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ENSINO DE HISTÓRIA COM RECURSOS MIDIÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO CLEBSON CARLOS DE OLIVEIRA 1 FLAVIO LEITE COSTA 2 RESUMO: Nós seres humanos somos movidos pelo conhecimento e evoluímos a cada dia, atrelados às inovações e invenções oriundas do conhecimento, vivemos a cada tempo como parte de uma revolução intelectual graças as práticas do cotidiano educacional. O apreender para muitos infelizmente ainda é uma tarefa cansativa e difícil, nas escolas os alunos desmotivados muitas vezes está relacionado com a grande quantidade de informações que os professores tentam repassar em sala de aula, e às vezes com métodos pedagógicos que não atende mais as expectativas dos alunos, ou seja, somente com explicações básicas dos conteúdos usando métodos tradicionais. Dentre as áreas do conhecimento a disciplinas de história é uma das quais sofre essa negatividade por parte de alguns alunos. No contexto social atual, o professor de história tem pontos positivos para combater esse desinteresse dos alunos, aulas midiáticas pode ser uma opção para motiva-los, além dos slides cheios de imagens históricas atrativas que ajuda no processo de memorização, o professor pode complementar suas aulas utilizando mais das novas tecnologias. O publico jovem tem grande tendência por serem atraídos pelas novas tecnologias, nos dias atuais os celulares, computadores, tabletes e outros aparelhos tecnológicos são de uso diário entre os alunos, nesse contexto especifico há uma possibilidade de inovação nas aulas de História. O objetivo dessa pesquisa é apresentar propostas para as indagações dos alunos e professores, apresentando possíveis possibilidades educacionais para os educadores trabalharem em sala de aula, como documentários teatrais onde os alunos podem fazer o próprio senário, escolher os figurinos e eles mesmos serem os atores das peças teatrais, tem como expectativa que através do construtivismo os alunos despertem o interesse no decorrer das produções de vídeos, pois a ideia é motiva-los a compreender determinados assuntos da história. Essa proposta tem como base metodológica uma pesquisa bibliográfica, qualitativa. A pesquisa aponta que informática na educação pode ser mais uma alternativa para o docente sanar muitos problemas motivacionais que se desenvolvem no ambiente educacional, vale ressaltar a importância das novas tecnologias da informação e da comunicação como ferramenta de motivação em sala de aula. Conclui-se que o uso de recursos tecnológicos são meios alternativos para o processo de ensino e aprendizagem, percebesse que pedagogicamente o ensino e inovação não podem se separar, uma vez que, juntos facilitam no processo de ensino e aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Educação. História. Motivação. Recursos Midiáticos 1 Mestrando em História e Estudos Culturais pela Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Graduado em História. 2 Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia - IFRO. Mestre em Educação e Graduado em História.

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ENSINO DE HISTÓRIA COM RECURSOS MIDIÁTICOS

PARA O ENSINO MÉDIO

CLEBSON CARLOS DE OLIVEIRA1

FLAVIO LEITE COSTA2

RESUMO: Nós seres humanos somos movidos pelo conhecimento e evoluímos a cada

dia, atrelados às inovações e invenções oriundas do conhecimento, vivemos a cada

tempo como parte de uma revolução intelectual graças as práticas do cotidiano

educacional. O apreender para muitos infelizmente ainda é uma tarefa cansativa e

difícil, nas escolas os alunos desmotivados muitas vezes está relacionado com a grande

quantidade de informações que os professores tentam repassar em sala de aula, e às

vezes com métodos pedagógicos que não atende mais as expectativas dos alunos, ou

seja, somente com explicações básicas dos conteúdos usando métodos tradicionais.

Dentre as áreas do conhecimento a disciplinas de história é uma das quais sofre essa

negatividade por parte de alguns alunos. No contexto social atual, o professor de

história tem pontos positivos para combater esse desinteresse dos alunos, aulas

midiáticas pode ser uma opção para motiva-los, além dos slides cheios de imagens

históricas atrativas que ajuda no processo de memorização, o professor pode

complementar suas aulas utilizando mais das novas tecnologias. O publico jovem tem

grande tendência por serem atraídos pelas novas tecnologias, nos dias atuais os

celulares, computadores, tabletes e outros aparelhos tecnológicos são de uso diário entre

os alunos, nesse contexto especifico há uma possibilidade de inovação nas aulas de

História. O objetivo dessa pesquisa é apresentar propostas para as indagações dos

alunos e professores, apresentando possíveis possibilidades educacionais para os

educadores trabalharem em sala de aula, como documentários teatrais onde os alunos

podem fazer o próprio senário, escolher os figurinos e eles mesmos serem os atores das

peças teatrais, tem como expectativa que através do construtivismo os alunos despertem

o interesse no decorrer das produções de vídeos, pois a ideia é motiva-los a

compreender determinados assuntos da história. Essa proposta tem como base

metodológica uma pesquisa bibliográfica, qualitativa. A pesquisa aponta que

informática na educação pode ser mais uma alternativa para o docente sanar muitos

problemas motivacionais que se desenvolvem no ambiente educacional, vale ressaltar a

importância das novas tecnologias da informação e da comunicação como ferramenta de

motivação em sala de aula. Conclui-se que o uso de recursos tecnológicos são meios

alternativos para o processo de ensino e aprendizagem, percebesse que

pedagogicamente o ensino e inovação não podem se separar, uma vez que, juntos

facilitam no processo de ensino e aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. História. Motivação. Recursos Midiáticos

1 Mestrando em História e Estudos Culturais pela Fundação Universidade Federal de

Rondônia - UNIR. Graduado em História. 2 Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia - IFRO.

Mestre em Educação e Graduado em História.

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INTRODUÇÃO

Nós seres humanos somos movidos pelo conhecimento e evoluímos a cada dia,

atrelado às inovações e invenções que são oriundas do conhecimento, vivemos a cada

tempo como parte de uma revolução intelectual graças a praticas do cotidiano

educacional. O conhecimento ganha formas acumulativas, com base na teoria do

construtivismo sempre se tem um mínimo de conhecimento que melhorado e atrelado a

outros saberes ganham formas surpreendes perante a visão humana (BECKER, 1994).

Para Piaget (2007, p. 01) o conhecimento não é:

[...] algo predeterminado nem nas estruturas internas do sujeito, porquanto

estas resultam de uma construção efetiva e contínua, nem nas características

preexistentes do objeto, uma vez que elas só são conhecidas graças á

mediação necessária dessas estruturas, e que essas, ao enquadrá-las,

enriquecem-nas.

Somos seres que precisamos de um ser semelhante para nos inserimos na

sociedade e fazer parte dela para poder nos denominamos de “seres humanos”, mediante

isso somos o reflexos uns dos outros, cientificamente precisamos receber conhecimento

dia após dia já que aprendemos com os nossos semelhantes “na ação e da interação com

o meio” (BRANDOLI; NIEMANN, 2012, p. 04).

Becker (1994) descreve que o conhecimento não é dado, mas sim construído, é

um conjunto de informações e praticas que nós molda, como seres humanos sapiens,

sapiens... e que começamos no seio da família, através do conhecimento empírico sendo

este a base da educação social, na família assim como também no meio social do

indivíduo é que se molda o caráter, o respeito, a honestidade e outros.

A interação face a face entre indivíduos particulares desempenha um papel

fundamental na construção do ser humano: é através da relação interpessoal

concreta com outros homens que o indivíduo vai chegar a interiorizar as

formas culturalmente estabelecidas [...] (OLIVEIRA, 2002, p. 38).

Mas a sociedade não evoluiu e não evolui somente com o conhecimento

empírico, necessitamos de mais e mais, já que vivemos em um sistema capitalista que

indiretamente nos obriga a capacitação, especialização, inovação e outras, “Exige-se do

trabalhador moderno uma visão geral do processo produtivo que, por sua vez, requer o

domínio de novas habilidades que devem ser alcançadas mediante uma educação básica

de qualidade” (CUNHA, 1993, p. 32).

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Assim como também Saviani descreve que:

[...] o trabalhador não pode ter meio de produção, não pode deter o saber,

mas, sem o saber, ele também não pode produzir, porque para transformar a

matéria precisa dominar algum tipo de saber (1994, p. 161).

Isso justifica o ensino coletivo de crianças e adolescentes em espaços

educacionais, e que através de uma grade curricular organizada pedagogicamente se

preparam diariamente para o mercado capitalista (FRIGOTTO, 1994).

Com fins profissionalizantes para o mercado de trabalho a educação é projetada

e direcionada ao individuo desde os seus primeiros dias de aulas nas escolas, pois se

exige “a formação de um novo trabalhador que dê conta destas novas e mais complexas

tarefas [...]” (FREITAS, 1996, p. 04).

Nesse modelo sistematizado o aluno receptor dos conteúdos fica dentro de um

modelo educacional que padroniza o método de aprendizagem, os deixando pouco

motivados. De acordo com Alves a uma necessidade de que:

[...] a escola se transforme em um ambiente motivador, lugar em que os

alunos vão porque gostam, e não porque são obrigados. Vê-se que a

responsabilidade de transformar a escola e as aulas interessantes para o

aluno, é do professor. (2013, p. 50).

Em tais espaços educacionais como a escola, alguns alunos não tem prazer em

frequenta-los diariamente, pois para o aluno aquele ambiente é visto como uma prisão

com horário de chegar e sair, com horário do sinal, horário de uma aula e outra, assim

procede judiadamente todo ano letivo que no final de tudo já servindo de ensaio para os

métodos que em breve será repetido no mercado de trabalho pelo mesmo individuo só

que em idade adulta dentro de uma empresa.

Para Alves (2013, p. 15) a “Motivação encontra-se associado à vontade e ao

interesse. Vontade para fazer um esforço e alcançar determinadas metas”. O problema é

que o aluno enquanto criança ou adolescente raramente se preocupa com o seu preparo

profissional ou com as próprias metas, vivendo dia após dias uma rotina desgastante e

pouca motivada.

Não motivando a irem à escola e muito menos estudarem os conteúdos

preparados pelos professores, às vezes um aluno se motiva para uma ou duas disciplina,

mas deixa a desejar em muitas outras, “à medida que as crianças sobem de série, cai o

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interesse e facilmente se instalam dúvidas quanto à capacidade de aprender certas

matérias” (BUROCHOVITCH; BZUNECK, 2004, p. 15).

Dentre as disciplinas obrigatórias do ensino médio, está à disciplina de história

que os adolescentes nem sempre tem grande interesse por ela, não estudam motivados,

pois vivem um reflexo social cultural que as formulou um desinteresse por tal assunto.

Visto que o professor tem um papel fundamental para com o conteúdo e para motivar os

alunos cai sob a responsabilidade do mesmo trabalhar o lado motivacional do aluno.

“Vale ressaltar a importância das novas tecnologias da informação e da comunicação

como ferramenta de motivação em sala de aula, [...]” (ALVES, 2013, p. 51).

Já que o objetivo da educação é a profissionalização e na adolescência isso é

pouco motivacional, o professor deve ensinar motivando-os de uma outra forma, uma

das soluções para os professores esta relacionada com os recursos midiáticos que

preparado pedagogicamente poderá ser de muita valia no ensino de história, visto que o

publico jovem é atraído por uma gama variável de aparelhos tecnológicos modernos, o

docente pode ver isso como uma luz no fim do túnel, já que se pode “juntar o útil ao

agradável”.

Para Alves (2013, p. 51) “As novas tecnologias da informação e da comunicação

têm sido vista no meio educacional como uma espécie de autodidaxia que vem

desafiando a escola, e todo campo de educação”, pedagogicamente falando os alunos se

motivam muito mais quando a aula deixar de seguir simplesmente o método tradicional

para seguir um método inovador, não que inovar uma aula é possível somente com

aparelhos tecnológicos nas salas de aulas, mas que os aparelhos são percebidos como

umas das alternativas motivacionais para auxiliar no processo educacional.

2 RESUMO DO PROCESSO HISTÓRICO DO ENSINO DE HISTÓRIA NO

BRASIL

As mudanças são um fator relevante para compreender a história e nesse

contexto no Brasil passou-se por vários momentos de transformações e diversos

acontecimentos que fazem parte da nossa história e define nossa nacionalidade e

deixando gerações cada vez mais patriotas.

Com objetivo de pregar o cristianismo na América em 1534, Inácio de Loyola

aprovou a Ordem de Jesus, e a pedido do Rei Dom João III o governador geral Tomé de

Souza em 1549 comanda uma missão religiosa para cristianizar a América através da

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“Companhia de Jesus” os jesuítas vieram para o Brasil e a partir de então teve inicio ao

ensino de história, com ênfase em histórias bíblica ligando quase sempre a moral,

começou a ser disseminada nas aldeias pelos Jesuítas ”assim, a educação, além de muito

restrita, era diretamente vinculada às ideias religiosas” (SOUZA; PIRES, 2010, p. 01).

Segundo Souza e Pires (2010) a história como ciência só ganhou espaço nas

escolas a partir do século XIX quando os primeiros manuais escolares como exemplo os

produzido por Joaquim Manuel de Macedo, professor do Colégio Pedro II. Assim como

também foi a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), uma grande

preocupação de Dom Pedro II era com as questões histórica e geográfica do país, sendo

ele um grande admirador da ciência e um grande intelectual do século XIX manteve

diversos arquivos históricos no instituto favorecendo assim possíveis pesquisas para

enriquecer ainda mais a história do Brasil.

Porém necessitava de regularizar o ensino de história, pois naquele momento

segundo Fonseca (1998, p. 47):

História sagrada e a História profana, ou civil, acabava por fundir, de certa

forma, alguns objetivos das duas. Isso ocorria porque à História atribuía-se

a função de formação moral das crianças e jovens, fosse pelos princípios

cristãos e pela doutrina da religião católica, [...].

Fonseca (2010) afirma que somente a partir do Século XX nas décadas de 30 e

40 no governo Vargas que essa questão foi resolvida com a criação de novos manuais

curriculares escolares e lançamento de novas biografias como livros didáticos e

manuais, já na década de 60 “com o golpe de 1964, História e Geografia vão se fundir

em Estudos Sociais” (SOUZA; PIRES, 2010, p. 02). Voltando a serem disciplinas

independentes somente após o fim da ditadura militar período de redemocratização.

3 EDUCAÇÃO MOTIVACIONAL

A educação familiar é uma pratica muito antiga e aceitável até mesmo para o

leigo, porém a educação profissionalizante carrega o fardo que para muitos e pesado

como “ensinar e aprender” ambos são difíceis, não é algo que motiva a todos, isso

significa que a sociedade não prioriza a educação, e culturalmente repetimos esse

conceito ligado a pratica da “não motivação” educacional social. Precisa-se de

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intervenção educacional, pois “a motivação, ou o motivo, é aquilo que move uma

pessoa ou que a põe em ação ou a faz mudar de curso” (BZUNECK, 2000, p. 9).

Afirma Abramovay et. al. (2015, p. 72) que “O aprender não é uma atividade

prazerosa, mas uma obrigação” de cada cidadão, talvez não é mais um direito, mas sim

um dever que indiretamente nos obriga acompanhar o sistema capitalista.

Os métodos educacionais que são utilizados atualmente já não correspondem

com as necessidades dos alunos, Sousa defende que é necessário o “rompimento com

práticas pedagógicas alicerçadas na linearidade, para que outras possam fazer eclodir

novas e significativas aprendizagens para alunos [...]” (2011, p. 24).

Os alunos tem dificuldade em estudar diversas disciplinas ao longo do dia, pois

não entende que faz parte de todo um processo de formação que qualifica o cidadão e

ajuda na formação do intelecto de cada individuo, o problema se relaciona com a

motivação dos alunos que claramente e percebido pelo pouco interesse de grande parte

deles, “mas cabe ao professor o papel de motivar os seus alunos, sendo, portanto,

indispensável que se leve em conta, antes da ação pedagógica” (ENGELMANN, 2010,

p. 23).

Motivação extrínseca é a busca da satisfação das necessidades pessoais por

meio de ações que movem outras pessoas a satisfazê-las. Essas ações são

secundárias, o mais importante é o retorno que elas produzem. Exemplos:

retribuição financeira pelo trabalho, um elogio que se recebe.

Motivação intrínseca é a busca da satisfação que um resultado de uma ação

produz na pessoa que a realiza e que depende somente do fato de ela realizá-

la. Exemplos: aprender algo novo, ou o simples gosto por estudar.

Motivação transcendental é a satisfação que o resultado de uma ação

produz em outras pessoas diferentes de quem executa a ação. Exemplos: a

ajuda que se dá a um companheiro de turma ou uma festa que se organiza

para uma comunidade carente (PÉREZ-LOPEZ, 1996, p. 58 Apud

OLIVEIRA, 2008, p. 93).

Seguir uma rotina não é fácil nem para nós adultos que já sabemos de nossas

obrigações e que já passamos algumas fazes da vida, fazes que nos deixou grandes

conhecimentos, mas uma criança ou um adolescente que ainda esta nos seus primeiros

anos de vida, ainda com pouca experiência e pouca expectativa, a rotina é ainda pior,

pois somos motivados pelo interesse algo que poucos alunos tem.

Para Andrade (1999) a falta de interesse nem sempre é culpa do próprio aluno,

pode ser variáveis interferências como até mesmo a própria família, contextualiza Piletti

que:

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A família e o primeiro elemento social que influi na educação. Sem a família

a criança não tem condições de subsistir. Tal necessidade não é apenas de

sobrevivência física, mais também psicologia, intelectual, moral e espiritual

(2006, p. 17).

Também podemos justificar a falta de interesse dos alunos quando o professor

falha ao preparar a sua aula que os alunos às vezes consideram uma aula arcaica, a

“Metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do

conhecimento” (Idem, p. 111).

Nesse sentido a escola não terá a sua função, pois de acordo com Gadotti:

A escola é um espaço de relações. Neste sentido, cada escola é única, fruto

de sua história particular, de seu projeto e de seus agentes. Como lugar de

pessoas e de relações, é também um lugar de representações Sociais (2007,

p. 10).

O Professor de psicologia na Universidade de Boston, Dr. Peter Gray, descreve

que no contexto atual muito alunos vê a escola como um ambiente de lazer, mas não um

lazer educacional, para eles é simplesmente um lugar para reencontrar os amigos,

simplesmente para muitos serve de refugio com objetivo de fugir dos afazeres

domésticos ou até mesmo afirmam para evitar a “chatice” dos pais. Para outros a escola

é um lugar hostil e em hipótese alguma desejavam estar ali, não gosta da mesma rotina

todos os dias isso por iço fica entediado, falam que não precisam estudar isso ou aquilo

das disciplinas, não querem estar ali e contam os minutos e segundos para o sinal tocar e

ir para casa. Nesse contexto alguns alunos vê a escola negativamente, ou seja, sendo

parte do fracasso, o que não é, segundo Charlot o fracasso escolar:

[...] não existe; o que existe são alunos fracassados, situações de fracasso,

histórias escolares que terminam mal. Esses alunos, essas situações, essas

histórias é que devem ser analisados, e não algum objeto misterioso, ou

algum vírus resistente, chamado “fracasso escolar” (2000, p. 16).

Se colocarmos no lugar dos alunos como agiríamos, como entenderíamos esse

processo educacional, como nós motivaríamos estar ali na escola, como poderíamos

trocar o conforto dos nossos lares simplesmente para irmos a escola passar mais umas

horas de tedio como dizem os próprios alunos.

Segundo Engelmann (2010, p. 17) a motivação “é fundamental no processo de

ensino e aprendizagem”, sabe-se que os alunos têm dificuldade ou não tem motivação

em compreender alguns assuntos de história, às vezes não querem e não entendem

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porque estudar reclama das leituras necessárias, reclamam que é um assunto antigo

muito arcaico para estudar no presente, dizem que não vão precisar no futuro e fazem

muitas outras indagações ou reclamações a respeito.

4 RECURSOS MIDIÁTICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA

A aquisição do conhecimento passou por diversos métodos educacionais, por

diferentes estágios na trajetória humana, pois ensinar sempre foi uma das atividades

entre nós seres humanos, podemos exemplificar que na Grécia antiga era um método de

ensinamento que Platão seguia o “Paidéia”, através da oralidade os discípulos recebia o

ensinamento, não em um ambiente fechado, mas em diversos locais onde professor e

aluno estavam sempre em movimento (LOBATO, 2001).

Guillot afirma que “o mundo concreto é irrigado pelas novas tecnologias.”

(2008, p.165), Atualmente a geração y ou z são os jovens que vivem vulneráveis perante

as novas tecnologias, para muitos a simples atividade de “ver TV, comunicar-se pela

internet, jogar no computador, tudo isso é percebido como não fazer nada” (FISCHER,

2008, p. 679). Fazem coisas assustadoras para se apoderar e estar com os aparelhos

vinte e quatro horas por dia, vivendo momentos duradouros no usa de alguns deles

como TV, Tablete, Computador, Celular e outros, segundo o Ministério da Educação

(ME) na atualidade “não consegue imaginar o mundo sem TV, sem computador, sem

internet, sem chats, sem sites, sem celulares, etc.” (2009, p. 33).

Neste contexto, dentre os usuários mais interessados em atividade deste

gênero, como o vídeo digital, estão crianças e adolescentes, um público que

crescentemente se identifica muito com esse tipo de mídia, dado seu caráter

altamente motivacional (SOUSA, 2011, p. 29).

Para Accorsi (2005) e Machado (2005) deve-se identificar estratégia de

aprendizagem. Aproveitando essa oportunidade o professor poderá utilizar desses

recursos que são acessíveis aos alunos para poder preparar e executar as aulas, já que os

alunos fazem de tudo para estar com esses aparelhos e principalmente o celular que já é

um acessório indispensável entre os alunos, pois a maioria dos alunos do ensino médio

tem entre 15 a 18 anos de idade, facilitando ainda mais o trabalho do professor na aula

de história. Cabe ao professor saber utilizar esses recursos para motivar os alunos, “ir ao

encontro dos interesses dos alunos é fundamental para que o professor consiga fazer

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com que os alunos se interessem pelas matérias que efetivamente pretende que eles

aprendam” (JESUS, 2008, p. 28).

Monteiro e Giovanni (2000, p. 129) defende a continuidade da qualificação:

A formação de um profissional (em qualquer área que atue) configura-se

sempre como um processo continuo que deve acompanhar toda a sua

trajetória, é indiscutível a necessidade de ações educacionais voltadas para

o chamado processo de formação continuada.

O professor tem um papel muito importe nesse cenário motivacional dos alunos

“enquanto o capital está interessado em preparar um novo trabalhador nós (professores

progressistas) estamos interessados em formar um novo homem” (FREITAS, 1995, p.

127).

Matos (2003) afirma que os adolescentes passam por momentos de oscilações, ora

criança, ora adultos e vivem essa faze no ensino médio, momento de despertar um

interesse maior para os estudos, pois almejam o ingresso na graduação e para isso

precisam de boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), não só isso a

própria idade já o faz despertar o interesse, o professor é “responsável por ensinar o

aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vista. Ao professor cabe ensinar

o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros

problemas em problemáticas”. (SCHMIDT, 2004, p.57).

No Currículo Modelado pelos Professores (2000, p. 166) o professor é:

[...] um mediador decisivo entre o currículo estabelecido e os alunos [...],

[...] um modelador dos conteúdos que se distribuem e dos códigos que

estruturam esses conteúdos, condicionando, com isso, toda a gama de

aprendizagens dos alunos.

Para Not (1993) toda atividade requer um dinamismo, com a dinâmica o

professor traz todos os contextos históricos para os dias atuais como exemplo disso as

lideranças politicas quando jovens começa a querer entender o presente vai entender que

precisa de história do passado como exemplo.

Facilmente os jovens se relacionam muito bem com os aparelhos celulares e

nessa facilidade dos alunos os trabalhos podem ser todos executados com auxilio dos

celulares dos próprios alunos além de usar slides, data shou, loza digital ou cessão de

cinema o professor pode trabalhar com documentários sendo eles organizados pelos os

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próprios alunos, isso com certeza motiva grande parte dos alunos, afirma Sousa (2010,

p. 22):

Encontra-se nesta perspectiva, a possibilidade para que professores da

Educação Básica e de outros mais variados níveis de ensino, possam rever

concepções de sustentação de suas práticas cotidianas, terem acesso e

apropriem-se de conhecimentos necessários para trabalharem com a

produção de vídeos digitais na sala de aula ou outras interfaces nas diversas

disciplinas escolares, com vistas a propiciar motivação e aprendizagem.

Os documentários produzidos pelos próprios alunos podem ser intermediados e

com critérios avaliativos pelo professor, podem ser os autores, atores, editores,

diretores, cinegrafistas, figurinistas do próprio trabalho. Defendido por (PIAJET,1973,

p. 16) “O que é desejado é que o professor deixe de ser um expositor satisfeito em

transmitir soluções prontas; o seu papel deveria ser aquele de um mentor, estimulando a

iniciativa e a pesquisa”. Dificuldades para edição dos vídeos é algo simples para alunos

contemporâneos, pois iram usar somente o celular para fazer as filmagens e o

computador para edição.

Afirma Carneiro (1999, p. 10):

As escolas devem incentivar que se use o vídeo como função expressiva dos

alunos, complementando o processo ensino-aprendizagem da linguagem

audiovisual e como exercício intelectual e de cidadania necessária em

sociedade que fazem o uso intensivo dos meios de comunicação, a fim de que

sejam utilizados crítica e criativamente.

O foco de tudo isso esta relacionado com a motivação dos alunos, nesse sentido

percebe o desejo por produzir um bom documentário ou até mesmo quem sabe o melhor

documentário da turma, isso será uma rivalidade entre os grupos. “O professor de

História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber-

fazer, o saber-fazer-bem, lançar os germes do histórico” (SCHMIDT, 2004, p. 57). De

inicio os documentários serão amadores, mas a expectativa que através do

construtivismo os alunos melhores vídeo após vídeo, pois a ideia é motiva-los a

compreender determinado assunto da história.

Sousa (2010, p. 30) “em sala de aula, o professor pode promover interatividade,

utilizando as potencialidades do vídeo”. Uma sugestão para os documentários seria a

própria explicação dos conteúdos na frente das câmeras, uma explicação objetiva e clara

para que os ouvintes entendam, nesse contexto como ira apresentar uma aula e filmar se

não souber o conteúdo, ai vem à importância de filmar, pois diante disso o aluno não ira

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falar qualquer coisa como em um trabalho qualquer, a ideia é que assim realmente

desperte o interesse em estudar o assunto.

Outra ideia seria documentários teatrais onde os alunos iram fazer senário,

escolher os figurinos e eles mesmos serem os atores das peças teatrais, como exemplo o

professor ira trabalhar com a turma a Era Napoleônica, um assunto riquíssimo para fazer

um teatro, pois envolve guerras, questões politicas e outras. Com a participação direta

dos alunos para executar os trabalhos, os conteúdos é o elo que liga os professores e os

alunos, nesse sentido é aceitável a participação dos alunos já que “O aluno aprende

quando o professor aprende; ambos aprendem quando pesquisam. Como diz Paulo

Freire, “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino” (GADOTTI, 2007, p.12).

Gasparin (2005) apresenta propostas para o desenvolvimento eficaz de ensino e

aprendizagem sempre envolvente com a transformação social. Nesse contexto os

documentários não precisam ser todos produzidos em sala, pois ha uma necessidade de

transformar o aluno não somente em sala de aula, mais sim no seu meio social, como

diz Gadotti (2007, p.12) “A escola não é só um espaço físico”. Se o que defini a escola

não é um espaço físico então a escola pode estar em qualquer lugar, ou seja, onde o

aluno esta, nesse sentido os locais e ambientes de gravação cada aluno tem a

criatividade e se organiza com o grupo, de acordo com Bzuneck (2000, p. 10) “toda

pessoa dispõe de certos recursos pessoais, que são tempo, energia, talentos,

conhecimentos e habilidades, que poderão ser investidos numa certa atividade”.

Em sala os alunos iram discutir o assunto com o professor e após as gravações

faram as apresentações dos documentários para avaliações, correções e sugestões do

professor, depois de tudo pronto o que fazer com os belíssimos documentários que será

uma fonte de pesquisa e estudo, servira até mesmo de base para outros documentários.

A aprendizagem vai além da sala de aula pois:

Os estudantes não constroem seus saberes em relação ao conhecimento

histórico somente com o adquirido nas aulas de história da escola, mas

também por intermédio das variadas redes sociais que podem incluir família,

o grupo de iguais, grupos culturais, políticos, religiosos e igualmente através

das mídias e das novas tecnologias de informação (MEINERZ, 2012, p. 05).

Para Hall (2004) o interessante é que a aprendizagem cooperativa é uma forma

de ensino em que estudantes trabalham juntos, nesse contexto para despertar o interesse

pelo assunto e aumentar ainda mais o interesse dos alunos em produzir cada vez

melhores documentários, esses arquivos podem ser trabalhados como material didáticos

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e disponibilizado no youtube, blogs, jornal escolar e outros, defende Sousa que “ainda

que orientados pelo professor os alunos possam desenvolver habilidades cognitivas, na

aprendizagem multimídia para construção de vídeos digitais com conteúdos escolares”

(2011, p. 24).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de tais argumentos percebesse que pedagogicamente o ensino e inovação

não podem se separar uma vez que, juntos facilitam no processo de ensino e

aprendizagem, percebe-se que esse processo pode variar de acordo com a metodologia

de ensino adotada pelo professor de história, portanto a aprendizagem poder ser mais

motivadora para o publico jovem quando vem auxiliada com novas tecnologias, é

sempre bem receptível para o este público que esta em busca de conhecimentos.

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