ENCONTROS REGIONAIS DOS(AS) TRABALHADORES(AS) DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Profª Jucimeri Isolda...
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ENCONTROS REGIONAISENCONTROS REGIONAIS DOS(AS) TRABALHADORES(AS) DOS(AS) TRABALHADORES(AS)
DA ASSISTÊNCIA SOCIALDA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Profª Jucimeri Isolda Silveira
Concepção do SUAS na perspectiva da Gestão e dos Serviços Socioassistenciais
Trabalho na Assistência Social significado e compromissos
ético-políticos
organização na esfera pública de processos participativos que valorizam a contribuição
coletiva no adensamento técnico, ético e político do trabalho desenvolvido na
política
de assistência social.
fortalecimento de lutas e formas de organização que impactem
politicamente na gestão do trabalho no SUAS
A qualidade dos serviços prestados à população depende, também, de
condições e relações de trabalho, nas dimensões dos
vínculos trabalhistas, de fatores materiais para o desenvolvimento de
atividades e de condições éticas e técnicas.
Processo participativo
articulações regionais
Podem resultar no adensamento de direcionamentos éticos, técnicos e
políticos, na produção de novas institucionalidades, como a definição de
requisições para uma política de Capacitação, na perspectiva da educação
permanente, e de novos parâmetros normativos
que regulam o SUAS.
tendo como foco prioritário a produção de
estratégias e indicativos de competências profissionais
adequadas para o desenvolvimento das funções no
SUAS.
fomento a novas respostas institucionais que incidam na
formação e no exercício profissional de diferentes profissões inscritas na divisão social e técnica do
trabalho.
O caminho da institucionalidade alimenta canais de disputa por legitimidade no
reconhecimento de competências, atribuições e habilidades, e na indicação de
trabalhadores de nível superior que
atendam às novas requisições socioinstitucionais na AS.
Algumas problematizações
rerranjos institucionais que resultam em vinculação de trabalhadores de outras políticas sem formação na área;
ausência ou insuficiência de capacitações;
formação profissional precarizada; indefinição de competências nas
atividades no âmbito dos serviços;
sobrecarga quanto às atribuições e/ou demanda profissional de CRAS e CREAS realizando
monitoramento, elaboração de instrumentos de gestão no âmbito do órgão gestor;
apelos por metodologias prontas de intervenção (“metodologismos);
profissionais com formação centrada em funções de outras áreas ou políticas; Ex: abordagens clínicas
centralidade em atividades que podem ser desenvolvidas por profissionais de nível médio, ou atividades com implicações éticas sendo realizadas por estes;
vínculos profundamente precarizados, tanto em serviços estatais como nas entidades vinculadas ao SUAS; ausência e/ou insuficiência de concursos públicos;
conflito de atribuições ou atuações multiprofissionais que desconsideram prerrogativas definidas em legislações de profissões regulamentadas;
perfil inadequado para coordenação de equipamentos ou outras dimensões de gestão; entre outras.
Qual o significado histórico do trabalho e da gestão na
Assistência Social?
Assistencialismo com reforço à cultura do mando e favor
Moralização da questão social Assistência e repressão Ações pontuais e descontínuas Tendências patrimonialistas e burocráticas. Visões estruturalistas/economicistas
Sentido ético-político na construção da assistência
social como direito
defesa dos direitos socioassistenciais; compromissos com a organização e prestação dos serviço; acesso à informação, condições de privacidade e sigilo profissional; atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais; acesso à renda e qualificação continuada;
Princípios éticos dos trabalhadores do SUAS
incentivo à participação em espaços democráticos; acesso da população sem qualquer forma de discriminação (gênero, raça/etnia, credo, orientação
sexual, idade) sexual, classe social, entre outras); respeito aos critérios de qualidade do atendimento; devolução de informações; contribuição na desburocratização dos serviços.
Os processos interventivos são determinados por configurações
estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas de seu
enfrentamento.
O paradigma da flexibilização forma trabalhadores para o mercado, tende a
formar para reiteração do cotidiano, para a assimilação instrumental de sua
regularidade.
O perfil crítico e analítico dos trabalhadores da AS é forjado no
próprio cotidiano, mas dependem de rigor teórico-metodológico.
constituição de sujeitos políticos, que partem da análise das próprias
determinações e dinâmica do campo em que se insere, no reconhecimento do potencial
reflexivo e interventivo na direção da garantia de direitos, em respostas às
necessidades sociais.
atuação interdisciplinar deve criar espaços dialógicos, inovadores, coletivos, capazes de explicitar éticas como objetivação de nossa
liberdade de fazer escolhas críticas entre alternativas, reconhecendo a vida cotidiana
como espaço de realização de mediações entre demandas, interesses,
necessidades, com respostas consistentes e democráticas.
Posicionar a assistência social no campo da proteção social como política
estratégica, no processo de
construção de consciências críticas, de relações
fortalecidas, de participação com controle democrático.
O SUAS traz mecanismos que induzem a qualificação progressiva dos
serviços e a profissionalização.
A esfera pública da assistência social deverá mover os trabalhadores e suas organizações políticas e acadêmicas à
participação e produção na área, na direção da organização coletiva, da
afirmação de competências, atribuições e prerrogativas.
com reposicionamento de competências essenciais, fundamentais, específicas e
compartilhadas, na lógica da complementariedade do trabalho
coletivo.
Algumas requisições
análise das necessidades sociais e das respostas socioinstitucionais;
estudos e diagnósticos socioterritoriais, considerando indicadores (oficiais e produzidos pelas equipes)
elaboração da política, com desenvolvimento de processos de gestão e serviços para produção de impactos positivos nos territórios;
gestão financeira Instrumentos orçamentários e financeiros na
lógica do SUAS organização e reordenamento de redes
sociais que materializem direitos; mapeamento, qualificação,
monitoramento e avaliação de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais (entidades e serviços estatais)
elaboração de instrumentos de gestão da assistência social;
gestão da informação, monitoramento e avaliação;
apoio às instâncias do SUAS gestão do trabalho regulação da rede socioassistencial
assessoria técnica Municípios, comunidades tradicionais,
direitos humanos coordenação das proteções, dos
equipamentos e de rede locais, para garantia e ampliação de direitos, com direção intersetorial e interdisciplinar; processos, protocolos, procedimentos;
Trabalho socioeducativo voltado ao desenvolvimento de capacidades/habilidades, de consciência crítica, de recomposição de direitos, de projetos de vida, com protagonismo, participação e desenvolvimento da autonomia;
Mobilização de formas de organização popular.
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A análise crítica do trabalho naassistência social ...
reconhece e luta contra os constrangimentos do trabalho abstrato na sociabilidade do capital, e potencializa a
dimensão socializadora do trabalho concreto, teleológico, na concretização de
valores;
Considera o acúmulo teórico e político e o sentido de sua nova institucionalidade.
Cabe aos profissionais construir estratégias de coletivização de decisões e
articulação entre trabalhadores do SUAS, adotar estratégias
democratizantes nas abordagens político-pedagógicas.
os trabalhadores devem dotar os espaços coletivos de
estratégias políticas que
valorizem e ampliem conquistas do trabalho, e aprofundem o sentido
da assistência social como direito com fortalecimento dos
mecanismos democráticos.
Obrigada!