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Feirão da Caixa Para fazer um balanço sobre a oitava edição do Feirão Caixa da Casa Própria, o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, concedeu entrevista à Revista O Construir. BOLETIM INFORMATIVO - ANO 09 - Nº 81/ JUNHO 2012 ENIC: Evento discute sobre os desafios e perspectivas da Indústria da Construção no Brasil

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Feirão da Caixa

Para fazer um balanço sobre a oitava edição do Feirão Caixa da Casa Própria, o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, concedeu entrevista à Revista O Construir.

BOLETIM INFORMATIVO - ANO 09 - Nº 81/ JUNHO 2012

ENIC: Evento discute sobre os desafios e perspectivas da Indústria da Construção no Brasil

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) abriu nova consulta pública

nacional para as seis partes da ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais - Desempenho.

De janeiro de 2011 à março de 2012 a Norma de Desempenho, versão publicada em 2008,

teve seus seis textos normativos revisados detalhadamente por mais de 100 membros de

toda a cadeia produtiva da construção que compunham sua Comissão de Estudos. São eles,

os textos normativos em consulta – objetos de votação: Requisitos Gerais (NBR 15575-1);

Sistemas estruturais (NBR 15575-2); Sistemas de pisos (NBR 15575-3); Sistemas de

vedações verticais internas e externas (NBR 15575-4); Sistemas de coberturas (NBR 15575-

5); e Sistemas hidrossanitários (NBR 15575-6).

É de fundamental importância que todos os agentes/profissionais atuantes do Setor

da Construção participem da votação, que termina em setembro de 2012. A consulta está

disponível no link http://www.abntonline.com.br/consultanacional/default.aspx.

Autoridades, gestores e empresários estiveram presentes, nos dias 27 a 29 de junho, no 84º ENIC - Encontro Nacional da Indústria da Construção. O evento, que aconteceu no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, é considerado o mais importante do Setor no Brasil, sendo uma oportunidade para se reunir, discutir e encaminhar soluções para o desenvolvimento da atividade. Nesta edição da Revista “O Construir”, trazemos a cobertura desse importante evento que contou com a presença do Presidente do Sinduscon-PA, Dr. Marcelo Gil Castelo Branco, e de vários membros da Diretoria. Durante o 84º ENIC, o CUB realizado pelo Sinduscon-PA foi destacado como o de referência no Brasil, pois consegue atender com regularidade os critérios estabelecidos pela Norma 12.721, da ABNT. Já nas páginas 4 e 5, trazemos uma matéria sobre o 8º Feirão Caixa da Casa Própria. Em entrevista, o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, faz um balanço do evento, que reuniu mais de 29 mil pessoas no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia – Hangar. No mês de junho, o Sinduscon-PA e a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) iniciaram uma série de cursos voltados para a qualificação de diversos profissionais do Setor. Saiba mais sobre esse Projeto lendo a matéria na página 11. Confira também o lançamento do Projeto “Belém Cidade Luz da Amazônia”, realizado pela Fiepa, e as novas palestras da Campanha Construção Saudável.

Nossa equipe deseja uma boa leitura a todos!

A Diretoria.

Gil Sóter

ABNT ABRE NOVA CONSULTA PÚBLICA

Redação: Gilvan Capistrano/ Vívian Carvalho Fotos: Vívian Carvalho/ DivulgaçãoCoordenação: Eliana Veloso Farias

A Construção Sustentável já faz parte da agenda mundial. Atualmente há mais de 500 empreendimentos registrados, em 20 estados brasileiros, que buscam a Certificação LEED de Construção Sustentável. De acordo com o professor e engenheiro, Marcos Casado, a onda de prédios verdes, os chamados “Green Building”, chegou definitivamente ao país. Para explicar melhor sobre a importância da Construção Sustentável, Dr. Marcos Casado, que reside em São Paulo, esteve em Belém para apresentar a palestra: Mercado da construção Sustentável no Brasil e Certificação Leed – Green Building. O evento, que aconteceu no dia 5 de junho no Clube de Engenharia do Pará, foi promovido pelo Sinduscon-PA e pelo Sebrae e contou com o apoio da Fiepa, do Cep e da Mutua-PA. Para um público de 63 profissionais do Setor da Construção, Dr. Marcos Casado apresentou as vantagens da Construção Sustentável, que visa causar o menor impacto possível no meio ambiente. “A construção civil é a responsável direta pela produção de 5% de CO2 no mundo. Cada tonelada de cimento gera 600 quilos de CO2 na natureza. E nós temos que buscar soluções para diminuirmos esses impactos ambientais, priorizando em cada etapa da construção o princípio da sustentabilidade”, ressaltou Casado, que também é Gerente Técnico LEED – Green Building Council Brasil (GBCB). Em sua explanação, Dr. Marcos Casado apresentou vários itens que contribuem para a poluição do meio ambiente, entre eles, o alto consumo de energia - já que 40% da energia no Brasil é utilizada em edificações, principalmente em chuveiro elétrico e ar condicionado. E o grande desperdício de água - já que 46% da água tratada no Brasil nem chega aos edifícios. De acordo com o palestrante, é preciso rever todo o ciclo da obra, desde a construção ao uso das edificações. “Os benefícios da construção sustentável são imensos. Com ela nós reduzimos em 35% a emissão de CO2, em 50% o uso da

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Palestra discute sobre o Mercado da Construção Sustentável no Brasil e a Certificação Leed – Green Building

Marcos Casado explica sobre o mercado da construção sustentável

água e em 60% os resíduos da obra. E o retorno financeiro também é melhor, pois é bem mais fácil vender para o consumidor um prédio verde”, explicou Casado. O engenheiro ressaltou que até 2013 mais de 50% do Setor no mundo deve adotar o modelo de construção sustentável. Em sua palestra, Dr. Marcos explicou também sobre o Sistema de Certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), que certifica as construções sustentáveis de edificações. Criado pelo U.S. Green Building Council é o selo de maior reconhecimento internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil. O Engenheiro Civil, Bruno Delgado, foi um dos participantes da palestra e acredita que os empresários que adotarem esse modelo de construção estarão à frente no mercado. “Foi muito bom para os profissionais de Belém ter acesso a essas informações. Nós precisamos repensar a construção e os que seguirem esse modelo vão buscar uma liderança de mercado”, opinou.

Diversos profissionais participaram da palestra

A 8ª edição do Feirão CAIXA da Casa Própria de Belém (PA) encerrou, no dia 10 de junho, com recorde de negócios. Durante os três dias de evento, que aconteceu no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia – Hangar, cerca de 29 mil pessoas passaram pelo local, onde foram negociados R$ 198,7 milhões, entre contratos assinados e encaminhados, correspondendo a 1.818 contratos. De acordo com o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, essa edição do Feirão foi um sucesso. “As construtoras relataram que nessa edição do evento os visitantes estavam muito mais decididos, então a qualidade dos compradores foi bem melhor do que na edição do ano passado”, concluiu. No evento, foram oferecidos mais de 15 mil imóveis, distribuídos pela região metropolitana de Belém. Neste ano, o visitante teve como opção de compra três mil imóveis usados e cerca de 12 mil novos ou na planta. Desses, 12 mil imóveis estão enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Feirão Caixa da Casa Própria A 8ª edição do Feirão aconteceu de 8 a 10 de junho, e contou com a participação de 30 construtoras, 29 imobiliárias e cinco parceiros institucionais, que ocuparam uma área de 8 mil m². Mais de 150 empregados da CAIXA trabalharam para atender o público visitante. A rede de agências da CAIXA continua a atender as pessoas interessadas em financiar a casa própria, com as mesmas condições do Feirão. O site oficial

www.feirao.caixa.gov.br também permanecerá disponível aos interessados. Para fazer um balanço sobre esta edição do Feirão Caixa da Casa Própria, o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, concedeu entrevista à Revista O Construir. Confira: O CONSTRUIR: Com o encerramento do 8º Feirão Caixa da Casa Própria, qual o balanço que vocês fazem do evento? Superou as expectativas em termos de contratos encaminhados e assinados? JOÃO KLAUTAU: A princípio nós ficamos um pouco apreensivos em realizar o Feirão durante o feriado, pois pensamos que poderia ter uma queda de público, mas isso não aconteceu. A edição passada contou com um público de 32 mil pessoas e, este ano, foram 29 mil e 200 pessoas que visitaram o evento. Mas, mesmo com essa pequena queda de público, as construtoras relataram que este ano os consumidores estavam bem mais decididos, levaram uma documentação mais completa, então as vendas foram bem melhores do que no Feirão do ano passado.O CONSTRUIR: Quantos imóveis foram vendidos nesses três dias de Feirão? E quantos contratos foram encaminhados?JOÃO KLAUTAU: Ano passado houve 1.230 negócios, entre contratos assinados e encaminhados. Este ano, foram 1.818 negócios fechados, o que correspondeu a um volume de R$ 198 milhões de reais em negócios, quase 50% a mais do que no ano passado, em que o volume correspondeu a R$ 127 milhões de reais.

8ª Edição do Feirão Caixa da Casa Própria foi um sucesso

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O CONSTRUIR: Fazendo uma comparação entre essa edição do Feirão Caixa e a edição anterior, quais as diferenças que o senhor destaca entre as duas edições? JOÃO KLAUTAU: Nesta edição muitos imóveis disponibilizados estavam com as obras em andamento, ou para serem entregues. E isso fez com que as pessoas tivessem mais segurança para comprar. Outro fator que contribuiu para esse resultado mais positivo de vendas foi a redução da taxa de juros de habitação, que aconteceu duas semanas antes do Feirão. As promoções das construtoras, que fizeram um preço especial para o evento, também foi ótimo. Ou seja, tudo isso refletiu em benefícios para os compradores.O CONSTRUIR: A procura do público foi maior por quais tipos de imóveis? Usados, novos, ou na planta? JOÃO KLAUTAU: A maioria das vendas foi de imóveis em construção ou que estavam na planta, pois os preços são melhores. O valor dos imóveis que já estão prontos tende a ser mais caro, o consumidor pode pagar até 50% a mais. Por isso, 80% das vendas foram de imóveis que estavam em construção ou na planta. E quase todos dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. Das 15 mil unidades ofertadas no Feirão, 12 mil estavam dentro do Programa. O CONSTRUIR: Quais as vantagens das construtoras que participaram do Feirão? Elas saíram satisfeitas? JOÃO KLAUTAU: É muito vantajoso para as Construtoras participarem do Feirão. Este ano, elas fecharam 50% a mais de negócios do que ano passado. Então, com certeza, elas estão muito satisfeitas. A vantagem de participar do Feirão é que a Caixa leva toda a estrutura, a publicidade e os clientes para dentro do evento, já as construtoras só precisam expor o produto delas.

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João Cláudio Klautau- Gerente Regional de Habitação da Caixa

O CONSTRUIR: Em relação às edições do Feirão que aconteceram em outras capitais, o evento aqui em Belém movimentou valores semelhantes? JOÃO KLAUTAU: Em todas as cidades o Feirão desse ano cresceu em relação à edição do ano passado. Mas, em Belém o evento foi o que mais cresceu em valores de negócios em comparação á edição passada. Pois, o valor de negócios fechados ou encaminhados aqui cresceu 50% a mais esse ano. Em nenhuma outra capital esse percentual cresceu tanto, se comparado à edição anterior do Feirão. O CONSTRUIR: Quando será a próxima edição do Feirão da Caixa? JOÃO KLAUTAU: No mês de maio ou de junho do ano que vem vamos ter a próxima edição do evento.

www.premazon.com.br

Pré-moldados de concreto

Autoridades, gestores e empresários estiveram

presentes, nos dias 27 a 29 de junho, no 84º ENIC - Encontro

Nacional da Indústria da Construção. O evento, que

aconteceu no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, é o mais

importante do Setor no Brasil, sendo uma oportunidade para

se reunir, discutir e encaminhar soluções para o

desenvolvimento da atividade.

Durante a cerimônia de abertura do 84º ENIC, o

presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CBIC), Paulo Safady Simão, cobrou medidas para fortalecer

a cadeia, já que a Indústria da Construção é responsável por

mais de 10% dos empregos formais no país. E esse

percentual pode subir ainda mais à medida que eventos de

grande porte e demandantes de infraestrutura se

aproximam, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Entretanto, empresários do setor cobraram uma maior

agilidade do governo no investimento. Segundo Paulo

Simão, para citar apenas um exemplo, de todas as metas de

investimento estipuladas para o Ministério dos Transportes,

menos de 20% foram atingidas depois de já completados

cinco meses.

Ele ressaltou que além do cumprimento das metas

de investimentos descritas no orçamento é preciso também

elevar a proporção de investimento em relação ao PIB. “Ao

invés de caminharmos, para a relação investimento/PIB de

25%, que é considerado o necessário para um

desenvolvimento sustentado de nossa economia,

assistimos a uma queda dos investimentos do patamar de

20 % para 18,7 %. O nosso Setor, que responde por quase

metade dos i nves t imen tos , pode con t r i bu i r

significativamente para reverter esta equação”, afirmou.

Dentre as autoridades presentes estiveram o

governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, os

ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior, Fernando Pimentel, das Cidades, Aguinaldo

Ribeiro, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam

Belchior. E representantes de vários Sindicatos da Indústria

da Construção nacionais.

CUB do Pará é destaque no 84º ENIC

O Presidente do Sinduscon-PA, Dr. Marcelo Gil

Castelo Branco, o Vice-Presidente, Dr. Fernando Teixeira e

vários membros da diretoria do Sindicato também

estiveram presentes no 84º ENIC.

Durante as reuniões que aconteceram no 84º ENIC,

a coordenação do Banco de Dados da CBIC destacou que o

Custo Unitário Básico, Indicador de Custos da Indústria da

Construção Civil (CUB) realizado pelo Sinduscon-PA é o de

referência no Brasil, pois consegue atender com

regularidade os critérios estabelecidos pela Norma 12.721,

da ABNT.

Entre os critérios que o CUB do Pará atende estão:

1- Desde a entrada em vigor da NBR ABNT 12.721, em

Agosto de 2006, o CUB-Pará vem sendo publicado com

regularidade no período de 01 a 05 do mês seguinte,

cumprindo o que estabelece a lei 4.195.

2- A elaboração do CUB-Pará observa critérios

rigorosos na etapa de crítica, após a coleta dos dados junto

as Construtoras, objetivando refletir a evolução dos custos

da Indústria da Construção do mercado imobiliário estadual.

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ENIC: evento discute sobre os desafios e perspectivas da Indústria da Construção no Brasil

Presidente do Sinduscon MG Luiz Fernando Pires; Dr. Marcelo Gil Castelo Branco; Governador de MG Antonio Anastasia; e o presidente da CBIC Dr. Paulo Safady Simão

3- Desde o inicio da NBR ABNT 12.721:06, a curva

de longo prazo do CUB-Pará apresenta total convergência

com as curvas dos outros indicadores de custos da

Construção Civil da FGV e do IBGE, aspecto analisado

sistematicamente nos Boletins Econômicos mensais do

Sinduscon-PA.

4- A quantidade de empresas Construtoras onde são

realizadas as coletas dos dados mensais de custos da

Construção Civil observa sistematicamente a amostra

estabelecida pela Coordenação do Banco de Dados da

CBIC, o que resulta na produção de dados de custos com

total consistência.

“O CUB é o único instrumento legal, estabelecido

em lei, para apurar os custos da construção civil. E, desde

que a Norma 12.721 entrou em vigor, nós sempre

cumprimos todos os critérios estabelecidos”, ressaltou o

Assessor Econômico do Sinduscon-PA e responsável pelo

cálculo do CUB, professor José Roberto Marques

Rodrigues.

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Dr. Paulo Macedo, Dr. Fernando Hoyos, Dr. Paulo Lobo, Dr. Benedito Rosseti, Dr. Wagner Bitar, Dr. Fernando Teixeira, Dr. Jorge Ferreira, Dr. Luiz Maia

Fernando Henrique Cardoso considera que o

momento é uma oportunidade para investir

O sociólogo e ex-presidente da República

Fernando Henrique Cardoso foi a personalidade

responsável por abrir o primeiro dia de painéis do 84º Enic

– Encontro Nacional da Indústria da Construção. Durante

a sua apresentação, o estadista fez uma contextualização

da evolução econômica e política brasileira e depois

analisou o cenário macroeconômico mundial e o papel

dos empresários brasileiros neste ambiente de crise.

De acordo com Fernando Henrique, o papel de

destaque, hoje, do Brasil no ambiente internacional é

consequência de uma série de medidas econômicas e

políticas implementadas a partir do final da década de

1980. “Para que a indústria brasileira ganhasse

competitividade foi preciso uma mudança de patamar

qualitativo. O primeiro passo foi a Constituição de 1988, o

segundo foi a abertura da economia e o terceiro a

estabilidade econômica e o controle da inflação”, disse.

Mas agora o cenário de crise requer cautela.

“Olhando para frente a perspectiva é de incerteza. Em

2004 e 2005 diríamos: pé no acelerador. Mas, agora

dizemos: olha, cuidado. Não é necessário frear, mas

preste atenção”, pontuou FHC.

Hoje, a China é o principal motor da economia

mundial e tem uma grande capacidade de poupança, que

chega a ser de 40% a 45% do Produto Interno Bruto (PIB).

Com taxas médias de crescimento acima dos 10% por

vários anos. Ela usou esses recursos não para aumentar o

consumo, mas para investir em infraestrutura, como

estradas de ferro, trens-bala e aeroportos. Entretanto,

agora, está havendo uma mudança de ênfase da

condução da política chinesa. Até o fim desse ano, a direção

chinesa toda vai mudar e devem entrar uma geração

considerada reformista, que deve reduzir o ritmo de crescimento

de 12% ao ano para 8%.

Ministério do Planejamento busca agilizar metas do

Minha Casa, Minha Vida

Já durante o painel que discutiu o programa

habitacional, a Diretora do Departamento de Infraestrutura

Social do Ministério do Planejamento, Maria Fernanda Caldas,

explicou que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

firmará acordo com a Aneel – Agência Nacional de Energia

Elétrica e a CBIC.

O objetivo é o lançamento de Manual Operacional que

busca regulamentar os procedimentos e prazos para

implantação das infraestruturas de energia nos

empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A

iniciativa também deverá ser adotada para diminuir gargalos

com cartórios, concessionárias de saneamento e prefeituras.

Iluminar casas, edifícios, prédios públicos e espaços diversos, tornando Belém um novo ícone na região amazônica. Esse é o intuito do projeto “Belém Cidade Luz da Amazônia”. Idealizado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado Pará (Fiepa), o projeto foi lançado no dia 1º de junho, no Salão de eventos da Fiepa. “Belém Cidade Luz da Amazônia” é um desdobramento do projeto “Um presente para Belém”, que teve início em 2011, e iluminou a Praça Batista Campos desde o período do Círio de Nazaré até o aniversário de Belém. Ao longo desse período mais de 200 mil pessoas passaram pela Praça. Neste ano, as atividades vão começar dia 11 de outubro. A intenção é que o projeto “Belém Cidade Luz da Amazônia” aconteça não só na Praça Batista Campos, mas em toda a cidade. Por isso, a população está convidada a participar e iluminar as suas residências a partir do mês de outubro. “Com o projeto 'Belém Cidade Luz da Amazônia', queremos criar uma nova referência para a capital paraense, contribuindo inclusive para resgatar o título de metrópole da Amazônia”, afirma o superintendente regional do SESI e idealizador do projeto 'Um presente para Belém', José Olimpio Bastos.

Além de ser uma atividade comemorativa, a intenção do projeto é promover o resgate da família, a aproximação com a cultura local, contribuir para melhorar a segurança na cidade e também para a movimentação financeira, por meio do turismo que refletirá em todos os segmentos da economia, inclusive na indústria.

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Sistema Fiepa lança Projeto Belém Cidade Luz da Amazônia

Superintendente do Sesi, José Olímpio Bastos, explica sobre o Projeto

Av. Braz de Aguiar, 487 - Nazaré - Belém - PA - Email: [email protected] Fone: (91) 31841100

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CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA.

A Campanha Construção Saudável continua a todo vapor. No mês de junho diversos profissionais participaram das palestras e aprenderam sobre os sintomas, o tratamento e a prevenção das doenças: dengue, hanseníase e tuberculose. Em junho, 463 trabalhadores participaram das palestras que aconteceram em quatro canteiros de obras de três empresas paraenses. Sempre ao final do evento o público recebe uma cartilha, com 12 páginas, contendo as informações abordadas. Totalmente ilustrado, o material explica sobre os sintomas, o tratamento e a prevenção da hanseníase, da dengue e da tuberculose e, ainda, indica onde encontrar

tratamento. Desde o mês de março até junho, a Campanha Construção Saudável já visitou 25 canteiros de obras de 15 empresas. E 1.452 trabalhadores participaram das palestras. Ministrada pela técnica de enfermagem, Rafaelly Miranda, a Campanha Construção Saudável segue durante os próximos meses. Já no segundo módulo do Projeto, os temas abordados serão: Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), alcoolismo e tabagismo. Esses foram os assuntos mais solicitados pelos trabalhadores que participaram das palestras realizadas ano passado.

Campanha Construção Saudável continua instruindo os trabalhadores do Setor

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Os empregados que sofrerem redução da capacidade laborativa, em decorrência de acidente de trabalho ou doença profissional, farão jus à readaptação funcional, acompanhada pela Empresa junto ao INSS, com aproveitamento em seus quadros em tarefas compatíveis com a sua capacidade, desde que orientado pelo referido Instituto. De qualquer forma deverá o empregado ir ao INSS para que esse emita o laudo e evitando assim, qualquer complicação maior. Pelo que foi achado através de pesquisa, para que haja readaptação do empregado e sua remoção para outra função é preciso que o INSS emita um laudo e diga qual a atividade é compatível com o estado de saúde do mesmo, não sendo suficiente apenas a declaração dada pelo médico. Contudo, deve-se analisar o exame admissional do empregado para ver se o mesmo já possuía a doença anteriormente a admissão na empresa. Só o INSS poderá autorizar a substituição de funções pelo empregado com doença profissional para outra função. Para evitar maiores complicações trabalhistas e previdenciárias, é bom que o empregado seja encaminhado ao INSS para que esse o avalie e possa dizer quais as funções que esse poderá exercer sem comprometer seu quadro de saúde. Ademais, o trabalhador readaptado em nova função, por motivo de deficiência física ou mental, atestada pelo órgão competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial conforme preceitua o art. 461, § 4º da CLT."Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. (Redação do "caput" e §§ 1º, 2º e 3º dada pela Lei n. 1.723, de 08.11.1952 - DOU de 12.11.1952)

Substituição de funções decorrente de acidente de trabalho ou doença profissional

§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (Parágrafo acrescentado pela Lei n. 5.798, de 31.08.1972 - DOU de 04.09.1972)" Além do mais, deve-se dizer que mesmo o empregado sendo trocado de função, esse não poderá receber valor inferior ao que recebia na função anterior. A legislação trabalhista não fixou o prazo que deverá ter a substituição. O empregado substituto, qualquer que seja o tempo em que estiver ocupando o lugar do titular do cargo em questão, não chegará a obter a efetividade neste cargo. Quando se fala em substituição, pressupõe-se que substituto e substituído trabalham simultaneamente na empresa e que ambos retornarão a seus respectivos cargos ao final do prazo combinado. Considera-se, por exemplo, como substituição eventual, aquela ocorrida por uma tarde, quando o titular necessitar se ausentar por motivos pessoais. E substituição não-eventual, por exemplo, aquela em que o titular está de férias ou afastado pela Previdência Social por motivo de doença.

Engenharia Rodoviária

EMPRESA TÉCNICA LTDA

www.etecpav.com.brÉ o nosso caminho!

Com o objetivo de qualificar os profissionais do Setor da Construção, o Sinduscon-PA e o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), realizam desde o mês de junho uma série de cursos em Belém. As aulas acontecem tanto na Central de Serviços do Sinduscon-PA como em outros espaços da cidade e tem como meta atender até 480 profissionais da área. Serão destinadas, ao todo, vinte turmas divididas entre os cursos de pedreiro, almoxarife, ferreiro, carpinteiro, mestre de obras, operador de betoneira, pedreiro de acabamento e soldador. O Projeto iniciou em junho com os cursos de pedreiro e almoxarife - que estão sendo ministrados na Central de Serviços do Sinduscon-PA - e de carpinteiro e ferreiro, que acontecem no Colégio Orlando Bittar. Para Sandro de Oliveira, que participa do curso de pedreiro, é necessário que os profissionais busquem se qualificar para garantir melhor posição no mercado de trabalho. “Atuo como pedreiro há alguns anos, mas sentia que precisava me qualificar mais. Até por que quando vamos procurar emprego em grandes empresas é muito importante apresentar certificados de cursos”, opina. Já a servente de obra, Silvia Wenceslau, escolheu participar do curso de almoxarife e pretende seguir na profissão. “Gosto muito de trabalhar na construção civil e quero me qualificar nesse setor. Após o curso pretendo procurar emprego na área de almoxarife, pois estou adorando as aulas”, revela Silvia. De acordo com um dos instrutores do curso de pedreiro, Eli Bentes, a qualificação desses profissionais é essencial para atender a grande demanda de mão-de-obra no Pará. “Eu sinto a falta de qualificação em alguns canteiros de obra. Vejo que eles aprendem no dia a dia, mas não utilizam a técnica adequada. Por isso, esses cursos ofertados pelo Sinduscon são muito necessários, já que o Setor da Construção está crescendo cada vez mais. É muito importante que os profissionais dessa área sejam qualificados”, explica. A previsão é de que todos os cursos iniciem até o mês de setembro.

Cursos qualificam diversos profissionais do Setor da Construção

Durante as aulas, educandos apresentam trabalhos

Análise Econômica - Maio de 2012

ÍNDICES DO MÊS - MAIO DE 2012

Fonte: (1) Sinduscon/Pa; (2) IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa

Índice Mês Ano12

Meses Fonte

C.U.B 0,29 7,18 (1)

Sinapi (*) 0,06 0,87 5,68 (2)INCC-DI 1,88 4,39 6,66 (3)

INCC-M 1,30 3,63 7,16 (3)

Pavimentação

0,07

0,38

0,01 (3)

Terraplenagem

0,86

1,63

3,80 (3)

INPC

0,55

2,29

4,86 (2)

IPCA 0,36 2,24 4,99 (2)

IGP-M

1,02

2,51

4,26 (3)

Variação de Agosto em relação a Julho 0,16%

ProjetoCusto R$/m2 Projeto

CustoR$/m2

R - 1B

PP- 4B

R - 8BPIS - BR1 - NPP - 4NR8 - NR16 - NR1 - AR8 - A

C.U.B de maio de 2012 888,11

Variação de maio em relação a abril: 0,29%

901,64 R16 - A 1.145,50861,67 CAL - 8N 1.027,87

825,14 CSL - 8N 890,05

606,03 CSL-16N 1.188,281.053,28 CAL - 8A 1.102,72

998,78 CSL - 8A 971,56888,11 CSL- 16A 1.295,57

860,20 RP1Q 893,23

1.326,76 GI 521,231.089,17

1 – Conjuntura – Tarifas bancárias variam até 258,62%. Das 30 tarifas coletadas em 9 bancos, 12 sofreram aumento, 4 sofreram redução e o restante não sofreu variação. A variação das tarifas bancárias pode chegar a 258,62%. Foi o que constatou a sondagem da Consultoria de Economia e Estatística do Sinduscon/Pa. Foram coletadas 20 tarifas bancárias referentes a Serviços Prioritários para Pessoa Física, em 9 bancos. Serviços prioritários são aqueles relacionados à conta corrente, poupança, transferência de recursos, operações de crédito e cadastro. Esses serviços são definidos pelo Banco Central do Brasil, por meio da Resolução 3.919, de 1º /3/11, e obedecem a uma mesma padronização de nomes, de canais de entrega/atendimento, de identificação no extrato e de fatos geradores para a cobrança da tarifa. A tarifa que sofreu maior

variação (258,62%) é a de fornecimento de extrato mensal de conta de depósitos à vista e de poupança para um período (Extrato de Conta movimento). Este serviço pode custar de R$ 1,45 a R$ 5,20. A sondagem constatou ainda que, apesar das variações discrepantes em algumas tarifas, em relação à mesma pesquisa realizada em novembro de 2011, das 20 tarifas pesquisadas em 9 bancos, 12 sofreram aumento e 4 sofreram redução e o restante não sofreu alteração. A confecção de cadastro para início de relacionamento, ou seja, abertura de conta pode ser feita entre R$ 28,50 e R$ 100,00. O fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado – microfilme custa entre R$ 1,20 e R$ 4,50. Já a exclusão de cadastro de emitentes de cheque sem fundo fica entre R$ 22,00 e R$ 52,00, variação de 136,36%.

2 – Emprego - Segundo o Caged, ritmo de criação dos empregos formais no Estado do Pará, desacelera em maio em comparação com o mês de abril, mas no acumulado em 2012 registra bom desempenho. O Estado do Pará registrou redução de 52,47% na criação postos de trabalhos formais em maio, 2.216 postos formais, ante a abertura de 4.662 empregos celetistas em abril de 2012. De acordo com as informações do Caged, a exceção do setor Agropecuário e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, maio foi o primeiro mês de 2012 em que se verificou crescimento generalizado dos empregos formais nos setores e atividades econômicas. Nos primeiros 5 meses foram criados 14.424 empregos formais, superior em 20,0% das vagas geradas com carteira assinada no mesmo período de 2011, quando foram abertas 12.068 vagas celetistas. No acumulado em 12 meses até maio de 2012 foram criados 52.210 vagas, superior 11,0% das vagas criadas relativamente ao mesmo período de 2011, 47.034.

2.1- Construção Civil registra baixo crescimento em maio.

Entretanto, no acumulado em 12 meses registra crescimento. Segundo informações do Caged, a Indústria da Construção Civil registrou em maio de 2012 o mais fraco desempenho na série do Caged de 2008 a 2012, 493 postos celetistas. Esse resultado comparado com maio de 2011 resulta em redução de 12,0% na criação de novos postos celetistas. Após a desaceleração da criação de empregos da Construção Civil que ocorreu a partir de setembro de 2011, as informações do Caged que vinham sinalizando, a partir de fevereiro, forte aceleração na criação de empregos da Construção Civil paraense, registrou nova inflexão em maio, na curva de empregos formais reflexo da redução do ritmo das obras da Hidrelétrica de Belo Monte, embora no acumulado do ano aponte um bom desempenho. A partir da criação de 5.374 vagas formais na Construção Civil paraense, nos primeiros 5 meses de 2012, verificou-se crescimento de 620,0%, em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2011 (criação de 746 vagas).

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