Endocardite bacteriana..
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Transcript of Endocardite bacteriana..
13/11/2011
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MARCELLA M. H. RODRIGUES
ORIENTADORA :
Esclarecer a relação entre a endocardite bacteriana e a Odontologia e, como o cirurgião-dentista deve atuar na prevenção dessa patologia, frente a um grupo de risco para seu desenvolvimento.
O que é endocardite bacteriana ?
Susceptibilidade de pacientes à doença.
Relação entre a endocardite bacteriana e a Odontologia.
Aumento consistente em região de rebordo alveolar superior com aproximadamente 04 cm de diâmetro correspondente à infecção dento - alveolar
Drenagem do local seguida de prescrição de antibioticoterapia como forma de prevenção à endocardite bacteriana
Sonis et al. (1996) relataram que a endocardite bacteriana é uma infecção severa das válvulas, cardíacas ou das superfícies endoteliais do coração.
Siddiq et al. (1996) estudaram que usuários de drogas ilícitas injetáveis fazem parte do grupo de pacientes de alto risco para endocardite .
Dajani et al. (1997) relataram que pacientes com história prévia de endocardite, nefropatas, portadores de hepatites e de prótese cardíacas são pacientes com alto risco para o desenvolvimento da endocardite bacteriana .
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Lick et al., (2005) relataram que o “piercing” colocado na
mucosa labial , na língua ou no freio lingual representa risco
potencial para a endocardite bacteriana .
Shanson (2008) citou que a amoxicilina tem sido o suporte
principal para a recomendações de profilaxia de endocardite.
Pallash(2003) relatou que se os antibióticos realmente
previnem a endocardite bacteriana , isso ocorre pela redução
da adesão da bactérias às valvas cardíacas ou pela inibição da
multiplicação bacteriana quando já aderidas.
Infecção em dorso lingual em consequência do uso de “piercing”.
Susceptibilidade maior em desenvolver endocardite
bacteriana.
As intervenções odontológicas constituem umas das causas principais de bacteremia transitória de acordo com LOCKHART (2004).Isto ocorre após exodontia, gengivectomia, raspagem periodontal, profilaxia, escovação e manipulação endodôntica.
MACKENZIE e RIGGIO (2005), ASHRAFIAN et al., (2007) relatam que atividades como a escovação ,causa uma bacteremia 6 milhões de vezes maior do que a bacteremia que ocorre em um processo de extração de um único dente.
O paciente cardiopata deve ser abordado pelo cirurgião-dentista como um paciente especial.
Uma higiene oral efetiva e o uso adequado de profilaxia antibiótica poderá garantir o sucesso do tratamento.