ENTÃO,VOCÊ Jesus nasceu a25de Dezembro ??? QUER SER O … · 2016-06-13 · sobre os outros (Lc....

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ENTÃO,VOCÊ QUER SER O MAIOR ? Hoje em dia, toda a gente quer ser.chefe. Os partidos políticos mostram este fac- to com as lutas entre os lida- res.lnfelizmente, esta ca- racterística é encontrada no meio evangélico, também. Às vezes, entre nós há o mesmo problema que houve entre os discípuios de Je- sus. "E houve, também, en- tre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior" (Lc. 22:24). E, Jesus tem a mesmapalavra para nós que falou naquela últi- ma ceia antes da sua cru- cificação. Todos os discípulos esta- vam cheios de ambição. tinham sido corrigidos acercas deste desejo para a proeminência (Lc. 9:46- 48; Mt. 20:24-28). Mas, pa- rece que eram "deficientes espirituais". Não tinham aprendido ainda esta lição .. Agumas horas antes da cru- cificação do Senhor esta- vam a brigar outra vez so- bre o mesmo assunto. Po- dia ser que fosse o poblema de quem devia lavar os pés dos outros (veja Jo. 13). Ou, talvez, quem deveria ocupar os lugares de honra à mesa. Ou, ainda, em que ordem deviam estar senta- dos à mesa. De qualquer ma- neira todos queriam ser "o maior". Já viu um responsável na igreja que tem de receber toda a atenção? Ou, talvez conheça um obreiro que nun- ca reconhece publicamente que um colega fez um certo trabalho e não ele? Pode ser um jovem que tem de planear tudo para a reunião de jovens, ou, pelo menos, não aceita as ideias dos ou- tros. Um pastor ou obreiro fala mal dos outros obreiros ou das outras igrejas ou or- ganizações para parecer melhor do que eles. Outro gosta .ge citar Hebreus (Cont. Pág_ 2) . Jesus nasceu a 25 de Dezembro ??? ponsnte quanto o tn celebrara nas- r isso aproveita- rtas a ouvirem r de Deus para .. r 8S celebra- .c;;o_I;1..I'C'tftó....vmeine S possamos reconci- JOSÉCARLOS . -Leça- REFRIGÉRIO +

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ENTÃO,VOCÊQUER SER O MAIOR ?

Hoje em dia, toda a gentequer ser.chefe. Os partidospolíticos mostram este fac-to com as lutas entre os lida-res.lnfelizmente, esta ca-racterística é encontrada nomeio evangélico, também.Às vezes, entre nós há omesmo problema que houveentre os discípuios de Je-sus. "E houve, também, en-tre eles contenda, sobrequal deles parecia ser omaior" (Lc. 22:24). E, Jesustem a mesmapalavra paranós que falou naquela últi-ma ceia antes da sua cru-cificação.

Todos os discípulos esta-vam cheios de ambição.Já tinham sido corrigidosacercas deste desejo para

a proeminência (Lc. 9:46-48; Mt. 20:24-28). Mas, pa-rece que eram "deficientesespirituais". Não tinhamaprendido ainda esta lição ..Agumas horas antes da cru-cificação do Senhor esta-vam a brigar outra vez so-bre o mesmo assunto. Po-dia ser que fosse o poblemade quem devia lavar os pésdos outros (veja Jo. 13).Ou, talvez, quem deveriaocupar os lugares de honraà mesa. Ou, ainda, em queordem deviam estar senta-dos à mesa. De qualquer ma-neira todos queriam ser "omaior".

Já viu um responsável naigreja que tem de recebertoda a atenção? Ou, talvezconheça um obreiro que nun-ca reconhece publicamenteque um colega fez um certotrabalho e não ele? Podeser um jovem que tem deplanear tudo para a reuniãode jovens, ou, pelo menos,não aceita as ideias dos ou-tros. Um pastor ou obreirofala mal dos outros obreirosou das outras igrejas ou or-ganizações para parecermelhor do que eles. Outrogosta .ge citar Hebreus

(Cont. Pág_ 2) .

Jesus nasceua 25 de Dezembro ???

ponsnte quanto otn celebrara nas-r isso aproveita-

rtas a ouviremr de Deus para

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A VERDADE

ACERCA DO BAPTISMO(Continuaçãoda pág.3)

"Nada podemos contra verda-de, senão pela verdade" - 11Cor. 13:8. "À Lei e ao Testemu-nho" - exige o Senhor. "Se elesnão falarem segundo esta pala-vra nunca verão a alva" - Isa.8:20. E Paulo preveniu: "Eu, ir-mãos, apliquei estas coisas,por semelhança, a mim e aApoio, por amor de vós, paraque em nós aprendais a não iralém do que está escrito"-I Cor. 4:6.

O Novo Testamento está con-nosco. Ele diz-nos que o baptis-mo foi instituído pelo Senhor econfiado à Igreja, para esta opraticar. Nesta conformidadesó desistiremos da obediência

a este mandamento quando nosindicarem com um dedo aspalavras que' o anulam, se es-tas forem tão claras co-mo as que o estabelece-ram, Por outras palavras: Exi-gimos o preto no branco!

Terminamos aqui esta sériede considerações. O único de-sejo que nos anima é o de queelas contribuam eficazmentepara tornar mais clara e aceitá-vel "A VERDADE ACERCA DOBAPTISMO" e levem os novoscrentes a sentirem uma disposi-ção mais íntima de agradar aoSenhor pela obediência ao queEle ordenou para todos nós.

J. FONTOURA-Aveiro -

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ALCOÓLICO SALVO POR MILAGRE

Autor:ERIKEDIN

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NOVAS DE ALEGRIA

Páginas: 245Preço:

E'NTÃO VOCÊ QUERSER O MAIOR?

(Cont. Pág. 1

13:17: "Obedecei aos vos-sos pastores, e sujeitai-vosa eles". Ou, talvez haja umamulher que gosta de mandarem tudo na igreja. E, nasnossas vidas...? Os proble-mas são semelhantes, nãosão? Toda a gente quer sero maior! Quer ter dominiosobreos outros.

Segundo Jesus, os queestão em posiçõesde autori-dade no mundo dominamsobre os outros (Lc. 22:25).O verbo no grego é Kurl-euo. Em Romanos 14:9 éusado para descrever a au-toridade de Deus. Em ou-troscontextos Paulo afirmaque a morte não terá domi-nio sobre Jesus (Ro. 6:9).O pecado não terá dorní-nlo sobre nós (Ro. 6:14). Alei tem dominlo sobre ohomem, por todo o tempoque vive (Ro. 7:1). Uma pala-vra semelhante, Katakuri-euo, é usada na' descriçãoda responsabilidade do an-

cião: "Apascentai o reba-nho de Deus... não comotendo dominlo sobre a he-rança de Deus, mas servin-do de exemplo ao rebanho"(1 Pe.5:2-3). A liderança au-toritária não é a liderança'cristã. ~ a liderança dos dcmundo. Jesus disse, "Masnão seréis vós assim" (Lc.22:26-27).

Aqui Jesus não nega quehaja aquelesquetenham po-sições de liderança ou deautoridade. Mas, "o maiorentre vós seja como o me-nor". Não procure o respeitodevido ao maior, mas pensede si mesmo como se fosseum a quem não é devido orespeito e honra. "Quem go-verna, como quem serve".Aquele que é líder mostraisto em serviço aos ou-·tros. Ele não espera que osoutros o sirvam. ~ assimque o nosso Senhor mos-trou a sua autoridade e lide-rança, não é? "Eu, porém,entre vós, sou como aqueleque serve" (Lc. 22:26-27).

É um líder?Já tem respon-sabilidade sobre um aspec-to do trabalho de Deus?Tem autoridade sobre umgrupo de pessoas numa iqre-[a ou orqaruzação evangéli-ca? Qual é a sua atitudeacerca disto? Gosta de do-minar sobre os outros?Quer ser maior do que ou-tros? Quer que o seu grupo,igreja, ou organização rece-ba mais atenção do que osoutros? Só os seus planose as sus ideias podem seraceites? Está eheio de ambi-ção e destrói os outros paraatingir os seus alvos? Estanão é a liderançacristã!

O problema entre os discí-pulos foi que queriam a proe-minência agora. Queriamo galardão agora. Mas nãoera esta a vontade de Deuspara eles neste mundo.Neste mundo experimenta-ram uma comunhão íntimacom Jesus. Teriam estamesma comunhão com Eleno futuro. Além disso, haviatronos para eles no Seu reino futuro (Lc. 22:30). Mas,tinham de esperar.

Quer ser um líder cristão?Siga o exemplo de Jesus:"Entre vós, sou como aque-le que serve". Pode ser que

haja uma posição de proemi-nência para si neste mundo.Pode ser que não. Não im-porta, pois não? Você querser como o menor.Quer ser-vir, não é verdade?

W. KENNETHPHILLlPS- Amoreiras-

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Marc. 16:9-20. Qualquer dou-trina que tome por base estetexto, é inútil. Apenas serve pa-ra aumentar e agravar a confu-são e os erros que já existem.Estes últimos doze verslculosnão se encontram nos manuscri-tos mais antigos e credíveis. Écerto que outras, menos concei-tuados, o contêm, mas desigualem todos eles. Sabe-se com se-gurança que o referido trechonão é da autoria de Marcos.Desconhece-se quem o fez ese o nosso Senhor proferiu aspalavras que ali Lhe são atribuí-das. Muitos eruditos têm procu-rado uma explicação para estalacuna, sem a terem encontra-do. Conseguintemente, nin-guém possui autoridade paradiscutir ou estabelecer doutrinanesta base. Fazê-lo, é o mesmoque edificar sobre areia, por setratar de um TEXTO APÓCRI-FO.

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No dizer da doutrina negadorado baptismo, este contava paraa remissão dos pecados, duran-te o ministério terreno do Se-nhor Jesus e nos primórdios daIgreja. Assim, baptismo seriameritório, indispensável ao per-dão e, consequentemnte, à pró-pria salvação. Aquela doutrinasocorre-se de' Marcos, 16:16 eActos, 2:38. No que concerne àparte reterenciaaa em Marcos,está demonstrado não ser ge-nuína. Transitemos, pois, paraActos.

Lucas, escritor deste livro, de-sempenhou o papel de um bri-Ihante historiador. Um historia-dor cuida mais da narração dosfactos do que da ordem das pa-lavras. Se ele aqui fosse doutri-nador, adoptaria critério diferen-te. "Arrependei-vos, e cada umde vós seja baptizado em nomede Jesus Cdsto, p'ara perdãodos pecados; e recebereis odom do Espírito Santo". Pedropregou. Mas nós lemos o que

Lucas escreveu. Andaríamosmuito mal se pertilhássemos ométodo sectário de isolar umtexto para impor uma doutrina.Por seguirmos outro princípio,depois de 2:38 lemos também3:19: "Arrependei-vos, e conver-te i-vos, para que sejam apaga-dos os vossos pecados'. Amensagem é a mesma dada pe-lo mesmo pregador, na mesmacidade e ao mesmo povo. Tam-bém o escritor é o mesmo. En-tretanto, confrontando os doisversículos a impressão é a deque no primeiro, o perdão dospecados era uma consequênciado baptismo sem conversão,e no segundo, que o mesmoperdão reultaria da conversão,sem baptismo. Pondo de par-te este raciocínio simplista econferindo os dois versículosconjuntamente, verificamosque eles se completam entre si.Deste modo se nos depara umprocesso com todos os ingredi-entes: - Preqacão, arrependi-mento, perdão, conversão, domdo Espírito Santo e, por fim, o .baptismo na água. Tudo isto, fo-ra o baptismo na água, constituiuma só experiência.

Antes do Calvário e o Pente-costes, já os pecadores eramperdoados e salvos, exclusiva'mente com base na fé, sendobaptlzados depois. Umasimples olhadela por algunspontos basta para o provar. OPARALíTICO DE CAFARNAUM- 'Jesus, vendo a fé deles,disse ao paralítico: Filho, tembom ânimo; perdoados sãoos teus pecados". A PECA-DORA DA CIDADE - 'Perdoa-dos são os teus pecados. Atua fé te salvou; vai-te. empaz'. A MULHER COM UM FLu-XO DE SANGUE - 'Tem bomânimo, filha, a tua fé te sal-vou; vai em paz". O CEGO DEJERICÓ - Jesus lhe disse: Vê;a tua' fé te salvou". ZA-QUEU - "Disse-lhe Jesus' Ho-Je velo a salvação a estacasa, pois também este é filhode Abraão". O MALFEITORARREPENDIDO - "Disse-lheJesus: Em verdade te digo quehoje estarás Comigo no Pa-raíso". De que estes, e ou-tras, exceptuando o malfeitor,foram posteriormente baptiza-

dos, nenhuma dúvida nos res-ta. A Palavra de Deus semprenos dá o suporte: - "Depois dis-to foi Jesus com Seus discípu-los para a terra da Judéia, ondeSe demorou com eles e bapti-zava. Foram ter com João edisseram-lhe: Rábi, Aquele queestava contigo além do Jordão,do qual tens dado testemunho,eis que está baptizando,e todos vão ter com Ele"."O Senhor soube que os fari-seus tinham ouvido que Ele fa-zia e baptizava mais discí-pulos do que João (ainda queJesus mesmo não baptizava,mas os Seus discípulos)".

Afirmar que o baptismo foi ne-cessário para a remissão dospecados, é uma das heresi-as mais condenáveis, porretirar ao supremo sacri-fício do Calvário parte dasua perfeição e eficácia.É situar-se. na esfera dogmáticade religiões e seitas e causarforte 'agravo ao Espírito da Gra-ça' - Heb. 10:29.

De todos quantos observa-ram e praticaram este sacra-mento, Paulo foi o único que ex-pôs e nos legou doutrina ade-quada. Em Rom. 6:3-5, ele clari-fica a doutrina dos dois baptis-mos - no Espíri_to e na água -cada um por sua ordem. Ocu-pemo-nos, pois, com o último. -'Fomos sepultados com Elepelo baptismo na morte'. "Pelobaptismo', quer dizer, pormeio do baptismo. Nenhumde nós foi sepultado literalmen-te com o Senhor. Quando des-cemos às águas, esse facto to-mou a forma de sepultamento.Foi assim que, simbolicamen-te, fomos sepultados com Ele.A seguir, Paulo usa outra figu-ra: - 'Plantados juntamentecom Ele'. E ainda no mesmopensamento: - 'Na semelhan-ça da -Sua morte'. De facto, obaptismo na água não é mortefísica nem sepultamento, mascomporta a semelhança deambos e da ressurreição. É es-te o "valor" que cabe legitima-mente ao acto: - o simbolis-mo.

O mesmo Senhor que estabe-leceu a obrigatoriedade, pormeio de mandamentos, de guar-dar o sábado, praticar a circun-cisão, dar os dízimos, oferecersacrifícios, etc., também a abo-liu. E fê-lo com tal clareza quenós o podemos provar, sem es-forço, com a letra de forma doNovo Testamento. O fim de al-guns dons, concedidos transi-toriamente, foi previsto e predi-to. Disto também o Novo Testa-rnentonos dá conta com letrade forma. Estas anulações fo-ram tendo lugar em tempo detransição. Nesse' mesmotempo de transição, porém, ofim da prática do baptismo nãofoi previsto nem predito, porqueo mandamento que o instituiutem carácter permanente, até'que a igreja seja recebida naglória. esta é uma das razões:pelas quais ninguém dispõe deautoridade para contestar a ac-tualidade .do baptismo, por lhefaltar a tal letra de forma .

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duz incompatibilidade entre ocrente e o baptismo remontaaos dias do farisaísmo cego eexdusivista Luc. 7:30Fariseus eooutores eram os in-térpretes da lei para o povo.

. Eles julgavam-se os grandes ilu-minados. O nosso Senhor, po-rém, chamou-lhes 'condutorescegos". Na verdade, tanto erra-vam no seu entendimento da Pa-lavra que, além de desenca-minharem as almas, rejeitavamo conselho de Deus, fazendocom que disso resultasse con-oenaçâo para - eles próprios:Que saibamos, é este o únicocaso, registado no Novo Testa-mento, em que alguém não foi

. baptizado por sua culpa. Elessão vistos aqui em manifestaoposição ao Senhor. Doutrina ..que procede de tão má cepa,não pode dar bom fruto.

(Continua na pág. 2)

REFRIGÉRIO Q

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-UNIAO E -COMUNHAOt:ste escritor não tem por

objectivo tratar aqui do graveproblema do denominacionalis-mo, nem tampouco queremospregar qualquer forma de ecu-menismo. Estamos, sim, profun-damente preocupados com afalta de unidade em igrejas lo-cais, e com a falta de comu-nhão entre igrejas locais queaderem aos mesmos princípiosde ensino do N.T. Assistir a umCongresso ou Conferência umavez por ano e dizer: "Todos so-mos um em Cristo Jesus", eignorar depois outras assem-bleias durante as outras 51 se-manas do ano, deixa muito a de-

-sejar,É como um homem que diz

ser casado e em comunhãocom sua esposa, mas que vivecom ela apenas uma semanaem cada 52. Talvez que seja al-tura de nos interrogarmos:

"Será que o grau de córnu-nhão no meu grupo ou assem-bleia está a par daquela que erademonstrada na igreja primitivanos Actos dos Apóstolos? E senão, por que não? Uma dasmaiores necessidades da igrejalocal contemporânea é de re-cuperar e restaurar o espírito deunião que existia entre os cren-tes na igreja primitiva. Eles ti-nham uma palavra para definirisso: "KOINONIA", ou seja, co-munhão. Infelizmente, a pala-vra comunhão tem tomado hojeem dia um significado diferentedaquele que era expresso noN.T. Nessa altura, significavaum total compartilhar de todasas coisas, uma abertura de co-ração, uma harmonia nos relaci-onamentos, um desejo pelobem-estar da outra pessoa, eacima de tudo o reconhecimen-to de que Jesus Cristo é o Cabe-ça, e possui assim o lugar depreeminência na assemblela ..Hoje em d:a, a comunhão tem, àsemelhança de tantos sistemasmonetários perdido o seu valor,ou "desvalorizado". Em algu-mas assembleias significa pou-co mais que um passeio da igre-ja (excursão), um pic-nic, ouuma reunião especial com chá ebolos. Tal como já dissemos noinício deste artigo, estamos mui-to aquém daquela maravilhosa

e unida comunhão expressa naigreja do primeiro século.

Contudo, não é caso para de-sespero, nem será de nenhumaajuda transmitir uma nota depessimismo. Admitir as nossasfraquezas é já um grande passona direcção da correcção e re-solução dos problemas. É inte-ressante olharmos mais umavez para o registo da igreja pri-mitiva e verificar que, mesmonaqueles dias, haviam algunsproblemas que apresentavamum perigo para a "KOINONIA".Estes perigos que ameaçam aunidade da igreja local ainda seencontram presentes connos-co, e tendem a destruir a comu-nhão a partir do seu próprio âma-go. Tal como os parasitas quedestroem uma peça de mobília,roendo a partir do interior. Por

Lexemplo: a comunhão que Cris-to tinha com Seus discípulos foiperturbada pelo amor que .iu-:das tinha ao dinheiro. A unidadedos discípulos primitivos ficouameaçada quando Ananias eSafira cederam ao mesmo impul-so. Semelhantemente, hoje, omaterialismo e o amor às "coi-

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.J

sas" são uma autêntica ameaçaà unidade da igreja local.

Havia então também o proble-ma das "murmurações" - Actos6: 1. Esta paiavra significa sim-plesmente: "criticismo secreto".Não há nada de errado com ocriticismo, desde que ele sejafeito aberta e honestamente, eem amor. Aquilo que torna o cri-ticismo um perigo é quando eleé feito em secreto, veladamen-te, não sendo trazido à luz.Uma certa assembleia local temescritas numa das paredes dasua sala de reuniões as seguin-tes palavras: "A comunhão ébaseada na confiança; ocriticismo secreto quebraessa confiança". Devemossempre receber aquele criticis-mo que é edificante e construti-vo; se temos medo do criticis-mo é porque estamos vivendona defensiva, vivendo sob te-mor, e não pela fé. Mas o criti-cismo que destrói é aquele querenuncia constantemente àqui-lo que outros estão fazendo, eque não oferece nenhumas su-gestões. de ajuda para um me-lhoramento. Recordemos a his-tória relatada no Velho Testa-mento, em Números 12: Miriame Aarão "murmuraram" (critica-ram) contra Moisés. Resultado:a obra do Senhor cessou. Miri-am tornou-se leprosa.

Outro perigo que' assolava aigreja primitiva era o do precon-ceito, ou intolerância. Isto signi-fica: o sustentar de ideias pré--concebidas que nos impedemde aceitar os outros, porqueeles não actuam da forma quenós actuamos, ou têm opiniõesdiferentes das. nossas. Pedro(Actos 11.1--3) regressava deuma visita evangelística à casade Cornélio, e quando regressa-va a Jerusalém foi ar recebidopor alguns irmãos com uma cer-ta dose de frieza. O Senhor Je-sus aborrecia a intolerância e o

• preconceito. Leia' Marcos9:38,39. Devemos sempre con-servar e manter as nossas pró-prias convicções, mas a intole-rância e preconceito surgemquando não nos contentamosem guardar as nossas convic-ções, e recusamos escutar asopiniões de outros. Temos liber-

dada para não concordarmoscom eles, mas sempre emamor, e sem nos tornarmos de-sagradáveis.

Ao tentar observarmos al-guns dos perigos que ameaça-vam a comunhão na igreja primi-tiva e tentarmos ver o seu para-lelismo hoje, não devemos es-quecer outro ponto importante:a manutenção de opiniões for- .tes e divergentes. Paulo e Bar-nabé tiveram um profundo cho-que de opiniões em relação aJoão Marcos - Actos 15:36-41- de tal forma, que tiveram deseguir os seus próprios cami-nhos. A comunhão profundaque existia entre os dois foirompida. Quem estava certo,quem estava errado? As nos-sas opiniões sobre esse assun-to podem também divergir. Al-guns dizem que Paulo tinha ra-zão em não querer levar comele João Marcos, mas ao mes-mo tempo errado em não lhe daruma outra oportunidade. Pode-ria também ser dito que Barna-bé tinha razão em interceder afavor de João Marcos, mas queestava errado em permitir que arecusa da Paulo lhe trouxesseamargura. Esse problema aindaexiste no nosso meio: homensespiritualmente fortes que diver-gem, e a tendência 'para nos co-locarmos ao .lado de um ou deoutro. Qual deveria ser a nossaatitude, quando confrontadosconi a situação de dois líderesque divergem? Em primeiro lu-gar, resolver não tomar a defe-sa de nenhum lado, de forma aagravar a divisão; segundo,orar para que os homens envol-vidos nesse caso recebam uma.porção extra da Sua graça, pa-ra que possam fazer tudo quan-to está ao seu alcance paramanter a unidade do Espírito,reconhecendo que esta unida-de é de muito maior impcrtãnciaque as suas próprias opiniõesacerca daquilo que normalmen-te são assuntos secundários.

A. DOOLAN__ -'-,_-_Leça -

REFRIGÉRIO O

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CDo Nascimento do Movirilénto dos Irmãos

Iniciamos com este número apublicação de alguns capítulose enxertos do livro de F. Roy Co-ad, The History Of The BrethrenMoviment, traduzido para oçastelhano por Catarina Re-dman de Wickham e publicadosrecentemente na revista Edifi-cacion Cristiana, orgão das As-sembleias em Espanha.

O motivo destas .publícaçõesnão é satisfazer uma mera curi-osidade histórica, por interes-sante que isto seja, mas sim,sobretudo, levar-nos a uma sin-cera gratidão ao Senhor e, tam-bém a uma reflexão séria acer-ca da evidente perda da visãooriginal que sofrem presente-mente as Assembleias.

O entusiasmo dos jovens líde-res do Movimento dos anos vin-te e trinta do século passado,poderão de novo renovar e esti-mular o nosso ânimo, acercadas verdadeiras prioridades es-pirituais - o senhorio de Cristo,a autoridade suprema da Bíblia,a comunhão gozosa com todosos verdadeiros filhos de Deus ea liberdade e responsabilidadede cada crente de desenvolver.os seus dons no poder do Espíri-to Santo, no seio das comunida-des cheias de vida, e de um san-to ardor por extender a causade Cristo entre os homens.

Nós somos chamados peloSenhor a reproduzir os seus ac-tos, a aprender deles como ca-ptaram e voltaram ao modelo no-vo testamentário, já que isto .de-veria ser o único caminho de re-novação espiritual que nos inte-ressasse. Que assim seja!

O Movimento dos Irmãos nãodeve a sua existência a uma sópersonalidade oominame, ou auma crença distintiva. Se para

muitos dos primeiros membros,Darby foi o eixo principal, e oúnico entre os seus líderes quedesenvolveu um sistema dife-rente de interpretação bíblica,contudo, os acontecimentos de- .monstraram que o "darbismo"foi incapaz de reter dentro deseus próprios limites a força im-pulsora inerente ao Movimento.O "darbismo" ensaiou, ou abriuos seus sulcos, porém quandoas águas caudalosas do aviva-mento subiram, transbordaramcom ímpeto em outros ·canais.Se por sua parte Muller e a Ins-tituição para o Conhecimentodas Escrituras estavam por de-trás da grande parte da expan-são do movimento, estavam alina qualidade de instrumentosúteis e oportunos de umas for-ças que nem originaram nemcontrolavam.

Faltava ao Movimento um gê-nio coordenador. Surgiram ho-mens com força e propósito su-ficiente, mas eram pessoas deideais separatistas e de visãoestreita e o sentido comum ine-rente ao Movimento acabou porrecusá-los. Um corpo são expul-sa aquilo que ê estranho à suaprópria natureza.

Sem dúvida, dentro da espon-taniedade dos primeiros anosdo Movimento, houve um factorcomum que logo haveria de fun-dir em uma só comunhão muitosdos espíritos ardentes e indivi-dualistas do avivamento. Fac-tor que exerceu um poder deatracção sobre aqueles ho-mens - surpreendentementemuito jovens - que constituíu aliderança do MoVimento "em1830, e também canalizou as

. energias juvenis e o entusias-mo transbordante dos anos pos-

,c:riores do avivamento. Foi umfactor que ,fez com que jovensabandonassem as comodida-des e oportunidades de prospe-rar nas carreiras abertas diantedeles, para seguirem uma visãoespiritual e entregar-se com ar-dor e sacrifício a um estilo de vi-da abnegado. Aqueles primei-ros homens buscavam uma co-munidade de homens e mulhe-res totalmente consagrados aCristo e nada que pudesse res-tringir a liberdade do mesmoCristo fazer o que quisessecom eles.

O desênvovimento deste im-pulso foi carecterístico em Gro-ves e muitos outros. Para saci-ar sua sede de Deus, voltou àBiblia e começou a lê-Ia comverdadeira paixão. Sua leituraprovocou tal reacção que o le-vou a uma intensa devoção aCristo e à renúncia de suas pro-priedades e de sua carreira, as-sim como à busca de uma comu-nhão com outros que tivessemo mesmo objectivo. Daí surgiuum desejo de plena unidade dopovo de Deus, a livre celebra-'ção da Çeia do Senhor para to-do o verdadeiro crente, a substi-tuição da ordenação por umexercício livre dos dons dadospor Deus e a resposta livre derealizar qualquer serviço enco-mendadO pelo Senhor.

O lugar da Bíblia foi predomi-nante, já que a busca e a liber-dade de servir e adorar ao Se-nhor não foi algo indisciplinado,mas sim controlado por um sen-.timento de reverência para comDeus, que neles predominava.Quando abandonaram os regu-lamentos das igrejas históricasvoltaram naturalmente à Bíblia,em busca de guia e inspiração.Foi na mensagem da Bíblia, talcomo se encontra contida nadoutrina e posta em prática navida da igreja apostólica, queacharam libertação espiritual ehorizontes mais amplos.

O Movimento dos Irmãos che-gou a existir porque aos seusfundadores a vida das igrejascontemporâneas lhes pareciaformal e sem vida. As igrejasque eles. conheciam pareciamgovernar-se por aspirações emodos meramente mundamos ecarnais.

Estes irmãos entenderam quepara uma posição independenteo essencial ~ que a verdade émais ampla que a mente do ho-mem, e que, portanto, a plenaunidade não pode achar sua ex-

pressão dentro das restriçõesde nenhum código, seja de'or-dem eclesiástico ou doutrina!. Ébásico também, a compreensãode que o cristianismo, em últimaanálise, depende da respostapessoal do indivíduo a Deus;que não pode descansar verda-deiramente na forma externa deordem eclesiástica ou em práti-cas sacramentais ritualistas -qualquer que sejam -, j~ queuma ordenança não é mais queuma pantomina se não corres-pondente a uma realidade espi-ritual interior. Porque é à luzdesta premissa básica da res-posta pessoal que "os irmãos"entendem o ensino das Escritu-ras, de que todos quantos têmsido baptizado;' em Cristo têmsido revestidos de Cristo e sãoUm Nele. O baptismo é entendi-do pois, não de uma maneiramecânica ou sem i-mágica, massim como algo que correspondeà realidade espiritual que simbo-liza, ou seja, a resposta de umaboa consciência para comDeus.

Nossos próximos capítulospoderão demonstrar o desenvol-vimento deste Movimento e osseus princípios doutrinários. Pa-ra já podéremos mencionar qua-tro ideias mestras e permanen-tes, seleccionadas de entre avariada gama de conceitos quecaracteriza o movimento dosIrmãos, como os mais germi-nais e universais dos seus prin-cípios. Denominamo-los como"as quatro liberdades dos Ir-mãos".

1 - A liberdade da Palavra deDeus em meu pensamento;

2 - A liberdade do senhorio deCristo em minha conduta;

3 - A litierdade do EspíritoSanto em minha adoração;

4 - A liberdade de todo o Cor-po de Cristo em minha comu-nhão.

Concluímos este primeiro capí-tulo com um excerto do livro deEdwin Hodder, A Vida de Samu-el Morley (1877):

"Sinais de um grande desper-tar da vida espiritual ao edifica-rem-se 500 igrejas entre 1801 e1831, mormente nos últimosanos daquele período. Organiza-ram-se em grande escala esco-las dominicais. A pregação e amúsica renovaram-se".

(CONTlNI.!A)

CARLOS AL VES- Gulpilhares -::..

REFRIGÉRIO ,.

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~~----~III CONFERÊNCIA REGIONAL-NORTE

- 7 Novembro 87

Passada que foi a 3~ Conferência Hegional-Norte em Cucu-jães, esperamos para breve a 4ª Conferência.

Num breve historial das anteriores vem à minha memóriaos temas desenvolvidfos em Sangalhos e C.B. Esmoriz:Baptismo e Ceia do Senhor, Dons de Espírito Santo e a Igre-ja, respectivamente, que com muito a propósito vieram lem-brar ao Povo de Deus (todos nós, os salvos pela fé no Se-nhor Jesus Cristo) as suas maravilhosas promessas, os en-sinamentos divinamente inspirados e a sã doutrina, paraalém de nos alertar para alguns perigos doutrinários que,por vezes, tristemente invadem o interior de algumas dasnossas assembleias.

A 3ª Conferência Bíblica mais uma vez, confirmou e aler-tou para o verdadeiro ensino da palavra de Deus. ·COMU-NHÃO· e "EVANGELlZAÇÃO" foram os temas desenvolvi-dos pelos Obreiros Normando Fontoura e José Carlos A. Oli-veira, respectivamente. Eis agora alguns tópicos sobre odesenvolvimento do tema: COMUNHÃO: -

1 - A Comunhão gera frutos (abertura de missões, separa-ção de obreiros para a seara do Mestre, etc..

2 - Comunhão não é uma opção, antes um mandamento.3 - Quando não hã comunhão, a amargura e as divisões

acontecem.4 - Eis a forma de- manter Comunhão: a) - Oração inces-

sante da igreja; b) - Andar na luz; c) - Tirar a trave do nossoolho; d) - Servir os irmãos.

Sobre o tema "EVANGELlZAÇÃO" também foram conside-rados os seguints tópicos:

1 - Os cristãos do 1Q século alvoraçaram o mundo!2 - Evangelizar é fazer discípulos.3 - Um crente é uma pessoa a caminho do céu, mas um

discípulo é um crente a caminho do céu levando outros con-sigo.

4 - Fomos pescados para pescar!5 - Evangelizar também é: levar a Igreja toda com o Evan-

gelho todo a todo o mundo.Durante a Conferência tivemos a oportunidade de ouvir o

grupo coral da Igreja de Cucujães (que me fez lembrar osbons velhos tempos da juventude evangélica). O Almoçooferecido pelos Irmãos de Cucujães estava requintado eabundante. O ambiente da Conferência foi bom, pelo queesta 3ª Conferência foi positiva em todos os aspectos.

'JÓSE MANUEL-Silvalde-

Imagens dos presentes na conferência. Aqui estiveramrepresentadas 27 Igrejas locais, a saber: Aveiro, Alto daMaia, Alumiara, Braga, Belomonte, Cacia, Cucujães, Cedro,Espinho, Foz, Gafanha, Gulpilhares, Granja, Gueifães, Le-ça, Madalena, Ovar, Palhal, Silvalde, S.J. Madeira, Fontaí-nhas-S.J. Madeira, S. Jacinto, S. Gemil, Senhora da Hora,S.to T. Riba-UI, Valadares e Aguas Santas.

Para o "REFRIGÉRIO" 4 re-cebemos as seguintes ofer-tas que desejamos agrade-cer:Ig. Belamente . ~ . 3.000$00Ig. S. Gemi! 1.000$00Ig. Silvalde 1.000$00Ig. Aveiro .. ; 1.260$00Ig. Cacia 1.025$00Ig. Leça 1.600$00Ig. Gafanha 3.025$00Ig. A. Maia 500$00Ig. S. Hora 500$00Comunhão Sul 2.000$00Ir. O. Pereira 1.000$00Ir. M. Ribeiro 4.000$00Ir. E. Barker . . . .. .500$00Ir. A. Poças 500$00Ir. Clemente 800$00Ir. J.A. Ramos 200$00

.Ir. V. Hugo 300$00

IIIIIIIIIIII!III!!III"CAMINHOS"

RTP - 2.0 CANALprograma da

Comunidade Evangélica

12:30 hno 1.o e 3. o Domingo

do mês

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• No próximo dia 26 de Dezembro - Sábado, pelas 10 horas reali-za-se na sede da Uvraria Esperança - Porto o encontro mensal pa-ra Anciãos, Responsáveis das Igrejas Evangélicas dos "Irmãos" -Norte. Todos são convidados. Durante o último encontro foram afto-rados os seguintes pontos: Retrospectiva da 111Conferência Re-gional; Informações sobre a Aliança Evangélica e Livraria Esperan-ça; Declaração sobre Carismatismo; informações várias.

• No próximo dia 6 de Fevereiro 88 - Sábado, realiza-se pelas 10horas, no salão da Igreja Evangélica de Coimbra, o XIV Encontro deObreiros e Anciãos. A direcção deste Encontro é da responsabilida-de dos Irmãos-Norte.

• Em 12 de Março de 1988 realiza-se, querendo Deus, a IV Confe-rência Regional-Norte em local a informar.

• De 27 de Agosto a. 1 de Setembro de 1988 realiza-se no ColégioBíblico de Londres - Inglaterra uma Conferência Europeia do Movi-mento dos "Irmãos". Portugal está convidado a representar-se por3 Irmãos sendo o Ir. José Caríos A. Oliveira eleito pelo Norte.

• Realizou-se no passado dia 8 de Dezembro mais um Congressode Senhoras, na A.C.M. - Porto, estando o salão repleto. Dois bonstestemunhos de Irmãs das Igrejas de Cucujães, e Alto da Maia, asharmoniosas canções entoadas pelos grupos de senhoras de Cucu-jães e Valadares e ainda a mensagem apresentada pela Ir. IsabelTavares (Lourinhã) sobre a necessidaDe das mulheres se levanta-rem para ouvirem a Voz de Deus e andarem como Cristo andou pre-

. encheram a boa meia-tarde ali passada.• Também os homens se reuniram numa sala ao lado para escuta-rem a Palavra de Deus transmitida pelo Ir. Victor Tavares (Lourinhã)e serem informados do trabalho que este Servo do Senhor e sua fa-mília estão a desenvolver na área compreendida entre Caldas daRainha - Peniche - Monte Redondo - Torres Vedras e Lourinhã ..

IlliEIIB"IIIIII!!li 1,1AMOR EIRAS

No passado dia 24 de Outubro realizou-se no salão desta Igrejaum encontro promovido pela Comissão Missionária, orgão ligadocom a Com~nhão "Irmãos" - Sul, da qual fazem parte os Ir.s A. Ca-laim, José Agua, Colin Lovell, António Barros e Delmiro Rodrigues.Pelo que pudemos analizar, os objectivos da reunião (oração, infor-mação e edificaçâo) foram concretizados. Um grupo de Jovens deSintra abrilhantou a reunião com bonitos cânticos e a numerosa as-sistência foi convidada a contribuir para os obreiros tendo sido le-vantada uma generosa colecta.

SINTRAO dia 25 de Outubro foi um dia grande para a Igreja Evangélica de

Sintra já que inaugurou as suas novas instalações. (Um acolhedore bonito salão que reune condições para a realização das activi-dades da Igreja). Várias Igrejas estiveram representadas para apre-sentarem os seus votos de bençãos e congratularem-se com elapela inauguração. O culto, dirigido pelo Ancião da Igrêja, Ir. AntónioCàlaim, teve a colaboração do grupo de jovens da igreja sendo amensagem evangelistica transmitida pelo Ir. José Carlos A. Oliveira(de Leça Palmeira). Soubemo~, com alegria quepelo menos uma se-nhora se entregou a Jesus. A Igreja Evangélica de Sintra deseja-mos as maiores bençãos celestiais para o seu ministério.

FUNDO DE EVANGELlZAÇÃO éuma fundação existente há maisde 20 anos, criada por uma Comissão de Irmãos missionários dasnossas Assembleias com o propósito de fornecer ajuda financeira aobreiros portugueses que trabalham a ·tempo inteiro na obra deDeus.

Este Fundo é conseguido através de ofertas voluntárias das Igre-

.•

jas Evangélicas e de alguns Irmãos a título individual.Últimamente lemos constactado um certo esquecimento por par-

te da maioria das Igrejas Evangélicas quanto à contribuição finan-ceira para o "Fundo" de tal forma que os saldos mensais a distribuirnão passam de quantias simbólicas.

Se, como diz a Escritura: Digno é o obreiro do seu salário. (I Tm.5:18) aqui deixamos esta informação.

Para mais esclarecimentos contacte o nosso Irmãô Pires (Ig. Cos-teiras).

• O Ir. Eduardo Barros, Ancião na Igreja de Belomonte foi convida-do a trabalhar como obreiro nos Estados Unidos, pela ComunidadeEvangélica Portuguesa. Dentro em breve terá a seu cargo váriosprogramas da Rádio e Televisão. Nós desejamos-lhe as maioresbençãos do Senhor e entretanto todos devemos lembrá-lo assim co-mo à sua família, nas nossas orações.

• O Ir. António Moura Gonçalves, membro da Igreja EvangéliC{l deLeça da Palmeira, encontra-se no Brasil, onde casou e estuda numSeminário Evangélico.

Oremos pelo seu trabalho entre a juventude brasileira. Quem de-sejar comunicar-se com ele pode escrever para: Rua Sete de Se-tembro, 197 - Apt. 90 - 92 Andar - Boavista - 50050 - Recife - PE-Brasil._• O Ir.. Serafim Baptista, membro da Igreja Evangélica de Guei-

tães-Maia encontra-se a estudar no Instituto Bíblico de Portugal de-pOIS de passar belas experiências no Barco "Douíos". Totalmentedependente do Senhor, como nos disse, deseja angariar mais co-nheci~entos para servir o Mestre como Ele quiser. Oremos pelasua Vida! de estudante e pela solução de todas as dificuldades, es-pecialrnente monetárias. .

~ Ig. Santa Catarina - Usboa - Parte de uma sala desta "Igreja"ruiu havendo agora grande dificuldade de reunião por parte dos Ir-mãos ~quela_localidade. Existe uma possibilidade de se adquirirnovas instalações, numa rua adjacente, mas os Irmãos aguardam aaprovação do Senhor. Oremos por este assunto.

REFRIGÉRIO ti o+-/ r

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Basta um olhar atento pelomundo actual para verificar quenos últimos tempos a evoluçãotecnológica e científica atingiuníveis que, pelos seus valoressensacionais, seriam conside-rados utópicos alguns anos an-tes. Tive recentemente a opor-tunidade de ler a seguinte afir-mação de um cientista dosE.U .A. "A ciência muda de sécu-lo de dez em dez anos". Estaafirmação não me surpreendeminimamente. O profeta Danielafirmou entre os anos 603 e 534A.C .•... d a ciência se multipli-cará".

Mas é necessário pensar tam-bém na reversibilidade científi-ca inerente ao seu próprio méto-do. Só por si, pressupõe erros efalhanços. Tal como um compo-sitor. Todo o seu trabalho é ori-entado para uma boa música epara a eliminação de tudo'o quea possa tornar menos agradá-vel aos nossos ouvidos. Assimse passa com a ciência., Ape-nas temos a oportunidade de lerteorias já bem elaboradas. Éevidente que ninguém de' bomsenso poderá certamente pôr'em dúvida a evoução tecnoló-grcii embOíàriã6 Sé possa 'afir-mar o mesmo em relação às su-

as consequências.Mas é grave que muitos "cien-

tistas" não actuem segundo asua classificação e tentem le-var no mesmo barco a evoluçãodos seres vivos. Usam de tru-ques e fintas e reusam-se siste-maticamente a analisar com im-parcialidade todas as desco-bertas científicas. Sâo uns ver-dadeiros "músicos" da ciência.Conseg uem-nos apresentar teo-rias perigosas e bem elabora-das que levam os menos aten-tos à confusão e à dúvida. Háquem se afirme ·crente?!" eacredite na evolução. Como épossível a um espectador, aover um jogo de futebol, esperara vitória de ambas as equipas?Esta situação poderá ser evita-da. Claro está que, se ouvirmosuma aula ou lermos um livro es-colar, tudo nos parece fácil e ló-gico. Toda a teoria evolutiva éhabilmente manipulada paraque todos os jovens a aceitemsem um prévio julgamento de va-lor. Em conversa particular, umprofessor de Biologia admitia aexistência de graves fraudespraticadas em favor da teoriaevolucionista. Para além disso

. pude verificar que esse mesmoprofessor reconhecia dificulda-des quase intransponíveis etambém diversos argumentosmuito fortes a favor do criacio-nisrno, Nâo quero neste momen-to sequenciar alguns desses ar-gumentos. Apenas desejo cha-mar a atenção para que, de fac-

CONCURSO BíBLICOJ~om6 dissemos no último

número vamos continuar arealizar concursos bíblicos, icuja solução poderá ser en- :viada para a redacção dss-:te boletim. Este 22 problemaconsiste em completar o dia-grama com nomes da frasecentral.

Esperamos as vossas res-postas. Os concorrentesque ainda não enviaram asolução do 1~problema (Re-frigério n2 4) poderão fazê-lo

Jité5Jai!.e~-=-*-~R~FR1GÉRlO O

- -N- - ---0- --.__ M

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to, eles existem e deveriam serapresentados em paralelo com'os argumentos que parecemapoiar a evolução. No entanto,nunca tivemos a oportunidadede os ver mencionados em ~-vros escolares ou em aulas.Todos os professoes se limitamapenas a cumprir um programaque classifica o criacionismo co-mo uma teoria fixista e despro-vida de qualquer valor científi-co. Concordo que Gen. 1:1 nãotem realmente qualquer expli-cação científica. Mas como pre-tencem os evolucionistas quese escreva se as coisas sepassaram assim? A Bíblia éonome de um livro universal es-crito até para o mais leigo. Nãoé um livro especulativo comomuitos senhores oradores queresolvem aplicar uma quantida-de extraordinária de palavrasem português bem elaborado.Para finalizar, pedem para aspessoas tirarem "aS suas pró-prias conclusões. Será que al-guém pode tirar conclusões dealgo que não percebeu? É curio-so neste momento registar a se-guinte afirmação do mesmo pro-fessor anteriormente referido:"Pessoalmente, sou apologistada teoria evolucionista. É umateoria muito mais especulativa".Tenho para mim que especula-ção é tudo o que tende a afas-tar-se da verdade.

Neste momento, apelo ape-nas para que não se deixe enga-nar. Procure e exponha seria-I

mente os argumentos a favordo criacionismo. Só nós o pode-remos fazer. Não há nada a te-mer perante os evolucionistasquando se está bem documen-tado. Eles próprios contradizem--se nos seus livros. Tudo indicaque, daqui a alguns anos, a teo-ria evolucionista terá de serabandonada e passará apenasa ser considerada para fins his-tóricos. Actualmente, a igualda-de de oportunidades acabariapor destruir a evolução porquemuitos cientistas passaram eoutros estão a passar para o cri-acionismo.

Não parece que a evolução éloucura quando contemplamosas incontáveis maravilhas danatureza? O homem acreditaapesar de tudo na evolução por-que é actualmente uma criaturacaída. "Dizendo-se sábios, tor-naram-se loucos" Rom. 1:22.

A evolução é uma mercadoriafalsa. Não a queremos comprar.Convido o leitor a repensar o as-sunto e a tirar seriamente as su-as próprias conclusões.

(CONTINUA)

DANIEL SEABRA-Gaia-,