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Cada coisa tem o seu sabor. A maté- ria, o homem, a vida cotidiana com as suas múltiplas facetas, tudo, enfim, tem um sabor peculiar. Se excluirmos da vida o sabor, ela perderá a sua atração e o homem não terá mais vontade de viver. No campo religioso também existem re- ligiões que têm sabor e as que não o têm. Pode parecer estranho, mas há religiões que despertam verdadeiro pavor. Nelas os adep- tos vivem sob o constante temor das divin- dades, aprisionados pelos dogmas, não go- zam da menor liberdade. A esse tipo de Fé, eu denomino “Fé Infernal”. O objetivo da Fé é alegrar a vida, dar-lhe tranquilidade e permitir que se desfrute do sabor de viver. Então as coisas da natureza transfiguram-se: as flores, o vento, a lua, o cântico dos pássaros, a beleza das águas e das montanhas passam a ser vistos como dádivas de Deus para alegria das criaturas. Passamos a agradecer os alimentos, o ves- tuário e a casa em que vivemos, consideran- do-os como bênçãos, e a simpatizar com todos os seres, mesmo os irracionais e os inanimados. Sentimos que até o pequenino verme da terra se acha próximo de nós... É o estado de êxtase. A Religião deve levar o homem à despre- ocupação, que é o estado ideal. Se ele en- frenta um problema, que aprenda a deixá-lo nas mãos de Deus, tão logo sejam aplicados os recursos humanos para a sua solução. Eu procedo assim: aquilo que me parece difícil e incompreensível, remeto aos cuidados do Absoluto – e dou tempo ao tempo. Numero- sas experiências minhas demonstraram que tal prática dá resultados além dos espera- dos. Mais ainda: eles ultrapassam todos os desejos formulados. Por isso, quando surge algo desagradável, confiando em Deus, logo admito que é prenúncio de bons aconteci- mentos. Acho interessante quando compre- endo, depois, que o mal aparente determi- nou a vinda do bem. Então as preocupações tornam-se ridículas, sinto-me grato e perce- bo que minha vida é um contínuo milagre... Eis o que chamo de maravilhoso Sabor da Fé. 25 de janeiro de 1949 IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO ABRIL 2018 61 Sabor da Fé ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA Shin Verdade Zen Bem Bi Belo “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama

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Cada coisa tem o seu sabor. A maté-ria, o homem, a vida cotidiana com as suas múltiplas facetas, tudo, enfim, tem um sabor peculiar. Se excluirmos da vida o sabor, ela perderá a sua atração e o homem não terá mais vontade de viver.

No campo religioso também existem re-ligiões que têm sabor e as que não o têm. Pode parecer estranho, mas há religiões que despertam verdadeiro pavor. Nelas os adep-tos vivem sob o constante temor das divin-dades, aprisionados pelos dogmas, não go-zam da menor liberdade. A esse tipo de Fé, eu denomino “Fé Infernal”.

O objetivo da Fé é alegrar a vida, dar-lhe tranquilidade e permitir que se desfrute do sabor de viver. Então as coisas da natureza transfiguram-se: as flores, o vento, a lua, o cântico dos pássaros, a beleza das águas e das montanhas passam a ser vistos como dádivas de Deus para alegria das criaturas. Passamos a agradecer os alimentos, o ves-tuário e a casa em que vivemos, consideran-do-os como bênçãos, e a simpatizar com todos os seres, mesmo os irracionais e os

inanimados. Sentimos que até o pequenino verme da terra se acha próximo de nós... É o estado de êxtase.

A Religião deve levar o homem à despre-ocupação, que é o estado ideal. Se ele en-frenta um problema, que aprenda a deixá-lo nas mãos de Deus, tão logo sejam aplicados os recursos humanos para a sua solução. Eu procedo assim: aquilo que me parece difícil e incompreensível, remeto aos cuidados do Absoluto – e dou tempo ao tempo. Numero-sas experiências minhas demonstraram que tal prática dá resultados além dos espera-dos. Mais ainda: eles ultrapassam todos os desejos formulados. Por isso, quando surge algo desagradável, confiando em Deus, logo admito que é prenúncio de bons aconteci-mentos. Acho interessante quando compre-endo, depois, que o mal aparente determi-nou a vinda do bem. Então as preocupações tornam-se ridículas, sinto-me grato e perce-bo que minha vida é um contínuo milagre...

Eis o que chamo de maravilhoso Sabor da Fé.

25 de janeiro de 1949

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

ABRIL 2018 Nº 61

Sabor da FéENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

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Chamo-me Elisabete Aparecida Ferraresi e dedico no Núcleo de Johrei da Margem Sul.

A experiência que passo a relatar ocorreu durante o ano de 2017 com a intensificação da purificação da minha mãe, que já se encontrava acamada há cerca de cinco anos.

No início daquele ano, comecei a aperceber-me, do agravamento de sua purificação, o que me causava um enor-me sofrimento por estar longe e não ter condições, inclusive financeiras, de ir ao Brasil. Durante todo este período apro-fundei o Sonen com que orava, dedicava e lidava com esta situação, reconhecen-do que Deus está no comando de tudo e que eu estava a passar por este sofri-mento, porque era necessário para a mi-nha evolução e cumprimento da minha missão.

Tudo isto, fez-me recordar um caso de uma paciente portuguesa, que tinha no Brasil, que perdeu a mãe em Portu-gal e ficou muito triste porque não teve a possibilidade de vir ao seu funeral. Esta lembrança esteve presente comigo to-

dos estes anos e se intensificava à me-dida que o estado clínico da minha mãe piorava.

Todas as vezes em que vinha o sofri-mento, dizia a Meishu-Sama onde quer que eu estivesse: “Meishu-Sama eu te-nho que passar por isto, mas tenho a certeza que o Senhor está ao meu lado. Este sofrimento não é só meu. Foi da mi-nha paciente, de tantas outras pessoas que passaram por situações parecidas e de nossos antepassados com esta afini-dade. Obrigada pelas purificações, que consigamos nos ligar a Deus de alguma forma através deste sofrimento e que saibamos o caminho que Deus quer que façamos.” E com isso, sentia-me cada vez mais amparada, protegida e ouvida por Meishu-Sama.

Num dos Cultos Mensais de Gratidão na Sede Central, tive a oportunidade de receber Johrei e orientação com o nos-so Presidente, Reverendo Carlos Eduar-do Luciow que me perguntou: “Você tem condições de ir ver a sua mãe?” Respon-di que não; ao que o Reverendo orientou: “Então, esqueça e cuide, com amor, de quem Meishu-Sama puser na sua fren-te!”

No meu plantão, ao partilhar a orien-tação recebida com uma frequentadora que acompanhava, a mesma relatou-me que havia tido uma graça de resolução de conflito grave com a mãe, a partir do momento que conheceu a nossa Igreja e começou a dedicar.

Uns tempos depois, cheguei à Igre-ja particularmente triste, porque tinha acabado de receber notícias do agrava-mento do estado clínico da minha mãe. Sentei-me diante do Altar e sentindo a minha incapacidade de ir ao Brasil, con-segui abrir o meu coração e expor o meu sentimento mais profundo e verdadeiro a Meishu-Sama: “Sim, eu quero estar mais uma vez com a minha mãe, mas não te-nho possibilidade económica para ir. Se o Senhor acha que eu devo estar ao lado dela neste momento, tenho a certeza que

“Aprofundei a importância de buscar o que Deus quer que tenhamos e façamos em todas as situações da nossa vida.”

EXPERIÊNCIA DE FÉ

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me põe lá; mas se eu não for, é porque tenho que passar por isto; agradeço de qualquer maneira e sei que está comigo!” E também disse: “Se houver algo que eu tenha que praticar para receber esta per-missão, por favor, me mostre e seja bem claro, porque o Senhor me conhece!” E dediquei com esse sentimento.

No dia seguinte, ao dizer a uma amiga o estado clínico da minha mãe, ela disse que eu tinha mesmo que ir ao Brasil vê-la mais uma vez e que alguns dos meus amigos e familiares iriam-se juntar para pagar a passagem e as despesas men-sais, para que eu pudesse ir e ficar sem trabalhar 3 semanas. Nem queria acredi-tar!

Na estadia no Brasil, recebi inúme-ras graças de Meishu-Sama, sendo a que considero mais importante, foi ter tido o horário de visitas liberado na Clíni-ca onde minha mãe estava internada. Li muitos Ensinamentos em voz alta sobre o Mundo Espiritual, sobre o significado da morte, enfim, era como se estivesse a doutrinar e a encaminhar o espírito da

minha mãe nesta passagem que acabou por acontecer uma semana após o meu regresso a Portugal.

Ter tido a permissão de viver com minha família este momento tão impor-tante, foi uma graça recebida e gravada eternamente no meu coração. Isto alicer-çou o nosso amor e cumplicidade.

O meu aprendizado é: “Seja since-ro com Deus! Abra o seu coração, fale dos seus medos, desejos, de tudo. Con-te com Ele em qualquer situação e não desperdice as oportunidades de dedicar na Obra Divina.” Também aprofundei a importância de buscar o que Deus quer que tenhamos e façamos em todas as si-tuações da nossa vida.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama por atuarem em cada um de nós para a nossa evolução espiritual e cumprimento da missão. Materializei a minha gratidão através de dois donativos especiais; um antes e outro depois da viagem e con-firmei o meu compromisso de Servir na Obra Divina.

Muito obrigada!

MORADAS E CONTACTOS DA IMMPCATEGORIA UNIDADE MORADA CÓDIGO POSTAL TELEFONE RESPONSÁVEL EMAIL OUTROS

PresidenteSede Central Rua Vitorino Planas nº 143 3040-275 Coimbra 916 124 188

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Núcleo Praça da Républica Praça da Républica, 1º andar 4050-498 Porto916 124 188 Min. António Carlos Pessoa

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- De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 10 às 19h

Núcleo Aveiro Rua Cândido dos Reis, 86 - 2º Esq. - T2 3770-209 Oliveira do Bairro

935 310 898 Min. Fernando Chagas [email protected] Sábado das 14h às 16h30

966 136 936 Sra. Mª. de Jesus AfonsoJohrei Center Lisboa

Rua António Albino Machado, 15A Quinta dos Barros

(Também reuniões nos respectivos locais)1600-831 Lisboa

912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva [email protected]

Telf.: 213 156 576 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h

- Sábado das 14 às 19h

Núcleo Amadora e Sintra 912 545 269 Min. Octávio Fonseca [email protected]úcleo Margem Sul 912 269 525 Min. Filipa Pimenta

[email protected]úcleo Margem Sul 917 807 455 Srta. Elisabete FerraresiNúcleo Oeiras e Cascais 912 269 525 Min. Filipa Pimenta

Núcleo Ribatejo (Reuniões nas casas dos membros)912 201 420 Min. Luciano Vita da Silva

[email protected] 205 353 Min. João Lima

Núcleo Alentejo e Algarve (Reuniões nas casas dos membros) 918 032 962 Min. Ricardo Azevedo [email protected]

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todos muito bem-vindos! (Palmas).Estamos no domingo de Páscoa. Boa

Páscoa a todos! (Obrigado)É uma festa muito importante do nosso

calendário, a festa de renascimento. Renas-cimento do amor, renascimento da fé, re-nascimento de todos os bons sentimentos do Homem. Não é? (Sim) É um período em que muitas pessoas viajam para a aldeia, vi-sitar a família, e por isso sentimos a falta de muitas pessoas hoje.

Nos dias 24 e 25 de março realizámos aqui, um Seminário Nacional para missioná-rios como preparação para o Culto do Pa-raíso Terrestre. Foram dois dias maravilho-sos. Quem estava presente, pode levantar a mão? Gostaram? (Sim) Foi muito bom, não é? (Sim)

Do dia 26 ao dia 28 de março tive a per-missão de visitar as Unidades Religiosas ligadas ao Johrei Center Coimbra, nomea-damente, o Núcleo da Batalha, no Distrito de Leiria; o Núcleo de Oliveira do Bairro no

Bom dia a todos!(Bom dia!)

Como os senhores estão a passar? Estão todos bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)Graças a Deus e ao Messias Meishu-

Sama!Quero começar a minha palestra por

agradecer a todos os senhores a vossa sin-cera dedicação que nos permite, cada vez mais, expandir a Obra de Deus e do Mes-sias Meishu-Sama aqui em Portugal. Muito obrigado!

Quem está a vir hoje pela primeira vez pode levantar a mão? Sejam muito bem-vindos! (Palmas)

Que esta seja a primeira de muitas ou-tras visitas!

Estamos também a receber membros das seguintes Unidades Religiosas: Mar-gem-Sul, Amadora e Sintra, Oeiras - Cas-cais, Lisboa, Amarante, Porto, Aveiro e natu-ralmente Coimbra. E ainda do Brasil. Sejam

CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO – ABRIL / 2018

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALREVERENDO CARLOS EDUARDO LUCIOW

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Distrito de Aveiro; casas de membros em severa purificação e também a casa de um missionário em Vale de Cambra, onde ele desenvolve um excelente trabalho de horta caseira, na escola onde trabalha. Agrade-ço a todos o carinho com que fui recebido e pude constatar que estão se esforçando para expandir a Obra Divina onde moram. Prova disto foram os inúmeros relatos de ex-periências de fé que ouvi em todas as visitas. Estarei orando para que Deus e o Messias Meishu-Sama os abençoem cada vez mais!

Durante o Seminário Nacional, pudemos

aprofundar bastante a importância de como nos preparar para este Culto Especial, que marca a Transição da Era da Noite para a Era do Dia. Estudámos Ensinamentos, tive-mos práticas das três Colunas da Salvação. Depois tivemos a limpeza espiritual da Sede Central, onde pude ver muitas pessoas emocionadas durante essa atividade.

Mas o que é que representa esse Culto do Paraíso?

Existe um fenómeno cósmico que é a Transição da Era da Noite para a Era do Dia. Assim como existe o dia e a noite de vinte e quatro horas, existem também grandes dias e grandes noites de milénios, onde numa predomina a energia do fogo e na outra a energia da água; numa prospera mais, a cul-tura espiritual e na outra, a cultura material. Foi assim que a humanidade veio evoluindo. Então, essa transição acontece fora de nós, quer nós queiramos ou não. Quer nós dese-jemos ou não, acontece! Quando dormimos de noite, na manhã seguinte, quer queira-mos ou não, o Sol nasce. Não é assim? (Sim) E quando começa o dia, quer queiramos ou não, chega uma hora em que o Sol também se põe. Assim, existe esse ciclo. Espiritual-mente também existem ciclos. Só que da mesma forma que no mundo material,

Ofertório de Gratidão pelo representante dos participantes: Sr. José Martins Gomes de Matos

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há pessoas que de manhã quando surge o Sol levantam e vão trabalhar. E têm aqueles outros que viram para o lado e continuama dormir, preguiçosos. Não é? (Risos) Mas qual é a diferença entre quem levanta de manhã e vai trabalhar e o outro que fica a dormir sem fazer nada? É que um no final do mês um tem o salário e o outro não tem! Não é assim? (Sim) Espiritualmente é a mesma coi-sa! Já teve um alvorecer espiritual do dia 15 de junho de 1931 com o início de uma Nova Era. Teve quem recebesse a mensagem, acordou e está a trabalhar pela construção do Paraíso e tem quem continua a dormir num “berço esplendido” do próprio egoísmo e do próprio materialismo, indiferente a essa mudança dos tempos.

Assim, esta preparação, onde ela é fei-ta? Dentro de nós! Existem duas coisas: uma fora de nós, que é o Culto, a cerimó-nia religiosa no dia 10 de junho, que é o dia de Portugal, quando nós tradicionalmente antecipamos o Culto do Paraíso Terrestre, para depois no dia 15 se fazer nas unida-des. Então no dia 10, encontrar-nos-emos aqui para fazer uma cerimónia de comemo-ração de algo que vai acontecer dentro de nós. A Transição dentro de nós. Ela começa fora independentemente da nossa vontade, mas quem a promove dentro de nós, somos nós mesmos. Ninguém pode mudar o pró-prio interior sem desejar. Da mesma forma que, com o nascer do Sol, se não abrirem

as janelas da vossa casa para que a luz en-tre. Se deixarem tudo fechado, mesmo que lá fora esteja um Sol maravilhoso, estarão no escuro. Assim, é necessário abrir as ja-nelas, as portas da alma para que a Luz de Deus possa entrar. E o que é que faz o Ho-mem deixar o coração fechado? É o culto do próprio ego, da própria vontade egoista, colocando o seu umbigo como o centro do Universo. Quando isso acontece, inevitavel-mente, ele faz alguém sofrer e o sofrimento desse alguém, depois, torna-se a causa da sua infelicidade.

Meishu-Sama veio anunciar-nos a Tran-sição, que Deus lhe revelou, para que o Ho-mem fizesse essa Transição do egoísmo para o altruísmo. Isso é que é sair das Tre-vas e ir para a Luz. É sair do culto do próprio ego para o culto do “altrui”, do outro, que é o altruísmo. Então, durante esse Seminário Nacional estudámos como fazer essa Tran-sição. Por exemplo: aqui na Sede Central fi-zemos vários trabalhos atá agora. Primeiro as casas de banho, depois o esgoto, depois o corrimão lá fora. Conforme apareceram os trabalhos, as necessidades, fomos fazendo as intervenções. Não é assim? Muitos aqui dedicaram valorosamente. Agradeço de coração pelo que já fizeram e pelo que vão continuar a fazer! Porque muita coisa ainda vai ser feita, pouco a pouco. Então, qual é o primeiro passo para melhorarmos? Detetar o problema! A segunda coisa é fazermos o

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quê? Estudamos a intervenção que tem que ser feita. Reunimos as condições e os ele-mentos humanos que vão trabalhar. Depois, fazemos a obra e corrigimos os problemas. Porque é que eu estou a dizer isso? Porque é a mesma coisa com o nosso interior. Exis-te muita coisa a ser melhorada, a ser cor-rigida e a primeira coisa é detetar o que é que precisa ser melhorado dentro de nós. Na nossa personalidade, no nosso caráter, no nosso modo de ser, de pensar, de falar, de agir. E detetando, utilizarmos os Ensina-mentos de Meishu-Sama como “ferramen-tas” para, praticando-os, nos corrigirmos. Muita gente acha que já está pronta. Acha que já está perfeita. Talvez ache até que já está divina. (Risos) Os outros é que estão er-rados. As coisas não vão bem porque os outros estão errados. Ele já está perfeitinho. (Risos) Mas nenhum de nós está perfeito. Nós estamos em obras! Não sei se vocês já chegaram num aeroporto, numa estação em que estão a fazer obras. Eles colocam uma placa assim: “Pedimos desculpas pelo inconveniente. Estamos a fazer obras para melhorar o serviço.” Já viram, não é? (Sim) Nós também devíamos andar com uma pla-ca no peito a dizer: “Peço desculpa estou em obras. Sou imperfeito e estou a fazer um monte de coisas que não devo. Peço des-culpas!” (Risos) Estamos todos em obras! O nosso ego é que nos faz acreditar que nós já somos perfeitos e os errados são os outros.

É por isso que a vida não melhora. Passa o tempo, colocamos a culpa no governo, a culpa no pai, na mãe, na mulher, no vizinho, toda a gente tem culpa. No ministro, isso é uma maravilha: “Essa igreja não melhora porque o ministro...” (Risos) Lógico ele que não está perfeito, como toda a gente tem defeitos. A começar por mim, estamos to-dos em obras!!!

Querer ser um ser paradisíaco, é ser quem reconhece os próprios erros, faz uma autoanálise, faz um programa de “trabalhos” a realizar no seu pensamento, no seu sen-timento, no seu comportamento e se es-força para melhorar. A quem? A si mesmo! Se quer criar uma confusão, tente mudar o outro. “Ahhh, conflito garantido!” (Risos) Por-que na hora em que eu disser: “A senhora está errada nisso, tem que mudar nisso”, automaticamente, por autodefesa, ela vai apontar para mim e vai dizer: “Mas tu tam-bém isso, isso, isso e aquilo” e acaba por virar uma lista maior ainda. Já vivemos isso! Dentro de casa, no trabalho, o patrão com o empregado, o empregado com o patrão, um vizinho com outro vizinho, na assembleia de condomínio do prédio, Deus me livre! Não é? (Sim) Isso é a vida do Homem. Só que o egoísta, materialista, ele não muda, morre a dizer que tem razão e quem tem que mu-dar são os outros. O religioso, espiritualis-ta reconhece isso e se esforça por mudar, a quem? A ele mesmo! Até mesmo porque,

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inteligentemente, não sendo possível mudar os outros, não adianta nada!

Deste modo, preparar-se para o Paraí-so, Paraíso esse que conforme nos orienta o nosso querido Líder Espiritual Kyoshu-Sama já existe dentro de nós. Não é um lugar fora. É um lugar dentro. Podem ir para o lugar mais bonito que houver no mundo, para um hotel de dez estrelas, luxuosíssimo, com as melhores comidas, piscinas, mas se as pes-soas que estiverem à sua volta forem confli-tuantes, mentirosas, falsas, agressivas, esta-rá no paraíso? (Não) Não! Vai estar no inferno! Eu já estive em muitas casas luxuosíssimas, pareciam aquelas casas de Hollywood que se vê nos filmes. Fui visitar, e era um infer-no! E pelo contrário, já estive em casas nor-mais onde as pessoas se amavam umas às outras, se respeitavam, e eu não tinha nem vontade de ir embora, de tão bem que me sentia lá. Assim, o conceito de Paraíso tem a parte material que não pode ser esquecida, mas se não estiver nos nossos corações não adianta querermos construir fora.

Assim, esse ano temos o lema: “A refor-ma da sede é e reforma da nossa fé”. Para que a Sede seja um lugar paradisíaco são necessárias três condições. A primeira é a beleza natural, criada por Deus. Essa é a pri-meira beleza. A segunda é a beleza arqui-

tetónica do projeto. Tem várias fotos por aí. Depois olhem. É um projeto muito bonito. Já mostrei até em outros países. Arquitetos de outros lugares admiraram a beleza do proje-to. É a beleza arquitetónica e dos jardins. E a terceira, é a beleza humana, das pessoas que vão frequentar esse lugar. Porque se as pessoas que aqui vierem, olham a paisagem espetacular, olham as condições físicas do local, maravilhosas, uma Nave espetacular. Mas depois falam com um que não está a fa-lar com o outro, falam com o outro que está em intriga com o outro, vão dizer: “Está tudo muito bonito, mas não volto aqui!”

Se nós queremos encontrar o Paraíso que Kyoshu-Sama nos orienta que já exis-te dentro de nós, a primeira coisa a fazer é dar amor aos outros. Não existe outra forma. Mas dar amor é dar o que a pessoa precisa para crescer, dar amor não é dar miminhos. Vamos entender o que é que é amor. Amor é o que faz crescer. Miminhos, beijinhos e concordar com quem está errado, isso não é amor. Se a pessoa está errada, você com educação, com gentileza, chama a pessoa à razão, raciocina junto com ela para melhorar o que tem que melhorar. De contrário, isso é um erro que muitos pais cometem, que con-fundem amor com carinho. No amor precisa também ter a rigorosidade, senão não cres-

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cem, estragam. Essa Sede Central, com es-sas três características de Paraíso, beleza natural, beleza arquitetónica das instalações e beleza humana, poderá tornar-se um lu-gar em que Deus se manifesta. Deus existe, está em qualquer lugar, mas vai manifestar-se onde Ele tiver condições de atuar. Num lugar onde prevalecem os egos, Deus nem chega perto. Ele diz assim: “Vocês estão assim... então façam vocês e pronto!” e vai para outro lugar. E vocês ficam ali batendo, brigando, briga de egos. Para que Deus pos-sa manifestar-se precisamos, antes de mais nada, ter a capacidade de dialogarmos uns com os outros, educadamente. Porque mui-ta gente não fala, não fala, não fala; engole, engole, engole, até que chega uma hora que explode, vomita tudo e fala até o que não deve. Aí passa da razão para o erro. O espi-ritualista tem de conseguir essa capacidade de, educadamente, com amor, expor o seu ponto de vista, ouvir a opinião do outro, dia-logar, falando e ouvindo. E não que falar o que quer, porque acaba por ouvir o que não quer!

Por isso é que “estamos em obras”, por-que somos uns os “operários” dos outros. Nas obras não tem aquele que vem só para partir com a marreta “bum, bum”, arrebenta-do aquilo que tem de ser destruído. Depois

vem o outro para reconstruir. No nosso in-terior também. Tem gente que só dá mar-retada para quebrar o nosso lado egoista. É o operário que vem para quebrar o que não serve. Depois tem aquele “operário”, mais qualificado, que vem para reconstruir o que precisa ser refeito. Precisamos dos dois a trabalhar dentro de nós. Mas aquele que vem com capacidade de reconstrução nós aceitamos. Mas o que vem para quebrar: "Ah! Aquela marreta está muito pesada, não aceito.” (Risos) É a mesma coisa no mundo de fora e no mundo de dentro. Só que no mundo de dentro não aceitamos isso. Ou pelo menos não aceitamos dentro de nós. Nos outros até aceitamos, quando aconte-ce algo mau com os outros: “Ah! Bem feito, ele merece!” (Risos) Mas quando acontece connosco: “Ai meu Deus! Deus me abando-nou. O que é que eu fiz?” (Risos) Deste modo, este 15 de junho é isso! Ir para a Luz é isso. É abrir o coração para Deus e mostrar os seus medos, as suas fraquezas, as suas inseguranças. Mas nós temos a mania de querer bancar o “bonitinho”, o “bonzinho” com Deus. Ele é Pai e já sabe tudo. Não é que vão dizer alguma coisa que Ele não sai-ba. Ele criou-nos e está vivo dentro de nós, como nos orienta Kyoshu-Sama. Ele já sabe de tudo só temos de deixar a hipocrisia de

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querer parecer para Deus e para os outros uma coisa que nós não somos. Muita gente cria essa máscara social de parecer “bonzi-nho”, “certinho”, “aprimoradinho”, “educa-dinho”. Mas por dentro é outra coisa. Essa máscara é que precisa cair. Primeiro perante Deus, depois perante a família, os amigos, os colegas de fé e se mostrar como é. Mas as pessoas têm medo de admitir as suas fa-lhas. Mas mesmo que não admitam, depois nos seus comportamentos aparecem. Nin-guém consegue mentir para toda a gente o tempo inteiro. Isso é uma grande verdade! Por um período consegue até alguma coisa para alguém. Mas como estamos na Era de Luz, quanto mais se intensifica a Luz, mais aparece a verdade. Imagina quando nasce o Sol, cinco e pouco da manhã, quase seis. Ainda está um pouco escuro. Não se tem a perceção clara. Conforme o Sol vai subindo, vai clareando, começam-se a ver coisas que não se viam antes. Quando chega o meio dia, que é quando o Sol está no zénite, aí tudo está claro porque não têm sombras. É isso que está a acontecer. Conforme a Luz vai aumentando, desaparece a sombra. Não havendo sombra, o mal não tem onde se es-conder. Aí aparece! Por isso é que cada vez mais aparecem mais coisas. Não têm por-que se surpreender. Quer o Homem queira

ou não, em todos os sentidos. Já que não podemos mudar isso, só tem uma coisa a ser mudada: o nosso interior, indo para a Luz.

E como é que nós vamos para a Luz? Praticando as atividades de Luz. E qual é a atividade de mais Luz que existe? O Johrei. O próprio nome diz: purificação do espírito através da Luz de Deus. Mas que Johrei? Johrei curandeirismo? Johrei prática ener-gética? Ou Johrei amor de Deus, Luz de Deus para a salvação? Que Johrei pratica-mos? Também funciona! Para o Reumatis-mo ministra Johrei no joelho, funciona e é uma maravilha. Mas não salva! Vai embora sem dor no joelho, mas egoísta como veio. Tem de ministrar Johrei na alma, para des-pertar a Partícula Divina. Este é que é o ob-jetivo maior do Johrei. Despertar a alma para religá-la a Deus. Despertar a centelha divina que está escondida em baixo do ego. Quan-do você dá Luz na Alma, a Alma expande-se e de dentro para fora, a alma “puf”, rebenta o ego. Quando não acontece isso, para ti-rar essa casca tem de vir um fator externo, para quebrar essa casca. Como um martelo que vai quebrar a casca. Isso chama-se pu-rificação: doença, miséria e conflito. É uma “martelada” que vem de fora para dentro para fazer aquilo que não quisemos fazer

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de dentro para fora. Em condições normais, justificamos, “empurramos com a barriga” até que Deus, com o seu amor infinito, pega o “martelinho” dele e “pim”, quebra a cas-ca. “Ai meu Deus, quebrou a minha casca”. Aí chora, descabela, sofre, sente-se coita-do, sente-se vítima, sente-se isso, sente-se aquilo, mas na verdade, a purificação fez aquilo que não quisemos fazer de dentro para fora e sabíamos que tínhamos de fazer. Ou ninguém sabe o que é que tem de mu-dar? Será que alguém não sabe? Pelo jeito não sabe! Eu não vou dizer nada porque se não tudo o que eu disser poderá ser usado contra mim. (Risos)

No aprimoramento do Seminário Nacio-nal, seguindo o exemplo do que fizemos no Natalício, aquela folha com 100 coisas para agradecer, quando fizemos aquela folha 100 coisas para agradecer, quase que unanime-mente as pessoas disseram: “Ah, eu não te-nho 100 coisas para agradecer. Isso é coisas demais! Devo ter para aí uma meia dúzia… no máximo dez! Ah, eu não tenho 100 coisas para agradecer!”. Mas começámos a preen-cher a folha e em alguns lugares até fizeram em grupo. As pessoas ouvindo o que as ou-tras tinham para agradecer, chegaram até a mais de 100 coisas para agradecer. Não foi assim? (Sim) Foi bom, não foi? (Sim) Então,

agora no Culto do Paraíso, com bastante antecedência, em base ao Ensinamento de Meishu-Sama em que ele diz: “É necessário que o Homem aprenda a analisar-se obje-tivamente. Isto é, crie em si uma “segunda pessoa” que o veja e critique”. Nós vamos criar dentro de nós mesmos uma segun-da pessoa que nos veja e critique e vamos enumerar para nós mesmos (e apresentar a Deus) 100 pensamentos, palavras e ações para mudar e assim tornarmo-nos seres hu-manos paradisíacos que têm Meishu-Sama como modelo.

- “Ah! Se eu já não tinha 100 coisas para agradecer, como vou ter 100 coisas para mudar? Eu sou quase perfeito…. 100 coi-sas? Se eu tiver de mudar, são no máximo 2 ou 3…” (Risos)

Então, a minha sugestão, é pedir para a mulher ou para o marido. O filho pede para o Pai, o Pai pede para o filho, pede para o patrão no emprego, peçam para um colega. “Ouve lá, o que achas que eu teria de mudar em mim?” Mas preparem-se, quando pedi-rem, depois não podem zangar-se. (Risos)

Nós também estamos pedindo suges-tões sobre como melhorar aqui na Sede Central, para corresponder aos vossos de-sejos. Por falar nisso, depois antes de irmos embora, podemos ir ver lá no fundo, que

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já vamos começar a construir 4 alojamentos para 24 pessoas, com casas de banho, re-feitório, etc.

Agora, se nós pedimos sugestões e não ouvirmos, nem fizermos nada, então para que pedimos sugestões? Se não ouvirmos, não vale a pena pedir.

Pedir corresponde ao desejo sincero e honesto de quem quer melhorar! Senão é tudo no “faz-de-conta” e quando morrermos chegamos ao Mundo Espiritual e vamos dar de caras com quem? Com Emadayo, a en-tidade que nos recebe e nos julga. Naquela hora vai aparecer tudo! Vamos atravessar aquele rio e as nossas vestes vão ficar com aquelas cores horrorosas (Risos) e você vai dizer: Essas roupas não são minhas! (Risos) só que já está no espírito, já não pode voltar atrás. A nossa cara vai ficar uma carranca, mas já vai ser tarde. Aí vão chorar: Porque não “acordei” antes, tantos anos messiâni-co e eu fiquei fazendo mexericos, a falar mal dos outros…

Assim, este é o momento do Paraíso, momento de reconhecer o que tem de mu-dar, com um projeto honesto!

“Sim, sim... Culto do Paraíso... vou-me esforçar para mudar... sim, sim”, Conversa fiada, me engana que eu gosto! Não tem sinceridade e o que não tem sinceridade não comunica com Deus! Não é assim que dizemos? (Sim!)

Chegou a hora de tirar as máscaras, tirar as falsidades, tirar as hipocrisias, de cada um, não dos outros!

Se não, acontece como eu costumo contar, muitas vezes no fim dos Cultos, vem

uma senhora e diz: “Parabéns Reverendo, que palestra bonita, pena que o meu marido não veio hoje, o senhor falou tudo o que ele precisava de ouvir!” - O seu marido? E para si? - Não, eu estou bem, ele é que precisava de ouvir!” (Risos)

Então esse é o ponto! Nós é que te-mos de mudar e por isso esta preparação é nossa e só nossa, connosco mesmo e à medida que fazemos isso, os nossos ante-passados que estão ligados connosco, no Mundo Espiritual, também vão receber essa Luz e vão começar a mudar. Está tudo liga-do! Os nossos descendentes, também vão mudando. Nós queremos que o nosso fi-lho mude; quem não quer um filho melhor? Toda a gente quer, mas nós queremos que o nosso filho seja melhor, mas continuamos como somos. E pelo contrário, até há gente que fala assim: “O meu filho só faz coisas erradas, porque não escuta o que eu digo!” (Risos) Não é assim? (Sim)

Tenho 3 filhos: Os dois puxaram a mim, o outro saiu à família da minha mulher. (Risos).

Tem uma história engraçada: “Um dia um filho pergunta à mãe: nós descendemos do macaco ou de Adão e Eva? Nós descen-demos de Adão e Eva, porquê? Porque o papá disse que nós descendemos do ma-caco! Meu filho, a família do teu pai é uma coisa, a minha é outra coisa… (Risos).

Então vamos fazer a lista com honesti-dade e colocá-la no altar, ficando com uma cópia connosco. Mesmo depois de a entre-gar eu só cheguei na “99” (Risos), mas depois nessa folha que vai ficar connosco, depois do culto, nós podemos continuar a com-

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vai dar um fruto, que vai dar flores, e vai dar outras sementes que vamos plantar e assim, de quando mundo é mundo, já tem uma planta que traz outra semente. Isso toda a gente sabe. Mas se abrirmos uma semente e olharmos não vemos, dentro dela, uma se-mente da semente, da semente. Podemos até olhar por um microscópio eletrónico, mas não iremos conseguir ver.

Não tem microscópio eletrónico que mostre a sementinha da sementinha da se-mentinha. Porquê? Porque está no espírito da semente. Esse é o espírito de Deus. Essa força que tem dentro da semente, que re-produz, reproduz e reproduz. Como tem no Homem, nos animais, da natureza e tem em tudo. Essa semente, quando ela é plantada, vocês vão colocar debaixo da terra, essa se-mente tem um primeiro trabalho. E qual é o primeiro trabalho que a semente tem de fa-zer? Sair da casca! Nenhuma semente cres-ce se ficar dentro da casca. O primeiro tra-balho da semente é sair da casca e algumas têm a casca dura! (Risos) Isso comparado ao Homem, o que é que é a casca? O ego! Para crescermos temos de quebrar o ego. Só que se não quebrarmos o ego de dentro para fora, vem uma “martelada” chamada purifi-cação e quebra o ego de fora para dentro. E quanto mais dura é a casca, mais forte tem de ser a martelada.

Por isso é que tem Deus na sementinha, o mistério da vida, e a Agricultura Natural desperta-nos para a existência da força de Deus, nas plantas e na terra, que utilizando o elemento fogo do Sol e o elemento água da Lua, com a terra da Terra, dá a vida. Sinta

pletar, isso é um trabalho que não acaba no Culto do Paraíso; isso é um trabalho para a vida. O Culto do Paraíso acorda-nos para isso, senão depois do dia 10 de junho, vol-ta tudo ao mesmo, para um mar de egoís-mo, nadando no materialismo e não adianta nada! Nós estamos a falar da vida e não de um Culto; isto são só oportunidades que o Mundo Espiritual usa para nos acordar.

Hoje vamos realizar três atividades, quem puder ficar, está convidado: Primeira, troca de Johrei na nave, Johrei paradisíaco, para salvar a alma.

A segunda, vamos almoçar e depois do almoço, um almoço paradisíaco, vamos fa-zer Flores de Luz, procurando refletir na flor o nosso amor do paradisíaco. Vamos fazer 3 flores que serão levadas com a Luz de Deus: Uma vai para a nossa casa, para a nossa família e as outras duas, para oferecer, ou no nosso trabalho, ou para algum vizinho, para oferecer a alguém que esteja purificando, le-vando a Luz do Paraíso.

E a terceira, vamos fazer Agricultura Natural, dois vasinhos: um que vai ser feito com uma mudinha que vai ser oferecida a alguém e outro com sementinhas de alface de Agricultura Natural que vieram do Brasil; cada um vai plantar 3 sementinhas e quando as estiverem a plantar, gostaria que olhas-sem para a sementinha, sentissem, apesar de ser uma coisa minúscula, até que se cair no chão temos dificuldade em achar, de tão pequenina que é, a força que tem dentro dela! Uma coisa que acho impressionante nas sementes é que se plantamos uma se-mente, essa semente dá uma planta. Que

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que tem um pedaço de Deus na sua mão e agradeça esse Deus vivo naquela semente; Deus está vivo naquela semente, como está vivo dentro de nós, de toda a humanidade e de todas as coisas.

Aí depois, plante no seu vasinho, o Sr. Hernâni vai orientar como plantar. De que forma, a profundidade, etc. E vão levar para casa. Aí observem o que vai acontecer com essa semente, que é uma coisa maravilho-sa. De dentro para fora, ela vai furar a sua casca e depois vai perfurar a terra até apa-recer na superfície e vai nascer o primeiro rebentinho, depois uma folhinha, duas folhi-nhas, até aparecerem as folhas grandes e maravilhosas, gostosas, das alfaces.

Então aí já tem um grande Ensinamento de Deus: Para crescermos, temos de sair da casca do ego e buscar a Luz. Porque é que a semente quando quebra a sua casca, ela cresce para cima? Ela busca a luz!

Podem fazer uma experiência: Se vocês meterem uma plantinha dentro duma caixa ela vai ficar no escuro; se fizerem um furo de lado, ela vai crescer procurando esse furo, para buscar luz. Essa é a natureza da nossa alma, buscar Deus. Só que a espessura do nosso ego não permite que saia para procu-ra-Lo.

O estudo dessa plantinha, observá-la dentro de casa, colocando junto à janela, vai-nos dar essa compreensão que, rom-

pendo a casca do nosso ego e procurando a Luz, ela vai crescer, e depois de colocada fora de casa, vai estar ao vento, à chuva e vai ficar forte.

As intempéries da natureza existem para deixar as plantas fortes. Se repararem, as árvores que crescem em lugares ventosos, têm raízes profundas e as plantas que cres-cem em lugares sem vento, as raízes são superficiais, porque o vento quando sacode as plantas, mexe com o tronco e mexe com a raiz e ao mexer na terra, cria espaço para as raízes aprofundarem.

A pessoa que não é sacudida pela vida também não aprofunda nada, é uma pessoa superficial; não foi abanada pelos ventos da vida. E voltando à questão da educação dos filhos, também os pais que protegem muito os filhos, é como se os criassem dentro de uma estufa. Regulam a temperatura, regu-lam a humidade, não deixam apanhar chu-va, vento, nada. Mas na hora que a tirar da estufa e puser ao ar livre, o que acontece? Murcha e até morre!

Quando vão à florista, compram flores, chegam a casa e as flores murcham rapi-damente, porquê? Porque elas estavam numa situação “artificial”. Se tiverem amor pelos vossos filhos, eles podem aguentar uma situação difícil, para se fortalecer. “Ai, coitadinho, vai sofrer!” Graças a Deus! Por-que esse sofrimento vai fortalecê-lo. Isso é

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mãos de Deus, tão logo sejam aplicados os recursos humanos para a sua solução.”

Quando Ele fala em recursos humanos para a sua solução o que é que a pessoa pensa? Em recursos materiais: Se tem um problema com um vizinho, o recurso huma-no é um bom advogado; quando tem pro-blema de saúde, o recurso humano é pro-curar um bom médico. Mas o maior recur-so humano para a solução do problema é a transformação do egoísmo em altruísmo, porque no altruísmo vamos receber Luz.

Quando ela veio falar comigo, como eu já tinha passado por aquilo eu perguntei: Mas tu consegues ir lá visitar? Não! Então esquece, dedica para quem está perto, por-que se não consegues fazer feliz quem está longe, faz feliz quem está perto. Porque se ficares muito apegada no sofrimento de não conseguir fazer feliz quem está longe, ficas obscurecida por não conseguir fazer feliz quem está longe e depois, não faz feliz nem quem está longe e nem quem está perto.

Quando conseguires fazer feliz quem está perto, entra Luz, porque recebes a gra-tidão de quem estás a fazer feliz, aí resolveu-se tudo, apareceu a passagem, vocês ouvi-ram a experiência. (Sim!)

Se querem orientar um filho que está a viver uma situação de conflito, mas que não te quer escutar, ajuda o filho dos outros. Se queres ajudar o teu pai que está alcooliza-do e não consegues, ajuda o pai dos outros. Se queres ajudar a tua mulher e não conse-gues, ajuda a mulher dos outros! O mundo está cheio de pessoas que estão a sofrer.

Isso eu aprendi com um Reverendo do Brasil, o Rev. Yamamoto, que foi durante muito tempo o vice-presidente da Igreja do Brasil, talvez alguém aqui conheça. Um dia estava triste, não conseguia encaminhar o meu Pai. Na época era seminarista, e tinham dado como tarefa, para ir para o Japão, que toda a família fosse membro. Então aqui-lo era um sofrimento, porque eu não con-seguia. Um dia ele viu-me e perguntou-me porque é que estás triste? Ah, estou triste porque não consigo salvar o meu pai. Foi aí que ele falou, salva o pai dos outros quando salvares muitos pais dos outros, Deus vai

um erro que esta geração cometeu muito: “Eu não quero que o meu filho passe pelo que eu passei!” Esquecendo que aquilo que passaram é que vos tornou naquilo que são hoje. Não é? (Sim) Porque é que se tornou num Homem valente, capaz, independente, inteligente? Porque teve de lutar contra as adversidades, porque se não tivesse lutado contra as adversidades, seria um tótó, a que qualquer um passaria a perna.

Assim como na vida, na nossa missão também! As pessoas que nós queremos formar religiosamente, para se tornarem grandes instrumentos de Deus para salva-rem muitas pessoas, não podemos ficar mimando! Temos que, com amor, mostrar a verdade e deixar enfrentar as dificuldades, para superarem os próprios limites! Vai-se fazendo todo um treino até ver qual o limite! Precisa ter sabedoria para formar.

Tudo o que passamos na vida, as difi-culdades, as purificações, etc, é o amor de Deus; por isso é que Meishu-Sama fala que purificação é o amor de Deus, não porque Deus nos quer mal! Porque nos quer bem, possibilita-nos passar por tudo o que pas-samos e viver tudo o que vivemos.

Então reconhecer e agradecer isso, exis-te como uma Lei da Natureza e as planti-nhas nos mostram isso. A mesma natureza que rege as plantinhas e as sementinhas, rege-nos também, só que nas sementinhas aceitamos muito bem. (Palmas)

Agora, quando chega a nossa hora de quebrar a nossa casca, procurar o Sol, não! Eu não sou plantinha! (Risos)

Desta forma, nestas 3 atividades de hoje, vamo-nos educar a buscar o Paraíso, nestas atividades que geram Luz, seguindo o exemplo da nossa querida Bete, que su-perou um momento muito difícil; qualquer um colocando-se nesse papel, talvez aqui até alguém viveu situações do género, eu também quando a minha mãe morreu, esta-va na Itália, vê que são fortalecimentos para a nossa alma.

Meishu-Sama nos ensinou assim: “A Re-ligião deve levar o Homem à despreocupa-ção, que é o estado ideal. Se ele enfrenta um problema, que aprenda a deixá-lo nas

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mandar alguém para salvar o teu pai. E foi o que aconteceu! (Palmas)

Vivi muitas experiências nesse sentido, algumas até incríveis. Vou contar uma, pois uma experiência vale mais que mil palavras:

Eu tinha uma assistente de ministro no Brasil, muito dedicada, muito esforçada, tinha dois filhos, uma filha exemplar e um filho problemático, fumava maconha, me-tia-se onde não devia, só queria surfar, etc. E isso era um grande sofrimento para ela. Um dia veio desabafar comigo: Porquê de-dico tanto e não consigo salvar o meu filho? Porque a senhora está muito apegada ao seu filho (o que é natural como mãe…). Es-queça um pouco o seu filho e dedique por outros jovens, pela felicidade deles; dê aos jovens que estão aqui o amor que a senho-ra gostaria que o seu filho recebesse.

Ela foi obediente e começou a fazer isso. O tempo passou e um dia ele queria fazer uma prancha de surf sob medida e o melhor construtor de pranchas, na época, estava em São Paulo. Ele juntou dinheiro e foi a São Paulo para poder comprar a tal prancha, na loja desse campeão de surf.

O campeão mostrou várias pranchas e vira-se para ele e diz: Esta aqui é a minha preferida! Quando ele olhou a prancha, re-parou que esta tinha o Izunome, símbolo

da Igreja Messiânica, no topo. Ficou muito admirado e perguntou o que estava aque-le símbolo a fazer na prancha, pois era o símbolo da Igreja da mãe dele, ao que o dono da loja respondeu, que ele era mes-siânico e que tudo o que ele era e o que tinha, a fábrica das pranchas, o sucesso como campeão no surf, o devia a Deus e Meishu-Sama! Imaginem só, a cabeça dele deve ter desmoronado. (Risos) A mãe dele que quando tentava doutriná-lo, ele dizia que ela não entendia nada, que ela era bur-ra em acreditar nessas coisas, etc. O ídolo dele era messiânico e durante todo o tempo que ele esteve em São Paulo, à espera da prancha, começou a ter aulas de prepara-ção e quando chegou a casa estava pronto para receber o Ohikari. A mãe, como de-vem imaginar, entrou na Igreja, maravilhada, chorando e gritando “Milagre”! E contou a história.

É assim! Porque ela dedicou pela sal-vação dos jovens da Igreja, Deus salvou o filho dela!

Com este espírito, vamo-nos preparar para o Culto do Paraíso e para a vida, ser-vindo a Deus e Meishu-Sama na salvação de muitas pessoas.

Muito obrigado e desejo um bom mês a todos!

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Nos dias 24 e 25 de março, realizou-se na Sede Central de Portugal, em Coimbra, o Seminário Nacional para Missionários, de preparação para o Culto do Paraíso Terres-tre.

Na manhã de Sábado, recebemos a preciosa orientação do nosso Presidente Reverendo Carlos Eduardo Luciow, sobre a importância e a forma correta de nos prepa-rar para um Culto tão especial como o do Paraíso Terrestre. Da parte da tarde foram realizadas atividades ligadas às 3 Colunas

SEMINÁRIO NACIONAL PARA MISSIONÁRIOS, DE PREPARAÇÃO PARA O CULTO

DO PARAÍSO TERRESTRE

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(Johrei, Agricultura e alimentação Natural e Belo), e dedicação de difusão porta-em-por-ta com a distribuição das Flores de Luz pre-paradas anteriormente.

Já no Domingo, fizemos Limpeza Es-piritual por toda a Sede Central e pela rua. Concluímos as atividades com vários relatos emocionantes dos participantes sobre as di-versas atividades realizadas.

Fiquem com as fotografias e aguardamos a vossa presença no próximo seminário!

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Leonor MesquitaNúcleo de Johrei Amarante "Após termos participado nas Dedicações do Johrei e Vivências da Flor de Luz e da Agricultura Natural, foi-nos proposto ir fazer a distribuição das Flores de Luz e entrega de folhetos informativos, de porta em porta.Foi o local do país onde encontrei uma recetividade diferente por parte de todas as pes-

soas abordadas. Começamos por tocar em algumas campainhas, sem resultados. Resolvemos contactar diretamente quem encontrávamos pelo caminho. Abordamos duas famílias e três jovens. Na família do primeiro encontro, só entreguei a Flor de Luz e o folheto. Ganhei confiança pela simpatia e alegria com que fomos recebidos. Em todos os outros, além da entrega da Flor e folheto, também mi-nistrei Johrei e rapidamente falei das 3 Colunas de Salvação. Adorei a postura de todos. A sua simpatia, educação e afabilidade incomuns, fez-me sentir entre um povo feliz e aberto a novos Caminhos...Muito obrigada!"

Rafaela Guerra Ramos Núcleo de Johrei de Gaia"O Seminário Nacional na Sede Central, em Coimbra, foi um dia muito especial. Ain-da não tinha tido a permissão de conhecer a Sede Central e senti uma energia muito positiva, desde que lá cheguei. A programação estava muito bem organizada, todos os dedicantes empenhados em nos receber da melhor maneira e senti um clima de

harmonia. O dia foi marcado por muitas programações especiais e para mim o mais marcante foram as orientações do Reverendo Carlos Eduardo Luciow sobre a importância de nos prepararmos para o Culto do Paraíso Terrestre. Duas frases que ficaram marcadas para mim: "Devemos acordar para trabalhar na construção do Paraíso Terrestre despertando o Paraíso dentro de nós, gerar Luz para despertar a alma" e que "Devemos entender os Ensinamentos racionalmente, mas o mais importante é mudarmos o nosso sentimento, senti-los no coração, na alma". Estou empenhada em preencher o formulário com os 100 pensamentos/palavras/ações que eu devo mudar para tornar-me um ser humano paradisíaco que tem Meishu-Sama como modelo. Sou muito grata por ter recebido essa orientação do nosso Presidente, tendo a oportunidade de "beber da fonte" indo à Sede Central, em Coimbra. Quero voltar outras vezes!"

Cátia Sumalgy Johrei Center Coimbra "Durante a palestra, ao ouvir o Presidente Reverendo Carlos Eduardo Luciow falar so-bre o ciclo de vida da semente fez-me sentir que também sou capaz de crescer em busca da Luz. Na atividade de limpeza espiritual, enquanto limpava o terreno, senti que arrancava as cascas dentro de mim a medida que arrancava as raízes. Foi uma experi-

ência maravilhosa, senti como se estivesse a recomeçar. Muito obrigada!"

Elizabeth Iponema Núcleo de Johrei Braga"Para mim representou um momento especial, sobretudo se tratando do local: Sede Central. A palestra do Reverendo Carlos Eduardo Luciow abordou de maneira muitís-simo interessante e inédita, a forma de nos prepararmos para o 15 de junho. Abordou a importância das 3 Colunas da Salvação e qual o sentimento que deveríamos ter ao

praticar as tarefas. Sobre a confeção das Flores de Luz e a difusão de porta em porta foi mesmo entu-siasmante! Fiquei muito alegre e desprendida, facto raro, pois normalmente fico envergonhada. Sobre a prática da agricultura: muito interessante a abordagem do responsável e a minha semente já está a transformar-se em mudinha! A limpeza espiritual foi um espetáculo, como se estivesse a limpar minha alma, mas era a casa de Meishu-Sama! Muito obrigada!"

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Maria Alexandra de Sá MorgadoJohrei Center Porto "No passado Culto de Gratidão Mensal, na Sede Central, senti uma grande emoção quando ouvia a palestra do Reverendo Carlos Eduardo Luciow. Tive plena noção de que estava junto com os meus Antepassados, principalmente com o meu Pai, cuja presença já se vinha manifestando de diversas formas, desde antes do Seminário Na-

cional. De facto, toda a dedicação que fiz em ambos os eventos teve como Sonen a salvação dos meus antepassados da linhagem paterna. Senti que foi com grande permissão e bênção de Deus e do Messias Meishu-Sama, que consegui juntar a minha família nesta dedicação, inclusivamente a minha irmã que nada conhecia da Igreja Messiânica, e que foi tocada pela mensagem do nosso Presidente."

Prof. Júlia SáNúcleo de Johrei de Amadora e Sintra "Que bela preparação para o Culto do Paraíso Terrestre! Foi um Seminário Nacional muito interessante e emotivo!Foi de certa forma uma homenagem a todos que acreditaram. Obrigada Meishu-Sama!"

Paulo Sá e Inês AdelinoNúcleo de Johrei de Amadora e Sintra"Neste último Seminário Nacional de preparação para o Culto do Paraíso Terrestre, tivemos a permissão de despertar para a consciência de que nosso dever é estarmos ligados a Deus e Meishu-Sama de forma permanente, sincera e consciente.Através da prática de experiências nas 3 Colunas da Salvação - Johrei, Belo e Agri-

cultura Natural e no final a limpeza o "lixo" que estava dentro das instalações da Sede Central, que nos proporcionou uma grande oportunidade para uma boa limpeza espiritual, conseguimos ligar-nos a Deus e Meishu-Sama.

Ivan BergamoJohrei Center Lisboa"Sou muito grato por ter participado do Seminário Nacional, pois no mesmo momen-to em que eu participava tinha o meu irmão a passar por uma severa purificação, a qual durante as atividades e na palestra do Reverendo Carlos Eduardo Luciow, pude alinhar meu sentimento a Deus e Meishu-Sama, no sentido de agradecer pela vida e

pela purificação do meu irmão, e usar aquela situação para ter mais força no meu caminho missioná-rio."

Elisabete FerraresiNúcleo de Johrei Margem Sul"Ouvir a orientação, na palestra do nosso Presidente, de que na verdade a constru-ção do Paraíso acontece todos os dias com nossas ações: Verdade, Bem e Belo. O aumento da Luz acontece independentemente da nossa vontade, assim como o dia nasce. Nossa atitude perante isso é a nossa escolha.

Na dedicação de limpeza espiritual foi quase palpável a Luz que se recebe ao dedicar no sítio escolhido por Deus para ser a nossa Sede Central."

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

AGRICULTURA NATURAL

A NATUREZA DO SER HUMANO MODIFICA COM OS VEGETAIS

"Quando são saborosos, é natural que se comam bastantes vegetais. Co-mê-los é bom para a saúde e a nature-za do ser humano se modifica.

Os homens de hoje têm um com-portamento rude e, por qualquer moti-vo, brigam, matam e isso tem muito a ver com a alimentação. Os vegetais de hoje, além do adubo, têm um mau sa-bor. Por isso, as pessoas comem mais carne e peixe e pensam que, além des-tes, não há alimentos.

Eu também acho mais saborosos os alimentos de natureza animal, pois os vegetais não têm um sabor agradável. Entretanto, quando os cultivamos sem adubos, eles são deliciosos, sabiam?

A tendência para o conflito, caracte-rística da raça branca, tem muito a ver com a comida. É preciso fazer com que as pessoas pertencentes a essa raça também comam bastantes vegetais para que se crie o Mundo de Miroku. Para tanto, é preciso que os vegetais fiquem saborosos, e quando eles read-quirirem o seu gosto natural sem o uso de fertilizantes, será grandiosa essa contribuição para a humanidade. Isso é algo quase impercetível, mas é preci-so conhecê-lo"

Mokiti Okada, 27 de abril de 1952

Olá, o amigo desta publicação é um amigo elegante, fresco e sempre bem disposto. Adora es-tar com outras criaturas Divinas como a alface, o pimento, os tomates...adora a primavera, o verão, o outono...gosta de ser servido em saladas com outros ou sozinho, com sal e vinagre...há pessoas que o adoram assim: sal e

vinagre... Então quem é este querido ami-go?

"O  pepino  é o  fruto  do pepineiro (Cucumis sativus), que se come geral-mente em forma de  salada. O pepino é um  diurético  natural e de grande ajuda na dissolução de  cálculos renais. Ele é rico em potássio, o que proporciona fle-xibilidade aos músculos e dá elasticidade às células que compõem a pele. Isso re-sulta em rejuvenescimento da epiderme, especialmente a do rosto.

(...) [As plantas] são  lianas  (trepadei-ras) anuais de folhas lobadas e flor ama-rela.

As verduras [os frutos] são longas, com  casca verde clara, com estrias e manchas escuras, polpa de cor clara e sabor suave, com  sementes  achata-das semelhantes às do  melão  (Cucumis melo  L.), que é outro membro da famí-lia Cucurbitaceae.

(...) O pepino é originário das regiões montanhosas da Índia, tendo-se adap-tado em regiões tropicais e  temperadas. Tem sido cultivado desde antiguida-de na Ásia, África e Europa.

A espécie apresenta grande variação,

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entre os inúmeros cultivares, quanto a ta-manho, forma, cor dos frutos, sabor e ca-racterísticas vegetativas.

Utilização :É utilizado normalmente cru em forma

de salada ou picles. Também é usado co-zido e recheado, em refogados, e em so-pas quentes ou frias.

(...) Depois de colhido e em condição ambiente, o processo de deterioração do pepino é rápido. Deve ser conservado no frigorífico, dentro de sacos de plástico perfurado, sendo que, neste caso, a sua duração será de até uma semana sem grandes alterações na cor, sabor e apa-rência.

Fonte: Wikipédia

SALADA DE PEPINO

Ingredientes:• 4 folhas de alface• 1/2 maço de agrião • 1 tomate em cubos grandes • 1 ovo cozido• 1 pepino em tiras ou em cubos• 1 cenoura ralada• Azeite, vinagre, salsa, limão e orégão para temperar.

Modo de preparação:Cozinhar o ovo e cortar os vegetais, mis-turando tudo e temperando como dese-jar. Servir fresco como entrada do almoço ou do jantar. Se desejar, pode adicionar frango desfiado ou atum para consumir do jantar.

PICLES DE PEPINO

Ingredientes:• 1/3 de xícara de vinagre de cidra ou maçã;• 1 colher de sopa de açúcar;• 1/2 colher de chá de gengibre ralado;• 1 pepino japonês (*)

Modo de preparação: Misturar o açúcar, o vinagre e o gengi-bre e mexer até todo o açúcar dissolver. Acrescentar o pepino cortado em fatias bem finas com a casca e deixar durante pelo menos duas horas no frigorífico an-tes de servir.

(*) Pepino Japonês, comparado com os outros, é mais alongado e fino. A casca apresenta reentrâncias e é de coloração verde-escuro e brilhante.

Fonte: www.tuasaude.com/beneficios-do-pepino

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ARTE

O termo “gravura” é muito conhe-cido pela maioria das pessoas. No entanto, as várias modalidades que constituem esse género costumam confundir-se entre si, tornando-o um velho conhecido do qual pouco se sabe.

A gravura é uma linguagem visu-al obtida por meio da impressão. A imagem impressa no papel origina-se de uma matriz feita em madeira, pe-dra, acrílico ou metal. Os testemunhos mais antigos da gravura em papel são orações budistas, impressas no Japão no século XIII a.C.

A arte da gravura resiste ao tempo. Ini-cialmente concebida como técnica artesa-nal e utilitária (impressão de jornais, folhe-tos etc.), após os movimentos de vanguar-da, ela ganha espaço. O gravurista é re-conhecido como um artista independente, pouco preso a tendências ou a modismos. Domina a técnica e surpreende-se com o resultado, apesar de criador da matriz que origina a impressão.

A gravurista Marly Calilo fala-nos a res-peito dessa arte e do processo criativo: “O

artista trabalha sem o conhe-cimento real da sua obra, sendo o seu próprio recetor. Porém, imbuí-do de sensibi-lidade e de um grande senti-mento de bus-ca, tem o fa-zer intelectual como guia, por intermédio de procedimentos

e intervenções que o orientam rumo aos seus objetivos, não sendo imperativa a técnica tradicional para o desenvolvimen-to gráfico.

A gravura propicia ricos detalhes que a tornam uma linguagem única. A mão de um gravurista talentoso, em conjunto com a multiplicidade de articulações das imagens que brotam das matrizes, geram impressões autênticas, ora de uma única cópia, ora de tiragens reduzidas que, de-pendendo do gravador, poderão ter uma existência tão longa quando a sua própria vida.”

Dentre os procedimentos gráficos re-lacionados à gravura, destaca-se a xilo-gravura, que Meishu-Sama considerava como precursora de alguns movimentos artísticos. Segundo ele, a pintura europeia, estimulada por pintores japoneses como Sharaku, Utamaro, Hokussai e Hiroshigue, fez surgir o impressionismo da primeira e da segunda fases.

Expressão do Belo, a Arte faz-se por diversas linguagens. Conhecer um pouco dessas linguagens é valorizar o trabalho do artista e incorporar o Belo ao cotidiano.

Retirado da Revista Izunome Brasil de outubro de 2017

GRAVURA: UMA ARTE QUE RESISTE AO TEMPO

Otani Oniji II, 1794. O ator de Kabuki Otani Oniji II no rolo de Yakko Edobe.

A Grande Onda de Kanagawa, a mais famosa xilogravura de Hokusai, a primeira da série 36 Vistas do Monte Fuji