Ensaio Não Destrutivo

5/21/2018 Ensaio N o Destrutivo

1/22

ENSAIO NO DESTRUTIVO

LQUIDO PENETRANTEQualidade eProdutividade


2/22

Introduo

Os Ensaios No destrutivos (END) sotcnicas utilizadas na inspeo de materiais eequipamentos sem alterar suas propriedadesfsicas, sendo executados nas etapas defabricao, construo, montagem emanuteno. Hoje vamos entender como

surgiu o END lquido penetrante ( LP ) ,comofunciona,quais suas caractersticasfundamentais e qual sua importncia.


3/22

O que o ensaio por lquidopenetrante?

O Lquido penetrante faz parte de um grupo de ensaios no destrutivos , uma tcnicaaplicada a base de um lquido que tem como propriedade principal a capilaridade, O ensaiode lquido penetrante um dos mais importantes ensaios no destrutivos e utilizado nas

indstrias de mquinas, aviao ,nuclear, petroqumica,naval e outros.


4/22

Qual a finalidade do END lquido

penetrante?

Esse teste serve para detectardescontinuidades superficiais demateriais isentos de porosidade,

como: metais ferrosos e noferrosos, alumnio, ligas metlicas,cermicas, vidros, certos tipos deplsticos ou materiais organo-sintticos. Lquidos penetrantestambm so utilizados para a

deteco de vazamentos em tubos,tanques, soldas e componentes.


5/22

Como Surgiu?

As trincas eram notadas com um exame visual,mas pela prpria dificuldade de limpeza doseixos, no era conseguida uma boa eficincia


6/22

Como Surgiu?

Assim nasceu o mtodo de ensaio no destrutivoespecial para detectar trincas em eixos de vagesferrovirios chamado de " mtodo do leo e giz "

Robert e Joseph Switzer

Em 1941 Robert Switzer inovou seu metodo e em1942 a empresa magnaflux comprou a patente einduztrializou e aluga a outras empresas


7/22

Princpios bsicosde lquido penetrante

Preparao da superfcie - Limpeza inicial

Antes de se iniciar o ensaio, a superfciedeve ser limpa e seca.


8/22


Aplicao do Penetrante:

Existem dois tipos de penetrante VISVELe o FLUORESCENTE,que podem serAplicados por quatro mtodos diferentes

a principal caracterstica dessepenetrante o fenmeno daCAPILARIDADE,ele tambmDever ter uma boa tenso superficial


9/22


Remoo do excesso de penetrante.

A remoo pode ser feita atravs de varias Maneiras:

Pode ser lavando com gua Utilizar solventes

E tambm fazer uma mistura de emulsificantes e ou depois lavar com gua

Revelao

Consiste na aplio de um filme uniforme de revelador sobre a superfcie. O revelador usualmente um p fino (talco) branco. Deve ser previsto um determinado tempo derevelao para sucesso do ensaio.

Avaliao e Inspeo

Aps a aplicao do revelador, as indicaes comeam a serem observadas, atravs damancha causada pela absoro do penetrante contido nas aberturas, e que sero objetosde avaliao.

A inspeo deve ser feita sob boas condies de luminosidade, se o penetrante do tipovisvel (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em rea escurecida,caso o

penetrante seja fluorescente

Limpeza ps ensaio

A ltima etapa, geralmente obrigatria, a limpeza de todos os resduos de produtos,que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da pea


10/22

Propriedades fsicas do lquido penetrante

Um bom penetrante deve ter uma relativa viscosidade

Ter uma boa tenso superficial

Boa molhabilidade

Alto ponto de fulgor

Boa sensibilidade

Um bom penetrante tem a capacidade de detectar descontinuidade

numa escala de 0,001mm


11/22

Propriedades fsicas do revelador

Um revelador com boas caractersticas , deve:

ter ao de absorver o penetrante da descontinuidade ;

servir com uma base por onde o penetrante se espalhe - granulaofina ;

servir para cobrir a superfcie evitando confuso com a imagem dodefeito formando uma camada fina e uniforme;

deve ser facilmente removvel;

no deve conter elementos prejudiciais ao operador e ao materialque esteja sendo inspecionado;


12/22

Propriedades fsicas do revelador

Classifica-se os reveladores conforme segue:

ps secos.

Foram os primeiros e continuam a ser usados com penetrantes fluorescentes.

Suspenso aquosa de ps

Geralmente usado em inspeo pelo mtodo fluorescente. A suspenso aumenta avelocidade de aplicao quando pelo tamanho da pea pode-se mergulha-la nasuspenso.

Soluo aquosa

uma soluo que elimina a disperso do p,se faz necessrio a adio de uminibidor de corroso

Suspenso do p revelador em solvente

um mtodo muito efetivo para se conseguir uma camada adequada (fina euniforme) sobre a superfcie.


13/22


14/22

Especificaes do fabricante


15/22



16/22



17/22



18/22



19/22



20/22

Vantagens do ensaio

VantagensA possibilidade de aplicao do ensaio em quaisquer tipos

de materiais, desde que no porosos.

A facilidade de aplicao, pela simplicidade do processo e a

excelente sensibilidade na deteco de descontinuidadessuperficiais.

A facilidade de utilizao do ensaio em peas de grandesdimenses, em locais de difcil acesso, em instalaesindustriais, em manutenes preventivas de complexosindustriais e em toda e quaisquer aplicaes em campo.


21/22

Desvantagens do ensaio Desvantagens

As limitaes de aplicao do processo em superfcies com extremarugosidade ou micro porosidade.

O tempo de desenvolvimento do ciclo total do processo,

normalmente mais longo, quando comparados outras tcnicas deensaio. A complexidade geomtrica das peas, um fator limitador de

aplicao do ensaio; pode no haver possibilidade de acesso aoslocais a serem ensaiados.

A dificuldade de documentao e registro dos resultados do ensaio.


22/22

Qualidade e produtividade

prof Juliana Yanaguizawa

Aluno: Jardel Ferreira de Sousa

Obrigado a todos.

Ensaio Não Destrutivo

Documents

Transcript of Ensaio Não Destrutivo