Enem comentado 2009_aluno

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ENEM 2009 comentado

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  • ENEM 2009 comentado

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    ISBN 978-85

    -322-7156-3

    1999

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    ISBN 978-85-322-7437-3

    1999

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  • 1a edio So Paulo 2010

  • Todos os direitos reservados EDITORA FTD S.A.Matriz: Rua Rui Barbosa, 156Bela Vista So Paulo SPCEP 01326-010 Tel. (0-XX-11) 3253-5011Fax. (0-XX-11) 3284-8500Internet: http://www.ftdsistemadeensino.com.brAno de publicao: 2010

    Diretora editorialSilmara Sapiense Vespasiano

    Editor do Sistema de EnsinoJoo Carlos Puglisi

    Assistente de produoAna Paula IazzettoLilia Pires

    ColaboradoresDalton Sebastio Franco Donaldy Gustavo da Silva SampaioFernanda de Melo Serbeto e SilvaJlio Csar Lopes AzevedoLafayette Sposito Goyano JotaLuiz Angelo MarengoMarco Aurlio FerreiraRousselini Cristini da Silva AlbinoWendell Sullyvan e Silva

    PreparadoresCibely Aguiar de SouzaDaniel Haberli SilvaMnica Cavalcante Di GiacomoSolange de Arajo Gonalves

    RevisorasAdriana Moreira PedroFernanda Helena Costa KanawatiLuciane BoitoMarina de Ftima NogueiraMiriam dos Santos

    Coordenador de produo editorialCaio Leandro Rios

    Editora de arteBianca Quarentei Castro

    Editorao eletrnicaDiagramaoNatlia GodoyYara Borghi Campi

    Gerente de pr-impressoReginaldo Soares Damasceno

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    ENEM 2009 comentado. -- 1. ed. -- So Paulo : FTD, 2010. -- (Coleo FTD Sistema de Ensino)

    Vrios autores. Vrios ilustradores. ISBN 978-85-322-7437-3

    1. ENEM - Exame Nacional do Ensino Mdio2. Ensino mdio 3. Livros-texto (Ensino mdio) -Problemas, exerccios etc. I. Srie.

    10-07807 CDD-373.19

    ndices para catlogo sistemtico:1. Ensino integrado : Livros-texto : Ensino Mdio 373.19

  • Introduo

    Em 2009 o Ministrio da Educao e Cultura modificou a prova Enem. O novo formato tem 180

    questes divididas em quatro reas:

    Cincias da Natureza e suas Tecnologias Cincias Humanas e suas Tecnologias Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias Matemtica e suas Tecnologias

    O formato tambm foi alterado: agora a prova realizada em dois dias com aplicao de Redao

    em um deles. O novo Enem tem uma importncia significativa, uma vez que passa a ser utilizado

    em diversas universidades como processo seletivo.

    O Enem Comentado foi criado para auxiliar professores e alunos do Ensino Mdio na compreen-

    so e no estudo dessa nova prova, propiciando, assim, mais subsdios para realiz-la com tranquili-

    dade e conhecimento.

    O editor

    ENEM 2009 comentado

  • I. Dominar linguagens (DL):

    II. Compreender fenmenos (CF):

    III. Enfrentar situaes-problema (SP):

    IV. Construir argumentao (CA):

    V. Elaborar propostas (EP):

    EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as reas de conhecimento)

    Matriz de Referncia para o ENEM

    dominar a norma culta da lngua portuguesa e fazer uso das lin-guagens matemtica, artstica e cientfica e das lnguas espanhola e inglesa.

    construir e aplicar conceitos das vrias reas do conhecimento para a compreenso de fenmenos naturais, de processos histrico-geogrfi-cos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas.

    selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes representados de diferentes formas, para tomar decises e enfrentar situaes-problema.

    relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conheci-mentos disponveis em situaes concretas, para construir argumenta-o consistente.

    recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de propostas de interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

  • Matriz de Referncia de Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    Competncia de rea 1 Compreender as cincias naturais e as tecnologias a elas associadas como construes humanas, percebendo seus papis nos processos de produo e no desenvolvimento econmico e social da humanidade.

    H1 Reconhecer caractersticas ou propriedades de fenmenos ondulatrios ou oscilatrios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. H2 Associar a soluo de problemas de comunicao, transporte, sade ou outro, com o correspondente desenvolvimento cientfico e tecnolgico.H3 Confrontar interpretaes cientficas com interpretaes baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. H4 Avaliar propostas de interveno no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservao, recuperao ou utilizao sustentvel da biodiversidade.

    Competncia de rea 2Identificar a presena e aplicar as tecnologias associadas s cincias naturais em diferentes contextos.

    H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos eltricos de uso cotidiano. H6 Relacionar informaes para compreender manuais de instalao ou utilizao de aparelhos, ou sistemas tecnolgicos de uso comum. H7 Selecionar testes de controle, parmetros ou critrios para a comparao de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a sade do trabalhador ou a qualidade de vida.

    Competncia de rea 3Associar intervenes que resultam em degradao ou conservao ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou aes cientfico- -tecnolgicos.

    H8 Identificar etapas em processos de obteno, transformao, utilizao ou reciclagem de recursos naturais, energticos ou matrias- -primas, considerando processos biolgicos, qumicos ou fsicos neles envolvidos.H9 Compreender a importncia dos ciclos biogeoqumicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ao de agentes ou fenmenos que podem causar alteraes nesses processos. H10 Analisar perturbaes ambientais, identificando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.H11 Reconhecer benefcios, limitaes e aspectos ticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biolgicos envolvidos em produtos biotecnolgicos. H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econmicas, considerando interesses contraditrios.

    Competncia de rea 4Compreender interaes entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas sade humana, relacionando conhecimentos cientficos, aspectos culturais e caractersticas individuais.

    H13 Reconhecer mecanismos de transmisso da vida, prevendo ou explicando a manifestao de caractersticas dos seres vivos. H14 Identificar padres em fenmenos e processos vitais dos organismos, como manuteno do equilbrio interno, defesa, relaes com o ambiente, sexualidade, entre outros.H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenmenos ou processos biolgicos em qualquer nvel de organizao dos sistemas biolgicos. H16 Compreender o papel da evoluo na produo de padres, processos biolgicos ou na organizao taxonmica dos seres vivos.

    Matriz

  • Competncia de rea 5 Entender mtodos e procedimentos prprios das cincias naturais e aplic-los em diferentes contextos.

    H17 Relacionar informaes apresentadas em diferentes formas de linguagem e representao usadas nas cincias fsicas, qumicas ou biolgicas, como texto discursivo, grficos, tabelas, relaes matemticas ou linguagem simblica. H18 Relacionar propriedades fsicas, qumicas ou biolgicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnolgicos s finalidades a que se destinam.H19 Avaliar mtodos, processos ou procedimentos das cincias naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econmica ou ambiental.

    Competncia de rea 6 Apropriar-se de conhecimentos da fsica para, em situaes-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenes cientfico-tecnolgicas.

    H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partculas, substncias, objetos ou corpos celestes. H21 Utilizar leis fsicas e/ou qumicas para interpretar processos naturais ou tecnolgicos inseridos no contexto da termodinmica e/ou do eletromagnetismo.H22 Compreender fenmenos decorrentes da interao entre a radiao e a matria em suas manifestaes em processos naturais ou tecnolgicos, ou em suas implicaes biolgicas, sociais, econmicas ou ambientais. H23 Avaliar possibilidades de gerao, uso ou transformao de energia em ambientes especficos, considerando implicaes ticas, ambientais, sociais e/ou econmicas.

    Competncia de rea 7 Apropriar-se de conhecimentos da qumica para, em situaes-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenes cientfico-tecnolgicas.

    H24 Utilizar cdigos e nomenclatura da qumica para caracterizar materiais, substncias ou transformaes qumicas. H25 Caracterizar materiais ou substncias, identificando etapas, rendimentos ou implicaes biolgicas, sociais, econmicas ou ambientais de sua obteno ou produo. H26 Avaliar implicaes sociais, ambientais e/ou econmicas na produo ou no consumo de recursos energticos ou minerais, identificando transformaes qumicas ou de energia envolvidas nesses processos.H27 Avaliar propostas de interveno no meio ambiente aplicando conhecimentos qumicos, observando riscos ou benefcios.

    Competncia de rea 8Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situaes-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenes cientfico-tecnolgicas.

    H28 Associar caractersticas adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuio em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros.H29 Interpretar experimentos ou tcnicas que utilizam seres vivos, analisando implicaes para o ambiente, a sade, a produo de alimentos, matrias-primas ou produtos industriais. H30 Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam preservao e a implementao da sade individual, coletiva ou do ambiente.

    Matriz

  • Matriz de Referncia de Cincias Humanas e suas Tecnologias

    Competncia de rea 1Compreender os elementos culturais que constituem as identidades.

    H1 Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de aspectos da cultura. H2 Analisar a produo da memria pelas sociedades humanas. H3 Associar as manifestaes culturais do presente aos seus processos histricos.H4 Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura. H5 Identificar as manifestaes ou representaes da diversidade do patrimnio cultural e artstico em diferentes sociedades.

    Competncia de rea 2Compreender as transformaes dos espaos geogrficos como produto das relaes socioeconmicas e culturais de poder.

    H6 Interpretar diferentes representaes grficas e cartogrficas dos espaos geogrficos. H7 Identificar os significados histrico-geogrficos das relaes de poder entre as naes. H8 Analisar a ao dos estados nacionais no que se refere dinmica dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econmico-social.H9 Comparar o significado histrico-geogrfico das organizaes polticas e socioeconmicas em escala local, regional ou mundial. H10 Reconhecer a dinmica da organizao dos movimentos sociais e a importncia da participao da coletividade na transformao da realidade histrico-geogrfica.

    Competncia de rea 3Compreender a produo e o papel histrico das instituies sociais, polticas e econmicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimen-tos sociais.

    H11 Identificar registros de prticas de grupos sociais no tempo e no espao. H12 Analisar o papel da justia como instituio na organizao das sociedades. H13 Analisar a atuao dos movimentos sociais que contriburam para mudanas ou rupturas em processos de disputa pelo poder. H14 Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analticos e interpretativos, sobre situao ou fatos de natureza histrico-geogrfica acerca das instituies sociais, polticas e econmicas. H15 Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, polticos, econmicos ou ambientais ao longo da histria.

    Competncia de rea 4Entender as transformaes tcnicas e tecnolgicas e seu impacto nos processos de produo, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

    H16 Identificar registros sobre o papel das tcnicas e tecnologias na organizao do trabalho e/ou da vida social. H17 Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de territorializao da produo.H18 Analisar diferentes processos de produo ou circulao de riquezas e suas implicaes socioespaciais. H19 Reconhecer as transformaes tcnicas e tecnolgicas que determinam as vrias formas de uso e apropriao dos espaos rural e urbano.H20 Selecionar argumentos favorveis ou contrrios s modificaes impostas pelas novas tecnologias vida social e ao mundo do trabalho.

    Matriz

  • Competncia de rea 5Utilizar os conhecimentos histricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuao consciente do indivduo na sociedade.

    H21 Identificar o papel dos meios de comunicao na construo da vida social. H22 Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere s mudanas nas legislaes ou nas polticas pblicas. H23 Analisar a importncia dos valores ticos na estruturao poltica das sociedades. H24 Relacionar cidadania e democracia na organizao das sociedades. H25 Identificar estratgias que promovam formas de incluso social.

    Competncia de rea 6Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interaes no espao em diferentes contextos histricos e geogrficos.

    H26 Identificar em fontes diversas o processo de ocupao dos meios fsicos e as relaes da vida humana com a paisagem. H27 Analisar de maneira crtica as interaes da sociedade com o meio fsico, levando em considerao aspectos histricos e/ou geogrficos.H28 Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais em diferentes contextos histrico-geogrficos. H29 Reconhecer a funo dos recursos naturais na produo do espao geogrfico, relacionando-os com as mudanas provocadas pelas aes humanas.H30 Avaliar as relaes entre preservao e degradao da vida no planeta nas diferentes escalas.

    Matriz

  • Matriz de Referncia de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

    Competncia de rea 1 Aplicar as tecnologias da comunicao e da informao na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

    H1 Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas de comunicao. H2 Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicao e informao para resolver problemas sociais.H3 Relacionar informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao, considerando a funo social desses sistemas. H4 Reconhecer posies crticas aos usos sociais que so feitos das linguagens e dos sistemas de comunicao e informao.

    Competncia de rea 2Conhecer e usar lngua(s) estrangeira(s) moderna(s) (LEM) como instrumento de acesso a informaes e a outras culturas e grupos sociais.*

    H5 Associar vocbulos e expresses de um texto em LEM ao seu tema. H6 Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informaes, tecnologias e culturas. H7 Relacionar um texto em LEM, as estruturas lingusticas, sua funo e seu uso social. H8 Reconhecer a importncia da produo cultural em LEM como representao da diversidade cultural e lingustica. *A rea 2 ser includa apenas a partir de 2010

    Competncia de rea 3Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a prpria vida, integradora social e formadora da identidade.

    H9 Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social. H10 Reconhecer a necessidade de transformao de hbitos corporais em funo das necessidades cinestsicas.H11 Reconhecer a linguagem corporal como meio de interao social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptao para diferentes indivduos.

    Competncia de rea 4Compreender a arte como saber cultural e esttico gerador de significao e integrador da organizao do mundo e da prpria identidade.

    H12 Reconhecer diferentes funes da arte, do trabalho da produo dos artistas em seus meios culturais. H13 Analisar as diversas produes artsticas como meio de explicar diferentes culturas, padres de beleza e preconceitos.H14 Reconhecer o valor da diversidade artstica e das inter-relaes de elementos que se apresentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos.

    Competncia de rea 5 Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, funo, organizao, estrutura das manifestaes, de acordo com as condies de produo e recepo.

    H15 Estabelecer relaes entre o texto literrio e o momento de sua produo, situando aspectos do contexto histrico, social e poltico. H16 Relacionar informaes sobre concepes artsticas e procedimentos de construo do texto literrio.H17 Reconhecer a presena de valores sociais e humanos atualizveis e permanentes no patrimnio literrio nacional.

    Matriz

  • Competncia de rea 6 Compreender e usar os sistemas simblicos das diferentes linguagens como meios de organizao cognitiva da realidade pela constituio de significa-dos, expresso, comunicao e informao.

    H18 Identificar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao e estruturao de textos de diferentes gneros e tipos. H19 Analisar a funo da linguagem predominante nos textos em situaes especficas de interlocuo.H20 Reconhecer a importncia do patrimnio lingustico para a preservao da memria e da identidade nacional.

    Competncia de rea 7Confrontar opinies e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestaes especficas.

    H21 Reconhecer em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hbitos. H22 Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos. H23 Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico-alvo, pela anlise dos procedimentos argumentativos utilizados.H24 Reconhecer no texto estratgias argumentativas empregadas para o convencimento do pblico, tais como a intimidao, seduo, comoo, chantagem, entre outras.

    Competncia de rea 8Compreender e usar a lngua portuguesa como lngua materna, geradora de significao e integradora da organizao do mundo e da prpria identidade.

    H25 Identificar, em textos de diferentes gneros, as marcas lingusticas que singularizam as variedades lingusticas sociais, regionais e de registro. H26 Relacionar as variedades lingusticas a situaes especficas de uso social. H27 Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes de comunicao.

    Competncia de rea 9 Entender os princpios, a natureza, a funo e o impacto das tecnologias da comunicao e da informao na sua vida pessoal e social, no desenvol-vimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos cientficos, s linguagens que lhes do suporte, s demais tecnologias, aos processos de produo e aos problemas que se propem solucionar.

    H28 Reconhecer a funo e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicao e informao. H29 Identificar pela anlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicao e informao.H30 Relacionar as tecnologias de comunicao e informao ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

    Matriz

  • Matriz de Referncia de Matemtica e suas Tecnologias

    Competncia de rea 1 Construir significados para os nmeros naturais, inteiros, racionais e reais.

    H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representaes dos nmeros e operaes naturais, inteiros, racionais ou reais. H2 Identificar padres numricos ou princpios de contagem. H3 Resolver situao-problema envolvendo conhecimentos numricos.H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numrico na construo de argumentos sobre afirmaes quantitativas. H5 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos numricos.

    Competncia de rea 2 Utilizar o conhecimento geomtrico para realizar a leitura e a representao da realidade e agir sobre ela.

    H6 Interpretar a localizao e a movimentao de pessoas/objetos no espao tridimensional e sua representao no espao bidimensional. H7 Identificar caractersticas de figuras planas ou espaciais. H8 Resolver situao-problema que envolva conhecimentos geomtricos de espao e forma.H9 Utilizar conhecimentos geomtricos de espao e forma na seleo de argumentos propostos como soluo de problemas do cotidiano.

    Competncia de rea 3Construir noes de grandezas e medidas para a compreenso da realidade e a soluo de problemas do cotidiano.

    H10 Identificar relaes entre grandezas e unidades de medida. H11 Utilizar a noo de escalas na leitura de representao de situao do cotidiano. H12 Resolver situao-problema que envolva medidas de grandezas. H13 Avaliar o resultado de uma medio na construo de um argumento consistente. H14 Avaliar proposta de interveno na realidade utilizando conhecimentos geomtricos relacionados a grandezas e medidas.

    Competncia de rea 4Construir noes de variao de grandezas para a compreenso da realidade e a soluo de problemas do cotidiano.

    H15 Identificar a relao de dependncia entre grandezas. H16 Resolver situao-problema envolvendo a variao de grandezas, direta ou inversamente proporcionais. H17 Analisar informaes envolvendo a variao de grandezas como recurso para a construo de argumentao. H18 Avaliar propostas de interveno na realidade envolvendo variao de grandezas.

    Competncia de rea 5Modelar e resolver problemas que envolvem variveis socioeconmicas ou tcnico-cientficas, usando representaes algbricas.

    H19 Identificar representaes algbricas que expressem a relao entre grandezas. H20 Interpretar grfico cartesiano que represente relaes entre grandezas. H21 Resolver situao-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algbricos. H22 Utilizar conhecimentos algbricos/geomtricos como recurso para a construo de argumentao.H23 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos algbricos.

    Matriz

  • Competncia de rea 6Interpretar informaes de natureza cientfica e social obtidas da leitura de grficos e tabelas, realizando previso de tendncia, extrapolao, interpolao e interpretao.

    H24 Utilizar informaes expressas em grficos ou tabelas para fazer inferncias. H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou grficos. H26 Analisar informaes expressas em grficos ou tabelas como recurso para a construo de argumentos.

    Competncia de rea 7Compreender o carter aleatrio e no determinstico dos fenmenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinao de amostras e clculos de probabilidade para interpretar informaes de variveis apresentadas em uma distribuio estatstica.

    H27 Calcular medidas de tendncia central ou de disperso de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequncias de dados agrupados (no em classes) ou em grficos. H28 Resolver situao-problema que envolva conhecimentos de estatstica e probabilidade.H29 Utilizar conhecimentos de estatstica e probabilidade como recurso para a construo de argumentao. H30 Avaliar propostas de interveno na realidade utilizando conhecimentos de estatstica e probabilidade.

    Matriz

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    14

    1 A atmosfera terrestre composta pelos gases nitrognio (N2) e oxignio (O2), que somam cerca de 99%, e por gases traos, entre eles o gs carbnico (CO2), vapor de gua (H2O), metano (CH4), oznio (O3) e o xido nitroso (N2O), que compem o restante 1% do ar que respiramos. Os gases traos, por serem constitudos por pelo menos trs tomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fenmeno, que acontece h bilhes de anos, chamado de efeito estufa. A partir da Revoluo Industrial (sculo XIX), a concentrao de gases traos na atmosfera, em particular o CO2, tem aumentado significativamente, o que resultou no aumento da temperatura em escala global. Mais recentemen-te, outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da concentrao de CO2 na atmosfera: o desmatamento.

    BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos bsicos sobre clima,carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S.Schwartzman. As mudanas climticas globais e os

    ecossistemas brasileiros. Braslia: Instituto de PesquisaAmbiental da Amaznia, 2000. [Adaptado]

    Considerando o texto, uma alternativa vivel para combater o efeito estufa :

    a) reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substituio da produo primria pela industrializao refrigerada.

    b) promover a queima da biomassa vegetal, responsvel pelo aumento do efeito estufa devido produo de CH4.

    c) reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegetao em absorver o CO2 da atmosfera.

    d) aumentar a concentrao atmosfrica de H2O, molcula capaz de absorver grande quantidade de calor.

    e) remover molculas orgnicas polares da atmosfera, diminuin-do a capacidade delas de reter calor.

    Alternativa dO gs de efeito estufa que mais tem aumentado ultimamente o CO2. Portanto, para diminuir a concentrao desse gs uma das alternativas consideradas a reduo do desmatamento, o que implica aumento de vegetao para sequestro de CO2 atmosfrico atravs do processo de fotossntese.

    2 Analise a figura.

    Supondo que seja necessrio dar um ttulo para essa figura, a al-ternativa que melhor traduziria o processo representado seria:

    a) Concentrao mdia de lcool no sangue ao longo do dia.b) Variao da frequncia da ingesto de lcool ao longo das horas.c) Concentrao mnima de lcool no sangue a partir de diferen-

    tes dosagens.d) Estimativa de tempo necessrio para metabolizar diferentes

    quantidades de lcool.e) Representao grfica da distribuio de frequncia de lcool

    em determinada hora do dia.

    Alternativa cO grfico representa as curvas de metabolizao do lcool em fun-o do tempo para diferentes concentraes de lcool no sangue. Assim, a alternativa que melhor traduz essa figura a c.

    3 Estima-se que haja atualmente no mundo 40 milhes de pessoas infectadas pelo HIV (o vrus que causa a AIDS), sen-do que as taxas de novas infeces continuam crescendo, principalmente na frica, sia e Rssia. Nesse cenrio de pandemia, uma vacina contra o HIV teria imenso impacto, pois salvaria milhes de vidas.Certamente seria um marco na histria planetria e tambm uma esperana para as populaes carentes de tratamento antiviral e de acompanhamento mdico.

    TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanas. Cincia

    Hoje. V. 44, n. 26, 2009. [Adaptado]

    Uma vacina eficiente contra o HIV deveria:

    a) induzir a imunidade, para proteger o organismo da contami-nao viral.

    b) ser capaz de alterar o genoma do organismo portador, indu-zindo a sntese de enzimas protetoras.

    c) produzir antgenos capazes de se ligarem ao vrus, impedindo que este entre nas clulas do organismo humano.

    d) ser amplamente aplicada em animais, visto que esses so os principais transmissores do vrus para os seres humanos.

    e) estimular a imunidade, minimizando a transmisso do vrus por gotculas de saliva.

    Alternativa aAs vacinas so substncias que, ao serem introduzidas no or-ganismo de um indivduo, estimulam o sistema imunolgico a produzir anticorpos especficos, que protegem contra a conta-minao ou proliferao de vrus.

    4 Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por tcnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois Extrado do site: . Acesso em: 15 jul. 2009. [Adaptado]

    10090

    807060504030

    2010

    00 1 2 3 4 5 6 7 8

    Tempo (horas)

    Con

    cent

    ra

    o de

    lc

    ool n

    o sa

    ngue

    (mg%

    )

  • ENEMcomentado

    15

    grupos, que foram tratados de maneira idntica, com exceo das condies de iluminao, sendo um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e outro mantido no escuro. Aps alguns dias, observou-se que o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas.

    Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram:

    a) os gentipos e os fentipos idnticos.b) os gentipos idnticos e os fentipos diferentes.c) diferenas nos gentipos e fentipos.d) o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes.e) o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos.

    Alternativa bO gentipo no depende de fatores ambientais, mas o fentipo sim. Portanto, sendo clones, o gentipo ser o mesmo para as duas plantas. No entanto, como foram submetidas a fatores ambientais diferentes, o fentipo ser diferente para as duas plantas.

    5 Na linha de uma tradio antiga, o astrnomo grego Pto-lomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em rbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razovel os problemas astronmicos da sua poca. Vrios sculos mais tarde, o clrigo e astrnomo polons Nicolau Coprnico (1473-1543), ao encontrar inexatides na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, se-gundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrnomo e matemtico alemo Johannes Ke-pler (1571-1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua rbita elptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.

    A respeito dos estudiosos citados no texto, correto afirmar que:

    a) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.

    b) Coprnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto poltico do Rei Sol.

    c) Coprnico viveu em uma poca em que a pesquisa cientfica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades.

    d) Kepler estudou o planeta Marte para atender s necessidades de expanso econmica e cientfica da Alemanha.

    e) Kepler apresentou uma teoria cientfica que, graas aos m-todos aplicados, pde ser testada e generalizada.

    Alternativa eO matemtico e astrnomo Kepler contribuiu de forma decisiva para o entendimento da astronomia elaborando as Leis dos Mo-

    vimentos Planetrios (trs ao todo), atravs de observaes no laboratrio do astrnomo dinamarqus Tycho Brahe. Segundo as leis de Kepler, os corpos celestes gravitam em torno do Sol.

    6 O ciclo biogeoqumico do carbono compreende diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a transferncia de compostos entre esses reservatrios. Os estoques de carbono armazenados na forma de recursos no renovveis, por exemplo, o petrleo, so limitados, sendo de grande relevncia que se perceba a impor-tncia da substituio de combustveis fsseis por combustveis de fontes renovveis.

    A utilizao de combustveis fsseis interfere no ciclo do carbono, pois provoca:

    a) aumento da porcentagem de carbono contido na Terra.b) reduo na taxa de fotossntese dos vegetais superiores.c) aumento da produo de carboidratos de origem vegetal.d) aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera.e) reduo da quantidade global de carbono armazenado nos

    oceanos.

    Alternativa dOs combustveis fsseis (petrleo, carvo mineral e gs natural) ao serem queimados levam, inicialmente, a um aumento na quantidade de gs carbnico na atmosfera. Portanto, aumento de carbono na atmosfera.

    7 Um novo mtodo para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesqui-sadores do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Braslia (UnB) em parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modificaram geneticamente a bactria Es-cherichia coli para torn-la capaz de sintetizar o hormnio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um tero do tempo necessrio para obt-la pelo mtodo tradicional, que consiste na extrao do hormnio a partir do pncreas de animais abatidos.

    Cincia Hoje. 24 abr. 2001. Extrado do site: . [Adaptado]

    A produo de insulina pela tcnica do DNA recombinante tem, como consequncia,

    a) o aperfeioamento do processo de extrao de insulina a partir do pncreas suno.

    b) a seleo de microrganismos resistentes a antibiticos.c) o progresso na tcnica da sntese qumica de hormnios.d) impacto favorvel na sade de indivduos diabticos.e) a criao de animais transgnicos.

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    16

    mudanas ocorridas durante o Quaternrio nessa regio. Essas mudanas resultaram em restrio da distribuio das florestas pluviais, com expanses concomitantes de habitat no florestais durante perodos ridos (glaciais), seguida da expanso das florestas pluviais e restrio das reas no florestais durante perodos midos (interglaciais).

    Extrado do site: . Acesso em: 1 maio 2009.

    Durante os perodos glaciais,

    a) as reas no florestais ficam restritas a refgios ecolgicos devido baixa adaptabilidade de espcies no florestais a ambientes ridos.

    b) grande parte da diversidade de espcies vegetais reduzida, uma vez que necessitam de condies semelhantes a dos perodos interglaciais.

    c) a vegetao comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena regio do centro do Brasil, da qual se expandiu at atingir a atual distribuio.

    d) plantas com adaptaes ao clima rido, como o desenvolvi-mento de estruturas que reduzem a perda de gua, devem apresentar maior rea de distribuio.

    e) florestas tropicais como a amaznica apresentam distribuio geogrfica mais ampla, uma vez que so densas e diminuem a ao da radiao solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez.

    Alternativa dSegundo o texto, (...) expanses concomitantes de habitat no florestais durante perodos ridos (glaciais) (...). Portanto, houve expanso de vegetao adaptada a climas ridos.

    10 A fotossntese importante para a vida na Terra.Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar convertida em energia qumica que, juntamente com gua e gs carbnico (CO2), utilizada para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos). A fotossntese o nico processo de importncia biolgica capaz de realizar essa converso. Todos os organismos, incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada nos carboidratos para impulsionar os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera e gua para a clula por meio da respirao celular. Alm disso, grande frao dos recursos energticos do planeta, produzidos tanto no presente (biomassa) como em tempos remotos (combustvel fssil), resultante da atividade fotossinttica.

    As informaes sobre obteno e transformao dos recursos na-turais por meio dos processos vitais de fotossntese e respirao, descritas no texto, permitem concluir que:

    a) o CO2 e a gua so molculas de alto teor energtico.

    Alternativa dUm dos problemas da utilizao de hormnios sintticos em indivduos diabticos o desenvolvimento da resistncia ao hormnio. Com o uso de bactrias geneticamente modificadas para produzir a insulina, no haver desenvolvimento do fator resistncia (o que ocorreria ao usar o hormnio extrado do pncreas de sunos e bovinos). Portanto, o resultado muito benfico para a sade da pessoa insulinodependente.

    8 A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas indstrias cresceu mais de quatro vezes no perodo entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renovveis, como solar e elica, ainda so incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalao de usinas geradoras de energia eltrica, diversos fatores devem ser levados em considerao, tais como os impactos causados ao ambiente e s populaes locais.

    RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental.So Paulo: Instituto Socioambiental, 2007. [Adaptado]

    Em uma situao hipottica, optou-se por construir uma usina hidreltrica em regio que abrange diversas quedas-dgua em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termeltrica. Entre os possveis impactos da instalao de uma usina hidreltrica nessa regio, inclui-se:

    a) a poluio da gua por metais da usina.b) a destruio do habitat de animais terrestres.c) o aumento expressivo na liberao de CO2 para a atmosfera.d) o consumo no renovvel de toda gua que passa pelas

    turbinas.e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposio de

    resduos no trecho de rio anterior represa.

    Alternativa bOs principais impactos ambientais das usinas hidreltricas so decorrentes das inundaes de grandes reas, que produzem: destruiodohabitat de muitas espcies de animais terrestres; decomposiodematriaorgnica(produzindoaumentodo

    efeito estufa); no entanto um impacto em pequena escala e, portanto, pouco expressivo em termos globais;

    desalojamentodefamliascomconsequentemudanaparaascidades, aumentando os problemas sociais urbanos;

    alterao do ciclo hidrolgico comproliferao de novosvetores e o surgimento de novas doenas.

    9 As mudanas climticas e da vegetao ocorridas nos tr-picos da Amrica do Sul tm sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande acmulo de evidn-cias geolgicas ou paleoclimatolgicas que evidenciam essas

  • ENEMcomentado

    17

    b) os carboidratos convertem energia solar em energia qumica.c) a vida na Terra depende, em ltima anlise, da energia prove-

    niente do Sol.d) o processo respiratrio responsvel pela retirada de carbono

    da atmosfera.e) a produo de biomassa e de combustvel fssil, por si,

    responsvel pelo aumento de CO2 atmosfrico.

    Alternativa c a partir da energia solar (ftons de luz) que as plantas e outros organismos fotossintticos produzem matria org-nica (carboidratos), que serve de alimento aos consumidores primrios, mantendo as cadeias e teias alimentares. Portanto, em ltima anlise, a vida na Terra depende da energia prove-niente do Sol.

    11 Para que todos os rgos do corpo humano funcionem em boas condies, necessrio que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C. Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos fisiolgicos acionada.

    Pode-se citar como o principal responsvel pela manuteno da temperatura corporal humana o sistema:

    a) digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos calricos.

    b) imunolgico, pois suas clulas agem no sangue, diminuindo a conduo do calor.

    c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evaporao da gua.

    d) reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa.

    e) endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos.

    Alternativa cUma das formas de controle da temperatura corporal humana o processo de sudorese, mecanismo controlado pelo sistema nervoso autnomo. Portanto, durante os intensos exerccios fsicos, o sistema nervoso estimula o aumento da sudorese, o que facilita a eliminao do excesso de calor atravs da perda de gua.

    12 Sabes so sais de cidos carboxlicos de cadeia longa utilizados com a finalidade de facilitar, durante processos de lavagem, a remoo de substncias de baixa solubilidade em gua, por exemplo, leos e gorduras. A figura a seguir representa a estrutura de uma molcula de sabo.

    CO2Na+ Sal de cido carboxlico

    Em soluo, os nions do sabo podem hidrolisar a gua e, desse modo, formar o cido carboxlico correspondente. Por exemplo, para o estearato de sdio, estabelecido o seguinte equilbrio:

    CH3(CH2)16COO + H2O A CH3(CH2)16COOH + OH

    Uma vez que o cido carboxlico formado pouco solvel em gua e menos eficiente na remoo de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de maneira a evitar que o equilbrio acima seja deslocado para a direita.

    Com base nas informaes do texto, correto concluir que os sabes atuam de maneira:

    a) mais eficiente em pH bsico.b) mais eficiente em pH cido.c) mais eficiente em pH neutro.d) eficiente em qualquer faixa de pH.e) mais eficiente em pH cido ou neutro.

    Alternativa aO grupo responsvel pela ao de limpeza a parte orgnica (H3C

    (CH2)16COO), tambm chamada de anfillica. Portanto,

    devemos deslocar o equilbrio favorecendo o aumento de con-centrao desse nion no meio, o que acontece em meio bsico (alta concentrao de OH). Logo, o sabo mais eficiente em pH bsico (pH>7).

    13 A abertura e a pavimentao de rodovias em zonas rurais e regies afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integrao entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de populaes isoladas. Por outro lado, a constru-o de rodovias pode trazer impactos indesejveis ao meio ambiente, visto que a abertura de estradas pode resultar na fragmentao de hbitat, comprometendo o fluxo gnico e as interaes entre espcies silvestres, alm de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de espcies exticas em ambientes naturais e aumentar a presso antrpica sobre os ecossistemas nativos.

    BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruio do jardim. Scientific American Brasil.

    Ano 7, n. 80, dez. 2008. [Adaptado]

    Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente con-traditrios entre o progresso social e urbano e a conservao do meio ambiente, seria razovel:

    a) impedir a abertura e a pavimentao de rodovias em reas rurais e em regies preservadas, pois a qualidade de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos so prescindveis s populaes rurais.

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    18

    b) impedir a abertura e a pavimentao de rodovias em reas rurais e em regies preservadas, promovendo a migrao das populaes rurais para os centros urbanos, onde a qualidade de vida melhor.

    c) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias apenas em reas rurais produtivas, haja vista que nas demais reas o retorno financeiro necessrio para produzir uma melhoria na qualidade de vida da regio no garantido.

    d) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, desde que comprovada a sua real necessidade e aps a realizao de es-tudos que demonstrem ser possvel contornar ou compensar seus impactos ambientais.

    e) permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente so temporrios e podem ser facilmente revertidos com as tecnologias existentes para recuperao de reas degradadas.

    Alternativa dA construo de rodovias em zonas rurais e regies afastadas dos centros urbanos pode causar impactos ambientais bastante indesejveis, como, por exemplo, poluio sonora. Por isso, deve ser feito estudo aprofundado de sua real necessidade, alm de propostas alternativas para minimizar esses impactos.

    14 A eficincia de um processo de converso de energia definida como a razo entre a produo de energia ou trabalho til e o total de entrada de energia no processo. A figura mostra um processo com diversas etapas. Nesse caso, a eficincia geral ser igual ao produto das eficin-cias das etapas individuais. A entrada de energia que no se transforma em trabalho til perdida sob formas no utilizveis (como resduos de calor).

    Eficincia geral da converso de energia qumica em energia luminosa = E1 E2 E3 = 0,35 0,90 0,05 = 0,016

    HINRICHS, R. A. Energia e Meio Ambiente. So Paulo: Pioneira Thomson Learning,

    2003. [Adaptado]

    Aumentar a eficincia dos processos de converso de energia implica economizar recursos e combustveis. Das propostas seguintes, qual resultar em maior aumento da eficincia geral do processo?

    a) Aumentar a quantidade de combustvel para queima na usina de fora.

    b) Utilizar lmpadas incandescentes, que geram pouco calor e muita luminosidade.

    c) Manter o menor nmero possvel de aparelhos eltricos em funcionamento nas moradias.

    d) Utilizar cabos com menor dimetro nas linhas de transmisso a fim de economizar o material condutor.

    e) Utilizar materiais com melhores propriedades condutoras nas linhas de transmisso e lmpadas fluorescentes nas moradias.

    Alternativa eUm dos motivos do alto custo da energia eltrica so as perdas que ocorrem durante o processo de distribuio (rede de distri-buio). Nesse caso, podem-se minimizar as perdas utilizando-se fios condutores de eletricidade de maior eficincia, diminuindo o Efeito Joule (efeito de perda eltrica). Outro ponto de destaque o uso de lmpadas fluorescentes, que so mais eficazes que as incandescentes para a mesma potncia.

    15 Para que apresente condutividade eltrica adequada a muitas aplicaes, o cobre bruto obtido por mtodos trmicos purificado eletroliticamente. Nesse processo, o cobre bruto impu-ro constitui o nodo da clula, que est imerso em uma soluo de CuSO4. medida que o cobre impuro oxidado no nodo, ons Cu2+ da soluo so depositados na forma pura no ctodo. Quanto s impurezas metlicas, algumas so oxidadas, passando soluo, enquanto outras simplesmente se desprendem do nodo e se sedimentam abaixo dele. As impurezas sedimentadas so posteriormente processadas, e sua comercializao gera receita que ajuda a cobrir os custos do processo. A srie eletroqumica a seguir lista o cobre e alguns metais presentes como impurezas no cobre bruto de acordo com suas foras redutoras relativas.

    Ouro

    Platina

    Prata

    Cobre

    Chumbo

    Nquel

    Zinco

    Foraredutora

    Entre as impurezas metlicas que constam na srie apresentada, as que se sedimentam abaixo do nodo de cobre so:

    a) Au, Pt, Ag, Zn, Ni e Pb.b) Au, Pt e Ag.c) Zn, Ni e Pb.d) Au e Zn.e) Ag e Pb.

    Usina de foraE1 = 0,35

    Linha de transmissoE2 = 0,90

    LuzE3 = 0,05

    Eficincia geral= 1,6%

  • ENEMcomentado

    19

    Alternativa bA fora redutora mede a capacidade de oxidao de um metal (a perda de eltrons). Ou seja, chumbo, nquel e zinco sofrem oxidao na presena de nodo de cobre. Porm, ouro, platina e prata, sob a forma de impurezas no nodo, no sofrem oxidao e simplesmente se desprendem do nodo, formando os sedimentos chamados de lama andica.

    16 A figura seguinte representa um modelo de transmisso da informao gentica nos sistemas biolgicos. No fim do processo, que inclui a replicao, a transcrio e a traduo, h trs formas proteicas diferentes denominadas a, b e c.

    replicao

    transcrio

    traduoProtena "a"Protena "b"

    Protena "c"DNA RNA

    Depreende-se do modelo que:

    a) a nica molcula que participa da produo de protenas o DNA.

    b) o fluxo de informao gentica, nos sistemas biolgicos, unidirecional.

    c) as fontes de informao ativas durante o processo de trans-crio so as protenas.

    d) possvel obter diferentes variantes proteicas a partir de um mesmo produto de transcrio.

    e) a molcula de DNA possui forma circular e as demais mol-culas possuem forma de fita simples linearizadas.

    Alternativa dComo as formas proteicas a, b e c so diferentes, podemos afirmar que so diferentes variantes proteicas obtidas a partir de uma mesma molcula de RNA.

    17 O Brasil pode se transformar no primeiro pas das Amricas a entrar no seleto grupo das naes que dispem de trens-bala. O Ministrio dos Transportes prev o lanamento do edital de licitao internacional para a construo da ferrovia de alta velocidade Rio-So Paulo. A viagem ligar os 403 quilmetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Estao da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e 25 minutos.

    Extrado do site: . Acesso em: 14 jul. 2009.

    Devido alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que ser percorrido pelo trem o dimensiona-mento das curvas. Considerando-se que uma acelerao lateral confortvel para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g a acelerao da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mnimo de, aproximadamente,

    a) 80 m.b) 430 m.c) 800 m.d) 1.600 m.e) 6.400 m.

    Alternativa e1) Podemos determinar o mdulo da velocidade V por:

    Vst

    s km

    t h h h

    V

    =

    =

    = + = +

    =

    403

    1 25 12560

    1 42

    403

    min min ,

    kkm kmh

    V m s m s

    1 42283 8

    283 83 6

    78 8

    ,,

    ,,

    / , /

    =

    2) Clculo da acelerao centrpeta do trem na curva:

    aVR

    gVR

    R

    Logo R m

    cp = =

    =

    2 2

    2

    0 1

    0 1 1078 8

    6 209

    ,

    ,( , )

    :

    Portanto, fazendo as devidas consideraes, temos que o valor mais prximo 6 400 m.

    18 O manual de instrues de um aparelho de ar-condicionado apresenta a seguinte tabela, com dados tcnicos para diversos modelos:

    Capacidade de refrigerao kW(BTU/h)

    Potncia (W)

    Corrente eltrica -

    ciclo frio (A)

    Eficincia energtica COP(W/W)

    Vazo de ar

    (m3/h)

    Frequncia (Hz)

    3,52/(12.000) 1.193 5,8 2,95 550 605,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 605,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 606,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 606,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 60

    Extrado do site: .Acesso em: 13 jul. 2009. [Adaptado]

    Considere-se que um auditrio possua capacidade para 40 pes-soas, cada uma produzindo uma quantidade mdia de calor, e que praticamente todo o calor que flui para fora do auditrio o faz por meio dos aparelhos de ar-condicionado.Nessa situao, entre as informaes listadas, aquelas essen-ciais para se determinar quantos e/ou quais aparelhos de ar- -condicionado so precisos para manter, com lotao mxima,

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    20

    a temperatura interna do auditrio agradvel e constante, bem como determinar a espessura da fiao do circuito eltrico para a ligao desses aparelhos, so:

    a) vazo de ar e potncia.b) vazo de ar e corrente eltrica ciclo frio.c) eficincia energtica e potncia.d) capacidade de refrigerao e frequncia.e) capacidade de refrigerao e corrente eltrica ciclo frio.

    Alternativa eCapacidade de refrigerao permite que a temperatura interna do auditrio seja constante e agradvel, mesmo quando atingida a capacidade mxima de 40 pessoas.Espessura da fiao est relacionada ao fluxo adequado de corrente eltrica do ciclo frio.

    19 A instalao eltrica de uma casa envolve vrias etapas, desde a alocao dos dispositivos, instrumentos e aparelhos el-tricos, at a escolha dos materiais que a compem, passando pelo dimensionamento da potncia requerida, da fiao necessria, dos eletrodutos*, entre outras.Para cada aparelho eltrico existe um valor de potncia associado. Valores tpicos de potncias para alguns aparelhos eltricos so apresentados no quadro seguinte:

    Aparelhos Potncia (W)

    Aparelho de som 120

    Chuveiro eltrico 3.000

    Ferro eltrico 500

    Televisor 200

    Geladeira 200

    Rdio 50

    *Eletrodutos so condutos por onde passa a fiao de uma instalao eltrica, com a finalidade de proteg-la.

    A escolha das lmpadas essencial para obteno de uma boa iluminao. A potncia da lmpada dever estar de acordo com o tamanho do cmodo a ser iluminado. O quadro a seguir mostra a relao entre as reas dos cmodos (em m2) e as potncias das lmpadas (em W), e foi utilizado como referncia para o primeiro pavimento de uma residncia.

    rea do Cmodo (m2)

    Potncia da Lmpada (W)

    Sala/copa/cozinha

    Quarto, varanda e corredor

    Banheiro

    At 6,0 60 60 60

    6,0 a 7,5 100 100 60

    7,5 a 10,5 100 100 100

    3 m

    3 m

    2,1 m

    1,5 m

    2,8 m

    lmpada

    lmpada

    lmpada

    lmpada

    geladeira

    chuveiro eltrico televisor

    rdioferro eltrico aparelho de som

    Obs.: Para efeitos dos clculos das reas, as paredes so desconsideradas.

    Considerando a planta baixa fornecida, com todos os aparelhos em funcionamento, a potncia total, em watts, ser de:

    a) 4.070.b) 4.270.c) 4.320.d) 4.390.e) 4.470.

    Alternativa dI. A potncia total requerida pelos aparelhos dada pela soma

    das potncias de cada um. Como existe em cada um dos c-modos da casa um dos respectivos aparelhos eltricos citados na primeira tabela, temos:

    (120 + 3000 + 500 + 200 + 200 + 50) W = 4 070 W

    II. Clculo da potncia para as lmpadas Na sala: rea = 3 x 3 (m2) = 9 m2 100 W No banheiro: rea = 1,5 x 2,1 (m2) 3,1 m2 60 W No corredor: rea = 0,9 x 1,5 (m2) 1,3 m2 60 W No quarto: rea: 2,8 x 3 (m2) = 8,4 m2 100 W Clculo da potncia total referente s lmpadas: (100 + 60 + 60 + 100)W = 320 W

    III. Clculo da potncia total instalada na casa: (4070 + 320) W = 4 390 W

    20 O esquema mostra um diagrama de bloco de uma estao geradora de eletricidade abastecida por combustvel fssil.

  • ENEMcomentado

    21

    Gases dacombusto Vapor

    Turbina GeradorEletricidade

    Condensador

    Lquido

    Bomba

    Lago

    Caldeira

    Entrada H2Ofria

    Sada H2O quente

    Combustvel+ar

    H2O

    HINRICHS, R. A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente.So Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. [Adaptado]

    Se fosse necessrio melhorar o rendimento dessa usina, que forneceria eletricidade para abastecer uma cidade, qual das se-guintes aes poderia resultar em alguma economia de energia, sem afetar a capacidade de gerao da usina?

    a) Reduzir a quantidade de combustvel fornecido usina para ser queimado.

    b) Reduzir o volume de gua do lago que circula no condensador de vapor.

    c) Reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a gua lquida caldeira.

    d) Melhorar a capacidade dos dutos com vapor conduzirem calor para o ambiente.

    e) Usar o calor liberado com os gases pela chamin para mover um outro gerador.

    Alternativa eSomente a ao sugerida na alternativa e, pois as medidas citadas nas alternativas a, b e c (reduzir a quantidade de combustvel fornecido; reduzir o volume de gua do lago que circula no condensador de vapor; reduzir o tamanho da bomba usada para devolver a gua lquida caldeira) diminuem o rendimento da usina. No caso da alternativa d, tambm diminui o rendimento, pois o calor ser lanado no ambiente de forma mais eficiente, sem ser utilizado para vaporizar a gua.

    21 Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas so produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na gerao de novos indivduos.

    Considerando-se um modelo simplificado padro para gerao de indivduos viveis, a alternativa que corresponde ao observado em seres humanos :

    a)

    Esporfito(2n)

    Zigoto(2n)

    Esporos(n)

    Gametfito(n)

    Gametas(n)fecundao

    meiose

    b)

    fecundao

    Gametas(n)

    Organismo adulto(2n)

    Zigoto(n)

    meiose

    mitose

    c)

    Zigoto(2n) fecundao

    Gametas(n)

    Organismo adulto(2n)

    meiose

    mitose

    d)

    Zigoto(2n) fecundao

    Gametas(n)

    Organismo adulto(2n)

    meiose

    mitose

    e)

    fecundao

    Gametas(n)

    Organismo adulto(2n)

    Zigoto(n)

    meiose

    mitose

    Extrado do site: . [Adaptado]

    Alternativa cNos seres humanos temos clulas germinativas que, por pro-cesso de meiose, do origem aos gametas haploides (n), sendo espermatozoide no homem e vulo nas mulheres. Contudo, o indivduo adulto apresenta clulas somticas diploides (2n). Os gametas, por fecundao, formam a clula ovo ou zigoto, tambm diploide (2n), que por mitose origina as clulas di-ploides (2n).

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    22

    22 Um medicamento, aps ser ingerido, atinge a corrente sangunea e espalha-se pelo organismo, mas, como suas molculas no sabem onde que est o problema, podem atuar em locais diferentes do local alvo e desencadear efeitos alm daqueles desejados. No seria perfeito se as molculas dos medicamentos soubessem exatamente onde est o problema e fossem apenas at aquele local exercer sua ao? A tcnica conhecida como iontoforese, indolor e no invasiva, promete isso. Como mostram as figuras, essa nova tcnica baseia-se na aplicao de uma corrente eltrica de baixa intensidade sobre a pele do paciente, per-mitindo que frmacos permeiem membranas biolgicas e alcancem a corrente sangunea, sem passar pelo estmago. Muitos pacientes relatam apenas um formigamento no local de aplicao. O objetivo da corrente eltrica formar poros que permitam a passagem do frmaco de interesse. A corrente eltrica distribuda por eletrodos, positivo e negativo, por meio de uma soluo aplicada sobre a pele. Se a molcula do medicamento tiver carga eltrica positiva ou negativa, ao entrar em contato com o eletrodo de carga de mesmo sinal, ela ser repelida e forada a entrar na pele (eletrorrepulso - A). Se for neutra, a molcula ser forada a entrar na pele juntamente com o fluxo de solvente fisio-lgico que se forma entre os eletrodos (eletrosmose - B).

    GRATIERI, T; GELFUSO, G. M.; LOPES, R. F. V. Medicao do futuro-iontoforese facilita

    entrada de frmacos no organismo. Cincia Hoje. V. 44, n. 259, maio 2009. [Adaptado]

    De acordo com as informaes contidas no texto e nas figuras, o uso da iontoforese:

    a) provoca ferimento na pele do paciente ao serem introduzidos os eletrodos, rompendo o epitlio.

    b) aumenta o risco de estresse nos pacientes, causado pela apli-cao da corrente eltrica.

    c) inibe o mecanismo de ao dos medicamentos no tecido-alvo, pois estes passam a entrar por meio da pele.

    d) diminui o efeito colateral dos medicamentos, se comparados com aqueles em que a ingesto se faz por via oral.

    e) deve ser eficaz para medicamentos constitudos de molculas polares, e ineficaz se essas forem apolares.

    Alternativa da) Errado. Segundo o texto, a iontoforese indolor e no invasiva. Portanto, no produz ferimento na pele e nem rompe epitlio.b) Errado. Segundo o texto, os pacientes se queixam apenas de formigamento. Portanto, o uso da iontoforese no aumenta o risco de estresse nos pacientes.c) Errado. A tcnica no produz alteraes qumicas no princ-pio ativo. Apenas permite a abertura dos poros para a passagem do princpio ativo. Portanto, o mecanismo de ao continua o mesmo.d) Correto. Um dos efeitos colaterais mais comuns decor-rentes do uso de medicamentos via oral a alterao do pH estomacal causando, geralmente, irritaes (azia) e gastrites (processos inflamatrios no estmago). Como a iontoforese permite que o frmaco permeie as membranas atingindo diretamente a corrente sangunea via pele, podemos dizer que no ocorrero efeitos colaterais relacionados ao trato digestrio.e) Errado. Segundo o texto a tcnica tambm eficaz para as molculas apolares (molculas neutras), sendo o processo deno-minado de eletrosmose.

    23 Cerca de 1% do lixo urbano constitudo por resduos slidos contendo elementos txicos. Entre esses elementos esto metais pesados como o cdmio, o chumbo e o mercrio, compo-nentes de pilhas e baterias, que so perigosos sade humana e ao meio ambiente.Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vo para aterros sanitrios ou lixes a cu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lenol fretico, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e no biodegradveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislao vigente (Resoluo CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pi-lhas e baterias aps seu esgotamento energtico e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade mxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porm o problema ainda persiste.

    Extrado do site: .Acesso em: 11 jul. 2009. [Adaptado]

  • ENEMcomentado

    23

    Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluio ambiental por metais pesados re-latado no texto seria:

    a) deixar de consumir aparelhos eltricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia.

    b) usar apenas pilhas ou baterias recarregveis e de vida til longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especial-mente peixes.

    c) devolver pilhas e baterias, aps o esgotamento da energia armazenada, rede de assistncia tcnica especializada para repasse a fabricantes e/ou importadores.

    d) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratgicos de coleta de ba-terias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e/ou importadores.

    e) exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a subs-tituio desses metais txicos por substncias menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que no sejam bioa-cumulativas.

    Alternativa eSegundo o texto, o uso de metais pesados nos dispositivos ele-troqumicos inadequado por trs razes:

    os fabricantes continuam utilizando metais pesados bioacu-mulativos;

    os fabricantes no obedecem s quantidades mximas permi-tidas (regulamentadas pela resoluo do Conama);

    os usurios continuam descartando pilhas e baterias em locais inadequados.

    Uma vez que, como afirma o texto, o problema ainda persiste, seria mais adequado exigir dos fabricantes a substituio de metais pesados por outras substncias atxicas ou menos txicas. Assim, independentemente do local de descarte, os impactos ambientais seriam menores, ou seja, no haveria contaminao de solos, lenis freticos e nem a bioacumulao de substncias txicas na cadeia alimentar.

    24 Umidade relativa do ar o termo usado para descrever a quantidade de vapor de gua contido na atmosfera. Ela definida pela razo entre o contedo real de umidade de uma parcela de ar e a quantidade de umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar na mesma temperatura e presso quando est saturada de vapor, isto , com 100% de umidade relativa. O grfico representa a relao entre a umidade relativa do ar e sua temperatura ao longo de um perodo de 24 horas em um determinado local.

    UM

    IDA

    DE

    RE

    LATI

    VA

    TEM

    PE

    RAT

    UR

    A (

    C)

    Hora do dia

    Umidade Relativa

    Tem

    perat

    ura

    80%

    70%

    60%

    50%

    0

    0

    2

    2

    -2

    4

    4

    6

    6

    8

    8

    10

    10

    12

    12

    14

    14

    16

    16

    18 20 22 24

    Considerando-se as informaes do texto e do grfico, conclui--se que:

    a) a insolao um fator que provoca variao da umidade rela-tiva do ar.

    b) o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de gua medida que se aquece.

    c) a presena de umidade relativa do ar diretamente propor-cional temperatura do ar.

    d) a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos, a quan-tidade de vapor de gua existente na atmosfera.

    e) a variao da umidade do ar se verifica no vero, e no no inverno, quando as temperaturas permanecem baixas.

    Alternativa aO grfico mostra que a umidade relativa do ar alta pela manh e baixa no final do dia. Assim, podemos concluir que a insolao um fator que produz variao da umidade relativa do ar.

    25 Os planos de controle e erradicao de doenas em animais envolvem aes de profilaxia e dependem em grande medida da correta utilizao e interpretao de testes diagnsticos. O quadro mostra um exemplo hipottico de aplicao de um teste diagnstico.

    condio real dos animaistotalresultado

    do testeinfectado no infectado

    positivo 45 38 83

    negativo 5 912 917

    total 50 950 1.000

    Manual Tcnico do Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da Tuberculose

    Animal PNCEBT. Braslia: Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, 2006. [Adaptado]

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    24

    Considerando que, no teste diagnstico, a sensibilidade a probabilidade de um animal infectado ser classificado como positivo e a especificidade a probabilidade de um animal no infectado ter resultado negativo, a interpretao do quadro permite inferir que:

    a) a especificidade aponta um nmero de 5 falsos positivos.b) o teste, a cada 100 indivduos infectados, classificaria 90 como

    positivos.c) o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indivduos

    no infectados.d) aes de profilaxia so medidas adotadas para o tratamento

    de falsos positivos.e) testes de alta sensibilidade resultam em maior nmero de animais

    falsos negativos comparado a um teste de baixa sensibilidade.

    Alternativa bUma vez que em uma amostra de 50 infectados, 45 so classi-ficados como positivos, e 5 so classificados como negativos, podemos determinar que: 50 infectados 45 positivos100 infectados x x = 90 positivos

    26 O processo de industrializao tem gerado srios proble-mas de ordem ambiental, econmica e social, entre os quais se pode citar a chuva cida. Os cidos usualmente presentes em maiores propores na gua da chuva so o H2CO3, formado pela reao do CO2 atmosfrico com a gua, o HNO3, o HNO2, o H2SO4 e o H2SO3. Esses quatro ltimos so formados principal-mente a partir da reao da gua com os xidos de nitrognio e de enxofre gerados pela queima de combustveis fsseis.

    A formao de chuva mais ou menos cida depende no s da concentrao do cido formado, como tambm do tipo de cido. Essa pode ser uma informao til na elaborao de estratgias para minimizar esse problema ambiental. Se consideradas con-centraes idnticas, quais dos cidos citados no texto conferem maior acidez s guas das chuvas?

    a) HNO3 e HNO2.b) H2SO4 e H2SO3.c) H2SO3 e HNO2.d) H2SO4 e HNO3.e) H2CO3 e H2SO3.

    Alternativa dO pH depende da concentrao de ons H+ presentes na chuva cida, logo depende da fora com que os cidos ionizam. Dos cidos citados, o de maior fora cida o cido sulfrico (H2SO4) e o cido ntrico (HNO3).

    Obs.: Entende-se como fora cida a capacidade de ionizao que um cido tem em meio aquoso.

    27 O nibus espacial Atlantis foi lanado ao espao com cinco astronautas a bordo e uma cmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescpio Hubble. Depois de entrarem em rbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saram da Atlantis e se dirigiram ao telescpio.Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: Esse telescpio tem a massa grande, mas o peso pequeno.

    Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta:

    a) se justifica porque o tamanho do telescpio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ao da acelerao da gravidade.

    b) se justifica ao verificar que a inrcia do telescpio grande comparada dele prprio, e que o peso do telescpio pe-queno porque a atrao gravitacional criada por sua massa era pequena.

    c) no se justifica, porque a avaliao da massa e do peso de objetos em rbita tem por base as leis de Kepler, que no se aplicam a satlites artificiais.

    d) no se justifica, porque a fora-peso a fora exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescpio e a res-ponsvel por manter o prprio telescpio em rbita.

    e) no se justifica, pois a ao da fora-peso implica a ao de uma fora de reao contrria, que no existe naquele ambiente. A massa do telescpio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.

    Alternativa dA afirmao do astronauta no se justifica, pois quela distn-cia da Terra a acelerao gravitacional tem valor no muito menor do que a da superfcie, o que implica uma fora-peso prxima ao que o Hubble teria na Terra. Alm disso, vale res-saltar que a fora-peso a responsvel por manter o Hubble em rbita, sendo essa fora a resultante centrpeta atuante sobre o aparato.

  • ENEMcomentado

    25

    28 Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa formao ve-getal um tipo de floresta muito comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu clmax, possui vegetao arbrea perene e apresenta dossel fechado, com pouca incidncia luminosa no solo e nas plntulas. Sabe-se que a incidncia de luz, a disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo so os principais fatores do meio ambiente fsico que influenciam no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os efeitos da variao de luz, a pesquisadora analisou, em casas de vegetao com condies controladas, o desenvolvimento de plantas de 10 espcies nativas da regio desmatada sob quatro condies de luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em diferentes nveis de sombreamento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi bom, razovel ou ruim, de acordo com critrios especficos. Os resultados obtidos foram os seguintes:

    Espcie

    Condio de luminosidade

    Sol pleno

    Sombreamento

    30% 50% 90%

    1 Razovel Bom Razovel Ruim

    2 Bom Razovel Ruim Ruim

    3 Bom Bom Razovel Ruim

    4 Bom Bom Bom Bom

    5 Bom Razovel Ruim Ruim

    6 Ruim Razovel Bom Bom

    7 Ruim Ruim Ruim Razovel

    8 Ruim Ruim Razovel Ruim

    9 Ruim Razovel Bom Bom

    10 Razovel Razovel Razovel Bom

    Para o reflorestamento da regio desmatada,

    a) a espcie 8 mais indicada que a 1, uma vez que aquela possui melhor adaptao a regies com maior incidncia de luz.

    b) recomenda-se a utilizao de espcies pioneiras, isto , aque-las que suportam alta incidncia de luz, como as espcies 2, 3 e 5.

    c) sugere-se o uso de espcies exticas, pois somente essas podem suportar a alta incidncia luminosa caracterstica de regies desmatadas.

    d) espcies de comunidade clmax, como as 4 e 7, so as mais indicadas, uma vez que possuem boa capacidade de aclimata-o a diferentes ambientes.

    e) recomendado o uso de espcies com melhor desenvol-vimento sombra, como as plantas das espcies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no estgio de degradao referido, possui dossel fechado, o que impede a entrada de luz.

    Alternativa bInfere-se da tabela que as espcies 2, 3 e 5 devem ser empre-gadas para o reflorestamento, pois so pioneiras e, por isso, suportam alta incidncia de luz (caso de regies a serem reflorestadas).

    29 Os ncleos dos tomos so constitudos de prtons e nu-trons, sendo ambos os principais responsveis pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos ncleos, essas partculas no esto presentes na mesma proporo. O grfico mostra a quantidade de nutrons (N) em funo da quantidade de prtons (Z) para os ncleos estveis conhecidos.

    Ncleos estveis

    Z = N para os ncleos sobre esta linha

    Nmero de prtons (Z)

    Nm

    ero

    de

    nut

    rons

    (N)

    10

    20

    3040

    50

    60

    70 80

    90

    100110

    120

    130140

    150160

    170

    180190

    200210

    220230

    240250 260

    160

    150

    140

    130

    120

    110

    100

    100 110

    90

    80

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    10 20 30 40 50 60 70 80 900

    0

    KAPLAN, I. Fsica Nuclear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. [Adaptado]

    O antimnio um elemento qumico que possui 50 prtons e vrios istopos tomos que s se diferem pelo nmero de nutrons. De acordo com o grfico, os istopos estveis do antimnio possuem:

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    26

    a) entre 12 e 24 nutrons a menos que o nmero de prtons.b) exatamente o mesmo nmero de prtons e nutrons.c) entre 0 e 12 nutrons a mais que o nmero de prtons.d) entre 12 e 24 nutrons a mais que o nmero de prtons.e) entre 0 e 12 nutrons a menos que o nmero de prtons.

    Alternativa dDa tabela, temos que os istopos do antimnio (Z=50) devem apresentar um nmero de nutrons entre 62 e 74. Portanto, o nmero de nutrons deve ser maior que o nmero de prtons entre 12 e 24 unidades.

    30 possvel, com 1 litro de gasolina, usando todo o calor produzido por sua combusto direta, aquecer 200 litros de gua de 20 C a 55 C. Pode-se efetuar esse mesmo aquecimento por um gerador de eletricidade, que consome 1 litro de gasolina por hora e fornece 110 V a um resistor de 11, imerso na gua, durante um certo intervalo de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor transferido gua.

    Considerando que o calor especfico da gua igual a 4,19 J g1 C1, aproximadamente qual a quantidade de gasolina consumida para o aquecimento de gua obtido pelo gerador, quando comparado ao obtido a partir da combusto?

    a) A quantidade de gasolina consumida igual para os dois casos.b) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes

    maior que a consumida na combusto.c) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes

    menor que a consumida na combusto.d) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes

    maior que a consumida na combusto.e) A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes

    menor que a consumida na combusto.

    Alternativa dPara o resistor, temos:

    PUR t

    = =

    2

    Uma vez que toda a energia trmica liberada pelo resistor transferida para a gua, que, por sua vez, sofrer variao de temperatura, temos: = Q = mx

    Logo:UR

    m ct

    2

    =

    Considerando que a massa de 200 L de gua igual a 200 kg ou 200 000 g e substituindo os dados fornecidos, temos:11011

    200 000 4 19 55 202=

    , ( )

    tt 26663,64 s 7,4 h

    Segundo o texto, o gerador consome 1 L de gasolina por hora. Portanto, sero consumidos aproximadamente 7,4 L, ou seja, 7,4 vezes o volume de gasolina utilizado na com-busto direta.

    31 O progresso da tecnologia introduziu diversos artefatos ge-radores de campos eletromagnticos. Uma das mais empregadas invenes nessa rea so os telefones celulares e smartphones. As tecnologias de transmisso de celular atualmente em uso no Brasil contemplam dois sistemas. O primeiro deles operado entre as frequncias de 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemas TDMA/CDMA. J a tecnologia GSM, ocupa a frequncia de 1.800 MHz.

    Considerando que a intensidade de transmisso e o nvel de recepo celular sejam os mesmos para as tecnologias de transmisso TDMA/CDMA ou GSM, se um engenheiro tiver de escolher entre as duas tecnologias para obter a mesma cobertura, levando em considerao apenas o nmero de antenas em uma regio, ele dever escolher:

    a) a tecnologia GSM, pois a que opera com ondas de maior comprimento de onda.

    b) a tecnologia TDMA/CDMA, pois a que apresenta Efeito Doppler mais pronunciado.

    c) a tecnologia GSM, pois a que utiliza ondas que se propagam com maior velocidade.

    d) qualquer uma das duas, pois as diferenas nas frequncias so compensadas pelas diferenas nos comprimentos de onda.

    e) qualquer uma das duas, pois nesse caso as intensidades de-caem igualmente da mesma forma, independentemente da frequncia.

    Alternativa eConsiderando que o ar no seja um meio dissipativo da energia transmitida pela onda, o fator que influencia a boa recepo ce-lular no a frequncia da onda ou a tecnologia de transmisso, mas sim a perda da qualidade do sinal.A perda da qualidade do sinal est diretamente ligada in-

    tensidade (I) da onda recebida, sendo IPotncia da fonte

    r=

    4 2.

    Dessa maneira, para qualquer uma das tecnologias, as inten-sidades decaem igualmente da mesma forma, ou seja, com o inverso do quadrado da distncia entre a emissora e a antena de recepo celular.

    32 Considere um equipamento capaz de emitir radiao eletromagntica com comprimento de onda bem menor que a da radiao ultravioleta. Suponha que a radiao emitida por esse equipamento foi apontada para um tipo especfico de filme fotogrfico e entre o equipamento e o filme foi posicionado o

  • ENEMcomentado

    27

    pescoo de um indivduo. Quanto mais exposto radiao, mais escuro se torna o filme aps a revelao. Aps acionar o equi-pamento e revelar o filme, evidenciou-se a imagem mostrada na figura abaixo.

    Dentre os fenmenos decorrentes da interao entre a radiao e os tomos do indivduo que permitem a obteno desta imagem inclui-se a:

    a) absoro da radiao eletromagntica e a consequente ioni-zao dos tomos de clcio, que se transformam em tomos de fsforo.

    b) maior absoro da radiao eletromagntica pelos tomos de clcio que por outros tipos de tomos.

    c) maior absoro da radiao eletromagntica pelos tomos de carbono que por tomos de clcio.

    d) maior refrao ao atravessar os tomos de carbono que os tomos de clcio.

    e) maior ionizao de molculas de gua que de tomos de carbono.

    Alternativa bOs tomos de clcio, constituintes das estruturas sseas, ab-sorvem a radiao, o que faz com que essa no incida na chapa. Trata-se das regies brancas vistas acima. Por isso, podemos visualizar a parte ssea no filme aps a revelao.

    33 Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribudos em ampla regio na Amrica do Norte. A pelagem de ratos dessa espcie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma populao tm colorao muito semelhante. Em geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se encontram, que tambm apresenta a mesma variao de cor, distribuda ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura, encontram-se representadas sete diferentes

    populaes de P. polionotus. Cada populao representada pela pelagem do rato, por uma amostra de solo e por sua posio geogrfica no mapa.

    ALABAMAFLORIDA

    AB

    GR

    DP

    CHIN

    RL

    CL

    WP

    Scale in kilometers

    0 10 20 30

    MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic

    cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008.

    O mecanismo evolutivo na associao entre cores de pelagem e de substrato :

    a) a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvidos e alte-ram a cor da pelagem dos roedores.

    b) o fluxo gnico entre as diferentes populaes, que mantm constante a grande diversidade interpopulacional.

    c) a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivncia diferenciada de indivduos com caractersticas distintas.

    d) a mutao gentica, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidade de alterar significativamente a cor da pelagem dos animais.

    e) a herana de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem suas caractersticas genticas aos descendentes.

    Alternativa cDevido seleo natural, ratos podem apresentar a cor da pela-gem muito prxima ou coincidente com a cor do solo, revelando formas adaptativas das populaes s condies do ambiente em que vivem.

    34 O lixo orgnico de casa constitudo de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros , se for depositado nos lixes, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejveis.

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

    28

    Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgnico, que pode ser usado no cultivo de hortalias, frutferas e plantas ornamentais. A produo do adubo ou composto orgnico se d por meio da compostagem, um processo simples que requer alguns cuidados especiais. O material que acumulado diariamente em recipientes prprios deve ser revirado com auxlio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz-lo. preciso tambm umedec-lo periodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma ca-mada e outra de lixo da cozinha. Por meio desse mtodo, o adubo orgnico estar pronto em aproximadamente dois a trs meses.

    Como usar o lixo orgnico em casa? Cincia Hoje. V. 42, jun. 2008. [Adaptado]

    Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu prprio adubo orgnico, tenha seguido o procedimento descrito no texto, ex-ceto no que se refere ao umedecimento peridico do composto. Nessa situao,

    a) o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro.b) o adubo formado seria pobre em matria orgnica que no foi

    transformada em composto.c) a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos

    decomponham a matria orgnica.d) a falta de gua no composto iria elevar a temperatura da

    mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais.e) apenas microrganismos que independem de oxignio poderiam

    agir sobre a matria orgnica e transform-la em adubo.

    Alternativa c A presena de umidade condio necessria para a composta-gem, uma vez que esse mtodo depende de proliferao e ativida-de de microrganismos decompositores (fungos e bactrias).

    35 O Sol representa uma fonte limpa e inesgotvel de ener-gia para o nosso planeta. Essa energia pode ser captada por aquecedores solares, armazenada e convertida posteriormente em trabalho til. Considere determinada regio cuja insola-o potncia solar incidente na superfcie da Terra seja de 800 watts/m2.Uma usina termossolar utiliza concentradores solares parab-licos que chegam a dezenas de quilmetros de extenso. Nesses coletores solares parablicos, a luz refletida pela superfcie para-blica espelhada focalizada em um receptor em forma de cano e aquece o leo contido em seu interior a 400 C. O calor desse leo transferido para a gua, vaporizando-a em uma caldeira. O vapor em alta presso movimenta uma turbina acoplada a um gerador de energia eltrica.

    Considerando que a distncia entre a borda inferior e a borda superior da superfcie refletora tenha 6 m de largura e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radiao provenientes do Sol, e que o calor especfico da gua 1 cal g1 C1 = 4.200 J kg1 C1, ento o comprimento linear do refletor parablico necessrio para elevar a temperatura de 1 m3 (equivalente a 1 t) de gua de 20 C para 100 C, em uma hora, estar entre:

    a) 15 m e 21 m.b) 22 m e 30 m.c) 105 m e 125 m.d) 680 m e 710 m.e) 6.700 m e 7.150 m.

    Alternativa aAdmita que a superfcie refletora seja um retngulo de rea A de largura 6 m e seu comprimento L. Assim podemos determinar a rea da superfcie refletora (A = 6 . L).Do texto, temos:

    Potncia solar na superfcie refletora: PA

    w m= 800 2/ . t = 1h = 3600 s

    Clculo da quantidade de calor necessria para aquecer 1 m3 de gua (103 kg):Q = mc Q = 3,36 . 108 J

    Como a potncia dada por PQt

    =

    :

    PA

    Qt A

    m

    =

    =

    =

    '

    ,

    ,

    8003 36 103600 6

    19 4

    8

    36 O uso de protetores solares em situaes de grande exposio aos raios solares como, por exemplo, nas praias, de grande importncia para a sade. As molculas ativas de um protetor apresentam, usualmente, anis aromticos conjugados com grupos carbonila, pois esses sistemas so

  • ENEMcomentado

    29

    capazes de absorver a radiao ultravioleta mais nociva aos seres humanos. A conjugao definida como a ocorrncia de alternncia entre ligaes simples e duplas em uma molcula. Outra propriedade das molculas em questo apresentar, em uma de suas extremidades, uma parte apolar responsvel por reduzir a solubilidade do composto em gua, o que impede sua rpida remoo quando do contato com a gua.

    De acordo com as consideraes do texto, qual das molculas apresentadas a seguir a mais adequada para funcionar como molcula ativa de protetores solares?

    a)

    CH3O

    O

    OH

    b)

    O

    O

    c)

    CH3O

    d)

    CH3O

    O

    O

    e)

    CH3O

    O

    O

    Alternativa eA substncia representada na alternativa e a mais adequada para uso em protetores solares, pois apresenta as duas propriedades descritas no texto: umaextremidadeapolare umanelaromticoconjugadocomgrupocarbonila(alternn-

    cia entre ligaes simples e duplas).

    H3CO

    O

    O

    anel aromticogrupo carbonila

    dupla ligao conjugada poro apolar

    37 Sabe-se que o olho humano no consegue diferenciar componentes de cores e v apenas a cor resultante, diferen-temente do ouvido, que consegue distinguir, por exemplo, dois instrumentos diferentes tocados simultaneamente. Os raios luminosos do espectro visvel, que tm comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm, incidem na crnea, passam pelo cristalino e so projetados na retina. Na retina, encontram-se dois tipos de fotorreceptores, os cones e os bastonetes, que convertem a cor e a intensidade da luz recebida em impulsos nervosos. Os cones distinguem as cores primrias: vermelho, verde e azul, e os bastonetes diferenciam apenas nveis de intensidade, sem separar comprimentos de onda. Os impulsos nervosos produzidos so enviados ao crebro por meio do nervo ptico, para que se d a percepo da imagem.

    Um indivduo que, por alguma deficincia, no consegue captar as informaes transmitidas pelos cones, perceber um objeto branco, iluminado apenas por luz vermelha, como:

    a) um objeto indefinido, pois as clulas que captam a luz esto inativas.

    b) um objeto rosa, pois haver mistura da luz vermelha com o branco do objeto.

    c) um objeto verde, pois o olho no consegue diferenciar com-ponentes de cores.

    d) um objeto cinza, pois os bastonetes captam luminosidade, porm no diferenciam cor.

    e) um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida pelo objeto, transformando-a em vermelho.

    Alternativa dComo o texto diz que o indivduo apresenta defeitos nos cones, infere-se que seu processo visual de cores ser efetuado apenas pelos bastonetes. Portanto, perceber as imagens apenas em tons de cinza.

    38 Durante uma ao de fiscalizao em postos de combus-tveis, foi encontrado um mecanismo inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsvel por um posto de combustvel compra lcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 C. Para revender o lquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bomba de combustvel para aquec-lo, para que atinja a temperatura de 35 C, sendo o litro de lcool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de lcool a 5 C e os revende.

    Com relao situao hipottica descrita no texto e dado que o coeficiente de dilatao volumtrica do lcool de 110 3 C1, desprezando-se o custo da energia gasta no aqueci-mento do combustvel, o ganho financeiro que o dono do posto teria obtido devido ao aquecimento do lcool aps uma semana de vendas estaria entre:

  • Cincias da Natureza e suas Tecnologias

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    a) R$ 500,00 e R$ 1.000,00.b) R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.c) R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.d) R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.e) R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.

    Alte