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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA DE SAÚDE M M A A N N U U A A L L D D E E N N O O R R M M A A S S E E R R O O T T I I N N A A S S D D E E P P R R O O C C E E D D I I M M E E N N T T O O S S P P A A R R A A A A E E N N F F E E R R M M A A G G E E M M ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

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  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINASSECRETARIA DE SADEMANUAL DE NORMAS EROTINAS DEPROCEDIMENTOSPARA A ENFERMAGEM ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM

2. ndiceRotinas de Procedimentos PginaAdministrao de Medicamentos Via Endovenosa (EV) 03Administrao de Medicamentos Via Inalatria04Administrao de Medicamentos Via Intradrmica (ID) 05Administrao de Medicamentos Via Intramuscular (IM)06Administrao de Medicamentos Via Ocular09Administrao de Medicamentos Via Oral10Administrao de Medicamentos Via Subcutnea (SC) 10Aspirao Traqueal12Aspirao de Orofaringe 13Cateterismo Vesical de Alvio 13Cateterismo Vesical de Demora 15Cauterizao Cicatriz Umbilical 17Coleta de Exames Laboratoriais18Coleta de Citologia Onctica21Coleta de PKU 24Curativo25Eletrocardiograma 28Medida de Circunferncia de Cintura 29Medida de Circunferncia de Quadril 30Medida de Estatura30Medida de Permetro Torcico32Medida de Peso32Medida de Presso Arterial35Oxigenoterapia37Oxigenoterapia por Cateter Nasal38Preparo e Esterilizao de Materiais39Preparo de Medicamento Parenteral 42Sondagem Nasoenteral44Sondagem Nasogstrica 47Troca de Bolsa de Estomia 48Vacinao 49 2 3. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 001Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA (EV)EXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.MATERIAIS:1. Seringa.2. Agulha 40x15.3. Agulha 25x6.4. Algodo.5. lcool.6. Garrote.7. Fita crepe para identificao.8. Bandeja.9. Luva de procedimento.10. Medicamento prescrito.11. Abocath no n adequado.12. Esparadrapo/ micropore.13. Soro.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar medicao prescrita: data, dose, via e nome do paciente.2. Selecionar a ampola, observando nome, validade, alterao de cor e presena de resduos.3. Escolher seringa de acordo com a quantidade de lquidos a ser administrado.4. Lavar as mos.5. Fazer assepsia nas ampolas com auxlio do algodo e lcool 70%.6. Abrir a seringa e conectar a agulha 40x12.7. Preparar medicao, conforme tcnica descrita.8. Explicar ao paciente o que ser realizado.9. Calar as luvas.10. Selecionar veia de grande calibre para puno, garrotear o brao do paciente.11. Realizar antissepsia do local escolhido.12. Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a puno venosa.13. Soltar o garrote.14. Administrar a medicao lentamente, observando o retorno venoso, o paciente e as reaes apresentadas. 3 4. 15. Retirar a seringa e pressionar o algodo no local da puno.16. Lavar as mos.17. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP- DIR/001/2000).18. Registrar procedimento em planilha de produo.19. Manter ambiente de trabalho em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 002Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS VIA INALATRIAEXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Copo nebulizador.2. Mscara.3. Medicao prescrita.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Lavar as mos com tcnica adequada.2. Preparar a medicao prescrita no copo nebulizador, observando a dose, via, nome paciente, data.3. Explicar o procedimento ao paciente.4. Ligar o copo nebulizador extenso de ltex acoplada ao fluxmetro de ar comprimido/oxignio, conforme prescrio.5. Regular o fluxo (5 a 10 litros/ min).6. Orientar o paciente a manter respirao nasal durante a inalao do medicamento.7. Ao trmino, oferecer papel toalha para o paciente secar a umidade do rosto.8. Colocar copo e mscara de nebulizao para lavagem e desinfeco.9. Lavar as mos.10. Anotar, assinar e carimbar em pronturio/ receiturio, comunicando mdico prescritor, caso haja necessidade de avaliao aps procedimento.11. Anotar na planilha de produo.12. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado. 4 5. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 003Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA INTRADRMICA (ID)EXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Seringa 1 ml.2. Agulha 10 x 5 ou 13 x 4,5.3. Soluo prescrita.4. Bandeja.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar medicao prescrita: data, dose, via e nome do paciente.2. Lavar as mos.3. Preparar medicao conforme tcnica j descrita.4. Orientar o paciente sobre procedimento.5. Escolher o local da administrao (pouca pigmentao, pouco pelo, pouca vascularizao, fcil acesso para leitura): a face anterior do antebrao o local mais utilizado.6. Fazer a antissepsia da pele com gua e sabo caso seja necessrio. O lcool 70 no indicado, para no interferir na reao da droga.7. Segurar firmemente com a mo o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador.8. Introduzir a agulha paralelamente pele, com o bisel voltado para cima, at que o mesmo desaparea.9. Injetar a soluo lentamente, com o polegar na extremidade do mbolo, at introduzir toda a dose.10. Retirar o polegar da extremidade do mbolo e a agulha da pele.11. No friccionar o local.12. Desprezar os materiais prfuro-cortantes em recipiente adequado.13. Lavar as mos.14. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).15. Registrar procedimento em planilha de produo.16. Manter ambiente de trabalho em ordem.5 6. OBSERVAESImediatamente aps a injeo, aparecer no local uma ppula de aspectoesbranquiado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem ntidas e delimitadas,desaparecendo posteriormente.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 004Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA INTRAMUSCULAR (IM)EXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Seringa conforme volume a ser injetado (mximo 5 ml.).2. Agulha comprimento/ calibre compatvel com a massa muscular e solubilidade do lquido a ser injetado.3. Algodo.4. lcool 70%.5. Bandeja.6. Medicao prescrita.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar prescrio medicamentosa (data, dose, via, nome paciente).2. Lavar as mos com tcnica adequada.3. Preparar injeo, conforme tcnica j descrita.4. Orientar o paciente sobre o procedimento.5. Escolher local da administrao.6. Fazer antissepsia da pele com algodo/ lcool.7. Firmar o msculo, utilizando o dedo indicador e o polegar.8. Introduzir a agulha com ngulo adequado escolha do msculo.9. Aspirar observando se atingiu algum vaso sangneo (caso acontea, retirar agulha do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento).10. Injetar o lquido lentamente.11. Retirar a seringa/agulha em movimento nico e firme.12. Fazer leve compresso no local.13. Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resduo perfuro-cortante).14. Lavar as mos. 6 7. 15. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).16. Realizar anotaes em planilhas de produo.17. Manter ambiente de trabalho em ordem.OBSERVAES:A. Locais de aplicao:O local apropriado para aplicao da injeo intramuscular fundamental para umaadministrao segura. Na seleo do local deve-se considerar o seguinte: Distncia em relao a vasos e nervos importantes; Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; Espessura do tecido adiposo; Idade do paciente; Irritabilidade da droga; Atividade do paciente.Dorsogltea (DG):1. Colocar o paciente em decbito ventral ou lateral, com os ps voltados para dentro, para um bom relaxamento. A posio de p contra-indicada, pois h completa contrao dos msculos glteos, mas, quando for necessrio, pedir para o paciente ficar com os ps virados para dentro, pois ajudar no relaxamento.2. Localizar o msculo grande glteo e traar uma cruz imaginria, a partir da espinha ilaca pstero-superior at o trocnter do fmur.3. Administrar a injeo no quadrante superior externo da cruz imaginria.4. Indicada para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular e excepcionalmente em crianas com mais de 2 anos, com no mnimo 1 ano de deambulao.Ventrogltea (VG):1. Paciente pode estar em decbito sentado lateral, ventral ou dorsal.2. Colocar a mo esquerda no quadril direito do paciente.3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilaca ntero-superior direita.4. Estender o dedo mdio ao longo da crista ilaca.5. Espalmar a mo sobre a base do grande trocnter do fmur e formar com o indicador em tringulo.6. Indicada para crianas acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou caquticos. 7 8. Face Vasto Lateral da Coxa:1. Colocar o paciente em decbito dorsal, lateral ou sentado.2. Traar um retngulo delimitado pela linha mdia na anterior da coxa, na frente da perna e na linha mdia lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do grande trocnter do fmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de largura.3. Indicado para lactantes e crianas acima de 1 ms, e adultos. Deltide: Paciente poder ficar sentado ou decbito lateral. Localizar msculo deltide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrmio. Traar um tringulo imaginrio com a base voltada para cima e administrar a medicao no centro do tringulo imaginrio.B Escolha correta do ngulo: Vasto lateral da coxa ngulo 45 em direo podlica. Deltide ngulo 90. Ventroglteo angulao dirigida ligeiramente crista ilaca. Dorso glteo ngulo 90.C Escolha correta da agulha: Conforme Horta e Teixeira a dimenso da agulha em relao soluo e espessura da tela subcutnea (quantidade de tecido abaixo da pele) na criana e no adulto, deve seguir o seguinte esquema: FAIXA ETRIAESPESSURASOLUO AQUOSA SOLUO OLEOSASUBCUTNEA OU SUSPENSOMagro 25 x 6/7 25 x 8 ADULTO Normal30 x 6/7 30 x 8Obeso 30 x 8 30 x 8 CRIANAMagra 20 x 6 20 x 6Normal 25 x 6/7 25 x 8Obesa 30 x 8 30 x 88 9. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 005Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA OCULAREXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Colrio ou pomada oftalmolgica.2. Gaze.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:Apresentao: Colrio1. Checar prescrio (data, nome do paciente, dose, apresentao,).2. Separar medicao prescrita.3. Lavar as mos.4. Orientar o paciente quanto ao procedimento, solicitando que incline a cabea para trs.5. Afastar a plpebra inferior com o auxlio da gaze, apoiando a mo na face do paciente.6. Pedir para o paciente olhar para cima e pingar a medicao no centro da membrana conjuntiva.7. Orientar o paciente a fechar a plpebra.8. Lavar as mos.9. Anotar data, nome, horrio de execuo do procedimento.10. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).11. Anotar na planilha de produo.12. Manter ambiente limpo e organizado.Apresentao: pomada1. Com o auxlio da gaze, afastar a plpebra inferior, apoiando a mo na face do paciente e colocar com o prprio tubo a pomada.2. Pedir para o paciente fechar os olhos.3. Proceder a leve frico sobre a plpebra inferior.9 10. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 006Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA ORALEXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Copo descartvel/ graduado.2. Medicao.3. Conta gotas.4. Bandeja.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar prescrio: data, nome do paciente, medicao, dose, via de administrao e apresentao.2. Lavar as mos.3. Separar a medicao evitando tocar as mos nos comprimidos. Usar a prpria tampa do frasco ou gaze para auxiliar.4. Em caso de lquido agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxlio do copo graduado, ou conta gotas.5. Explicar o procedimento ao paciente.6. Oferecer a medicao.7. Certificar-se que o medicamento foi deglutido.8. Lavar as mos.9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).10. Anotar na planilha de produo.11. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado..NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 007Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ADMINISTRAO MEDICAMENTOS VIA SUBCUTNEA (SC)EXECUTANTES: Auxiliares, tcnicos de enfermagem e enfermeiros.MATERIAIS:1. Seringa de 1ou 3 ml.2. Agulha 10x5, 20x6.10 11. 3. lcool 70%.4. Algodo.5. Bandeja.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar medicao prescrita: data, dose, via e nome do paciente.2. Lavar as mos.3. Preparar medicao, conforme tcnica descrita.4. Orientar paciente sobre o procedimento.5. Escolher o local da administrao.6. Fazer antissepsia da pele com algodo/ lcool 70%, de cima para baixo.7. Firmar com o dedo polegar e indicador o local da administrao.8. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima num ngulo de 90.9. Aspirar, observando se atingiu algum vaso sangneo.10. Injetar o lquido lentamente.11. Retirar a seringa/agulha num movimento nico e firme.12. Fazer leve compreenso no local com algodo.13. Desprezar material perfuro-cortante em recipiente apropriado.14. Lavar as mos.15. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).16. Registrar procedimento em planilha de produo.17. Manter ambiente de trabalho em ordem. .OBSERVAES:A. Na administrao de insulina no realizar massagem aps aplicao, para evitar a absoro rpida.B. Locais de aplicao: Regio deltide no tero proximal. Face anterior da coxa. Face superior externa do brao.Face anterior do antebrao.11 12. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 008Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ASPIRAO TRAQUEALEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de EnfermagemMATERIAIS NECESSRIOS:1. Sonda de aspirao traqueal estril n 14 ou 16 (adulto), n 8 ou 10 (criana).2. Compressa gaze estril.3. Pares de luvas estreis.4. Pares de luvas procedimento.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Checar montagem de material necessrio: sonda de aspirao traqueal conectada ao sistema de aspirao vcuo, luva estril de procedimento, mscara e culos protetores.2. Calar luva de procedimento na mo no dominante e luva estril na mo dominante.3. Segurar a sonda de aspirao com a mo dominante.4. Com a mo no dominante clampar a extenso de ltex e introduzir a sonda com a mo dominante at onde forem possveis.5. Desclampar a extenso para que ocorra a aspirao da secreo.6. Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares.7. Retirar as luvas.8. Lavar as mos.9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).10. Registrar o procedimento em planilha de produo.11. Manter a sala em ordem.OBSERVAES:A. No intervalo ente uma aspirao e outra, solicitar que outra pessoa conecte o sistema de ventilao (amb, respirador).B. Realizar aspirao at que o retorno seja mnimo ou ausente.Auscultar trax antes e aps o procedimento, checando se houve melhora.12 13. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 009Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ASPIRAO DE OROFARINGEEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de EnfermagemMATERIAIS NECESSRIOS:1. Sonda de aspirao estril n 14 ou 16 (adulto), n 8 ou 10 (criana).2. Compressa gaze.3. Pares de luvas procedimento.4. Mscara.5. culos protetores.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Lavar as mos.2. Checar montagem de material necessrio: sonda de aspirao conectada ao sistema de aspirao vcuo.3. Calar luva de procedimento.4. Segurar a sonda de aspirao com a mo dominante.5. Clampar a extenso de ltex com a mo no dominante, aspirar a cavidade oral e orofaringe at ausncia/reduo esperada do contedo aspirado.6. Retirar as luvas.7. Lavar as mos.8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).9. Registrar o procedimento em planilha de produo.10. Manter a sala em ordem.OBSEVAO:A. Se necessrio, instalar cnula de Guedel para facilitar o procedimento.NORMAS DE PROCEDIMENTO N 010Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: CATETERISMO VESICAL DE ALVIOEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.13 14. MATERIAIS NECESSRIOS:1. Luvas estreis.2. Sonda uretral estril descartvel.3. PVPI tpico.4. Compressas de gaze estril.5. Bandeja de materiais estreis para cateterismo (cuba rim, cpula, pina cheron).6. Campo fenestrado.7. Lenol.8. Frasco para coleta de urina se necessrio.9. Lidocana gel.DESCRIO DO PROCEDIMENTO: Paciente do sexo feminino1. Posicionar a paciente confortavelmente.2. Lavar as mos.3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a tcnica assptica. Colocar o recipiente para os resduos em local acessvel.4. Colocar a paciente em posio de decbito dorsal com os joelhos flexionados, os ps sobre o leito mantendo os joelhos afastados.5. Calar as luvas estreis.6. Separar, com uma das mos, os pequenos lbios de modo que o meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados at que o cateterismo termine.7. Realizar antissepsia da regio perineal com PVPI tpico e gaze estril com movimentos nicos.8. Evitar contaminar a superfcie da sonda.9. Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial.10. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir.11. Secar a rea, tornar o paciente confortvel. Paciente do sexo masculino1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestsico tpico prescrito.2. Realizar a assepsia com PVPI tpico e gaze estril em movimentos nicos da base do pnis at o pbis, e aps da base do pnis at raiz da coxa, bilateralmente. Aps, da glande at a base, e por ltimo em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.3. Usar as luvas estreis, introduzir a sonda dentro da uretra at que a urina flua.4. Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial. 14 15. 5. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir.6. Secar a rea, tornar o paciente confortvel.7. Lavar as mos.8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).9. Registrar procedimento em planilha de produo.10. Manter ambiente de trabalho em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 011Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: CATETERISMO VESICAL DE DEMORAEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.MATERIAIS NECESSRIOS:1. Luvas estreis.2. Sonda folley estril descartvel.3. PVPI tpico.4. Compressas de gaze estril.5. Lidocana gel.6. Coletor de urina de sistema fechado.7. Bandeja de materiais estreis para cateterismo (cuba rim, cpula, pina cheron).8. Seringa de 20 ml.9. gua destilada ampola.10. Campo fenestrado.11. Lenol.DESCRIO DO PROCESSO Paciente do sexo feminino1. Posicionar a paciente confortavelmente.2. Lavar as mos.3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a tcnica assptica. Colocar o recipiente para os resduos em local acessvel.4. Colocar a paciente em posio de decbito dorsal com os joelhos flexionados, os ps sobre o leito mantendo os joelhos afastados.5. Calar as luvas estreis.15 16. 6. Separar, com uma das mos, os pequenos lbios de modo que o meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados, at que o cateterismo termine.7. Realizar antissepsia da regio perineal com PVPI tpico e gaze estril com movimentos nicos: Horizontalmente, do meato at monte de Vnus. A seguir, verticalmente do meato at final da comissura labial posterior, inicialmente sobre grandes lbios, aps entre grandes e pequenos lbios e, por ltimo, em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.8. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestsico tpico prescrito.9. Introduzir a sonda pr-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado, bem lubrificada por 5 a 7 cm no meato uretral, utilizando tcnica assptica estrita.10. Tracionar suavemente a sonda at sentir at sentir resistncia.11. Insuflar o balonete com gua destilada (aproximadamente 10 ml), certificando-se de que a sonda est drenando adequadamente.12. Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem na coxa.13. Secar a rea e manter paciente confortvel.14. Lavar as mos.15. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).16. Registrar procedimento em planilha de produo.17. Manter ambiente de trabalho em ordem. Paciente do sexo masculino1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestsico tpico prescrito.2. Realizar a antissepsia com PVPI tpico e gaze estril em movimentos nicos da base do pnis at o pbis, e aps da base do pnis at raiz da coxa, bilateralmente. Aps, da glande at a base, e por ltimo em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase at sua bifurcao, at que a urina flua.4. Quando a resistncia sentida no esfncter externo, aumentar discretamente a trao do pnis e aplicar presso suave e contnua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faa fora (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfncter.5. Insuflar balonete com gua destilada (aproximadamente 10 ml).6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical.7. Secar a rea e manter paciente confortvel.8. Lavar as mos.16 17. 9. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).10. Registrar procedimento em planilha de produo.11. Manter ambiente de trabalho em ordem.OBSERVAO:A. Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 7 dias ou quando necessrio aps avaliao mdica ou do enfermeiro.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 012Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: CAUTERIZAO CICATRIZ UMBILICALEXECUTANTES: Enfermeiro, auxiliares e tcnicos de enfermagem.MATERIAL:1. lcool 70%.2. Basto de nitrato de prata.3. Papel alumnio.4. leo de amndoa ou similar.5. Luvas de procedimentos.6. Haste de algodo flexvel.7. Gaze.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Receber o cliente na sala de procedimento.2. Orientar a me ou responsvel quanto ao procedimento.3. Lavar as mos.4. Calar as luvas.5. Realizar limpeza da cicatriz umbilical, com haste de algodo embebida em lcool 70%.6. Proteger a pele ao redor da cicatriz umbilical com leo.7. Abrir a cicatriz umbilical, a fim de visualizar o granuloma.8. Inserir o basto de Nitrato de prata sobre o granuloma da cicatriz umbilical.9. Solicitar me que vista a beb.10. Lavar as mos.11. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).17 18. 12. Registrar o procedimento em planilha de produo.13. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 013Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: COLETA DE EXAMES LABORATORIAISEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnico e Auxiliares de enfermagem.MATERIAL:1. Luvas de procedimento.2. lcool a 70%.3. Algodo.4. Vacutainer.5. Coletor de urina infantil masculino e feminino.6. Pote estril para urocultura.7. Garrote.8. Adaptador para vacutainer.9. Seringa de 10 ml e 20 ml.10. Agulha para seringas.11. Agulha para vacutainer.12. Caixa trmica azul.13. Caixa trmica vermelha.14. Caixa de isopor (uso especfico para coleta).15. culos de proteo.16. Livro.17. Gelox.DESCRIO DO PROCEDIMENTO: Recebimento dos materiais:1. Acolher o paciente com ateno.2. Receber a guia de requisio de exames.3. Verificar quais exames solicitados.4. Verificar se a guia de requisio est devidamente preenchida (data, letra legvel,nome completo, matrcula, idade, procedncia, medicamentos em uso, examessolicitados e identificao do profissional solicitante).5. Confirmar com o paciente se encontra com o preparo adequado para o examesolicitado. 18 19. 6. Identificar o(s) frasco(s) dos exames solicitados.7. Orientar o paciente quanto coleta e/ ou acondicionamento do material.8. Orientar o paciente quanto ao resultado do exame.9. Encaminhar o paciente sala de coleta, quando necessrio.10. Registra em livro ou impresso controle os dados do paciente e exames solicitados.11. Separar as guias de solicitao, conforme padronizao do Laboratrio Municipal.12. Acondicionar as guias de solicitao em sacos plsticos.13. Lavar as mos.14. Manter a sala em ordem. Coleta de Sangue:1. Recepcionar o paciente com ateno.2. Explicar o procedimento ao paciente.3. Receber os frascos de exames, certificando com o paciente, o nome correto.4. Certificar-se que o paciente encontra-se em jejum, quando necessrio para o exame solicitado.5. Lavar as mos.6. Paramentar-se com equipamento de proteo individual (EPI) adequado (luva de procedimento, culos de proteo e avental).7. Manter todo material prximo do procedimento.8. Verificar as condies de acesso venoso, selecionando a mais adequada.9. Garrotear prximo ao local selecionado.10. Realizar antissepsia, com algodo e lcool 70%, friccionando com movimento nico de baixo para cima, aguardando o tempo de secagem.11. Realizar a puno venosa, com o bisel da agulha voltado para cima.12. Inserir o tubo (especfico ao exame solicitado) no adaptador do vacutainer, certificando que introduziu toda a tampa na agulha.13. Retirar o garrote, logo aps o inicio da introduo do sangue no 1 tubo, continuar a coleta com os demais tubos, se for o caso.14. Realizar inverses delicadas (mnimo 8), nos tubos com anticoagulante.15. Acondicionar o tubo de coleta em grade prpria.16. Retirar a agulha do local puncionado, com auxlio de algodo, exercendo presso sobre o local, sem dobrar o brao do paciente.17. Orientar o paciente quanto ao resultado dos exames.18. Retirar a agulha do adaptador, com auxlio de pina Kelly, desprezando no recipiente para descarte de prfuro-cortante.19. Retirar as luvas.20. Lavar as mos.21. Realizar anotao em planilha de produo. 19 20. Coleta de urocultura:1. Recepcionar o paciente com ateno.2. Explicar o procedimento ao paciente.3. Receber a guia de solicitao do exame, certificando-se que est devidamente preenchida.4. Lavar as mos.5. Paramentar-se com EPI indicado.6. Realizar limpeza da regio geniturinria com gaze, embebida com sabo neutro.7. Retirar o sabo com gaze embebida em gua.8. Solicitar ao paciente que despreze o primeiro jato da urina, coletando o jato intermedirio.9. Colocar coletor de urina infantil, de acordo com sexo.10. Realizar troca do coletor a cada 30 minutos, caso a criana no apresente diurese nesse intervalo.11. Tampar imediatamente o frasco.12. Colar a etiqueta de identificao na lateral do frasco.13. Acondicionar em caixa adequada.14. Lavar as mos.15. Realizar anotao em planilha de produo. Coleta de secreo vaginal:1. Recepcionar a paciente com ateno.2. Explicar o procedimento paciente.3. Receber a guia de solicitao do exame, certificando-se que est devidamente preenchida.4. Lavar as mos.5. Paramentar-se com EPI indicado.6. Encaminhar a paciente ao banheiro ou local reservado, solicitando-a que tire a calcinha.7. Coloc-la em posio ginecolgica.8. Proceda a coleta da secreo.9. Coloque o material coletado no tubo (devidamente identificado) com soluo salina.10. Encaminhar a paciente para se trocar.11. Orientar a paciente quanto ao resultado do exame.12. Lavar as mos.13. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR001/2000).14. Manter a sala em ordem.20 21. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 014Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: COLETA DE CITOLOGIA ONCTICAEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.MATERIAIS:1. Espculo.2. Lmina com uma extremidade fosca.3. Esptula de Ayres.4. Escova cervical.5. Par de luvas para procedimento.6. Formulrio de requisio do exame.7. Lpis para identificao da lmina.8. Fixador apropriado.9. Recipiente para acondicionamento das lminas, de preferncia caixas de madeira.10. Lenol para cobrir a paciente.11. Avental.12. Gaze.13. Pina de Cheron.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Recepcionar a paciente com ateno.2. Realizar anamnese.3. Orientar a paciente quanto ao procedimento.4. Identificar a lmina na extremidade fosca, com lpis grafite, colocando-a na mesa auxiliar, para receber o material coletado.5. Oferea avental paciente encaminhando-a ao banheiro/ local reservado solicitando-a que retire a parte inferior da roupa e esvazie a bexiga.6. Lave as mos.7. Solicite que ela deite na mesa ginecolgica, auxiliando-a a posicionar-se adequadamente para o exame.8. Cubra-a com o lenol.9. Calar as luvas de procedimento.10. Inicie a primeira fase examinando a regio vulvar.11. Escolha o espculo adequado. 21 22. 12. Introduza o espculo, na posio vertical, ligeiramente inclinado, fazendo uma rotao de 90, mantendo-o em posio transversa de modo que a fenda da abertura do especulo fique na posio horizontal.13. Abra o especulo lentamente e com delicadeza.14. Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreo, seque-o delicadamente com uma gaze montada em uma pina, sem esfregar, para no perder a qualidade do material a ser colhido.15. Proceda a coleta do ectocrvice, utilizando a esptula de madeira tipo Ayres.16. Encaixe a ponta mais longa da esptula no orifcio externo do colo, apoiando-a com firmeza, e com movimento rotativo de 360 em todo orifcio, realize a coleta na mucosa ectocervical. Caso considere que a coleta no tenha sido representativa, faa mais uma vez o movimento de rotao.17. Estenda o material ectocervical na lmina dispondo-o no sentido vertical ou horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lmina, em movimentos de ida e volta esfregando a esptula com suave presso, garantindo uma amostra uniforme.18. Proceda coleta endocervical, utilizando a escova cervical.19. Introduza a escova delicadamente no canal cervical, girando-a 360.20. Estenda o material, ocupando o 1/3 da lmina, rolando a escova de cima para baixo.21. Fixar o esfregao, imediatamente aps a coleta, utilizando uma das formas: O uso do polietilenoglicol o mais recomendado; pingar 3 a 4 gotas da soluo fixadora sobre o material, que dever ser completamente coberto pelo lquido. Deixar secar ao ar livre em posio horizontal, at a formao de uma pelcula leitosa e opaca na superfcie. Propinilglicol Borrifar a lmina com o spray fixador a uma distncia de 20 cm.22. Feche o espculo, retire-o delicadamente colocando em balde prprio.23. Retire as luvas.24. Lave as mos.25. Auxilie a paciente a descer da mesa, encaminhando-a para se trocar.26. Oriente a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da unidade de sade.27. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).28. Registrar o procedimento em planilha de produo.29. Acondicionar as lminas nas caixas de madeira, especficas para transport-las.30. Preencha a relao de remessa na mesma seqncia das lminas e das requisies.31. Enviar as lminas ao Laboratrio de Citologia.32. Mantenha ambiente de trabalho em ordem.22 23. OBSERVAES:A. O espculo de tamanho pequeno deve ser utilizado em mulheres muito jovens, que no tiveram parto vaginal, menopausadas e em mulheres muito magras.B. O espculo de tamanho grande pode ser indicado para as mulheres multparas e para as obesas.C. Condies intermedirias ou em caso de dvida, use o de tamanho mdio.D. Caso esteja apresentando dificuldade para visualizao do colo, sugira que a paciente tussa. Se no conseguir visualizar o colo pea auxlio enfermeira ou ao mdico.E. No estar menstruada, preferencialmente aguardar o 5 dia aps menstruaoF. A presena de pequeno sangramento de origem no menstrual, no impeditivo para coleta, principalmente nas mulheres aps menopausa.G. No usar creme vaginal nem submeter-se a exames intravaginais (ultra- sonografia) por dois dias antes do exame.H. No lubrifique o especulo com qualquer tipo de leo, glicerina, creme ou vaselina.I. Em caso de mulheres idosas, com vaginas extremamente ressecadas, recomenda-se molhar o especulo com soro fisiolgico ou soluo salina.J. Em paciente virgem, a coleta dever ser realizada pelo profissional mdico. Espculo pequeno, caso a paciente no tenha tido parto normal.K. Em gestante ou na suspeita de gravidez, no realizar coleta de material endocervical.L. Caso identifique alteraes (ndulos, verrugas, plipos, etc.) na vulva ou vagina, solicite a presena da enfermeira ou do mdico.A coleta dupla: do ectocervice e do canal cervicalAs amostras so colhidas separadamente.A paciente pode ter sofrido alguma interveno cirrgica no colo ou umahisterectomia (retirada do tero).Nos casos de mulheres que tenham sofrido histerectomia com manutenodo colo uterino a coleta deve ser realizada como de hbito, inclusive com aescova endocervical.Nos casos em que houve a retirada total do colo a coleta pode ser feita nofundo da vagina (fundo cego).O orifcio externo do colo uterino das mulheres que nunca tiveram partovaginal puntiforme e das que j tiveram em fenda transversa.23 24. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 015Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: COLETA DE PKUEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAL:1. Luvas de procedimento.2. lcool a 70%.3. Gaze ou algodo.4. Lanceta com ponta triangular.5. Carto especfico para a coleta.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Recepcionar a famlia, orientando-a sobre o exame.2. Preencher os formulrios, livros de registros e carto de coleta, checando todas as informaes com a famlia.3. Solicitar me que permanea em p e segure a criana na posio vertical.4. Lavar as mos.5. Envolver o p e o tornozelo da criana, com o dedo indicador e o polegar, mantendo-o fletido, deixando exposto apenas o calcanhar.6. Massagear o calcanhar do beb suavemente.7. Fazer antissepsia no local, com algodo e lcool a 70%.8. Secar o excesso de lcool.9. Puncionar o local, com movimento firme e contnuo (sentido quase perpendicular a superfcie da pele).10. Desprezar a primeira gota, limpando-a com algodo ou gaze seca.11. Encostar levemente o verso do papel de filtro, na direo do crculo, a partir da segunda gota, fazendo leves movimentos circulares.12. Repetir o procedimento at preencher os quatro crculos.13. Ao trmino da coleta deitar a criana no colo ou na maca, comprimir o local com algodo ou gaze.14. Desprezar a lanceta no lixo para perfuro-cortante.15. Colocar a amostra para a secagem por perodo de 3 a 4 horas.16. Lavar as mos.17. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).18. Registrar o procedimento em planilha de produo.19. Manter a sala em ordem.24 25. Observaes:1. No realizar coleta em salas frias e/ ou com ar refrigerado.2. No h necessidade de jejum da criana.3. Iniciar a coleta somente aps checar se todos os dados foram preenchidos corretamente.4. Manter o calcanhar do RN sempre abaixo do nvel do corao facilita o fluxo.5. A puno exclusivamente nas laterais da regio plantar, no calcanhar, para no correr o risco de atingir o osso.6. Durante a coleta, deixar o sangue fluir naturalmente, de maneira homognea, impregnando os dois lados do papel filtro.7. Caso no obtenha uma mancha adequada de sangue, aguardar a formao de uma nova gota, colocando-a prxima a primeira gota.8. Nunca preencha os espaos vazios com pequenas gotas para completar a rea total, pois proporciona sobreposio do sangue e interfere no exame.9. Caso necessrio faa uma nova puno para obter a gota adequada, que dever ser prximo da primeira, nunca no mesmo local, utilizando nova lanceta.10. A secagem da amostra deve ser realizada com os cartes na horizontal, nunca as expondo ao sol.11. Aps secas, as amostras devem ser acondicionadas em um nico envelope, e estes colocados dentro de caixa (isopor ou plstica), que devem permanecer na parte inferior da geladeira (no mximo por 3 dias) at que sejam enviadas ao laboratrio.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 016Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: CURATIVOEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.MATERIAIS:1. Pacote de curativo (pina Kelly, pina dente de rato, pina anatmica e ou pina mosquito).2. Soro fisiolgico (0,9%), gua tratada ou fervida.3. Agulha 40/12 ou 25/8.4. Seringa 20 ml.5. Gaze, chumao. 25 26. 6. Luva de procedimento ou estril se necessrio.7. Cuba estril ou bacia plstica.8. Cobertura ou produto tpico prescrito (cremes, pomadas, hidrocolides, etc.).9. Esparadrapo, fita adesiva e "micropore" ou similar.10. Faixa crepe de 8 ou 15cm (atadura).11. Tesoura (Mayo e Iris).12. Cabo de bisturi e lmina de bisturi.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Receber o paciente de maneira cordial.2. Explicar o procedimento a ser realizado.3. Manter o paciente em posio confortvel.4. Manter a postura correta durante o curativo.5. Lavar as mos.6. Preparar o material para a realizao do curativo.7. Avaliar a ferida.8. Realizar o curativo utilizando tcnica segundo a classificao da ferida: Leses fechadas: Inciso simples: Remover a cobertura anterior com a pina dente de rato, desprezando-a na borda do campo. Montar a pina Kelly com gaze, auxiliada pela pina anatmica. Umedecer a gaze com soro fisiolgico. Proceder a limpeza da inciso de dentro para fora, sem voltar ao incio da leso. Secar a inciso de cima para baixo. Ocluir com gaze, chumao ou outro curativo prescrito. Fixar com micropore. Trocar o curativo a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado (mido). Manter a inciso aberta se estiver limpa e seca no perodo de 24 a 48 horas aps o procedimento cirrgico. Inciso com pontos subtotais: Remover a cobertura anterior. Lavar todos os pontos subtotais, introduzindo soro fisiolgico no interior de cada ponto, com auxlio de seringa e agulha, colocando gaze do lado oposto para reter a soluo. Proceder a limpeza como descrita para leses simples. Proteger a rea central com gaze seca ou chumao. Fixar com micropore.26 27. Manter o curativo ocludo enquanto houver exsudao.Realizar troca a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado. Leses abertas:Remover a cobertura anterior, de forma no traumtica.Irrigar abundantemente com soro fisiolgico, quando a cobertura primriafor de gaze.Realizar a limpeza com tcnica adequada (assptica ou limpa).Manter o leito da lcera mido.Manter a rea ao redor da lcera sempre seca, evitando a macerao efacilitando a fixao da cobertura.9. Lavar as mos.10. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).11. Registrar o procedimento em planilha de produo.12. Manter a sala em ordem.Observaes:A. A prescrio do curativo privativa do enfermeiro e do mdico.B. A limpeza de feridas com tecido de granulao deve ser preferencialmente feita atravs de irrigao com jato de soro fisiolgico morno, com seringa de 20 ml e agulha 40x12 ou 25x8, ou ainda frasco de soro perfurado de diferentes maneiras.C. Proteger sempre as lceras com gazes, compressas, antes de aplicar uma atadura.D. No apertar demais a atadura, devido ao risco de gangrena, por falta de circulao.E. Iniciar o enfaixamento sempre, no sentido distal para o proximal para evitar garroteamento do membro.F. Observar sinais e sintomas de restrio circulatria: palidez, eritema, cianose, formigamento, insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da rea enfaixada.G. Trocar o curativo com gaze a cada 24 horas ou quando estiver mido, sujo ou solto.H. A recomendao atual, para realizao do curativo consiste em manter a ferida limpa, mida e coberta, exceto incises fechadas e locais de insero de cateteres e introdutores e fixadores externos.27 28. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 017Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: ELETROCARDIOGRAMAEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.MATERIAIS:1. Eletrocardigrafo.2. Gel hidrossolvel.3. lcool 70%.4. Algodo seco.5. Lenol.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Testar o eletrocardigrafo, assegurando que o mesmo est ligado.2. Checar a presena e integridade do cabo de fora, fio terra e cabo do paciente com cinco vias.3. Seguir as orientaes de utilizao segundo o fabricante.4. Solicitar ao paciente que exponha o trax, punhos e tornozelos.5. Solicitar que o paciente retire relgio, correntes, chaves, celulares, etc..6. Cobrir o paciente para que o mesmo no fique totalmente exposto.7. Orientar o paciente a deitar, evitar a movimentao, tossir ou conversa, enquanto o ECG est sendo registrado, a fim de evitar artefatos.8. Efetuar a remoo de gordura, com algodo embebido em lcool 70%, das faces anteriores dos antebraos, na poro distal e das faces internas dos tornozelos (acima dos malolos internos).9. Colocar os eletrodos no trax e nos membros conforme determinado, usando eletrodos auto-adesivos ou gel hidrossolvel ou ainda, outro material de conduo (conforme orientao do fabricante).10. Iniciar o registro no eletrocardigrafo.11. Avaliar se o registro efetuado pelo equipamento compatvel com o esperado para um traado eletrocardiogrfico.12. Finalizar o procedimento, auxiliando o paciente a levantar-se da maca e vestir-se.13. Avaliar o registro, comunicando as alteraes ao enfermeiro, identificando alteraes precocemente.14. Aferir o pulso do paciente, classificando conforme a freqncia, ritmo e amplitude.15. Anotar em livro prprio os seguintes dados: data, nome do paciente, idade, ficha e se ser encaminhado para laudo. 28 29. 16. Identificar a fita registro do eletrocardiograma com: nome do paciente, idade, nmero da ficha e nome do Centro de sade.17. Registrar as derivaes nos seguimentos, na seguinte ordem: DI, DII, DIII, AVR, AVL, AVF, V1, V2, V3, V4, V5 e V6.18. Anexar a fita do eletrocardiograma solicitao do exame.19. Lavar as mos.20. Checar a realizao do exame no verso da prescrio, anotando data, horrio, nome e registro do profissional que executou o exame.21. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).22. Registrar o procedimento em planilha de produo.23. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 018Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: MEDIDA DE CIRCUNFRENCIA DE CINTURAEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAL:1. Fita mtrica.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Recepcionar o paciente.2. Orientar o procedimento ao paciente.3. Orientar o paciente a permanecer de p, ereta, abdmen relaxado, braos estendidos ao longo do corpo e os ps separados numa distncia de 25-30 cm.4. Solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a regio da cintura fique despida. A medida no deve ser feita sobre a roupa ou cinto.5. Mantenha-se de frente para o paciente, segure o ponto zero da fita mtrica em sua mo direita e, com a mo esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilaca).6. Ajustar a fita mtrica no mesmo nvel em todas as partes, em seguida, solicite que o paciente expire totalmente.7. Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente.8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000). 29 30. 9. Registrar o procedimento em planilha de produo.10. Lavar as mos.11. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 019Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: MEDIDA DE CIRCUNFERNCIA DE QUADRILEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAL:1. Fita mtrica.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Recepcionar o paciente.2. Orientar o procedimento ao paciente.3. Orientar o paciente a permanecer em p, ereto, com braos afastados do corpo e com mnimo de roupas possvel.4. Colocar a fita mtrica ao redor do quadril, na rea de maior dimetro, sem comprimir a pele.5. Manter a fita mtrica ajustada no mesmo nvel em todas as partes.6. Realizar a leitura.7. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).8. Registrar o procedimento em planilha de produo.9. Lavar as mos.10. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 020Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: MEDIDA DE ESTATURAEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnicos e auxiliares de enfermagem.MATERIAL:1. Antropmetro.30 31. DESCRIO DO PROCEDIMENTO:Crianas menores de 2 anos:1. Recepcionar.2. Lavar as mos.3. Deitar a criana no centro do antropmetro descala e com a cabea livre de adereos.4. Manter, com a ajuda da me/ responsvel: - a cabea da criana, apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoo reto e o queixo afastado do peito; - os ombros totalmente em contato com a superfcie de apoio do antropmetro; - os braos estendidos ao longo do corpo, as ndegas e os calcanhares da criana em pleno contato com a superfcie que apia o antropmetro.5. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criana para baixo, com uma das mos, mantendo-os estendidos. Juntar os ps, fazendo um ngulo reto com as pernas. Levar a parte mvel do equipamento at as plantas dos ps, com cuidado para que no se mexam.6. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criana no se moveu da posio indicada.7. Retirar a criana.8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).9. Registrar o procedimento em planilha de produo.10. Lavar as mos.11. Manter a sala em ordem.Crianas maiores de 2 anos, adolescentes e adultos:1. Posicionar o paciente descalo, com a cabea livre de adereos, no centro do equipamento.2. Solicitar ao paciente que permanea de p, ereto, com os braos estendidos ao longo do corpo, com a cabea erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.3. Solicite ao paciente que encoste os calcanhares, ombros e ndegas em contato com o antropmetro/ parede.4. Abaixar a parte mvel do equipamento, fixando-a contra a cabea, com presso suficiente para comprimir o cabelo.5. Solicitar ao paciente que desa do equipamento, mantendo o cursor imvel.6. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte mvel do equipamento.7. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000). 31 32. 8. Registrar o procedimento em planilha de produo.9. Lavar as mos.10. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 021Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: MEDIDA DE PERMETRO TORCICOEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAL:Fita Mtrica.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Colocar a criana deitada ou sentada de acordo com a idade da criana.2. Segurar a fita mtrica, no ponto zero, passando-a pelo dorso, na altura dos mamilos.3. Manter a fita ajustada no mesmo nvel em todas as partes do trax.4. Realizar a leitura.5. Anotar na ficha clnica, grfico de desenvolvimento e crescimento e carto da criana.6. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).7. Registrar o procedimento em planilha de produo.8. Lavar as mos.9. Manter a sala em ordem.NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 022Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: MEDIDA DE PESOEXECUTANTES: Enfermeiro, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAIS:1. Balana.2. lcool 70%. 32 33. DESCRIO DO PROCEDIMENTO:Em balana peditrica ou tipo beb:1. Destravar a balana.2. Constatar que a balana est calibrada. Caso contrrio calibr-la.3. Travar a balana novamente.4. Lavar as mos.5. Despir a criana com o auxlio da me/responsvel.6. Colocar a criana sentada ou deitada no centro do prato, destravar a balana.7. Orientar a me/responsvel a manter-se prximo, sem tocar na criana e no equipamento.8. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numrica para registrar o peso.9. Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados.10. Travar a balana.11. Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nvel da escala.12. Retirar a criana e retornar os cursores ao zero na escala numrica.13. Registrar o peso no pronturio e no carto da criana.14. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).15. Registrar o procedimento em planilha de produo.16. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%.17. Lavar as mos.18. Manter a sala em ordemEm balana peditrica eletrnica (digital):1. Ligar a balana e certificar-se que a mesma encontra- se zerada.2. Despir a criana com o auxlio da me/ responsvel.3. Colocar a criana, sentada ou deitada, no centro da balana.4. Orientar a me/ responsvel a manter-se prximo, sem tocar na criana e no equipamento.5. Realizar a leitura, quando o valor do peso estiver fixo no visor.6. Retirar a criana.7. Registrar o peso no pronturio e no Carto da Criana.8. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).9. Registrar o procedimento em planilha de produo.10. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%.11. Lavar as mos.12. Manter a sala em ordem.33 34. Em balana mecnica de plataforma:1. Destravar a balana.2. Verificar se a balana est calibrada. Caso contrrio calibr-la.3. Travar a balana.4. Posicionar o paciente de costas para a balana, no centro do equipamento, descala, com o mnimo de roupa possvel, com os ps juntos e os braos estendidos ao longo do corpo.5. Destravar a balana.6. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numrica para registrar o peso.7. Esperar at que a agulha do brao e o fiel estejam nivelados.8. Travar a balana.9. Realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de visualizar melhor os valores apontados pelos cursores.10. Solicitar ao paciente que desa do equipamento.11. Retornar os cursores ao zero na escala numrica.12. Registrar o peso no pronturio do paciente e no carto da criana (para crianas menores de 7 anos de idade).13. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).14. Registrar o procedimento em planilha de produo.15. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool a 70%.16. Lavar as mos.17. Manter a sala em ordem.Em balana eletrnica (digital):1. Ligar a balana, esperar que o visor zere.2. Posicionar o paciente no centro da balana descala, com o mnimo de roupa possvel, ereto, com os ps juntos e os braos estendidos ao longo do corpo.3. Realizar a leitura aps o valor do peso estiver fixado no visor.4. Retirar o paciente da balana.5. Registrar o peso no pronturio do paciente e no carto da criana (para crianas menores de 7 anos de idade).6. Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar (conforme deciso do COREN-SP-DIR/001/2000).7. Registrar o procedimento em planilha de produo.8. Proceder a assepsia do prato da balana com lcool 70%.9. Lavar as mos.10. Manter a sala em ordem. 34 35. NORMAS DE PROCEDIMENTOS N 023Departamento de Sade/ Coordenadoria de EnfermagemProcedimento: Medida de Presso ArterialEXECUTANTES: Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de enfermagem.MATERIAIS:1. Esfigmomanmetro Aneride ou de coluna de mercrio.2. Estetoscpio.DESCRIO DO PROCEDIMENTO:1. Explicar o procedimento ao paciente, questionar sobre uso de medicao, horrio e queixas.2. Certificar-se de que o paciente no est com a bexiga cheia, no praticou exerccios fsicos, no ingeriu bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou fumou at 30 minutos antes da medida.3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao brao do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferncia do brao e o seu comprimento e envolver pelo menos 80% do brao.4. Manter o brao do paciente na altura do corao, livre de roupas, com a palma da mo voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.5. Posicionar os olhos no mesmo nvel da coluna de mercrio ou do mostrador do manmetro aneride.6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu desaparecimento, para a estimativa do nvel da presso sistlica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.7. Posicionar a campnula do estetoscpio suavemente sobre a artria braquial, na fossa antecubital, evitando compresso excessiva.8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, at ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nvel estimado da presso sistlica. Proceder a deflao, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Aps identificao do som que determina a presso sistlica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congesto venosa e desconforto para o paciente. 35 36. 9. Determinar a presso sistlica no momento do aparecimento do primeiro som (fase 1 de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflao. Determinar a presso diastlica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ltimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder deflao rpida e completa. Quando os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a presso diastlica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistlica/ diastlica/ (zero).10. Registrar os valores das presses sistlica e diastlica, complementando com a posio do paciente, o tamanho do manguito e o brao em que foi feita a medida. No arredondar os valores de presso arterial para dgitos terminados em zero ou cinco.11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da presso arterial e a possvel necessidade de acompanhamento.13. Registrar procedimento em pronturio/mapa de controle, assinando e carimbando (conforme deciso do COREM-SP-DIR/001/2000).14. Comunicar mdico/ enfermeiro caso de alterao da PA.15. Registrar procedimento em planilha de produo.16. Lavar as mos.17. Manter ambiente de trabalho em ordem.OBSERVAES:A. Orientar para que o paciente descanse por 5 a 10 em ambiente cal mo antes da aferio e que no fale durante a execuo do procedimento.B. Dimenses aceitveis da bolsa de borracha para braos de diferentes tamanhos:Circunfernciado brao Largura do Comprimento Denominao do Manguito(cm) Manguito (cm) da bolsa (cm)