Ensaio Le Goff e Dawson
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O Nascimento da Europa nas Obras de Christopher Dawson e Jacques Le Goff
Tarcísio Amorim Carvalho*
Resumo
Na recente história da integração da Europa, diversos estudos sobre a natureza da
identidade européia têm sido realizados. Nessa comunicação analisaremos as perspectivas dos
historiadores Christopher Dawson (1889-1970) e Jacques Le Goff (1924) que sustentam que o
nascimento da Europa se deu na Idade Média. Demonstraremos que uma nova abordagem
sobre a Europa surgirá na revisão do modelo do Estado-nacional como principal unidade de
análise das Ciências Sociais.
Abstract
In the contemporary history of European integration, several studies about the nature of
the European identity have been done. In this article, we analyze the vision of Christopher
Dawson (1889-1970) and Jacques Le Goff (1924) about the birth of Europe as both states
that its origins lie in the Middle Age. We demonstrate that their perspectives are related
with the revision of the national-Estate as the main unity of analyses in the Social
Sciences.
Palavras-chave: Europa, Historiografia, Medievo.
Key words: Europe, Historiography, Medieval.
Introdução
Christopher Dawson e Jacques Le Goff, embora possuam diferentes perspectivas
historiográficas, afirmam que a Europa, como uma unidade cultural, nasceu na Idade Média.
Para compreender esse dado, destacaremos alguns aspectos políticos que influíram nas
concepções pessoais e na abordagem historiográfica de cada autor. Por fim, demonstraremos
que uma nova visão da Europa surge com a revisão do modelo do Estado-nacional como
principal unidade de análise das Ciências Sociais.
Christopher Dawson
Christopher Dawson nasceu em 12 de outubro de 1889, na cidade de Hay, País de Gales.
* Graduando em história pela Universidade Federal do Rio de janeiro e bolsista PIBIC-UFRJ
2
O Reino Unido passava por diversas transformações advindas das implicações que
revolução industrial exerceu em vários aspectos da sociedade. Como pontua Hobsbawn, o
transporte a vapor tinha se expandido de cerca de 14% do total mundial em 1840 para 49%
em 1870. Na década de 1860, o sistema ferroviário inglês havia se estabilizado
(HOBSBAWN, 1982:221) e o telégrafo se difundira por volta 1840 (HOBSBAWN, 1982:73).
Esses foram os meios de comunicação fundamentais para a expansão de uma economia
capitalista, aumentando a intensidade das transações comerciais (HOBSBAWN, 1982:49).
Entre 1780 e 1860, a população na Inglaterra multiplicou-se por três (MAUROIS,
1959:280). Lúcia Cristina Rodrigues sublinha que a grande oferta de mão-de-obra trazia
dificuldades na reivindicação de melhores condições de vida e de trabalho (RODRIGUES,
2006:7). Alexandre S. Martins afirma que a desumanização do trabalho em decorrência da
mecanização e a massificação da produção promoveram a atomização do indivíduo na
sociedade inglesa (MARTINS, 1997:292-293). Dawson se tornaria um grande crítico do
legado progressista da Era Vitoriana que, segundo o autor, se fundamentava no
desenvolvimento material em detrimento do desenvolvimento da cultura. Num ensaio
chamado The New Leviathan, escrito em 1930, Dawson se referiu a essa busca pelo progresso
material e à massificação tecnológica como uma nova espécie de totalitarismo. Para ele, a
cultura da máquina e do relógio absorve as relações humanas e se impõe sobre os costumes
locais (DAWSON apud KING:2001).
Christopher Dawson foi criado nas tradições do anglicanismo e, apesar de passar por um
período de ceticismo, permaneceu na Igreja Anglicana até 1913, quando se converteu ao
catolicismo. Em 1911, concluiu seus estudos na Universidade de Oxford e passou a se dedicar
ao estudo da relação entre religião e civilização.
No início do século XX, as ciências sociais se desenvolviam impulsionadas por novas
reflexões acerca de seus métodos e pressupostos. Geoffrey Barraclough sublinha que a
pesquisa documental que buscava explorar os pormenores da história, sem uma perspectiva de
conjunto, acabava por transformá-la em um trabalho estéril. Além disso, a Primeira Guerra
Mundial mostrou que a tentativa de buscar uma história universal objetiva – defendida por
Acton1 – fracassara diante das diferentes perspectivas nacionalistas. A própria cientificidade
1 Acton defendia os paradgmas do método positivista, acerca da eliminação do erro histórico pela erudição
documental, e do idealismo, que valoriza a intuição do historiador no seu discurso. Ele acreditava na
3 da história foi revista quando se questionava a imparcialidade do historiador na compreensão
dos fatos e na sua narrativa. Ademais, as ciências novas, como a arqueologia e a antropologia,
e, principalmente após a Revolução Russa de 1917, a influência do marxismo e sua análise
das estruturas econômicas, fizeram com que o historiador considerasse novas perspectivas
(BARRACLOUGH,1980:20-25).
Na Inglaterra as diferentes perspectivas diante das ciências sociais também se
manifestavam. Em Dynamics of World History, Dawson pontua alguns pensadores que
desenvolveram novas abordagens nesse campo. Herbert George Wells, em The Outline of
History, obra produzida após o término da Primeira Guerra e durante a constituição da
Sociedade das Nações, buscou uma história que não se fixasse no registro de acontecimentos,
mas que consistisse em descobrir os fatores dinâmicos que organizavam o mundo do homem
(DAWSON, 1961:273). Arnold Joseph Toynbee sustentou que o estudo da História deveria
incluir o estudo das civilizações e que uma análise limitada de alguns povos ou Estados faria
da história um exercício incompleto e parcial (DAWSON, 1961:290). Do mesmo modo, a
história, para Dawson, deveria se unir à sociologia para ordenar os fatos em função de leis e
conceitos gerais. Esta última, por sua vez, desempenha um papel essencial na tarefa de
restaurar a ordem espiritual, prejudicada pela tentativa do Estado de reduzir as forças culturais
em unidades políticas (DAWSON, 1961:34).
Nesse contexto de renovação das ciências humanas e de fragmentação política,
Christopher Dawson publica The Making of Europe em 1932. Nesta obra, o autor afirma que
há quatro elementos que constituem a civilização européia: a tradição política do Império
Romano, a tradição religiosa da Igreja Católica, a tradição intelectual da literatura clássica e
as tradições nacionais dos povos bárbaros (DAWSON, 1932:209).
Nos primeiros séculos após a queda do Império Romano ainda não havia uma unidade
cultural no Ocidente, pois os povos bárbaros ainda estavam se estabelecendo, não existindo,
portanto, uma coesão espiritual ou princípios internos de ordem social. É desse ambiente
caótico que surgirá uma nova civilização.
Enquanto os bispados se estabeleciam como centros políticos e religiosos nas cidades,
os mosteiros tiveram um papel essencial para a conversão dos camponeses pagãos. Além de
se adaptarem à organização política das tribos celtas e germanas, as escolas monásticas não só
possibilidade de escrever uma história que registrasse conhecimentos exatos, aceitável para qualquer nação.
4 encorajavam o estudo da literatura clássica e dos ensinamentos eclesiásticos, mas também
proporcionavam a ascensão de uma nova literatura com elementos nativos (DAWSON,
1932:179-187).
O Império Carolíngio, pelo seu caráter teocrático, era a expressão política da unidade
religiosa. A legitimação do poder dos reis representou a aliança entre a monarquia franca e o
papado (DAWSON, 1932:192-193). A contradição entre os interesses locais e o universalismo
cristão se torna explícita na defesa de Agobardo de Lyon pelo estabelecimento de uma lei
cristã universal, contra o princípio franco da legislação pessoal (DAWSON, 1932:228).
Dawson ressalta que a teocracia carolíngia difere da bizantina pela forte influência da Igreja
no aparelho burocrático e nos cargos políticos (DAWSON, 1932:229). Além disso, como
alude em Dynamics of World History, a concepção das duas cidades de Santo Agostinho,
contribuiu para esvaziar o caráter absolutamente sagrado do Estado, fazendo com que a Igreja
se afirmasse como a principal representante da Cidade Celestial (DAWSON, 1961:242-243).
No século XI, os elementos culturais que se consideram característicos da Europa e do
Ocidente, que antes se confinavam principalmente no território franco – envolvendo a França
setentrional e a Alemanha ocidental – expandiram-se em várias direções: ao norte, com a
conquista normanda da Inglaterra e a conversão dos povos da Escandinávia; a leste, entre os
povos eslavos da Europa ocidental; e ao sul, empreendendo uma cruzada para a reconquista
do Mediterrâneo sob o poder do Islam (DAWSON, 1932: 251).
Por fim, Dawson conclui afirmando que a unidade da civilização européia não se
fundamenta na cultura secular e no progresso material dos últimos séculos, mas em tradições
que se desenvolveram antes do humanismo e dos feitos da civilização moderna. Elas, por sua
vez, construíram a Europa (DAWSON, 1932:255). Em consonância com a afirmação, feita na
obra Progress and Religon (1929), de que as grandes religiões são os fundamentos nos quais
se apóiam as grandes civilizações (DAWSON, 1929:180), o historiador defende que a Europa
precisa redescobrir uma consciência comum que deve se sustentar em suas raízes espirituais
(DAWSON, 1932:255).
Jacques Le Goff
Jacques Le Goff nasceu no dia 1 de janeiro de 1924, em Toulon, sul da França. O
historiador cresceu durante o período entre - guerras, e desde a adolescência desempenhou
uma militância política. Aos 12 anos interessou-se pela Frente Popular e participou de uma
5 “liga” contra o racismo em Toulon. No final da década de 1950 passou a militar no Partido
Socialista Autônomo, que depois se tornou o Partido Socialista Unificado. Em 1962, o
historiador deixou a militância em função de seu casamento. A partir de então, sublinha Le
Goff, os Direitos Humanos e a Europa passaram a ser as duas causas pelas quais o historiador
se dispôs a lutar (LE GOFF, 1987:218-219). Sobre a última ele declara: “A minha convicção
europeia é uma convicção de historiador. Creio que existe uma memória suficientemente
comum entre europeus para que ela possa desembocar numa integração que ultrapasse a
Europa das nações actuais” (LE GOFF, 1987:219)
As transformações políticas de seu tempo também contribuíram para a formação de
novos paradigmas no campo intelectual, principalmente na área das ciências sociais. Com
efeito, uma vez que o âmbito político, associado às questões de Estado, cai em descrédito
após a Primeira Guerra, os historiadores voltam seu olhar para outros problemas. No nível
econômico, a deflação, o desemprego e os conflitos de classe atraem a atenção dos
pesquisadores. Da mesma forma, os estudiosos procuram se voltar para outras unidades que
não o Estado. Um dos grandes problemas do período entre - guerras pode ser elucidado por
uma frase da revista Plans, que também trouxe novas reflexões sobre o progresso técnico e a
condição humana: “Trata-se (...) de recriar, em uma palavra, a civilização humana” (Plans, n.
1, p.9 apud DOSSE, 1950:25).
Jacques Le Goff ingressou em 1942 na École Normale, onde se licenciou em Letras e
História. Em 1950, Le Goff teve contato com Fernand Braudel, então coordenador da revista
dos Annales e com Maurice Lombard, um colaborador da mesma. Ambos faziam parte da
banca do júri da agregation, para o ingresso de professores no sistema do Liceu2. Aprovado,
Le Goff partiu em 1951 para o liceu de Amiens, no Norte de França, a fim de lecionar.
Em 1960, Braudel foi eleito Presidente da Associação de História Econômica e nomeou
Le Goff para seu secretário. Em 1972, o historiador sucedeu a Fernand Braudel na presidência
da VIª Secção da École Pratique de Hautes Études, órgão acadêmico institucional mais
próximo dos Annales (LE GOFF, 1987:206-213).
A produção acadêmica e as reflexões sobre a temática européia se acentuaram com a
Segunda Guerra Mundial. Entre 1944 e 1945, Lucien Febvre proferiu um curso no Collège de
2 Na França, para que um licenciado possa ter acesso à carreira de docente do ensino secundário, deve fazer provas de agregação, as quais primam pela dificuldade dos conteúdos e pela exigência da avaliação. A preparação para este exame demora cerca de 1 ano letivo.
6 France, cujos manuscritos levaram a posterior publicação do livro L'Europe. Genèse d'une
Civilisation. Nessa obra, o historiador demonstra sua crença numa civilização européia que é
ameaçada pela ascensão das nações. Para ele, a Europa é uma inimiga e adversária das nações
(FEBVRE, 2004:271). Segundo Glenn Olsen, durante a Guerra Fria, surgiram diversos livros
e cursos que buscavam definir os valores ocidentais, o que, por sua vez, estaria relacionado
com a necessidade de se contrapor aos ideais do bloco soviético. Para esse autor, foi nessa
conjuntura que o conceito de Civilização Ocidental passou a se tornar mais usual (OLSEN,
2008:12)
Foi a partir da década de 1990 que Jacques Le Goff dedicou-se especialmente à
produção de obras relacionadas à temática da Europa. Em 1993, um ano após a assinatura do
Tratado de Maastrich, que instituiu a união Européia, o historiador lançou, em uma aliança
com a editora Le Seuil, a coleção Faire L’Europe que foi editada em vários países europeus.
Nessa iniciativa, Le Goff publicou, em 2003, por aquela editora, o livro L'Europe est-elle née
au Moyen Age?, cuja versão em português, As Raízes medievais da Europa (2003), da editora
Vozes, será o objeto de nossa análise.
Dentre suas principais idéias sobre nascimento da Europa, o autor pontuou a
miscigenação cultural entre bárbaros e romanos, trazendo a dialética entre a unidade e a
diversidade, que, segundo Le Goff, é até hoje uma das características principais da Europa (Le
Goff, 2007: 36). Afirmando que a Europa nasce na Idade Média, destaca que o essencial de
um espaço europeu está completo no século XV (LE GOFF, 2007:278).
No artigo As mentalidades: uma história ambígua, pontua que a história busca alcançar
o nível mais estável e imóvel das sociedades, mas também é uma história das transformações
que se operam nas mentalidades (LE GOFF, 1976:78). Dessa forma, em As Raízes Medievais
da Europa, o historiador analisa transformações comuns vivenciadas no Ocidente medieval
que ajudaram a definir a identidade européia.
A cristandade passou a ter uma nova relação com o tempo, graças ao ritmo semanal e ao
descanso dominical, à fixação das festas litúrgicas, e à regularidade da vida de oração
monástica (LE GOFF, 2007:42-44). Ademais, a civilização cristã, ao romper com a concepção
cíclica de história, lança as raízes da idéia de progresso que impulsionaram a expansão e
afirmação da Europa perante outros povos (LE GOFF, 2007:281-282). Ele sublinha algumas
transformações ocorridas entre os séculos XI e XIII, que classifica como essenciais. Uma
7 delas é o incremento do culto a Virgem Maria que permitiu a valorização do feminino, já que
Maria é a imagem da mulher reabilitada e salvadora (LE GOFF, 2007:112-115). Outro
elemento foi a nova concepção de natureza, concebida no século XII como um mundo físico e
cosmológico, distinto do sobrenatural. Essa visão sofreu influência das concepções árabes e
judaicas, principalmente pela sua introdução no Ocidente de obras de Aristóteles. O século
XII foi uma época marcada por um novo olhar humano, perceptível nos novos movimentos de
piedade, como as ordens mendicantes, que valorizavam a pobreza e a caridade (LE GOFF,
2007:115-117). Segundo Le Goff, essas e outras transformações foram vivenciadas em toda a
cristandade ocidental. Assim, definiu-se a civilização do Ocidente no recorte espacial
delimitado pelo alcance da Igreja Romana. Este Ocidente, para o autor, designa um território
que é essencialmente o da Europa (LE GOFF, 2007:15).
Considerações Finais
Giafranco Pasquino sublinha que se o poder tem sido o objeto principal da pesquisa dos
analistas políticos, até o século XX ele vinha sendo identificado com o Estado (PASQUINO,
2002:13). A Primeira Guerra Mundial, como se observou, contribui para o desenvolvimento
de novos paradigmas nas ciências sociais, no qual o Estado já não era a principal unidade. H.
G. Wells, na obra The Outline of History, já havia explicitado a idéia de um governo mundial
baseado no modelo do federalismo americano. Em meados do século XX, homens como
Henri Brugmans, fundador do Collège d'Europe de Bruges, e Denis de Rougemont, que
participou da fundação das revistas Espirit e Ordre Nouveau, na França, estiveram a frente da
União dos Federalistas Europeus, militando por uma nova ordem internacional (LARAT:3-9).
Em 1942, na obra The Judment of the Nations, Christopher Dawson também se
pronunciou a favor de uma federação de países europeus. Para ele, esta seria a única solução
capaz de conciliar autonomia cultural e liberdade nacional com as tradições européias
(DAWSON apud SCOTT, 1992:151). Embora Jacques Le Goff não defenda um federalismo
europeu, sua insistência nas raízes comuns das nações européias e na defesa dos Direitos
Humanos nos permite conjecturar uma revisão do modelo de soberania absoluta do Estado-
nação. Com efeito, se, como afirma Robert Michels, a nacionalidade se reduz à vontade de
pertencer a um grupo determinado, que por sua vez exige um território e uma soberania que o
defenda e o separe de outras comunidades semelhantes, o alargamento do sentimento de
8 comunidade também pressupõe uma reorientação do exercício da soberania (MICHELS apud
WECKMANN, 1993:288). A experiência da União Européia, com suas políticas
supranacionais – tais como os pilares da Política Externa e Segurança Comum, da Cooperação
da Justiça e Assuntos Internos e a unificação monetária – ilustra uma nova aplicação desse
conceito.
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