Artes Marciais - Panorama Sorocabano Na Ótica Da Governamentalidade
Engenharia de Segurança do Trabalho nas Artes Marciais
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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM NÍVEL
DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
ROGÉRIO GAMA DE ABREU MACEDO
- A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NAS ARTES
MARCIAIS -
Santos – SP
Julho / 2010
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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM NÍVEL
DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
ROGÉRIO GAMA DE ABREU MACEDO
- A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NAS ARTES MARCIAIS -
- UMA ANÁLISE DA SEGURAÇA DO TRABALHO NOS ESPORTES, ARTES
MARCIAIS, CULTURA E LAZER -
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado como exigência parcial para
obtenção do título de Engenheiro de
Segurança do Trabalho ao Curso de
Pós-Graduação Lato Sensu em
Engenharia de Segurança do Trabalho
da Universidade Santa Cecília
Orientador: Professor Mestre Élio Lopes
dos Santos
Santos – SP
Julho / 2010
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ROGÉRIO GAMA DE ABREU MACEDO
- A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NAS ARTES MARCIAIS -
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para
obtenção do título de Pós-Graduado (Lato Sensu) em Engenharia de Segurança do
Trabalho à Universidade Santa Cecília, sob a orientação do Prof. Ms/Dr/Dra.
___________________________.
Data da aprovação: ___ / ____ / 2010.
______________________________________________________________________
Prof. Mestre _______________________ (Orientador)
COMENTÁRIO DO(S) AVALIADOR(ES):
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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DEDICATÓRIA
A todos que quiserem seguir um novo caminho de corpo,
mente e espírito; em um novo despertar!
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AGRADECIMENTOS
Aos meus Pais:
Pedro Macedo e Marília Macedo;
por tudo até hoje! Sem vocês,
nada seria possível!
Aos meus Senseis:
Aikidô – Santos Aikikai – Nelson Wagner;
Kendô – Shinto-Ryu Batto-Do Tsukimoto-Há – Adriano Pereira;
E a todos que fizeram parte desta jornada!
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EPÍGRAFE
"O Aikidô não é uma técnica para lutar contra um inimigo ou derrotá-lo. É uma
maneira de conciliar as diferenças que existem no mundo e fazer dos
seres humanos uma família. Significa que o segredo do Aikidô
é a busca da harmonia com o Universo, é tornar-nos unos
com o Universo. Seus praticantes devem buscar esse
entendimento por meio de treinamento diário"
Ô Sensei – Morihei Ueshiba – Criador do Aikidô.
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RESUMO
Através deste trabalho, visa-se à importância de se implantar este novo Nicho de
Mercado dentro dos Esportes, das Artes Marciais, da Cultura e Lazer; pois dentro delas
não existem amparos legais trabalhistas, tanto a acidentes, como em algum respaldo a
quem as leciona. O trabalho se desenrola com uma pequena parte histórica das artes
praticadas pelo autor com grau de instrutor, dando maior conhecimento ao leitor dos
pontos abordados, dentre sua cultura, e suas comparativas à segurança do trabalho e
suas aplicações. Não se esquecendo de associar aos outros esportes em geral, cultura e
lazer; comparativamente, onde os pontos abordados também se enquadram. Para cada
capítulo, se destacarão analises correspondentes as suas devidas questões e os
problemas encontrados. Em final, como proposta para análises futuras de controle, para
melhor qualidade. Para algumas, existem Federações, e para outras, um reconhecimento
como Cultura. Como já foi vencida esta etapa em lei (Lei do Governador Fleury Nº
7370 de 2002), em âmbito principal da Segurança do Trabalho realmente, não existem
profissionais qualificados para tal, seja um Técnico de Segurança, um Enfermeiro do
Trabalho, ou Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, ou até mesmo um Engenheiro de
Segurança do Trabalho. Em sua maioria, isso é visto apenas como um Hobbie ou Lazer,
sendo que a verdade não é o caso. Nesse sentido, para quem as pratica, caso algum
acidente ou lesão venha a ocorrer, ou alguma discriminação (pessoal ou profissional),
faz-se necessária uma parte Legal para garantir sua integridade física, moral e
intelectual de todos, para que isso não ocorra fora sua existência no lado Cívil, e sim,
Trabalhista. Dar-se-ia, mais qualidade para todos! Acreditando que realmente é uma
grande oportunidade de trabalho e de suma importância para que sejam reconhecidas e
legalizadas realmente pelo Estado ou Governo, e não só de suas federações,
associações, sejam elas grandes ou pequenas, associados ou independentes.
PALAVRAS-CHAVE: Nicho, Segurança, Legal, Moral, Trabalhista.
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ABSTRACT
Through this work, the purpose of the importance of deploying this new niche
market within the Sports, Martial Arts, Culture and Recreation, because within them
there are no legal protections labor, both the casualties, as in some support for those
who teaches. The work if uncurls with a small historical part of the arts practised for the
author with degree of instructor, giving bigger knowledge to the reader of the boarded
points, amongst its culture, and its comparative to the security of the work and its
applications. Not forgetting to associate in general with the other sports, culture and
leisure; comparativily, where the boarded points also are fit. For each chapter, its due
questions and the joined problems will be distinguished analyze correspondents. In end,
as proposal for future analyses of control, better quality. For some, Federacies exist, and
for others, a recognition as Culture. As already this stage in law was won (Law of
Governor Fleury Nº 7370 of 2002), in main scope of the Security of the Work really,
does not exist professional qualified for such, either one Technician of Security, a Nurse
of the Work, or Nurse aid of the Work, or even though an Engineer of Security of the
Work. In its majority, this is seen only as a Hobbies or Relax, being that the truth is not
this well. E also, for who practices them, in case that some accident or injury comes to
occur, or some discrimination (personal or professional), becomes necessary a Legal
part to guarantee its physical, moral and intellectual integrity of all, so that this does not
occur except its existence in the Civil side, and yes, Member of labor party. It would be
given, more quality for all! Believing that really it is a great chance of work and utmost
importance so that recognized and the State or Government is legalized really by, and
not only of its federacy’s, associations, they are great or small they, independent
associates or.
KEYWORDS: Niche, Security, Legal, Moral, Labor.
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA I – Ō-Sensei - Morihei Ueshiba.......................................................................16
FIGURA II – Ōtake Risuke Shihan – Fundador do Kashima Shinto..............................18
FIGURA III – Diagrama de Ishikaw...............................................................................46
FIGURA IV – Árvore de Falhas......................................................................................46
FIGURA V – REIGI - Etiqueta.......................................................................................47
FIGURA VI – Hombu Dojo – Tókio – JP.......................................................................58
FIGURA VII – Instituto Takemussu – São Paulo – SP...................................................58
FIGURA VIII – Dojo Tradicional de Kendô...................................................................58
FIGURA IX – Dojo Tradicional de Kyu-Dô...................................................................58
FIGURA X – Organização do Dojo................................................................................59
FIGURA XI – Nikyo.......................................................................................................61
FIGURA XII – Sankyo....................................................................................................62
FIGURA XIII – Yonkyo..................................................................................................63
FIGURA XIV – Kote......................................................................................................63
FIGURA XV – Men........................................................................................................64
FIGURA XVI – Do.........................................................................................................64
FIGURA XVII – Shoiako Suburi....................................................................................65
FIGURA XVIII – Saiá.....................................................................................................84
FIGURA XIX – Tsuba para Katana................................................................................85
FIGURA XX – Tsuba para Bokuto.................................................................................85
FIGURA XXI – Bogu (a)................................................................................................86
FIGURA XXII – Bogu (b)...............................................................................................86
FIGURA XXIII – Yoroi – Armadura Samurai (a)..........................................................86
FIGURA XXIV – Yoroi – Armadura Samurai (b)..........................................................86
FIGURA XXV – Tatames Sintéticos..............................................................................87
FIGURA XXVI – Tatames Orientais em Dojo...............................................................87
FIGURA XXVII – Tatame de Palha de Arroz................................................................87
FIGURA XXVIII – Sala de Chá......................................................................................88
FIGURA XXIX – Obis....................................................................................................89
FIGURA XXX – Embainhando o Katana.......................................................................89
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FIGURA XXXI – Koshi Nage........................................................................................90
FIGURA XXXII – Shiko – O Andar do Samurai...........................................................91
FIGURA XXXIII – Mobiliário Oriental para Sala de Estudos.......................................91
FIGURA XXXIV – Kamizá – Altar do Dojo..................................................................92
FIGURA XXXV – Shinais – Espadas de Bambu............................................................93
FIGURA XXXVI – Bokutos ou Bokkens.......................................................................94
FIGURA XXXVII – Bastão............................................................................................95
FIGURA XXXVIII – Suporte de Mesa para Katanas.....................................................95
FIGURA XXXIX – Suporte de Parede para Bokutos e Jôs............................................95
FIGURA XXXX – Bokuros – Sacos para Armas...........................................................95
FIGURA XXXXI – Shurikens – Armas de Arremesso...................................................96
FIGURA XXXXII – Kyu-Do – Arco e Flecha Japonês..................................................96
FIGURA XXXXIII – Flechas Japonesas.........................................................................96
FIGURA XXXXIV – Matto – Alvo................................................................................97
FIGURA XXXXV – Suporte e Protetores para Kyu-Do................................................97
FIGURA XXXXVI – Outras Armas...............................................................................97
FIGURA XXXXVII – Kimonos – Vestimenta Oriental.................................................98
FIGURA XXXXVIII – Hakama......................................................................................98
FIGURA XXXXIX – Dogi – Roupa de Treino...............................................................98
FIGURA L – Zouris – Chinelos Japoneses.....................................................................99
FIGURA LI – Bogu e Shinai – Descrição das Partes......................................................99
FIGURA LII – Hombu Dojo – Área para Dogis...........................................................104
FIGURA LIII – Exemplo de Etiqueta com Zouris........................................................104
FIGURA LIV – Banheiros Japoneses...........................................................................105
FIGURA LV – Forja......................................................................................................106
FIGURA LVI – Método Tradicional para Amolar Katanas..........................................106
FIGURA LVII – Desenvolvimento e Polimento do Bokuto com Lixa.........................107
FIGURA LVIII – Cera de Abelha em Pedra.................................................................108
FIGURA LIX – Cera de Carnaúba em Pedra................................................................108
FIGURA LX – Polimento e Acabamento do Bokuto com Cera...................................108
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LISTA DE QUADROS
QUADRO I – Graduações do Aikidô..............................................................................26
QUADRO II – Tempo Mínimo para Exames..................................................................28
QUADRO III – Pirâmide Tradicional Hierárquica.........................................................28
QUADRO IV – Hierarquia Horizontal............................................................................29
QUADRO V – Quadro Oficial de Graduações...............................................................30
QUADRO VI – Pirâmide de Maslow..............................................................................76
QUADRO VII – Comparativo de Evolução que Caracteriza os Danos Específicos
Físicos e Psicológicos......................................................................................................80
LISTA DE TABELAS
TABELA I - Tabela Oficial de Normas e Classificações do Shinai pela IKF................93
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO I: Shoiako Suburi..........................................................................................66
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................14
CAPÍTULO 1 – HISTÓRIA............................................................................................16
1.1 Aikidô...............................................................................................................16
1.2 Kendô...............................................................................................................18
1.3 Aos Iniciantes...................................................................................................20
1.4 As Artes Hoje em Dia......................................................................................22
1.5 Federações e Associações................................................................................23
1.6 O “KI”, Ciência e Física Quântica...................................................................31
1.7 Esportes, Lazer e Cultura.................................................................................33
CAPÍTULO 2 – SOBRE A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO.....35
2.1 O Profissional e o Mercado de Trabalho..........................................................36
2.2 Acidentes e Doenças Ocupacionais.................................................................37
2.3 Técnicas de Identificação.................................................................................42
2.4 Ética..................................................................................................................47
2.5 Legislação........................................................................................................47
2.6 Ministério do Trabalho.....................................................................................55
2.7 Ministério da Previdência Social.....................................................................55
CAPÍTULO 3 – ANÁLISES...........................................................................................57
3.1 Locais de Treino...............................................................................................57
3.2 Riscos de Acidentes.........................................................................................59
3.3 Ruídos, Calor e Frio.........................................................................................59
3.4 Lesões...............................................................................................................60
3.5 Exemplos de Exercícios...................................................................................61
3.6 O Psicológico: Professores e Alunos...............................................................66
3.6.1 Medo.........................................................................................................66
3.6.2 Medo Dentro das Artes Marciais..............................................................69
3.6.3 As Pessoas nos Dojos...............................................................................75
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3.6.4 O Pós Acidente.........................................................................................78
3.7 Análises das NR’s e as Artes Marciais Abordadas..........................................80
3.7.1 Norma Regulamentadora Nº 2 – Inspeção Prévia....................................80
3.7.2 Norma Regulamentadora Nº 4 – SESMT.................................................81
3.7.3 Norma Regulamentadora Nº 5 – Cipa......................................................82
3.7.4 Norma Regulamentadora Nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual..83
3.7.5 Norma Regulamentadora Nº 17 – Ergonomia..........................................88
3.7.6 Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção........................................................................102
3.7.7 Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalhos a Céu Aberto....................103
3.7.8 Norma Regulamentadora Nº 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos
Locais de Trabalho....................................................................................................103
3.7.9 Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança.................108
3.7.10 Norma Regulamentadora Nº 28 - Fiscalização e Penalidades..............109
CAPÍTULO 4 – PROPOSTA........................................................................................110
4.1 Nova Norma Regulamentadora (MTe) ou Portaria (ME)..............................110
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................115
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................116
ANEXO A – GLOSSÁRIO...........................................................................................118
ANEXO B – DIPLOMAS E CERTIFICADOS............................................................130
ANEXO C – TABELA COMPARATIVA DENTRE O QUESTIONÁRIO
EXECUTADO AOS SENSEIS E ALUNOS................................................................131
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INTRODUÇÃO
Você já se imaginou fazendo o que mais gosta, e de repente ficar impossibilitado
para tal de uma hora para outra? Ou pior... Ficar impossibilitado para a vida toda e não
ter nenhum amparo Legal trabalhista?
Você já se imaginou não ser reconhecido naquilo que mais gosta? Sendo este
reconhecimento tanto pessoal como profissional?
Ou você já se imaginou também, estar num lugar e ser desmoralizado sem
nenhum lugar para poder recorrer e se resguardar?
Hoje, sabemos que a maioria dos espores são regidos por Federações ou
Associações. Mas, e aqueles que são pequenos? Ou, uma aula de Dança ou Yoga em
uma academia?
E mais... Nem mencionando ainda, sobre os deficientes de qualquer espécie!
Onde toda atenção seria redobrada!
Mesmo em grandes como a Formula1 ou a paixão nacional, o Futebol, é
necessário um acompanhamento.
Na Formula1 ou no Futebol, estes possuem seus profissionais qualificados, e até
empresas que trabalham justamente com este nicho de mercado. Onde fornecem
aparelhagens, equipamentos e vestimentas com alta tecnologia para quem os pratica.
Porém, em outros espores, até mesmo olímpicos, é muito difícil um patrocínio
ou um incentivo do governo ou empresas particulares, e até mesmo das federações ou
associações. Outro porém, quando estas federações ou associações não existem? Os
atletas ou tentam se desempenhar e investir por conta própria, ou literalmente ficam
esquecidos e/ou sem serem reconhecidos.
Algumas federações ou associações incentivam atletas mais conhecidos, ou que
conseguiram algum destaque, mas estes já têm que ter uma história de sangue e suor
independentes, seja em eventos, campeonatos ou afins; pois por nossa própria cultura, é
muito difícil realmente vencer nestas áreas.
Mas a pergunta principal: quem cuida da segurança do trabalho nestes?
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Num time grande de futebol, pode existir essa parte, pois são estes atletas
Registrados como Profissionais, mas mesmo assim. É raro você ouvir falar de um
Engenheiro de Segurança da área, ou um Técnico de Segurança, ou um Enfermeiro do
Trabalho ou Auxiliar de Enfermagem no local. Sim a existência do Profissional de
Educação Física e um Fisioterapeuta. Mas algumas análises precisam ser estipuladas
por outros profissionais qualificados da segurança do trabalho em si.
Num time grande ou pequeno de futebol, por exemplo, os atletas ficam a Céu
aberto constantemente. E mesmo com o acompanhamento dos profissionais existente,
estes podem nunca terem ouvido falar de NR 21, NR 17 ou NR 24. Ou ao menos
saberem do que se trata. Ou, vestiários até dos grandes esportes podem ter uma ótima
condição de higiene, mas seus projetos podem não estar de acordo com a própria NR
correspondente. Teria alguém com fiscalização e acompanhamento para tal?
Até mesmo ao se projetar estas áreas, profissionais que os fazem acabam
desconhecendo normas ou leis que estipulariam as medidas ou normas para tais
projetos.
Pois bem, estes são os pontos que serão abordados neste trabalho. De se criar
não somente um novo Nicho de mercado, mas também de respaldo para qualquer
infortúnio que venhamos a sofrer. De se legalizar e se organizar a parte de Segurança
dos profissionais já existentes e dos alunos, onde estes estejam agindo ou interagindo
como profissionais, ganhando mais qualidade e moralidade para todos.
Boa leitura!
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FIGURA 1 - O Sensei -
Morihei Ueshiba –
Fonte: www.aikikai.or.jp
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA
Segue uma breve história das duas artes marciais que serão abordadas,
praticadas por minha pessoa, e de alguns esportes em geral, onde nestes já se possuem
para alguns, mais infra-estrutura que as artes marciais, dependendo de onde elas se
enquadrem.
1.1 Aikidô ( )
O Aikidô foi criado no Japão em 1942, pelo grande
mestre Morihei Ueshiba. A arte tem suas origens no Daito-Ryu
Aikijiujitsu criado por Yoshimitsu Saburo Shinja o sexto filho do
imperador Seiwa (850-880 DC), pertencente à família Minamoto.
O-Sensei (Figura I) também estudou outras artes marciais,
como o Judô, Arte da Lança, etc. e, seguindo sua linha espiritual,
e pelo pós 2ª guerra mundial, seu nome se tornou muito
conhecido no mundo das artes marciais, dentro e fora do Japão.
Lecionou no exercito japonês, e para instituições governamentais secretas, mas sua real
preocupação sempre foi a união do espírito, da mente e do corpo; o chamado Aiki. Onde
de nome inicial a arte, lhe foi concedida como Aiki-Budô. Mais tarde, com influencia de
Onissaburu Degushi, líder da seita O-Omoto Kyo, e sua elevação espiritual, atingindo a
iluminação em um desafio real a um militar da marinha japonesa, denominou o nome
final da arte para Aikidô, segundo alguns princípios de Kotodama – “O Caminho da
Harmonia e Amor”.
Mas o que é o Aikidô?
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Aikidô é uma arte marcial japonesa baseada no principio da não resistência e da não
violência ativa. É totalmente eficiente como defesa pessoal, pois não requer força física,
nem altura, para aplicá-lo, pois a força do agressor é usada contra ele mesmo.
No Aikidô, ao invés de resistirmos, nós redirecionamos e neutralizamos o ataque
inicial através de movimentos circulares dinâmicos para desorientar e desequilibrar o
agressor, que é então subjugado usando-se uma variedade de técnicas de projeção ou
torções de articulações ao invés dos destrutivos socos e pontapés.
No Aikidô não existe nenhum tipo de competição, o praticante aprende de maneira
cooperativa ora atacando ora defendendo-se numa atmosfera enérgica e compenetrada sem
violência.
A prática do Aikidô melhora não somente o condicionamento físico, a flexibilidade
e a coordenação motora, a lateralidade, mas também desenvolve o condicionamento
mental, a autoconfiança, o equilíbrio físico e emocional, a concentração, os reflexos, a
intuição e o altruísmo.
Os princípios do Aikidô podem e devem ser praticados dentro e fora do Dojo
(local onde se pratica a iluminação). Usamos como filosofia de vida para lidarmos com
o estresse da vida diária e os conflitos que encaramos neste mundo de constante
transformação. Ensina a manter-se em seu caminho, a evitar confrontos desnecessários e
a permanecer calmo e centrado em meio à adversidade.
- Cronologia de Ô-Sensei, o fundador do Aikidô, segundo Shihan Wagner Bull,
1994:
1883 – 14 de Dezembro. Nascimento em Tanabe, província de Wakayama, filho de Yoroku e
Yuki Ueshiba;
1890 – Freqüenta a partir de setembro a escola de um templo da seita Shingon;
1893 – Prática Zen em Homanji;
1895 – Ao ver seu pai membro do conselho municipal ser combatido por adversários, decide
estudar artes marciais;
1897 – Ensina ábaco em uma escola local. Acometido de doença, para de estudar, mas seu
interesse pelo Budo continua.
1901 – Vai a Tókio pretendendo se tornar comerciante. Pratica ao mesmo tempo Kito-Ryu com
Tobari Takisaburo. Volta brevemente para casa acometido de problemas cardíacos;
1902 – Se exercita todos os dias na Montanha, casa-se com Hatsu Itogawa;
1903 – Agora com uma consistência robusta, presta o serviço militar em Wakayama e torna
parte em combates na guerra russo-japonesa;
1903 – 1906 – Em seu tempo livre prática artes marciais;
1906 – Volta ao Japão;
1908 – Estuda Jiujutsu da escola Yagyu sob a direção de Tsuboi Masanosuke;
1911 – Participa de uma missão em Hokkaido como chefe de grupo;
1912 – Encontra pela primeira vez Sokaku Takeda, é agora conselheiro municipal de Shirataki;
1916 – Recebe o Menkyo de Daito-ryu das mãos de Sokaku Takeda, o grande mestre;
1917 – Nascimento de seu filho Takemori Ueshiba;
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FIGURA 2 – Ōtake Risuke
Shihan – Fundador do
Kashima Shinto - Ryu - Fonte: http://tenshinsho-
den-katori-shinto-ryu.org/
1919 – Seu pai fica gravemente efêmero, e ele encontra pela primeira vez com o reverendo
Dogushi;
1920 – Morte de seu pai. Inicia a prática do Budo com um sentimento espiritual;
1921 – Nascimento de seu filho Kishomaru;
1922 – Utilização do termo “Aiki Bujutsu” ensinando o seu Budo para uma comunidade
agrícola. Sua escola é conhecida como Ueshiba-Ryu Aikibujutsu;
1924 – Ida a Mongólia com Degushi para fundar uma comunidade ideal “Um paraíso” liderado
por Degushi. A expedição é um fracasso quase morrendo por fuzilamento;
1925 – Recebe a iluminação espiritual dentro do Budo. Pratica intensamente a arte da lança no
estilo Hozoin;
1927 – Muda para Tókio com a família e abre um Dojo ensinando a família Imperial. Neste
mesmo ano é visitado por Jigoro Kano, o fundador do Judô, que impressionado com a arte lhe envia três
de seus melhores alunos para aprender a arte;
1931 – Se instala definitivamente no bairro de Shinjuku em Tókio. Seu Dojo recebe o apelido de
“Jigoku Dojo” (“Academia do Inferno”);
1936 – Os nomes de Aikibudo e Aikibujutsu são utilizados, e muitos Dojos são abertos no Japão
e na Manchúria;
1940 – A Kobukai se torna “Zaidanhojin Kobukai”, ou fundação Kobukai. O Aikidô penetra nos
meios militares e na elite dos comerciantes e das universidades;
1941 – Começo da guerra do Pacífico;
1942 – Todas as artes marciais do Japão são agrupadas na Botoku Kai. O-Sensei se retira a
Iwama. Kishomaru Ueshiba, seu filho, dirige o Dojo de Tókio. O nome “Aikidô” é utilizado então pela
primeira vez;
1944 – Fundação do Aiki Jinja (Santuário em Iwama);
1945 – Fundação do Dojo a céu aberto em Iwama e fim da 2ª Guerra Mundial;
1948 – O-Sensei volta a praticar em Tókio;
1952 – A prática do Aikidô se generaliza por todos os lugares do país;
1956 – Primeira demonstração pública de O-Sensei e seus alunos;
1960 – Condecorado pelo Imperador por ter criado o Aikidô;
1961 – Primeira viagem ao exterior após a guerra com demonstrações no Havaí, inaugurando o
Dojo local;
1964 – Condecorado com a Ordem do Mérito Japonês;
1969- Morre a 26 de Abril às 5 horas da manhã. Seus restos mortais se encontram depositados
em cinzas no Kosanji em Tanabe, seus cabelos em Iwama (Aiki Jinja) no Dojo de Kumano em Ayabe
(Centro da Omoto-Kyo) e no Dojo de Tókio.
1.2 Kendô ( )
Kendo, o caminho da espada ou esgrima japonesa. Ele
faz parte do Budo (coletivo dos caminhos marciais
japoneses). Suas origens remontam há mais de 657 anos A.C
(Período YAMATO). Também conhecido por “A Era dos
Deuses”. Assim pode-se dizer que a Arte do Uso da Espada
vem sendo praticada tradicionalmente, e tem longa história e
não se limitava somente à defesa pessoal, ou à sua utilização
em guerras, mas sempre conteve uma inspiração divina que
era a do homem transcender sua condição humana e adquirir
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o dom dos Deuses. Infelizmente este caminho por diversas épocas conturbadas do Japão
e da humanidade no geral, acabou se desvirtuando.
A pratica de espadas sempre foi considerada em diversos países como uma arte
nobre, no Japão ela alcançou o status de quase religião e digna de culto e reverência,
sendo a espada (TSURUJI) um dos objetos sagrados da Família Imperial (TE NO).
O Kendo é o conjunto de leis e práticas morais e espirituais que regem a ação do
espadachim (KENSHI/KENDOKA), influenciados pelo ZENDO (preceitos do
budismo), o SHINTO (preceitos dos Deuses), o CONFUCIONISMO (filosofia
Humanista Chinesa) e o BUSHIDO (o código dos Samurais) ele surgiu através da
observação de inúmeros mestres que ao praticarem o Kenjutsu sentiram a necessidade
de ir além dos ensinamentos físicos, buscando uma formação espiritual e moral.
As técnicas foram modificadas nos dias atuais diferenciando o Kendo Esportivo
e seus centros de aprendizado (GENDAI DOJO), dos estilos tradicionais antigos
(KORYU DOJO) que preservaram as técnicas antigas do uso do Shinken (espada real),
Nota-se que ambas as formas de ensino são de suma importância para o aprendizado e
formação do aluno. É importante frisar que o atual Kendô Esportivo assim como outras
formas de Budô modernos (Karatê, Judô, Aikidô, etc.), não são verdadeiras artes
Samurai e sim pseudo-samurai, tais formas foram concebidas para serem praticadas pela
população no geral como uma forma de esporte, defesa pessoal ou para ajudar a cultivar
a saúde. As verdadeiras artes de origem Samurai têm seus princípios calcados no Budo
e no Bugei (Artes da Guerra).
Existem ainda centenas de escolas em atividade nos dias atuais, e cada uma
delas praticam uma gama de conhecimentos marciais sobre diversas armas, aspectos
mentais, espirituais e culturais que transformariam seu praticante em um verdadeiro
Iniciado nos caminhos secretos passados de mestre para discípulo de geração em
geração. Outra curiosidade é que muitas vezes uma escola era especializada em combate
corpo a corpo (SHITORYU, SHOTOKAN, DAITORYU, TAKENOUCHIRYU, ETC),
mas também, praticavam várias formas de uso de armas como a espada, o bastão, a
lança entre outras. Portanto é um muito popular achar que uma escola antiga só sabia
fazer uma determinada arte ou forma. Para se ter uma idéia a formação do samurai é
constituída do aprendizado de no mínimo vinte formas de artes (de combate e culturais).
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Por volta do século XVII, o Kenjutsu já era praticado com espadas de madeira
maciças (BOKUTO/BOKEN). Este fato ajudou a estimular e difundir sua prática, pois
permitia melhor contato sem causar ferimentos cortantes, mas não evitava totalmente os
danos e acidentes mortais. A armadura usada nos dias atuais (BOGU) foi desenvolvida
pelos Mestres ONO TADAAKI E TORANISHI KANSHIN, que se inspiraram na
armadura dos Samurais chamada YOROI. Estas invenções permitiram finalmente uma
forma de combate sem causar ferimentos graves ou letais, pois além da espada ser
totalmente flexível e sem pontas ou extremidades aguçadas, o praticante estava
totalmente protegido em seus pontos vitais com uma armadura leve, feita de feltro,
resina e bambu. Este fato permitiu uma forma de contato a golpear o adversário.
Os atuais caminhos marciais modernos (esportivos ou não) também tem uma
grande importância, pois além de permitirem que todo o tipo de Ser Humano possa
treiná-los, são uma excelente introdução e preparo para quem pretende depois,
especializar-se nos estilos antigos. Enquanto que o KORYU seria uma espécie de pós-
graduação e mestrado. Peço desculpas mais foi a única forma de expressar em termos
coloquiais modernos atuais o termo HITO KAMI NO I GEN KORO MICHI (caminho
para divinizar os homens).
O conceito de Kendo ao contrário do que se diz nos dias de hoje, não é uma arte
que descende do Kenjutsu, aliás, dizer que Kendo é descendente do Kenjutsu é uma
corruptela dos ensinamentos dos mestres antigos que preservaram este caminho para o
bem da humanidade. O conceito do Kendo Esportivo é disciplinar o caráter humano
através do estudo da aplicação da espada. Promover atividade esportiva e competitiva
para fins educacionais da sociedade.
1.3 Aos Iniciantes
Ao se ingressar numa atividade física, seja ela uma dança, um esporte, ou uma
arte marcial, pense se realmente sua escolha é o seu caminho. Não se autolimite, e vá
em frente! Tome certos cuidados, sua escolha será seu modo de vida tanto profissional
(às vezes financeiro), como seu particular. Intempéries virão, sejam elas pessoais ou por
terceiros. Não desista! Mas lembre-se de escolher um lugar com profissionais
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competentes e reconhecimento de mercado. Afinal, é a sua vida que estará em jogo e,
dependendo da situação, literalmente!
Dentro das artes marciais, você logo ao iniciar receberá influências de todos os
lados, seja energética e/ou psíquica, tanto dos alunos novos como os mais experientes,
como dos professores, amigos e familiares. Será difícil nos primeiros meses quebrar a
barreira da Constância. Pois você estará em sua Zona de Conforto. Seu corpo, seu ritmo
antigo, seu psicológico, irão falar mais alto. Pode ser que dentre média de 3 (três) a 6
(seis) meses, estará mais habituado para tal, e seu corpo irá estar mais moldado e
preparado. Cada um tem o seu limite, respeite-se acima de tudo! Não faltem as aulas!
Para o Aikidô, ou Kendô, média de uns 6 (seis) meses você já saberá se este é
realmente o seu caminho.
As dores, a moleza, a falta de dinheiro, etc.; serão trocados automaticamente por
perseverança, vontade, ânimo, força física e vigor. Se for fraco, fortalecerás, se for
gordo, fortalecerás também, podendo perder alguns quilos se for o caso. O mais
importante é que ira ganhar energia vital! Fortalecimento em juntas e ligamentos. E não
somente esbelteza por esbelteza.
- Ponto importante: Não deixe seu Ego falar mais alto logo no inicio!
Caso isso ocorra, será muito difícil de vencer-se, pois ira pensar que estaria no
verdadeiro caminho, e não o estará! Aprendera técnicas, seu corpo ficará mais forte, seu
cérebro mais rápido, mas não estará no verdadeiro caminho da arte. Isso poderá lhe
levar a um caminho sem volta, e se manifestara no seu cotidiano sem o seu próprio
perceber. Será apenas a busca de um Poder, Mas não da Verdade. Amigos, família,
trabalho, etc.; irão perceber arrogância e excesso de confiança por sua parte, menos
você. Por isso a importância de uma ótima escola, academia, associação ou federação.
Estude sua história antes. Perceba que todas elas têm suas vantagens e desvantagens.
Não são todos os esportes ou artes marciais que possuem campeonatos ou torneios.
Tenham em vista nos seus objetivos.
Não esqueça!
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1.4 As Artes Hoje em Dia
- O Aikidô:
O primeiro Aikidoka reconhecido no Brasil foi Shihan Kawai, onde este a
divulgou para praticamente todo o País.
Porém, existiu outra pessoa vinda direta do Japão; Kenjiro Kasuga (em 1955),
aluno direto de O-Sensei; podendo se considerar o primeiro a inserir a arte no país. Mas,
ele não a divulgou ou criou Dojos, ou outras formas.
O Dojo principal do Japão, o Hombu Dojo, liderada pelo Shihan Moriteru
Ueshiba, é a sede central da Aikikai, onde praticamente todos os Dojos do mundo estão
ligados a ela, com reconhecimento por seus Shihans espalhados dentro e fora do Japão.
Seu legado é tradicional japonês, com descendência de pai para filho. Shihan Moriteru
Ueshiba é neto de O-Sensei, e seu pai foi Kishomaru Ueshiba, onde teve grande valia na
divulgação do Aikido ao mundo.
Hoje, são inúmeros praticantes da arte no Brasil e no mundo. Sua arte, filosofia e
historia se espalharam. Contribuiu-se e levou-se o homem a um novo nível de vida e
pensamento.
Existem escolas com ensinos diferentes, mas no fundo é tudo a mesma essência,
a mesma fonte. Como somos seres humanos, cada um a enxerga de sua maneira, e isso é
normal.
Seu estilo tradicional de Budo é mantido. A essência da arte marcial japonesa,
sua história e cultura são preservadas e cada qual, adapta-se a seus costumes locais.
- O Kendô:
No Brasil, existe tanto o lado esportivo como o tradicional – a arte como era
treinada em seus primórdios no Japão, em suas origens.
Todas elas buscam sua fonte, ao mais próximo possível de sua origem. Variando
o tipo de treino ao lado tradicional, que é mais rígido e mais forte, e mais regrado a
fonte espiritual.
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1.5 Federações e Associações
No Brasil, existem associações e federações muito bem estruturadas, cada qual
com sua representação oficialmente reconhecida com o Hombu Dojo (sede mundial do
Aikidô) de Tókio, dentre elas:
- Brazil Aikikai – Confederação Brasileira de Aikidô;
- FEBRAI – Federação Brasileira de Aikidô;
- FEPAI – Federação Paulista de Aikidô;
- FIA – Federação Intercultural de Aikidô;
- Instituto Takemussu;
- União Sul Americana de Aikidô.
Existem outras por estados ou cidades, cada qual em sua maioria interligada a
estas mencionadas. Pois para cada representação oficial, pelo sistema oriental da arte, é
necessária a representação de um Mestre (o Shihan) responsável.
Segundo a Brasil Aikikai, seguem algumas premissas:
- Lemas do Aikidô:
1 – Manter a Disciplina;
2 – Não se Enervar;
3 – Não se Entristecer;
4 – Não Possuir Sentimento Hostil;
5 – Ser Compreensivo;
6 – Ser Tranqüilo;
7 – Ser Pacifico;
8 – Manter a Ética;
9 – Fazer Amizade com Todos;
10 – Respeitar a Deus e as Pessoas;
11 – Ser Humilde;
12 – Ser Justo e Honesto;
13 – Conscientizar-se Que o Aikidô é o Caminho de Deus;
14 – Conscientizar-se Que a Prática do Aikidô Tem Por Princípio o Autoconhecimento.
- Comportamentos no DOJO:
1. O DOJO é de responsabilidade de todos que usam seu espaço. Sinta-se em casa para
dar informações a visitantes, arrumar o que estiver desarrumado, limpar o que estiver sujo.
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2. Colabore no que puder para a melhoria do espaço da Academia.
3. Mantenha a higiene pessoal e do seu Dogi.
4. Sempre entre no tatame com pés e mãos limpos e unhas bem aparadas.
5. Não use jóias (anéis, brincos, pulseiras, relógios), perfumes muito fortes ou qualquer
acessório que prejudique o seu treino ou dos seus parceiros.
6. Traga uma toalhinha para enxugar o suor.
7. Não ande pelo Dojo sem estar completamente vestido.
8. Use zori (chinelos) para andar pelas demais dependências da Academia.
9. Não pise calçado no tatame, na madeira ou nos bancos.
10. Não ande descalço fora do tatame.
11. Ao entrar e sair da área de tatames faça reverência em pé ao local.
12. Se chegar com a aula já iniciada, entre no tatame discretamente, pedindo licença ao
professor e iniciando o treino. (Faça uma reverência ao professor, dizendo em voz baixa
ONEGAISHIMASSU, de forma a não atrapalhar o treino).
13. Caso precise realmente sair durante, ou antes do fim do treino peça sempre licença ao professor.
14. Ao treinar pratique a humildade. Tenha iniciativa para convidar seus parceiros a
treinar, dizendo ONEGAISHIMASSU, não espere que venham chamar você.
15. Não recuse a treinar com nenhum parceiro.
16. Ajude a quem precisa, mas jamais corrija o seu parceiro, a não ser que você seja faixa preta.
17. Nunca pense que estará atrapalhando alguém por não saber executar algum
movimento. Todos estamos aprendendo, uns ajudando aos outros.
18. Respeite os alunos mais graduados e jamais discuta se as técnicas estão certas ou erradas.
19. Fale o mínimo possível durante os treinos.
20. Quando o Sensei estiver demonstrando um golpe, fique sentado, em silêncio e atento e
depois curve-se diante do Sensei e de um parceiro e inicie o treino. Caso não tenha compreendido bem, observe os outros, execute o pouco que você percebeu e espere ser corrigido pelo professor.
21. Se for absolutamente necessário perguntar algo ao Sensei, vá até ele, não o chame para
si.
22. Treine exatamente como orientado pelo professor.
23. Nunca argumente com o Sensei, mesmo que outro instrutor tenha dito algo diferente.
Existem várias formas de se executar as técnicas e você deve seguir cada instrutor, em cada aula, no
melhor de sua capacidade.
24. Treine com afinco e energia, mas sempre respeitando a integridade física do colega.
Durante as aulas há sempre pessoas de diferentes sexos, idades e capacidade física. Enquanto o ideal
é sempre treinar tão vigorosamente quanto possível, as capacidades físicas e as metas de treinamento de cada parceiro devem ser levadas em consideração.
25. Ao arremessar seu parceiro, lembre-se de que há outras pessoas treinando no tatame.
26. Esteja consciente do que ocorre ao seu redor. Dose a intensidade dos movimentos à sua
condição física. Tenha responsabilidade sobre você mesmo.
27. Não deixe de fazer nenhuma técnica (a não ser que esteja machucado).
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28. Se estiver com alguma lesão ou incapacidade física comunique-a obrigatoriamente ao professor, antes de iniciar o treino.
29. Evite freqüentar as aulas se estiver com alguma doença transmissível por ar ou contato.
30. Sente-se sempre em Seiza; caso tenha algum problema nos joelhos comunique ao
professor anteriormente e sente-se com as pernas cruzadas. Não sente encostado na parede ou em
outra posição.
31. Mantenha uma boa postura.
32. Antes de entrar na academia, lembre-se de desligar seu celular ou bip.
33. Nunca use o celular dentro da academia durante os horários de treino.
34. É expressamente proibido FUMAR em todas as dependências da academia inclusive vestiários e banheiro.
35. Mesmo estando fora do tatame, mantenha silêncio durante os treinos e não converse
com quem está dentro do tatame.
36. Procure participar dos eventos da academia: demonstrações, limpezas gerais, comemorações, etc.
37. Não atrase nem deixe de pagar as mensalidades, se precisar ausentar-se por algum
tempo dos treinos por viagens ou doença avise ao professor.
- Títulos de Ensino:
- Kyu´s:
Faixas Coloridas até Marrom. São 5 (cinco) Kyu´s (Portas), até se chegar à faixa
preta (Shodan).
- MuKyu – Faixa Branca (Aluno iniciante):
É o título ao aluno que acaba de entrar, ou a faixa branca. Na verdade, até a faixa
Marrom, todos são considerados faixas brancas, ou outra denominação de algumas
escolas, como no Kendô, os Shoshinshas (Alunos Iniciantes). O Quadro I demonstra as
graduações do Aikidô:
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QUADRO I – Graduações do Aikidô
MUKYO Faixa Branca
5º KYO Faixa Amarela
4º KYO Faixa Roxa
3º KYO Faixa Verde
2º KYO Faixa Azul
1º KYO Faixa Marrom
SHODAN Faixa Preta (1º Grau)
NIDAN Faixa Preta (2º Grau)
SANDAN Faixa Preta (3º Grau)
YONDAN Faixa Preta (4º Grau)
GODAN Faixa Preta (5º Grau)
FUKUSHIDOIN Professor Assistente
SHIDOIN Professor
SHIHAN
Mestre
As três últimas classificações são títulos que são atribuídos aos Yudansha. Além de Godan, as
promoções são feitas mais por méritos devidos a trabalhos realizados em prol da arte,
amadurecimento técnico e da personalidade.
Para o Ocidente, foi adotado esta ordem de cores, como as do Arco-Íris;
equivaler-se-ão há etapas até se chegar a Shodan (Faixa Preta), o verdadeiro iniciante na
arte.
Geralmente, as graduações são estipuladas de 6 (seis) em 6 (seis) meses. Para
algumas escolas, dependendo do Sensei responsável; ser considerado como instrutor os
Faixas Marrons. Em outras, no 4º Kyu, este já pode ser considerado.
- SHODAN – Faixa Preta:
Este seria na verdade, o primeiro grau da arte, como é treinado no Japão – faixa
branca o preta. É nele que se começa a aprender a arte com mais eficácia. Subentende-
se que a pessoa já esteja, e tenha passado e adquirido os níveis básicos de todo o seu
Kihon (técnicas para exames de faixas mínimas exigidas) até esta etapa. Este passa a ser
denominado de SENSEI, mas, não é ainda considerado como Professor Oficialmente
pela arte, dependendo de cada escola e arte marcial.
Pós o Shodan, vem-se as próximas etapas denominadas “Dan’s”, onde seriam
etapas da faixa preta, seguindo as denominações e graduações dentro destas a seguir:
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- FUKUSHIDOIN (Professor Assistente):
Este título é à parte dos exames normais de Dan´s. Ele é concedido mediante um
exame de habilitação, onde o candidato deverá não somente comprovar conhecimentos
técnicos e teóricos sobre a arte, mas também demonstrar que tem conhecimentos
didáticos para esta função. Para se poder candidatar, o interessado deverá ter pelo
menos a graduação de Nidan (Faixa Preta 2º Grau). Este Certificado é emitido pela
Confederação e assinado pelo diretor Técnico e Presidente.
- SHIDOIN (Professor Titular):
Este título é concedido mediante um exame de habilitação onde o candidato
deverá não somente comprovar conhecimentos técnicos e teóricos sobre a arte, mas
também demonstrar que tem conhecimentos didáticos para esta função, sendo pessoa
idônea, com liderança e maturidade no ensino da arte comprovados. Para se poder
candidatar, o interessado deverá ter pelo menos a graduação de Yondan (Faixa Preta 4º
Grau). Este Certificado é emitido pela Confederação e assinados pelo Diretor Técnico e
Presidente.
- SHIHAN (Mestre Máximo, PHD):
No passado, até 2002, quando um praticante dava aulas de Aikidô e era
promovido para 6º Dan, ele automaticamente era chamado de SHIHAN, pelo Aikikai
Hombu Dojo, não havia um Certificado específico para este título, embora algumas
pessoas tivessem uns consignados pelo Doshu Kishomaru porque os solicitaram. Após
2002, no entanto, a situação foi regularizada e a partir desta data, foi criado um
Certificado de Shihan que é emitido no Japão. Após completar 6 (seis) anos de ensino
da arte e ser considerado uma pessoa que comprovadamente está formando alunos de
nível internacional. O Aikikai Hombu Dojo, aceita um "application" (pedido) de análise,
feito para a pessoa indicada pertencente à organização oficialmente reconhecida no país
pelo Hombu Dojo. Nos meses de novembro e dezembro uma comissão de alto nível de
confiança do Doshu examina o pedido e o candidato, se aprovado, tem sua graduação
anunciada na festa de Kagami Biraki no começo de janeiro. Ou seja, acaba demorando 7
(sete) anos na prática, o tempo mínimo para se ter esta graduação se tudo estiver de
acordo. Se o pedido for recusado, então a organização que o recomendou para o título,
deve aguardar 2 (dois) anos para entrar com o novo pedido de análise. O candidato
aprovado recebe o Certificado emitido pelo Aikikai Hombu Dojo. O Tempo Mínimo
para Prestação de Exames obedece como descrito no Quadro II:
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QUADRO II – Tempo Mínimo para Exames
QUADRO III – Pirâmide Tradicional
Hierárquica
Para Faixa Amarela 30 aulas
Para Faixa Roxa 50 aulas
Para Faixa Verde 100 aulas
Para Faixa Azul 100 aulas
Para Faixa Marrom 100 aulas
Para Shodan em Diante À Critério do Mestre
Estes tempos poderão ser abreviados em caráter excepcional a critério do mestre e os exames
serão sempre realizados pela Kancho que poderá a seu critério, solicitar a presença de outros
Yudansha (Faixa preta) e atribuir notas, aprovando ou não o candidato.
Seu sistema é hierárquico por sua cultura e costumes, mas hoje na maioria das
empresas, seguem um sistema horizontal. É um ponto a se observar, pois para se
vencer uma cultura, é um assunto de grande cuidado e atenção. Segue dois quadros
comparativos do sistema tradicional e atual, onde estes serão analisados com seus
problemas, nas considerações sobre os alunos e professores. Os Quadro III e Quadro
IV demonstram estas hierarquias:
SENSEIS
KYU´S – FAIXAS COLORIDAS
SHIDOINS
FUKOSHIDOINS
SHIHANS
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QUADRO IV – Hierarquia Horizontal
Ao Kendo, não existem muitas diferenças por sua derivação a uma escola
tradicional, onde os Kyu’s são descritos como no Quadro V:
VICE-
PRESIDENTE
PRESIDENTE
DIRETORES
EMPREGADOS
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QUADRO V – Quadro Oficial de Graduações – Fonte: www.sojobo.biz
Grau Pretendido Tempo Min. de Prática Idade Mínima
1º Kyu + de 1 ano Acima de 13 anos
1º Dan (Shodan) + de 6 meses (após 1º Kyu) + de 14 anos
2º Dan (Nidan) + de 1 ano (após 1º Dan) + de 15 anos
3º Dan (Sandan) - Sensei + de 1 ano (após 2º Dan) + de 18 anos
4º Dan (Yondan) + de 2 anos (após 3º Dan) + de 20 anos
5º Dan (Godan) + de 3 anos (após 4º Dan) + de 23 anos
6º Dan (Rokudan) + de 4 anos (após 5º Dan) + de 27 anos
7º Dan (Nanadan) + de 5 anos (após 6º Dan) + de 32 anos
8º Dan (Hachidan) + de 8 anos (após 7º Dan) + de 48 anos
Renshi (professor sênior) Título dado (após 6º Dan) + de 48 anos
Kyoshi (diretor téc.) Título dado (após 6º Dan) + de 55 anos
Hanshi (Grão Mestre) Somente (após 7º Dan) + de 65 anos
Vale salientar que um praticante que iniciou o treino do Kendo após 18 anos, dificilmente será
indicado para exame de 1º Kyu, com apenas um ano de prática. Normalmente ele prestará exame após
3(três) anos.
Para se inscrever no exame de graduação é necessário que o praticante participe
de uma Associação (Dojo) que esteja filiada á Confederação Brasileira de Kendo e a
Federação oficial de seu Estado. O praticante deverá prestar exame a uma junta de
mestres que irão analisar os seguintes tópicos:
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1. - Tempo de Prática;
2. - Destreza Técnica;
3. - Conhecimentos Teóricos;
4. - Etiqueta;
5. - Elevado Conceito filosófico.
1.6 O “KI” ( ), Ciência e Física Quântica
- O “KI”:
As pessoas têm uma visão às vezes de algo sobrenatural ou mágico quando
dissemos sobre Ki. Existem várias interpretações e sensações desta, e qual seria a certa?
Todas elas.
Seja como energia vital, como energia elétrica, a do átomo, a de Deus para quem
crê; etc. Podemos também considerá-lo como a Atividade do Espírito. Mas, Ki é a
Vibração do Som de da Luz. Luz, trovão, vento, vibração atômica.
É a Essência do Universo, a Energia Criativa de Deus. Ele enche o universo e
tudo existente, existe desde o início de tudo, e é eterno.
Os orientais enxergam e usam como sua simbologia (Kanjis), quando um grão
de arroz esta pronto para sua colheita. Pois quando ele esta pronto, libera uma pequena
fumaça ou vapor, este é o Ki da Vida.
Um exemplo deste Ki da Vida pode ser observado em um documentário da
Discovery Channel sobre artes marciais – Mestres do Combate, onde um dos praticantes
se machuca, e mostra seu inchado na mão à câmera, e comenta sobre ele, pois este
machucado pode lhe atrapalhar em seu treinamento. No exato momento, o Sifu
(Professor Mestre Chinês), ao observar a lesão neste aluno, esfrega suas mãos sem ele
ver; e de repente, ele segura a mão acidentada deste praticante, envolvendo-as com as
suas. A segura por alguns segundos, e literalmente, o machucado desaparece! Fica-se
como se nada tivesse acontecido! Sem nenhum inchaço, ou mancha rocha de sangue
pisado no local, nada!
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Outro exemplo para nosso cotidiano, podemos denominar o Ki como uma
“Força Oculta”, de onde conseguimos fazer coisas emergenciais em sua maioria sem
saber como poderíamos tê-la feito. São atos por instinto, sem pensar, mas que fogem do
“normal” ou razão. Não esquecendo que o Medo, já seria outra parte, descrita mais para
frente.
- Ciência:
O lado mais próximo a se observar este Ki, é o átomo, a luz ou a energia seja ela
elétrica, ou como Einstein a descobriu (E = M.C2).
A vibração das coisas gera energia, o átomo vibra, ou seja, tudo que existe,
animado ou inanimado, esta vivo e em movimento.
A energia pode ser também: Cinética, Solar, Mecânica, Eólica, Térmica,
Radiante, Química, Nuclear, A Queima de Um Recurso Natural, o Próprio Pensamento,
etc.
Energia é potencial exato para se gerar trabalho ou ação.
- Física Quântica:
A descoberta mais utilizada é a de Einstein, onde “E = M.C2” – Energia é igual
à Massa, vezes a Aceleração. Este é o mais próximo do que seria o Ki, ou Energia.
Porém, os cientistas já estão chegando neste ponto da física quântica, onde eles
consideram um paradoxo, um ponto de interrogação, pois pela ciência, as coisas têm
que ser provadas, e não apenas pressupostas.
Mas esta análise baseia-se na descoberta da Energia do Átomo estar Viva. De
esta ser a Fonte Vital à Vida, bem como tudo no Universo. E, em como, e o que a faz se
mantiver viva de fato!
Eles estão tendo que aceitar que existe algo a mais, de outro plano ou estado da
matéria, que faz tudo isso funcionar. Que faz a vida existir. E, as respostas estão mais
para questões religiosas que cientistas.
Enfim, é essa subdivisão do átomo, como a bomba atômica, ou como um choque
elétrico, ou como um elétron que se encaminha de átomo em átomo em um circuito, até
se transformar em luz e calor de uma lâmpada.
Tudo isso, são formas de Ki. E é este Ki que utilizamos dentro da arte marcial.
Não é só a técnica, pois chega um momento que a força é que irá vencer igual aos
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estudos de Isaac Newton sobre Vetores por exemplo, onde a força maior em linha reta
sempre vencerá a menor.
É esta explosão vista na física quântica e nos outros dizeres acima, que nos faz
meditar, e pensar no que somos e onde podemos chegar e evoluir.
É ela que nos mantêm vivos. Tudo isso, é Ki.
1.7 Esportes, Lazer e Cultura
Em sua maioria nestes três aspectos, Esportes, Lazer e Cultura, as pessoas
pagam para obterem os treinamentos e conhecimentos de cada modalidade ou arte. Mas,
para algumas como descrito nas artes marciais, cargos são estipulados e
responsabilidades são adquiridas, porém, como foco, uma legalização destes postos,
realmente não é existente. E se as pessoas sofrerem algum acidente, também nada existe
sobre o aspecto, até mesmo para professores de sua maioria, sem nenhum amparo por
suas instituições ou federações, dentro destas artes abordadas. Isso ocorre para alguns
que possuírem infra-estrutura, enquanto para os pequenos, é muito difícil.
- Esportes:
Nos esportes em geral, muitos deles já possuem além de suas Federações e
Associações, amparos tanto monetários como uma ótima estrutura física até. Isso vem
em questão à cultura local, pois sabemos que em nosso país, o Futebol é o mais
conhecido.
Agora, analisemos se em um time profissional, os jogadores são registrados por
CLT, sempre existem profissionais a área da física e mental do atleta, mas da segurança
do trabalho nunca se ouve falar. Pois, quando for um time pequeno, onde os jogadores
ou o próprio clube não da condição de registro ou respaldo aos atletas, a situação é bem
diferente. E/ou, mesmo nos grandes clubes, os profissionais responsáveis não possuem
todo o conhecimento da segurança do trabalho.
Na Fórmula-1 ou em outras, já é o contrário, existe toda uma equipe para tal,
fora os subsídios das federações e patrocinadores. Cuidados ergonômicos são tomados
por empresas tanto ligadas diretamente à produção dos equipamentos e veículos
específicos aos corredores, mas apenas entende-se que seus locais já sejam estruturados
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para tal. E enquanto a pessoa não atinge tal nível, quando ela ainda esta ou num time de
várzea, ou numa equipe de cart. por conta própria, a situação é totalmente diferente.
- Cultura e Lazer:
Existe uma grande controvérsia da parte dos profissionais de Educação Física, e
algumas modalidades. É compreendido que quem poderia cuidar do Físico das pessoas
nos esportes, seria o Profissional de Educação Física, e os Fisioterapeutas e/ou Médicos,
para algumas intempéries.
Porem, à cultura ou lazer, dá-se o impasse. Em sua maioria, algumas atividades
são consideradas culturais e outras como lazer, e não possuem estes profissionais
citados. Algumas por sua infra-estrutura, e outras por justamente, sua cultura em
questão, como é o caso das Artes Marciais.
Alguns exemplos onde vários profissionais estão à ativa, seria também muito
difícil de conseguirem um diploma nestas áreas profissionais citadas, pois sua maioria
não tem um bom salário, ou até mesmo um local apropriado para lecionarem, fora nossa
cultura popular brasileira não reconhecê-los; são eles: Professores de Yoga, de Dança,
de Tai Chi Chuan, Cursos Policiais, etc.
Hoje porem, existe um único amparo legal, para que professores destas
atividades consideradas Culturais, como Yoga, Dança e Artes Marciais, possam
lecionar, mas quanto a benefícios acidentários ou de aposentadoria, nada consta. É o
Projeto de Lei Nº7370 de 2002 do Sr. Luiz Antonio Fleury; que acrescenta em seu
segundo parágrafo: “Não estão sujeitos à fiscalização dos Conselhos previstos nesta lei
os profissionais de danças, artes marciais e Yoga, seus instrutores, professores e
academias”.
Este acabou existindo e foi aprovada, pois os conselhos de classe estavam com a
exigência de somente os profissionais com CREF, poderiam atuar nestas áreas;
desprezando a sua própria Cultura, como é o lado destas mencionadas.
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CAPÍTULO 2
SOBRE A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
O Que é Segurança do Trabalho?
São conjuntos objetivando a Segurança e a Saúde do Trabalhador. Sua tendência é
minimizar os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Seu ponto de vista é a
Integridade do Trabalhador e sua Excelência Humana.
Algumas disciplinas que ela abrange:
Introdução a Segurança;
Higiene;
Medicina;
Prevenção;
Engenharia;
Métodos e Pesquisas;
Doenças;
Riscos;
Ergonomia;
Ambiente de trabalho e Meio Ambiente;
Comunicações e Treinamentos
Responsabilidades: Civil e Criminal;
Normas Regulamentadoras e Padronizações Técnicas.
A composição da Segurança e Medicina do Trabalho corresponde ao SESMT –
Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – NR 4, composto por
profissionais específicos, dentre eles: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do
Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar de
Enfermagem. Por parte dos Empregados da empresa, existe a CIPA – Comissão Interna
de Prevenção a Acidentes – NR 5, como auxiliadores nesta área.
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É necessária uma implantação de uma Cultura Trabalhista, onde as pessoas têm que
analisar e compreender, que segurança do trabalho não é despesa, é investimento;
segurança não é fraqueza pessoal, é cuidado pessoal; não podemos mais analisar que
não se pode utilizar este recurso, sendo que já existem legislações, ou falta de
fiscalizações; temos que fazer a nossa parte.
Deve-se ter uma consciência do Todo e não mais do Individual. Tudo é parte do
sistema, todas as pessoas e também os maquinários estão envolvidos na produção e
desenvolvimento local e intelectual de todos. Todo capital tem que ser analisado e
distribuído igualmente, sem mais uma visão econômica escrava, ou mediante apenas ao
lucro ou ao fim de um serviço.
Erros comuns analisados, onde os donos de empresas acham que é somente
comprar alguns equipamentos de proteção individual, sem dar algum treinamento se
quer, visando apenas à continuidade e execução do trabalho. Cria-se uma ilusão de
segurança e proteção, sem realmente haver proteção.
Não há qualidade sem higiene e segurança, é preciso que o elemento Humano atue.
2.1 O Profissional e o Mercado de Trabalho
Engenheiro: “s.m. Profissional de nível universitário que, mediante a aplicação
da matemática e ciências afins, projeta, fiscaliza ou supervisiona a construção de obras
de grande porte, como estradas, ferrovias, pontes, fortificações, portos, edifícios,
máquinas, navios, aviões, a exploração de minas, a instalação de usinas etc.: engenharia
civil, militar, naval, aeronáutico” (DICIONÁRIO SIENGE).
Segurança: “s.f. Ação ou efeito de segurar. Situação do que está seguro;
afastamento de todo perigo: viajar com segurança. Certeza, confiança, firmeza: falou
com segurança. Garantia, caução: a hipoteca constitui uma segurança real, a caução uma
segurança pessoal” (DICIONÁRIO SIENGE).
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Técnico de Segurança do Trabalho: “Aquele que verifica as condições de
trabalho de uma empresa, identificando fatores de risco e propondo sua solução”
(DICIONÁRIO MICHAELIS).
O profissional da área de segurança do trabalho é um dos mais requisitados pelo
país. Os impactos desta área abrangem não só a área economia, mas até a saúde publica.
Os profissionais atuam na redução de acidentes, orientando e treinando os
empregados sobre os seus riscos existentes, e as doenças ocupacionais possíveis,
mediante as funções e locais de trabalho. Devem também saber interpretar as
legislações, utilizar instrumentos de avaliação, identificar riscos e condições, identificar
contaminantes e funções e responsabilidades, aplicar as normas, orientar visitantes ou
clientes, etc.
A valorização do profissional em alguns estados:
São Paulo – É o maior empregador, e maior média salarial;
Vale do Paraíba – Grande procura e o número vem aumentado pela
grande quantidade de indústrias;
Região Sudeste – É uma das que mais registra acidentes e doenças
ocupacionais;
Rio de Janeiro – Grande receptor de mão de obra, ênfase em escolas
técnicas, atuação e petróleo e gás, construção naval e civil;
Minas Gerais – Grande parte siderúrgica;
Região Sul – Com destaque ao Paraná, principalmente em usinas de
álcool e açúcar, papel e celulose e agro-negócio em Londrina e Maringá.
(Brasil Profissões / CEFET-RJ / SENAC)
2.2 Acidentes e Doenças Ocupacionais
ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito Legal
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“Aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou
perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho; isto diz
respeito também à causa que tenha contribuído para o resultado; pode ocorrer no
local de trabalho, a serviço da empresa e nos intervalos ou a caminho”
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL)
É também considerado acidente de Trabalho:
Aquele sofrido pelo empregado no local e no horário de trabalho,
conseqüente de:
- Ato de sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro, inclusive
companheiro de trabalho;
- Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada com o trabalho;
- Imprudência, negligência ou imperícia de terceiro, inclusive companheiro de
trabalho;
- Ato de pessoa privada do uso da razão;
- Desabamento, inundação ou incêndio;
- Outros casos fortuitos (acontecimentos naturais (inundação / tempestade /
tremor de terra)) ou de força maior (atos de terceiros (invasão / bloqueio / ordem de
autoridade legítima)).
O acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de
trabalho:
- Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
- Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
- Em viagem a serviço da empresa, qualquer que seja o meio de locomoção
utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado;
- No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela;
- No percurso para o local de refeição ou de volta dele, em intervalo de
trabalho.
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- O acidente sofrido pelo empregado, em período destinado à refeição ou
descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local
de trabalho ou durante o horário deste.
Conceito Prevencionista
O acidente do trabalho é um acontecimento não desejado, que resulta em
dano físico, lesão ou doença, a uma pessoa, ou um dano à propriedade.
Tipos de Acidentes
Acidente sem afastamento: é o que leva o trabalhador a se ausentar da
empresa por apenas algumas horas; por exemplo quando o acidente resulta de um
pequeno corte no dedo.
Acidente com afastamento: é o que pode deixar o trabalhador
impedido de realizar suas atividades por dias seguidos, meses ou de forma definitiva,
podendo resultar em:
Incapacidade temporária, que é a perda da capacidade para o trabalho
por um período limitado de tempo, após o qual o trabalhador retorna às suas
atividades normais;
Incapacidade parcial e permanente, que é a diminuição por toda vida,
da capacidade física para o trabalho. Ex. quando ocorre a perda de um dedo ou uma
vista; Incapacidade total e permanente, que é a invalidez total e permanente para o
trabalho. Nesse caso o trabalhador não tem mais condições para trabalhar. Exemplo:
se o trabalhador perde as duas vistas em um acidente do trabalho. Nos casos
extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.
Risco & Perigo
O termo “risco” é confundido freqüentemente com o “perigo”. Uma fonte de
alimentação de alta tensão, uma amostra de metal radioativo, ou um produto químico
tóxico podem apresentar um perigo, significando que apresentam um potencial para
dano. Os ácidos concentrados por exemplo, representam perigo ao usuário, de
queimaduras sérias, se forem transportados incorretamente.
O risco é a probabilidade ou a possibilidade a que o perigo, pelo produto
químico, pode causar. Assim o ácido sulfúrico concentrado é um produto químico
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perigoso, porque é altamente corrosivo. Entretanto, desde que transportado de
maneira apropriada o risco pode ser considerado pequeno.
Os perigos por um ácido concentrado, por uma substância explosiva ou por
um contaminante são propriedades inerentes ao material. Já os riscos podem e devem
ser minimizados.
Dano (Damage)
Dano é a severidade da lesão, ou a perda física, funcional ou econômica, que
podem resultar se o controle sobre um risco é perdido.
Causa
É a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento
catastrófico (acidente), pela materialização de um risco, resultando danos.
Segurança
Segurança é freqüentemente definida como "isenção de riscos". Entretanto, é
praticamente impossível a eliminação completa de todos os riscos. Segurança é,
portanto, um compromisso acerca de uma relativa proteção da exposição a riscos. É o
antônimo de perigo.
Dentro das artes marciais, como se decorre de luta propriamente dita, sua
probabilidade para existirem acidentes é devidamente acentuada. Cabe-se a atenção
redobrada tanto de quem leciona como quem as pratica, pois dependendo da situação, os
danos podem ser irreversíveis. Por isso a importância ao assunto, caso alguma das
partes, como professor, ou alunos, entrem em alguma desarmonia ou respeito perante os
praticantes. É necessário não só uma vigia dos seus responsáveis, como de profissionais
da segurança do trabalho, pois alem dos acidentes poderem existir, se estes aumentarem
seu propósito por questões pessoais, e em exemplo, se um professor aja de má fé a um
aluno prejudicando, este pode ficar sem algum ponto de apoio para resguardo, pois até
mesmo alunos mais velhos ou inexperientes podem não entender o fato ocorrido, ou até
para quem possa enxergar esta hipótese, mantenham silencio por questão da hierarquia
tradicional da arte, achando até que isto seria normal.
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Doença do Trabalho
Moléstia adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
A higiene é muito importante nos tatames, pois existem academias que fogem
da tradição a arte aqui abordada. Pois estas por si só, já possuem sua tradição de
limpeza pós treino. O comum, é se passar uma vassoura, antes ou depois dos treinos,
tanto como uma pureza espiritual por tradição, como higiênica. Mas, a existência de
bactérias ou fungos pelos treinos constantes nas academias, nunca é avaliado ao pé
da letra. O que conhecemos e acreditamos se treinamos em uma academia, é que com
a mensalidade destas, seus proprietários se encarreguem destas questões.
Infelizmente, locais já foram constatados pela região, de isso não ocorrer, e um
profissional da área da educação física ou fisioterapêutica, não tem poder algum para
qualquer orientação legal a estes problemas serem sanados.
Doença Profissional
Moléstia adquirida ou desencadeada em função do exercício de trabalho
peculiar a determinada atividade.
Existem muitos exercícios repetitivos dentro destas atividades esportivas ou
tradicionais. Estes estão ligados a golpes nas articulações e/ou partes ósseas, ou
nervos. Uma DORT é fácil de adquirir ou oura lesão mais acentuada, se não for
observado e controlado pelos seus instrutores e professores. Outro problema é que
em sua maioria, eles conhecem a história da arte, ou partes milenares até, mas sem
explicações medicinais plausíveis, e sim, ao que diz respeito à própria tradição.
Existem também profissionais destas áreas sem cursos mais específicos de primeiros
socorros ou até mesmo algum conhecimento sobre a anatomia humana,
possibilitando agravar estas condições.
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2.3 Técnicas de Identificação
Seguem algumas técnicas e competências da profissão à segurança do trabalho:
Taxa de Freqüência e Índice de Gravidade:
As taxas de freqüência têm sido utilizadas para se medir o nível de segurança
das empresas, isto é, para medir a eficiência dos programas de segurança.
3.5.1 Taxa de Freqüência:
É o índice indicativo de acidentes com afastamento, por milhão de horas /
homem / trabalhadas, no período de um mês. Deve ser expressa com aproximação de
centésimos e calculada pela seguinte expressão:
Onde:
Tf = expressa à taxa de freqüência no mês;
N° = acidentados expressa o nº de trabalhadores acidentados no mês;
HHT = expressa o número real de horas trabalhadas no mês.
3.5.2 Índice de Gravidade:
É o índice indicativo da gravidade dos acidentes (com perda de membros ou
funcional) com afastamento, por milhão de horas / homem / trabalhadas, no período
de um mês. Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte
expressão:
Onde HHT é o número real de horas trabalhadas no mês. Na impossibilidade
absoluta de se conseguir o total de HHT devido à falta de dados, arbitra-se em 2000
horas-homem anuais à exposição ao risco para cada empregado – NBR 14280-2001.
O número de dias debitados é utilizado para perda de membros ou funcional.
Tf = n° acidentados x 106
HHT
Tg = n° de (dias perdidos + dias debitados) x 106
HHT
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Exemplos de dias debitados:
Morte..........................................................6000
Incapacidade total e permanente...............6000
Perda da visão dos olhos...........................6000
Perda da mão.............................................3000
Perda da audição 2 ouvidos.......................3000
Perda da audição 1 ouvido...........................600
Perda do polegar..........................................600
Perda de qualquer dedo da mão..................300
FUNDAMENTOS DOS 5 S's:
1. Senso de Utilização: (SEIRI) – Objetiva manter apenas o que precisamos
no ambiente de trabalho para eliminação de tempo na procura destes; maior controle
evitando estoques, coisas desnecessárias, evitando acúmulos e lixos.
2. Senso de Ordenação: (SEITON) – Objetiva facilitar a busca de objetos e
documentos, e a boa aparência da empresa; controlar o que a pessoa usa, facilidade
em comunicação e usar o que é essencial somente.
3. Senso de Limpeza: (SEISOU) – Objetiva satisfação pessoal e limpeza e
eliminar desperdícios; controlar equipamentos e melhoria nas inspeções.
4. Senso de Asseio: (SEIKETSU) – Objetiva equilíbrio mental e emocional,
dando mais produtividade e ao ambiente, deixar tudo em boa manutenção e estado de
conservação;controlar a saúde física e mental é o bem estar de todos da empresa, não
somente dos funcionários, o poder da comunicação em todos seus aspectos visuais
deve ser observado, junta à segurança no trabalho.
5. Senso de Autodisciplina: (SHITSUKE) – Objetiva melhoria no
entrosamento de funcionários incentivando sua capacidade, avaliações pessoais da
empresa constantes. Controlar para melhor ficar, elogiar, reconhecer e cumprir.
Os dez objetivos gerais dos 5 S’s:
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Bem estar do funcionário;
Melhoria de qualidade;
Aumento da produtividade;
Redução de custos;
Incentivo à criatividade;
Aprimoramento do ambiente de trabalho;
Melhoria da moral dos funcionários;
Higienização mental da empresa;
Prevenção de acidentes;
Sentir prazer no trabalho e agir visando alcançar sempre melhores
desempenhos.
EXEMPLO DE PLANO DE AÇÃO 5W2H:
É basicamente um formulário para execução e controle de tarefas onde são
atribuídas as responsabilidades e determinado como o trabalho deverá ser realizado,
assim como o departamento, motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos.
Recebeu esse nome devido à primeira letra das palavras em inglês:
1 – What................. (o que será feito?),
2 – Who.................. (quem fará?),
3 – When................ (quando será feito?),
4 – Where............... (onde será feito?),
5 – Why.................. (por que será feito?)
1 – How.................. (como será feito?)
2 – How Much..........(quanto custará?)
Existe também uma variação do plano de ação que nada mais é do que o 5W2H,
mas sem o “How Much” (quanto custará?) formando a sigla 5W1H.
Diagrama de ISHIKAW:
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O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como "Diagrama de Causa e
Efeito" ou "Espinha-de-peixe", é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração
para o Gerenciamento e Controle de Qualidade (CQ) em processos diversos de
manipulação das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Karou
Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.
Este diagrama também é conhecido como 6M, pois em sua estrutura, todos os
tipos de problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes:
Método;
Matéria-prima;
Mão-de-obra;
Máquinas;
Medição;
Meio ambiente.
Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de
determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a
qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de
resposta de forma gráfica e sintética (melhor visualização) conforme se visualiza na
Figura III:
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Árvore de Causas ou de Falhas:
Utilizada pela CIPA, como outra forma de diagnosticar os Porquês dos
acidentes, sabendo-se que eles não ocorrem por causa única,como é demonstrado na
Figura IV:
FIGURA III – Diagrama de Ishikaw – Fonte:
http://papodeobra.blogspot.com/2009/04/diagrama-de-ishikawa-
diagrama-de-cause.html
FIGURA IV – Árvore de Falhas – Fonte: http://qualiblog.wordpress.com/2009/08/
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2.4 Ética
Podemos usar um termo denominado REIGI ( ). Reigi significa
Etiqueta e Cortesia.
Pelo criador do Aikidô (Moreihei Ueshiba, Ô-Sensei), este seria um elemento
essencial para o treinamento, do caminho Budô. Mas seu foco era em nossas atitudes,
no ser humano em si, do que apenas formalmente. Se você não tem respeito ao próximo,
não atingira a percepção verdadeira (Tie Shokaku) da arte, dos seres, ou de seu próprio
caminho.
Ô-Sensei dizia que isso se agirmos com aspereza, com ego, criamos uma
máscara e nunca tingiremos nosso verdadeiro caminho e nunca conseguiríamos criar um
lugar ético ou harmônico de verdade. Pois só formalidades realmente, sem agirmos
corretamente, é pura perda de tempo.
As pessoas conseguem ver a verdade dos fatos com o tempo, e logo este falso-eu
se manifestará.
A Figura V corresponde ao “Rei”, o cumprimentar com cortesia, é o
cumprimento tradicional japonês, tanto feito em Seiza (de joelhos), como de pé:
2.5 Legislação
Para todas as profissões, como a Segurança do Trabalho; estas têm que ser
fundamentas e regularizadas por lei, como padrão regulamentador em proteção e saúde
dos trabalhadores e cidadãos.
FIGURA V – REIGI - Etiqueta
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A atenção neste aspecto é primordial para que não sejam analisadas
erroneamente e confundidas em seus aspectos Civis e Trabalhistas. Cada parte é
analisada separadamente por suas características.
- Aspectos Cíveis:
Um ponto de vitória para as Artes Marciais, Dança, Capoeira, Yoga, e afins, foi
a lei do Governador Fleury, onde dela se descreve:
PROJETO DE LEI Nº 7370 de 2002
Acrescenta parágrafo único ao art. 2º da Lei 9.696, de 1º de setembro de 1998.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Acrescente-se ao art. 2º da Lei 9.696, de 1º de setembro de 1998, parágrafo com a
seguinte redação:
"Art. 2º Parágrafo único: Não estão sujeitos à fiscalização dos Conselhos previstos nesta lei os
profissionais de danças, artes marciais e Yoga, seus instrutores, professores e academias."
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
- Sindicatos:
Como existem federações e organizações, algumas estão ligadas a alguns
sindicatos, e ouras também poderiam estipular e criar os seus para maior respaldo e
melhorias.o exemplo:
LEI Nº 11.648, DE 31 DE MARÇO DE 2008 - Dispõe sobre o reconhecimento formal das
centrais sindicais para os fins que especifica, altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1
o de maio de 1943, e dá outras providências .
- Constituição Federal:
Um dos focos importantes, é observado no Art. 5º da Constituição Federal, onde
todos são iguais perante a lei. Comparativamente, dentro das Artes Marciais, existiram
casos de pessoas serem barradas por não pertencerem a mesma escola ou federação, ou
de desafeto dentro algumas academias, contradizendo até o que diz a própria lei.
Logicamente, cada caso é um caso a se analisar. Outros pontos a se fundamentar, pela
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constituição Federal, não somente por se tratar das artes marciais, mas por tratarmos de
cidadãos, não podemos esquecer-nos no mínimo:
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais - CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º e suas alíneas;
- Código Penal:
CAPÍTULO II - DAS LESÕES CORPORAIS:
Lesões Corporais
- Infelizmente, pode vir a acontecer de algum aluno ou professor se aproveitar da
situação de estar dentro da academia, durante a aula, e agredir alguém; achando que
estaria camuflada tal atitude dentro desta – Art. 129;
Lesão corporal de natureza grave
- Já existiram fatos de acidentes graves por característica Culposa - § 1º
Incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias, perigo de vida e debilidade;
§ 2º Incapacidade permanente do trabalho, enfermidades, perdas e deformidades;
Lesão corporal seguida de morte
- Já se foi constatado em algumas artes, acidentes com este fim trágico § 3º
Morte sem o agente evidenciar o resultado ou assumir o risco de produzí-lo;
Lesão corporal culposa § 6º, § 7º e § 8º.
CAPÍTULO III - DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE:
- Parte de grande importância a se observar, pois estas já foram averiguadas em
algumas ocasiões, sendo aproveitada a aula em si como apaziguadora à situação. Ou
como uma parte também a não se confundir, pois nos treinos de artes marciais, o
crescimento é pessoal. Ou seja, a pessoa sofre às vezes pressões de seus Mestres e
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Professores ou Instrutores. Mas, não podem realmente serem usados como ofensas
pessoais. Em exemplo, nossa atleta olímpica Jade Barbosa, onde por pressão de sua
treinadora atual, sofreu esforço grave em seu pulso, lesionando-o, onde desta forma ela
nunca mais poderá ser a mesma em seu esporte.
Perigo para a vida ou saúde de outrem Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a
perigo direto e iminente, Parágrafo único.
Infelizmente, já se foi constatado na arte, o não auxilio do responsável local, em
encaminho de seu aluno acidentado durante os treinos para socorro imediato. Sem falar
do não preparo deste profissional a primeiros socorros ou algo do gênero. Neste ponto, a
lei estabelece:
Abandono de incapaz Art. 133;
Omissão de socorro Art. 135;
Maus-tratos Art. 136.
CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Dependendo da situação, pode ser que um aluno venha a se destacar, ou ter mais
influencia que seu próprio tutor. Nisso, já existiram e existem casos onde pontos abaixo
já ocorreram, sendo de grande observação e importância para não se deixar ocorrer:
Calúnia Art. 138;
Exceção da verdade § 3º ;
Difamação Art. 139 ;
Exceção da verdade Parágrafo único;
Injúria Art. 140 ;
Disposições comuns Art..
CAPÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL –
SEÇÃO - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL
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Az vezes, um aluno começa se destacar ou tiver ma influencia, e cortes ou podas
ao lado pessoa deste aluno começam a existir. Ex: ele atinge certo grau, e o seu tutor de
repente, sem nenhum aviso ou informação; diz tê-lo tirado de tal cargo. Ou diz a
terceiros que ele não faz patê de tal cargo. Abusando de sua autoridade que a arte lhe
oferece, até mesmo seguido de ameaças como punições de afastamentos ou físicas:
Constrangimento ilegal Art. 146;
Ameaça Art. 147.
SEÇÃO III - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DE
CORRESPONDÊNCIA
Já existiram casos de pessoas atingirem seus respectivos graus em exames de
faixa ou seminários, e de seus tutores não lhe darem o que é seu de direito; seus
próprios diplomas. E/ou, não pagarem viagens ou eventos, dizendo tê-los feito. Onde
em sua maioria, não existem recibos neste tipo de transações. Ou também,
correspondências ou contatos para terceiros distorcidas ou faltando informações de sua
origem real, distorcendo a imagem de um aluno por exemplo:
Violação de correspondência Art. 151;
Sonegação ou destruição de correspondência § 1º ;
Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica.
TÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (arts. 155 a 183)
CAPÍTULO I - DO FURTO
É raro, mas pode ser que algum aluno ou visitante, ou instrutor, possa se
aproveitar de objetos da própria academia ou de terceiros:
Furto Art. 155;
Furto qualificado;
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Furto de coisa comum Art. 156.
CAPÍTULO VI - DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
Abusos pessoais a iniciantes ou mais experientes por lados pessoais. Ex: o
instrutor pode não dar instrução suficiente para um aluno a um exame de faixa, fazendo-
o passar vergonha em dia de sua prova. Ou, dizer que ensinou o que era de seu direito
para seu devido grau, mas deixa-o com aprendizado incompleto para tal etapa. E, este
pode vir a passar vergonha ou se machucar futuramente por falta destas instruções:
Abuso de incapazes Art. 173;
Induzimento à especulação Art. 174.
TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA (arts. 289 a 311)
Já existiram casos de falsificações de diplomas e graduações por fim próprio,
alegando serem qualificados para lecionar tal pratica.
Falsificação de documento particular Art. 298 ;
Falsidade de atestado médico Art. 302;
Uso de documento falso Art. 304;
Supressão de documento Art. 305.
- CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Esta parte se relaciona, pois alguns Sensei, pela tradição à arte, acabam
aprendendo a fazer seus próprios instrumentos, vestimentas e armas par treino. Alguns
deles, por direito legal de cidadão, o comercializam. O triste é o não reconhecimento a
estes, onde fica-se a contrariedade da tradição ao artesanato feito por um professor com
seu amor arte, e outros industrialmente a algumas vestimentas ou armas em questão, são
direito de todos, mas frisa-se tal conhecimento, para quem sabe mais oportunidades até
por estas pessoas realmente qualificadas obterem mais oportunidades financeiras, onde
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sabemos que viver uma vida toda até com aulas em nosso país, dependendo da situação
é muito difícil realmente sua sobrevivência, e direitos são direitos para quem produz e
quem compra. E, mesmo estes sendo até produtos estrangeiros, sua qualidade e garantia
medidas e proporções técnicas, tem que ser além de mantidas culturalmente, mas
explicadas e mostradas ao cidadão consumidor em questão:
TÍTULO I - Dos Direitos do Consumidor - CAPÍTULO I - Disposições Gerais:
Raro, mas já se constatou produtos de entrega artesanal, com má qualidade ou
não correspondendo ao informado ao cliente. Estes também já quase causaram acidentes
em treinos: Art. 1°, Art. 2°, Parágrafo único, Art. 3º.
CAPÍTULO III - Dos Direitos Básicos do Consumidor: Art. 6º São direitos básicos
do consumidor; Art. 7°, Parágrafo único.
CAPÍTULO IV - Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da
Reparação dos Danos - SEÇÃO I - Da Proteção à Saúde e Segurança: Art. 8°; Parágrafo
único, Art. 9°, Art. 10.
SEÇÃO II - Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço: Art. 12; Art.
13, Parágrafo único, Art. 14, Art. 17.
SEÇÃO IV - Das Práticas Abusivas: Art. 39, Parágrafo único, Art. 40, Art. 41.
SEÇÃO V - Da Cobrança de Dívidas: Art. 42, Parágrafo único, Art. 42-A
CAPÍTULO VI - Da Proteção Contratual - SEÇÃO I - Disposições Gerais: Art.
46, Art. 47, Art. 48, Art. 49, Parágrafo único, Art. 50, Parágrafo único.
SEÇÃO II - Das Cláusulas Abusivas: Art. 51, Art. 52.
TÍTULO III - Da Defesa do Consumidor em Juízo - CAPÍTULO I -
Disposições Gerais: Art. 81, Art. 87, Parágrafo único, Art. 90.
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CAPÍTULO III - Das Ações de Responsabilidade do Fornecedor de Produtos e
Serviços: Art. 101, Art. 102.
ASPECTOS TRABALHISTAS:
Este seria o foco deste trabalho, conseguir vincular estes direitos tanto aos
Instrutores, Professores, Alunos etc., para que possuam um recurso Legal para
quaisquer infortúnios, acidentes ou abusos ocorridos, e direitos do Ministério da
Previdência Social a uma aposentadoria, e legalizações ao seu tempo de serviço e
trabalho, pois muitos dos professores não têm um tempo estipulado de serviço e horário
próprio, fora os que estariam lecionando em academias, a importância deste também é
para o seu próprio aspecto físico, pois todo organismo precisa de descanso e não a sua
equivalência a um trabalho forçado com longas jornadas, criando até, salários
compatíveis fixos, onde hoje seu funcionamento é somente devido a quantidade de
alunos, e ainda, seus descendentes e familiares teriam maior respaldo caso algo venha a
acontecer realmente. Hoje quem consegue ter certa condição financeira ao viver de artes
marciais, até consegue pagar seu INSS como autônomo, mas realmente é uma condição
à parte e muito poucos mestres chegam a esta condição. Os que não conseguem, tem
que acabar arrumando outro tipo de serviço ou trabalho, para poder compensar ou seguir
com o seu legado de uma vida inteira em sua maioria dos casos aprendida e dedicada. E
como já mencionado, se algo venha a acontecer, a esta pessoa, ela pode ficar
impossibilitada de trabalho seja este qualquer, quanto mais dentro da própria arte
marcial em si sem amparo legal algum:
- CLT - Consolidação das Leis do Trabalho:
TÍTULO I - INTRODUÇÃO
Art. 1º , Art. 2º , Art. 3º , Parágrafo único.
Constituição Federal:
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CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6o, Art. 7º , Parágrafo único, Art. 8º, Art. 9º, Art. 10, Art. 11.
2.6 Ministério do Trabalho
Para nossa profissão de Segurança do Trabalho, quem nos ampara e nos delega,
é o Ministério do Trabalho e Emprego. Sendo destes, as DRT´s – Delegacias Regionais
do trabalhos, como seus órgãos fiscalizadores.
Estes, vinculados ao Capitulo V da Consolidação das Leis do Trabalho, e a
Portaria 3214/78, regente das Normas Regulamentadoras, irão nos garantir e nos delegar
todas as informações e o que fazer e agir.
Dentre as Normas Regulamentadoras mais utilizadas pelo Tem – Ministério do
Trabalho e emprego destacam-se:
- NR 7 - PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
- NR 9 - PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
- NR 18 - PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção.
2.7 Ministério da Previdência e Assistência Social
Como descrito acima, quem esta vinculado ao Capítulo V da Consolidação das
Leis do Trabalho, com carteira assinada; terão auxilio ao INSS.
Objetivando esta proposta, para que possam ser legalizadas estas novas áreas
abordadas, para maior auxilio, onde existe grande oportunidade de emprego como novo
nicho de mercado, e como a existência maior que outros empregos e profissões em
Periculosidade para quem as pratica. Não esquecendo que existem esportes onde os
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profissionais são registrados pela CLT, mas a segurança do trabalho não é atuante como
proposto.
O responsável por pericias caso o trabalhador se acidente, e possa receber seu
auxilio é o INSS – Instituto Nacional de Seguro Social; neste será averiguado se o
celetista ficara afastado ou não de suas funções ou incapacitado ao seu serviço com
lesões permanentes, dentro de um período mínimo de 15 (quinze) dias de afastamento.
Seu pagamento ocorre posteriormente estes dias somente. Anterior a estes, cabe
responsabilidade ao empregador.
Cada descrição averiguada do celetista vem mediante uma ficha da empresa
denominada CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho. Para a arte marcial esta
ficha não existe, e sua averiguação se atenta também a eventos não corriqueiros como
apresentações ou treinos especiais.
Nos casos de doenças considerar-se-ão o dia de cada diagnostico efetuado ao
trabalhador. Imediatamente já se cabe ao caso de morte.
Existe outro ponto importante tanto aos professores como aos alunos,
dependendo da complexidade da arte marcial ou esporte, a pessoa tem que literalmente
aproveitar o mais jovem ela for, pois o físico não poderá acompanhar o que ela exige.
Sendo assim, como no Futebol, as pessoas que se destacam conseguem uma
aposentadoria por conta própria em seus salários ou imagem em marketing, aos esportes
de pequeno porte e as artes marciais tradicionais que não possuem o lado esportivo,
estão completamente sem amparo ou outra forma de subsistência aos seus profissionais.
E se um acidente venha a acontecer neste interím, para os pequenos, é muito difícil
conseguirem se resguardar financeiramente ou legalmente se a própria arte não for
reconhecida por meios trabalhistas.
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CAPÍTULO 3
ANÁLISES
As analises serão mediante o próprio tema deste trabalho, dentro das artes
marciais, mas... Convém-se não esquecer de analisá-las e co-respondê-las nos espores
em geral, como nos demais já comentados nas demais áreas esportivas, no lazer, nas
aulas particulares, etc.
3.1 Locais de Treino
Os DOJOS: Cada modalidade possui suas características tradicionais em seus
estabelecimentos, o termo Dojo é originário do budismo e significa “Sala de iluminação
e auto-desenvolvimento”. Ou também: Do = Caminho e Jô = Purificação. Ou seja, não é
meramente um local de treino. É muito mais do que isso, é um local de purificação e
elevação espiritual. A sede mundial do Aikidô é atualmente o Hombu Dojo de Tókio,
ilustrado na Figura VI.
O problema, é que alguns locais infelizmente mais se brigam do que se lutam ou
treinam mais se cresce um lado agressivo do que o verdadeiro caminho das artes
marciais que conhecemos hoje. Quem luta não briga!
Não desmerecendo o lado esportivo, mas nestes, por inconsciente do seu ritmo
ou método de treino, também acabam se desviando do real propósito que elas possuem.
Cada Dojo possuirá sua arquitetura peculiar à sua tradição. Ou, ao menos com
algum marco tradicional a arte. Se for a uma academia, por exemplo, apenas um
Kamiza será representado, em outras, o todo poderá estar mais relacionado a sua origem
realmente. O importante será a sua estrutura e epi’s necessários para cada pratica.
No Brasil, a sede inicial representada pelo Shihan Wagner Bull, é o Instituto
Takemussu, ilustrado na Figura VII. Outros, podem ser vistos na Figura VIII e Figura
IX, demonstram Dojos tradicionais de Kendô e Kyu-Dô, já a Figura X, demonstra a
Organização do Dojo:
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FIGURA VI – Hombu Dojo – JP - Fonte: www.aikikai.or.jp
FIGURA VII – Instituto Takemussu – São Paulo – SP - Fonte: www.aikikai.org.br
FIGURA IX – Dojo Tradicional de Kyu-Do - Fonte:
www.northsideaikido.com/aikido/kyudo.html
FIGURA VIII – Dojo Tradicional de
Kendô - Fonte: www.choyokan-
kendo.org/info.html
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3.2 Riscos de Acidentes
Dentro das artes marciais os riscos de acidentes são praticamente constantes,
alguns pontos a se observar para evitá-los:
Concentração;
Prestar atenção no que se esta fazendo e nos outros;
Não brincar durante as aulas (executando ou não uma técnica);
Dar exemplo aos mais novos (de idade e tempo de casa);
Observar o comportamento do seu parceiro de treino para não machucá-
lo, e ver até onde ele possa suportar uma técnica
3.3 Ruídos, Calor e Frio
Dojo sem Kiai, não é Dojo!
Kiai vem de: Ki = Energia Vital, e Ai = Harmonia.
Em artes marciais, o Kiai é uma forma de além de se intimar um oponente, é de
se liberar energia vital. Então, gritar... Ou seja, soltar o Ki, é fundamental.
São treinadas técnicas para que este saia do baixo ventre, de seu Hara, seu ponto
de equilíbrio, e não do pulmão em si. Nisso, o som é bem mais alto e potente e grave. E,
é constante, principalmente nos dias de treinos de Shiais (Duelos). Porem, em Kendô,
Shiai é praticamente constante.
FIGURA X – Organização do Dojo - Fonte: www.sojobo.biz
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A temperatura dentro do Ambiente, já é um fator preponderante, pois se esta
executando uma atividade física seja ela qual for. Fora dos Dojos, também existem
treinos de épocas – verão, inverno, fins de ano ou datas específicas - onde estes são em
cidades pré-determinadas, ou locais de treino existentes; onde cada ocasião e local
possuirá sua característica física e climática. E os treinos são executados tanto internos
como externamente, podem levar tanto o dia todo, como madrugadas adentro.
Um ponto importante é a temperatura corporal dentro dos Dogis (Roupas de
treino), e dos Bogus. Só com os Dogis, esta já sobe pela espessura do tecido e, quando
estes são em dias de treinos de Bogu, literalmente a pessoa pode passar mal, pois a
temperatura média num dia de verão em um Dojo, somada a temperatura interna da
pessoa no Bogu em ritmo de treino, pode-se chegar a mais ou menos 35º ou mais.
3.4 Lesões
A maioria das lesões em artes marciais, quando ocorrem, podem ser realmente
sérias. Todo cuidado é pouco.
Ocorrem-se em sua maioria nos membros, onde se pode analisar:
- Aikidô:
Torções;
Entorses;
Nervos e tendões mais afetados;
Metacarpos;
Pulsos;
Quedas mal executadas;
Ataques por atemis;
Distensões por mau aquecimento;
Fraturas.
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- Kendô:
Pancadas e hematomas;
Perfurações;
Cortes;
Amputação de membros;
Traumas cerebrais;
Distensões por mau aquecimento;
Fraturas.
Já se constataram casos de lesões e fraturas irreversíveis. Por isso, mais um frisar
a importância da legalização destes como nos demais esportes existentes, e com
profissionais qualificados colaborando para a segurança.
3.5 Exemplos de Exercícios
Seguem algumas ilustrações sobre algumas técnicas com pequena previa de seus
efeitos. Será mostrado também, analise de um dos exercícios do Kendô, ao estilo
tradicional:
- Nikyo:
Técnica com torção ao pulso, onde pode existir fratura neste, ou até nos tendões
laterais das mãos, como ilustra a Figura XI:
FIGURA XI - Nikyo
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- Sankyo:
Técnica com torção ao pulso, onde pode existir fratura neste, ou até no
epicôndilo alguma lesão mediante entorse no cotovelo com o ligamento do antebraço.
A Epicondilite é chamada também de "Cotovelo de Tenista", com o excesso de
uso desta região aos movimentos repetitivos, os tendões são repetidamente puxados
com força no ponto de inserção, o epicôndilo lateral. Como resultado, o tendão se
inflama. Na Figura XII é mostrada a parte atingida do pulso e cotovelo, e o Epicôndrio
como maior ocorrência aos Tenistas:
- Yonkyo:
Técnica com pressão nos pulsos, em pontos com maior sensibilidade, ou
específicos como na acupuntura; no caso, o “Túnel do Carpo”. Localizado entre o pulso,
no antebraço parte posterior, como demonstrado na Figura XIII:
FIGURA XII – Sankyo e Epicôndrio
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Para o Kendô, como os golpes são deferidos pelos Shinais, seguem os pontos
comuns analisados na parte esportiva, como ilustra a Figura XIV, a Figura XV e a
Figura XVI. Toda atenção é redobrada nos treinos tradicionais, pois estes são feitos com
Bokutos e sem nenhuma proteção:
- Kotê:
Kotê, em japonês significa pulso, onde o golpe se transmite a direção deste como
ilustra a Figura XIV:
- Men:
Men, em japonês, significa Cabeça. O golpe é desferido diretamente a ela, é o de
maior pontuação, como ilustra a Figura XV:
FIGURA XIII - Yonkyo
FIGURA XIV - Kote - Fonte: Manual Ilustrado de
Kendô - www.kendo.pt
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- Dô:
Além do significa do significado Caminho, Dô é a pare par se atingir abdominal.
Onde este golpe seria o equivalente a se cortar a pessoa ao meio por esta região, pois o
final deste golpe é através do seu oponente, como ilustra a Figura XVI:
FIGURA XV - Men - Fonte: Manual Ilustrado de
Kendô - www.kendo.pt
FIGURA XVI - Do - Fonte: Manual Ilustrado de
Kendô - www.kendo.pt
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Nos treinos tradicionais, não existe o Bogu, e o contato pode ser direto
acidentalmente em qualquer uma destas partes do corpo.
- Shoiako Suburi:
Este é uma repetição de golpes no ar com bokken, e sem-pulos pequenos para
frente e para traz. A média destes, dependendo da época do ano, pode ser de 2.000 (dois
mil) a 3.000 (três mil) movimentos. Já existiram casos de 12.000 (doze mil) execuções
diretas em treino especial de três dias seguidos. Este exercício é utilizado tanto como
aquecimento, como para expansão de energia, porém, o seu cuidado vem justamente
pelos esforço repetitivo, podendo ocasionar lesões nos ombros, pulsos ou tendões das
panturrilhas das pernas. Sua seqüência de movimentos é demonstrada na Figura XVII:
Esta análise gráfica dentre a quantidade de exercícios e o ritmo energético do
praticante demonstrada no GRÁFICO I contribui para analise do ritmo do praticante.
Esta pode ser também avaliada com seus batimentos cardíacos e respiração dos atletas,
pois quando estes são executados, todos que estão presentes praticam o exercício,
atingindo o mesmo resultado (cada um com seu limite), indiferente de sexo ou idade:
FIGURA XVII – Shoaiako Suburi
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100%
60%
75%80%
65%
100%100%
80%
60%
80%
90%
100%
75%
80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Número de Repetições
Rit
mo
e E
nerg
ia
Ritmo Energia
3.6 O Psicológico: Professores e Alunos
Assim como devemos analisar não somente o ambiente, não podemos de deixar
de analisar o psicológico de todos os que praticam e/ou lecionam a arte. Sejam eles
quais forem seus graus ou responsabilidades. Afinal, é um trabalho como qualquer
outro, existe uma administração como qualquer empresa, e logicamente, com grande
importância, pois lidamos com o crescimento pessoal das pessoas, onde estes irão
influenciar na sua vida particular e profissional.
3.6.1 Medo
Um aspecto muito importante a ser observado, pois ele além de fazer parte do
nosso dia-a-dia, ele pode ser visto como vários pontos, atitudes e modos de agir,
sem que nós próprios percebamos, e podendo até prejudicarmos alguém em
qualquer aspecto.
Mas o que é o medo?
GRÁFICO I – Shoiako Suburi
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Em definição de Dicionário Aurélio: “1. Sentimento de viva inquietação ante a
noção de perigo real ou imaginário, de ameaça; pavor, temor. 2. Receio”.
O medo é certa defesa de nosso próprio sistema psicológico, seja ele consciente
ou não. Ele faz parte de nosso intelecto e sentidos como função para própria
sobrevivência.
Para que ele serve?
É um alerta que possuímos para nos mantermos vivos. Como exemplo de
algumas profissões, que correm riscos de acidentes e vida mais diretamente. Ex:
Bombeiros, Esportes Radicais, Lutas e Artes Marciais, etc.
Mas, ele também pode ser observado em um sistema corporativo, empresarial,
nos serviços, etc.
Geralmente ele pode estar associado ao desconhecido, ao novo, ao sairmos de
nossa zona de conforto, a um esforço maior físico, a uma nova crença, etc.
Por questões normais de nosso ser, até aqui, faz-se digamos uma observação
natural deste. Mas, o problema é quando existem alguns poréns em nossas vidas; de
nosso inconsciente como algumas frustrações, onde ele pode se manifestar de outras
formas mais importantes de se analisar: raiva, agressões físicas ou verbais, ganância,
o querer aparecer demais seja no trabalho ou em amigos, dizer sempre que sabemos
e fazemos de tudo; receios, hipocrisias, etc.
A Ausência do Medo:
Essa conseqüência é muito importante de ser analisada, pois pode se decorrer
através deste fato, o que chamamos de “Excesso de Confiança” conseqüentemente,
decorrem-se vários erros: erros em tomadas de decisões, palavras imediatistas sem
pensar, falta de atenção e até mesmo acidentes; o egoísmo como forma citada em
algumas manifestações negativas – raiva, agressões; etc.
Como lidar com o medo?
Além do aspecto individual, em nossa profissão de Engenharia de Segurança do
Trabalho, temos que ficar atentos para que os trabalhadores, e outros de nosso
mesmo cargo ou não, não se percam com ações precipitadas, não se acidentem, e
também ajudar a cada um, a se superarem e crescerem.
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Por ponto de vista do autor, observação e estudos até hoje, para uma melhor
idéia de como lidarmos com o medo, é a Aceitação Pessoal – Perceber, Reconhecer
e Aceitar. Ou seja, somente a pessoa por si só, é capaz de se observar e reconhecer
os seus atos, para que ela própria possa se superar e crescer. Mas, para isso, ela tem
que saber superar suas próprias frustrações. Nós, terceiros em ajuda, podemos fazer
isso demonstrando Confiança para com estas pessoas. Mas, esta tem que ser
realmente verdadeira; pois se ela for cometida somente baseada com algo em troca,
se tal pessoa que esta sendo ajudada perceber isso, o efeito pode ser completamente
contrário e constrangedor para ambos, obtendo uma conclusão completamente
contrária e negativa.
Para dentro de uma empresa, se isso for negativo, a pessoa perde a confiança em
seu subordinado, podendo continuar a fazer o que sabe, ou o que acha que sabe;
gerando além de desavenças pessoais, mais aspectos negativos como um acidente ou
até mesmo, mais pessoas negativas a quem lhe estava ajudando, como deturpações
da própria pessoa que a estava ajudando, gerando até uma falta de crença na
empresa, prejudicando a própria imagem de seu local de trabalho; infelizmente,
sabemos que uma palavra negativa se espalha infelizmente, muito mais rápido (dez
vezes ou mais dependendo do caso) do que uma positiva.
E este “ajudar”, tem que ser confiável e verdadeiro realmente, pois em alguns
casos, nós estaremos conhecendo lados íntimos das pessoas, e é esse o ponto da real
ajuda e preocupação, para que ela cresça como profissional e pessoa.
Em conseqüência, todo seu ambiente e as pessoas ao seu redor irão ganhar.
Lógico que, o pós esta ajuda, tem que estar em constante trabalho, para que este não
se transforme no “Excesso de Confiança” novamente. Pois este excesso é onde
fazemos as coisas pelo “achar que já sabemos de tudo”, com imediatismo, e
esquecemos que nossa mente é frágil, onde podemos esquecer-nos de alguns
detalhes do que estivermos fazendo, gerando graves conseqüências para nós e
terceiros.
É por isso que citado algumas profissões, elas sempre ficam atentas a este fato,
para que nenhum detalhe delas seja esquecido, para que não se ocorra nada de grave.
Já imaginaram se um Bombeiro esquece algum EPI em hora de trabalho em
emergência? Ou um Alpinista esquece algo, ou martela um aparelho de segurança
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deixando-o solto em plena atividade, pensando que este ele já tinha sido preso como
estaria acostumado?
Sendo assim, é visto que o Medo é de grande alerta tanto em lado pessoal como
o profissional.
3.6.2 Medo Dentro das Artes Marciais
Dentro das artes marciais não é muito diferente. Em algumas artes orientais
costumamos usar a expressão: “Copo Cheio”; ou seja, a pessoa já carrega consigo
suas experiências, crenças, traumas e aprendizados de sua vida; e acha que o que ela
irá aprender, ela já o domina, sem mesmo até antes de começar. Ou também, ela
acha que com pouco tempo de treino, já diz saber de tudo, ou já estar em sua
consciência, dizendo que não terá mais dificuldades com o que estará para aprender
pela frente.
Dentro das artes abordadas, o Aikidô e o Kendô; como estas são mais sensitivas
do que lógicas – apesar de se parecer o contrário - isto é um grande erro a se
cometer. Geralmente com os alunos novos isso é mais comum.
Isso também pode ocorrer nas artes competitivas, pois a pressão de seus técnicos
e treinadores, da vida pessoal, etc., antes de um campeonato, por exemplo, podem
lhe causar grandes conseqüências negativas como acidentes, traumas psicológicos,
etc.
Daí vem à grande importância de uma boa liderança, para que isso não ocorra,
este Excesso de Confiança comentado, decisões tomadas erroneamente,
impulsivamente, com conseqüências de graves acidentes, ou com o egoísmo afoita,
deturpando completamente o real aprendizado que ela nos proporciona.
A segurança do trabalho entre justamente nesta parte também, para que esse
medo e estas lideranças reconheçam e tomem suas atitudes devidas controlando-as.
Pois, caso isso não ocorra, caberia sim ao profissional qualificado em segurança agir
conforme sua capacitação e conhecimento.
Problemas observados por causa do medo dentro das artes marciais:
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- No Individual:
Como nosso ser é composto por razão e lógica, mediante base física de nossos
lados cerebral - esquerdo e direito (razão e intuição), é normal, quando treinamos,
alguns aspectos digamos, mais carnais do que racionais se manifestem. Basta
recordarmos o que trazemos em nossa genética de nossos ancestrais desde épocas
dos Homens das Cavernas. Onde usávamos mais o corpo e a força para a caça e
sobrevivência, e aparatos de época por nosso desenvolvimento da humanidade
baseados manualmente e fisicamente. No lado profissional em geral é igual, a
pessoa que infelizmente não obteve uma boa posição de vida e estudo, age da
mesma forma. É este o ponto do profissional de segurança também ficar atento.
Esta parte inconsciente se manifesta quando treinamos, e simplesmente e
puramente, para as pessoas mais fortes fisicamente em sua maioria do que nas mais
fracas. Nasce o Ego. Até mesmo como uma forma de prazer individual natural, por
esta conseguir aplicar uma técnica ou vencer alguém em um campeonato em seu
oponente. Nas profissões, identificamos estes aspectos quando vimos uma pessoa
subir em cargos pro exemplo, por má-fé; passando na frente das pessoas não
importante o quanto e o como ela irá agir, pois a força física como sabemos hoje,
não é utilizada para sua maioria, e sim aproveitada pela nossa racionalidade para os
serviços, sejam eles braçais ou não.
E isto é a somatória do que foi descrito das frustrações pessoais. Ou seja, elas
simplesmente podem possuir alguma falha de suas vidas pessoais, e utilizam o corpo
como válvula de escape.
Nisso, o Ego já manifestado, e já comentado; se não existir não só uma grande
liderança, como um bom ambiente, esta pessoa pode se perder em seu próprio Eu,
pois esta esquece que o mundo fora do tatame continua. Ela esquece o seu real
aprendizado que a arte marcial proporciona, de se poder utilizar todo este
conhecimento adquirido para vencer a si mesmo na vida que a conhecemos. Seja
como força de vontade pra um emprego, como estratégia para subir de cargo, como
fins corporativos em ajuda ao próximo, etc.
Dentro das artes abordadas, suas vantagens em crescimento do ser humano, e
como podemos nos superar, é o “Ceder”. Mas este “ceder”, se confunde como
“perda”, este é o grave problema e o ponto da grande liderança e ambiente como
força influenciadora de apoio a quem esta praticando e aprendendo.
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Através dos nossos sentimentos físicos, sabemos o como estamos sendo
atacados, como vem o golpe e sua força, ou segurados para impedimento de
aplicação de alguma técnica, e vai literalmente do bom aprendizado e da confiança
de quem esta praticando conosco, a nos mostrar o verdadeiro caminho – a saída, ou
a aplicação desta técnica, e também logicamente, descobrirmos esta saída, desde que
estes possuam Makoto (Verdade, no mais puro sentido da palavra). E a cada
instante, ou nova técnica, o momento é diferente, mesmo parecendo ser o mesmo
golpe ou ataque a se aplicar repetitivamente. Uma simples troca de mão, por
exemplo, já modifica tudo, por causa de nosso ser, e nossa composição cerebral
antagônica, começamos a nos readaptar as situações. E é justamente neste ponto de
sua aplicação, onde devemos ter apoio e mais ainda, ceder e observar o que acontece
conosco durante estas situações e aplicações, no que ocorre com nosso “Uke”
(parceiro de treino) e não em considerarmos nosso companheiro como oponente.
Pois é ele que nos esta mostrando e ajudando a vencermos nestes caminhos.
Se apenas aplicarmos uma técnica por aplicá-la, na pessoa que estiver nos
apoiando como parceira, podemos causar uma grave lesão, dependendo da situação
existente, afinal, trata-se de arte marcial. E com o decorrer do aprendizado, as
técnicas e aplicações, vão se dificultando, igual a nossa vida cotidiana seja em qual
for o aspecto. Ou seja, mais atenção e percepção seremos obrigados a desenvolver.
Quando isso não ocorre, geram-se todos os aspectos negativos para a pessoa,
para o ambiente e até terceiros que possam estar assistindo ou nos acompanhando.
Este excesso de saber mediante somente a força física, para aquela pessoa que
possui algum problema já consigo – Copo Cheio – pode somente se dobrar e mais
complicações irão aparecer. A arrogância, o machucar alguém, o mal tratar pessoas
tanto dentro do Dojo (Local de Iluminação, ou Local de Treino), em sua vida
particular; por motivos até dela não conseguir vencer a vida la fora, etc.
- No Coletivo:
Se mais de uma pessoa em local, possui os mesmos traumas da pessoa que acha
que venceu suas superações através da força física, ou do desrespeito ao próximo, os
outros, por simples questão de se confiar ou se identificarem com esta, em um lugar
que escolhemos para prática de algo; também irão criar um clima geral muito ruim,
ocasionando em sua conseqüência, um falso aprendizado da arte escolhida, pois a
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razão traumática de não assumir suas próprias frustrações, e o não perceber o que a
arte lhe proporciona para a vida de verdade; faz com que este clima nasça e se
manifeste.
No lado profissional, um bom exemplo são as greves. Estas podem até começar
através de uma única pessoa, ao invés de uma real situação. Ou, seus profissionais
podem perder a crença em seus lideres, não os respeitando. E no caso dos esportes,
os profissionais qualificados para tal, não possuem o conhecimento de lei como os
da segurança do trabalho, podendo tomar atitudes Legais perante estes fatos se
vierem a ocorrer. Não esquecendo que a descrença é igual tanto em esportes como
os trabalhos em geral.
- Na Liderança:
Se um líder não estiver presente e consciente de tais fatos, ou se ele também
possuir algo do gênero, é muito complicado de se poder amenizar toda esta situação.
O ambiente final com tudo isso será infelizmente errôneo tanto para real transmissão
da arte, como crescimento que ela proporciona para as pessoas, e para quem quer ou
gostaria de saber mais sobre ela. E como se trata de arte marcial, uma verdadeira
balburdia pode vir a existir. Já existiram casos particulares de uma pessoa querer se
manifestar contra várias em plena rua, pressuposto este de que esta estava
literalmente com o seu “Copo Cheio”, achando que o mundo fora do local de treino,
era igual ao interno. Fato grave foi ocorrido e quase seguido de morte com esta
ocasião.
- Como lidar com estes problemas?
Para quem esta começando em uma academia, estes talvez não possam ser
identificados de início, principalmente se o local for dominado por estes erros
pessoais para o coletivo. Cabe a pessoa ter um discernimento próprio de onde ela
esta entrando, o que ela irá aprender e quais as suas conseqüências, o que ela quer
naquele local e se aquilo realmente é um caminho para ela e seu desenvolvimento.
Lembrando que isso pode ser uma profissão futura.
Para quem já esta, cabe as recomendações dos fatos existentes ao líder local, de
tudo que se ocorre e se percebe. Mesmo se a pessoa não tem uma experiência dentro
das artes marciais, mas ela possui uma consciência da vida e do que, e de onde ela
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esta. Caso seus lideres não tomem providencias, cabe a ela procurar quem estaria em
seu comando, outro líder, a instituição ou federação responsável, etc.; para que estes
pontos sejam sanados. Por isso também, a importância da escolha do local antes de
tudo.
Se o próprio líder não percebe, ou também esta nesta mesma condição pessoal e
deixa estes erros ocorrerem, cabe a quem esteja presente, saber lidar com tudo isto,
com opiniões ou até perguntas que lhe façam abrir os olhos para tal, por questões
também de respeito à liderança e seu professor. Caso não seja realmente positiva em
seus resultados, daí sim, seguir para seus superiores, onde estes entendam a
complexidade e importância da arte marcial na vida das pessoas e seus benefícios e
do que ocorre realmente em seu local. E se mesmo assim, não for nada tomada em
atitude, caberia ai, outro ponto de se ter um profissional da segurança qualificado
como respaldo para estas situações.
- Como ajudar ou neutralizar estes problemas?
Despertar a consciência que: cuidado, ceder, ajudar ou ser ajudado, os benéficos
da arte em questão praticada, etc.; não são sinônimos de fraquezas! E sim, de
elevação do indivíduo como pessoa, em todos os aspectos!
Esta parte requer muita atenção e cuidado. Constatadas pelo autor várias
opiniões e aprendizados, do próprio Bushido (Caminho do Guerreiro), em uma
questão como: “Olho Por Olho”; exemplificando: se recebemos um golpe forte,
mostrar com a mesma intensidade. Onde tal pessoa, que estaria agindo ou com má
fé, ou com este ego inconsciente, só abriria os olhos e respeitaria o próximo
recebendo em mesma altura ou maior, à sua própria atitude.
Porém, isto pode se gerar mais raiva e mais frustração, se esta pessoa não
receber uma ajuda com aprendizados, lições e palavras apoiadoras logo em seguida
para se criar uma confiança e um despertar, ela pode acabar indo descontar em
outros que ela julgar mais fracos, gerando uma bola de neve, ao invés do verdadeiro
despertar. Ou até mesmo abandonar o local, fazendo com que este se reflita para sua
vida pessoal em outros aspectos sejam eles profissionais ou pessoais. Por este lado,
não são muitos que compreendem, pois é fato que nosso instinto não é muito
acostumado a “Perder”.
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Ou, ao momento de se observar um golpe mais forte desrespeitoso, ou uma
palavra egoísta e algo do gênero, existir uma advertência verbal, ou como já
observado também pelo autor em reunião frente de todos em ato e momento do fato
ocorrido, para que isso não venha mais a ocorrer. Atenção também para este, pois se
o ambiente não for ligado e desperte, a boas intenções também poderão gerar e criar
um péssimo clima para todos, e principalmente para a pessoa em questão, gerando
aspectos contrários e negativos para ela como descritos.
- Conseqüências:
- Positivas:
Crescimento e desenvolvimento físicos, espirituais, psicológicos - mais
confiança e determinação, mais garra para a vida pessoal – mais amor e
compreensão dos fatos, e percepção dos próprios atos. Mais profissionalismo e
aplicação dos conhecimentos dos legados das artes marciais ao cotidiano e o
profissional.
- Negativas:
Justificativas das carências pessoais com força física, hipocrisia, gestos, palavras
obscenas, desrespeito a arte em si e com todos do grupo, querer se destacar a todo
custo, desrespeito ao(s) próximo(s) e até a liderança e local, querer assumir cargos
mais altos – no caso, graduações, por exemplo; sem estar preparado
psicologicamente para tal. Geração de um ambiente tanto desfavorável nos locais,
como para a própria vida pessoal, onde poderá este individuo agir com má-fé
futuramente sejam La quais aspectos forem, ou virar uma pessoa agressiva e
frustrada por não se vencer dentro do seu local de treino. O mais importante, mentir
para si mesmo! Ou mais: acidentes, lesões até mesmo graves, assédios morais,
brigas individuais e/ou coletivas, conseqüências jurídicas, etc. Infelizmente uma
percepção até deste erro coletivo ou de alguém ou do líder, só vem a se mostrar e
perceber, quando algo grave venha a acontecer. E, mesmo assim, ainda existem
pessoas que não aprendem, infelizmente.
Em conseqüência, todo o verdadeiro saber da arte e o que ela proporciona e pode
ajudar a melhorar e mudar o ser humano, vai por água abaixo como já comentado.
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Somente com uma ajuda de uma boa escola, um bom líder e bons companheiros,
podemos todos despertar, ver a beleza da arte marcial, e evoluirmos como ser
humano para todos os aspectos.
A prática leva a perfeição como dizem!
3.6.3 As Pessoas nos Dojos
Assim como em uma empresa, funcionam os Dojos, as salas de aula, academias,
aulas particulares, clubes, as profissões, etc., como algumas premissas:
- As pessoas são consideradas como pessoas: de acordo com as suas
necessidades;
...Ou...
- As pessoas como Recursos: selecionadas pro seus conhecimentos somente.
Assim como seus comportamentos humanos e objetivos, dependem de fatores
internos e externos.
- Características Básicas:
O Comportamento é Causado;
O Comportamento é Motivado;
O Comportamento é Orientado para Objetivos.
Suas motivações dependem de três motivos:
1. Estimulo (Causa);
2. Pessoa (Desejo);
3. Objetivo (Comportamento).
Logicamente isso irá depender da característica de cada um, se ela é Pró-ativa ou
Re-ativa e do Clima-Organizacional como um todo. Pois o sucesso deste, objetiva
produção, rentabilidade, redução de custos, ampliação de mercado, e os objetivos
individuais.
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Ou, como na Pirâmide de Maslow observada no Quadro VI:
Professores, Instrutores, Etc.:
Caberá a eles o sucesso do Clima-Organizacional da empresa ou de seus Dojos.
Deverão saber distinguir as relações intrapessoais e interpessoais, as pessoas
eficientes das eficazes, tanto quanto os desajustamentos existentes e suas barreiras.
- Principais Motivos de Desajustamento:
Falta de treinamento;
Treinamento inadequado / Forma errada;
Promoção precoce - Mal de Peterson.
A Promoção Precoce pode ser analisada como o “Mal de Peterson” - quando a
pessoa é ótimo funcionário, mas um péssimo chefe. Este acaba sendo um erro
comum em alguns Dojos, pois a pessoa pode ter excelente técnica, mas não possuir
psicológico o suficiente para tal graduação ou promoções precoces, como ponto
gerador de vários erros e discórdias. Se não existir um profissional qualificado para
auxiliar os líderes nestas questões, todo seu ensinamento tenderá a se perder.
FISIOLÓGICAS
SEGURANÇA
SOCIAIS
ESTIMA
AUTOESTIMA
QUADRO VI – Pirâmide de Maslow
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As pessoas que não podem ser esquecidas de se analisar são justamente os
professores, instrutores, coordenadores, etc., pois são eles que estão em contato
direto com a profissão e suas periculosidades.
O aspecto psicológico é muito importante, pois vários profissionais destas áreas
além de se dedicarem fielmente, eles não possuem um reconhecimento em amparo
legal, estão em contato direto com os riscos e perigos, e até eles atingirem seus
cargos, como nas artes marciais, anos se passam, lesões, infortúnios pessoais de
seus responsáveis ou familiares, e outros.
Os profissionais da segurança do trabalho estariam qualificando os ambientes
pelas questões higiênicas, sonoras, por temperaturas, etc., pois são eles que
possuem o conhecimento e a legalidade para exercer estas funções e
acompanhamentos. São eles que poderão estipular como na NR9 – PPRA, onde
para os esportes celetistas existentes não se foi constatado nenhum até o momento,
dentro também, das artes mencionadas, isso nunca veio a existir. Mesmo
exemplificando, em uma academia, onde seria dever do proprietário o fazer, como
sabemos que nem todas seguem o que diz a lei, pois esta é a sua obrigação.
Alunos:
Serão eles realmente o reflexo de uma boa ou má administração. E não então
somente, de uma ma pessoa ou liderança.
Muitos buscam os esportes, assim como s ares marciais com objetivos próprios.
Nossa paixão nacional – O Futebol é sonho para muitas crianças e adolescentes de
se igualarem aos seus ídolos e obterem qualidade de vida adequada e digna
correspondente as suas realidades, sua maioria nestas áreas são de classe média
baixa.
Para outros, uma Olimpíada é outro sonho, representar um país e ser alguém
reconhecido e famoso, para outros, já com capacidades vinanceiras mais elevadas,
conseguirem seguir uma tradição como no Automobilismo, tênis ou golfe. Porem,
bem mais seleto.
Nosso governo ou pessoas por conta, como nas ONGs, criam situações e lugares
de ensino quando possível para mais dignidade a estas pessoas. Ou seja, são mais
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oportunidades de trabalho para já os profissionais do esporte, e a segurança aqui
abordada.
Nas artes marciais não é diferente, algumas são olímpicas também, outras são
apenas tradicionais, mas os objetivos são os mesmos de elevação do ser humano de
indivíduo como pessoa. Como já explicado, os riscos são bem maiores.
Outros alunos as procuram por vários motivos: Talvez do condicionamento
físico, como crescimento pessoal, ou até para se livrarem de frustrações, ou como
hobbie ou lazer por apenas saberem se defender por terem vistos algum vídeo ou
filme. Mas, todas elas serão os nossos “trabalhadores”, serão o ganha pão dos
professores e instrutores tradicionais de sua maioria existentes não reconhecidos, ou
com não tão mediante condições financeiras pessoais destes que se dedicam para
tal.
3.6.4 O Pós Acidente
Do ponto de vista psicológico, acidentes do trabalho podem formar reações
psicológicas, incluindo as doenças psicossomáticas, além disso, um dano físico
pode provocar um dano psicológico, com impactos morais e materiais.
Um exemplo comum dentro das artes marciais é a Síndrome de “Burnout”:
Geralmente desenvolvido como resultado de um período de esforço excessivo no
trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. Uma das conseqüências
mais marcantes do stress profissional se caracteriza pela exaustão emocional,
avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase
tudo (até como defesa emocional).
Aspectos do Dano Psicológico:
Presença de alteração de comportamento – alteração do sono,
alimentação, concentração, irritabilidade, hipervigilância;
Restrição nas relações afetivas;
Aumento do grau de constrangimento e desconforto, que implica numa
limitação de grau de autonomia do sujeito;
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Perda ou diminuição na auto-estima. Grau de insegurança, motivação
com a presença de estresse programado;
Diminuição na qualidade de vida;
Reatividade fisiológica.
Um aspecto bem interessante por contrapartida da própria cultura da arte
marcial, e bem relacionado à organização administrativa das empresas, são os
Perfis Organizacionais de Likert:
1. Sistema: Autoritário Coercitivo – Obriga;
2. Sistema: Autoritário Benevolente – Delega Ordens Simples;
3. Sistema: Consultivo – Empregado da Palpite;
4. Sistema: Participativo – Empregado Participa.
Um bom ponto de analise é criar um quadro comparativo da evolução física e
psicológica tanto dos professores e instrutores, como dos alunos, como descritos no
Quadro VII :
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Aspectos Físicos Aspectos Psicológicos
Plena Condição de Saúde Física do Organismo Plenas Condições de Bem-Estar Psicológico
Desconforto Físico Desconforto Psicológico:
Vivencia de Constrangimentos, Irritabilidade,
Manifestação Pessoal e Com o Que Ocorre no
Entorno
Imitações e Dificuldades de Realizar
Determinados Gestos, Deslocamentos e Manter
Posturas
Alterações Perceptivas (Atenção, Concentração,
Memorização):
Fabilidade Emocional, Constrições Afetivas e
Emocionais
Disfunções Orgânicas, Fadiga Muscular,
Distúrbios Músculos-Esqueléticos
Indicadores Psicossomáticos:
Fadiga, Emocional, Estresse, Perda da
Autonomia, Dificuldade para Reagir e Superar
Sintomas
Incapacidade Total ou Parcial, ou Deficiência
nas Atividades Físicas Habituais e no Trabalho
Anteriormente Realizadas
Exaustão Emocional (Burnout):
Transtornos de Personalidade e de
Comportamento com Inapetência para Condutas
Sociais, Afetivas e de Trabalho Anteriormente
Realizadas
3.7 Análise das NR’s e as Artes Abordadas
Serão descritos o que dizem cada norma, e seus pontos relevantes as artes
comparativamente.
3.7.1 Norma Regulamentadora Nº 2 - Inspeção Prévia
Todo local ao se iniciar, cabe uma inspeção.
QUADRO VII - Comparativo de Evolução que Caracteriza os Danos dos Aspectos Físicos e
Psicológicos
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Esta além de ser feita logicamente pelos Senseis e instrutores responsáveis de
onde eles irão lecionar como dos profissionais de segurança em apoio a este ponto de
partida.
Se profissionais de segurança estiverem junto a estes profissionais marciais
e/ou esportistas, etc. todos já iriam ganhar e realmente começar com bem maior
qualidade. Seria mais facilmente uma adequação as condições tanto físicas como
legais dos ambientes em questão, com maior margem de novos locais crescendo e
aparecendo com qualidade de mercado e suas tradições.
3.7.2 Norma Regulamentadora Nº 4 - SESMT
Para profissionais que não possuam um Dojo próprio, caberia em comparação a
NR4, a academia ou os locais responsáveis por apresentações, seminários ou eventos
especiais, a salvaguarda dos praticantes e condições dos locais.
O que diz a norma em comparação a academias:
“4.19 A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como um dos
meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos componentes dos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. O impedimento
do referido exercício profissional, mesmo que parcial e o desvirtuamento ou desvio de funções
constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau I4, se devidamente
comprovadas, para os fins de aplicação das penalidades previstas na NR-28. (Alterado pela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
Ou seja, o profissional marcial, já possui sua qualificação representada por
federações ou instituições, e seria também legalizado por norma trabalhista. Teria
amparo legal para sua profissão mais ainda.
Em comparação a locais de seminários, apresentações ou eventos especiais
adéqua-se:
“4.20 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se
estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que os seus empregados estiverem
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exercendo suas atividades. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
Ou seja, os locais de seminários e apresentações, mesmo sem âmbitos
trabalhistas já teriam que estar de acordo com a saúde e integridade destes
profissionais que vão se apresentar, ou passar estadias por alguns dias para
eventos específicos, assim como em feiras de negócios por exemplo.
3.7.3 Norma Regulamentadora Nº 5 - CIPA
Tanto na existência das Cipas nas empresas, existem os instrutores ou
graduados nas artes marciais. Serão eles que irão auxiliar seus líderes retransmitindo
ordens e ensinamentos, tanto como manda a arte e seu superior, como seu próprio
aspecto pessoal compreendido por seu aprendizado. A importância do aspecto da
liderança para que estes não acabem difamando por conseqüência hierárquica o seu
local de trabalho – no caso ou Dojo ou instituição a quem pertençam.
Se forem mal auxiliados ou possuírem uma má índole, todo um trabalho pode
se perder. Toda tradição pode se perder também, devido à cultura e modo de agir
deste indivíduo. Podem até se chegar a ter problemas judiciais por tais elementos.
Uma orientação adequada e liderança apropriada são fundamentais para que
isso não venha a ocorre.
E a diferença por questão destas chefias à norma, é que para determinadas artes
marciais, o cargo pode ser indicado pelo professor, instrutor ou responsável em
questão, mas... Outras seguem poderes já pré-determinados de evolução
administrativa. Onde um aluno possa passar em um exame e atingindo um cargo
especifico por direito adquirido venha a começar a adquirir cargos. E se cargos são
adquiridos, responsabilidades legais tem que ser tomadas. O caso, as trabalhistas pois
estes estão fazendo o papel do próprio professor em questão.
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3.7.4 Norma Regulamentadora Nº 6 - Equipamentos de Proteção
Individual
Esta é uma análise comparativa dentre alguns equipamentos que se pode
considerar como EPI´s, sobre alguns equipamentos de treinos das artes abordadas.
Lembrando que hoje, não existem equipamentos com C.A. netas áreas esportivas. O
que existe, são empresas que enxergaram este nicho de mercado, e produzem seus
produtos. A qualidade e garantia, e certeza destes são realmente ao seus nomes e
marcas destes comercializados, mas, enquanto artes tradicionais por exemplo, que os
produtos são feitos atersanalmente? Onde estaria a garantia e certeza da qualidade
destes?
Esta só vem a existir realmente, por confiança a quem leciona, e a sua tradição
existente, ou até, pela crença e conhecimentos populares, adquiridos e transmitidos
aos alunos e suas gerações. Ex: existem madeiras no Brasil, de grande resistência a
impactos, como o Ipê, porém, se não existir alguém que conheça realmente esta
madeira, pode-se estar comprando uma e levando literalmente outra completamente
sem resistência e com grande de dureza bem inferior, como o Cedro ou Cedrinho;
que depois de dado acabamento, elas parecem iguais. E a conseqüência deste, é
durante o treino, em um impacto mais preciso esta não irá resistir, e poderá acertar o
parceiro de treino. E, imaginando-se que existem golpes diretos a cabeça, as
conseqüências acabariam sendo gravíssimas. Ou, até mesmo nos membros, como já
descritos de serem os alvos mais fáceis de acertar, provocando algumas fraturas,
onde o osso pode-se moer literalmente aos impactos. Para se ter mais uma idéia, um
artista marcial, com o conhecimento e treino específicos, consegue cortar uma folha
de jornal aberta, presa somente por pregadores em suas pontas, por exemplo,
dependuradas a altura mediana de um metro de altura, num único golpe. No corpo
humano, uma lesão por este golpe é direta.
O que diz a norma:
“6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
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6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho
e Emprego.
6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.4. Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no
item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto
no ANEXO I desta NR.” (http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Bainhas das Espadas (Saiás):
As Bainhas (Saiás) das espadas ajudam não só a quem a utiliza, mas como
terceiros para não ocorrerem acidentes por descuidos quaisquer. São feitos de
madeira, com boa resistência as intempéries do dia-a-dia, e a própria lâmina em que
esta embainhará, como exemplo da Figura VIII:
FIGURA XVIII – Saiá – Fonte:
http://diamantix.blogspot.com/2
007/02/katana.html
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- Os Tsubas:
Estes nos ajudam para que a Lâmina da espada não atinja nossas mãos quando
recebemos um golpe. Eles existem também para os Bokutos ou Shinais, pois a
maioria dos treinos são feitos em duplas ou mais pessoas atacando e se defendendo
entre si. As Figura XIX mostra um feito de aço para katanás, e a Figura XX mostra
um feito de couro tanto para bokutos como para shinais.
- Armaduras:
Bogu: Estes são mais utilizados em nossa escola para alguns fins especiais de
treino, pois nosso método é tradicional, diferente do esportivo, que o utiliza em todos
os treinos diretamente. O Men (Capacete), este é um equipamento de proteção
conjugado (EPC), com proteção ao pescoço, garganta e ombros. Estes são ilustrados
nas Figuras XXI e Figura XXII:
FIGURA XX - Tsuba
para Bokkuto ou Shinai
– Fonte: http://www.e-
bogu.com.pt/index.php?
cPath=21_30
FIGURA XIX - Tsuba para
Katanas – Fonte:
www.sojobo.biz
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Yoroi: Esta já era a Armadura do Samurai propriamente dita. Utilizada para
batalhas.
Os Bogus vieram como forma de substituição dos Yorois aos treinos de hoje.
Peso: 30 Quilos aproximadamente completa.
As Figuras XXIII e Figura XXIV ilustram os Yorois:
FIGURA XXI – Bogu
(a) - Fonte:
http://www.boston-
kendo.com/html/kendo.
htm/
FIGURA XXII – Bogu
(b) - Fonte:
http://www.grayematter.
net/idaho-
kendo/kendo/equipment
FIGURA XXIII – Yoroi (a) -
Fonte:
http://www.shogunart.com/updates
.html /
FIGURA XXIV – Yoroi (b) - Fonte:
http://world.choshuya.co.jp/explanation/
index.htm
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Tatames:
Em caso do Aikidô, ou artes e esportes semelhantes; estes já poderiam ser
considerados EPC’s, pois servem para todos durante os treinos. Hoje, eles são
Sintéticos (Figura XXV), possuem várias espessuras e metragens, mas antigamente
no Japão, eram de Palha de Arroz (Figura XXVI e Figura XXVII). Existem também
de Raspas de Borracha, e cobertos por uma Lona. Nestes, com o tempo, a borracha
pode deixar o piso irregular, causando alguns problemas de locomoção ou acidentes
por tropeções.
Para cada caso, sua espessura, tipo, etc.; gerará uma dificuldade de treino por
sua densidade para treinos com quedas. Assim como para qual ambiente, ele também
estará presente, mas com outra finalidade decorativa e tradicional à Residência
Oriental Japonesa. Ex: Salas de Chás (Figura XXVIII), de Estar, etc.
FIGURA XXV - Tatames Sintéticos – Fonte:
http://meu.submarino.com.br/produto/28/1753690/tatame+oficial+haiti+22mm+azul/amarelo
FIGURA XXVI – Tatames
Orientais em Dojo – Fonte -
http://www.judokenshin-
osasco.com.br/?p=29
FIGURA XXVII – Tatame de
Palha de Arroz – Fonte -
http://www.quebarato.com.br/
classificados/vendo-tatame-
28-00-a-peca-de-1-
5m__199826.html
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3.7.5 Norma Regulamentadora Nº 17 - Ergonomia
Esta é uma análise comparativa dentre alguns pontos da NR17, e algumas
técnicas e condições dentro das Artes Marciais Escolhidas: Aikidô e Kendô.
O que diz a norma:
“17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados.”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Obis (Faixas na Cintura) para Portar as Katanas e Bokkutos e Shinais
ilustradas na Figura XXIX e seu Embainhamento na Figura XXX:
FIGURA XXVIII – Sala de Chá – Fonte:
http://madeinjapan.uol.com.br/2009/07/20/ativida
des-do-festival-do-japao-de-
2009/imagem/090720_atividades_do/6-a-hoss-
construtora-reproduziu
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“17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual
de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os
homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)” (http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Técnicas: Quedas por Koshi Nage ilustradas na Figura XXXI:
FIGURA XXIX – Obis –
Fonte:
http://wafuku.wordpress.com
/2009/03/05/obis-galore-
wfukucouk-vintage-
japanese-kimonos-etc/
FIGURA XXX – Embainhando a Espada – Fonte: http://www.toyamaryu.org/WearingKatana.htm
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“17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho
deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos no subitem17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter
posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as
diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho
a ser executado. (117.010-4 / I2)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores
durante as pausas. (117.016-3 / I2)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Shiko – O Andar do Samurai:
Este andar inicia-se no Seiza. Onde iremos nos movimentar como se
estivessemos de pé, como seguem as figuras.
As vantagens do Seiza, são para a circulação das pernas, porém, o “Cóxi” do
oriental, tem uma leve mudança ao nosso ocidental. E para os praticantes iniciantes,
e até mesmo os mais graduados, ficar nesta posição é bem desagradavel, até se
acostumar realmente. Esta pratica é executada tanto nos tatames como no chão
normalmente, sem proteções, além do uso normal do Dogi. Seu andar segue a
sequencia ilsutrada na Figura XXXII:
FIGURA XXXI – Koshi Nage
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- Mobiliários:
Como o andar do Samurai é algo que se adquire com a pratica, e o japao
mantem a sua cultura muito forte mesmo hoje em dia, o exemplo da Figura XXXIII
ilustra um mobiliario de uso escolar, onde este tanto os alunos como professores
ficam numa posiçao de quase seiza, onde com o tempo, isso se facilitara sua postura
para tal. A vantegem deste é se manter a coluna reta.
FIGURA XXXIII – Mobiliário Oriental para Sala de Estudos –
Fonte: http://www.mumstudents.org/~kdaley/posture.html
FIGURA XXXII – Shiko – O Andar do Samurai
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Os Kamizás, já são uma outr parte do Dojo, estipulada pela cultura, e respeito a
arte e sua história. Possui um ponto específico em adequação ao Dojo comsua
organização, um nome e imagem do criador da arte, e o nome desta e msi, como um
altar, demonstrado na Figura XXXIV do Hombu Djo de Tokio do Aikido.
“17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Armas:
Para a IKF – International Kendo Federation; existem alguns padrões para
algumas armas, estipulados na Tabela I:
FIGURA XXXIV – Kamizá - Altar do Dojo – Fonte: www.aikikai.or.jp
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CLASSE COMPRIMENTO PESO (sem o tsuba)
Mirim
(de 8 a 10 anos)
111 cm (no máximo) 330 gr (mínimo
Masc./Fem.).
Infantil
(de 11 a 13 anos)
114 cm (no máximo) 400 gr (mínimo p/Masc.)
390 gr (mínimo p/Fem.)
Juvenil
(de 14 a 16 anos)
117 cm (no máximo) 450 gr (mínimo p/Masc.)
400 gr (mínimo p/Fem.)
Adulto
(de 17 anos acima)
120 cm (no máximo) 500 gr (mínimo p/Masc.)
420 gr (mínimo p/Fem.)
A Figura XXXV ilustra a composição do Shinai:
O Katana, ilustrado na Figura XVIII, seria a ferramenta indispensável pra a arte
denominada Iai-Do. Onde nela se mantém tradições, técnicas e um verdadeiro legado
de sua cultura. A atenção é redobrada nestes treinos, pois já ocorreram lesões serias
com estas armas, como perfurações e perda de partes da mão, onde o saque da
espada, é um dos momentos mais perigosos, e seu único Epi, é o Saiá.
Bokuto (ou Bokkens popularmente chamada) é uma espada de madeira maciça
e mais pesada que o shinai (o tachi pesa 700g). O kodachi é a réplica do wakizashi
FIGURA XXXV – Shinais – Espadas
de Bambu – Fonte:
http://web.mit.edu/kendo/www/infor
mation.html
TABELA I - Tabela Oficial de Normas e Classificações do Shinai pela
IKF
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(espada companheira menor utilizada para espaços internos) e pesa 350g. Eles são
utilizados para treinamento solitário (SUBURI) e kata (formas de ataque e defesa
pré-combinadas). É uma ferramenta de suma importância, pois tem o peso e formato
mais próximos da espada real (KATANA SHINKEN). Sua utilização diária
proporcionará mais força, beleza e agilidade na técnica do praticante. A IKF
estabeleceu que o bokuto deverá possuir gume e ponta arredondados para se evitarem
acidentes graves ao praticar. O bokuto é considerado uma arma letal e foi utilizado
até contra espadas de metal, o famoso mestre e estrategista militar Miyamoto
Mussashi dizia que um bom bokuto feito de forma correta é uma arma invencível e
até superior em muitos aspectos as lâminas feitas de aço. Naturalmente que Mussashi
era conhecido como KENSEI (o santo da espada) e sua técnica era considerada até
sobrenatural. Alguns designers destas armas são estipulados a épocas ou clãs do
Japão, como ilustrados na Figura XXXVI.
Existem outras armas como Bastões (Figura XXXVII), Arco e Flecha (Figura
XXXXII), Estrelas de Aço para arremesso (Figura XXXXI), dentre outras (Figura
XXXXVI). Para estas, como no Kyu-Do, existem seus suportes e proteções (Figura
XXXXV), como seu próprio alvo criado de maneira tradicional (Figura XXXXIV).
Não só ao kyu-do, mas para praticamente todas as armas, existem seus suportes
(Figura XXXVIII e Figura XXXIX), como seus “cases” para transportes individuais
(Figura XXXX). Uma boa academia tradicional, o aluno consegue aprender todos
estes estilos, graças logicamente a um bom Sensei. E para este, não se pode esquecer
se souber buscar sua fonte e origem de seu aprendizado, quais são seus valores
adquiridos e tanto até, sua própria cultura pessoal ao qual lhe levou a este caminho,
afinal, estamos falando de Artes Marciais.
FIGURA XXXVI - Bokkutos ou Bokkens – Fonte:
http://kendoindumentaria.blogspot.com/2008/10/el-bokuto-y-sus-
partes.html
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FIGURA XXXVII – Bastão
FIGURA XXXX – Bokuros – Sacos para Armas – Fonte:
http://www.aikidoshugyo.com/shugyo/conveniencias.html
FIGURA XXXVIII –
Suporte de Mesa para
Katana – Fonte:
http://www.aikikaizen.
com.br/default.asp?act
=loja
FIGURA XXXIX – Suporte de Parede
para Bastões ou Jôs - Fonte:
http://www.aikikaizen.com.br/default.asp
?act=loja
Página 96 de 135
FIGURA XXXXI – Shurikens – Armas de
Arremesso – Fonte:
http://www.seratoga.com/ninjutsu/ninjutsu_frame
_weapons.htm
FIGURA XXXXII – Kyu-Do – Arco e
Flecha Japonês - Fonte:
http://culturamarcial.blogspot.com/2007_
12_01_archive.html
FIGURA XXXXIII – Flechas Japonesas - Fonte:
http://www.eamarrows.com/en/east/kyudo
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FIGURA XXXXVI – Outras
Armas – Fonte:
http://www.niten.org.br/cafe
comsensei/2009/01jan/varias
-armas-para-o-gashuku.html
FIGURA XXXXIV – Matto -
Fonte:
http://www.asianartbykyoko.co
m/items/396643/item396643sto
re.html
FIGURA XXXXV –
Suportes e Protetores para
Kyu-Do - Fonte:
http://www.kyudojo.com/
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- Vestuário:
Dentro do vestuário japonês, existem dois tipos a se considerar, porém, os dois
são utilizados para treinos: os Kimonos (Figura XXXXVII) utilizados para ocasiões
especiais ou eventos esportivos especiais como apresentações; e os Dogis (Figura
XXXXIX), estes são confundidos como Kimonos, mas são os verdadeiros uniformes
de treino. Tanto para o Kendo como o Aikido, usa-se o Hakama (Figura XXXXVIII),
pois nestes estão simbolizados as 7 (sete) Virtudes de um Samurai, feitas em seu
desenho de corte desta peça, em suas sete pregas – cinco na frente e duas atrás:
1- Integridade Moral (gi);
2- Coragem (yuu);
3- Benevolência (jin);
4- Educação e cortesia (rei);
5- Honestidade (makoto);
6- Honra (meyo);
7- Lealdade (chuu).
Destas vestimentas, é o que podemos considerar como nossos uniformes de
trabalho. Relembrando que no Kendo, o uso dos Bogus, vai variar de estilos
tradicionais e esportivos com sua obrigatoriedade.
FIGURA XXXXVII –
Kimonos – Vestimenta
Oriental – Fonte:
http://naruto-pt-
blog.blogspot.com/2009_
07_01_archive.html
FIGURA XXXXIX –
Dogi – Roupa para
Treino – Fonte:
http://www.capitalaikika
i.org/begin_body.php
FIGURA XXXXVIII – Hakama
– Fone:
http://profacero.wordpress.com/2
008/03/10/our-unofficial-
uniform
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“17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de
conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada
no INMETRO; (117.023-6 / I2)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Kiais (Gritos) – Nbr 10152
FIGURA LI – Bogu e Shinai –
Descrição das Partes – Fonte:
http://www.kendo.org.vt.edu/starting.
html
FIGURA L – Zouris – Chinelos Japoneses – Fonte:
http://viajarnaviagem.splinder.com/archive/2007-03
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“b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);
(117.024-4 / I2)” (http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Temperatura Ambiente e Corporal
“c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas
não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de
ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de
valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de
trabalho, sendo os
níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do
tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial,
geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
(117.027-9 / I2)
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no
campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida
para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2)
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4,
este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
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- Organização pela Cultura Japonesa:
Limpeza, Cultura, Guardar o Dogi e as Armas – Dentro do Dojo e
Pessoalmente, Organização dos Chinelos ao Entrar no Tatame, Bolsas e Mochilas,
Toalhas de Rosto Durante o Treino, Ética e Comportamento de um Dojo.
“17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no
mínimo:
a) as normas de produção;”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Desempenho Dentro do Dojo.
“b) o modo operatório;”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Método de Treino – Disciplina Oriental.
“c) a exigência de tempo;”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Carga Horária das Aulas.
“d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho;”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Método de Treino: Aquecimento, Rolamento, Técnicas de Alongamento,
Técnicas (Tai Jutsu e Ken Jutsu, Jô Jutsu e Tanto Jutsu).
“f) o conteúdo das tarefas.”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Kihons (Técnicas exigidas para cada faixa) para cada Grau e o Padrão de
ensino de cada Sensei e/ou Escola.
“17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço,
ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve
ser observado o seguinte:
Para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as
repercussões sobre:” (http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Tensões Musculares ao Ritmo de Treino, e as Chaves das Técnicas e Torções.
“a) saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
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- Ritmos dos Exames de Faixa, dos Seminários, das Apresentações, de Treinos
Especiais (Gashuhku – de Inverno, Bonenkais – Fim de ano, Etc.).
“b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Intervalos e a Superação e Desenvolvimento do KI – Energia Vital; que vem
Pós Estresse do corpo em sua fadiga. Ex: Shoiako Suburi.
“c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15
(quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção
vigentes na época anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3)”
(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp)
- Exigência de um retorno brando aos treinos após um período sem treino, para
evitar lesões ou estiramentos com técnicas ou pancadas.
3.7.6 Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção
A atenção a esta norma se cabe ao PCMAT – Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, onde todas as etapas da obra são
analisadas e efetuadas, antes de seu início, em etapas de projeto, e até o seu término,
pós-acabamento. Nela são adequados seus espaços como vestiários e banheiros,
refeitórios, alojamentos e depósitos de materiais; assim como seus espaços
administrativos.
O interessante a se comparar, pois a Arquitetura Japonesa é peculiar, e mãos-
de-obra específicas para a execução de Dojos Tradicionais, seriam de maior
dificultado a se encontrar, toda atenção aos seus detalhes construtivos e a segurança
do trabalho em si, redobrados.
O acabamento e limpeza são bem expostos neste tipo de construção e,
logicamente, materiais seriam adequados de cada região, tentando se aproximar ao
máximo do que seria as construções originais, com madeiramento próprio japonês.
Por outro lado, nosso país possui uma grande variedade de opções de madeiras com
grande qualidade e equivalência.
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Em âmbito principal, a diferenciação viria de um acompanhamento por um
bom Arquiteto, com bons conhecimentos na Arquitetura Oriental, e até seus próprios
Senseis os auxiliando-os, tanto na parte de projeto, como em sua execução. Onde
para algumas artes, fora os próprios professores serem imigrantes, ou seus
descendentes, estes poderiam colaborar e muito para detalhes construtivos em
parcerias, ou até mesmo, na organização dos Dojos, pois estes podem até seguir
posições geográficas especificas devido a suas tradições.
3.7.7 Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalhos a Céu Aberto
Esta atenção vem aos treinos Especiais ou de Épocas. São treinos ocasionados
em locais específicos e com finalidades especificas. Estes podem ser executados a
céu aberto, e os treinos são os de costume, ou especiais propriamente ditas, para cada
ocasião.
Devido a sua cultura, cada treino terá seu método, uns irão ficar em horários
durante todo o dia, com intervalos noturnos, e outros seguem direto madrugada
adentro. Então, devem-se observar os cuidados tanto durante o dia a insolação e/ou
desidratação, como noite ao frio local de algumas regiões, como os treinos de
inverno. As vestimentas utilizadas são as normalmente utilizadas em treino já
exemplificadas, sem nada em especial, por isso cabe-se este acompanhamento de
alguém mais qualificado ao cuidado dos professores e praticantes.
Existem também treinos policiais especiais, por parte de algumas empresas
onde seguem a mesma linha de atividade física durante um fim de semana
geralmente. Atenta-se o mesmo cuidado.
3.7.8 Norma Regulamentadora Nº 24 - Condições Sanitárias e de Conforto
nos Locais de Trabalho
Antes de se analisar a norma em si, seguem alguns conceitos de Higiene:
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É a ciência e arte dedicada a antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle daqueles fatores ou tensões ambientais que surgem no trabalho, e que
podem causar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem estar ou desconforto
significativos entre os trabalhadores e/ou entre os cidadãos da comunidade. Pode
ser considerada uma ciência multidisciplinar uma vez que envolve, em seu estudo,
outras ciências como a Medicina, Engenharia, Ergonomia e Higiene Ocupacional.
Conceitos gerais:
Higiene - 1. Parte da Medicina que ensina a conservar a saúde. 2.
Limpeza, asseio e Salubridade – 1. Qualidade de salubre. 2. Conjunto de
condições propícias à saúde pública.
Salubre – Benéfico à saúde, saudável.
“A Higiene Industrial visa antecipar e reconhecer situações
potencialmente perigosas e aplicar medidas de controle de engenharia antes que
agressões sérias à saúde do trabalhador sejam observadas.” (1948 Frank Patty,
higienista industrial)
“É a ciência e arte dedicada a antecipação, ao reconhecimento, avaliação
e controle daqueles fatores ou tensões ambientais que surgem no local do trabalho,
e que podem causar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem-estar, ou desconforto
significativo entre trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade.” (ACGIH
aprimorou, após alguns anos, a definição de Frank Patty):
Higiene do trabalho = Antecipação + Reconhecimento + Avaliação + Controle
Exemplo de distribuição local e higiene em alguns Dojos como demonstrados
na Figura LII e Figura LIII e Figura LIV:
FIGURA LII - Hombu Dojo – Área
para Dogis – Fonte: www.aikikai.or.jp FIGURA LIII – Exemplo de Etiqueta
com Zouris – Fonte:
http://www.tadaimacuritiba.com.br/2
009/05/19/etiqueta-japonesa
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- A Forja:
Local este onde são produzidas as Katanas. Sua produção é manual, e conserva
a sua natureza artesanal e tradicional até hoje.
Os problemas observados é o uso do Carvão e sua poeira, fora a Radiação
Ultra-Violeta da brasa que ele produz, e por ser um local fechado em sua maioria e
não muito espaçoso, também temos o problema do calor intenso. Tanto para durante
o processo da forja, quanto ao se adentrar e sair do local em choques térmicos ao
corpo do Katana-Kaji (Forjador – Figura LV). Existe também o perigo da pessoa se
queimar, pois é muito raro utilização de mangotes, isso; quando eles possuem luvas
apropriadas. E justamente por sua tradição, o uso de Epi’s, ou identificadores de
temperaturas modernos para saber o ponto exato em que se encontra o metal da
espada, é praticamente zero. Outro ponto é o som da marreta ao metal durante o
processo que também é constante. Existe também, em sua fase de acabamento, o
perigo da pessoa se cortar ao amolar a espada. Este método é tradicional no ramo de
cutelaria artesanal, como ilustra a Figura LVI. Hoje existem máquinas apropriadas
para algumas grandes empresas e indústrias, mas... Dentro da arte tradicional, isso
não existe.
FIGURA LIV – Banheiros Japoneses – Fonte: ://vidig.blogspot.com/2006/07/tecnologia-
de-ponta-japonesa-em-um.html
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- O Uso e Fabricação dos Bokkutos / Bokkens:
Na fabricação dos bokkutos (Figura LVII), como é constatado o uso de madeiras
de grande resistência e dureza, também existe o cuidado com as partículas destes
materiais no ar.
Dermatite, Irritação, Alergias Respiratórias e Câncer, segundo estudos baseados
em evidências epidemiológicas (ACGIH/1998), Mucosas Bucais podem ser
sensibilizadas modificando o gosto e provocando hálito desagradável.
Adenocarcimomas nos seios das faces por poeiras de madeiras duras diversas, em
trabalhadores de serrarias e marcenarias podem vir a ocorrer.
Aerodispersóides: São partículas sólidas ou Líquidas de tamanho inferior a 100µ
(mícrons), dispersas no ar do ambiente ocupacional.
Os danos causados nos organismos dependem de suas características físicas,
químicas e físico-químicas, como tamanho, formato, densidade, reatividade,
velocidade de reação e concentração da atmosfera.
FIGURA LV – Forja – Fonte: www.sojobo.biz FIGURA LV – Método tradicional para
Amolar Katanas – Fonte:
http://www.enlightenmentswords.com/forg
e/sharpening.html
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Partículas com diâmetro acima de 10µ não conseguem penetrar no trato
respiratório, embora possam estar associadas a dermatites, cânceres e alergias.
Partículas de diâmetro aerodinâmicos inferiores a 3µ são depositadas nos
alvéolos pulmonares.
A exposição à poeira de madeira é mais acentuada na fabricação de móveis. As
operações com serra circular, desengrosso, plaina, tupia e lixadeira são as fontes mais
significantes. Nas indústrias de reflorestamento e fabricação de celulose e na
construção civil pode ocorrer exposição a esse agente.
Uso de Cera para Acabamento:
Não foram constatados até o momento, Dermatoses pelo uso de ceras naturais ou
químico-industriais nos acabamentos dos bokutos até o momento, mas fica o alerta,
pois o uso com estes é direto e com as mãos nuas.
Exemplo de ceras utilizadas de Abelha ou Carnaúba, e/ou Industriais, e seu
modo de polimento são ilustrados na Figura LVIII, Figura LIX e Figura LX
respectivamente:
FIGURA LVII – Desenvolvimento e Polimento do Bokuto com Lixa –
Fonte: http://www.katorishintoryu.it/Bokken.htm
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3.7.9 Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança
As sinalizações mais básicas podem existir. Ex: banheiros, Bombeiros
(obrigatória), entrada e saídas (de emergência ou não).
Mas sinalizações de onde se guardam aulas, ou como áreas de constante perigo,
seria muito difícil. Pois digamos que dentro das artes marciais, a própria sinalização
é o Tatame. Onde se sabe que dentro dele, já se configura a área de treino.
Para artes e atividades esportivas, estes irão possuir metragens específicas, e
sinalizações locais para suas execuções.
Já num Dojo de Kendô, como o piso é o mesmo de treino como o de
circulação, não seria problema indicar-se com uma faixa de piso, por exemplo, que
circunde o local de treino.
FIGURA LVIII - Cera de
Abelha em Pedra – Fonte:
http://www.katorishintory
u.it/Bokken.htm
FIGURA LIX - Cera de
Carnaúba – Fonte:
http://www.katorishinto
ryu.it/Bokken.htm
FIGURA LX – Polimento e Acabamento do Bokuto com Cera – Fonte:
http://www.katorishintoryu.it/Bokken.htm
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3.7.10 Norma Regulamentadora Nº 28 – Fiscalização e Penalidades
Caberá grande discernimento de pessoa qualificada e acostumada com cada
tipo de ambiente e modalidade, para poder distinguir o que realmente é uma
contravenção dentro e durante uma aula, uma pressão psicológica ou abuso desta
parte, podem ser os pontos mais comuns e mais importantes a se observar. Lógico
que não se deixa esquecer as próprias normas e legislações vigentes para organização
de locais que não se enquadrarem nestas.
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CAPÍTULO 4
PROPOSTA
Em virtude do exposto, segue proposta para uma regra que agregue mais
controle de procedimentos onde todos possam ganhar segurança e qualidade dentro
desta área profissional específica.
4.1 Nova Norma Regulamentadora (MTe) ou Nova Portaria (ME)
Nesta, segue proposta para uma nova Norma Regulamentadora, ou Portaria,
a fim de melhorias para todos, Professores, Alunos, Federações, Etc.:
1.1 – Toda atividade que trabalhe de forma física com o ser humano,
deve seguir esta norma: Esportiva, Dança, Atividades Culturais, Arte Marcial, e/ou
Corporal, Etc.
2.1 – O não cumprimento desta acarreta multa com infração seguida pela
NR 28, Decreto 3214/78
3.1 – Sobre as Aulas:
3.2 – As aulas deverão ser ministradas por profissionais capacitados,
devidamente diplomados, possuidores de documentos ou autorizações reconhecidas
por órgãos, federações, entidades culturais correlacionadas, ou de seus superiores
sobre tal modalidade a ser ministrada.
3.3 – O não cumprimento do item 3.2, acarretará multa ao
estabelecimento, ao local e ao ministrante que se intitula capacitado para tal
atividade, com a suspensão imediata das aulas seguida pela NR 28, Decreto 3214/78.
3.4 – Todas as aulas devem seguir um cronograma estipulado pela pessoa
responsável por ministrá-las, ou por local ou estabelecimento responsável para tais
atividades, com horários pré-estabelecidos de início e fim, estipulados pelos
ministrantes e responsáveis pelos locais.
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4.1 – Sobre os Professores:
4.2 – Todos deverão ser registrados por Órgãos Competentes e/ou à seus
devidos Superiores.
4.3 – O não cumprimento do item 4.2 acarretará cessação imediata das
atividades lecionadas em vigor, sujeita em fiscalização do MTe ou ME ou Entidades,
Classes, Federações Etc, responsáveis por tais atividades.
5.1 – Dos Estabelecimentos:
5.2 – Os Estabelecimentos deverão estar de acordo com a Norma
Regulamentadora 17 e ABNT´s condizentes ao assunto.
5.2.1 – Em casos de Atividades Culturais que devem seguir Padrões
Históricos da própria arte em si, elas ficam isentas ao cumprimento do item 5.2 para
treinos Especiais e/ou Comemorativos, Devidamente Comprovados.
5.3 – O não cumprimento dos itens 5.2 e/ou 5.2.1 acarretará multa de
acordo com a NR28, Decreto 3214/78.
6.1 – Da Responsabilidade dos Estabelecimentos:
6.2 – É de responsabilidade dos donos dos estabelecimentos dar
condições de higiene, ergonomia, conforto, e segurança; mediante as outras NRs
respectivas ao assunto segundo Decreto 3214/78.
6.2.1 – Quando um estabelecimento for alugado ou de qualquer forma
semelhante para eventos ou aulas constantes ou não; é de responsabilidade do
contratante e do contratado igualmente, de acordo com o item 6.2.
6.3 – É de responsabilidade do contratado, averiguar o local com
antecedência, mantê-lo e garanti-lo em condições de uso.
6.4 – O não cumprimento dos itens, 6.2, 6.2.1, 6.3 acarretara multa de
acordo com a NR28, Decreto 3214/78.
7.1 – Da responsabilidade em acidentes:
7.2 – Caso haja um acidente pelo estado do estabelecimento, já feita à
vistoria por órgão e pessoa capaz ao assunto, de acordo com o não saber do
responsável atuante: é de responsabilidade do dono do estabelecimento em
ressarcimento e o que for preciso ao acidentado.
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7.3 – Dos primeiros socorros à pessoa acidentada: é de responsabilidade
do professor ou instrutor, socorrer a vítima até a chegada de pessoas especializadas
para atendimento dependendo do caso.
7.3.1 – Caso seja possível socorrer a vítima até Hospital e/ou locais
cabíveis para tal, é de responsabilidade do professor e/ou instrutor no ato do acidente
em dar assistência total a vitima, de acordo com o seu conhecimento.
8.1 – Do estado emocional e psicológico dos praticantes e dos
professores e suas responsabilidades:
8.2 – É de total responsabilidade dos professores, instrutores e demais
proprietários de cursos e eventos zelar pela integridade moral de seus alunos e
participantes, não permitindo atos ou palavras que venham de alguma forma atingir e
denegrir a quem quer que seja, dentro ou fora de seus estabelecimentos, de qual
forma for.
8.3 – O ser humano esta acima de cargos e postos seja qual for a
atividade esportiva. Não se tolera nenhuma gozação que venha a denegrir a imagem
do mesmo em função de sua classificação dentro da hierarquia existente. Todos são
iguais perante as leis e normas desportivas.
Anexos:
Cronogramas para Professores, Mestres, Palestrantes, etc.
- Rotinas de Trabalho – Procedimentos (Ex: Kihons – Matérias para cada
grau do praticante a que se encontra);
- Programação das Aulas e Horários.
Organização do Trabalho
- Programação e Planejamento dos Serviços;
- Trabalho em Equipe;
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-Trabalhos Noturnos ou Especiais Comemorativos ou Não,
Apresentações e/ou Eventos, etc., - Sinalização e Proteção de Área de
Eventos/Apresentações;
- Prontuário e Cadastro;
- Métodos de trabalho;
- Comunicação.
Aspectos Comportamentais
- Estar em acordo com as alíneas 8.2 e 8.3, e demais que possam se
adequar para a Segurança e Moral dos praticantes.
Condições Impeditivas para o Serviço
- Constatadas quaisquer irregularidades averiguadas aos estabelecimentos
e/ou locais de eventos e apresentações, se estabelece o direito de recusa das
instituições, professores, instrutores e demais responsáveis.
Cursos para Professores, Mestres, Palestrantes, etc.
- Noções de Fisiologia e Anatomia;
- Noções de Ergonomia e Conforto;
- Básico em Primeiros Socorros e Resgate.
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual
- Estarem de acordo com a NR-6, e correspondentes ao tipo de prática,
dança, arte marcial ou atividade esportiva quando necessários.
Riscos e Acidentes:
- Perigo;
- Risco;
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- Técnicas de Análise de Risco e Perigo;
- Acidentes Típicos;
- Discussões e Procedimentos Cabíveis.
Proteção de Combate a Incêndios:
- Noções Básicas;
- Medidas Preventivas;
- Métodos de Extinção;
- Prática.
Acidentes de Causa Elétrica:
- Causas Diretas e Indiretas;
- Discussão de Casos.
Primeiros Socorros
- Noções sobre Lesões;
- Priorização do Atendimento;
- Aplicação de Respiração Artificial;
- Massagem Cardíaca;
- Técnicas Para Remoção e Transporte de Acidentados;
- Práticas.
Responsabilidades
- Dos Professores, Senseis e Instrutores Avançados respectivamente em
cada modalidade, arte e cultura;
- Das Instituições, Federações, Associações e Afins, respectivamente a
cada modalidade, arte ou cultura.
- Dos Organizadores dos Eventos, Apresentações e Alojamentos, e afins.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando entramos em Tradição ou Cultura, realmente é muito difícil de se
vencer ao que já se efeito há muito tempo e repetidamente. O despertar de Paradigmas é
um grande passo para quais quer realizações, mas... Este deve ser feito com grande
profissionalismo e uma grande equipe para que consigamos um bom resultado.
Não é somente quando as coisas negativas como acidentes ou doenças
venham a acontecer que devemos fazer algo. Devemos sempre estar em alerta para
qualquer incidente ou pressupostos, com bom senso e cuidado para não piorarmos
situações, ao invés de melhorias ou mudanças.
Agora, o importante é a Constancia. Se o esforço existir, e a compreensão
que é possível se adaptar sem se alterar nada. Daí sim, conseguiremos o que quisermos.
Mudar uma Cultura ou uma Comunidade é melhor se juntar a ela. E aos poucos, depois
de muita confiança, fazermos as melhorias ou ajustes possíveis.
Não desmerecendo as classes profissionais já existentes que atuam nesta
área, mas a questão Segurança, realmente tem que ser acrescentada.
Com tal parte estabelecida, além de um melhor prestígio para cada uma
delas, todos os seus profissionais, que se dedicaram para tal em sua vida com Amor e
Respeito a essas artes, poderão ter um amparo Legal, pois é muito difícil de ser
reconhecido neste País como um Profissional destas áreas.
A idéia proposta também se refere quando um aluno acaba tendo um cargo
de instrutor, onde este além de pagar par treinar, pode literalmente sofrer um acidente
durante este exercício, adquirir uma lesão ou incapacidade, sem algum respaldo ou
amparo legal para tal já citados neste trabalho. Esta nova norma ou proposta entra com
esta finalidade para todos ganharem em questão. Fato este já ocorrido com o próprio
autor deste.
Vale à pena!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros:
BULL, Wagner J. - AIKIDÔ – Manual Técnico – 2ª Edição. Ed. Ícone - São Paulo -
1994.
BULL, Wagner J. - DOBUN – História e Cultura – 3º Volume. AIKIDÔ – O
Caminho da Natureza. Ed. Pensamento – São Paulo - 2003.
SAOTOME, Mitsugi - AIKIDÔ e a Harmonia da Natureza – Aikido and the
Harmony of Nature by Mitsugi Saotome. Ed. Pensamento – São Paulo - 1993.
HUNTER, James C. – O Monge e o Executivo – 19ª Edição. Ed Sextante – Rio de
Janeiro – 2004.
MORAES, Giovanni Araújo – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho -
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego Vol. 1 – 7ª
Edição. Ed. Gerenciamento Verde Consultoria – GVC – Rio de Janeiro RJ – 2009.
Sites:
Confederação Brasileira de Aikidô – www.aikikai.com.br – Aikidô - Brazil Aikikai
Instituto Takemussu – www.aikikai.org.br – Shihan Wagner J. Bull
FEBRAI - Federação Brasileira de Aikidô – www.febrai.com.br – Sensei Severino
Sales
FEPAI – Federação Paulista de Aikidô – www.fepai.org.br – Sensei Makoto Nishida
Santos Aikikai - www.santosaikikai.com.br – Brasil Aikikai – Shidoin Sensei Nelson
Wagner dos Santos
União Sul Americana de Aikidô – www.aikidokawai.com.br – Shihan Kawai (em
memória) – Sensei Ono (responsável atual)
Confederação Brasileira de Kendo – www.cbkendo.esp.br – Sensei Yashiro
Yamamoto
Instituto Niten – www.niten.org.br / www.kendo.org.br – Sensei Jorge Kishikawa
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Shinto Ryu Batto-Do - SOJOBO – www.sojobo.biz – Menkyo Kaiden Sensei Adriano
P. Silva
CPFL – Companhia Força e Luz - www.cpfl.com.br/qvida - Qualidade de Vida
Site Internacional sobre IAIDO e Fabricação de Bokkens - www.artofiaido.com
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – www.senac.br
Brasil Profissões – O Maior Portal de Profissões do Brasil –
www.brasilprofissoes.com.br
CEFET-RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca -
http://portal.cefet-rj.br/
OIT – Organização Mundial do Trabalho – www.oitbrasil.org.br
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho – www.fundacentro.gov.br
Ministério da Previdência Social – www.previdencia.gov.br
Artigos:
Pátio – Revista Pedagógica – nº42 – Ano XI – Maio/Julho 2007. PONTO DE VISTA –
Qual a melhor estratégia para enfrentar o Bullying? Ed. Artmed S.A. – Porto Alegre
– RS - 2007.
RBSO - Revista Brasileira de Saúde Ocupacional - v. 32 n. 115 jan. jun. 2007 - p. 7-18
– Acidentes e sua Prevenção – Almeida, Ildeberto Muniz de; Jackson Filho, José
Marçal
Apostilas:
KUCZUK, Prof. Eng. Claudio Roberto. – Administração Aplicada a Engenharia de
Segurança do Trabalho. Santos – 2010.
MARIA, Prof. Arq. Eng. Ana. – Programa de Saúde e Segurança do Trabalho.
Santos – 2009.
TRONCOSO, Prof. Adv. Eng. Carlos Eduardo. – Planejamentos e Planos de Ação.
Santos – 2009.
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ANEXO – A
Glossário
A:
AGE: Movimento ascendente;
AGE-TSUKI: Soco de baixo para cima;
AGE-UKE: Bloqueio de baixo para cima contra ataques altos;
AGO: Queixo;
AI: União, comunhão, juntar, harmonia;
AI HANMI: Posição de guarda utilizada no Aikidô, com os dois praticantes com o
mesmo lado à frente (direita com direita ou, esquerda com esquerda);
AIKI: União do Ki;
AIKI TAISO: Exercícios específicos para desenvolver a estabilidade e o fluxo de
KI;
AIKI JIUJUTSU: Conjunto de técnicas marciais usando o “AIKI”, sem o espírito
“DO”;
AIKIDÔ: Caminho da união da energia vital, caminho da harmonia;
AIKIDÔKA: Praticante de Aikidô;
AIUCHI: Atingir seu oponente no mesmo instante que ele nos atinge;
AITE: Oponente, adversário;
ASHI: Pé;
ASHI KUBI: Tornozelo;
ASHI WASA: Técnicas de desequilíbrio onde se usa o pé para ajudar a
desequilibrar;
ASHI GATAME JIME: Estrangulamento executado com as pernas;
ASHI SOKO: Chute com o Pé;
ATAMA: Cabeça;
ATE: Golpe com a mão;
ATEMI: Golpe em região do corpo;
ATEMI WASA: Técnicas de Atemi;
AWASE: Treino onde os oponentes fazem os movimentos juntos, em harmonia;
AYUMI: Andar normal.
B:
BAFUKU: Regime militar do Shogum Minamoto Yoritomo;
BANZAI: Saudação cujo significado é "viva";
BO: Bastão;
BO JUTSU: A arte de usar o JO;
BARAI: Ato de Varrer;
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BOKKEN: Espada de madeira, com formato de uma katana (espada japonesa)
também utilizada na prática do Aikidô;
BOKUTO: O mesmo que BOKKEN;
BUDO: Arte Marcial;
BUJIN: Soldado de infantaria;
BUNKA: Cultura;
BUSHI: Guerreiro, samurai;
BUSHI DO: Caminho dos samurais;
BUJUTSU: Conjunto de artes de guerra;
BUJUTSU TANREN: Treinamento das artes de guerra;
BUDO KYOIKU: Educação de indivíduos através do budo;
BU GEI: Prática guerreira onde todos dos recursos eram admitidos;
BURAI: Expulsar;
BURAKU: Organizações de pequenos vilarejos no período feudal do Japão;
BUTSUKARI: Bater contra alguma coisa.
C:
CHISAI: Pequeno;
CHIKARA: Força muscular;
CHICARA O DASU: Energia que sai do corpo ao se esticar os membros;
CHICARA O UNDO: Exercício de treinamento de distância entre lutadores bem
próximos;
CHUSHIM: O centro;
CHUDEN: As artes marciais intermediárias em uma escola de BUDO, não secretas;
CHIBURI: Movimento do katana para limpar o sangue do inimigo cortado;
CHI: O mesmo que KI em chinês;
CHUDAN: Altura intermediária, a altura do peito.CHUDAN UKE: Defesa a meia
altura;
CHUDAN TSUKI: Soco a meia altura;
D:
DACHI: Posição do corpo;
DAI: Prefixo para designar o cardinal;
DAISHO: Estátua de BUDA em Kamamura no Japão. Pesa 3 toneladas;
DAKITE: Mão em Gancho;
DAN: Grau obtido na faixa preta;
DE AI: Momento de contato entre UKU e Nague durante o waza;
DESHI: Discípulo;
DO: Caminho, vereda espiritual;
DOGI: Uniforme para a prática de uma arte marcial;
DOJO: local onde se pratica uma disciplina marcial, onde se trilha o caminho;
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DOMO ARIGATO GOZAIMASU: "Muito obrigado" em japonês;
DOSHU: A pessoa que mostra, que lidera o caminho; no caso do Aikidô
atualmente representado pelo Sensei Moriteru Ueshiba, neto do fundador do Aikidô;
DOZO: "Por favor" em japonês;
E:
EIMEROKU: Lista de pessoas que treinam com determinado mestre;
EMPI: Cotovelo;
ERI: Gola, colarinho.
F:
FUDOSHIM: Espírito permanente e calmo diante do inimigo;
FUDOTAI: Corpo inamovível;
FUKUSHIDOIN: Professor assistente;
FURUTAMA: Ou Furudama; O exercício de pegar a energia com as mãos e vibrar
em frente o Hara;
FUMU: Pisar;
FUMIKOMI: Chute esmagador onde a pena se distende como um pilão;
FUNAKOGI UNDO: Exercício de remo para fortalecer quadris e postura;
FUSEGU: Defender-se;
FURI UCHI: Pancada aplicada com a mão na diagonal;
FUTARI GAKE: Defesa contra dois adversários;
G:
GAESHI: Contra-atacar, virar na direção oposta;
GAKE: O ataque;
GARAMI: Entrelaçado;
GEDAN: Altura inferior;
GUEDAN BARAI: Bloqueio de um soco varrendo para baixo;
GEDAN GAESHI: Defesa baixa contra ataques, contra atacando;
GEIKO: O treinamento;
GO: Cinco;
GOKUI: A essência de uma escola de BUDO;
GOHO: Combate onde se entra na mesma linha do ataque;
GOMEN KUDASAI: “Da licença, por favor”;
GO NO SEM: A segunda etapa da defesa, é o contra ataque;
GODAN: Quinto grau;
GURUMA: Roda;
GAKUSEI: Estudante;
GUI: Uniforme, vestimenta;
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GYAKU: Reverso, oposto;
GYAKU HANMI : Posição de guarda utilizada no Aikidô, com os dois praticantes
com os lados opostos à frente (direita com esquerda ou, esquerda com direita).
H:
HA: lado, gume do katana;
HAJI: A vergonha, era o que fazia os samurais se matarem;
HAKAMA: Vestimenta similar a uma calça utilizada pelos praticantes do Aikidô;
HANMI: Posição de meio corpo;
HANDASHI WAZA: Técnicas onde o nague fica ajoelhado e o uke em pé;
HARA: Abdômen;
HATI: Oito;
HASSO: Posição clássica da esgrima japonesa;
HAZUMI: Executar os movimentos com o corpo, com habilidade;
HAPPO: Nas 8 direções;
HAJIME: Voz de comando que comanda o início de uma luta nas competições;
HANE: Projeção;
HIBI SHOSHIN: Estar com a mente livre de preconceitos;
HEIHO: Estratégia;
HENKA WAZA: Técnica avançada onde o nague no meio do waza muda para
outra técnica;
HIDARI: Esquerda;
HIJI: Cotovelo;
HIKI: Puxar;
HONBU DOJO: Dojo Central, refere-se a seda AIKIKAI em Tókio;
HITCH: Sete;
HONO : Mais alto nível do treinamento, é quando os movimentos e ações se
tornam instintivas
I:
ICHI: Um;
IIE: Não;
IKKYO: Primeiro ensinamento, que no Aikidô se refere à primeira técnica básica;
Técnica da imobilização número um, primeiro princípio;
IRIMI: Movimento de entrada de corpo feito pelo defensor se deslocando à frente
do atacante ou atrás do mesmo. Entrar no adversário; ir a frente; sinônimo de OMOTE;
avanço, entrada de corpo. Movimento entrando na diagonal;
IRIMI TENKAI SUARI WASA: Fazer IRIMI sentado;
IRIMI TENKAN: Avançar e fazer TENKAI ASHI;
IRIMI TENKAN: Avançar e fazer GO HO TENKAN;
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ITI: Número um (1);
IUDO: Acompanhar os movimentos do tori, fundindo-se com ele;
J:
JIU WASA: Aplicação livre das técnicas. Técnicas livres no qual um ou vários
UKE atacam simultaneamente e quem está se defendendo o faz de forma espontânea;
JO: Bastão curto, utilizado nos treinos de Aikidô;
JUDAN: Décimo grau, graduação máxima nas artes marciais;
JIJI GARAMI: Técnica em que se derruba o oponente cruzando-lhe os braços;
JODAN NO KAMAE: Guarda alta;
JODAN: Alto, posição alta, acima da cabeça. Altura superior;
JODO: O caminho do Jô, arte marcial que utiliza o Jô nas suas técnicas. A arte do
bastão;
JOTORI: Técnicas utilizadas no Aikidô visando desarmar um atacante com Jô.
Técnica de defesa contra ataque de bastão;
JU: Livre, suave, Dez;
JUJI: Cruzado.
JUMBI TAISO: Aquecimento das articulações;
JYU: Dez;
K:
KYO KYU: Nove;
KAESHI WASA: Técnicas de contra golpe;
KAISO: O Fundador, uma das formas de se referir ao criador do Aikidô, Morihei
Ueshiba. O fundador (de uma arte marcial);
KAITEN NAGUE: Técnica de arremesso no Aikidô na qual fazemos o braço do
adversário girar. Derrubar o adversário com um giro;
KAITEN: Dar um passo e fazer tenkan; girar; virar. Giro;
KAKARI GEIKO: Treino onde o praticante repete o mesmo golpe contra vários
atacantes;
KAKATO: Calcanhar;
KAMAE: Posição de guarda. Posição de guarda e prontidão;
KAMI KANSETSU WASA: Técnica de dobrar e torcer articulações;
KAMI: Deus. Existem diversos kamis que habitam as coisas da natureza.
Divindade, muitas vezes traduzido como "deus". Ser iluminado;
KAMIZAMA: local onde reside um Kami;
KANSETSU: Articulação;
KANSHA: Gratidão;
KAO: Rosto, face;
KATA DORI: Segurar o ombro;
KATA SODE TORI: Segurar uma manga do dogi;
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KATA TORI: Aprisionamento no ombro;
KATA: Ombro; Seqüência de movimentos padronizados, pré-estabelecidos,
seqüência da técnica. Forma, séries de movimentos pré-definidos, que podem ser
executados individualmente, ou em par para treinamento de técnicas;
KATAME WASA: Técnicas de imobilização do adversário no chão;
KATADORI: Pegada efetuada no ombro (equivalente a KATATORI);
KATAME: Imobilizar, prender;
KATATE TORI: Pegar o pulso do Nague. Katate (uma mão) tori (aprisionamento);
KATATE: Uma mão, um punho;
KEN: Espada;
KENDÔ: Arte da espada, caminho da espada;
KEIKO: Treino. Prática constante. Prática; unir a mente com a dos antigos mestres;
KERI: Chute, pontapé;
KI WO DASU: Estender o KI;
KI: Energia interior. Energia espiritual;
KIAI: Grito para purificar as energias. Liberação de energia física e espiritual sob a
forma de um grito;
KIHON: Conjunto de katas de determinado Kyu;
KIME: Foco, pressão;
KIMONO: Vestimenta tradicional japonesa. Ver também Gi e Dogi;
KIRI: Corte;
KO: Pequeno;
KOHAI: Estudante mais novo;
KO-HO TENKAN: Movimento em giro de 180º, para frente;
KOKORO: Coração, sentimento, espírito;
KOKYU KOKYO: Respiração; respiração, pulsação, expansão e contração;
KOKYU HO: Técnica de respiração. Exercício de respiração, que só ou
acompanhado, exercita-se a projeção de energia;
KOKYU NAGUE: Um golpe executado apenas com ritmo e extensão do Ki;
KON BANWA: Boa noite (ao se encontrar à noite);
KON: Mente;
KONNITIWA: Boa tarde (durante o dia);
KOSA TORI: Agarrar com as mãos cruzadas;
KOSHI: Quadril, cintura;
KOSHI GA SUARU: Estar bem firme; com o quadril estável;
KOSHINAGE (koshinague): Projeção executado sobre a cintura. Golpe com o
quadril;
KOSHI WASA: Técnica de projeção com os quadris;
KOTE GAESHI: Golpe em que se vira o punho do oponente.Torção do pulso.
Devolver o golpe com o pulso;
KOTE: Punho;
KOTODAMA: O espírito das palavras, o estudo da energia por trás dos sons;
KUBI: Pescoço;
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KUBISHIME: Enforcar;
KUMI JO: Prática de Jô contra Jô;
KUMI TACHI: Prática de boken contra boken. Prática de esgrima por duas
pessoas;
KUMITE: Combate;
KUSUSHI: Tirar a pessoa do equilíbrio corporal. Desequilíbrio;
KURAI: Posição;
KURAI DACHI: Movimento da esgrima que exemplifica Ikkyo;
KYO: Ensinamento, grau anterior ao Dan. No Aikidô há cinco Kyus, ou cinco
graduações antes do grau Shodan. Graduação que precede a faixa preta. Classe, grau;
nas artes marciais se referem ao sistema de graduação abaixo do Shodan (primeiro
Dan);
KYUDAN : Nono grau;
M:
MAAI: Distância física e psicológica existente entre tori e nague. Espaço, distância;
espaço apropriado entre dois praticantes para a aplicação das técnicas. Distância e
velocidade corretas num combate;
MAE GUERI: Chute frontal (alto, baixo ou médio);
MAE UKEMI: Rolamento para frente;
MAWASHI: Movimento circular;
MEN: Cabeça;
MEN TSUKI: Soco no rosto;
MENUCHI (men-uti): Ataque visando a cabeça;
METSUKE: Contato visual antes da técnica;
MIGI: Direito;
MINGUI (migui): Lado direito. Direita;
MISOGI (missogui): Purificação, absolvição. Ritual de purificação. Retirar a
poluição física e espiritual;
MOCHI (moti): Segurar, agarrar;
MOKUSO: Meditação, concentração;
MOROTE TORI: Uke segura o antebraço do nague com ambas as mãos;
MUNADORI: Pegada efetuada na altura do peito (equivalente a MUNE TORI /
MUNATORI) aprisionamento da gola;
MUNE: Peito;
MUNE TSUKI: Um soco direto no plexo solar;
MUSHIN: Vazio mental. Mente sem apego ou egoísmo;
MUSSUBI : Sinônimo de AIKI, juntar, colar. Unificar; manter juntos Yin e Yang.
N:
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NAGINATA (naguinata): Arma longa similar a um bastão com uma espada na
ponta;
NAGUE: Aquele que executa as técnicas no AIKIDÔ. Projeção;
NAGUE WASA: Técnica de projetar o parceiro no chão. Arremesso;
NANADAN: Sétimo grau;
NIDAN: Segundo grau;
NIKYO: Segunda etapa de aprendizado; no Aikidô se refere à segunda técnica
básica;
NI: Número dois (2);
NIKKYO: Segundo princípio;
NYUMON: Entrar pelo portal, ser admitido.
O:
OBI: Faixa que compõe o DOGI;
OHAYO GOZAIMASSU: Bom dia (logo de manhã);
OMOTE: Entrar na frente, o lado da frente. Fazer a técnica em irimi. Frente. Na
parte da frente, na frente. Confrontação direta;
OMOTO: Religião criado no século XIX, da qual pertencia Morihei Ueshiba, o
fundador do Aikidô;
OYASSUMINASAI: Boa noite (ao se despedir, bom descanso);
ONEGAISHIMASSU: Por favor. Por favor, solicito a gentileza (muito usado no
início dos treinos, ao adentrar no Dojo, ao subir no tatami). Solicitação de licença para a
prática ou instrução;
ORENAITE: Exercício onde o braço fica numa posição impossível de se flexionar;
OSAE: Imobilizar, desarmar;
O-SENSEI: Grande Mestre; termo de respeito utilizado no Aikidô se referindo a
seu fundador Morihei Ueshiba;
ONEGAESHI MAS: Pedido de permissão para iniciar algo, um convite;
OTOSHI: Jogar o corpo;
R:
RANDORI: Ataque de diversos oponentes;
REI: Saudação, cumprimento. Reverência; executado antes e depois de sessões de
treinamentos de artes marciais;
REIGI: Etiqueta;
REIGAN: Visão espiritual; terceiro olho;
RITSU REI: Cumprimento em pé, inclinando-se cerca de 30º;
ROKU: Seis;
ROKUDAN: Sexto grau;
RYO (duas) TEKUBI (pulso) DORI (aprisionamento) ou RYO TE DORI;
RYO KATA TORI: Segurar com as duas mãos os ombros do tori;
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RYO MUNA TORI: Segurar com as duas mãos as golas do tori;
RYO SODE TORI: Segurar com as duas mãos as mangas do tori;
RYO TE TORI: Ryo (ambas) te (mão) tekubi (pulso) aprisionar ambas as mãos do
tori. Segurar com as duas mãos;
RYU : Escola especializada em determinada arte. Estilo, escola; sufixo que indica
escola ou estilo de artes ou disciplinas tradicionais japonesas;
S:
SABAKI: Desviar, movimentação para desviar. Movimentação de esquiva;
SAIKA NO ITEN Ou SAIKA NO TANDEN: Ponto central do HARA;
SAMURAI: Guerreiro; no Japão se utiliza também o termo BUSHI. Vem de
SAMURU servir;
SAN: Número três (3);
SANDAN: Terceiro grau;
SANKYO: Terceiro princípio. Terceira etapa de aprendizado; no Aikidô se refere à
terceira técnica básica;
SATORI: Iluminação espiritual; termo bastante utilizado no zen-budismo;
SEIGAN: Altura média (chudan kamae);
SEIKA-TANDEN: Ponto central do abdômen, um pouco abaixo do umbigo;
considerado o centro espiritual e físico do ser humano bastante enfocado no Aikidô;
SEIZA: Posição formal sentada, abaixando-se pela esquerda; ao levantar-se ocorre
deve ocorrer a inversão. Posição sentada segundo as tradições japoneses. SENSEI:
Professor, instrutor;
SHI: Quatro;
SHIAI: Disputa, competição;
SHIDOIN: Instrutor;
SHICHIDAN (hitidan): Sétimo grau;
SHIHAN: Instrutor-mestre. Instrutor mestre; corresponde no Aikidô a mestres com
sexto grau (6o Dan) ou acima;
SHIHO: Quatro lados. Quatro direções;
SHIRO NAGUE: Projetar nas quatro direções;
SHIKKO: O andar do samurai. Andar de joelhos. Caminhar ajoelhado; forma de
caminhar sobre os joelhos a partir da posição de seiza;
SHIME: Estrangulamento. Um aperto. Segurar firmemente todo o corpo;
SHIN: Espírito;
SHINAI: Espada de bambu do KENDÔ;
SHITSUREI SHIMASSU: Com licença (usar ao retirar-se do tatami, dirigindo-se
ao sensei);
SHODAN: Faixa-preta 1º DAN. Primeiro grau;
SHOMEN UCHI: Golpe na parte da frente da cabeça. Men (cabeça). Batida como
um corte na parte superior da cabeça. Golpe de TEGATANA na cabeça;
SHOMEN: É um termo que significa golpear com a mão a face do seu parceiro;
SHUDAN NO KAMAE: Guarda média;
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SHUGYO: Treinamento austero;
SODE: Manga;
SODE TORI: Aprisionamento na manga. Pegada na manga;
SUARI WASA: Técnica sentado. A prática de joelhos;
SUARI: Técnica de joelhos;
SUBURI: Prática individual da esgrima, na qual o mesmo golpe é continuamente
repetido;
SUMI: Canto, protuberância, quina;
SUKI: Uma abertura ou um ponto fraco;
T:
TACHI (tati): Vertical, em pé. Espada longa;
TACHIDORI (tatidori): Técnicas de desarmamento contra oponente portando uma
espada.Tomar a espada do oponente;
TACHIWAZA (tatiwaza): Técnicas em pé;
TAI: Corpo;
TAI NO HENKO: Mudança de postura, movimentação;
TAI SABAKI: Movimentação do corpo;
TAKEMUSSU: Última criação do Fundador; arte marcial de natureza divina;
TATE: Ficar de Pé, levantar-se;
TANTO TORI: Técnica em que se utiliza faca;
TANTO: Espada curta, similar a uma faca ou adaga.Faca;
TATAMI: Esteira de palha ou qualquer material que absorva o impacto das quedas,
que recobre o piso de um DOJO. Esteira utilizada em artes marciais que envolvem
técnicas de queda;
TE: Mão;
TEGATANA: "Espada" da mão utilizada em técnicas de ataque, para acertar o
oponente (mão-espada);
TEKUBI: Pulso;
TEKUBI JUHAN UNDO: Torções do pulso preparatórios para o início dos treinos;
TEN: O Céu;
TENCHI: Céu-Terra. Golpe céu - terra (de cima para baixo);
TENKAI ASHI SUARI WASA: Fazer pivô sem alterar o apoio dos pés sentado;
TENKAI ASHI: Girar o corpo sem dar passos. Pivô sobre os pés;
TENKAN: Giro; utilizada para se referir a um movimento de giro executado como
base de muitas técnicas do Aikidô. Girar como um compasso, fixa-se um pé como base
e gira-se sobre a mesma. Movimento em giro de 180º, para trás;
TENKAN HO: Movimento em giro de 180º, para frente;
TIE SHOKAKU: Percepção Verdadeira;
TORI NAGUE: Aquele que executa as técnicas do Aikidô;
TORI: Pegar, agarrar, defender;
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TSUGUI ASHI: Avançar deslizando o pé da frente instantaneamente o de trás.
Mantém-se o mesmo pé à frente;
TSUKI SHOMEN TSUKI: Soco. Investida;
TSUKI: Soco, abertura;
TSURI ASHI: Movimentar-se deslizando e mantendo o mesmo pé à frente.
U:
UCHI (uti): Batida, golpe.Dentro; batida;
UCHIDESHI (utideshi): Discípulo ou estudante que vive temporariamente com um
mestre para adquirir conhecimento e em troca o auxilia por meio de prestação de
serviços. Aluno interno;
UDE FURI UNDO: Exercício ajoelhado ou em seiza (sentado) para
desenvolvimento do ponto um;
UDE: Braço;
UKE: Aquele que recebe; no Aikidô é aquele que faz o papel do atacante e que
recebe o golpe de defesa. Aquele que ataca e recebe a aplicação da técnica. Atacante;
UKEMI: Queda ou técnica de queda. Defesa com rolamentos e quedas.Quedas;
UNDO: Prática;
URÁ: Fazer a técnica com um TENKAN.Virar. Na parte de trás, atrás. Costas ou
lado oposto. Técnicas nas quais o ataque não é enfrentado diretamente, mas evitado por
um movimento de Tenkan, ou Pessoa falsa, de má índole;
USHIRO GUERI: Chute por trás;
USHIRO KAITEN UKEMI: Cair para trás com rolamento; rolamento para a trás;
USHIRO KATA ERI TORI: Atrás e com uma mão segurando o colarinho do tori;
USHIRO KATATE TORI KUBI JIME: Segurar com uma mão o pulso do tori e
com a outra segurar pela gola, enforcando. Kubi (pescoço);
USHIRO RYO TE TORI: Segurar as duas mãos do tori por trás. Idem para os itens
anteriores;
USHIRO TORI: Aprisionamento por trás, abraçando o tori;
USHIRO UKEMI: Queda para trás sem rolamento;
USHIRO: Atrás;
Y:
YARI: Lança;
YOKO GUERI: Chute lateral;
YOKOMENUCHI (UTI): Batida (golpe) de lado na cabeça. Golpe na parte lateral
da cabeça;
YOKOUKEMI: Cair de lado, rolamento à frente, sem apoio no solo (salto mortal).
Rolamento lateral;
YOKO: Lado, lateral;
YON: Número quatro (4);
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YONDAN: Quarto grau;
YONKYO: Quarta etapa de aprendizado; no Aikidô se refere à quarta técnica
básica. Quarto princípio;
YUDANSHA: Faixa preta;
Z:
ZANSHIN: Estado de alerta que deve ser mantido durante e após qualquer
atividade ou técnica. Foco ou concentração após a execução de uma técnica em que a
conexão com o atacante ainda permanece;
ZAREI: Cumprimento sentado, com as mãos apoiadas no solo formando um
triângulo;
ZAZEN: Posição de meditação (sentado);
ZEMPO: Para frente;
ZORI: Chinelo, sandálias.
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ANEXO – B
Diplomas e Certificados
- Certificado 1º Seminário Internacional do Atual Doshu - Neto do Fundador do Aikidô
no Brasil -
- Certificação Internacional de 2º Kyu – Faixa Azul do Autor pela Brazil Aikikai -
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ANEXO – C
Tabela comparativa dentre o Questionário executado aos Senseis, Instrutores e
Alunos:
Arte Marcial Japonesa – Aikidô:
Arte Marcial
Japonesa -
Aikidô
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Aluno 6
Idade 42
35 38 23 22 37
Sexo Masculino Masculino Masculino Feminino Masculino Masculino
Escolaridade 3º Grau
Incompleto
3º Grau e
Cursando Pós
Graduação
3º Grau Ensino
Médio
3º Grau -
Cursando
MBA
Tempo de
Prática
20 Anos Início 1994 até
Atualmente
15 Anos 5 Anos 5 Anos e 9
Meses
2 Anos
Graduação na
Arte
3º Dan – Sensei -
Shidoin
1º Kyu – Instrutor
- Marrom
Shodan -
Preta
1º Kyu –
Instrutor -
Marrom
1º Kyu –
Instrutor -
Marrom
Mukyu –
Faixa Branca
Como
Conheceu a
Arte
Lendo
Reportagem em
Revista “Do” -
1978
Através de
Vizinho de Prédio
por Filme de
Steven Seagal
Filme de
Steven
Seagal
Vídeos na
Internet,
Vendo um
Sr. de Certa
Idade Jogar
Alguém a
Uns Dois
Metros de
Distancia
Através do Meu
Pai
Através de
Filme de
Steven
Seagal
Benefícios
Físicos,
Psicológicos e
Sociais
Formação Pessoa,
Física,
Desenvolvimento,
Amigos, Lidar
com
Adversidades
Melhora o
Condicionamento,
Circulação e
Respiração.
Desenvolve a
Energia Vital.
Mais
Concentração,
Mente Mais
Rápida para
Raciocínios
Lógicos,
Serenidade.
Amizades e
Oportunidades a
Mais na Vida
Relaxa a
Mente, o
Corpo, da
Flexibilidade
e Abre Sua
Visão Para
Situações
Inesperadas
Melhora a
Respiração,
Superação
dos Medos e
Limites
Condicionamento
Físico,
Fortalecimento
do Corpo.
Melhora no
Convívio com
Pessoas
Todos.
Harmonia,
Controle,
Determinação
e Noção de
Risco
Contras Falta de Tempo
para Outras
Coisas
Falta de Tempo
ou Remuneração/
Reconhecimento
Pela População
Sem
Seriedade,
Pode-se
Machucar
Nada Ao
Momento
Nenhum Nenhum
Dificuldades Aprender as
Técnicas e
Movimentos.
Mente e Corpo as
Vezes Caminham
em Tempos
Aprendizado
Pessoal
A
Compreensão
de Alguns
Sincronizar a
Parte Teórica da
Arte Com a
Físicos
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Lidar com as
Frustrações ao
Não Conseguir
Realiza-las
Separados. Movimentos,
e a
Superação do
Ego
Física
Divulgações Sites e
Apresentações
Sites, Amigos,
Apresentações,
Internet em Geral
Mostrando a
Imagem do
Bem Estar
Falando
Sobre a Arte
Para Amigos
e Para Quem
Quiser Saber
A Pessoas que Se
Encaixam no
Perfil
Para Amigos,
Que
Questionam.
Sede de
Saber
Acidentes
Pessoais
Sim. No começo,
Devido a
Inexperiência e
Devido a Falta de
Ética
Sim. Por
Descuidos de
Iniciantes, pois na
Arte nos Doamos
para as Técnicas
Sim. Mas
Nada Grave
e Para
Evitar, Só
Treinar Mais
e Com Mais
Atenção
Sim. Fizeram
um Golpe e
Fiquei Presa
no Tatame e
meu
Cotovelo
Estalou
Sim. Falta de
Atenção em
Exercícios
Individuais
Não. Treino
Entre Amigos
Ver Alguém
se Machucar.
Gravemente
ou não:
Assisti Várias
Lesões, Algumas
Graves. Pronto
Atendimento.
Seguir os
Protocolos de
Segurança
Sim. Fora do
Tatame Por
Completa Falta de
Responsabilidade
pelo Egoísmo e
Mente Pequena,
Pondo em Risco a
Demais Colegas
em Situação.
Não Não Sim. Não Acho
que Poderia Ser
Evitado, Foi um
Acidente
Não. Normal.
Treinar
Indicaria a
Arte
Sim.
Desenvolvimento
Físico e
Psicológico.
Sim. Sempre
estou
Comentando
Algo sobre Ela.
Sim. Por
Fazer Bem
A Qualquer
Pessoa
Porque é
Bom Para
Superar Seus
Medos,
Dificuldades
Diárias Entre
Outras
Coisas
Sim. Porque a
Arte Trás
Benefícios ao
Dia-a-dia
Sim.
Equilíbrio
Para Toda
Vida, Além
de
Profissional
Comparativos:
Arte e a Vida:
Após Conhecer a
Arte, Toda a
Minha Vida
Mudou. O
Contra, é Uma
Arte Difícil de
Aprender
O ser Humano Se
descobre mais
como um Todo:
Corpo, Mente e
Espírito
Saber Lidar
Com os
Problemas
do Dia-A-
Dia
Relaxar, Não
Ficar
Nervoso em
Situações de
Perigo,
Respirar
Melhor, Etc.
Pessoas Que
Depois de
Certo Tempo
Ficar
Orgulhoso,
Ou Cheio de
Si
Não Vejo
Comparações.
Vejo Lições de
Vida Que Devem
Ser Integradas na
Vida Fora do
Treino
Todas. Uma
Depende da
Outra
Observações
Pessoais:
O Aikidô Serve
Bem para Auto-
Defesa e
Desenvolvimento
do Ser Humano.
Assim como para
A Vida em Si
Arte Marcial é
Coisa Séria! Não
se Pode e Nem se
Deve Deixar
Crescer o “EGO”
Nenhuma Ajudou-Me e
Ainda Esta
Ajudando a
Superar o
Meu Medo, e
Superar
Meus
Limites
Treinamento que
Deve Ser
Entendido Pela
Vida Inteira
O Aikidô
Possui
Momento
Certo e
Tempo Certo
Para Cada
Um
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Arte Marcial Japonesa – Kendô:
Arte Marcial
Japonesa -
Kendô
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5
Idade 40 23 29 35 20
Sexo Masculino Masculino Masculino Masculino Feminino
Escolaridade 3º Grau 3º Grau –
Cursando
3º Grau 3º Grau e
Cursando Pós
Graduação
3º Grau e
Cursando Pós
Graduação
Tempo de
Prática
34 Anos 8 Anos 10 Anos +- 3 a 4 Anos 3 Anos e 2
Meses
Graduação na
Arte
8º Dan –
Kaiden
Densho-Sha
Menkyu
Chuden
Yondan
Yondan Soshinsha Soshinsha
Como
Conheceu a
Arte
Matéria em
Revista Sobre
o Zen
Budismo e sua
Ligação a Arte
Propaganda
em Cartaz
Eventos Através de
Colega de Treino
do Aikidô. Já a
Conhecia Desde
Infância.
Lendo Mangas
Benefícios
Físicos,
Psicológicos e
Sociais
Mais Força,
Mais Atenção,
Concentração,
Elasticidade e
Fortalecimento
da Coluna
Vertebral,
Estratégia,
Harmonia
Corpo e
Espírito
Alongamento
e Estimular
Todas as
Funções
Físicas. Pensar
Melhor e
Prestar
Atenção em
Seus Defeitos
Maior
Concentração
e Calma Para
Resolver
Conflitos e
Tarefas do
Dia-a-dia
Melhora o
Condicionamento,
Circulação e
Respiração.
Desenvolve a
Energia Vital.
Mais
Concentração,
Mente Mais
Rápida para
Raciocínios
Lógicos,
Serenidade.
Amizades e
Oportunidades a
Mais na Vida
Corpo em
Forma e Mais
Resistente,
Reforça
Sentimentos,
Auto-estima,
Coragem,
Percepção
para Vida,
Enfrentar de
Cabeça
Erguida e
Confiança,
Socialização
Fica Mais
Fácil
Contras Não Possui,
Pois Já se
Sente
Condicionado
Para a Arte
Não Possui Apenas
Alguns
Hematomas
Ocasionais
que Geraram
Leves
Reclamações
da Esposa
Falta de Tempo
ou Remuneração,
Reconhecimento
Pela População
Requer às
Vezes Mais do
Que o Corpo
Esta
Acostumado.
Gerar um
Conflito a Ser
Superado
Dificuldades Não Possui,
Desde Que
Esteja Agindo
As Armas de
Disparo
Não Possui.
Maior
Problema é
Mente e Corpo às
Vezes Caminham
em Tempos
Quebrar as
Barreiras Até
Agora
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com
Tranqüilidade
em
Rigorosidade
dos
Treinamentos
Encaixar a
Arte no Meu
Dia-a-dia
Separados. Construídas
Pelo Lado
Pessoal
Divulgações Apresentações
em Geral e
Eventos da
Colônia
Japonesa,
Festivais de
Artes
Marciais, Sites
Apresentações.
Não Faço
Questão de
Divulgações,
Quem Busca o
Caminho, Nele
Se Esbarra
Conversas e
Apresentações
Sites, Amigos,
Apresentações,
Internet em Geral
Eventos,
Apresentações
e Conversas
com Pessoas
Já com Certo
Interesse pela
Arte
Acidentes
Pessoais
Sim. Por
Imprudência
e/ou
Desatenção
em Certos
Tipos de
Movimentos.
Para Evitá-los,
Basta
Prudência
Sim. Por Falta
de Atenção
Algumas
Vezes com
Alguns
Hematomas
Por Falta de
Atenção
Durante o
Treino
Sim. Por
Descuidos de
Iniciantes, ou
Graduados, Mas
Nada Grave ao
Momento
Sim. Por
Desatenção
Ver Alguém
se Machucar.
Gravemente
ou não:
Sim. Várias.
Fico Calmo e
Ajudo
Tomando as
Devidas
Providências
ao Momento
Para
Salvaguardar a
Integridade da
Pessoa
Sim. Ajudei a
Estancar o
Sangramento.
Sim. Uma
Ocasião
Tivemos que
Levá-lo ao
Hospital para
Levar Pontos
Sim. Por
Descuido de
Aluno em Corpo
Cansado
Sim. Reagi
Chocadamente
e Aconteceu
por
Desatenção e
Pressa, eu
Presumo
Indicaria a
Arte
Sim. Para
Transferir os
Benefícios da
Arte as
Pessoas,
Como Mudou
Minha Vida
Sim. Se For o
Que a Pessoa
Esta
Realmente
Procurando
Sempre Indico
Devido aos
Seus
Benefícios
para Educação
e Equilíbrio
Emocional
Sim. Sempre
estou
Comentando Algo
sobre Ela.
Sim. Por Ser
um Bom
Benefício à
Mente e Corpo
Comparativos:
Arte e a Vida:
Dizeres de
Meu Mestre:
“Limpe Sua
Mente e a
Espada Divina
Se
Manifestará”
Procuro Usar o
Que Aprendo
no Dojo em
Minha Vida
Tanto na Arte,
Como para a
Vida, é
Preciso Estar
Atento as
Oportunidades
O ser Humano Se
descobre mais
como um Todo:
Corpo, Mente e
Espírito
A Arte Tem
um
Movimento
Parecido com
o Pincel
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Observações
Pessoais:
Viver
Alegremente a
Cada Dia Que
Minha Arte
Me
Proporciona,
Conhecer
Pessoas Boas,
Interagir Com
Elas e Buscar
a Iluminação
Pessoal um
Pouco a Cada
Dia
Mudei Muito
Desde o Início.
Tornei-Me
Melhor e
Encontrei o
Meu Caminho
Recomendo
para Crianças
Pelo
Benefício de
Educação e
Disciplina e
Saúde
Arte Marcial é
Coisa Séria! Não
se Pode e Nem se
Deve Deixar
Crescer o “EGO”
O Melhor que
Me
Aconteceu,
Me Ajuda a
Superar a
Timidez
Principalmente