ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2020 técnicas/ETU... · 2020. 7. 22. · • ABNT NBR 11873, Cabos de...

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______________________________________________________________________________________ ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020 1 Cabo de alumínio coberto com material polimérico – Camada dupla ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2020 Especificação Técnica Unificada ETU – 110.2 Versão 1.0 – Agosto / 2020

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    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

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    Cabo de alumínio coberto com material polimérico – Camada dupla

    ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº026/2020

    Especificação Técnica Unificada ETU – 110.2 Versão 1.0 – Agosto / 2020

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    Apresentação

    Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das

    características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

    fornecimento de cabos de alumínio coberto com material polimérico, camada dupla

    (XLPE/HDPE), resistentes ao trilhamento elétrico e às intempéries, fixados em

    espaçadores, para redes de distribuição aérea, em média tensão, nas empresas do

    Grupo Energisa S.A.

    Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

    referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

    Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

    acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

    materiais nas empresas do grupo Energisa.

    As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

    controladas.

    A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 1.0, datada de agosto de

    2020.

    Cataguases - MG, agosto de 2020.

    GTD – Gerência Técnica de Distribuição

    Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

    código abaixo:

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    Equipe técnica de redação de ETU 110.2 (Versão 1.0)

    Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes

    Grupo Energisa Grupo Energisa

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    Aprovação Técnica

    Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

    Grupo Energisa Energisa Sergipe

    Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz

    Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística

    Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

    Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

    Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

    Energisa Rondônia Energisa Acre

    Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

    Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

    Jairo Kennedy Soares Perez

    Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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    Sumário

    1 OBJETIVO ................................................................................... 8

    2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8

    4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 8

    4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 8

    4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................... 9

    4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 12

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 14

    5.1 CABO ................................................................................... 14

    5.2 FIO ..................................................................................... 14

    5.3 CABO COBERTO OU CABO PROTEGIDO .................................................... 14

    5.4 COMPRIMENTO NOMINAL ................................................................. 14

    5.5 COMPOSTO HDPE ...................................................................... 14

    5.6 COMPOSTO XLPE ....................................................................... 14

    5.7 CONDUTOR BLOQUEADO ................................................................. 14

    5.8 DEFORMAÇÃO A QUENTE ................................................................. 15

    5.9 LANCE .................................................................................. 15

    5.10 QUANTIDADE EFETIVA ................................................................... 15

    5.11 QUANTIDADE NOMINAL .................................................................. 15

    5.12 REDE PROTEGIDA ........................................................................ 15

    5.13 RELAÇÃO DE ENCORDOAMENTO .......................................................... 15

    5.14 SENTIDO DE ENCORDOAMENTO ........................................................... 15

    5.15 TRILHAMENTO ELÉTRICO (TRACKING) .................................................... 16

    5.16 UNIDADE DE EXPEDIÇÃO ................................................................. 16

    5.17 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 16

    5.18 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................... 16

    5.19 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 17

    5.20 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 17

    6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 17

    6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ................................................................. 17

    6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 18

    6.3 COMPRIMENTO DOS LANCES .............................................................. 18

    6.4 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 18

    6.5 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 21

    6.6 VIDA ÚTIL ............................................................................... 22

    6.7 GARANTIA .............................................................................. 22

    6.8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO ......................................................... 23

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 23

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    7.1 MATERIAL ............................................................................... 23

    7.1.1 Fios componentes ................................................................ 23

    7.1.2 Bloqueio do condutor ............................................................ 24

    7.1.3 Blindagem Semicondutora ....................................................... 24

    7.1.4 Cobertura .......................................................................... 25

    7.2 EMENDA ................................................................................ 25

    7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 25

    7.3.1 Fios componentes ................................................................ 25

    7.3.2 Cobertura .......................................................................... 26

    7.4 ENCORDOAMENTO ....................................................................... 26

    7.5 DESIGNAÇÃO DO CABO ................................................................... 26

    7.6 SEÇÃO TRANSVERSAL .................................................................... 26

    7.7 ENGRAXAMENTO ........................................................................ 26

    7.8 MASSA NOMINAL ......................................................................... 27

    7.9 MARCAÇÕES DO CABO ................................................................... 27

    7.10 RESISTÊNCIA MECÂNICA .................................................................. 27

    7.11 REQUISITOS ELÉTRICOS .................................................................. 28

    7.12 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ............................................................... 28

    7.12.1 Regime permanente ........................................................... 28

    7.12.2 Regime de sobrecarga ......................................................... 28

    7.12.3 Regime de curto-circuito ..................................................... 28

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 28

    8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 28

    8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 33

    8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 33

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 34

    8.2.3 Ensaio especiais (E) .............................................................. 35

    8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 35

    8.3.1 Inspeção geral ..................................................................... 35

    8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 36

    8.3.3 Medição da resistência elétrica do condutor ................................. 36

    8.3.4 Tensão elétrica aplicada ao cabo .............................................. 36

    8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente ........................ 36

    8.3.6 Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura ....................... 36

    8.3.7 Resistência ao trilhamento elétrico ........................................... 37

    8.3.8 Resistência à abrasão ............................................................ 37

    8.3.9 Tração à ruptura do condutor .................................................. 37

    8.3.10 Resistência à penetração longitudinal de água ............................ 37

    8.3.11 Temperatura de fusão e de oxidação do material ou materiais da

    cobertura 37

    8.3.12 Aderência da cobertura ....................................................... 38

    8.3.13 Ensaios mecânicos antes e depois do envelhecimento artificial em

    câmara de UV.................................................................................. 38

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    8.3.14 Verificação dos requisitos físicos do material ou materiais da cobertura

    e da blindagem semicondutora ............................................................. 38

    8.3.15 Permissividade relativa ....................................................... 39

    8.3.16 Verificação da compatibilidade do material de bloqueio com conexões

    elétricas 40

    8.3.17 Verificação do diâmetro dos fios componentes ........................... 40

    8.3.18 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio...... 40

    8.3.19 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio .............. 40

    8.3.20 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio .............. 41

    8.3.21 Características de encordoamento do cabo ................................ 41

    8.3.22 Seção transversal .............................................................. 41

    8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................. 41

    9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 42

    9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 42

    9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 42

    9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 42

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 43

    10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 43

    10.2 INSPEÇÃO GERAL E DIMENSIONAL ......................................................... 43

    10.3 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 43

    11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 44

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 44

    13 VIGÊNCIA .................................................................................. 44

    14 TABELAS ................................................................................... 45

    TABELA 1 - Características físicas do cabo de alumínio ................................. 45

    TABELA 2 - Características físicas do cabo completo .................................... 46

    TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ................... 47

    TABELA 4 - Relação dos ensaios ............................................................ 49

    15 DESENHOS ................................................................................. 51

    DESENHO 1 - Formação dos cabos .......................................................... 51

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    1 OBJETIVO

    Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

    mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Cabos de Alumínio Coberto

    com Material Polimérico, Camada Dupla (XLPE/HDPE), resistentes ao trilhamento

    elétrico e às intempéries, fixados em espaçadores, a serem usados no sistema de

    distribuição de energia da Energisa.

    2 CAMPO DE APLICAÇÃO

    Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em média tensão,

    em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas

    do Grupo Energisa.

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

    Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

    de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

    operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

    4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

    Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

    • ABNT NBR 11873, Cabos de alumínio cobertos com material polimérico para

    redes de distribuição aéreas de energia elétrica fixados em espaçadores, em

    tensões de 13,8 kV a 34,5 kV

    Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de

    alumínio coberto devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem

    como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

    4.1 Legislação e regulamentos federais

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    • Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

    Capítulo VI: Do Meio Ambiente

    • Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

    responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

    bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

    dá outras providências;

    • Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

    derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

    providências

    • Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

    administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

    federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

    • Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e

    diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

    • Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de

    licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

    4.2 Normas técnicas brasileiras

    • ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins

    elétricos

    • ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

    • ABNT NBR 5471, Cabos elétricos – Terminologia

    • ABNT NBR 6243, Choque térmico para fios e cabos elétricos

    • ABNT NBR 6239, Fios e cabos elétricos - Deformação a quente

    • ABNT NBR 6564, Graxa lubrificante - determinação do ponto de gota

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    • ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes

    metálicos

    • ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento

    • ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica

    • ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de

    tensão elétrica

    • ABNT NBR 7272, Cabos elétricos de alumínio - Ruptura e característica

    dimensional

    • ABNT NBR 7273, Cabo elétrico de alumínio - Retirada e preparo de corpo de

    prova para ensaio de tipo

    • ABNT NBR 7292, Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação de grau de

    reticulação

    • ABNT NBR 7295, Fios e cabos elétricos - Ensaio de capacitância e fator de

    dissipação

    • ABNT NBR 7300, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistividade volumétrica

    • ABNT NBR 7307, Fios e cabos elétricos - Ensaio de fragilização

    • ABNT NBR 7309, Armazenamento, transporte e movimentação dos elementos

    componentes dos carretéis de madeira para fios, cabos ou cordoalhas de aço

    • ABNT NBR 7310, Transporte, armazenamento e utilização de bobinas com fios,

    cabos ou cordoalhas de aço

    • ABNT NBR 9512, Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob

    condensação de água, temperatura e radiação ultravioleta B proveniente de

    lâmpadas fluorescentes - Método de ensaio

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    • ABNT NBR 10296, Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao

    trilhamento e erosão sob condições ambientais severas

    • ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos

    elétricos - Dimensões e estruturas

    • ABNT NBR 11301, Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos

    isolados em regime permanente (fator de carga 100%) - Procedimento

    • ABNT NBR 15126, Carretel para acondicionamento de fios e cabos elétricos -

    Requisitos de desempenho

    • ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios Elétricos de alta tensão - Parte 1:

    Definições gerais e requisites de ensaio

    • ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados

    • ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: métodos para aplicação

    geral - Capítulo 1: medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para

    determinação das propriedades mecânicas

    • ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

    geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico

    • ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

    geral - Capítulo 3: Métodos para determinação da densidade de massa - Ensaio

    de absorção de água - Ensaio de retração

    • ABNT NBR NM IEC 60811-1-4, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 1: Métodos para

    aplicação geral - Capítulo 4: Ensaios a baixas temperaturas

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    • ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos

    específicos para materiais elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de resistência

    ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral

    • ABNT NBR NM IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 4: Métodos específicos para

    os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: Resistência à

    fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após

    envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação

    do teor de negro de fumo e/ou de carga mineral em polietileno

    4.3 Normas técnicas internacionais

    • ASTM D 150, Standard test methods for AC loss characteristics and permittivity

    (dielectric constant) of solid electrical insulation

    • ASTM D 2240, Standard test method for rubber property - durometer hardness

    • ASTM D 2565, Standard practice for xenon arc exposure of plastics intended

    for outdoor applications

    • ASTM D 3418, Standard test method for transition temperatures and enthalpies

    of fusion and crystallization of polymers by differential scanning calorimetry

    • ASTM E 2009, Standard test method for oxidation onset temperature of

    hydrocarbons by differential scanning calorimetry

    • ASTM G 155, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for

    exposure of non-metallic materials

    • BS 2782 Part 8, Methods for the assesment of carbon black dispersion in

    polyethylene using a microscope

    • IEC 60270, High-voltage test techniques - Partial discharges measurements

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    • IEC 60437, Radio interference test on high voltage insulators

    • IEC 60815, Guide for the selection of insulators in respect of polluted

    conditions

    • IEC 61109, Insulators for overhead lines - Composite suspension and tension

    insulators for ac systems with a nominal voltage greater than 1000 V

    Definitions, test methods and acceptance criteria

    • IEC 61302, Electrical insulating materials - Method to evaluate the resistance

    to tracking and erosion - Rotating wheel dip test

    • IEC 61597, Overhead electrical conductors - Calculation methods for stranded

    bare conductors

    NOTAS:

    I. Nos pontos não cobertos por esta Especificação Técnica, devem ser atendidas

    as exigências da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em

    que a ABNT for omissa, prevalecem as exigências da IEC.

    II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da

    inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.

    III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

    Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

    eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

    fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

    IV. As siglas acima referem-se a:

    • ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

    • NBR - Norma Brasileira Registrada

    • ASTM - American Society for Testing and Materials

    • BSI - British Standards Institution

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    • IEC - International Electrotechnical Commission

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

    Para esta Especificação Técnica aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR

    5456, ABNT NBR 5471 e os seguintes.

    5.1 Cabo

    Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser

    isolado ou não.

    5.2 Fio

    Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de

    comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.

    5.3 Cabo coberto ou cabo protegido

    Cabo com cobertura protetora extrudada de material polimérico, que visa à redução

    da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e

    diminuição do espaçamento entre condutores.

    5.4 Comprimento nominal

    Quantidade padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra,

    para cada unidade de expedição.

    5.5 Composto HDPE

    Composto termoplástico extrudado de polietileno de alta densidade

    5.6 Composto XLPE

    Composto termofixo extrudado de polietileno reticulado.

    5.7 Condutor bloqueado

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    Condutor cujos interstícios são preenchidos ao longo de todo o seu comprimento,

    com a finalidade de conter o ingresso longitudinal de água no seu interior.

    5.8 Deformação a quente

    Profundidade da penetração verificada após o ensaio descrito nesta Especificação

    Técnica, em amostra de fio ou cabo elétrico, expressa como porcentagem do valor

    de espessura do corpo-de-prova.

    5.9 Lance

    Uma unidade de expedição de comprimento contínuo.

    5.10 Quantidade efetiva

    Quantidade contida em uma unidade de expedição, determinada por meio de

    equipamento adequado que garanta a incerteza máxima especificada.

    5.11 Quantidade nominal

    Quantidade padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra,

    para cada unidade de expedição.

    5.12 Rede protegida

    Redes aéreas, monofásicas e/ou trifásicas, que utilizam cabos cobertos fixados em

    espaçadores, sustentados por um cabo mensageiro, apresentando uma configuração

    compacta, este tipo de rede tem a finalidade de evitar o contato entre as fases.

    5.13 Relação de encordoamento

    Razão entre o comprimento axial de uma hélice completa de fio encordoado e o

    diâmetro externo da hélice.

    5.14 Sentido de encordoamento

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    Sentido, para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-horário), segundo o qual os

    fios, ao passarem pela parte superior da coroa externa do cabo, se afastam de um

    observador que olhe na direção do eixo do condutor.

    5.15 Trilhamento elétrico (tracking)

    Fenômeno produzido na superfície externa da cobertura do cabo, devido à circulação

    de corrente elétrica de fuga, originada pelo surgimento de uma diferença de

    potencial entre dois pontos dessa superfície.

    A região da cobertura do cabo, percorrida por essa corrente, tem sua resistência

    superficial aumentada em decorrência do aquecimento e do ressecamento

    produzidos no local.

    A etapa seguinte do processo é a carbonização do composto, em função dos micros

    arcos localizados que se formam na região afetada.

    Progressivamente, a superfície carbonizada do material torna o campo elétrico cada

    vez mais irregular, resultando em elevações sucessivas da resistência superficial e,

    consequentemente, levando o composto polimérico à degradação e à deterioração.

    5.16 Unidade de expedição

    Unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento

    acordada entre fabricante e comprador.

    5.17 Ensaios de recebimento

    O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

    que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

    componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

    materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

    rotina.

    5.18 Ensaios de rotina

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    17

    O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser

    executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os

    materiais.

    5.19 Ensaios de tipo

    O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um amostra

    que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

    uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

    de fabricação do amostra for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

    5.20 Ensaios especiais

    O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

    devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

    em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

    6 CONDIÇÕES GERAIS

    6.1 Condições de serviço

    Os cabos de alumínio coberto tratados nesta Especificação Técnica devem ser

    adequados para operar nas seguintes condições:

    a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

    b) Temperatura:

    • Máxima do ar ambiente: 45 ºC

    • Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

    • Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

    c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

    velocidade do vento de 122,4 km/h;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    18

    d) Umidade relativa do ar até 100%;

    e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

    f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

    6.2 Linguagens e unidades de medida

    O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

    técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

    que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

    expresso no sistema métrico.

    Todas as instruções, desenhos, legendas, manuais técnicos, relatórios de ensaios

    etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de identificação e de

    cadastro, e o painel de controle devem ser escritos em português.

    NOTA:

    I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

    inglês ou espanhol.

    6.3 Comprimento dos lances

    Admite-se em cada unidade de expedição a incerteza máxima de ± 1% no

    comprimento indicado pelo fornecedor.

    Quando não especificado na Ordem de Compra de Material (OCM) admite-se que:

    • Em cada unidade de expedição o comprimento efetivo divirja do nominal em,

    no máximo, ± 5%;

    • Até 5% do total do contrato, em massa, pode ser entregue em lances não

    inferiores a 50% do lance nominal;

    • A quantidade total contratada pode sofrer uma variação de até 5% em massa.

    6.4 Acondicionamento

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    19

    Os cabos de alumínio coberto deveram ser acondicionados em carretéis de madeira,

    conforme ABNT NBR 11137, não retornáveis, com massa bruta não superior a 2.000

    kg, obedecendo às seguintes condições:

    a) Os carreteis devem ser de madeira de boa qualidade, conforme ABNT NBR

    6236, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e

    sentidos de içamento;

    NOTA:

    I. A madeira utilizada para a confecção dos carretéis não deve conter

    substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do

    descarte ou reaproveitamento desses carretéis;

    b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não

    apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar o

    cabo;

    c) Apropriadas para Armazenamento ao tempo e operações de carga e descarga

    e ao manuseio, de acordo com as normas da ABNT NBR 7310 e ABNT NBR 7311;

    d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

    (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

    armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

    (intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

    e) O material em contato com o cabo não deverá:

    • Reter umidade;

    • Aderir a ele;

    • Causar contaminação;

    • Provocar corrosão quando armazenado.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    20

    f) Deverá ser previsto proteção plástica, com espessura mínima 0,2 mm, apenas

    sobre o núcleo e os discos laterais do carretel, não devendo ser utilizada entre

    qualquer camada ou sobre a última camada do cabo;

    g) Ter as tábuas de fechamento com afastamento de 30 milímetros entre si e

    apresentar um espaçamento mínimo de 50 milímetros entre a camada externa

    (última camada) do cabo e as tábuas de cobertura do carretel.

    h) O cabo deve ser bobinado sob tensão mecânica e ter as pontas presas na parte

    interna ou externa do carretel através de grampos de fixação instalados de

    forma a não danificar o cabo.

    Cada carretel deve ser identificado, de forma legível e indelével, com placas de

    alumínio ou etiquetas de material polimérico com resistente às intempéries e UV,

    marcadas em alto relevo ou em sulco, fixadas no lado externo, em ambos os discos

    laterais, com pregos do tipo helicoidal e contendo as seguintes informações:

    a) Nome ou logotipo da Energisa;

    b) Nome ou marca comercial do fabricante;

    c) Pais de origem;

    d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

    e) Tipo, dimensões e número de série do carretel;

    f) Identificação completa do cabo (categoria, código internacional se aplicável,

    diâmetro, área da seção transversal em mm², número de fios etc.);

    g) Número e comprimento de lances na bobina, em metros;

    h) Massa liquida, em quilogramas (kg);

    i) Massa bruta, em quilogramas (kg);

    j) ABNT NBR 11873;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    21

    k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

    de Material (OCM).

    l) Seta para indicar o sentido de desenrolamento do cabo, marcada de forma

    indelével nos discos laterais, podendo essa marcação ser feita em relevo, em

    sulco ou à tinta

    NOTAS:

    I. O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis e anexar, à nota

    fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

    II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao

    despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.

    6.5 Meio ambiente

    O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

    fabricação, do transporte e do recebimento dos cabos de alumínio coberto, a

    legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

    municipais aplicáveis.

    No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

    devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

    internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos cabos de

    alumínio coberto, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo

    transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem

    cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais

    e municipais aplicáveis.

    O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

    incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

    derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    22

    A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

    validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

    fornecedores e dos subfornecedores.

    Para orientar as ações da Energisa, quanto ao descarte apropriado dos carretéis

    vazios, o proponente deve apresentar, juntamente com a sua proposta, as seguintes

    informações:

    • Tipo de madeira utilizada nos carretéis e respectivo tratamento preservativo

    empregado;

    • Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos cabos e dos

    carretéis vazios.

    6.6 Vida útil

    Os cabos de alumínio coberto devem ter vida média, mínima, de 45 anos a partir da

    data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas, baseada

    nos seguintes termos e condições:

    • Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 25 (vinte e cinco) anos de

    vida útil, provenientes de processo fabril;

    • A partir do 25º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)

    anos, acumulando-se, no máximo, 2,0% de falhas no fim do período de vida

    útil.

    6.7 Garantia

    O período de garantia dos cabos cobertos, deverá obedecer aos termos dispostos na

    ordem de compra de materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,

    material e acondicionamento.

    NOTA:

    I. Quando não houver disposição na ordem de compra de materiais (OCM), o

    prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    23

    6.8 Incorporação ao patrimônio

    Somente serão aceitos cabos de alumínio nu, em obras particulares, para

    incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

    a) Somente serão aceitos cabos de alumínio nu provenientes de fabricantes

    cadastrados/homologados pela Energisa;

    b) Os cabos de alumínio nu deverão ser novos (período máximo de 12 meses da

    data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, cabos usados

    e/ou recuperadas;

    c) Deverá acompanhar os cabos de alumínio nu, a (s) nota (s) fiscal (is) de origem

    do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando

    sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta

    especificação técnica.

    NOTA:

    I. A critério da Energisa, os cabos de alumínio nu poderão ser ensaiados em

    laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

    resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação

    Técnica.

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

    7.1 Material

    7.1.1 Fios componentes

    Devem ser constituídos de alumínio 1350, de seção compactado, têmpera H19,

    conforme ABNT NBR NM 280;

    Os fios devem apresentar:

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    24

    a) Limite de resistência à tração de, no mínimo, 95% do valor individual exigido

    antes do encordoamento e devem conservar as características de ductilidade;

    b) Condutividade mínima de 61% IACS a 20 ºC;

    c) Resistência elétrica não superior a 0,028264 Ω.mm²/m;

    d) Massa específica de 2,703 g/cm³ a 20 ºC.

    7.1.2 Bloqueio do condutor

    O bloqueio do condutor deve preencher os interstícios entre os fios componentes

    com material compatível química e termicamente com os componentes do cabo.

    O material empregado como bloqueio deve ter cor diferenciada para distingui-lo do

    condutor e deve ser de classe térmica superior às condições de serviço do cabo.

    Não são aceitos compostos pegajosos de difícil remoção da superfície do condutor.

    O material de bloqueio também não pode causar prejuízo elétrico, térmico ou

    mecânico às conexões de compressão ou de aperto, normalmente utilizadas em redes

    aéreas com cabos de alumínio.

    7.1.3 Blindagem Semicondutora

    A blindagem semicondutora do condutor é obrigatória para todos os cabos de

    alumínio coberto.

    A blindagem semicondutora do condutor deve ser constituída de camada

    semicondutora extrudada de material polimérico compatível com o material da

    cobertura, sendo termofixo para temperatura de operação de 70 ºC.

    A blindagem deve estar justaposta e aderente sobre o condutor, porém removível a

    frio.

    A espessura nominal da camada de blindagem semicondutora do condutor (se houver)

    deverá ser igual ou superior a 0,40 milímetros, com espessura mínima, em qualquer

    ponto da seção transversal do condutor, igual ou superior a 0,32 milímetros.

  • ______________________________________________________________________________________

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    25

    7.1.4 Cobertura

    A cobertura deve ser constituída duas camadas de material polimérico XLPE/HDPE

    (70 °C), na cor cinza.

    A espessura deve garantir o nível de suportabilidade dielétrica do cabo, e a superfície

    externa da cobertura deve prover o cabo de resistência a intempéries, trilhamento

    elétrico, radiação ultravioleta e abrasão mecânica.

    Caso permaneçam resíduos após a remoção da camada semicondutora ou cobertura

    sobre o condutor, os mesmos devem ser facilmente removíveis a frio.

    A espessura mínima da cobertura, em um ponto qualquer de uma seção transversal,

    não pode diferir do valor nominal indicado na Tabela 2.

    7.2 Emenda

    São permitidas emendas nos fios de alumínio feitas durante o encordoamento, desde

    que fiquem separadas em mais de 15 (quinze) metros de qualquer outra emenda, em

    qualquer coroa.

    As emendas devem ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo. Não são

    estabelecidos requisitos especiais mecânicos nos fios com emendas, porém, as

    mesmas devem atender às ABNT NBR 5111, ABNT NBR 5118, ABNT NBR 6524 e ABNT

    NBR 7271.

    Nos fios com emendas feitas por solda elétrica de topo, deve ser efetuado

    tratamento térmico de recozimento até uma distância mínima de 200 (duzentos)

    milímetros de cada lado da emenda.

    7.3 Acabamento

    7.3.1 Fios componentes

    A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não devem apresentar

    fissuras, rebarbas, asperezas, estrias, inclusões, escamas, falhas de encordoamento

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    26

    ou outros defeitos que comprometam o desempenho do produto sobre o fio central

    e ou camadas internas, quando estas existirem.

    7.3.2 Cobertura

    A camada de material da cobertura aplicada sobre o condutor fase deve ser contínua,

    uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor, ser de fácil

    remoção e não aderente ao condutor.

    7.4 Encordoamento

    A relação de encordoamento para a coroa externa e para a coroa interna (se existir)

    deve estar compreendida entre 10 e 23 vezes o diâmetro externo da respectiva

    coroa. Os sentidos de encordoamento das coroas sucessivas devem ser alternados

    sendo a externa sempre com sentido à direita (sentido horário). A relação de

    encordoamento da coroa externa deve ser menor ou igual ao da interna (se está

    existir).

    O condutor pronto não pode apresentar falhas de encordoamento.

    7.5 Designação do cabo

    A seção nominal, a formação e demais características dos cabos devem estar de

    acordo com as Tabelas 1 e 2.

    Os cabos de alumínio devem ser designados pelo código internacional. Quando não

    houver o código internacional, deve ser designado pela seção do cabo de alumínio e

    número de fios de alumínio.

    7.6 Seção transversal

    A seção transversal efetiva do alumínio não deve apresentar variação superior a ± 2%

    em relação à seção nominal, conforme Tabela 1.

    7.7 Engraxamento

    Os cabos de alumínio não devem conter engraxamento anticorrosiva.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    27

    7.8 Massa nominal

    As massas totais dos cabos cobertos estão indicadas em valores aproximados na

    Tabela 2.

    O fabricante deve fornecer em sua proposta a massa total real dos cabos com erro

    máximo de 2%.

    7.9 Marcações do cabo

    A superfície externa da cobertura do cabo deve ser marcada de forma legível e

    indelével, em preto, a intervalos regulares de até 500 milímetros, que não favoreçam

    o trilhamento elétrico na cobertura, de dimensões e legibilidade adequadas,

    contendo no mínimo as seguintes informações:

    a) Marca de origem (nome, marca ou logotipo do fabricante);

    b) Material do condutor, seção nominal do condutor, expressa em milímetros

    quadrados (mm²);

    c) Classe de tensão (15,0 kV, 24,2 kV e 36,2 kV), expressa em quilovolts (kV);

    d) "Cabo Não Isolado - Não Tocar";

    e) Material da cobertura (XLPE/HDPE);

    f) Ano de fabricação;

    g) "bloqueado".

    h) ABNT NBR 11873.

    7.10 Resistência mecânica

    A resistência mecânica calculada (RMC) do cabo completo deve ser tomada como a

    soma das contribuições de cada fio de alumínio e ser calculada em conformidade

    com o disposto na ABNT NBR 7271 e está apresentada na Tabela 2.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    28

    A força necessária para a retirada da cobertura do condutor deve ser determinada,

    não podendo ser inferior a:

    • 20 daN, para os cabos de seção até 50 mm²;

    • 30 daN, para os cabos de seção de 70 mm² até 120 mm²;

    • 50 daN, para os cabos de seção maior ou igual a 150 mm².

    7.11 Requisitos elétricos

    Os valores máximos de resistência elétrica do condutor estão indicados na Tabela 1.

    7.12 Condições de operação

    7.12.1 Regime permanente

    A temperatura no condutor em regime permanente não pode ultrapassar 70 ºC, para

    cobertura de material polimérico termofixo XLPE.

    7.12.2 Regime de sobrecarga

    A temperatura no condutor em regime de sobrecarga não pode ultrapassar 100 ºC,

    para cobertura de material polimérico termofixo XLPE.

    7.12.3 Regime de curto-circuito

    A duração em regime de curto-circuito não pode ser superior a 5 segundos. A

    temperatura não pode ultrapassar 250 ºC, para cobertura de material polimérico

    termofixo XLPE.

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

    8.1 Generalidades

    a) Os cabos de alumínio coberto devem ser submetidos a inspeção e ensaios na

    fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    29

    aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a

    Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de

    antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor

    estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,

    completos com todos os acessórios.

    b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os cabos de alumínio

    coberto e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do

    embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá

    proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os

    cabos de alumínio coberto em questão estiverem sendo fabricados,

    fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

    O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e

    componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

    c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

    Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

    os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

    inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

    contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

    d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

    qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

    fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

    fabricação e inspeção dos cabos de alumínio coberto.

    e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cabos de alumínio

    coberto de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem

    ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os

    cabos de alumínio coberto propostos atendem ao especificado.

    Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

    tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

    nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    30

    de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

    da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

    terá validade por escrito.

    f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

    totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

    aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

    um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

    tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

    destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

    Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

    parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

    normas ou não corresponderem aos cabos de alumínio coberto especificados.

    g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

    necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

    aprovação prévia por parte da Energisa.

    h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

    se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

    estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

    ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

    exigir a repetição de qualquer ensaio.

    i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

    devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

    INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

    (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

    podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

    exigência.

    j) A aceitação dos cabos de alumínio coberto e/ou a dispensa de execução de

    qualquer ensaio:

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    31

    • Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

    os requisitos desta Especificação Técnica;

    • Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

    qualidade do material e/ou da fabricação.

    Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os cabos de alumínio coberto

    podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao

    fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância

    em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e

    sua reposição será por conta do fabricante.

    k) Após a inspeção dos cabos de alumínio coberto, o fabricante deverá

    encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

    efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

    credenciado pela Energisa.

    l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

    completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

    valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

    m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

    devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

    fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

    recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

    entrega à Energisa.

    n) Nenhuma modificação nos cabos de alumínio coberto deve ser feita "a

    posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

    alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

    inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

    o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

    dos ensaios de tipo para verificar se os cabos de alumínio coberto estão

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    32

    mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

    aprovação dos protótipos.

    p) Para efeito de inspeção, os cabos de alumínio coberto deverão ser divididos

    em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos

    ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

    Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos

    cabos de alumínio coberto nas datas previstas, ou tornar evidente que o

    fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta

    especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações

    e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será

    considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

    q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

    aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

    caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

    contrário, incidirão sobre o fabricante.

    s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

    hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

    do fabricante se:

    • Na data indicada na solicitação de inspeção os cabos de alumínio coberto

    não estiverem prontos;

    • O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

    até 8.1.h;

    • O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

    inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

    localidade diferente da sua sede;

    • O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    33

    • Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

    brasileiro.

    8.2 Relação de ensaios

    Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.

    8.2.1 Ensaios de tipo (T)

    Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Ensaios elétricos

    • Resistência elétrica do condutor, conforme 8.3.3;

    • Tensão elétrica aplicada ao cabo, conforme 8.3.4;

    • Resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 8.3.5;

    • Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura, conforme 8.3.6;

    • Resistência ao trilhamento elétrico, conforme 8.3.7.

    b) Ensaios não-elétricos

    • Resistência à abrasão, conforme 8.3.8;

    • Tração à ruptura do condutor, conforme 8.3.9;

    • Resistência à penetração longitudinal de água, conforme 8.3.10;

    • Temperatura de fusão e de oxidação do material ou materiais da

    cobertura, conforme 8.3.11;

    • Aderência da cobertura, conforme 8.3.12;

    • Ensaios mecânicos antes e depois do envelhecimento artificial em câmara

    de UV, conforme 8.3.13;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    34

    • Verificação dos requisitos físicos do material ou materiais da cobertura e

    da blindagem semicondutora, conforme 8.3.14;

    • Permissividade relativa, conforme 8.3.15;

    • Verificação da compatibilidade do material de bloqueio com conexões

    elétricas, conforme 8.3.16.

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

    São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1.

    b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

    c) Resistência elétrica do condutor, conforme 8.3.3;

    d) Tensão elétrica aplicada ao cabo, conforme 8.3.4;

    e) Resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 8.3.5;

    f) Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura, conforme 8.3.6;

    g) Resistência ao trilhamento elétrico, conforme 8.3.7.

    h) Temperatura de fusão e de oxidação do material ou materiais da cobertura,

    conforme 8.3.11;

    i) Verificação do diâmetro nos fios componentes, conforme item 8.3.17;

    j) Resistência à tração nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.18;

    k) Alongamento dos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.19;

    l) Enrolamento nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.20;

    m) Características de encordoamento no cabo, conforme item 8.3.21;

    n) Seção transversal, conforme item 8.3.22.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    35

    8.2.3 Ensaio especiais (E)

    São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

    b) Resistência elétrica do condutor, conforme 8.3.3;

    c) Tensão elétrica aplicada ao cabo, conforme 8.3.4;

    d) Resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 8.3.5;

    e) Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura, conforme 8.3.6;

    f) Resistência ao trilhamento elétrico, conforme 8.3.7.

    g) Tração à ruptura do condutor, conforme 8.3.9;

    h) Resistência à penetração longitudinal de água, conforme 8.3.10;

    i) Aderência da cobertura, conforme 8.3.12;

    j) Seção transversal, conforme item 8.3.22.

    8.3 Descrição dos ensaios

    8.3.1 Inspeção geral

    Antes de serem efetuados os ensaios, deve ser comprovado se o material contém

    todos os componentes e características, verificando:

    a) Acabamento, conforme item 7.3;

    b) Comprimento dos lances em cada carretel, conforme item 6.3;

    c) Acondicionamento, conforme item 6.4;

    d) Identificação dos carretéis, conforme item 6.5;

    e) Marcação dos cabos, conforme item 7.9;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    36

    A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

    8.3.2 Verificação dimensional

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    A não conformidade dos requisitos determinará a sua rejeição.

    8.3.3 Medição da resistência elétrica do condutor

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se os valores medidos forem superiores ao valor máximo especificado

    na Tabela 1.

    8.3.4 Tensão elétrica aplicada ao cabo

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha a ocorrência de perfurações.

    8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha a ocorrência de perfurações, arco elétrico, queima do material da

    cobertura ou emissão de fumaça.

    8.3.6 Tensão elétrica aplicada na superfície da cobertura

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com

    tensão de trilhamento de até 6,0 kV (inclusive), para cabo novo, ou de até 3,50 kV,

    para cabo envelhecido:

    a) interrupção do circuito de ensaio de algum dos corpos de prova, por atuação

    automática de seu disjuntor;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    37

    b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito

    de ensaio;

    c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.

    8.3.7 Resistência ao trilhamento elétrico

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se os valores medidos forem inferiores à resistência de isolamento

    calculada, considerando-se a constante de isolamento ki = 3 700 MΩ.km, para a

    temperatura de 20 ºC.

    8.3.8 Resistência à abrasão

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se o desbastamento da cobertura for superior a 0,25 milímetros.

    8.3.9 Tração à ruptura do condutor

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se os valores medidos forem inferiores ao valor máximo especificado

    na Tabela 1.

    8.3.10 Resistência à penetração longitudinal de água

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se ocorrer vazamento de água pelas extremidades do corpo de prova,

    através dos interstícios do condutor.

    8.3.11 Temperatura de fusão e de oxidação do material ou materiais

    da cobertura

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    38

    Constitui falha ocorrência de qualquer das seguintes condições:

    a) Média dos valores obtidos para a temperatura de fusão dos corpos de prova

    fora da faixa compreendida pela média dos respectivos valores obtidos no

    ensaio de tipo ± 2 ºC;

    b) Variação superior a 2 ºC entre os valores extremos obtidos para a temperatura

    de fusão dos corpos de prova;

    c) Ocorrência de picos de transição abaixo da temperatura de fusão, na faixa de

    temperaturas do ensaio, com qualquer dos corpos de prova, inferiores a 105

    ºC;

    d) Ocorrência de oxidação ou degradação do material em temperatura inferior a

    245 ºC.

    8.3.12 Aderência da cobertura

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha se a média aritmética dos cinco resultados obtidos ser inferior aos

    valores descritos no item 7.10.

    8.3.13 Ensaios mecânicos antes e depois do envelhecimento artificial

    em câmara de UV

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha os corpos de prova apresentarem variação de alongamento à ruptura

    e de tração à ruptura superior a 25%, em relação aos seus respectivos valores

    originais.

    8.3.14 Verificação dos requisitos físicos do material ou materiais da

    cobertura e da blindagem semicondutora

    Devem ser verificados todos os requisitos físicos na cobertura:

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    39

    a) Ensaios mecânicos antes e após o envelhecimento artificial em estufa a ar:

    • Tração à ruptura, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 (antes) e ABNT

    NBR NM IEC 60811-1-2 (depois);

    • Alongamento à ruptura, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 (antes) e

    ABNT NBR NM IEC 60811-1-2 (depois).

    b) Ensaios físicos:

    • Deformação por calor, conforme ABNT NBR 6239;

    • Alongamento a quente, conforme ABNT NBR 7292;

    • Retração ao calor, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-3;

    • Dobramento a frio, conforme ABNT NBR IEC 60811-1-4;

    • Absorção de água, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-3.

    Devem ser verificados todos os requisitos físicos na blindagem semicondutora

    (quando existir):

    a) Alongamento à ruptura após o envelhecimento artificial em estufa a ar,

    conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-2;

    b) Ensaios físicos e elétricos:

    • Temperatura de fragilização, conforme ABNT NBR 7307;

    • Resistividade volumétrica, conforme ABNT NBR 7300.

    A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

    8.3.15 Permissividade relativa

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    40

    8.3.16 Verificação da compatibilidade do material de bloqueio com

    conexões elétricas

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

    Constitui falha a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições:

    a) Não atendimento ao estabelecido em ABNT NBR 11788 quanto ao ensaio de

    resistência elétrica;

    b) Não atendimento ao estabelecido em ABNT NBR 11788, quanto ao ensaio de

    ciclos térmicos;

    c) Acendimento de chama no material de bloqueio;

    d) Gotejamento ou vazamento de material de bloqueio pelas bordas das

    conexões ou por entre os fios formadores do condutor.

    8.3.17 Verificação do diâmetro dos fios componentes

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

    Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores constantes na

    Tabela 1 da ABNT NBR 5118.

    8.3.18 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

    Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

    ABNT NBR 5118.

    8.3.19 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

    Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

    ABNT NBR 5118.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    41

    8.3.20 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5118.

    Constitui falha o fio de alumínio apresentar fratura ou trinca, quando observado a

    olho nu.

    NOTA:

    I. Leves marcas superficiais não devem constituir causa de rejeição.

    8.3.21 Características de encordoamento do cabo

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

    Constitui falha se o encordoamento do cabo completo estiver desconformidade com

    item 7.4.

    8.3.22 Seção transversal

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

    Constitui falha se a seção transversal efetiva apresentar variação superior a ± 2 % em

    relação à seção nominal, conforme Tabela 1.

    8.4 Relatórios de ensaios

    Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

    sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

    a) Nome do ensaio;

    b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

    c) Identificação do laboratório de ensaio;

    d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

    máxima de 24 meses;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    42

    e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

    f) Identificação completa do material ensaiado;

    g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

    utilizadas;

    h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

    i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

    j) Data de início e de término de cada ensaio;

    k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

    do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

    9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

    9.1 Ensaios de tipo

    Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 11873.

    9.2 Ensaios de recebimento

    Todas as unidades de expedição, sem exceção, devem ser submetidas aos ensaios de

    recebimento. Cada lote sujeito à amostragem deve ser formado por cabos de mesmo

    tipo construtivo e mesma seção nominal, conforme Tabela 3.

    Todos os condutores (fase e neutro) devem ser submetidos aos ensaios de rotina.

    A amostra deve ser constituída de um comprimento suficiente de cabo, retirada da

    extremidade de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se

    necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.

    O ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente pode ser feito na

    unidade de expedição.

    9.3 Ensaios especiais

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    43

    Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada

    Unidade de Negócio do grupo Energisa.

    Se a amostras falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de

    não-conformidade.

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

    10.1 Ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

    Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

    para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o cabo

    de alumínio de multiplexado autossustentado não será aceito.

    10.2 Inspeção geral e dimensional

    Somente as unidades que atendam aos requisitos desta Especificação Técnica devem

    ser aceitas, podendo ser rejeitadas de forma individual e, a critério da Energisa, as

    unidades de expedição que não cumpram as condições aqui estabelecidas.

    10.3 Ensaios de Recebimento

    Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

    recebimento são:

    a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

    b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

    relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

    submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

    Tabela 3;

    c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    44

    As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

    substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

    ensaios destrutivos.

    11 NOTAS COMPLEMENTARES

    Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

    poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

    e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

    deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

    Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

    01/08/2020 1.0

    • Desmembramento da ETU em:

    o ETU-110.1 - Cabo de alumínio protegido

    com material polimérico - Camada

    simples;

    o ETU-110.2 - Cabo de alumínio protegido

    com material polimérico - Camada dupla.

    • Correção da espessura da cobertura externa.

    13 VIGÊNCIA

    Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/08/2020 e revoga as versões

    anteriores.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    45

    14 TABELAS

    TABELA 1 - Características físicas do cabo de alumínio

    Seção Nº de fios

    Diâmetro externo Carga de ruptura

    Resistência elétrica

    máxima em CC a 20 ºC

    Mínimo Máximo

    (mm) (kN) (Ω/km)

    50 6 8,00 8,50 6,50 0,6410

    70 12 9,50 10,00 9,10 0,4430

    120 15 12,80 13,30 15,60 0,2530

    185 30 15,80 16,30 24,05 0,1640

    NOTA:

    I. Valores obtidos a partir de valor de resistência de 130 MPa.

    II. Temperaturas: ambiente 40 ºC, no condutor 70 ºC.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    46

    TABELA 2 - Características físicas do cabo completo

    Código Energisa

    Tensão nominal

    Seção nominal

    Espessura nominal

    da cobertura (XLPE + HDPE)

    Diâmetro externo

    Massa total aprox.

    Capacidade de

    corrente Mín. Máx.

    (kV) (mm²) (mm) (mm) (kg/km) (A)

    90624

    15

    50

    1,5 + 1,5

    14,0 16,5 235 174

    90625 120 18,8 21,3 500 309

    90626 185 21,8 24,3 695 403

    90627

    25

    50

    2,0 + 2,0

    16,0 18,6 385 173

    90628 120 20,8 23,4 560 305

    90629 185 23,8 26,4 770 398

    90630

    35

    70

    3,8 + 3,8

    25,3 28,6 660 207

    90631 120 28,6 31,9 895 291

    90632 185 31,6 34,9 1.150 379

    NOTA:

    I. O valor de espessura nominal deve ser entendido como mínimo

    II. Caso a Energisa especifique blindagem semicondutora do condutor, os

    diâmetros externos mínimos e máximos deverão ser acrescidos de duas vezes

    o valor da espessura média da blindagem semicondutora.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    47

    TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

    Tamanho do lote

    • Inspeção geral

    • Verificação dimensional

    • Tensão elétrica aplicada à superfície da cobertura

    Amostragem dupla Nível de Inspeção II

    NQA 2,5%

    Amostra Ac Re

    Sequência Tamanho

    até 30 - 3 0 1

    31 a 50 - 5 0 1

    51 a 150 1ª

    13 0 2

    2ª 1 2

    151 a 200 1ª

    20 0 3

    2ª 3 4

    201 a 500 1ª

    32 1 4

    2ª 4 5

    501 a 1.200 1ª

    50 2 5

    2ª 6 7

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    48

    Tamanho do lote

    • Trilhamento elétrico;

    • Temperatura de fusão e

    oxidação do material da

    cobertura.

    • Medição da resistência

    elétrica do condutor ensaio

    de tensão elétrica aplicada

    no cabo;

    • resistência de isolamento

    Quantidade de conjuntos de corpos de prova

    Amostra

    até 30 -

    100% das bobinas do lote

    31 a 50 1

    51 a 150 2

    151 a 200 3

    201 a 500 4

    501 a 1.200 5

    Legenda:

    Ac - número de aceitação;

    Re - número de rejeição.

    NOTA:

    I. Conjuntos formados por cinco ou três corpos de prova, conforme requerido

    pelos respectivos ensaios.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-110.2 Versão 1.0 Agosto / 2020

    49

    TABELA 4 - Relação dos ensaios

    Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaio

    8.3.1 Inspeção geral RE

    8.3.2 Verificação dimensional RE

    8.3.3 Medição da resistência elétrica do condutor T / RE

    8.3.4 Tensão elétrica aplicada ao cabo T / RE

    8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente T / RE

    8.3.6 Tensão elétrica à superfície da cobertura T / RE

    8.3.7 Resistência ao trilhamento elétrico T

    8.3.8 Resistência à abrasão T

    8.3.9 Tração de ruptura do condutor T

    8.3.10 Resistência à penetração longitudinal de água T

    8.3.11 Temperatura de fusão e de oxidação do material da cobertura

    T

    8.3.12 Aderência da cobertura T

    8.3.13 Ensaios mecânicos do material da cobertura antes e após envelhecimento artificial em câmara UV

    T

    8.3.14 Requisitos físicos do material da cobertura e da blindagem semicondutora

    T

    8.3.15 Permissividade relativa T

    8.3.16 Compatibilidade do material de bloqueio com conexões elétricas

    T

    8.3.17 Verificação do diâmetro nos fios componentes RE

    8.3.18 Resistência à tração nos fios componentes de alumínio RE

    8.3.19 Alongamento dos fios componentes de alumínio RE

    8.3.20 Enrolamento nos fios componentes de alumínio RE

    8.3.21 Características de encordoamento no cabo completo RE

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    Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaio

    8.3.22 Seção transversal do alumínio no cabo completo RE / E

    Legenda:

    T - Ensaio de tipo;

    RE - Ensaio de recebimento;

    E – Ensaio especial.

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    15 DESENHOS

    DESENHO 1 - Formação dos cabos

    Condutor: Alumínio nu, 1350, encordoado com seção circular compacta classe 2 bloqueado contra penetração de água.

    Blindagem do Condutor: Composto termofixo semicondutor – 90 ºC.

    Camada interna: Composto termofixo de polietileno reticulado XLPE 90 °C natural, com excelentes propriedades elétricas.

    Camada externa: Composto de polietileno de alta densidade (HDPE) resistente às intempéries, trilhamento elétrico, radiação ultravioleta e abrasão mecânica, conferindo total compatibilidade dielétrica entre o cabo, espaçadores e demais acessórios da rede.

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