ENSINO RELIGIOSO 1° MEDIO AULA DADAS.

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    CONTEUDO ENSINO RELIGIOSO.

    1 ANO ENSINO MEDIO

    A vida como uma espiral e no como uma linha reta.Passado e futuro se encontram em um infinito presente.A espiral a essncia do mistrio da vida. ( terramistica.com.br);

    Mensagem

    Sonh ei que entrevistei DeusEu:O Senhor tem um tempinho para mim?Deus:Claro! Meu tempo a eternidade. O que quer saber?Eu:O que mais o surpreende no ser humano?Deus:Que ele tem pressa de crescer e depois quer voltar a ser criana.Que perde a sade para fazer dinheiro e depois perde o dinheiro para recuperar asade.Que, por pensar ansiosamente no futuro, esquece o presente, no vivendo nem o

    presente e nem o futuro.Que ele vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido.Depois dessas respostas, Deus segurou minhas mos e ficamos em profundo silnciopor alguns instantes. Encantado, rompi o silncio e voltei a perguntar.Eu:Como Pai, que lies de vida gostaria que seus filhos apresentassem?Deus:Que no se pode fazer uma pessoa amar outra.O que se pode fazer deixar-se amar.Que o mais valioso no o que se tem na vida, mas quem se tem na vida.Que uma pessoa jamais deve se comparar a outra, pois cada uma tem seu mrito.Que rico no aquele que tem mais, mas aquele que precisa de menos.Que so necessrios apenas alguns segundos para abrir profundas feridas em algum

    a quem se ama e anos para cicatriz-las.Aprender que um amigo de verdade aquele que sabe tudo sobre o outro e gosta deleassim mesmo.Aprender a perdoar perdoando, e que nem sempre o perdo do outro suficiente... preciso perdoar-se a si mesmo.Fiquei ali parado e quando vo c, aproveitando aquele momento raro e refletindosobre tudo o que havia ouvido.Deus con c lu iu:As pessoas esquecero o que voc um dia disse... Esquecero o queum dia voc fez, mas jamais esquecero o que um dia voc as fez sentir.Texto adaptado Luiz Roberto Funes Bem-Hur Teixeira Machado, jornalista, editor dojornalO Prtic o. S. Jo se r io Preto - SP

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    OBJETIVOS GERAIS

    Favorecer a compreenso do significado das diversas tradies religiosas,

    fortalecendo as predisposies de cada ser humano a perceber a vida como domgratuito e o mundo como um todo, onde o educando pensa, sente, decide e age comoalgum chamado a realizar um projeto existencial;

    Compreender as diferentes dimenses da vida, atravs da crena, da cincia, doconhecimento do sagrado, da identidade e da corporeidade, diferentes expresses degenero, dons e potencialidades; relacionamento e afetividade.

    Estimular o educando a definir conceitos referenciais de valores que sustentem aOpo pelo bem, pela verdade, pela justia e pelo amor; contribuindo para que oeducando perceba-se inserido no processo de transformao da sociedade para obem comum;

    Estimular o esprito de reflexo, solidariedade e fraternidade com o outro levando-o aformular questionamentos existenciais, a fim de elaborar as suas prprias Respostas;Proporcionando o conhecimento dos elementos que compem o fenmeno religioso,a partir de experincias religiosas percebidas no contexto do educando;

    Refletir o sentido da tica e da moral como conseqncia do fenmeno religioso e

    expresso da conscincia e da resposta pessoal e comunitria do aluno, levando-o aouvir e respeitar as ideias dos outros;

    Oportunizar uma vivncia harmoniosa, proporcionando atividades que levem oeducando a buscar a superao dos seus limites, identificando suas possibilidades ereconhecendo o diferente como integrante da construo da paz sem excluses;

    Estimular o respeito diversidade religiosa, procurando o conhecimento dareligiosidade por meio de ritos, tradies, celebraes e textos sagrados. Conhecer asdiversas concepes de mundo, presentes nas diferentes tradies religiosas,

    envolvendo os aspectos sociais, polticos, econmicos e ambientais;

    Promover, por meio da informao, reflexo e vivncia de valores morais, ticos ereligiosos, o dilogo inter-religioso e, consequentemente, a superao depreconceitos.

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    SUMARIO

    ENSINO MDIO 1 ANO. ...........................................................

    1. Em que a religio pode ajudar as pessoas na busca de Deus e seusensinamentos? Religio: Por qu? importante seguirmos a palavra de Deus?

    2. Como e quando uma religio usa das Escrituras Sagradas, para obter lucrosfinanceiramente e no coloca como prioridade, o crescimento na f.

    3. Ensino Religioso nas Escolas - Pedagogia e Projetos.4. tica religiosa e Alteridade

    5. Organizaes Religiosas Mundiais (Cristianismo / judasmo)

    6. Compreender a origem dos textos.

    7. Mt .(11,25-26) temos que ter uma escolha

    8. Ritos e smbolos sagrados na histria das tradies religiosas;

    9. Caracterizao dos lugares e templos sagrados.

    10. Famlia e religio.

    11. Amizade (atravs do autoconhecimento e conhecimento do outro)

    12. MORAL E ETICA

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    Ensino Rel igioso ENSINO MEDIO

    "Som os o q ue fazemos, mas somos, pr inc ipalmente, o q ue fazemospara mudar o q ue somos" (Eduardo Galeano) .

    Rel igioso: o desejo do homem de buscar sua prpria verdade que abrange aplenitude do seu ser na realizao coerente a seus princpios e propsitos de vida.Os quatro pilares bsicos para a educao integral do ser humano(Jacques Delors),

    que passamos a considerar tambm faz parte da educao em ensino religioso que ircontribuir para o reconhecimento dessa realidade como:

    - Aprender a conhecer. Nesse sentido a educao ser continuada e permanente,porque o mrito do ser humano est em evoluir.

    - Aprender a fazer. algo que acontece ao longo de toda a vida, no meio socialconstitudo pela comunidade a que pertence cada cidado, ou cidad,principalmente na famlia.

    - Aprender a viver juntos. A descoberta do outro fundamental para a descoberta de simesmo. Isto s acontece num dilogo com o outro de forma recproca e generosa.

    - Aprender a ser. A palavra tica vem do vocbulo grego ethos, que significacostume, hbitos, maneira comum de viver, segundo as normas reconhecidas comopoliticamente corretas numa determinada sociedade.tica e moral so trilhos, sempre juntos e numa mesma direo, sobre os quais deslizaa conduta humana. O seu ponto de partida e de chegada a arte de bem viver.

    Assim, cada ser humano traz em si um potencial que somente a educao podercontribuir para o desenvolvimento total da pessoa. E essa educao est nas mos de

    quem se dedica e se volta aos estudos capazes de formar cidados conscientes, comofilsofos, socilogos, antroplogos, pedagogos, etc... e os voltados para o interesse naconstruo de uma gerao melhor.

    Por que ainda alguns resistem na implantao do Ensino Religioso? Ser que noesto preocupados com o futuro de nossa gerao?Hoje muitos estudiosos e projetistas esto voltados para seus livros e no tm tempopara dedicar seus conhecimentos como voluntrios na recuperao e preveno dedesajustamento de nossas crianas e jovens. Ento seria, mas seguro colocar essa

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    formao nas mos de um professor que ser capacitado pela diretoria de ensino,secretaria municipal, cursos, acompanhamentos, para efetuar tal trabalho.Professor por mais desestimulados e desvalorizados que estejam ainda fundamentalseu papel no processo da educao, eles sero como j disse preparados para dar aeducao da religiosidade (Ensino Religioso), que busca o sentido da vida, no encontrocom o Criador (Transcendente) o ser absoluto, que nos poder preencher as lacunasdo encontro consigo e o outro. E tero tambm conhecimento das tradies e culturasreligiosas.

    Sem fazer proselitismo, como manda a L.D.B. (ver Dirio Oficial 28.07.01 - deliberaodo Ensino Religioso).

    Enquanto fenmeno e enquanto objeto de conhecimento, a arte e a religio constituem-

    se importante patrimnio da humanidade.

    A misso da escola educar e instruir os alunos, ajudando-os a integrar-se nasociedade e a escola tem a funo social, que a de preparar os alunos paraenfrentarem futuras exigncias da sua comunidade.

    E o professor quem poder modificar a sociedade, apesar das barreiras existentesnas escolas, construdas pela falta de equilbrio entre o conhecimento cientfico e ohumano.

    Portanto o ensino religioso vem de encontro possibilidade de fazer os alunosacrescerem, ajudando professores em seus trabalhos, porque est inserido em nossasqualidades pessoais voltadas para o nosso ser e conhecer.

    A escola tem que ter o seu espao de aprendizagem re-significado, numa perspectivasocial (escola/professor/aluno/comunidade), transformando-a num ambientecooperativo, onde sejam consideradas as estruturas estimulantes, exigentes,conflituosas, de valores e responsabilidades. Onde o aluno possa viver suasestratgias de aprendizagem, formando alunos ativos e interagidos num meio e no

    processo de aprendizagem.

    Dessa forma, o aluno vai se formando enquanto sujeito da sua aprendizagem, sendocapaz de ter uma percepo global, organiza-se, estar aberto a outras propostas, serautnomo e exigente, ter confiana em si mesmo e saber avaliar-se.

    Observaes para estrutura de projetos para ENSINO RELIGIOSO.

    Os projetos tm como objetivo atender aos temas propostos, abordando as

    necessidades do seu prprio meio (convvio social, familiar e escolar), dando prioridade

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    o que importante ao aluno dos quais se devem atingir com a finalidade de form-losem viver e conviver com o outro, consigo e com a comunidade e a sociedade.Assim, poder-se- atingir a formao de cidados conscientes de suasresponsabilidades em busca do sentido da vida e no encontro com oTranscendente, Deus (que o alvo da plenitude humana).

    O Ensino Religioso por ser a Educao da religiosidade tem como meta, desenvolvere promover o ser humano em todas as suas dimenses, em relao a si e ao outro,conseguindo assim integrarem-se nos demais grupos sociais.

    E ter to lernc ia para c om a div ersid ade no dis crim inand o r aas ou r eligies,sem n egar a sua prpria crena. Os pro jetos pedaggicos indicam um mo dopo ssvel e adequ ado par a o tr atamento do s tem as tr ans vers ais. (Deliber ao CEE

    16, de 27/7/2000 - Est. SP)

    1ENCONTRO - BUSCAR A SI PRPRIO COM AUXLIO DO OUTRO. MEDIO 1

    ATITUDE

    Atitude tudo - Motivao.mp4

    A busca da prpria identidade no uma tarefa fcil, para isso necessrio umprocesso gradual do autoconhecimento, porque somos seres em evoluo.Objetivo: Dar importncia e valorizar sua prpria identidade. Praticar a autodefiniopara esta busca e chegar onde todo ser humano anseia que a capacidade de serfeliz. Com isso dar importncia em conhecer a si mesmo, procurando cada vez maismelhorar suas atitudes.

    Metodologia: Formar grupos ou duplas e com auxilio de texto, proporcionar reflexessobre o tema, com atividades dirigidas de interpretaes, elaborao e criao deconceitos e definies pelos grupos sob acompanhamento de um orientador.

    OBS. 1: O orientador poder pesquisar textos adequados ou dar oportunidade paraque os participantes tragam algo que possa ajuda-los a refletir. Como, por exemplo.

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    Texto para reflexo: Compreenso de si mesmo.

    Do carter, do t alen to, do di sc ern im ento e das em oes.

    Ning um cons egue dom inar-se s e no compreender a si prpr io.

    Exis tem es pelho s p ara o ro sto , mas no para o esprito ; tom e lugar do espelh o a

    po nd erada auto -ref lexo. E, ao se esq uecer de sua im agem ex terior, tente co rrig ir

    e apr im or ar a in terio r. Con hea a fo ra da s ua pr udnc ia e persp iccia. Veri f iq ue

    se tem cond ies de s e empenhar.

    Explore seu nt im o e v eri f ique seus recurso s p ara tudo .

    Baltasar Gracin

    Momento Final:Ser feito um nico grupo e todos sero livres para expor suas dificuldades em buscarrecursos, para crescerem e libertarem de suas atitudes que os impeam de seremfelizes.Ento o orientador ter que concluir com palavras de conselho ajudando-os a explorarseu ntimo e verificar quais os recursos disponveis que dispem para crescerem comdignidade.

    OBS. 3: O professor ou orientador desse projeto poder enriquec-lo com outrosquestionamentos isto adaptando de acordo com as necessidades do grupo.

    Reflexo para concluso: Alcanar a perfeio.

    Ningum nas ce perfeito . Deve se aper feioar dia a d ia, tanto p ess oal q uan to

    pro f iss ion almente, atse real izar po r comp leto de d otes e d e qu al idades. Ser

    reco nh ecido pelo requ intado go sto , intel ignc ia agu da, in teno clara,

    discernimento maduro. Alguns nunca se real izam, fal ta- lhes sempre alguma

    cois a. Outros requerem um long o temp o para formar. O homem com pleto sbiona exp res so, pr ud ent e nas aes aceito , e atdesej ado para p riv ar do seleto

    gru po do s d isc retos. (Baltasar Grac in).

    2 ENCONTRO

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    2 ENCONTRO TEOLOGIAS (CONCEITOS) 1 MEDIO

    o conjunto de afirmaes e conhecimentos elaborados pela religio e repassadospara os fiis sobre o Transcendente, de um modo organizado e sistematizado.

    Como o transcendente uma entidade ordenadora e o senhor absoluto detodas as coisas, se expressa esse estudo das verdades de f.

    A participao na natureza do Transcendente entendida como graa eglorificao, respectivamente no tempo e na infinidade. Para alcanar essa infinidade oser humano necessita passar pela realidade ltima da existncia do ser, interpretadacomo: ressurreio, reencarnao, ancestralidade, havendo espao para a negao davida alm-morte.

    Divindades A descrio das representaes do Transcendente nas tradiesreligiosas;

    Verdades de f O conjunto de mitos, crenas e doutrinas que orientam a vida do fielem cada tradio religiosa;

    Vida alm-morte As possveis respostas norteadoras do sentido da vida: aressurreio, a reencarnao, a ancestralidade e o nada.

    RITOS (conceito) a srie de prticas celebrativas das tradies religiosas formandoum conjunto de: que podem ser agrupados em trs categorias: RITOS (Contedos)Rituais A descrio de prticas religiosas significantes, elaboradas pelos diferentesgrupos religiosos; Smbolos A identificao dos smbolos mais importantes de cadatradio religiosa, comparando seu(s) significado(s). Espiritualidades O estudo dosmtodos utilizados pelas diferentes tradies religiosas no relacionamento com otranscendente, consigo mesmo, com outros e o mundo.

    a) Rituais - que podem ser agrupados em trs categorias principais:

    1) os propiciatrios que se constituem principalmente nas oraes, sacrifcios epurificaes.

    2) os divinatrios que visam conhecer os desgnios do Transcendente em relaoaos acontecimentos futuros.

    3) os de mistrio que compreendem as vrias cerimnias relacionadas com certasprticas limitadas a um nmero restrito de fiis, embora tambm haja uma forma

    externa acessvel a todo o povo;

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    b) Smbolos - que so sinais indicativos que atingem a fantasia do ser, levando-o acompreenso de alguma coisa;

    c) Espiritualidades que alimentam a vida dos adeptos atravs de ensinamentos,tcnicas e tradies, a partir de experincias religiosas e que permitem ao crente umarelao imediata com o Transcendente.

    ETHOS (conceito)

    a forma interior da moral humana em que se realiza o prprio sentido do ser.

    formado na sua percepo interior dos valores, de que nasce o dever como expressoda conscincia e como resposta do prprio eu pessoal. O valor moral tem umaligao com um processo dinmico da intimidade do ser humano e, para atingi-lo nobasta deter-se superfcie das aes humanas. Essa moral est iluminada pela tica,cujas funes so muitas, salientando-se a crtica utpica.

    A funo crtica, pelo discurso tico, detecta, desmascara e pondera as realizaesinautnticas da realidade humana. A funo utpica projeta e configura o idealnormativo das realizaes humanas.

    Essa dupla funo concretiza-se na busca de fins e de significados, na necessidadede utopias globais e no valor inalienvel do ser humano e de todos os seres, onde eleno sujeito nem valor fundamental da moral numa considerao fechada de simesmo.

    ETHOS (contedos)

    Alteridade As orientaes para o relacionamento com o outro, permeado por valores;

    Valores O conhecimento do conjunto de normas de cada tradio religiosaapresentando para os fiis no contexto da respectiva cultura;

    Limites fundamentao dos limites ticos propostos pelas vrias tradiesreligiosas..

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    3 ENCONTRO DIVERSIDADE RELIGIOSA

    A intolerncia religiosa no est distante de ns, no tempo e no espao. No podemos

    simplesmente fechar os olhos e lavar as mos. Nosso compromisso com a Paz na

    Terra comea no nosso dia-dia. Dentro de nossa prpria casa. Ao nosso redor. No

    relacionamento com nosso prximo. Na maneira como respeitamos ou deixamos de

    respeitar aquele nosso semelhante que, graas infinita sabedoria do Criador. Nosso

    compromisso com a Paz na Terra diz respeito a seguir ou no a vontade do Criador, a

    amar ou no amar nosso prximo. E amar nosso prximo, ainda que ele pense

    diferente de ns, significa antes de tudo respeit-lo, e trabalhar para que esse nossoprximo tenha garantidos seus direitos sade, educao, ao trabalho, liberdade

    de ir e vir e de pensar. Enfim, nosso compromisso com a Paz na Terra significa zelar

    para que todos tenham direito grande obra do Criador: a VIDA!

    O JUDAISMO. 1 MEDIO..

    Primeira religio monotesta a aparecer na histria;

    Jerusalm a cidade sagrada desta religio, haja visto que os judeus, fazem athoje suas oraes no muro das lamentaes em Jerusalm, uma das paredesdo templo que foi destrudo pelos romanos, no ano 70 d.C.

    Creem em Deus, criador do cu, da terra e do mundo;

    Moiss, o grande libertador do povo judeus- Libertou-os da Escravido doEgito.;

    o povo escolhido por Deus, que os conduz terra prometida; A Estrela de Davi o smbolo dessa religio;

    Esto espalhados por todo o mundo;

    Sofrem e sofrero muitas perseguies, Ex. O holocausto judaico na segundaGuerra Mundial, onde Hitler matou mais de seis milhes de Judeus;

    Livro Sagrado Tor ou Pentateuco Genesis, xodo, Levtico, Nmeros eDeuteronmio; Revelados por Deus. A Tor ensina as Leis e os Mandamentosde Deus;

    Talmude Livros Histricos e tradies orais: dividido em 4 livros: MISHNAH,

    TARGUMIM, MIDRASHIM E COMENTARIOS;

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    O sbado o dia Sagrado do Judeus, vem da palavra SHABAT, que significadescanso Deus Criou o mundo em 6 dias e no ltimo descansou;

    Chamam a Igreja, de SINAGOGA;

    O lder religioso um sacerdote que chamado de RABINO;

    O CANDELABRO, com sete braos um smbolo sagrado, chamado deMENOR;

    Fazem a circunciso dos meninos, com 8 dias de vida;

    Os meninos, quando completam 13 anos, a famlia, faz uma festa de iniciao vida adulta, chamada de BAR MITZVAH, e as Meninas, com a Idade de 12 anos,BAT MITZUAH;

    Os homens usam uma pequena toca chamada de KIPPA, nos momentos emque praticam as suas oraes;

    Nas Sinagogas judaicas, existem uma ARCA, que representa a ligao entreDeus e o povo Judeu;

    Dentre as festa judaicas a principal chamada de PESSACH Pscoa Judaica,que lembra a libertao do povo judeu da Escravido do Egito; usam nestafesta, ervas amargas e po zimo

    Aps o sepultamento de seus entes queridos, fazem um luto de 7 dias e todosos anos, acendem uma vela em memria do falecido;

    No casamento, os convidados danam em crculos separados, asmulheres ao redor da noiva e os homens, em volta do noivo;

    No casamento, a noiva sempre cobre o rosto com o vu; O noivo quebra o

    copo para lembrar a destruio do templo.

    ISLAMISMO EM POWER POINT -

    Resumo sobre o Islamismo

    uma religio e um projeto de organizao da sociedade expresso na palavrarabe isl, a submisso confiante a Al (Allah, em rabe - Deus, ou "a divindade", emabstrato). Seus seguidores chamam-se muulmanos (muslimun, em rabe): os que sesubmetem a Deus para render-lhe a honra e a glria que lhe so devidas como Deusnico. Fundado por Maom, o islamismo rene hoje cerca de 850 milhes de fiis e areligio que mais cresce em todo o mundo.

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    Maom (570 d.C.-632 d.C.), nome prprio derivado do verbo hmada e quesignifica "digno de louvor") nasce em Meca na tribo rabe coraixita, e trabalha comomercador. Segundo a tradio, aos 40 anos recebe a misso de pregar as revelaestrazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Maom estabelece a paz entre as tribos rabes

    e com as comunidades judaicas e comea uma luta contra Meca pelo controle dasrotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois, deixando umacomunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitosdo Coro.

    Comunidade do Isl - A fuga de Maom de Meca para Medina, em 622,chamada hgira (busca de proteo) marca o incio do calendrio muulmano e indicaa passagem de uma comunidade pag para uma comunidade que vive segundo ospreceitos do Isl. A doutrina do profeta e a idia de comunidade do Isl (al-Ummah)formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muulmanos so irmos edevem combater todos os homens at que reconheam que s h um Deus.

    Deveres dos muulmanos Prestar o testemunho (chahada), ou seja, professar publicamente que Al o

    nico deus e Maom seu profeta; Fazer a orao ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia,

    no meio da tarde, ao pr-do-sol e noite), voltado para Meca e prostrado com afronte por terra;

    Dar a esmola legal (zakat) para a purificao das riquezas e a solidariedadeentre os fiis;

    Jejuar do nascer ao pr-do-sol, durante o nono ms do calendrio muulmano(Ramadan); Fazer uma peregrinao a Meca ao menos uma vez na vida

    Coro - Livro sagrado do islamismo, o Alcoro (recitao) revelado a Maompelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregao. fixado entre644 e 656 sob o califado de Uthman ibn Affan: so 6.226 versos em 114 suras(captulos). Traz o mistrio do Deus-Uno e a histria de suas revelaes de Ado aMaom, passando por Abrao, Moiss e Jesus, e tambm as prescries culturais,sociais, jurdicas, estticas e morais que dirigem a vida individual e social dosmuulmanos.

    Suna - A segunda fonte doutrinal do islamismo. um compndio de leis epreceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradiesrelativas s palavras e exemplos do Profeta.

    Festas islmicas - A Grande Festa ou Festa do Sacrifcio (Eid Al-Adha) celebrada no dia 10 do ms de Thul-Hejjah (maio/junho). A Pequena Festa (Eid Al-Fitr),celebrada nos trs primeiros dias do ms de Shaual (maro/abril), ao final do jejum doms de Ramadan , comemora a revelao do Alcoro. Celebra-se ainda a Hgira, oAno-novo do calendrio muulmano, no dia 1 do ms de Al-Moharam (junho/julho), e oaniversrio de nascimento do Profeta, no dia 12 do ms de Rabi'I (agosto/setembro).

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    Calendrio muulmano - Mede o ano pelas 12 revolues completas da Luaem torno da Terra e , em mdia, 11 dias menor do que o ano solar. A hgira, fuga deMaom de Meca, marca o Ano-novo.

    DIVISES DO ISLAMISMO

    Os muulmanos esto divididos em dois grandes grupos, os sunitas e osxiitas. Essas tendncias surgem da disputa pelo direito de sucesso a Maom. Adivergncia principal diz respeito natureza da chefia: para os xiitas, o lder dacomunidade (im) herdeiro e continuador da misso espiritual do Profeta; para ossunitas, apenas um chefe civil e poltico, sem autoridade espiritual, a qual pertenceexclusivamente comunidade como um todo (umma). Sunitas e xiitas fazem juntos osmesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenas irrelevantes), mas o conflitopoltico profundo.

    Sunitas - Os sunitas so os partidrios dos califas, descendentes de all-Abbas, tio

    do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Isl e transferem a capital paraBagd. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulems) quesustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos peloconsenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo sunita (cerca de85%). No Iraque a maioria da populao xiita.

    Xiitas - Partidrios de Ali, casado com Ftima, filha de Maom, os xiitas noaceitam a direo dos sunitas. Argumentando que s os descendentes do Profeta soos verdadeiros ims: guias infalveis em sua interpretao do Coro e do Suna, graasao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. So predominantes no Ir e noImen. A rivalidade histrica entre sunitas e xiitas se acentua com a revoluo iranianade 1979 que, sob a liderana do aiatol Khomeini (xiita), depe o x Reza Pahlevi einstaura a Repblica islmica do Ir.

    Resumo bsico Espiritismo (Kardecista)

    No Brasil quando se fala em espiritismo, h confuso com religies como umbanda,candombl que tambm tem envolvimento com espritos, mas no so espiritismo.

    Antes de tudo, Espiritismo no Religio e sim, uma Doutrina. Bom, mas qual adiferena? Pedindo ajuda para Wikipedia, doutrina um conjunto de princpios queservem de base a um sistema, seja ele religioso, politico, filosfico, militar etc.

    Doutrina objeto de ensino, de conduta. Religio, do latim religare, significa religaoao divino, um conjunto de crenas e sistemas que tentam explicar o sentido da vida,a origem dela e do universo. Sendo assim, o Espiritismo faz parte do Cristianismo, umareligio monotesta centrada nos ensinamentos de Jesus Cristo.

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    Acredita-se em um Deus nico, mas no como os catlicos pregam um Deus todopoderoso, que castiga que cria as coisas num piscar de olhos, mas os espritasacreditam em um Deus nico, onipresente, uma energia.

    O espiritismo tambm prega o amor, a caridade, o perdo.A bblia como livro sagrado, mas sua nfase o Novo testamento, aquele onde h osensinamentos de Jesus.

    E o que o espiritismo difere do catolicismo?

    O Espiritismo acredita em espritos, acredita que nosso corpo um veculo para nossoesprito viver no Planeta Terra, que quando o corpo morre, o esprito se desliga docorpo fsico e vai para outros planos (planos espirituais) para aguardar uma prxima

    reencarnao, uma nova ligao ao corpo fsico. Portanto, para os espritas, a morteno existe, somos todos eternos em busca de uma evoluo pessoal.

    A comunicao com os espritos se d atravs de mdiuns.

    O desenvolvimento da Codificao Esprita se iniciou na casa da famlia Baudin, em1855, onde duas moas que eram mdiuns, de 14 e 16 anos. Atravs da "cesta-pio",

    principio da psicografia atual, com um mecanismo parecido com as mesas girantes,Kardec fazia perguntas aos Espritos desencarnados, que as respondiam por meio daescrita medinica.Foi assim que surgiu o Livro dos espritos. A partir de ento, Rivail comeou a usar opseudnimo de Allan Kardec, para evitar que sua personalidade ficasse em evidncia,pois era um educador conhecido e tinha muitas obras publicadas nesse campo.

    Allan Kardec iniciou o Espiritismo, escrevendo os livros bases da doutrina, que incluem,alm dos Livros do espritos:

    O Livro dos Mdiuns, Trata da mediunidade, em seus aspectos terico eexperimental. Considerado o livro cientfico da doutrina esprita.

    O Evangelho Segundo o Espiritismo, Trata da parte tico-moral da doutrinaesprita, trazendo uma nova interpretao do Evangelho Bblico de Jesus deNazar, analisado luz do Espiritismo.

    O Cu e o Inferno: que Traz o aprofundamento de alguns conceitos cristos,segundo a tica esprita: A vida aps a morte, o Cu, o Inferno, o Purgatrio e aJustia Divina

    A Gnese: Obra de carter cientfico e filosfico, dividida em 2 partes: Aprimeira, detalha a criao tanto material quanto orgnica e espiritual; a segundaparte trata de Jesus, dos milagres e das predies.

    E como funciona uma casa esprita?

    Os centros espritas tm como objetivo ajudar o prximo, ajudar pessoas

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    necessitadas,uma sesso numa casa esprita inicia-se com uma palestra sobre algumtrecho do Evangelho Segundo o Espiritismo. Aps as palestras, as pessoas vo parauma salinha receber o passe.

    Para finalizar, pois ningum aguenta mais ler esse texto, os espritas acreditam emvidas passadas, em reencarnao. Ns morremos e reencarnamos em outro corpo, emoutra famlia, em outra poca, pas, para aprendemos lies no aprendidas na vidaanterior, resgatar dvidas com espritos e assim continuar sua evoluo.

    A Umbanda

    As religies que trabalham com espritos so vista com olhos tortos pelasociedade em geral. Para uma pessoa ignorante (no sentido literal, de no terconhecimento) a Umbanda sinnimo de macumba, que a mesma coisa quecandombl. Em minha opinio o preconceito, seja ele religioso, sexual, racial, devidoao medo do desconhecido, e falta de informao.

    A umbanda uma religio totalmente brasileira, talvez a nica. Foi iniciada pelamistura dos rituais de cultos de religies africanas, indgenas e a catlica.

    A origem Negros de diversas tribos na frica eram capturados e vendidos para

    fazendeiros em colnias portuguesas, inclusive no Brasil. Para evitar rebelies, j que quase sempre os escravos eram maioria, ossenhores misturavam negros de naes diferentes para dificultar a

    organizao, impedida pela barreira dialtica. Era uma mistura de costumes, tradies e religio. Alm disso, os negros

    eram considerados povo pago, assim como os ndios Portanto os jesutas estavam decididos a catequiz-los, e aqueles que

    no se convertiam eram punidos com violncia. Para continuarem comseus rituais, adaptaram seus deuses aos Santos catlicos eventochamado de sincretismo religioso.

    Assim, apesar da diversidade religiosa, os negros se unificaram pelareligio, algumas divindades foram esquecidas, outras foram unidas, eassim surgiu um novo ritual.

    Como era impedidos de realizarem qualquer atividade religiosa dentro dassenzalas, iam para as matas no meio da noite.

    Pela convivncia entre negros e ndios, houve troca de conhecimento,juno de rituais, cultos aos espritos da natureza dos ndios e o culto aosOrixs dos negros.

    Os Orixs

    Orixs sos os deuses africanos. so divididos em quatro grupos principais terra,

    gua, fogo e ar. Encontramos, portanto, Orixs das matas, do mar, dos rios, etc. E

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    como somos parte da natureza, nossas vidas so influenciadas pelos Orixs tambm,assim, surge os arqutipos. Do grego ache: principal e tipos: impresso marca.

    Devido ao sincretismo religioso, os Orixs esto associados aos Santos

    catlicos, que varia dependendo do estado brasileiro, por exemplo, Oxum NossaSenhora da Conceio no Rio de Janeiro, Oxal Jesus Cristo no Paran, Iemanj Virgem Maria no Paran, Oxossi So Jorge na Bahia.

    ExusOs Exus no so Orixs, so espritos que j viveram na Terra e que se

    desviaram do caminho do bem, mas agora se arrependeram e querem continuar suaevoluo espiritual e, para isso, trabalham com a prtica da caridade. Talvez por issosejam associados erroneamente ao mal.

    Podem incorporar nos mdiuns (Gira de Exus) Podem ser trabalhadores dos Pretos Velhos durante a Gira de Preto-Velho, A abertura dos caminhos, proteo dos terreiros contras espritos do mal,

    proteo dos mdiuns. Vo a locais pesados, de grande energia negativa, para desfazer trabalhos,

    resgatar espritos sofredores etc..

    Pretos - velhos So espritos extremamente evoludos que em uma de suas encarnaes, foram

    escravos e viveram em Senzalas.

    Viveram como mdicos, filsofos, ricos, sacerdotes, magos mas preferem seapresentar com a roupagem espiritual de velhos negros para ensinar ahumildade.

    So amorosos, so mestres da sabedoria e humildade. Quando incorporados, omdium fumam cachimbos, falam pausadamente com sotaque peculiar.

    .

    A Umbanda de esquerda e de Direita

    Totalmente enganado est aquele que pensa que um linha faz o bem e outra fazo mal. Ambas tem o mesmo objetivo ajudar ao prximo, fazer o bem.

    A diferena est nas entidades, nos espritos, que incorporam e trabalham nassesses.

    No dia de Umbanda de Esquerda, so os Exus e Pombas Giras que vinhamatender ao pblico, e nos dias de Direita eram os Preto-Velhos.

    O Culto

    O salo todo pintado de branco e dividido em 2 partes, uma onde o pai desanto fica juntamente com outros mdiuns. outra parta ficam as pessoas que vobuscar ajuda, auxlio para suas aflies, problemas ou enfermidades.

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    Aps umas 05 msicas mais ou menos, inicia-se a "incorporao" dos mdiunscom os espritos do dia. Quando a Gira dos Preto-velhos, percebem que os mdiunsficam com aparncia de velhos, idosos, andam encurvados com bengalas.

    As pessoas antes do trabalho pegam uma senha para se consultar com o Preto-velho de sua preferncia.

    Resumo sobre hindusmo

    Um pouco da histria

    No se pode indicar a data do nascimento do Hindusmo.

    No terceiro milnio a.C. havia, junto dos rios Indo e Ganges, uma civilizao jbastante avanada. Entre 2000 e 1500 a.C. o povo ariano destri essa civilizao eestabelece ali a religio vdica. Veneram muitos deuses. Entretanto aparecem osUpanishadas que forneceram uma nova direo para a tradio vdica. O seu estudodeu lugar ao bramanismo (religio dos sacerdotes, Brhmanes) e depois, no incio danossa era o hindusmo

    Hindusmo a religio com maior nmero de adeptos na ndia. a terceira maior religio do mundo, atrs do catolicismo e islamismo. Hindusmo a religio mais antiga do mundo. Diferente das outras religies, no tem um nico fundador e no tem um nico

    livro com a Igreja catlica tem Jesus Cristo e a bblia e o Islamismo tem Maome o alcoro.

    Hindusmo como "o caminho da vida" ou "a famlia das religies" ao invs deuma nica religio. E por essa razo que o hindusmo possui vriasramificaes.

    Os livro mais importantes e revenerados so Vedas e Agamas, revelados porDeus sbios iluminados a milnios atrs. Dizem que Vedas (que significa conhecimento) um livro mais geral e Agamas

    mais especfico, onde d detalhes dos rituais, yogas, mantra, tantra,construo de templos e etc.

    Livros sagrados

    Vedas (Palavra snscrita que significa "conhecimento divino").

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    Os Vedas so hinos escritos em snscrito arcaico do sc. XII ao V a.C. e foram cincocolees ou Samhita, que teriam sido reveladas por Brama aos rishi, ou sbios: o"shruti", ou revelaes. Divide-se em

    Rig-Veda ou veda das estrofes, composto por mil e vinte e oito hinos dirigidos divindade;

    Yajur-Veda ou Veda das frmulas sacrificais, composto por cinco coleces deformulao potica;

    Sarna-Veda ou Veda das melodias compreende muitas estrofes acompanhadasquase sempre por notaes musicais arcaicas para uso dos cantores.

    Atharva-Veda ou dos contos mgicos, composto por trechos cosmognicos emsticos.

    A, a maioria dos hindus acreditam em um Deus Supremo, cujas qualidades e formasso representadas por mltiplos divindades que emanam dele. Assim como o deus catlico quepossui anjos ao seu lado para ajud-lo, que possuem tanto a forma humana ou animal, oshindus veneram Mahadevas, ou "grandes anjos", que foram criados pelo deus supremo fazemparte das criaturas divinas. O deus com cara de elefante, o Lord Ganesha o mais popular eest relacionado a tudo. H outras divindades para a fora, para o yoga, para o aprendizado,musica, sade, cultura, etc.

    A f

    O hindusmo professa trs deuses principais: Brama, que vem da raiz brah e quesignifica crescimento. Brama a personificao masculina do Absoluto, pai e origem detodas as coisas, criador do Universo. representado com quatro caras e quatro braospara indicar a sua omnipotncia. Est presente em todas as coisas podendomanifestar-se sob qualquer espcie humana, animal (vacas sagradas, elefante) oumineral (rio Ganges).

    Quatro conceitos principais do hindusmo: karma, uma lei natural de causa e efeito, de ao e reao, no destino Reincarnao. o processo natural de nascimento, morte e renascimento Deus onipresente Deus imutvel e transcendente, sem forma, tempo e espao. A

    Conscincia pura, Deus manifesto como substncia primordial, puro amor, luz que fluiatravs de todas as formas, existindo em qualquer lugar no tempo e espao comoinfinita inteligncia e poder. Deus que protege se importa e nos guia

    Dharma. Dharma a lei divina que prevalece em todos os nveis de existncia, daordem csmica, as leis morais, os deveres de cada um que nos liga em harmonia com alei maior. Em relao a alma, Dharma o modo de conduta para o crescimentoespiritual, o caminho correto. devoo e prtica tica, dever e obrigao.

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    4 ENCONTRO

    OS TESOUROS DO CU.

    Objetivo Reforar a questo da busca do Transcendente, na vivncia religiosa decada um, no importando qual a crena que cr e vive.

    O Primeiro Mandamento claro: amar a Deus sobre todas as coisas, sobre todos ostesouros. Quem desrespeita esse mandamento acaba se preocupando mais com ostesouros terrenos que com o Reino de Deus.

    O Primeiro Mandamento foi reforado vrias vezes por Jesus. Por Exemplo:

    Ningum pode servir a dois senhores: ou odiar um e amar o outro, ou se apegarao primeiro e desprezar o segundo. No podeis, pois servir a Deus e s riquezas(Mateus 6,24)

    Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justia, e todas as outras coisassero dadas por acrscimo (Mateus 6,33)

    Jesus no era contra as riquezas. Ele s quer nos ensinar que os bens materiaisdevem ser usados e no adorados.

    As pessoas que s pensam em acumular riquezas vivem to preocupadas, com medode perd-las, que se esquecem dos ensinamentos de Deus, das riquezas do seu reinoe da forma de cultiv-las, atravs do amor, da gratido, da justia e da bondade.

    No juntem para vocs tesouros na Terra, onde a traa e a ferrugem os corroem eonde os ladres os roubam. Juntem para vocs tesouros nos cus, onde nem atraa, nem o caruncho corroem e onde os ladres no roubam; pois, onde estiver oseu tesouro, a estar o seu corao (Mateus 6,20-21)

    Na poca de Jesus, no havia bancos. A forma mais segura de guardar o dinheiro era,para muitos, enterrando. s vezes, o dono do tesouro morria e ningum sabia ondeestava a fortuna. Uma vez, Jesus comparou o Reino de Deus a um tesouro escondido.Um homem resolveu comprar um terreno para plantar e viver.

    Passou um tempo procurando uma terra como queria. Quando achava, era muitocara. Se for barata, porque tinha muitas pedras ou muitos outros problemas.Um dia, foi ver uma terra e se sentou debaixo de uma rvore, para pensar e decidir oque fazer. De um lado, a terra era como ele queria. De outro, era muito cara. Paracompra-la teria de vender o que tinha e ainda fazer um emprstimo. Como resolver oproblema?

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    Enquanto pensava, sua ateno foi atrada por uma coisa brilhante. Foi ver o queera, cavou e viu que tinha descoberto um tesouro.Feliz, foi correndo vender todos os seus bens para comprar aquela terra.O Reino de Deus um tesouro valioso. As riquezas desse tesouro so: o amor, a

    bondade, a f, a alegria, a paz, a fraternidade, a amizade, o carinho...etc.Quem encontra o Reino de Deus no quer perde-lo. Esquece todas as falsasriquezas. Quem encontra o Reino de Deus jamais se afasta dele.

    5 ENCONTRO

    TEMA: RESPEITANDO AS DIFERENAS - 1 MEDIO

    Eixo: Ethos

    Contedo: Alteridade

    Sensibilizao:

    O professor separa os alunos de dois em dois e os orienta para que, ao sinal

    dado os companheiros virem-se de costas um para o outro, fazendo, em si mesmo,

    alguma alterao. Ento devero voltar-se um para o outro e descobrir no colega, qual

    foi modificao que o mesmo realizou.

    Ao final, o professor destaca para os alunos a importncia de se perceber no

    outro a diferena.

    6 ENCONTRO

    O TRANSCENDENTE NAS DIFERENTES RELIGIES 1 MEDIO

    Borres Guilouski e Emerli Schlgl

    O Transcen dent e nas diferen tes religies

    Pode ter diferentes faces e representaes

    Ser homem, mulher, criana, animal...Ter tantos nomes, tantas cores, tantas formasSer um pouco parecido com cada umNhander ou Mara, o Grande Av ou o Grande Pai, para algumas tribosindgenasPatcha Mama, a deusa Me Terra para alguns povos andinosOlorum o CriadorSupremo para os afro-descendentesOs hindustas concebem trs poderes transcendentesBrahma que pelo seu sopro, criaVishnu que pela sua forma, preservaShiva, que destri para renovar

    Buda, para os budistas, no Deus

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    um iluminado que mostra o caminho que todos podem seguirPara os judeus Jav, o Criador e Senhor Todo-Poderoso.Para os muulmanos Allh, o nico Clemente e Misericordioso.Muitos cristos o concebem como Amor e Luz

    Que se revelou em JesusE adorado como Pai, Filho e Esprito, a Trindade indivisvel

    Os nomes so tantos, as ideias e imagens to diferentes!Compondo um jardim de culturas religiosas diversasUm mundo pluralOnde o outro nos enriqueceCom seu jeito de ser, de crer e cultuar.

    Compromisso de vida: Cada aluno da turma se comprometer a vivenciar umaatitude que favorea sua convivncia com aquele que diferente. Num outro momento,

    em grupo, os alunos faro o relato de suas experincias.

    7 ENCONTRO

    Textos Sagrados.

    Muitas religies possuem textos sagrados. Entre os mais conhecidos esto as diversasBblias crists, o Alcoro islmico, o Tor judaico, entre outros. Neste espao, estamos

    reunindo informaes sobre os textos sagrados, orais e escritos, das diferentesorganizaes religiosas. Para visualizar mais informaes, acesse os ttulos, que estoorganizados em ordem alfabtica.

    1. ALCORO2. BBLIA3. SUNNAH ou HADIT4. TORA

    Alcoro ou Coro

    O Alcoro um registro das palavras exatas reveladas por Deus por intermdio do anjoGabriel ao Profeta Mohammad. Foi memorizado por ele, e ento ditado aos seuscompanheiros, e registrado pelos seus escribas, que o conferiram durante sua vida.Nenhuma palavra de suas 114 suratas foi mudada ao longo dos sculos.

    Bblia

    Bblia (do grego , plural de, transl. bblion, rolo ou livro.) o texto religioso

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    central do judasmo e do cristianismo. Foi So Jernimo, tradutor da Vulgata latina, quechamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e NovoTestamento de Biblioteca Divina. A Bblia uma coleo de livros catalogados,considerados como divinamente inspirados pelas trs grandes religies dos filhos de

    Abrao (alm do cristianismo e do judasmo, o islamismo). So, por isso, conhecidascomo as religies do Livro. sinnimo de Escrituras Sagradas e Palavra de Deus.

    As igrejas crists protestantes e outros grupos religiosos, alm do protestantismo,possuem no cnone de textos sagrados de suas Bblias somente 66 livros: 39 livros noAntigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Igreja Catlica inclui sete livros edois textos adicionais ao Antigo Testamento como parte de seu cnone bblico (soeles: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesistico ou Sircides; Baruque; I Macabeus; e IIMacabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Esses textos sochamados deuterocannicos (ou do segundo cnon) pela Igreja Catlica. As igrejas

    crists ortodoxas e as outras igrejas orientais incluem, alm de todos esses j citados,outros dois livros de Esdras, dois de Macabeus, a Orao de Manasss, e algunscaptulos adicionais ao final do livro dos Salmos (um nas Bblias das igrejas de tradioe extrao cultural grega, cptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bblias das igrejas detradio siraca). As igrejas crists protestantes, dentre outros grupos, consideraramtodos esses textos como apcrifos, ou seja, textos que carecem de inspirao divina.No entanto, existem aqueles que reconhecem esses textos como leitura proveitosa emoralizadora, alm do valor histrico dos livros dos Macabeus. Alm disso, algumasimportantes Bblias protestantes, como a Bblia do Rei James e a Bblia espanholaReina-Valera, os contm, ao menos, em algumas de suas edies.

    Sunnah ou Hadith

    A Sunnah ou Hadith so a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam soesboados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao homem, mas emterminologia islmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ao ouprtica de sua aprovao silenciosa da ao ou prtica. Hadith e Sunnah so usadosintercaladamente, mas em alguns casos so usados com significados diferentes.

    Para lidar com o tpico necessrio conhecer a posio do Profeta no Islam, porque a

    indispensabilidade do Hadith depende da posio do profeta. Analisando o problema,podemos visualizar trs possibilidades:

    1. A obrigao do profeta era apenas transmitir a mensagem e nada mais foi requeridodele.

    2. Ele tinha que no apenas transmitir a mensagem, mas tambm agir de acordo comela, e explic-la. Mas tudo era para um perodo especificado e, depois de sua morte, oQuran se torna suficiente para a humanidade.

    3. Ele no tinha nenhuma dvida para transmitir a Mensagem Divina, mas era tambm

    sua obrigao agir de acordo com ela e explic-la para as pessoas. Suas aes e

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    explicaes so origem dos ensinamentos para sempre. Seus ditos, aes, prticas eexplicaes so origem de luz para todo muulmano em todas as pocas.

    O Hadith to importante que, sem ele, o Livro Sagrado e o Islam no podem sercompletamente compreendidos ou aplicados na vida prtica do fiel.

    Tor

    Tor (do hebraico, significa instruo, apontamento, lei) o nome dado aos cincoprimeiros livros do Tanakh (tambm chamados de Hamisha Humshei Torah, as cincopartes da Tor) e que constituem o texto central do judasmo. Contm os relatos sobrea criao do mundo, a origem da humanidade, o pacto de Deus com Abrao e seusfilhos, e a libertao dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinao de quarenta anos

    at a terra prometida. Inclui tambm os mandamentos e leis que teriam sido dadas aMoiss para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.

    Chamado tambm de Lei de Moiss (Torah Mosh), hoje a maior parte dos estudiososso unnimes em concordar que Moiss no o autor do texto que possumos, massim que se trate de uma compilao posterior. Por vezes, o termo Tor usado dentrodo judasmo rabnico para designar todo o escopo da tradio judaica, incluindo a Torescrita, a Tor oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabnicos. O cristianismo, baseadona traduo grega Septuaginta, tambm conhece a Tor como Pentateuco, queconstitui os cinco primeiros livros da Bblia crist.

    Diviso da Tor

    As cinco partes que constituem a Tor so nomeadas de acordo com a primeirapalavra de seu texto, e so assim chamadas:

    Bereshit - No princpio conhecido pelo pblico no judeu como GnesisShemot - Os nomes ou xodoVaicr - E chamou ou LevticoBamidbar- No ermo ou NmeroDevarim - Palavras ou Deuteronmio

    Geralmente suas cpias feitas a mo, em rolos, e dentro de certas regras decomposio, usadas para fins litrgicos, so conhecidas como Sefer Tor, enquantosuas verses impressas, em livro, so conhecidas como Chumash.

    De acordo com algumas tradies, Moiss o autor da Tor, e at mesmo a parte que

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    discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronmio 32:50-52) teria sido fruto de umaviso antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essncia da Tortenha sido trazida por Moiss, a compilao do texto final foi executada por outraspessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos,

    narrao de fatos que no poderiam ter sido escritos na poca em que foram escritos eincoerncia entre os eventos, que mostra a Tor como sendo fruto de fuses eadaptaes de diversas fontes de tradio. A Tor seria o resultado de uma evoluogradual da religio israelita.

    Um estudo sobre a histria do antigo povo de Israel mostra que, apesar de tudo, nohavia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei escrita at os dias de Josias.As fontes jeovista e elosta teriam sua forma plenamente desenvolvida no perodo dosreinos divididos entre Jud e Israel (onde surgiria tambm a verso conhecida comoPentateuco Samaritano). O livro de Deuteronmio s viria a surgir no reinado de Josias

    (621 a.C.). A Tor como conhecemos viria a ser terminada nos tempos de Esdras,onde as diversas verses seriam finalmente fundidas. Vemos ento o incio de prticasque eram desconhecidas da maioria dos antigos israelitas, e que s seriam aceitascomo mandamentos na poca do Segundo Templo, como a Brit mil, Pessach e Suct,por exemplo.

    Contedo

    Em Genesis (Bereshit) narrada a criao do mundo e do homem sob o ponto de vistajudaico, e segue linearmente at o pacto de Deus com Abrao. So apresentados osmotivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupo do gnero humano e aaliana que Deus faz com Abrao e seus filhos, justificados pela sua f monotesta, emum mundo que se torna mais idlatra e violento. Nos apresentada a genealogia dospovos do Oriente Mdio, e as histrias dos descendentes de Abrao at o exlio deJac e de seus doze filhos no Egito.

    Em Exodo (Shemot), mostram-se os fatos ocorridos nesse exlio, quando os israelitastornam-se escravos na terra do Egito, e Deus se manifesta a um israelita-egpcio,Moiss, e o utiliza como lder para libertao dos israelitas, que pretendem tomarCana como a terra prometida aos seus ancestrais. Aps eventos miraculosos, osisraelitas fogem para o deserto, e recebem a Tor dada por Deus. Aqui so narrados

    os primeiros mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bblia menciona queeram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas do povo israelitacontra a liderana de Moiss e as condies da peregrinao.

    Em Levitico Vaicr so apresentados os aspectos mais bsicos do oferecimento daskorbanot, das regras de cashrut e a sistematizao do ministrio sacerdotal.

    Em Numeros Bamidbar continuam-se as narraes da saga dos israelitas no deserto,as revoltas do povo no deserto e a condenao de Deus peregrinao de quarentaanos no deserto.

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    Em Deuteronmio Devarim esto compilados os ltimos discursos de Moiss antes desua morte e da entrada na Terra de Israel.

    Aproxima-se a

    Pscoa, o momento mais importante da nossa vida de cristos. Nela

    celebramos a morte e a ressurreio de Jesus. Procuremos compreender

    mais a fundo este mistrio, para o vivermos o melhor possvel.

    Muitas vezes esquecemo-nos de que Jesus um de ns.Desde os primeiros tempos da Igreja existiram pessoas(judeus, gregos e gentios ) que punham em realce adivindade de Jesus, fazendo dele um Deus disfarado quesabia o que o esperava depois da cruz, e mais ainda, quesabia desde o princpio como tudo ia terminar.

    Tanto este aspecto como o outro, de negar queJesus Deus, foram considerados heresias, porque ambosfecham a esperana s pessoas: porque o primeiroaspecto, (considerar Jesus s como Deus e no comohomem), torna impossvel segui-lo; e o segundo,

    (considerar Jesus s como homem, e no como Deus),deixa-nos merc do destino.

    Ora Jesus foi um homem, deste modo, se temosnele um modelo, est em nossas mos poder segui-lo. Notemos desculpa dizendo que Ele era especial, para no o

    poder seguir.Ora, a sua vida fica muito bem resumida no Trduo Pascal, em que celebramos e

    revivemos os ltimos momentos da sua vida, ou melhor, o centro da sua vida.

    PSCOA

    JESUS, ALGUM COMO

    TU E COMO EU

    QUINTA-FEIRA santa,DIA DO AMOR GENEROSO

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    Pode ser que recordemos a Quinta-feira Santa,

    apenas pelo Lava-ps. No s porque as pessoas estocuriosas por saber quem vai fazer de apstolos, a quemvo lavar os ps, nesse dia, se a este ou aquele. Masrecordamos sobretudo, pelo que significa: JESUS PEM-SE TOTALMENTE AO SERVIO DOS OUTROS! Pedrono est de acordo em que Jesus lhe lave os ps, porque humilhante lavar os ps a algum. Mas Jesus insiste: seno permites que te lave os ps (que eu te ame), no tensparte comigo no meu reino. Precisamente por isso sechama tambm o dia do Amor Fraterno: para chegar a preciso ser livre de todos os preconceitos, como nos

    acontece com os jovens do nosso

    apostolado, ou das aulas: preciso vencer toda arepugnncia e rancores, e os preconceitos, para amar deverdade.

    Na Quinta-feira Santa tambm celebramos a instituio da Eucaristia e doSacerdcio. Parecem coisas que no vm a propsito, mas vm. Celebrar a Eucaristiae amar O MESMO. Para um cristo no tem sentido ir missa se no ama os queesto junto de si. E to pouco tem sentido amar os outros se no celebra esse amor, seno comemora periodicamente onde nasce esse amor. E o que um sacerdote? Umministro, algum que sinal e portador do amor e do perdo de Deus. Neste sentidoTODOS SOMOS SACERDOTES. Deste modo, Amar significa ser Eucaristia e serSacerdotes de Cristo. E quem celebra a Eucaristia, e cada baptizado tm a misso deAMAR.

    Jesus tornou isto uma realidade em toda a sua vida. E nele temos o exemplo doque ns devemos fazer.

    Quantas vezes nos sentimos frageisao ver que algum no prega com oexemplo? Quase no h nada pior para nsdo que ver algum mandar-nos fazer algumacoisa e essa pessoa no o faz.

    Ora bem, tudo o que Jesus pregou por

    palavras na Quinta-feira Santa, tornou-se

    SEXTA-FEIRA SANTA:FAZEI O QUE EU DIGO... EO QUE EU FAO...

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    realidade na Sexta-feira Santa, e VERDADE com maisculas, porque chega mesmo aperdoar aos que esto a dar-lhe a morte: Perdoa-lhes, Pai, porque no sabem o quefazem.

    Porm ouo dizer: JESUS NO SUBIU CRUZCOMO PARA ESPALDARES. Pensamos que nosofreu? Pensamos que estar cravado na cruz com todo opeso do seu corpo sufocando os pulmes epressionando o corao no muito sofredor? No foifcil perdoar! E no esqueamos que Ele era HOMEM,algum da nossa raa. Ele chegou a pedir a Deus que olivrasse dessa hora (embora aceitasse a sua vontade) eassim lhe pergunta, com voz forte: por que meabandonaste? Ou seja, que quando o querer de verdadeaceitar a vontade de Deus nos faz chorar, no estamos a

    experimentar nada de novo: de facto, Jesus e muitosoutros depois dele passaram por isso.

    Mas no um dia de hoje para ficar na lamentaoou no sofrimento: Jesus, embora no saiba o que lhe vaiacontecer, confia no Pai, e essa a atitude que devemosimitar, que devemos fazer nossa nas dificuldades de amaraos outros.

    O Sbado Santo um dia de silncio, paracontemplar a cruz e o Senhor colocado no sepulcro. umdia para experimentar o desespero dos amigos de Jesus, mas tambm para sentir-seamado por Ele, para compreender o alcance da sua entrega. Estamos dispostos asegui-lo? Ele fez esta pergunta aos seus amigos de outrora, e desde o tmulo tambma faz a ns.

    Por isso, na Pscoa com jovens organiza-se um

    momento de DESERTO, porque um dia bom para olhar paradentro de ns mesmos e ver os ecos que tem a morte de Jesusem ns, as situaes em que no somos capazes de nosdarmos; ver em que temos de morrer prepararmo-nos pararessuscitar, para viver uma vida de maior felicidade, de maiorAMOR. Olhando para a morte vemos nascer em ns aESPERANA de um MUNDO MELHOR quecomea em NS MESMOS.

    SBADO SANTO: OS GRITOS DOSILNCIO...

    DOMINGO: VIVA A VIDA!

  • 7/30/2019 ENSINO RELIGIOSO 1 MEDIO AULA DADAS.

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    O Domingo para os judeus comea na tarde de sbado. Na viglia pascal vemosque Deus no nos abandona nossa sorte. A celebrao da Viglia muito rica, comvrias leituras que nos ajudam a descobrir esta verdade ao longo do tempo: desde

    como cuida e protege os israelitas at como confirma que o caminho da VIDA o seuFilho Jesus. Como o gro que ao morrer d fruto e se transforma em espiga, assimCristo colocado no sepulcro ressuscitar em ns.

    Deus Pai, no nos abandona. capaz de converter a nossa morte em vida. Oque nos parece impossvel torna-se verdade porque NOS AMA. Cristo vive, e nsviveremos por Ele, com Ele, nEle.

    Antonio C. Leite