aCigarra que passa o verão a cantar ea Formiga que aproveita o bom tem-po para trabalhar e poupar? Sim, émesmo essa, em que chegado o in-verno a Cigarra foi valer-se da For-miga, mas esta responde: - “Oh! Bra-vo! Cantavas? Pois dança agora!”.

“Bem feita!” diz o povo trabalha-dor, juntando-se para apoiar a pos-tura da Formiga. “É assim mesmo!”,dizemos orgulhosos da resposta tãorepleta de ironia e sarcasmo.

Tendo sido escrita há mais de2500 anos, está na altura de seeditar “A Cigarra e a Formiga 2”. Ena adaptação para cinema, não es-quecer a versão em 3D. Embora nãome proponha a fazê-la, imagino quea sequela poderia começar onde océlebre conto da Cigarra e da For-miga terminou, ou seja:

A Formiga fecha a porta deixan-do a Cigarra ao frio, e vai contar osucedido às restante formiguinhasque andam arduamente a limpar atoca, para começarem a colocar asdecorações de Natal. Para algumasé o presépio com musgo e todosos animais de porcelana a que temdireito, para outras é o pinheiro comos delicados adornos de vidro eluzinhas que piscam e, para outrasainda, embora poucas, é a limpezada chaminé para aí colocarem osseus sapatinhos.

A Cigarra e aFormiga

Se na crónica passadadizia que não admiravalebres ou tartarugas,nesta digo que tambémnão admiro formigas. Ese depois de dar o devidorecado à Formiga, aCigarra não partilhou,então também não admi-ro cigarras.

(III)

Algumas escolas vêmtentando introduzirmudanças que, seconcretizadas,colocariam Portugal nosmelhores lugares do PISA.Porém, o apoio a essesprojetos é escasso.

e uma música cheia de sinos e gui-zos para tudo terminar em alegria.

Lembram-se da Cigarra que fi-cou lá fora? Sim, aquela que deve-ria ter trabalhado no verão. Coita-da, lá dançou todo o inverno parase manter quente.

Mas não tenham pena, ela so-breviveu. Aprendeu com a Formigae passou o verão ao seu lado, fa-zendo os mesmos trajetos para bus-car alimentos. Chegado o invernoseguinte, as formigas deram contaque não tinham alimentos suficien-tes. Lembraram-se então que, sen-do mais forte e mais rápida, a Ci-garra terá arrecadado mais do queo que precisava e que, por isso, lhesfaltava. Lá foram bater à porta daCigarra para lhe explicar o sucedi-do. A Cigarra ouviu com atenção,e passou então a explicar-lhes quea fabula não tem só início e fim.Informou que existe também ummeio, e que nesse meio, lindamen-te traduzido por Bocage se lê: “Aformiga nunca empresta, Nunca dá,por isso junta.”

O Natal é feito de magia, de sen-timentos calorosos e gestos de ami-zade. É uma época rodeada de con-tos e de imaginários que nos con-vidam a procurar o que de melhorhá em nós. É uma época de parti-lha, de pensar no próximo. Se nacrónica passada dizia que não ad-mirava lebres ou tartarugas, nestadigo que também não admiro for-migas. E se depois de dar o devidorecado à Formiga, a Cigarra nãopartilhou, então também não admi-ro cigarras.

Este ano estou com a revista Time,que elegeu como personalidade doano 2011 “O Manifestante”, aque-le que luta por direitos e ideologi-as comuns e não individuais. É cró-nico… Eu sei! ||||||

[email protected]

Com a toca quentinha e devida-mente decorada as formigas, todas,sem exceção, sentam-se à mesa ecomeçam a interminável ceia de Na-tal para a qual contribuíram. Há ri-sos e gargalhadas, troca de prendas

OPINIAOPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 ~

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ATUALIDADEDependência da Câmara Municipalfaz Vila das Aves aprovarplano de atividades sem ambiçãoASSEMBLEIA APROVA PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO DA JUNTA DE VILA DAS AVES PARA 2012. CARLOS VALENTELAMENTA A FALTA DE APOIO POR PARTE DA AUTARQUIA E DENUNCIA O CRITÉRIO “PARTIDÁRIO” QUE DIZ ESTAR NA BASEDAS TRANSFERÊNCIAS DO MUNICÍPIO PARA AS FREGUESIAS.

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DDDDDEEEEE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Praticamente tudo o que se disse naúltima Assembleia de Freguesia de Viladas Aves, realizada no dia 10 de de-zembro, a propósito do Plano de Ativi-dades para 2012, já se ouviu em anosanteriores. Na realidade, não se dissemuito até porque, e segundo o execu-tivo local, dada a dependência da Jun-ta de Freguesia das verbas transferidaspela Câmara Municipal, a primeira nãotem outro remédio, senão fazer “copypaste” do anunciado em planos deatividades anteriores. “Ao alcance fi-nanceiro desta Junta” fica muito pou-co: limpeza de ruas, cemitério, esco-las, mercado e pequenas obras de ma-nutenção e reparação. Para mais doque isso, não há orçamento.

Desde 2002, lamentou CarlosValente, a única obra apoiada pela au-tarquia foi a construção de um murode separação entre o Infantário deVila das Aves e a Escola de Quintão1.Em “cinco mil euros”, precisou o pre-sidente da junta que não deixou deironizar com as verbas gastas na sededo município comparativamente comas investidas na freguesia: “cada me-tro quadrado gasto [no pavimento] emfrente ao tribunal daria para fazer qui-lómetros de passeios em Vila das Aves”.

Posto isto, e sem grandes obras para

anunciar, o executivo aponta apenascomo novidade do próximo ano, areceção a realizar por alturas da Pás-coa, de uma comitiva de pessoas vin-das de Saint Etienne Le Remiremont,a cidade geminada com Vila das Aves.

Quanto ao orçamento, de 400 mileuros, mantém-se “inalterados os fun-damentos de anos anteriores”, refe-re-se no documento, englobando umaverba em relação à qual o executivotem “expectativas da sua liquidação,por parte da Câmara Municipal deSanto Tirso”. As Receitas Correntestotalizam 240 mil euros, o que cor-responde a 60 por cento da receitatotal. Cerca de 40 por cento destasreceitas, está concentrada nas Transfe-rências Correntes com um valor de160 mil euros. Por sua vez, a previsãodas Receitas de Capital para 2012totaliza o igual valor de 160 mil eurosrepresentando 40 por cento do total

do orçamento. Valor este, refletido noPlano Plurianual de Investimentos.

Do lado das despesas, o mesmovalor orçamentado, 400 mil euros.As despesas correntes totalizam 240mil euros, ou seja, 60 por cento dovalor global da despesa, destacando-se as despesas com pessoal e as aquisi-ções de bens e serviços, com 34,6 porcento e 23 por cento, respetivamente,do total da despesa. Por sua vez, as des-pesas de Capital correspondem a 100por cento das verbas incluídas noPlano Plurianual de Investimentos.

O Plano e Orçamento para 2012foram aprovados com os votos favorá-veis do PSD (8) a que se somam asduas abstenções do movimento UnirPara Crescer (UPC) e o voto contra doPS e a mesma sorte teve o Plano Pluri-anual de Investimentos. Sara CatarinaSilva (UPC) constatou o facto de as pro-postas se repetirem de ano para ano

Tendo em conta a discussão do re-ferido Plano Plurianual de Investimen-tos, Carlos Valente aproveitou a oca-sião para mostrar um gráfico em quese dá conta dos subsídios atribuídospela Câmara Municipal de Santo Tirsopara obras, no período compreendi-do entre 2009 e 2011, sublinhan-do-se a disparidade dos mesmos,consoante “a cor política” das juntaslocais. Como exemplo referiu os 255mil euros atribuídos à freguesia deRoriz contra e os zero euros atribuí-dos a Santo Tirso ou a Vila das Aves.Valente diz que a disparidade dasverbas atribuídas pela autarquia re-vela a existência de apenas um crité-rio, “o partidário”. O deputado doPSD, Rui Batista foi mais longe e clas-sificou o que o gráfico revela de ver-gonhoso e afirmou que o “regimepolítico de Santo Tirso é o da ‘dita-dura do dinheiro’”.

Mas, ao contrário do executivo, emesmo do presidente da Assembleiade Freguesia, Rui Batista está otimistade que a situação vai mudar, em vir-tude da Reforma da AdministraçãoLocal (RAL) atualmente em curso,com as transferências de verbas aserem feitas diretamente do Estadopara as juntas de freguesia. “Ou sefaz esta reforma ou então podem tera certeza que é insustentável ver maisde quatro mil freguesias a estende-rem a mão às Câmaras Municipais”.O deputado do PSD, em jeito de res-posta a Castro Fernandes, afirmouainda que só fará sentido falar de“regionalização quando a RAL esti-ver implantada”. |||||

e enfatizou o óbvio: “O grau de execu-ção é nulo”. “Não seria mais vantajo-so apresentar menos projetos?”, ques-tionou a mesma responsável queapelou ainda à perseverança do pre-sidente da Junta de Freguesia nosentido de haver “mais diálogo como presidente da Câmara Municpal”.

“Cada metro quadradogasto [no pavimento]em frente ao tribunaldaria para fazerquilómetros de passeiosem Vila das Aves”.

“O regime político deSanto Tirso é o da‘ditadura do dinheiro’”.RUI BATISTA, PSD

CARLOS VALENTE, P. JUNTA

Pós-graduação em Moda da Escola Superiorde Artes e Design de Matosinhos vai ser

transferida para o município de Santo Tirso.Saiba porquê na página 17

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

No próximo aniversário da elevaçãoa vila, algumas individualidades einstituições da freguesia serão ho-menageadas. Este louvor resultará deuma proposta apresentada pelo de-putado do PSD, Rui Batista, na últimaAssembleia de Freguesia no sentidode ser criada uma comissão, consti-tuída pelo presidente da assembleia,um representante de cada bancadapolítica e um representante do exe-cutivo, que terá a seu cargo escolheras pessoas e instituições a homena-gear aquando dos 57 anos de vila.A proposta foi aprovada por unani-midade. |||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

HomenagensO presidente da Assembleia de Fre-guesia, Américo Luís Fernandes deuconta da necessidade de enviar novooficio ao presidente da Câmara nosentido de se saber qual o ponto desituação do pedido feito há um anopara que este procedesse a um en-contro/reunião com os responsáveisautárquicos da freguesia, e que per-manece sem resposta. Rui Batista, aeste propósito, declarou que “o Pre-sidente da Câmara já não respeitanem o PSD, nem o movimento UPCnem mesmo o PS pois não respon-deu ao ofício de pedido de reunião,assinado por todos”. |||||| JACJACJACJACJAC

Ofício sem resposta

O facto foi assinalado com “pompa ecircunstância” mas, volvidos mais dedois anos, a velha ponte ferroviáriade Caniços está “cada vez pior”, afir-mou Carlos Valente recordando oprotocolo celebrado em setembro de2009 entre as autarquias de SantoTirso, Famalicão e a Refer, através doqual esta última disponibilizou umaverba de 252 mil euros para a re-construção da antiga passagem, hoje

Velha ponte de Caniçosestá “cada vez pior”

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usada como caminho pedonal. “Es-pero que nada aconteça, mas se acon-tecer estas pessoas tem de ser respon-sabilizadas”, sublinhou o presidenteda Junta, tendo em conta o perigoque o atravessamento da mesma re-presenta. A preocupação será mani-festada junto das entidades envolvi-das neste processo, em ofício a enviarpela Assembleia de Freguesia, segun-do sugeriu o presidente da mesa. ||||||

Na Escola Secundária D. AfonsoHenriques, em Vila das Aves, “fo-ram apreendidos 47 gramas de ha-xixe e 2,7 gramas de marijuana edois alunos, com 16 e 17anos, fo-ram constituídos arguidos”, garan-tiu a GNR ao Entre Margens. Oalerta partiu da própria escola e,segundo a diretora, Helena Miguel,”resultou de uma vigilância maisapertada”. A diretora afirmou tam-bém que “é importante que se sai-ba que a escola só pode fazer al-guma coisa com provas e, nestecaso, conseguiu-se”.

Eugénia Silva, presidente da As-sociação de Pais, lamentou o suce-dido, disse tratar-se de “um flageloque, infelizmente, está em todo olado” e acrescentou: “não podemosfechar os olhos e achar que nãoexiste”. Eugénia Silva admitiu tratar-se de uma “situação muito má”, mas

Apreendida drogana EscolaSecundáriade Vila das AvesDOIS ALUNOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA D. AFONSOHENRIQUES FORAM CONSTITUÍDOS ARGUIDOS PORPOSSE DE DROGA. A PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DEPAIS ESPERA QUE A SITUAÇÃO “SEJA UM ALERTA PARA OSOUTROS ALUNOS”.

espera que a mesma constitua “umalerta para os outros alunos”. Amesma responsável elogiou, poroutro lado, a postura da escola, queconsidera ter estado “muito aten-ta”, e sublinhou o facto de ser mui-to “complicado” para as entidadesatuarem numa situação como esta.“A escola se pudesse fazer mais, se-ria a primeira, mas não pode porquetem que seguir a Lei”, lembrou. Aindaassim, a representante dos pais, as-segurou que o mais importante sãoos alunos e adiantou que “não vale apena atirar culpas uns aos outros.Todos eles são nossos e se nos unir-mos conseguimos uma solução”.

“Neste momento estão a decor-rer dois processos: um a nível in-terno e outro na GNR”, garantiuHelena Miguel. Os dois alunosestão sujeitos ao termo de identida-de e residência. |||||| ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Numa parceria da Câmara de San-to Tirso (CMST), da Comissão deCoordenação e Desenvolvimen-to da Regional do Norte (CCDR-N) e do Comando Metropolita-no do Porto da PSP, realizou-seno passado dia 14 de dezembro,uma Ação de Sensibilização jun-to das várias empresas de táxisque laboram em Santo Tirso.

Esta ação contou com a pre-sença de uma vintena de taxistase pretendeu contribuir para umamudança de comportamentos, deforma a reduzir a emissão de po-luentes atmosféricos, contribuin-do para a melhoria da Qualida-de do Ar, através de uma condu-ção mais ecológica e económica.

O debate decorreu no audi-tório do Museu Municipal AbadePedrosa e contou com a presen-ça da vereadora Ana Maria Fer-reira, do subcomissário Raul Cor-reia (Comandante da PSP de San-to Tirso) e do chefe Rui Amaral(Brigada de Proteção Ambientaldo Porto) que se fez acompanharpor mais dois agentes.

Esta iniciativa surgiu no âmbi-to do Protocolo de Colaboraçãoque a Câmara Municipal de San-to Tirso celebrou, em abril de2009, com a CCDR - Norte. Peloacordo, as duas entidades com-prometeram-se a executar um pro-grama de implementação de 24medidas, visando a melhoria daqualidade do ar em Santo Tirso ena região norte.

Nesse protocolo estava inclu-ída a medida 4, que previa a re-alização de uma campanha juntodas empresas de táxi, sensibilizan-do-as para a necessidade da in-trodução de filtros de partículas(FP) ou a reconversão dos veícu-los para o uso de energias mais“limpas” como a eletricidade, o gásnatural e o biodiesel, apresentan-do-as como uma alternativa aoscombustíveis tradicionais maispoluentes. ||||||

Boas práticasambientaispara taxistas

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 12

O INVESTIMENTO DO PLANO É DE 28 MILHÕES DE EUROSE A MAIOR FATIA ESTÁ DESTINADA À EDUCAÇÃO, ÀSAÚDE E ÀS RESTANTES ÁREAS DAS FUNÇÕES SOCIAIS. APROPOSTA FOI APROVADA COM 32 VOTOS

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Entre obras, contas e orçamentos, aproposta das grandes opções do Pla-no e Orçamento para 2012 foi apro-vada na Assembleia Municipal que,a 19 de dezembro, encheu o salãoNobre da Câmara Municipal de San-to Tirso. O plano prevê um investi-mento de 28 milhões de euros einclui projetos que estão a marcar omandato, como a parceria para a Re-generação Urbana, que engloba aconstrução – em curso – da nave cul-tural e industrial, o auditório e Esco-la Hotel da Escola Profissional Agrí-cola Conde S. Bento, o percurso pedo-nal e ciclável e a segunda fase do Par-que Urbano da Rabada e que sãocomparticipados pelo Quadro deReferência Estratégico Nacional.

Dos 28 milhões de euros, 67,8por cento está destinado às funçõessociais, onde se inclui a educação, asaúde, a cultura, o desporto e várias

Plano e Orçamento aprovadoem Assembleia Municipal

outras áreas. As funções económi-cas, que incluem, entre outros, os se-tores da agricultura, da pecuária eda indústria, aparecem com um pesode 27,7 por cento, enquanto as fun-ções gerais apenas arrecadam 4,1 porcento do orçamento.

Castro Fernandes referenciou ain-da obras em fase de conclusão, comoa EBI de S. Tomé de Negrelos e oParque do Ribeiro do Matadouro, fi-nanciadas pelo Programa OperacionalValorização do Território e não esque-ceu as obras que prevê para o futuro,como a candidatura para a sede doMuseu Internacional de EsculturaContemporânea e a requalificaçãodas Escolas Básicas 2/3 ciclos de S.Rosendo e Vila das Aves.

A proposta de grandes opções doplano e orçamento para 2012 foiaprovada com 32 votos a favor, 12contra e seis abstenções. Entre osvotos contra está o de Carlos Valen-te, do PSD. O também presidente da

Junta de Vila das Aves atestou que“as obras essenciais continuam a seradiadas ano após ano”. A mesma po-sição mantiveram os restantes depu-tados do PSD. Houve mesmo quemconsiderasse a proposta “desconec-tada da altura que atravessamos”.

Castro Fernandes deixou clara a in-tenção, que já tinha tornado pública,de dar prioridade à candidatura daQuinta do Verdeal: “candidatei-a aoprograma Operação Norte 2”, subli-nhou o autarca, lamentando, contudoque a mesma não tenha sido aprova-da. Agora, adiantou o mesmo respon-sável, “poderá ser candidata a uma pa-rceria de regeneração urbana, é o quefarei logo que abram os concursos”.

O Orçamento tem uma receitacorrente na ordem dos 35 milhõese 450 mil euros e uma despesa cor-rente que ronda também os 35 mi-lhões de euros. O Presidente da Câ-mara admitiu que “a conjuntura nãoé muito boa” e realçou uma descidade cerca de 5,5 por cento nas trans-ferências da Administração Central.O autarca não põe de parte a possi-bilidade de, em 2012, haver uma di-minuição da despesa corrente quepoderá rondar os dois milhões emeio de euros. ||||||

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“O segundo PDM é uma realida-de, felizmente”, foi assim que Cas-tro Fernandes iniciou a cerimónia deapresentação do novo Plano DiretorMunicipal. O documento dá conti-nuidade às políticas de ordenamen-to do território implementadas aolongo dos últimos anos e preten-de criar condições favoráveis à fi-xação de recursos humanos e em-presas qualificadas, articular a redeviária eliminando pontos críticos,reabilitar os principais centros ur-banos, entre outros.

Uma das principais alterações aoanterior PDM prende-se com a am-pliação da área destinada ao espa-ço industrial. “Em determinadas zo-nas do concelho foram criadas no-vas zonas indústrias que permitema implementação de novas indus-trias”, admitiu o presidente da Câ-mara. Paralelamente, foram criadascondições para recuperar zonas deantigas indústrias. “Temos casos deantigas indústrias que foram trans-formadas em condomínios fecha-dos de pequena e média industria,que viabilizaram toda essa área delocalização”, garantiu.

Novidade é também a EstruturaEcologia Municipal que se prendecom a proteção e valorização domeio ambiente e a inclusão, naplanta de condicionantes, das áre-as percorridas por incêndios, as-sim como as zonas acústicas.

Castro Fernandes aproveitou aocasião para sublinhar a neces-sidade de delimitação do conce-lho porque, entre Santo Tirso e Trofahá, ainda, “uma zona de ninguém”.O presidente mostrou-se preocu-pado com algumas das obras que,

Novo PDM ampliaárea indústrialDURANTE A CERIMÓNIA DE APRESENTAÇÃO DO NOVOPDM CASTRO FERNANDES EXPLICOU A IMPORTÂNCIADO DOCUMENTO E LAMENTOU A DEMORA NA CON-CLUSÃO DE OBRAS JÁ PROTOCOLADAS COM O ESTADO

embora protocoladas, continuamsem avançar. Sobre a possibilidadedas obras de alargamento da A3entre a Maia e Santo Tirso não che-garem ao nó de Santo Tirso, Cas-tro Fernandes disse ser “um deverda concessionária, a Brisa, que em2000 ultrapassou o tráfego queobrigava a alargar a autoestrada”.

O facto de Santo Tirso não tersido ouvido nos estudos relativosà nova variante à Nacional 14, fezCastro Fernandes lembrar que é ne-cessário que “sejam acautelados osinteresses de Santo Tirso”. O Presi-dente não deixou de referir a im-portância da duplicação das vari-antes de Santo Tirso, a necessida-de de ligação da A41 a Santo Tirso,o novo posto da PSP, assim como aponte de Frádegas e a nova unida-de de medicina Interna para oHospital de Santo Tirso. “Esperamosque o Estado honre os compromis-sos”, lançou Castro Fernandes.

Os urbanistas Manuel Fernan-des de Sá, Nuno Portas e ÁlvaroDomingues partilharam com Cas-tro Fernandes uma mesa redondaem que salientaram o método utili-zado na execução do PDM de San-to Tirso, que entende as especifici-dades do Vale do Ave. O PlanoDiretor Municipal está em vigordesde 28 de janeiro. |||||

O documento dá continui-dade às políticas deordenamento do territórioimplementadas ao longodos últimos anos e pre-tende criar condições favo-ráveis à fixação de recur-sos humanos e empresas

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

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O PSD está descontente com orumo da construção da nova es-quadra da PSP. A obra ainda nãoarrancou e os sociais-democratasdizem tratar-se “de mais um anún-cio a juntar a tantos outros, comoo do Cineteatro, as novas insta-lações para o Centro de Empre-go, a requalificação dos estalei-ros municipais, os parques de esta-cionamento que apenas servirampara enganar os tirsenses, e as-sim amealhar mais alguns votos”.

Em comunicado, o partido lem-brou a cerimónia em que foi anun-ciado o protocolo celebrado como governo, em 2009, e que con-tou com a presença do entãosecretário de Estado da Adminis-tração Interna, Rui Sá Gomes eda Governadora Civil do Porto,Isabel Oneto. “O presidente dacâmara na sua intervenção, afir-mou mesmo que o projeto deconstrução da nova esquadra jáestava pronto, e que depois dealgumas adaptações a obra serialançada a concurso público”, su-blinham os sociais-democratas.

O partido afirma que todos fi-caram com a convicção de que aobra estaria terminada e mostra-se indignado com o facto de

‘Votar no PSD emSanto Tirso émotivo de castigo’

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Alírio Canceles e Andreia Neto jun-taram-se aos presidentes de junta doPSD em frente ao edifício da câmaramunicipal, numa conferência de im-prensa que pretendia “demonstrar in-dignação perante aquela que tem sidoa atitude constante do executivo dacâmara municipal de santo Tirso”, as-segurou a deputada da Assembleiada Republica e presidente da concelhia.

Nos gráficos colocados em frente

AS JUNTAS DE FREGUESIA DO PSD DIZEM-SE ALVO DE DISCRIMINAÇÃO PORPARTE DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE SANTO TIRSO. EM CAUSA ESTÁ AATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS JUNTAS DE FREGUESIA QUE OSSOCIAIS-DEMOCRATAS CONSIDERAM SER PREJUDICIAL PARA OS LARANJAS.

ao edifício camarário podia ver-se adimensão de subsídios para as jun-tas com diferentes cores políticas. Acor-de-rosa, as freguesias do PS quereceberam mais de um milhão e 300mil euros. A azul, as freguesias inde-pendentes que arrecadaram cerca de86 mil euros e a laranja os subsídi-os atribuídos às juntas conquistadaspelo PSD no valor de 591 euros. “Nãohá critério da parte da câmara na dis-tribuição das verbas dos impostos re-cebidos”, garantiu Carlos Valente, pre-

sidente da Junta de Vila das Aves.O PSD considera que a situação é

“insustentável” e acusa o presidenteda Câmara de tentar “asfixiar as jun-tas do PSD”. O vereador social-demo-crata, Alírio Canceles, assegurou queo descontentamento se estende, tam-bém, à execução de obras e defen-deu a existência de “um comporta-mento na gestão de dinheiros públi-cos que é inaceitável. Há uma tenta-tiva de privilegiar com subsídios asjuntas do partido socialista”. “Estão atentar levar as pessoas a mudar o seusentido de voto porque são castiga-das, porque neste momento votar noPSD em Santo Tirso é motivo de cas-tigo”, sublinhou Alírio Canceles.

O assunto acabou por estar emdestaque na sessão da última segun-da-feira (dia 19) da Assembleia Mu-nicipal. Confrontado com o assunto,Castro Fernandes respondeu mostran-do os números dos investimentos fei-tos nas diferentes freguesias. “Eu pen-so que é importante divulgar os va-lores porque, por vezes, há a ideia deque não se faz nada e depois quan-do aparecem os números a históriaé diferente”, afirmou o presidente daCâmara que disse estar “perfeitamenteà vontade”. “Tenho tentado estabele-cer grande equidade, tenho rácios porhabitante comparativos ao longo dosanos”, garantiu o autarca. ||||||

PSD diz-sepreocupado comesquadra da PSP

“dois anos e meio depois, a obranão foi lançada, e o terreno objetodo protocolo lá contínua”. O as-sunto acabou por ser exposto naAssembleia Municipal e CastroFernandes assumiu a existênciade “compromissos com o gover-no”. Ainda assim, o autarca dissenão se tratar de uma questão de“esperar que o governo do PSDresolva aquilo que o PS não fez”.“Quando assino um protocolocom um ministro, seja de que par-tido for, esse compromisso, até serrevogado, mantém-se ad eternum”,lembrou o presidente. |||||

O PSD contesta o facto de,dois anos depois, a obraainda não ter começado

“Estão a tentar levar aspessoas a mudar o seusentido de voto porquesão castigadas, porqueneste momento votar noPSD em Santo Tirso émotivo de castigo”, subli-nhou Alírio Canceles.

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 14

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Depois de um bom ano de trabalho,27 arquitetos franceses apostaramnuma visita a Portugal, por intermé-dio de uma organização que progra-ma percursos turísticos na área dasartes. A Torre Sénior, residência emconstrução na freguesia de Areias,Santo Tirso, foi a escolhida e, duran-te a visita, que contou com a presen-ça dos arquitetos José Lopes da Cos-ta e Tiago Meireles, responsáveis peloprojeto, os homólogos franceses ti-veram oportunidade de conhecer, ti-rar fotografias e ouvir explicações so-bre os futuros quartos, a cozinha, apiscina interior e várias outras zonasdo edifício de quatro pisos. JoshuaDiamond salientou “o aquecimento,

Arquitetos franceses dizem queTorre Sénior ‘é um grande projeto’

O guarda-redes Quim e o avan-çado Nuno Gomes visitaram aTorre dos Pequeninos a 7 de de-zembro e, no âmbito do projeto“Ser Mais, Pensar Diferente” expli-caram aos alunos as dificuldadesdos atletas de alta competição.Através dos testemunhos dos‘craques’ da seleção nacional per-ceberam o esforço, o trabalho eos sacrifícios pessoais e familiaresa que os atletas estão sujeitos.

Graça Couto, coordenadorapedagógica do Jardim de Infân-cia, garantiu que “esta iniciativaconstitui uma mais-valia para a for-mação pessoal” dos alunos e real-çou a importância de “partilharcom as crianças exemplos de tra-balho e perseverança valorizandoestes princípios como fatores es-senciais para a construção de umpercurso pessoal e profissional”. |||||

Nuno Gomes eQuim partilhamexperiências

a ventilação, o tipo de isolamento” eo uso da luz e dos espaços abertos,garantindo que “há coisas feitas nasobras em Portugal que são difíceis defazer em França”.

“Neste momento temos 30 porcento de ocupação alocada num uni-verso de 98 camas”, contou JorgeSousa, administrador da Torre Sénior.O edifício, com cerca de 7500 me-tros quadrados, inclui 56 quartos en-tre suites, quartos duplos e quartossimples; bar, capela, piscina, várias áre-as de saúde e de actividades de ocu-pação de tempos livres.

José Lopes da Costa mostrou-sehonrado com a visita à obra porque“é sinal que está a ser referenciada”e garantiu que pretendia que o empre-endimento cumprisse o desafio pro-

com o facto de não se limitar a cum-prir o estipulado na lei. ”É fazer bas-tante melhor do que a lei e dar asmelhores condições possíveis a quemcá vier. Fazer as pessoas sentirem-seem casa”.

Jorge Sousa lembrou que a TorreSénior é o maior investimento priva-do no concelho de Santo Tirso e re-conheceu que a qualidade do proje-to “aumenta a nossa responsabilida-de de conceção de uma estrutura úni-ca, integrando valências e serviços di-ferenciadores”. “Acreditamos havermuito por fazer nesta área, ao exemplode outros projetos em que estamosenvolvidos; dentro de alguns anos se-remos uma referência no setor. É essaa nossa convicção e o desafio que co-locamos a toda a equipa”, concluiu. |||||

‘TORRE DOS PEQUENINOS’

“É UM GRANDE PROJETO. ESTOU MUITO FELIZ POR ESTAR AQUI HOJE”, DIZIA JOSHUA DIAMOND, UM DOS 27 ARQUITE-TOS FRANCESES QUE, A 12 DE DEZEMBRO, VISITARAM A TORRE SÉNIOR, AINDA EM CONSTRUÇÃO. OS VISITANTESMOSTRARAM-SE MUITO ENTUSIASMADOS E ESPANTADOS COM A QUALIDADE DA OBRA QUE TEM ABERTURA PREVISTAPARA O PRIMEIRO TRIMESTRE DO PRXIMO ANO DE 2012.

posto e “se diferenciasse das estrutu-ras existentes: pelas valências e peloque está a oferecer, que não é sóalojamento”.

Tiago Meireles assegurou que adiferença da Torre Sénior prende-se

Com cerca de 7500 metrosquadrados, a Torre Séniorinclui 56 quartos, bar,capela, piscina, váriasáreas de saúde e de lazer.

Jesuítas, licor de Singeverga, com-potas, vinhos, azeites com ervasaromáticas, licor de canela e derosas, chás. Estes foram apenasalguns dos produtos com que aJunta de Freguesia de Santo Tirsoembelezou o stand na PrimeiraMontra Nacional que decorreude 9 a 11 de dezembro na Alfan-dega do Porto. A Junta de Fregue-sia foi a única autarquia entre asdezenas de expositores. José PedroMiranda, presidente da Junta, en-tendeu tratar-se de “uma boa opor-tunidade para se divulgar produ-tos e instituições da terra, numainiciativa que contou com milha-res de visitantes que passarampela Alfândega e, consequente-mente, pelo stand da Junta”. |||||

Santo Tirso naMontra Nacional

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

A Câmara de Santo Tirso realizou no úl-timo sábado, 17 de dezembro, mais umFórum da Agenda 21 Local, cujo temaprincipal foi a mais recente obra lançadapelo município, o Parque Urbano do Valedo Ribeiro do Matadouro.

Castro Fernandes abriu o fórum, en-quadrando o parque urbano no novo pro-jeto de cidade que se vem desenhandopara Santo Tirso e relembrou as obras daPRU das Margens do Ave e as do “Inven-tar a Cidade”, cuja primeira fase, que cor-responde à requalificação da Praça Ge-neral Humberto Delgado, está em fase deconclusão, iniciando-se agora a segundafase com a construção do Parque Urbanodo Vale do Ribeiro do Matadouro.

Gilberto Pereira, coordenador da equi-pa projetista vencedora do Europan 9 (con-curso internacional de arquitetura), apre-sentou o projeto do parque. Com uma áreade 1,5 hectares, que se estende desde acarpintaria municipal e a Rua da Ponte deFrádegas até ao edifício da PT, este proje-to pretende requalificar ambientalmenteuma área abandonada e reestruturar umacomposição vegetal estratificada. Pretendeainda promover a criação de novos nichosecológicos e o aumento da diversidade.

Conceição Almeida, do Centro de Es-tudos Ambientais da Escola Superior deBiotecnologia da Universidade CatólicaPortuguesa, apresentou as ações imateriaisda 2ª fase do “Inventar a Cidade”, quetem por objetivo dinamizar parque. Sãoelas, a formação de educadores dissemi-nadores de conteúdos e promotores deiniciativas no parque; a criação de um ro-teiro da Paisagem Urbana; e a adoção deespaços públicos, através da criação deuma rede de amigos do parque e do con-curso “dar um nome ao parque”.

Considerando que o trabalho desen-volvido pelas instituições e cidadãos doconcelho são uma base fundamental parao bem-estar e qualidade de vida da co-munidade, entrou-se de seguida nos tra-balhos de grupo, onde se pediu a cadaum dos presentes uma ideia para o par-que. Mais informação em:

www.inventaracidade.com |||||

A recuperação do “percurso dos Fra-des”, que implicou um investimentode cerca de 110 mil euros já estáconcluída. A obra previa a consoli-dação dos muros e a recuperaçãoda estrutura junto ao rio Ave, na QuintaAgrícola, da Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento.

Segundo referere a Câmara Muni-cipal em comunicado de imprensa, to-do o processo foi acompanhado porum especialista na área de arqueolo-gia e e contou com o parecer do Insti-tuto de Gestão do Património Arqui-tetónico e Arqueológico (IGESPAR).

O “Percurso dos Frades” pertenceao Mosteiro de São Bento e é cons-tituído por um conjunto de telheirosque se localizam na margem sul doRio Ave. O percurso já havia sofridoalgumas ações de restauro e conser-vação e agora foi alvo de uma inter-venção mais profunda, que permitiureforçar o muro que limita o leito do

Pelo terceiro ano consecutivo, aAssociação de Solidariedade eAção Social de Santo Tirso (Asas)no âmbito do seu Gabinete deInserção Profissional realizou nasinstalações da Incubadora de Em-presas em Santo Tirso, a Semanado Emprego e Formação´11,abrindo à comunidade oportuni-dades trazidas pelas empresas eentidades participantes do evento.

No período de 21 a 25 denovembro, estas puderam infor-mar os participantes sobre ofer-tas de emprego, ofertas de for-mação e as atividades realizadas,bem como receber currículos paraofertas de emprego. Nos dias 21e 24 de novembro realizaram-sedoi colóquios que tiveram a partici-pação de cerca de 100 pessoas.

O Debate “O (Des)emprego emSanto Tirso e no Vale do Ave: Re-flexão Crítica”, foi dinamizado pelaSandrina Teixeira, socióloga e téc-nica do GIP STASS – S. Tiago As-

Asas promoveuSemana doEmpregoe Formação

Percurso dos Fradesjá está recuperado

rio. O muro de suporte foi então, re-parado e alguns dos telheiros foramtambém reabilitados, de modo a per-mitir o seu usufruto público e a pre-venir a degradação da estrutura.

Esta operação assumia grande in-teresse no contexto da estratégia deregeneração proposta para as margensribeirinhas do Ave na cidade de SantoTirso uma vez que irá permitir a valo-rização de algum do mais importan-te património natural e construídoexistente na área.

Esta operação insere-se num dosprincipais objetivos da Parceria paraa Regeneração Urbana (PRU) de SantoTirso que é sensibilizar a comunida-de local para a importância do rioAve e do Mosteiro de São Bento; in-tegrar o Percurso dos Frades numarede de percursos pedonais e ciclá-veis a criar junto às margens do rioAve e, ainda, contribuir para a “aber-tura” da Escola Profissional Agrícolaà cidade de Santo Tirso.

O “Percurso dos Frades” poderáser apreciado do Percurso Pedonal eCiclável, que ligará a cidade de San-to Tirso ao Parque da Rabada, e seráinaugurado já em janeiro. |||||

Parque do Valedo Ribeirodo Matadouro

O “Percurso dos Frades” pertence aoMosteiro de São Bento e é constituído

por um conjunto de telheiros quese localizam na margem sul do Rio Ave.

sociação Solidariedade Social deAreias e pela psicóloga Luisa Leal.

O colóquio “Empreendedoris-mo, uma resposta ao desempre-go…!”, foi dinamizado pelas técni-cas do projeto inte_grar promo-vido pelo CAID e por Nuno Pratada Incubadora de Empresas.

Os participantes levaram dodebate a troca de experiência ediferentes perspetivas acerca doproblema do desemprego, a defi-nição do perfil do profissional va-lorizado pelas entidades empre-gadoras, reforço da importânciada aposta na formação e qualifi-cação, no experimentar novas pro-fissões, a sensibilização para oautoemprego, e sobretudo, foi re-forçado que sem “motivação parao trabalho não há trabalho”. ||||||

A Incubadora de SantoTirso acolheu este ano a

Semana do Emprego

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Dois meses e meio depois das festi-vidades em honra do padroeiro deVila das Aves, a Associação de S.Miguel Arcanjo já pensa nas festivi-dades do próximo ano e na data fes-tiva que irá celebrar pouco tempodepois. No dia 15 de novembro de2012, a associação celebra 90 anose o objetivo é assinalar a efeméride

ASSOCIAÇÃO DE S. MIGUEL ARCANJO

Associação apela àparticipação dosassociados paracelebrar os 90 anos

da melhor maneira possível. De res-to, todas as atividades previstas parao próximo ano, terão esse cunhocomemorativo e o dia 29 de setem-bro não será exceção.

Mas, em período de crise, os es-forços para se levar a bom porto ascomemorações terão de ser redobra-dos, daí que a atual direção, presidi-

da por José Maria Pinheiro, vá desdejá delineando algumas estratégias deforma a angariar os meios necessári-os para as celebrações. E para isso “épreciso mais gente”, refere o presi-dente da direção ao jornal Entre Mar-gens. Apelo que já havia sido feitoem novembro, por ocasião do tradi-cional magusto promovido pelacoletividade avense. Vai também nes-se sentido o apelo feito à comparênciade mais associados na reunião de 8de janeiro, pelas 9h30, no salão dopatronato de Vila das Aves. Será aprimeira reunião de 2012, realizan-do-se as restantes no primeiro do-mingo de cada mês.

Para dia 8, a direção tem comoobjetivo definir estratégias para queos associados possam começar a traba-lhar em prol das comemorações dos90 anos. Há já algumas ideias emmente, tal como a vontade da asso-ciação em explorar um bar de petis-cos na Quinta dos Pinheiros, associan-do-o a torneios de jogos tradicionaiscomo a da patela, o do pau-limpo e odo jogo do sapo. O assunto já foiexposto ao presidente da Junta, aguar-dando a associação o aval do executi-vo para avançar com o projeto.

Entretanto, para o próximo anohaverá novas regras para quem con-correr ao habitual concurso de qua-dras populares em honra de S. Miguel.As quadras em redondilha maior te-rão de mencionar ‘S. Miguel Arcan-jo’, ou simplesmente ‘S. Miguel’, masdesta vez, aludir igualmente aos 90anos da associação. A habitual en-trega de prémios, que acontece sem-pre por ocasião das festividades emhonra do padroeiro, deverá aconte-cer em 2012, na data de aniversárioda associação, a 15 de novembro. |||||

PRIMEIRA REUNIÃO DE 2012 DA ASSOCIAÇÃO DE S. MIGUELARCANJO MARCADA PARA 8 DE JANEIRO

MANUEL SAMPEDRO CARVALHO (SECRETÁRIO) JOSÉ MARIA PINHEIRO(PRESIDENTE) E JOSÉ AGOSTINHO MATOS (TESOUREIRO).

De 3 a 11 de dezembro realizou-se na Unidade Local de Formaçãode Baltar um Curso de IncêndiosFlorestais para Equipas de 1ª Inter-venção. Esta unidade foi a primeiraa entrar em funcionamento no dis-trito do Porto, vocacionada paraformação na área de combate aincêndios florestais.

O referido curso realizou-se comdois formadores da Escola Nacio-nal de bombeiros que pertencem aduas corporações do concelho deSanto Tirso, nomeadamente, e comoformador principal, Jose Matos (Sub-chefe dos Bombeiros Voluntários deSanto Tirso) e como formador au-xiliar, Rafael Mota (bombeiro de 1ªclasse da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários de Viladas Aves.

A descentralização da formaçãoaconteceu devido à grande preo-cupação que as entidades respon-sáveis deram à necessidade de man-ter um nível alto de formação dosbombeiros, exigindo assim que paraprogredirem na carreira tenham quepassar por estes cursos que são uma

FORMAÇÃO DE COMBATE INCÊNDIOS FLORESTAIS NAUNIDADE LOCAL DE FORMAÇÃO, EM BALTARCOM FORMADORES DAS ASSOCIAÇÕES DO CONCELHO

mais-valia em termos de conheci-mento quer no combate a incêndi-os quer no âmbito da segurança.No caso do combate a incêndiosflorestais, o grande objetivo é o deevitar que as tragédias que se ar-rastam há muitos anos na famíliados bombeiros aconteçam. Para alemdestas duas grandes vertentes aformação de CIFEPI, assenta aindana orientação com cartas militaresbem como a introdução da prepa-ração física como parte integranteno dia a dia dos bombeiros.

O curso contou com a partici-pação, entre muitos de Narciso Ale-xandre Machado Gonçalves, deHélder Manuel Ferreira Meireles,de Miguel Ângelo Sá Caldas e dePedro Miguel Machado Araújo,todos de Vila das Aves. |||||

Mais formação paraos bombeirosdo município

A descentralização daformação acontecedevido à cada vez maiornecessidade de manteralto o nível de for-mação dos bombeiros

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 16

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ATUALIDADEPAGINA 17 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

No âmbito da reconversão daantiga Fábrica do Teles, o iMODjunta-se à Incubadora de BaseTecnológica de Santo Tirso e àNave Cultura. No primeiro caso,trata-se de um pólo de estímuloao empreendedorismo e à ino-vação já em funcionamento. Aobra custou cerca de dois mi-lhões de euros e foi fincanciadaao abrigo do programa PRIMEcontando atualmente com noveempresas incubadas. Por sua vez,a Nave Cultural e Industrial, queocupa mais de dois mil metrosquadrados das instalações fa-bris, deverá ficar pronta em me-ados de 2012. Este espaço desti-na-se a acolher atividades de na-tureza diversa como concertos,festivais, teatro, dança, perfor-mances, exposições artísticas efeiras, entre outros eventos. Oinvestimento, financiado peloON2, é de dois milhões e meiode euros. Esta intervenção seráacompanhada com a criação deum centro interpretativo da in-dústria têxtil, espaços alternati-vos na área da restauração, co-mércio, espaços de lazer/esplanadas e um parque de esta-cionamento. Neste momento, estáem preparação o processo paraa concessão dos espaços de res-tauração e comércio. |||||

Antigas instalações daFábrica do Telesabrem-se à inovação,ao design e à modaCÂMARA DE SANTO TIRSO DEU A CONHECER O IMOD, INCUBADORA DENEGÓCIOS CRIATIVOS QUE SE ENCONTRA EM CONSTRUÇÃO NASANTIGAS INSTALAÇÕES DA FÁBRICA DO TELES. COM A ASSINATURA DOARQUITETO NUNO PINTO, A OBRA VAI CUSTAR MAIS DE QUATRO MILHÕESDE EUROS E DEVERÁ FICAR PRONTA EM 2013

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Março de 2013; é nesta data que de-verá inaugurar a incubadora de ne-gócios criativos cuja designação -iMOD - ajuda a clarificar o âmbito dasua ação, ou seja, Inovação, Moda eDesign. Trata-se de uma “espaço des-tinado a favorecer e apoiar o cresci-mento e a criação de empresas dosetor da moda” alicerçado numa for-te componente formativa. O iMODvai ocupar cerca de três mil e 400metros quadrados e junta-se aos equi-pamentos já concluídos ou em cur-so nas antigas instalações da Fábricade Fiação e Tecidos de Santo Thyrso(mais conhecida por Fábrica do Teles).Em causa está um investimento dequatro milhões e 128 mil euros, resul-tante da candidatura da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso ao Programa

RECONVERSÃO DAFÁBRICA DO TELES

Operacional da Região do Norte, ON2.“Entendo este projeto como um

dos mais importantes que se está aexecutar no concelho de Santo Tirsoe mesmo na região”, começou porafirmar Castro Fernandes, na sessãopública de apresentação do iMOD,realizada no salão nobre da CâmaraMunicipal no dia 12 de dezembro,numa altura em que as obras já seencontram em curso.

O iMOD traduz, no fundo, a cren-ça de que existe futuro para a indus-trial têxtil do Vale do Ave. A este pro-pósito, o presidente da Câmara recor-dou o relatório do perito norte-ame-ricano Michael Porter que, na déca-da de 90, e depois de várias empre-sas terem fechado portas nesta re-gião, nem por isso falava no fim dotêxtil, muito pelo contrário. Opinião,de resto, contrária à do ministro da

economia da altura, Mira Amaral, quedizia que “a industrial a têxtil era paraacabar”, segundo recordou CastroFernandes.

O futuro clarificará estas posições,para já em Santo Tirso faz-se pelotêxtil. Para além da infraestrutura des-tinada a apoiar o crescimento e acriação de empresas do setor da mo-da, da obra em curso faz igualmenteparte um FabLab, laboratório de fabri-co digital, destinado à promoção eapoio à concretização de ideias. In-tegrado na rede de Fablabs nacional,este laboratório foi sugerido pelo pro-fessor António Câmara da empresaYdreams. Para esta componente doprojeto será apresentada à ON2 umacandidatura até ao final do ano.

PARCERIA COM A ESADA formação académica é uma das com-ponentes mais importantes deste pro-jeto e para isso a Câmara de SantoTirso conta com a Escola Superior deArtes e Design, de Matosinhos, comoparceira, complementando-se o empre-endedorismo criativo com a forma-ção académica avançada na área damoda. No final da sessão de apre-sentação do iMOD foi, inclusive assi-nado um protocolo entre ambas asinstituições tendo por objetivo garan-tir o apoio a jovens criativos e a pro-jetos na área da moda, alargando-oa outras áreas criativas que com elaestão relacionadas. Assim a ESADcompromete-se a dar apoio na áreada investigação aplicada ao funcio-namento da incubadora e a transfe-rir a pós-graduação em Design deModa para a incubadora de SantoTirso. Prevê ainda a cláusula quarta acriação de uma comissão instaladoraque tem como competência definir eimplementar um programa de açãocom vista à instalação e funcionamen-to da incubadora. A mesma extinguir-

se-á com a entrada em funcionamentodo iMod, cujo modelo de gestão ain-da não está definido.

José Simões, diretor da referidaescola superior, encara este desafiocomo uma “grande oportunidade”mas também “com grande responsa-bilidade”, acreditando que o “saberangariado pela escola vai trazer paraSanto Tirso mais investigação”. Cas-tro Fernandes, por sua vez, sublinhaque “a ligação do design de modaao tecido empresarial pode ser mui-to importante” para o futuro da têxtil,setor ao qual Santo Tirso esteve sem-pre ligado, ansiando que o espaço ainaugurar em 2013 se traduzanumespaço de criatividade e potenciadorde emprego. |||||

NO ÂMBITO DA RECONVERSÃO DAFÁBRILA DO TELES (NA IMAGEM), OIMOD JUNTA-SE À INCUBADORA DEBASE TECNOLÓGICA DE SANTOTIRSO E À NAVE CULTURAL(ESTA ÚLTIMA, EM CONSTRUÇÃO).

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 18

A abertura das comemorações dos70 anos do agrupamento 027 doCorpo Nacional de Escutas da fre-guesia de S. Pedro de Bairro (Vila Novade Famalicão) ficou marcada por vá-rias apresentações preparadas peloselementos do agrupamento com oobjetivo de resumir as sete décadasde “vínculo à comunidade e à socie-

Escuteiros de Bairro há 70 anos ‘a seguir olhares’BAIRRO | AGRUPAMENTO 027

dade enquanto peregrinos”.“A Seguir Olhares” foi o tema es-

colhido para representar a “vivênciaescutista sentida por todas as crian-ças e jovens que se entregam ao ser-viço dos outros e dos valores que osescuteiros se orgulham em seguir”.

Mário Passos, Vereador para a Ju-ventude da Câmara Municipal de

Vila Nova de Famalicão, Mariana Bar-bosa, Presidente da YUPI (YouthUnion People with Initiative) e PedroDuarte Silva, Secretario Nacional Pe-dagógico do CNE não faltaram àcerimónia e debruçaram-se sobre aimportância do voluntariado.

Paulo Cunha, vice presidente daCâmara Municipal de Vila Nova de

Famalicão, também esteve presente eenalteceu o trabalho do agrupamen-to de Bairro na educação não formalque proporciona aos jovens. Recor-dações e muita emoção à mistura fi-zeram parte da abertura das come-morações dos 70 anos do agrupa-mento, que se prolongam durantetodo o ano de 2012. ||||||

COMEMORAÇÕES DOS 70 ANOS DO AGRUPAMENTO DE BAIRRO VÃO PROLONGAR-SE POR TODO O ANO DE 2012

Centro Social deBairro assinaloudia da Pessoacom deficiênciaDurou uma semana a iniciativado Centro Social de Bairro quemarcou o dia da pessoa com de-ficiência. Foram várias as ativi-dades que encheram o progra-ma e que, para além de encanta-rem os jovens da instituição, su-blinharam os princípios daigualdade de oportunidades e dedireitos junto da comunidadeeducativa.

Para além da ida ao EspaçoGuimarães e ao bar Matriz emVila Nova de Famalicão, a sema-na ficou ainda marcada peloespetáculo promovido no dia 5que contou, também, com a pre-sença da APPACDM de Famalicãoe a da Associação Teatro Cons-trução. Foi uma semana diferenteonde a igualdade e a boa dispo-sição foram contagiantes. ||||||

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Afinal nas Ruas de S. Bento, Cima de Vila, Ruados Moinhos, Alto da Formiga, Lugar da Igrejae S. João só não têm água por que não que-rem! Até escusam de reclamar ao Sr. Presiden-te da Câmara que têm caminhos a precisarde arranjos, que não têm saneamento básico…que não têm agua! Vá lá, compreendam queas obras em curso na cidade são mesmo umanecessidade, então, apesar da demora, não sevê que Santo Tirso vai ficar bem mais arranja-dinha e até pode trazer muitos turistas que irãodar uma ajuda na economia do concelho, talcomo os três milhões de euros que o Jardimvai gastar na Madeira pelo Natal e Ano Novo.

Não sejam ingratos é mesmo necessáriodar a volta à crise. Não podemos continuar aser queixinhas é preciso pensar positivo.

Já agora, não digam que a construção dospasseios nas margens do Ave - que custamapenas cerca de cinco milhões de euros - nãosão mais importantes que uns canos de es-goto, umas ligações de água a casas que nin-guém vê ou visita.

Em tempos de crise é mesmo necessárioter prioridades e como o dinheiro não dápara tudo vai-se fazendo o que dá, nem queseja por votos ou mesmo por projeção, nemque seja pessoal. Os habitantes desses luga-res em Rebordões que tenham paciência. Tal-vez aquando das próximas eleições se possaprometer a resolução desse pequeno proble-ma e, quem sabe, talvez os votantes acreditemmais uma vez nas promessa.

Convêm não esquecer que recentementealguém também prometeu que não aumenta-riam os impostos, que não roubava o 13º mêse que um governo forte saberia encontrar me-didas para governar que evitassem essas me-didas. Em tempos de crise é preciso ter muitapaciência e saber esperar por respostas quepodem tardar, mas chegarão nem que seja nodia de S. nunca à tarde. |||||| JJJJJOSÉOSÉOSÉOSÉOSÉ ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO RIBEIRRIBEIRRIBEIRRIBEIRRIBEIROOOOO

Ter muita paciência

Cartas ao diretor

A Associação Empresarial do BaixoAve (AEBA) está apostada em apoi-ar as empresas da região a iniciaros processos de internacionaliza-ção e exportação para o mercadodos Balcãs. Durante um encontrode trabalho – que reuniu nas ins-talações da AEBA, na Trofa, SimãoMatos, cônsul honorário da Sérviano Porto, Adriano Martins, vice-che-fe da delegação da União Europeiaem Belgrado, na Sérvia e nos Balcãs,e Mirko Stefanovic, embaixador daSérvia em Portugal –, foram apresen-tadas às empresas associadas opor-tunidades efetivas de negócio nosmercados do Leste europeu.

Num momento em que a Euro-

Empresas do BaixoAve espreitamoportunidades denegócio nos BalcãsVANTAGENS COMPETITIVAS DO MERCADO SÉRVIO FORAM APRESEN-TADAS A EMPRESÁRIOS LOCAIS, DURANTE ENCONTROPROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO BAIXO AVE (AEBA).

A Associação Empresarial doBaixo Ave foi constituída a 12de abril de 2000 por um con-junto de 17 empresários. A suaimportância na região tem sidocrescente, reunindo mais de500 empresas, e o seu volumede negócios ascendeu, em2010, a cerca de dois milhõesde euros. Em 2006, o Conse-lho Superior Associativo galar-doou a AEBA com o Prémio deMelhor Associação Regional.

pa atravessa sérias dificuldades eco-nómicas, a abertura a novos merca-dos – de que são exemplo os Balcãse, em particular, a Sérvia – afigura-secomo uma solução alternativa e vi-ável para as empresas do Baixo Aveprosseguirem com os respetivos pla-nos de crescimento. Durante o even-to, Simão Matos, cônsul honorárioda Sérvia no Porto, enalteceu a lo-calização geográfica e os benefíci-os comerciais como trunfos à dispo-sição das empresas portuguesas quevejam com “bons olhos” o investi-mento naquele que deverá ser o 29ºEstado a aderir à União Europeia.

Já Mirko Stefanovic, embaixadorda Sérvia em Portugal, enumerou

outras vantagens competitivas da-quele mercado, realçando que osprodutos na Sérvia podem ser ex-portados livres de impostos, alémde que o governo local se disponi-biliza a coinvestir na captação denovas empresas se isso favorecer acriação de novos postos de traba-lho. O representante diplomático daSérvia no território nacional desa-fiou, ainda, as empresas do Baixo Avea tirarem partido da mão de obra qua-lificada e barata da Sérvia que ape-nas necessita de investimentos e no-vas tecnologias para ser competitiva.

Manuel Pontes, presidente dadireção da AEBA salientou, por suavez, a importância da abertura denovos mercados para as empresasda região do Baixo Ave, não descar-tando a possibilidade de realizar umamissão empresarial à Sérvia. ||||||

ASSOCIAÇÃO EMPRE-SARIAL DO BAIXO AVE

NA IMAGEM, ADRIANOMARTINS (VICE-CHEFEDA DELEGAÇÃO DA UE),MIRKO STEFANOVIC(EMBAIXADOR DASÉRIVIA), MANUELPONTES (PRESIDENTEDA AEBA) E SIMÃOMATOS (CÔNSULHONORÁRIO DA SÉRVIANO PORTO)

ATUALIDADEPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Page 20: entre 22 DE DEZEMBRO DE 2011 MARGENS N.º 468jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre... · 2019. 9. 30. · NATAL | NASCIMENTO ‘Com um filho podemos dar-lhe tudo,

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 20

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

CONCERTO DE B FACHADA NO CENTRO CULTURAL VILAFLOR, GUIMARÃES. 9 DEZEMBRO 2011

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Um palco pouco elevado e um músicosentado ao piano não beneficiam avisualização do público e aumentam odesconforto que a sala proporciona. Defacto, o café concerto do Centro Cultu-ral Vila Flor só foi cómodo para os es-pectadores situados nas primeiras filas.Os restantes tiveram que se contentarcom fugazes imagens de B Fachada.

Foi já a terceira aparição do multi-instrumentista em Guimarães, cidade queaguarda ansiosamente 2012 para vivercomo Capital Europeia da Cultura. Sem ban-da de apoio, a atuação ganhou, obvia-mente, intimismo, mostrando um cantau-tor português sem rede, truques ou arti-fícios: tal como o nome da canção “NãoPratico Habilidades”, presente no últimoálbum de originais, mais uma vez e, estra-nhamente, intitulado “B Fachada”, de 2011.

Sentado ao piano, Bernardo (está des-feito o enigma da letra B) provou quetem algo a dizer, uma mensagem a trans-mitir. A ênfase que dá às palavras retiraa passividade ao público, coloca-o a sorrire a refletir. Neste âmbito, o auge é, semdúvida, “Deus, Pátria e Família” que agitae provoca substancialmente. Senão veja-

Palavras ousadassem artifícios

Novo livro depoemasde José Nunes

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

José Nunes, que completará embreve os 77 anos, descobriurelativamente tarde a sua veiapoética e foi, curiosamente, atra-vés deste jornal, que ele pôdecomeçar a mostrar os seus ver-sos ao público em geral.

Colaborador regular naspáginas do Entre Margens eparticipante entusiástico nosSaraus de Poesia que o jornalorganizou em tempos, JoséNunes acabou por conseguirconquistar um lugar de relevona panorâmica literária vila-condense.

De caráter simples, huma-nista, José Nunes conseguiu,pela sua persistência, ser acei-te e, sobretudo, ser apreciadoe estimado pelos seus conci-dadãos. A apresentação doseu livro foi uma prova eviden-te e clara disso mesmo. Famili-ares e muitos amigos, vindosde variadas partes, estiverampresentes ou colaboraram na-quilo que acabou por consti-tuir, mais que o lançamento deum livro, um testemunho docarinho que o homem e poe-ta José Nunes lhes merecia.

Neste livro, “Beijos do Mar”,apresentado no passado dia26 de novembro no salão defestas do Círculo Católico deOperários daquela cidade ri-beirinha do Ave e do Atlânti-co, o poeta retrata e reforça asideias chave que enformam asua poesia bem popular: a fa-

JOSÉ NUNES, POETA POPULAR VILA-CONDENSEEDITOU UM NOVO LIVRO DE POEMAS – OTERCEIRO – COM O TÍTULO: BEIJOS DO MAR.

mília, o mar, o povo marítimo,a saudade, temas simples, di-ria até, universais.

Encontrei beijos do marNa praia de areia finaJuntei-os para te darSereia linda menina

Tem grandes e pequeninosCheios de encanto e belezaEu darei esses beijinhosÀ menina portuguesa

Uma palavra para o facto deJosé Nunes ter ouvido cantaralguns dos seus poemas tor-nados letras de fados canta-dos por jovens mas já talen-to-sos fadistas seus amigos. Eum poema cantado pode atin-gir dimensões inesperadas einusitadas. O poeta passouassim, também, para a dimen-são do fado reconhecido ago-ra como património imaterialda humanidade! |||||

mos: “Portugal está para acabar / É dei-xar o cabrão morrer / Sem a pátria paracantar / Sobra um mundo para viver /Chegam flores do estrangeiro / Já esco-lhemos o coveiro / Por mim é para quei-mar / Mas não quero exagerar”. A lon-ga música cumpre o seu papel ao vivo,ou seja, o ouvinte é confrontado comtamanha ousadia linguística, obrigando-o a reagir e a tentar compreender o con-teúdo. O título relembra o Estado Novoe o cerne da questão é o amadorismonacional que incomoda e irrita.

Para além dos temas do último disco,realce para “Só te falta seres mulher”, cujaletra suscitou, mais uma vez, alguns sor-risos. E tudo isto em fachadês. Para oencore, deixou mais uma inevitabilidadeao nível humorístico: “Os 2 no Polibã”.

Globalmente a performance foi posi-tiva. Apesar de estar demasiado expos-to, nunca comprometeu. O sentido derisco é, pois, algo a valorizar. B Fachadatem lançado dois discos por ano e estagrande inspiração é transportada paraos concertos ao vivo, onde a palavra temforte destaque. O próximo ano trará cer-tamente novidades que, muito provavel-mente, irão cimentar a notoriedade deum apreciável escritor de canções. ||||||

Espetáculos

O secretário de Estado da Cultura,Francisco José Viegas, vai estar na Ca-sa de Camilo, em Famalicão, no dia27 de janeiro, a partir das 21h30.O também escritor e jornalista, é oconvidado da iniciativa “Um Livro,Um Filme”, promovida pela Casa-Mu-seu Camilo Castelo Branco. O even-to cultural, que já contou com convi-dados como Manoel de Oliveira,Pacheco Pereira ou Maria João Avillez,entre muitos outros, consiste na apre-sentação de um filme que tenha umsignificado especial para o convida-do e que preferencialmente sejaadaptado de uma obra literária.

A escolha de José Viegas recaiuno filme “Balada da Praia dos Cães”,um filme português realizado em1987, por José Fonseca e Costa, ba-

Secretário deEstado da Culturaem Famalicão

seado no livro da autoria de JoséCardoso Pires, publicado 1982.

Com interpretação de HenriqueViana e Raul Solnado, o filme situa aacção no princípio dos anos 60, re-tratando alguns aspetos da socieda-de portuguesa em plena época daditadura salazarista. A ação desen-rola-se após o aparecimento de umcadáver de um homem brutalmenteassassinado na Praia dos Cães.

Francisco José Viegas licenciou-se em Estudos Portugueses, na Facul-dade de Ciências Sociais e Humanasda Universidade Nova de Lisboa, em1983. Deixou o ensino para se de-dicar ao jornalismo e à literatura. Oseu romance policial “Longe de Ma-naus” (2006) valeu-lhe o GrandePrémio de Romance e Novela da As-sociação Portuguesa de Escritores. |||||

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O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

Se pudesse, Adosindo Ferreira ofereciauma medalha de mérito municipal aAugusto Pais, diretor da Casa da Ga-leria. Na sua opinião, trata-se “umaobra de grande importância para aeducação artística e cultural de todasas gerações”. Convidado pelo EntreMargens, Adosindo Ferreira respondeao habitual inquérito deste jornal, noqual diz que levaria, entre outros,Angela Merkel e Sarkozy a banhosno Rio Ave. “Santo Tirso conVida”… ou nempor isso? ConVida, sim senhor. Este apelo, jus-tificado, é muito feliz.

Que prendas gostava de ver nesteNatal no seu “sapatinho”? Nada de especial para além de saúdepara mim e para todos e com trabalhotudo se há de arranjar. Recomendoque, nas normais ofertas que faze-mos, optemos sempre por produtosnacionais. Compremos o que é nosso.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Tenho levado uma vida sem exces-sos e com contenção pelo que já hámuito que fiz os ajustamentos neces-sários.

Que tratamentos termais aconselha-ria à nossa classe política?Os tratamentos termais são eficazese também produzem efeitos em polí-ticos. Alguns merecem é um duchede jato nos olhos.

A quem oferecia uns óculos?É complicado. São tantos os necessi-

‘Santo Tirso preservou-sede alguns excessos econserva apelos amemórias passadas’CARACTERICAS QUE, DIZ-NOS ADOSINDO FERREIRA, DIRETOR EXECUTIVODAS TERMAS DAS CALDAS DA SAÚDE SÃO “MUITO DO AGRADO DO PERFILDO CLIENTE TERMAL”. NO ENTANTO, AINDA HÁ MUITO A FAZER DE FORMAA POTENCIAR O CHAMADO TURISMO TERMAL

tados que seria injusto particularizar.

O concelho de Santo Tirso tem ascondições necessárias para poten-ciar o chamado turismo termal ouainda há muito a fazer?Não diria que tem as condições neces-sárias mas tem potencialidades sufi-cientes e naturalmente que muito háa fazer. O cliente termal é muito fielao conceito e por isso esta é uma apos-ta que vale a pena, mesmo sabendo-se que estes projetos são de imple-mentação demorada. Para além dis-so, diria que, de alguma forma, SantoTirso preservou-se de alguns exces-sos, muito comuns noutras cidadese conserva apelos a memórias pas-sadas muito do agrado do perfil docliente termal.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Nesta altura faltará uma estratégiaaglutinadora e concertada a ser as-

sumida pelos agentes locais. A mar-ca “Santo Tirso conVida” pode muitobem ser a alavanca para o desenvol-vimento deste conceito integrado,numa lógica de rede.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……se decorava a tabuada.

Se pudesse, que conselhos daria aPaulo Macedo, ministro da Saúde?Ele não precisa dos meus conselhos,mas gostava que ele conhecessemelhor as potencialidades terapêuti-cas das águas termais portuguesas eestou certo de que ele, inteligente comoé, certamente iria promover mais estemedicamento nacional, testado aolongo de dezenas de séculos de bonsefeitos. Ainda por cima, com vantagenspara a saúde pública, pelo melhorbom estado geral de quem faz ter-mas e pelas vantagens económicasdecorrentes para o emprego, redu-ção de consumo de fármacos e, poressa via, redução das importações. Umdos grandes problemas do ministroda saúde é precisamente a despesaexcessiva com os medicamentos.

tante vai ser gerir uma programaçãoque seja aliciante e não onerosa paraos munícipes. Espero e acredito quea obra esteja a ser pensada em fun-ção desse objetivo e isso não é nadafácil. O que não faltam é equipamen-tos inúteis. Este vale a pena se for útil.

Que nome lhe ocorre para sucedera Castro Fernandes?Não tenho palpites. Importante é quegoste da terra, seja sério e competente.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?A banhos nas Termas das Caldas daSaúde levava aqueles que, com pro-blemas reumáticos tantas vezes con-denados à resignação do sofrimen-to, muito beneficiariam e não podem.A banhos no Ave, e o rio que meperdoe mais este foco poluidor, en-viava todos os nossos governantesdas últimas décadas, incluindo de-putados, muitos autarcas e usurpa-dores de dinheiros públicos e priva-dos, todos os deputados do Parlamen-to Europeu e responsáveis de todosos órgãos da EU incluindo membrosda troika, a Angela Merkel e oSarkozy. O Rio Ave não merece masé uma missão de sacrifício e dariaboa receita hoteleira e de venda detoalhas de banho. Em 2012, Guimarães Capital daCultura fará parte do seu roteirocultural?É claro que terei muito prazer em fa-zer muitas incursões à Capital daCultura.

A quem oferecia uma medalha mé-rito municipal?Ao Dr. Augusto Pais. A Casa da Ga-leria é uma obra de grande impor-tância para a educação artística e cul-tural de todas as gerações, a que nor-malmente só se tem acesso nos gran-des centros urbanos. Integra-se per-feitamente no conceito Santo TirsoconVida. |||||

Eu faria um abaixo-assinado para……a revisão do sistema fiscal e do sis-tema eleitoral. Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não tenho palpites para o início dasobras mas, seguramente, esse proje-to está a ser ponderado e o mais im-portante do meu ponto de vista nãoé a obra propriamente dita. Impor-

Adosindo Ferreira: Os tratamentos termaissão eficazes e também produzem efeitos em

políticos. Alguns merecem é um duche dejato nos olhos.

ADOSINDO FERREIRA

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DESPORTO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - VARZIM 13 27

2 - RIBEIRA BRAVA 13 26

3 - TIRSENSE 13 224 - VIZELA 13 205 - MAC CAVALEIROS 13 20

7 - MIRANDELA 13 19

9 - FAFE 13 19

10 - CAMACHA 13 18

11 - RIBEIRÃO 13 18

6 - CHAVES 13 19

13

13 - MARITIMO B 13 15

16 - AD OLIVEIRENSE

13 1514 - LOUSADA

13 04 15 - MERELINENSE

13 04

12 - FAMALICÃO 13 16

198 - LIMIANOS

VIZELA 3 - MAC CAVALEIROS 3

TIRSENSE 3 - FAMALICÃO 0

AD OLIVEIRENSE 0 - CHAVES 2

FAFE 0 - LIMIANOS 1RIBEIRÃO 2 - LOUSADA 2

RIBEIRA BRAVA 1 - CAMACHA 0

MIRANDELA - MAC CAVALEIROSFAMALICÃO - VIZELA

MIRANDELA 6 - MERELINENSE 0

LIMIANOS - AD OLIVEIRENSECAMACHA -FAFELOUSADA - RIBEIRA BRAVAVARZIM - RIBEIRÃO

CHAVES - TIRSENSE

JORNADA 13 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 14

- 0

8 JA

NEIR

O 2

012

MERELINENSE - MARITIMO B

MARITIMO B 1 - VARZIM 0

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O primeiro tempo foi equilibrado como Tirsense a tentar controlar o jogo eo Famalicão a apostar no contra-ata-que. Esteve melhor o Famalicão queconseguiu várias situações de golo,destacando-se Gomis. O Tirsenseapesar de pouco ter feito, conseguiumarcar perto do intervalo.

O jogo começou com o Famalicãoa criar oportunidade de golo. Gomis(3’) consegue estar à frente de Alber-garia, mas remata à figura e três minu-tos depois, Albergaria tem de sair daárea a jogar com a cabeça enviandoa bola pela linha lateral, quando osatacantes famalicenses estavam pertoda bola.

O Tirsense não conseguiu assen-tar o jogo e o Famalicão aproveitavaconseguindo nova ocasião. Um cru-zamento perfeito do lado direito (15’)e novamente Gomis a parar a bola como peito e à meia volta, no miolo daárea, a rematar para grande defesade Albergaria. À passagem da meia,este senegalês, naturalizado françês,ultrapassa diversos adversários e re-mata, já de angulo dificil, com Alber-garia a defender para canto.

Só aos 37 minutos é que o Tirsen-se cria o primeiro lance de relativo

II DIVISÃO: SAÍDA DO TREINADOR NÃO AFETOU A EQUIPA

Eficácia TirsenseDEPOIS DA DERROTA EM MACEDO DE CAVALEIROS E DASAÍDA DO TREINADOR LUÍS MIGUEL, O TIRSENSEPASSOU NA PROVA DE FOGO DA RECEÇÃO AO FAMALICÃO.OS VISITANTES TIVERAM AS MELHORESOPORTUNIDADES NO PRIMEIRO TEMPO, MAS OTIRSENSE FOI MAIS EFICAZ E CONVERTEU AS CHANCESCRIADAS, CONSTRUINDO UMA VITÓRIA IMPORTANTE.

A derrota em Macedo de Cavalei-ros, no passado dia 11, marcouo último jogo em que Luís Miguelse sentou no banco de suplentesao serviço do Tirsense. Oficial-mente, nada foi avançado pelosórgãos dirigentes do clube, noentanto, o primeiro resultadovisivel da saída foi o facto de tersido adjunto José Mota a orien-tar a equipa na vitória do Tir-sense sobre o Famalicão no pas-sado Domingo.

No final da partida, José Motaespelhava satisfação pelo factode sob o seu comando a sua equi-pa ter conseguido o resultadomais expressivo da época e pe-rante um adversário sempredificil. “Estou super satisfeito”,disse, avançando que os jogado-res “mereceram” o resultado al-cançado.

De resto, notou-se desde logoalgumas mudanças face à estra-tégia habitual seguida por LuísMiguel, nomeadamente a apostaem Pedro Albergaria para a ba-liza em vez de Nuno e ainda nolançamento de Pedro Fontes noonze inicial. Estratégia que deuos seus frutos, pois Albergariafoi decisivo e Pedro Fontes fez ocruzamento para o primeiro golode Vitor Hugo e foi o autor dosegundo.

Quanto ao futuro: “temos duassemanas para falar. Nada está de-cidido”, desconhecendo-se seJosé Mota vai continuar à frentedo comando técnico ou se have-rá novo técnico na formação deSanto Tirso que segue com as as-pirações intactas para a luta pelasubida de divisão, estando a cin-co pontos do líder, Varzim. ||||||

perigo. Quando um livre perigosoleva Carlos Pinto a levar a bola a ra-sar a trave de baliza de César. Doisminutos depois, um cruzamento deVilaça, coloca Vítor Hugo isolado acabecear ao lado.

O golo caseiro chegaria logo aseguir com Pedro Fontes a correr atéà linha de fundo, a cruzar e a en-contrar Vitor Hugo que, desta vez, nãofalhou e cabeceou para o fundo dasredes.

A desvantagem penalizava os fa-malicenses que veriam os problemasaumentar quando o Tirsense dilatoua vantagem aos 50 e 53 minutossentenciando a partida. Primeiro foium lance de contra ataque com Car-los Pinto a abrir bem para a desmarca-ção e velocidade de Pedro Fontes que,isolado, rematou com a bola ainda abater em César mas a entrar. O ter-ceiro golo foi na sequência de umpontapé de canto com Tiago Andréa subir mais alto e a cabecear para ofundo das redes.

A partir daí o Tirsense limitou-sea gerir a vantagem e a aproveitar omaior nervosismo do adversário, em-bora sem nunca conseguir materiali-zar. Por seu lado, o Famalicão tentouchegar ao golo criou algumas ocasi-ões mas ou falhava o alvo ou Alber-

garia defendia como aconteceu aremate de Claro (70’), ao cabecea-mento de Igor (85’) e ao livre deTalocha (89’).

Na próxima jornada, que se reali-za apenas a 8 de janeiro, o Tirsensetem uma dificil deslocação a Chaves.

Na jornada anterior, o Tirsensefoi a Macedo de Cavaleiros de ondesaiu derrotado por 2-1. Os da casamarcaram através de Claúdio (22’) eZé Tiago (72’), com os homens deSanto Tirso a reduzir de grande pe-nalidade aos 76 minutos por Lio. Der-rota que custaria chicotada psicoló-gica na turma tirsense, com LuísMiguel a sair do comando técnico(ver texto nesta página) ||||||

FICHA TÉCNICATIRSENSE, 3 - FAMALICÃO, 0TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA, MARCO RIBEIRO, PAU-

LO SAMPAIO, VITOR HUGO (CORREIA, 80’), CARLOS PIN-

TO, PEDRO FONTES (BRUNINHO, 75’), BARROSO, TIAGO

ANDRÉ (QUEIRÓS, 90+1’), LIO, VILAÇA E BRUNO

MONTEIRO. FAMALICÃO: CÉSAR, GOMIS, LUIS MIGUEL

(FLÁVIO MORENO, 64’), JOÃO DIAS, HUGO MATOS, FINA

(NELSON, 65’), PEDRO SILVA, CLARO, TALOCHA, TIAGO

SILVA (CAFU, 45’)E IGOR. GOLOS: VITOR HUGO (40’),

PEDRO FONTES (50’), TIAGO ANDRÉ (53’). ÁRBITRO:

ANTÓNIO COSTA (AVEIRO). CARTÕES AMARELOS:

PEDRO SILVA (52’), PEDRO FONTES (56’), BARROSO

(67’), HUGO MATOS (81’), BRUNO MONTEIRO (88’).

LUIS MIGUEL SAIDO TIRSENSE

Na próxima jornada, quese realiza apenas a 8 dejaneiro, o Tirsense temuma dificil deslocação aChaves.

Só aos 37 minutos é que oTirsense cria o primeirolance de relativo perigo.

O golo caseiro chegariacom Pedro Fontes a correraté à linha de fundo, acruzar e a encontrar VitorHugo que, desta vez, nãofalhou e cabeceou para ofundo das redes.

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DESPORTOPAGINA 23 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ESTORIL 12 22

2 - ATLÉTICO 12 21

3 - MOREIRENSE 12 20

4 - LEIXÕES 12 195 - SANTA CLARA 12 18

7 - COVILHÃ 13 18

9 - OLIVEIRENSE 12 16

10 - PENAFIEL 12 16

11 - FREAMUNDE 12 14

6 - NAVAL 12 18

12

13 - BELENENSES 12 13

16 - UNIÃO

13 1314 - TROFENSE

12 12 15 - PORTIMONENSE12 12

12 - AROUCA 12 13

178 - CD AVES

ESTORIL 1 - MOREIRENSE 0

CD AVES 3 - ATLÉTICO 1

FREAMUNDE 2 - PORTIMONENSE 2

OLIVEIRENSE 2 - LEIXÕES 4TROFENSE 1 - AROUCA 1

PENAFIEL 0 - COVILHÃ 1

COVILHÃ 0 - TROFENSE 0AROUCA - BELENENSES

BELENSENSES 2 - SANTA CLARA 1

PORTIMONENSE - OLIVEIRENSESANTA CLARA - ESTORILLEIXÕES - UNIÃOPENAFIEL - CD AVES

ATLETICO - FREAMUNDE

JORNADA 12 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 13

- 0

4/29

DEZ

EMBR

O

MOREIRENSE - NAVAL

UNIÃO 1 - NAVAL 3

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

A primeira parte foi de dominio apa-rente do Aves que sempre teve inici-ativa de jogo, excetuando os primei-ros minutos da partida. Iniciativa acen-tuada após a expulsão direta de Silvado Atlético a castigar falta dura so-bre Cervantes à passagem do minu-to 25. Contudo essa supremacia nãofoi traduzida em golos dada a eficá-cia defensiva do Atlético.

O primeiro lance de perigo (3’),surge após um bom trabalho de Pi-res, com Pedro Pereira a beneficiar deum ressalto e, em boa posição, a re-matar à figura de Cable. Logo a se-guir é Grosso (6’) que remata ao lado.

O Atlético explorava a contra-ata-que e após bom lance de Laurindo(10’), Luis Dias, no miolo da área,remata para uma grande defesa deMarafona, ainda na recarga, Zezinhoremata contra um defesa e depois dealguma confusão finalmente o Avesafasta o perigo.

De bola parada o Aves cria perigo(22’), na sequência de um livre co-brado por Nelson Pedroso a obrigarCable a grande intervenção. No mi-nuto seguinte, num canto apontadodo lado direito, Pires antecipa-se jun-to do primeiro poste, com a bola apassar ao lado da baliza do Atlético.

O momento do primeiro tempoacontecia a seguir com Silva, ainda no

Aves derrota líderO AVES SUBIU ALGUNS LUGARES NA TABELA DEPOIS DEVENCER O ATÉ ENTÃO LÍDER, ATLÉTICO.É AGORA OITAVO COM 17 PONTOS SOMADOS.

Num jogo bem disputado, relati-vo à 11ª jornada da II Liga, o Avestrouxe um ponto da viagemaoAlgarve. Empatou a uma frenteao Portimonense. O Aves começoumelhor e conseguiu vantagem nomarcador à passagem do minuto14, através de Quinaz. O Porti-menense chegaria ao empate nasegunda parte, por intermédiode Traoré ao 69 minutos. |||||

meio campo avense a fazer uma en-trada a pés juntos sobre Pedro Cer-vantes a ditar a expulsão direta dojogador do Atlético pelo árbitro Jor-ge Sousa. Mesmo reduzido a dez, se-ria o Atlético a criar a melhor ocasiãode golo (33’), quando um livre é co-brado lateralmente e a servir Zezinhoque remata forte e colocado para umagrande defesa de Marafona para can-to. Os alfacinhas voltariam a criar pe-rigo (39’) quando uma bola pinga-da para a área leva a defesa a doistempos de Marafona e perante a pro-ximidade de um adversário a defen-siva avense consegue afastar.

Do primeiro tempo registo para obom lance individual de Pedro Perei-ra (41’) que centra, Pires não chega ea bola sobra para Quinaz que rema-ta mas o esférico acaba por desviarnum defesa para canto.

O segundo tempo abre com oAves no ataque criando perigo logono reatamento com um remate deQuinaz que rasa o poste direito dabaliza visitante. Logo a seguir numamagnífica jogada individual de Taylorque passa por vários defensores doAves e cara a cara com Marafonaremata para o golo.

Paulo Fonseca reage de imediatoe de uma assentada retira João Pedroe Grosso, entrando para os seus lu-gares dois homens com pendor ofen-sivo, Bischoff e Dally. Em vantagem ecom menos um elemento, o Atlético

EMPATE EM PORTIMÃO

passou claramente a defender a van-tagem. Dally avisou com um cabecea-mento (56’) com a bola a rasar o pos-te mas logo no minuto seguinte, naconversão de um pontapé de canto,Dally subiu mais alto que toda a gen-te e cabeceou para o golo do empate.

Dally que seria novamente decisi-vo, quando apertado no miolo daárea acaba por cair e o árbitro JorgeSousa assinala grande penalidade. Naconversão, Pires não perdoou o co-locou a sua equipa em vantagem.

Galvanizado com a vantagem e oAtlético um pouco atordoado por sever a perder quando não esperaria,o Aves continuou a criar perigo ePedro Cervantes (70’) à entrada daárea faz um grande remate com oesférico a passar por cima da barra.

Seis minutos depois o prémio paraum dos melhores em campo. PedroPereira ganha a bola no meio campo,segue para a velocidade com veloci-dade e quando todos esperam o cru-zamento, remata colocado com a bolaa entrar junto ao poste esquerdo dabaliza de Cable. Com vantagem de

dois golos, o Aves limitou-se a con-trolar o tempo, pois o Atlético acu-sou muito a viragem no marcado,sendo de notar apenas ao cair dopano um grande lance de Cervantesque cruzou com conta peso e medi-da para Pires cabecear à vontade coma bola caprichosamente a ser devol-vida pela barra da baliza adversária.

Na próxima jornada, a realizar naquarta-feira, dia 28, O Aves desloca-se a Penafiel, num jogo a realizar-seàs 20h15, mais uma vez com trans-missão televisiva da SportTV. ||||||

FICHA TECNICAAVES, 3 - ATLÉTICO, 1AVES: MARAFONA, TIAGO VALENTE, GROSSO (BISCHOFF,

53’), PEDRO PEREIRA, PEDRO CERVANTES, PIRES, QUINAZ

(ROMARIC, 68’), TITO, GERALDES, JOÃO PEDRO (DALLY,

53’), E NELSON PEDROSO. ATLÉTICO: CABLE, VITOR BAS-

TOS, TIAGO CAEIRO (ROLÃO, 61’), SILVA, LUIS DIAS, LEAN-

DRO PIMENTA (HERNANI, 69’), GONÇALO SILVA, LAURINDO,

ZEZINHO, STEPHANE E TONY TAYLOR (JOÃO MEIRA, 80’).

GOLOS: TONY TAYLOR (48’), DALLY (60’), PIRES (65’, G.P.),

PEDRO PEREIRA (76’). ÁRBITRO: JORGE SOUSA (AF

PORTO). AMARELOS: LAURINDO , LEANDRO PIMENTA ,

TIAGO CAEIRO , ROLÃO, BISCHOFF . VERMELHO: SILVA .

II LIGA: ENTRADA DE DALLY DECISIVA PARA REVIRAVOLTA

Paulo Fonseca, Aves

OS TÉCNICOS

João de Deus, Atlético“Nesta liga todos os jogos sãoequilibrados e, naturalmente, comum elemento a menos, não con-seguimos fazer o jogo a que esta-mos habituados. Não perdemosa nossa dignidade. Trabalhamosmuito e bem. A liderança do cam-peonato sempre disse que seriacircunstancial. O objetivo é asse-gurar os pontos suficientes paraa manutenção”, Relativamente àarbitragem diz nada dizer, avan-çando que vai ainda ver o jogopara fazer melhor análise. Apenasdisse que o jogo “teve duas equi-pas à procura do golo enquantofoi possível, depois foi o que seviu”. “Perdemos, parabéns ao Avese vamos tentar melhorar ondenão fomos tão competentes”. ||||||

“Não é fácil depois de estar a per-der e a jogar contra 10 dar a vol-ta, perante uma com boa capaci-dade defensiva. Fomos semprefortes em termos emocionais econseguimos materializar. Acabapor ser justa a nossa vitória pe-rante o, até agora, primeiro clas-sificado. Valoriza imenso a nossavitória. A perder mexemos na equi-pa e arrisquei. Com as substitui-ções tentamos ser mais incisivose hoje resultou. Às vezes isso nãoacontece. Só posso estar feliz pelocontributo que deram” ||||||

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011 PAGINA 24

Camadas jovens doDesportivo das Aves

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JUNIORESNo campeonato da AF Porto,1ª Divisão, série 2, o AvesDepois de vencer o Vila Meã,nas últimas três jornadas en-tretanto disputadas, os avensessomaram mais nove pontos,ocupando agora a segundoposto com 37 pontos, estandoa seis do Tirsense que lidera.

No passado fim de semanavenceu fora, por 1-2 o Estrelasde Fânzeres, ao passo que najornada anterior, na receção aoRebordosa somou nova vitóriapor 2-1. Nota ainda para a go-leada infligida anteriormenteno terreno do Aliados deLordelo por 1-9.

Na próxima jornada a reali-zar no dia 7 de janeiro, o Avesrecebe o CA Felgueiras, 10ºclassificado com 21 pontos.

JUVENISEm Juvenis, na 1ª Divisão, série2 da AF Porto, o Aves fez maistrês jogos conseguindo duasvitórias de um empate. A divi-são de pontos aconteceu najornada 16 na receção ao Pare-des (2-2). No passado fim desemana, em novo jogo em casa,derrotou o Tirsense por 4-0 ena jornada 15 deslocou-se aoAliados de Lordelo e vendeupor 0-3. Com esta combinaçãode resultados, o Aves subiu aosegundo posto com 36 pontos,estando a seis do líder Trofense.

Na próxima jornada, a dis-putar a 8 de janeiro, o Avesdesloca-se ao terreno do Ama-rante, 6º classificado com 32pontos.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Avesconquistou mais duas vitórias

O S. Martinho empatou nas duas úl-timas jornadas disputadas da 1ª Di-visão, Série 1, do Campeonato Distritalda Associação de Futebol do Porto.No passado domingo empatou emcasa, a uma bola, na receção ao Ali-ança de Gandra. No fim de semanaanterior na deslocação a Erme-sindetrouxe um empate a três bolas.

Com estes resultados, a equipa deS. Martinho do Campo passou a so-mar 27 pontos, estando no quartoposto juntamente com o Lavrense.

O campeonato regressa a 8 dejaneiro com a deslocação aos Leões

FUTSAL

O Desportivo das Aves caiu na tabe-la classificativa depois de uma derro-ta e um empate nas duas últimas jor-nadas disputadas. No passado do-mingo, cedeu um empate a uma bolacom a equipa do Viseu 2001. Na jor-nada anterior perdeu por 3-0 na des-locação ao pavilhão do Póvoa Futsal.

Com esta série de resultados, oAves segue no oitavo posto, com 14pontos, juntamente com mais duasequipas. Na próxima jornada, a reali-zar no dia 15 de janeiro, a equipaavense desloca-se a Vale de Cambra,justamente um dos clubes que somaos mesmos pontos que o Aves.

Antes deste desafio, recorde-se, oAves disputa a quarta eliminatória daTaça de Portugal de Futsal, receben-do o primodivisionário Olivais, umdesafio marcado para o dia 7 de ja-neiro pelas 16 horas.

NEGRELOS ISOLA-SENO COMANDONo campeonato de Futsal da Asso-cia-çao de Futebol do Porto, na Série

Aves cai na tabela

DISTRITAIS

Com a quadra natalícia à porta, realizou-se, na passada sexta feira (16 de dezem-bro) a Ceia de Natal da Associação deMoradores do Complexo Habitacional deRinge (AMCHR). O jantar convívio reali-zou-se no salão dos Bombeiros de Viladas Aves e contou com a presença de maisde cento e cinquenta pessoas, entre mem-bros da direção, treinadores, delegados,atletas, pais e familiares de atletas. Umconvívio onde a nota dominante foi a boadisposição e onde esteve bem patente agrande família que é esta associação.

Desportivamente falando, e começan-do pelos mais novos, a equipa de Tra-quinas de 2003 deslocou-se às magnifi-cas instalações do New Team e cilindrouautenticamente os visitados com umesclarecedor 7-0.

Em relação aos Benjamins, mais umfim de semana muito negativo para osmiúdos de Alberto Gouveia. A equipaque joga no campeonato da AF Portorecebeu o Varzim e foi copiosamente der-rotada por 2-12, enquanto a equipa quecompete na Liga Mini do Futuro, deslo-cou-se a Braga onde foi derrotada peloOboladas por 1-13.

Quanto aos Infantis, não tiveram me-lhor sorte na sua deslocação ao Perafita,onde sofreram pesada derrota por 3-10.

No que a camadas jovens diz respei-to, só os Iniciados salvaram a “honra doconvento” indo ganhar ao terreno dovizinho Roriz por 1-0, visto que tambémos Juvenis perderam, na receção aoprimodivisionário Paços de Ferreira e porum esclarecedor 0-5.

Em relação aos seniores, dois bonsresultados: os homens, a competir noCampeonato do Inatel, deslocaram-se aoterreno do Bela Vista/Vai Avante e ven-ceram por 6-1. De salientar que, desdeque Rui Macedo assumiu o comando téc-nico da equipa, os resultados positivostêm aparecido e é nítida a empatia entrejogadores e treinador.

Quanto às meninas de Ringe, obtive-ram mais um resultado positivo, ao em-patarem no terreno do Pico de Regala-dos a uma bola. |||||| ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

S. Martinho soma dois empatesda Citânia, equipa que segue nonono posto, com 23 pontos.

VILARINHO GANHA ESOFRE GOLEADAO Vilarinho FC mantém-se como lan-terna vermelha na Divisão de Honrada Associação de Futebol do Porto.Nas duas últimas jornadas venceuum desafio e perdou o outro. Nopassado domingo foi a S. Pedro daCova ser goleado por 5-0, ao passoque no fim de semana anterior con-quistou uma importante vitória e logopor 3-0 na receção ao Pedrouços.

É o último da tabela com 10 pon-tos somados, sendo que tem três equi-pas logo axima com mais 3 pontos.

Na próxima jornada, a 8 de ja-neiro, o Vilarinho recebe uma dasequipas que comanda a tabela, o CAFelgueiras que soma 34 pontos. ||||||

A equipa de S. Martinhodo Campo passou a somar27 pontos, estando noquarto posto juntamentecom o Lavrense.

2, da 1ª Divisão, a AR Negrelossoma e segue consolidando a lide-rança da tabela. É primeiro da classi-ficação depois de ter vencido, na jor-nada 11, o Areal, em casa do adver-sário, por 2-1, justamente o clube queseguia também no topo de tabela. Estesábado, recebeu e venceu o ADISCREde Penafiel por 3-0. Na próxima jor-nada, a disputar a 7 de janeiro, osnegrelenses recebem a equipa de VilaBoa do Bispo, que segue no oitavoposto com 20 pontos.

Já a equipa do Vale do Ave, man-tem-se como penultima classificada,somando mais uma derrota e um em-pate. Perdeu, no passado sábado, por3-1, na receção aos Romanos. Najornada anterior na deslocação aoADISCRE Penafiel conseguiu um em-pate a duas bolas. Justamente estaequipa soma os mesmos pontos quea equipa do Vale do Ave.

Na próxima jornada, o Vale do Avedesloca-se ao terreno do CCFreamunde, equipa que segue nosexto posto com 21 pontos. |||||

PINHEIRINHOS DE RINGE

Ceia de Natalabrilhantoufim de semana

e um empate nos jogos entre-tanto realizados. No passadofim de semana venceu por 1-2na deslocação ao Folgosa daMaia e antes na receção aoAlpendorada empatou a umabola. Antes ainda recebeu oBaião e venceu por 4-1.

O Aves é terceiro classifica-do e soma 39 pontos, estan-do a cinco dos líderes Penafiele Trofense. Na próxima rondarecebe o Lousada, 6º classifi-cado com 23 pontos.

INFANTIS AA equipa principal de Infantisdo Aves, na série 2 da 1ª Divi-são da AF Porto, alcançou umavitória e uma derrota, vendo ojogo da jornada 16, a desloca-ção a Paredes, adiado. Antesperdeu por 3-0 na deslocaçãoao Vila Meã e no passado fimde semana venceu por 3-0 oAliança de Gandra.

O Aves é sétimo classificadocom 24 pontos somados e me-nos um jogo, visitando, na pró-xima jornada o Alpendorada,13º classificado, com 9 pontos.

INFANTIS BA equipa B de infantis depoisde quatro derrotas consecuti-vas empatou na última jorna-da a zero bolas na receção aoLousada B. Na jornada anteri-or conseguiu a segunda vitó-ria, ao ganhar por 0-1 na des-locação ao Macieira.

Com estes resultados, oDesportivo das Aves deixou alanterna vermelha, sendo ago-ra penúltimo classificado com8 pontos. Na próxima jornada,a realizar no dia 31, recebe oÁguias de Eiriz, 10º classifica-do com 11 pontos. ||||||

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DESPORTOPAGINA 25 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

Emanuel e FilipaFernandes conquistammedalhas de prataMais três medalhas nacio-nais para o Karate ShotokanVila das Aves, conquistadasnos campeonatos nacionaisnas categorias de Cadetes,Juniores e Sub 21. A provateve lugar no pavilhão Rotados Móveis em Lordelo - Pa-redes, no passado dia 10 dedezembro, numa organiza-ção da Federação NacionalKarate Portugal e Associaçãode Karate de Vale do Sousa.

Nestes campeonatos,Emanuel Fernandes sagrou-se vice-campeão nacionalkumite junior (menos de68k) e Filipa Fernandes vicê-campeã nacional kumite sub21 (mais de 60kg). Dos re-sultados alcançados peloskarates de Vila das Aves,

CAMPEONATO NACIONAL DE KARATE,CADETES, JUNIORES E SUB 21

Decorreram ao longo detodo o fim de semana de10 e 11 de Dezembro, naPiscina Municipal de Canta-nhede, os CampeonatosNacionais de Clubes da 3ªDivisão; a prova de Clubesmais importante da época, ena qual o Ginásio Clube deSanto Tirso (GCST) estevepresente com as suas equi-pas feminina e masculina.

Foram uns Campeonatosmuito disputados, que con-taram com 339 nadadoresem representação de 36 Clu-bes, e nos quais os nada-dores do GCST se apresen-

Ginásio Clube asseguramanutenção na3ª Divisão Nacional

NATAÇÃO | GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO

taram com uma atitude fan-tástica e num nível de formamuito positivo, o que foi fun-damental para que tenhasido atingido o objetivo prin-cipal das duas equipas - amanutenção na 3ª Divisão.

A equipa feminina, comgrande entrega e determina-ção, terminou no 19º lugar,enquanto a equipa masculi-na, muito jovem e de enor-me potencial, ficou classifi-cada no 14º lugar. De des-tacar os 19 novos recordespessoais alcançados, numdesempenho médio de102,7 por cento. ||||||

destaque ainda para o 3ºlugar conquistado por AnaPinto, em Kumite junior (me-nos de 59kg). Não subiramao pódio Manuel Ribeiro e Cátia Fonseca.

Bons e importantes resul-tados, mais ainda porque,nota a associação em comu-nicado de imprensa, “porqueestiveram em competição osmelhores karatecas de Por-tugal, de todos estilos, quepara ter acesso aos nacionaistiveram que ser apuradosnos campeonatos regionaisrealizados em novembro”.

Desta forma, mais umavez Vila das Aves e conce-lho estiveram representadosdignamente por estes atle-tas medalhados”. ||||||

Com o intuito de ocupar os jovens nasFérias de Natal, a Câmara Municipal deSanto Tirso, à semelhança de anos anteri-ores, promove mais uma edição das “Ma-nhãs Desportivas”. Esta iniciativa teve iní-cio na passada segunda-feira (19 de de-

zembro) e prolonga-se até dia 30 destemês, realizando-se no horário compreen-dido entre as 9h30 e as 12h30, no Com-plexo Desportivo Municipal (pavilhão epolidesportivo).

Destina a crianças e jovens com ida-

des entre os oito e os 15 anos, na ediçãodeste ano das “Manhas Desportivas”, osmais novos podem conviver e praticardesporto em modalidades tão variadascomo o futebol, o basquetebol, o ténis, obadminton e o ténis de mesa. ||||||

Manhãs desportivas animam férias de Natal

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DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 14,50 EUROS / EUROPA - 26,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO, LUÍS

ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

ALBERTO GOUVEIA, VITOR MARTINS, SILVIA MENDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

DEP. MARKETING / PUBLICIDADE: ÂNGELA ISABEL GOMES MARTINS ([email protected])

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA | TEL.: 253

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1 DE JANEIRO DE 2012 | 90º ANIVERSÁRIO

Nada como chegar nesta data e ver tudo que passamos,O quanto és querida neste mundo em que vivemos.É muito bom saber, que os anos vão, a idade chega,E você continua sempre com o mesmo sorriso,Sempre com a mesma alegria de viver.Parabéns e muitas felicidadesParabéns e muitas felicidadesParabéns e muitas felicidadesParabéns e muitas felicidadesParabéns e muitas felicidades,

Desejamos-lhe tudo e óptimo do que a vida lhe pode oferecer.Porque você merece!!! Um super feliz aniversário!Um super feliz aniversário!Um super feliz aniversário!Um super feliz aniversário!Um super feliz aniversário!

São os votos verdadeiros de quem está a seu lado!...

Maria Adelaide Soutinho, Abílio Mendes, Sandra Mendes, Hélder Monteiro,Abílio Monteiro e do teu marido Francisco Soutinhodo teu marido Francisco Soutinhodo teu marido Francisco Soutinhodo teu marido Francisco Soutinhodo teu marido Francisco Soutinho

Parabéns D.Alice Martins Pereira

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DIVERSOSPAGINA 27 ENTRE MARGENS | 22 DE DEZEMBRO DE 2011

P. U. D.

Horóscopo: segunda quinzena de dezembro

CARNEIRO 760 10 77 31TOURO 760 10 77 32GÉMEOS 760 10 77 33CARANGUEJO 760 10 77 34LEÃO 760 10 77 35VIRGEM 760 10 77 36BALANÇA 760 10 77 37ESCORPIÃO 760 10 77 38SAGITÁRIO 760 10 77 39CAPRICÓRNIO 760 10 77 40AQUÁRIO 760 10 77 41PEIXES 760 10 77 42

HORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIOHORÓSCOPO DIÁRIO

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7731. Carta Dominante: 10 de Paus, quesignifica Ilusão. Amor: Faça umaintrospeção e procure saber o que émelhor para si neste momento. Olheem frente e verá que existe uma luz aofundo do túnel! Saúde: A fadiga apodera-se de si. Descanse mais. Dinheiro: Nãoenverede por negócios duvidosos.Números da Sorte: 9, 11, 17, 22, 28,29. Pensamento positivo: Quandoquero falar com Deus, abro-lhe o meucoração e digo tudo o que sinto.

TOURO (21/4 a 20/05)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7732. Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Amizade, Equilíbrio. Amor:Poderá sentir alguma dificuldade emestabelecer um verdadeiro contactoemocional com a pessoa que ama.Aprenda a trazer para a luz o melhordo seu ser! Saúde: O stress acumuladopoderá traduzir-se em cansaço.Dinheiro: Modere as suas expetativas,os tempos não estão para gastos.Números da Sorte: 1, 5, 7, 11, 33, 39.Pensamento positivo: Eu procuro serjusto e correcto para com todos os queme rodeiam.

GEMEOS (21/05 a 20/06)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7733. Carta Dominante: 4 de Paus, quesignifica Ocasião Inesperada. Amor:Seja mais espontâneo pois a suatendência irá no sentido de racionalizaras suas emoções. A felicidade esperapor si, aproveite-a! Saúde: Poderásentir-se cansado e desmotivado.Dinheiro: Aproveite as oportunidades.Números da Sorte: 2, 9, 17, 28, 29, 47.Pensamento positivo: sou leal paracomigo mesmo e para com as pessoasque amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7734. Carta Dominante: 4 de Ouros, quesignifica Projectos. Amor: Corre orisco de entrar em conflito com apessoa que presentemente ocupa umlugar de destaque na sua vida. Saúde:Não surgirão problemas de maior.Dinheiro: Evite excessos e procuremanter o sentido de equilíbrio.Números da Sorte: 9, 18, 27, 31, 39,42. Pensamento positivo: Tenho Fé eacredito que o Universo nunca seengana.

LEÃO (22/07 a 22/08)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7735. Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Equilíbrio. Amor: Procure sermais tolerante para com o seu par.Saúde: não terá problemas, mascontrole o seu apetite. Dinheiro: Não éboa ideia lançar-se em projectos muitoarrojados neste momento. Que osucesso esteja sempre consigo!Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45,48. Pensamento positivo: Retribuo comgenerosidade tudo aquilo que recebo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7736. Carta Dominante: Valete deEspadas, que significa Vigilante. Amor:As amizades mais próximas irão apoiá-lo. Lute para ser feliz! Saúde: Cuidadocom problemas renais. Dinheiro: Nãoé boa altura para gastos supérfluos.Números da Sorte: 4, 9, 18, 22, 32, 38.Dia mais favorável: terça-feira.Pensamento positivo: Procuro sersimples porque sei que viver comsimplicidade é mais do que um ato, éuma virtude.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77

37. Carta Dominante: o Dependurado,que significa Sacrifício. Amor: Estáagora mais virada para o seucompanheiro. Proteja as suas emoçõestornando-se cada dia que passa numser humano mais forte e então sim,será feliz! Saúde: Poderá vir a queixar-se de um certo cansaço. Aprenda arelaxar. Dinheiro: Espera-o um períodosem surpresas. Números da Sorte: 7,22, 29, 33, 45, 48. Pensamento positivo:sou honesto com as pessoas que amo, eisso tranquiliza o meu coração.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7738. Carta Dominante: o Diabo, quesignifica Energias Negativas. Amor: Éaltura de reunir os amigos e nãodesperdiçar a ajuda de quem lhe querbem. Saúde: Sempre que lhe for possívelafaste-se das rotinas, só lhe trarábenefícios. Aprenda a escrever novaspáginas no livro da sua vida! Dinheiro:Surgirá uma oportunidade interessantepara aplicar capital. (Colocar a imagemda carta nº: 20. Números da Sorte: 1,3, 7, 18, 22, 30. Pensamento positivo:Procuro escolher aquilo que é melhorpara mim.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7739. Carta Dominante: 2 de Espadas, quesignifica Afeição, Falsidade. Amor: Seestiver a enfrentar dificuldades com apessoa amada, conseguirão alcançar aserenidade e a estabilidade. A força e ahumildade caminham de mãos dadas!Saúde: Sempre que lhe for possível, dêgrandes passeios a pé. Dinheiro:Período sem alteração no setorprofissional. Números da Sorte: 8, 17,22, 24, 39, 42. Pensamento positivo:Acredito que a vida me traz surpresasmaravilhosas.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7740. Carta Dominante: A Força, quesignifica Força, Domínio. Amor: Asrelações com as pessoas que ama nãoserão das melhores. Uma persona-lidade forte sabe ser suave e leve comouma pena! Saúde: Procure um ginásio,faça exercício. Dinheiro: Espera-o umaumento, mas continue a esforçar-se.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25.Pensamento positivo: Oiço a voz daminha intuição, sei que ela me dizsempre a verdade.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7741. Carta Dominante: A Roda daFortuna, que significa Sorte emmovimento. Amor: conseguiráaproximar-se melhor dos outrosporque estará bem consigo mesmo.Não sofra por antecipação, porqueassim não viverá as alegrias efelicidades de cada momento que passa,promova a calma e a tranquilidade.Saúde: Período muito favorável.Dinheiro: faça uma oferta a si mesmoaquela peça de vestuário que tantogosta. Números da Sorte: 2, 17, 19,36, 38, 44. Pensamento positivo: Fazero Bem dá alegria ao meu coração!

PEIXES (20/02 a 20/03)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7742. Carta Dominante: 9 de Ouros, quesignifica Prudência. Amor: Período emque poderá conhecer novas pessoas eestabelecer novas amizades. Viva opresente com confiança! Saúde: Poderásentir algumas dores musculares.Poupe-se a esforços. Dinheiro: Não éboa altura para efectuar transaçõescomerciais. Números da Sorte: 1, 8,17, 21, 39, 48. Pensamento positivo: Afelicidade espera por mim!

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