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Prof. Patrício Pires [email protected] Teor de MO e Densidade de solos 29/01/2012

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Prof. Patrício Pires – [email protected]

Teor de MO e

Densidade de solos

29/01/2012

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Introdução 2

Dia Mês Aula Programação

4

Dezembro

1ª Apresentação do Curso.

Coleta e preparação de amostras.

11 2ª

Caracterização de solos:

Caracterização Táctil Visual;

Caracterização Granulométrica;

Determinação do Teor de Umidade / Método da estufa.

18 3ª

Limites de consistência:

Limite de Liquidez;

Limite de Plasticidade;

Limites de Contração.

29 Janeiro 4ª

Determinação do teor de matéria orgânica;

Por queima em mufla a 440°C

Peso específico dos solos:

Peso específico real dos grãos;

Peso específico aparente pelos métodos:

– Anel biselado;

– Parafina;

– Cilindro de cravação.

o Determinação do teor de umidade por métodos expedidos de campo.

5 Fevereiro 5ª Prova Parcial 01 / Entrega de Relatórios

1ª Parte

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Dragagem: aproveitamento de

resíduos para aterro. 6

FIGURA 4.14 – MODELO BATIMÉTRICO 2D COM PONTOS DE

AMOSTRAGEM DE MATRIZ SILTOSA.

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Teor de matéria orgânica

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(a) pontos A1-P2 e A1-P3. (b) pontos da Área 2.

Figura 4.4 – Amostras acondicionadas nas caixas plásticas ao chegarem ao laboratório. (a) pontos A1-P2 e A1-P3 e (b) pontos da Área 2.

(a) ponto A2-P1. (b) ponto A2-P3.

FIGURA 4.5 – AMOSTRAS SECAS AO AR, ANTES DE SEREM

DESTORROADAS: (A) PONTO A2-P1 E (B) PONTO A2-P3.

(a) lançamento da draga. (b) transferência da amostra para o

saco plástico.

(c) amostra de sedimento coletada acondicionada no saco plástico.

(a) capota fechada. (b) capota aberta.

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Tabela 4.3 – Resultados dos ensaios realizados nas amostras da Área 1.

Ponto LL

(%)

LP

(%)

IP

(%) Gs

Granulometria (%) w

(%)

MO

(%) Pedregulho Areia Silte Argila

A1-P2 - - - 2,605 0,0 89,2 9,7 1,1 0,73 6,85

A1-P3 - - - 2,626 0,0 88,0 9,4 2,6 0,56 4,67

A1-P3A 130,2 NP - 2,398 0,0 26,7 59,6 13,7 7,90 44,94

A1-P4 - - - 2,627 0,0 86,1 10,1 3,8 0,78 6,38

A1-P5 - - - 2,617 0,3 93,6 5,4 0,7 0,28 1,31

A1-P6 - - - 2,624 0,0 87,3 9,8 2,9 0,72 4,94

A1-P7 - - - 2,607 0,0 87,9 9,5 2,6 1,25 5,45

Ponto Classificação

Nomenclatura Sigla

A1-P2 Areia mal graduada com silte SP-SM

A1-P3 Areia bem graduada com silte SW-SM

A1-P3A Silte orgânico com areia OH

A1-P4 Areia siltosa SM

A1-P5 Areia mal graduada com silte SP-SM

A1-P6 Areia siltosa SM

A1-P7 Areia siltosa SM

A2-P1 Silte orgânico OH

A2-P2 Silte orgânico OH

A2-P3 Areia mal graduada com silte SP-SM

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Densidade natural/aparente:

Método da Parafina

OBJETIVO:

Determinar a massa específica aparente de amostras

indeformadas de solo, com emprego da balança

hidrostática, sendo aplicável somente a materiais que

possam ser adequadamente talhados..

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Princípio de Arquimedes

O princípio de Arquimedes afirma que todo

corpo submerso em um fluido experimenta um

empuxo vertical e para cima igual ao peso de

fluido deslocado.

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Execução do ensaio

1. Retira-se um torrão para realização do ensaio e pesa-se (Wt).

Sabemos que: Vt = ???

2. Mergulha-se o torrão dentro de uma panela contendo parafina aquecida (±60ºC).

Pesa-se o torrão + Parafina: W(tor+par)

3. Peso da Parafina: Wpar = W(tor+par)-Wt

t

tt

V

W

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4. Determina-se o volume da parafina: par = 0,89 tf/m³

5. Determina-se o peso submerso do torrão + parafina (Wsub(tor+par)).

6. Determina-se o peso da água deslocada: Ww(deslocada) = W(tor+par)-Wsub(tor+par)

7. Volume do solo + parafina:

w fc Temperatura

8. Volume de solo: Vt = Vsp – Vpar

Finalmente:

par

par

par

WV

w

wsp

WV

t

tt

V

W

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Determinação da massa específica

aparente da parafina 1. Talhar um corpo-de-prova de parafina previamente derretida em

banho-maria, de forma a se evitar superaquecimento, e resfriada,

utilizando-se faca e espátula, até que se obtenha uma conformação

aproximadamente esférica, com diâmetro mínimo de 5 cm. Cuidados

devem ser tomados para que não haja presença de bolhas de ar no

interior do corpo-de-prova. Determinar a sua massa Mparaf.

2. Amarrar o corpo-de-prova com a linha, deixando uma extensão para

nela se fixar um contrapeso de massa previamente determinada

quando totalmente imerso em água Mcpi.

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3. Fixar o conjunto assim formado na moldura acoplada ao prato da balança e imergi-lo totalmente na água. Após certificar-se de que não há bolhas de ar retidas nas paredes do corpo-de-prova e do contrapeso, determinar a massa do conjunto imerso na água, Mci.

4. Calcular a massa específica da parafina,

utilizando a expressão: 5. A massa específica aparente da parafina, média

de pelo menos três determinações.

cicpiparafwparafparaf MMMM )(/.

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Ensaio de determinação do peso

específico real

Peso do solo seco Peso específico real

Volume dos sólidos s

ss

V

W

Refere-se somente a fase sólida do solo, isto é, as partículas do solo

(grãos), e não ao composto solo (grãos + água + ar).

Volume dos sólidos: Princípio de Arquimedes

Volume de água deslocado pelo corpo é igual ao seu próprio volume.

O solo deve estar totalmente saturado.

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Ensaio de determinação do peso

específico real

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O peso do picnômetro com água destilada é

tomado de um gráfico.

Ensaio de determinação do peso

específico real

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Solos arenosos

Procedimento:

1. Homogeneizar a amostra e pesar cerca de 60g. Quando o picnômetro

for de 1000 ml deve-se dobrar a quantidade de material.

2. Secar a amostra em estufa até constância de peso e determinar seu

peso seco.

3. Colocar a amostra dentro do picnômetro calibrado e cheio até a metade

com água destilada e sem ar.

4. Aplicar vácuo pelo menos 15 minutos,

agitando o picnômetro em intervalo de

tempos regulares.

5. Deixar o picnômetro em repouso para que

sua temperatura entre em equilíbrio com a

do meio ambiente.

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6. Adicionar água até a marca de calibração,

utilizando um conta-gostas.

7. Secar o exterior do frasco e o interior do gargalo

acima do nível de água. Pesar o frasco com água

e solo.

8. Após verificar se o conteúdo do picnômetro está

em uma temperatura uniforme, registrar a

temperatura. Com esse valor obtém-se na curva

de calibração o peso do picnômetro cheio de

água.

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Solos coesivos

Procedimento:

1. Colocar cerca de 50g da amostra no

copo de dispersão e adicionar água

destilada até formar uma pasta fluida

uniforme. Acrescentar mais água

destilada até cerca da metade do

volume do copo e dispersar por 15

min. 2. Transferir a amostra para o picnômetro com o auxílio do funil de vidro,

lavando-se o copo de dispersão e o funil para completa remoção do

material.

3. Adicionar água destilada até cerca da metade do volume do picnômetro.

Colocar o picnômetro em banho-maria durante 30min no mínimo,

adicionando-se água destilada para compensar a evaporação. O banho-

maria é um método mais energético na retirada de ar aderente ao solo.

4. Deixar o picnômetro em repouso

5. Adicionar água até a marca de calibração